PRINCÍPIO DE REALIDADE, Além do princípio do prazer NEUROSE OBSESSIVA .pdf

LuizHenriqueSilva1 186 views 32 slides Jan 27, 2023
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About This Presentation

Um dos princípios que, segundo Freud, regem o funcionamento mental. Forma par com o princípio de prazer, e modifica-o; na medida em que consegue impor-se como princípio regulador, a procura de satisfação já não se efetua pelos caminhos mais curtos, mas faz desvios e adia o seu resultado em fu...


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Psicanálise
PRINCÍPIO DE REALIDADE
Um dos princípios que, segundo
Freud, regem o funcionamento
mental. Forma par com o princípio
de prazer, e modifica-o; na
medida em que consegue impor-se
como princípio regulador, a
procura de satisfação já não se
efetua pelos caminhos mais curtos,
mas faz desvios e adia o seu
resultado em função das condições
impostas pelo mundo exterior.

@luizhenpimentel

Introduction
@luizhenpimentel

Encarado do ponto de vista econômico,
o princípio de realidade corresponde a
uma transformação da energia livre em
energia ligada; do ponto de vista tópico,
caracteriza essencialmente o sistema
pré-consciente-consciente; do ponto de
vista dinâmico, a psicanálise procura
basear a intervenção do princípio de
realidade num certo tipo de energia
pulsional que estaria mais especialmente
a serviço do ego.

What is this topic
about?
Here you could give a brief description of the
topic you want to talk about
For example, if you want to talk about Mercury,
you could say that it’s the closest planet to the
Sun and the smallest one in the Solar System
O princípio de realidade surge como
uma necessidade do psiquismo de
descarregar a tensão pulsional não
de uma maneira alucinatória, mas a
partir das condições que o mundo
oferece. Assim, já não se representa
o que é agradável, mas sim o que é
real, mesmo que seja desagradável.
@luizhenpimentel

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O princípio de realidade sucede o princípio de prazer,
contudo, o princípio de prazer não desaparece, só se
torna o oposto do princípio de realidade.
O princípio de prazer é o campo das atividades
psíquicas, entregue as fantasias inconscientes. Já o
princípio de realidade corresponde a obtenção de
satisfação no plano da realidade. Cabe ao ego mediar
e garantir a supremacia do princípio de realidade sobre
o princípio de prazer.

Nas palavras de Freud: “[o ego]
consegue discernir se a tentativa de
obter satisfação deve ser efetuada
ou adiada, ou se a reivindicação da
pulsão não deverá ser pura e
simplesmente reprimida como
perigosa. ”
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Em Além do princípio do prazer
(1920/1975), Freud começa a
reconhecer que a teoria até então
elaborada, que pensava o
funcionamento psíquico a partir
unicamente do modelo da vivência de
satisfação e do desejo, não permitia
explicar uma série de fatos nos quais
o desprazer parece ser originário.

A necessidade de admitir a existência de
processos psíquicos que repetem experiências
originariamente desprazerosas o leva a
introduzir os conceitos de "compulsão à
repetição", de "pulsão de morte" e a retomar a
hipótese da "vivência de dor" - que passa em
1920 a ser chamada de "trauma" - em um
sentido muito próximo àquele que lhe havia
sido atribuído no "Projeto..." (Caropreso, 2010;
Caropreso & Simanke, 2008).
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Em Inibição, sintoma e angústia (1926/1975),
Freud passou a situar essa vivência na origem
do aparelho psíquico e, assim, voltou a vincular
as neuroses a experiências traumáticas reais.

Nesse último texto, Freud associa explicitamente
a "repressão primordial" a traumas efetivamente
experienciados. Diz ele: "é inteiramente
verossímil que fatores quantitativos, como a
intensidade hipertrófica da excitação e a ruptura
da proteção ante estímulo constituam as
ocasiões imediatas das repressões primordiais
[...]" (Freud, 1926/1975, p. 90).

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A irrupção de grandes quantidades
de excitação exógena no aparelho
psíquico caracterizaria, por definição,
a experiência traumática, Freud
especula que a primeira experiência
traumática seria o nascimento e que,
portanto, seria a ocasião da primeira
experiência de angústia.

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O estado de angústia é a
reprodução de uma vivência que
reuniu as condições para um
aumento da estimulação, no caso
dos seres humanos, o nascimento
nos oferece uma vivência
arquetípica de tal índole e, por isso,
nos inclinamos a ver no estado de
angústia uma reprodução do
trauma do nascimento (Freud,
1926/1975, p. 126).

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A angústia, nesse momento, como se
sabe, passa a ser pensada como
reação frente a alguma espécie de
perigo. No nascimento, o perigo ao
qual se reagiria com o surgimento de
angústia seria o aumento da
estimulação, com a ruptura da
homeostase intrauterina, a angústia de
castração seria uma modificação da
angústia resultante de um processo
cuja origem estaria no nascimento.

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Freud estabelece uma série de experiências
de angústia que se sucederiam no
desenvolvimento da criança: a do nascimento
- da separação da mãe de castração da
consciência moral. Nesse sentido, Freud volta
a vincular as neuroses a experiências
"traumáticas" e "reais", no sentido de
efetivamente vividas como tais. Não é mais
um desejo que se situa na gênese das
neuroses, mas sim uma experiência
traumática objetivamente ocorrida.

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Ele especula que cada um dos
diversos tipos de neuroses estaria
relacionado com um tipo de
angústia específica: a histeria de
conversão à angústia de separação
da mãe; a fobia à angústia de
castração; a neurose obsessiva à
angústia da consciência moral.

