Procedimentos de enfermagem no sistema tegumentar

almeidaericka680 97 views 64 slides Sep 03, 2025
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About This Presentation

Procedimentos de enfermagem no sistema tegumentar, resumido e explicativo.


Slide Content

Aula 4

Procedimentos de Enfermagem no
Sistema Tegumentar


Curativo

•Definição:
É o tratamento dispensado a uma região com solução de continuidade
(lesão), a fim de prevenir uma contaminação.


•Finalidades:

•Prevenir ou tratar a infecção
•Facilitar a cicatrização
•Facilitar a drenagem
•Proteger a ferida
•Aliviar a dor

Tipos de Curativos:


a) Aberto: Curativo em feridas sem infecção
onde podem permanecer sem proteção de gaze.
•Ex.: ferida cirúrgica limpa.

b) Oclusivo ou fechado: Curativo que após a
limpeza e aplicação de medicamento, é coberto
com gaze e fixado com esparadrapo ou atadura
de crepe, nas feridas com fístulas pode-se irrigar
com soro fisiológico com auxílio de uma seringa.

C-) Compressivo: Indicado para estancar
hemorragia ou vedar uma incisão.

Produtos mais usados no tratamento
de feridas
Observações: Não são permitidas para fins de
antissepsia os seguintes produtos:
Mercúrio cromo, mertiolate, acetona,
quaternários de amônio, líquido de Dakin
(solução de hipoclorito de sódio a 0,5%), éter e
clorofórmio, conforme Portaria 930/92 do
Ministério da Saúde.

Tipos de Curativos:
A escolha do curativo depende do tipo de ferida, estágio de cicatrização e processo de
cicatrização de cada paciente. Os apectos da ferida com relação à presenção de
inflamação, infecção, umidade e condições das bordas da ferida devem ser avaliados.

NOME INDICAÇÕES OBSERVAÇÕES

PVP-I
(Polivinilpirrolidona
– iodo)
PVP-I – Tópico: É diluído em solução
aquosa, utilizado para anti-
sepsia de feridas e mucosas.

PVP-I – Degermante: É diluído em solução
aquosa associado a um
detergente neutro. Limpeza de
feridas sujas. Degermação mãos
e braços, descontaminação de
campo operatório.

PVP-I – Tintura: É diluído em solução
alcoólica a 70%. Usado para
anti-sepsia de pele íntegra na
preparação de área operatória.
 O iodo é bactericida, fungicida, esporicida e
viruscida, pois destroem as proteínas.
Elemento indispensável à sobrevida dos
microrganismos.
 O iodo em combinação com o PVP raramente
provoca reações alérgicas.
 As reações que podem acontecer:
hipertermia, erupções cutâneas
generalizadas e de diversos tipos.
 Manter ao abrigo da luz.
 Nome comercial: Povidine, Marcodine,
Dermoidine, etc.
 No caso de usar solução degermante em
ferida contaminada, deve ser lavada com S.F.
0,9%, antes de aplicar o tratamento.
Clorexidina
Degermante: degermação das mãos,
braços, descontaminação de
campo operatório, limpeza de
feridas contaminadas.

Alcoólica: antissepsia de pele íntegra na
preparação de área operatória

 Germicida, mais ativo contra bactérias gran-
positivas. Não tem propriedades virucidas.
 Nome comercial: Chlorohex.


Solução
Fisiológica a 0,9%
(morna)

 Utilizada para limpeza de qualquer tipo
de ferida
 Não irrita nem retarda a cicatrização

 Não é antisséptico, mas pode ser usado
como coadjuvante com outros agentes.
Papaina
 Ação proteolítica, antiinflamatória e
bactericida
 Estimula o processo de granulação
 Remoção de tecido necrosado e
secreções
 Aumento da força tensil da cicatriz
 Enzima extraída do leite do mamão verde,
comercializada em pó ou pomada
 É inativada em contato com substâncias
como Iodo, Ferro e Oxigênio
 Deve ser armazenada em geladeira ou
freezer em frasco bem vedado
 Preparar a enzima no momento do curativo,
diluindo-o em água bidestilada ou SF 0,9%.
AGE (Ácidos
Graxos
Essenciais)
 Acelerador da cicatrização nas lesões
como: úlceras de pressão, isquêmicas
e diabéticas, infectadas ou não
 Promove desbridamento
 Estimula a formação do tecido de
granulação
 Apresentação em forma de solução e spray
Sulfadiazina de
Prata a 1%
 Tratamento de queimaduras
 Diminui a dor local
 A ação da Prata é bactericida
 É hidrossolúvel promovendo a hidratação
local
 Promove a cicatrização e desbridamento
 A troca deve ser diária
 Cuidado com apele ao redor da lesão, pois
pode causar maceração da pele íntegra

Curativos prontos


•Hidrocolóides: São constituídos de 2 camadas: uma externa de
espuma, impermeável à água e outros agentes, outra interna com
partículas que interagem com o exudato da ferida formando um gel
macio e úmido. Acelera o processo de epitelização e elimina tecido
necrótico, mas não deve ser usado em feridas infectadas. Não
necessita de gazes ou esparadrapos e pode permanecer por até 7
dias. Estão disponíveis no mercado nas formas de placas, pastas e
grânulos.

