Procedimento operacional padrão do VDRL

karenzanferrari 5,563 views 6 slides Mar 27, 2019
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About This Presentation

Procedimento operacional padrão para exame de VDRL qualitativo, imagens e passo a passo


Slide Content

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POP VDRL - QUALITATIVO
Com a micropipeta, transferir 50 µL da amostra para o
centro de um circulo da placa de Kline. Proceder da
mesma maneira para os controles;
Homogeneizar a suspensão antigênica cuidadosamente  em
movimentos suave de rotação ou inversão entre as palmas da
mãos por 1 min, e adicionar desta 20 µL no círculo e nos
controles e homogeneizar;
Colocar a lamina em um agitador mecânico a 180 rpm ou
realizar movimentos circulares na palma da mão por 1 min;
Ler os resultados dentro de 1 min ao microscópio em
aumento de 100x ( ocular e objetiva de 10x)
Observe na página seguinte para definir se a amostra é
reagente ou não. 

POP VDRL - QUALITATIVO
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Com a placa de Kline pronta no microscópio, observe a
presença de floculação dos antígenos no aumento de 4x e
10x.
Amostras reagentes:  apresentam floculação  de
antígenos visíveis ao microscópio. Necessária
quantificação.

Amostras não reagentes: apresentam mistura
homogênea.

Aspereza reagente: é um fenômeno em que
algumas amostras podem apresentar um padrão
intermediário entre a não-reatividade e
reatividade.

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POP VDRL - QUANTITATIVO
AMOSTRA
REAGENTE
Após observação microscópica da
presença de flocos, é necessária
quantificação da amostra.
Transferir 50 µL da solução fisiológica  ( NaCl 0,85%) estéril
nos círculos de 2 a 4 da placa de Kline;
Dispensar 50 µL da amostra do circulo 1 no circulo 2;

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POP VDRL - QUANTITATIVO
Transferir 50 µL do circulo 2 para o circulo 3 e misturar, em
seguida, passar a mesma quantidade do circulo 3 para o
circulo 4, desprezando os últimos 50 µL. Obtendo assim as
diluições 1:2, 1:4 e 1:8 respectivamente dos círculos 2, 3 e 4
Proceder deste ponto a diante como indicado no método
quantitativo.
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Caso a ultima diluição ainda apresente reagente, continuar
a diluição seriada ( 1:16, 1:32, 1:64, 1:128, etc)

Diluição seriada apenas para quando apresentar
reatividade, desconsiderando quando apresentam aspereza
reagente.
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Misturar o soro e a solução fisiológica no circulo 2 por
aspiração 8 vezes;

POP VDRL
INDICAÇÃO DO TESTE

Teste não treponêmico utilizado para determinação qualitativa e
semi quantitativa, de anticorpos não treponêmicos (reaginas)
presentes no soro ou plasma, utilizado para triagem sorológica da
Sífilis. Somente para uso diagnóstico in vitro.


PREPARAÇÃO DE AMOSTRA E  PACIENTE

A) Tipos de amostra:
- Soro: usar soro recém coletado e separado o mais rápido possível
após a coleta, sem hemólise e sem lipemia
- Plasma: usar plasma com EDTA recém  coletado, separado o mais
rápido possível após a coleta, sem hemólise e sem lipemia. Não se
deve congelar ou aquecer o plasma.

B) Preparo do paciente:
Como  a lipemia pode interferir na reação, recomenda-se  a coleta da
amostra após um jejum de cerca de 8 a 12 h.

C) Critérios de rejeição
Em amostras de soro e plasma que apresentarem lipemia e hemólise
ou sinais de contaminações microbianas devem ser rejeitada.

D) Armazenamento e estabilidade  da amostra
- Soro: geladeira  2 a 8 C por até 5 dias; ou freezer a -20C
- Plasma: geladeira 2 a 8 C por 2 dias. Não devem ser congeladas ou
aquecidas.


MATERIAL NECESSÁRIO
      Microscópio
      Placa escavada (Placa de Kline)
      Pipetas automáticas para dispensar 20 µL e 50 µL
      Solução salina (0,9% NaCl)
      Agitador mecânico ajustável a 180 rpm
      Suspenção antigênica

POP VDRL - RESULTADOS
RESULTADOS E INTERPRETAÇÃO

- Positivos: Reportar como ‘’ Amostra analisada reagente até o título..’’  (
indicar o título)

- Negativo: Reportar como ‘’ Amostra analisada não reagente’’

INTERPRETAÇÕES

- Reagente: pode significar doença atual ativa, doença curada antiga,
reação anamnéstica, presença de anticorpos hereditários.

- Não reagente: significa que  não representa a doença e não tem
significado clínico.

SIGNIFICADO CLÍNICO

      A sífilis é uma doença infecto-contagiosa causada pelo Treponema
pallidum. É transmitida principalmente pela via sexual, mas também,
pode ser transmitida verticalmente (sífilis congênita) durante a gestação
e por transfusão sanguínea.
      O USPSTF (U. S. Preventive Services Task Force) recomenda a triagem
de rotina para detecção da sífilis em todas as mulheres grávidas.
        De acordo com o USPSTF a sensibilidade diagnóstica estimada dos
testes de RPR e VDRL é de 78 a 86 % na detecção da sífilis primária,
100% na detecção da sífilis secundária e 95 a 98 % na detecção de sífilis
latente. A especificidade diagnóstica varia de 85 a 99 % e pode estar
reduzida em indivíduos que apresentam outras condições preexistentes,
como por exemplo, doença vascular do colágeno, gravidez, uso de
drogas injetáveis, doença maligna avançada, tuberculose, malária e
doenças virais, podendo assim, apresentar resultados falso-positivos.

         Após o primeiro ano da doença os títulos tendem a diminuir,
podendo a reatividade desaparecer mesmo sem tratamento. Deste
modo, nas formas tardias a sensibilidade diminui. Após o tratamento
adequado da infecção o teste tende a negativar-se entre 9 - 12 meses,
podendo a reatividade em baixos títulos (≤ 1:8) permanecer por vários
anos ou por toda a vida. Esta reatividade residual denomina-se
”memória” ou “cicatriz” sorológica.