Practical uses of this subject
Venus has a beautiful
name and is the second
planet from the Sun.
It’s terribly hot
Mercury
Mercury is the closest
planet to the Sun and
the smallest one in the
Solar System
It’s the biggest planet in
the Solar System and the
fourth-brightest object in
the night sky
Jupiter
Venus
Yes, this is the ringed
one. It’s a gas giant,
composed mostly
of hydrogen and helium
Saturn
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Acompanhe a
Segunda Parte
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A
Retomada
da
Vivência
de
Dor
Segunda Parte
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No fim desse texto de 1926, Freud
diferencia entre três fatores que
atuariam na etiologia das neuroses:
 O "biológico" - o desamparo do ser
humano e sua prolongada dependência
do próximo ao nascer;
 O "filogenético" - o fato da
sexualidade nos seres humanos se
manifestar em dois tempos.
 "psíquico" - a renúncia pulsional
imposta pela realidade.

@luizhenpimentel

As hipóteses apresentadas em 1926
colocam o que Freud chama de "fator
biológico" na base de toda a etiologia
das neuroses.
O papel da sexualidade e das
restrições que a cultura impõe a ela -
que fora enfatizado na teoria que se
desenvolve após o abandono da
hipótese da sedução infantil, parece
ser relativizado.

Work timeline
@luizhenpimentel

As ideias de que a própria experiência do
nascimento seja traumática e de que o
estado de prematuração e desamparo do
indivíduo ao nascer façam ressurgir novas
experiências traumáticas, ou melhor,
façam com que experiências posteriores
sejam vividas como traumáticas por
remeterem a um trauma anterior,
conduzem a uma vinculação das neuroses
a vivências dolorosas inevitáveis.

No livro Vida e morte em
psicanálise (1985),
Laplanche chama a
atenção para o fato de
que, ao reexaminar sua
teoria das neuroses em
Inibições, sintomas e
angústia, Freud não
integra a pulsão de morte
a suas reformulações.
@luizhenpimentel

@luizhenpimentel

Encontra-se considerações semelhantes em
outros autores. Rudge (2006), por exemplo,
observa que a pulsão de morte não
apresentou aplicação imediata na teoria das
neuroses e dos conflitos a elas subjacentes.
Embora seja verdadeiro que em Inibição,
sintoma e angústia, Freud não integre a
pulsão de morte à sua reformulação da teoria
das neuroses, parece não ser possível dizer
que tal conceito não apresentou aplicação
imediata em sua teoria sobre as neuroses.

@luizhenpimentel

Isso não parece ser correto, primeiro, pelo
fato de que a introdução do conceito de
pulsão de morte derivou, em parte, de
evidências clínicas obtidas a partir da
observação das neuroses, mas,
principalmente, porque em seus últimos
textos, Freud o insere de forma clara em
suas reflexões clínicas.
Em Análise, terminável e interminável
(1937/1997), Freud retomou o conceito de
pulsão de morte e, de certa forma, o
incorporou às suas hipóteses sobre a
etiologia das neuroses.

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A NEUROSE OBSESSIVA apresenta
uma complexidade e uma riqueza de
aspectos que levou, de um lado, Freud a
dizer que se tratava do tema mais
gratificante da pesquisa psicanalítica, e
de outro, Lacan a chamar a atenção
para uma carência teórica, que deriva
justamente da diversidade de facetas
apresentadas por essa configuração
discursiva.
@luizhenpimentel

@luizhenpimentel

Na clínica não são poucas as dificuldades
enfrentadas pelos analistas na condução
do tratamento de neuróticos obsessivos,
em consequência do modo como se
processa a dialética da demanda e do
desejo nesses casos. Como todo
neurótico, o obsessivo está orientado para
o desejo, mas o característico de sua
sintomatologia é que, ao apreender o
desejo no Outro, o que causa angústia, ele
recorre como defesa à demanda do Outro.

O recobrimento do desejo pela
demanda revela a profunda
dificuldade do sujeito obsessivo para
passar ao lugar do desejo e
sustentá-lo por sua conta e risco.
Ele está sempre na dependência
que o Outro o autorize ou lhe peça
isso.
@luizhenpimentel

Assignment
Mercury is the closest planet to
the Sun, and Neptune is
the farthest one

Calculate the distance between
these two planets:
No desenrolar da
análise de um
obsessivo, nos
deslocamentos e
viradas que podem
vir a se realizar,
esse modo de
operação se
manifesta, dando a
esse percurso a
característica de um
constante vai e vem.
@luizhenpimentel

Como afirma Lacan: na
medida em que a análise
sustenta uma dimensão
análoga à da demanda,
algo subsiste até um
ponto muito avançado
desse modo que o
obsessivo tem de escapar
(1962-63, lição XXII).
@luizhenpimentel

@luizhenpimentel

Freud localizou os
problemas do
obsessivo em sua
relação com o desejo
inicialmente no trauma
primitivo, no qual, à
diferença da histérica,
ele desempenhou um
papel ativo e obteve
muito prazer.

Mais adiante, após a análise do
Homem dos Ratos, chamou a atenção
para a precoce difusão pulsional que
marca seu desenvolvimento, por meio
da desvinculação da tendência
destrutiva, que está na origem dos
impasses vividos pelo obsessivo na
aproximação do objeto do desejo, na
sua agressividade recalcada, e na
forma ambivalente de se dirigir ao
Outro.
@luizhenpimentel

Estas indicações são preciosas porque
permitem destacar duas questões
centrais para a análise da complexa
dinâmica do desejo na neurose
obsessiva: a relação ao significante falo,
que ressurge em todos os pontos da
fenomenologia do obsessivo, por meio
de sua poli presença nos sintomas, e a
prevalência da morte que marca está
dinâmica de forma radical.
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