•Carvão ativado: Cobertura de ferimento estéril já preparado
industrialmente e impregnado com nitrato de prata, fechado em
toda a extensão. É indicado para feridas infectadas, purulentas,
com ou sem odor, escaras, gangrenas e outras. Coloca-se após a
limpeza e anti-sepsia comum. É necessário curativo secundário
(gases ou compressas). O carvão não precisa ser removido a cada
troca do curativo secundário, mas não poderá permanecer mais
que 72 horas na ferida. O curativo de carvão jamais poderá ser
cortado.

Curativos prontos

•Filmes transparentes: Membrana superaderente
composta de poliuretano com certo grau de
permeabilidade. Oferece barreira para as bactérias
exógenas, impermeável a fluido e permeável a vapores
e gases. Indicado para incisões cirúrgicas, úlceras
superficiais, queimaduras 1º e 2º graus, áreas doadoras
de enxerto de pele e cobertura de pontos de
cateterização arterial e venosa. Deve ser usado em
feridas limpas.
•Curativo Hidrogel: Cobertura estéril composta por gel
de PVP em água, protegida em ambos os lados por
filme de polietileno, indicado para tratamento de
feridas limpas como as do item anterior.

Curativos prontos

•Curativo de Alginato de cálcio e sódio: Cobertura estéril, altamente
absorvente, composto de fibras de derivados de algas marinhas. Indicado
para feridas infectadas e altamente exsudativas. Em contato com o
exsudato da ferida, as fibras de alginato formam um gel macio e fibroso.
•É necessário curativo secundário e deve trocá-lo sempre que estiver
saturado. A troca do curativo de alginato pode variar de acordo com as
características da lesão, mas deve ser de preferência, diária.

•Película de celulose: Curativo biocompativel cuja origem provém da
celulose produzida pela bactéria Acetobacter xylinum. É um substituo
temporário da pele, utilizado em queimaduras e proteção das áreas
doadoras de enxerto. Não há necessidade de trocas. Aplica-se o curativo
sobre a lesão e quando o teciodo granular e epitelizar, ele irá soltar como
se fosse uma crosta.

•Curativo de látex: Membrana de látex, que é um biopolímero extraído da
seringueira. Estimula a formação de novos vasos sanguíneos
(angiogênese) e com isso, acelera o processo de cicatrização. Indicado
para úlceras crônicas. Deve ser trocado diariamente. Este é um curativo de
tecnologia exclusivamente brasileira.

Técnica do curativo


•Considerações Gerais:
•Realizar o curativo em ambiente claro, limpo e sem correntes de ar
•Expor somente o local do curativo
•Fazer o curativo após a higiene corporal
•Desprezar a 1ª porção da solução no lixo próprio, antes de colocá-la na gaze
•Despejar a solução na gaze e não diretamente na ferida
•Iniciar os curativos pelas incisões limpas, depois as abertas limpas, depois as infectadas e com drenos e
por último as colostomias e fistulas em geral
•Desprezar o material contaminado no saco de lixo separado para o curativo, nunca no lixo do paciente
•Colocar na bandeja apenas as soluções específicas para o curativo a ser feito
•Limpar a bandeja antes e depois do curativo
•Usar luvas estéreis para os curativos abertos com secreção, além do pacote comum. Deve ter sempre 1
pessoa para auxiliar a manipular os frascos e a abrir os materiais
•Usar pacotes de gaze o suficiente para o curativo, abrir 1 pacote de cada vez para evitar o desperdício
•Evitar conversar durante o curativo
•Dispor os materiais estéreis dentro da bandeja de tal forma que não cruze o braço sobre o campo
•Desprezar as gazes abertas que não foram utilizadas ou encaminhá-las (se estiverem limpas) à
esterilização, de acordo com a padronização de cada hospital. Nunca reutilizá-las sem a devida
esterilização
•Não é recomendado levar o material de curativo no carrinho, devido ao risco de infecção hospitalar.
Deve-se levar só a bandeja
•Geralmente as feridas cirúrgicas limpas, após 24 horas da cirurgia, são deixadas expostas
•Ao dar banho por aspersão em pacientes com curativo, geralmente é indicado aproveitar o momento
para lavar a ferida
•Os curativos devem ser trocados sempre que for observado secreção ou sangue.

Material
Bandeja contendo:
•Pacote de pinças: 1 pinça anatômica e 1 kocher
•1 par de luvas de procedimentos
•Frascos com solução antisséptica
•Frasco com soro fisiológico a 0,9%
•Esparadrapo ou micropore de preferência
•Fita adesiva para fixar o saco de lixo, se necessário
•Pacotes de gazes
•Saco plástico para lixo
•Forro: pano ou impermeável (se necessário)
•Quando indicados: pomadas, ataduras, seringas, cuba
rim, tesoura, alfinete estéril para mobilizar dreno, bolsa
de colostomia, curativos especiais prontos, etc.

Procedimento:


•Explicar ao paciente o que será feito, isto serve para todos os tipos de curativos
•Verificar as condições do curativo
•Lavar as mãos
•Preparar o material de acordo com o tipo de curativo
•Levar o material para o quarto e colocá-lo na mesa de cabeceira
•Descobrir a área do curativo e proteger a cama do paciente
•Prender o saco de lixo em local acessível
•Dispor os materiais
•Abrir o pacote de curativo e dispor as pinças com os cabos voltados para o executante, em ordem de uso: anatômica lado
esquerdo e kocher lado direito
•Abrir o pacote de gaze, afastado da bandeja, e colocá-lo dentro do campo
•Calçar as luvas de procedimento
•Pegar uma gaze no campo com auxílio da pinça
•Despejar removedor de esparadrapo ou similar, sobre a gaze (ler o rótulo e virá-lo para a palma da mão), desprezando a 1ª
porção
•Segurar o esparadrapo com a mão não dominante e com a outra, passar a solução para retirar o curativo
•Retirar o esparadrapo no sentido dos pêlos
•Desprezar o curativo anterior e as luvas no saco de lixo
•Com a pinça anatômica e a kocher, fazer a dobradura da gaze dentro do campo e segurá-la com a kocher
•Prosseguir a limpeza da ferida inicialmente com soro fisiológico (este pode ser aplicado diretamente sobre a ferida, se
houver necessidade), obedecendo a regra do menos contaminado para o mais contaminado. Conforme figura ao lado:
•Figura 2
•Figura 1
•Secar com a gaze e aplicar antisséptico conforme item anterior. Pode-se secar o excesso de solução Utilizar pomada ou
outro produto quando prescrito
•Cobrir com gaze e fixar com esparadrapo ou atadura crepon, se necessário
•Envolver as pinças usadas no próprio campo e encaminhá-las ao expurgo
•Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem
•Providenciar a limpeza do material
•Lavar as mãos
•Anotar no prontuário o aspecto da lesão e as soluções e pomadas utilizadas

Figura 1
Figura 2

Curativos com drenos ( tubulares,
penrose, Kherr etc.):

•Definição:
•São tubos que podem estar posicionados na cavidade
torácica, abdominal, rins, etc, com a finalidade de drenar
fluidos, secreções e gases dessas cavidades.
Limpar a pele ao redor com soro fisiológico e posteriormente
o dreno (menos contaminado para o mais contaminado)
•Limpar a extensão do dreno da extremidade distal para a
proximal.
•Colocar uma gaze sob o dreno e outra sobre ele.
•Fixar com esparadrapo, fazendo um curativo oclusivo.
•Após a retirada do dreno fazer curativo no local até
eliminar toda a secreção.
•Anotar sempre o volume e o aspecto da secreção no
prontuário.

Técnica de curativo com colocação de
coletor de secreção:


•Fazer a anti-sepsia da pele e limpeza do dreno
conforme técnica anterior
•Introduzir o dreno com auxílio de uma pinça
dentro da bolsa de colostomia (de plástico),
através do orifício da mesma, e aderi-la na pele,
primeiro na parte inferior e depois na superior.
•A bolsa coletora, ou de colostomia deve ser
trocada sempre que necessário.

Técnica de mobilização de drenos:

•Fazer a antissepsia da pele e limpeza do dreno
conforme técnica anterior
•Retirar o ponto de segurança entre a pele e o dreno
•Tracionar o dreno conforme orientação médica
•Cortar o excesso de dreno com tesoura estéril
•Colocar um alfinete de segurança, também estéril, com
ajuda de uma pinça ou luva estéril
•Terminar o curativo utilizando gazes ou coletor de
secreções

Técnica de curativo de dreno de
Kherr:

•Realizar os passos de um curativo simples até
antes da fixação
•Fazer um círculo com o dreno a partir do
orifício da a pele, fixando-o com tiras finas de
esparadrapo ou micropore.

Irrigação com ferida aberta:


•Utiliza-se seringa estéril de 20 ml, agulha 40x12,
soro fisiológico a 0,9% morno, cuba rim, luva
estéril, impermeável e toalha ou lençol.
•O paciente fica em decúbito lateral e a base da
cama protegida com o impermeável e a toalha.
•Apoiar a base na cuba rim.
•Encher a seringa de soro e irrigar pela agulha (em
jato), a ferida quantas vezes for necessário.

Curativo de intracath:


•Utilizar o seguinte material: pacote de curativo estéril, gazes,
micropore e luva de procedimento.
•Usar somente soro fisiológico ou outro antisséptico recomendado
pela CCIH;
•Lavar as mãos;
•Desprender o curativo com auxílio das luvas de procedimento;
•Fazer a antissepsia com movimentos circulares na inserção do
cateter;
•Fazer a limpeza do cateter com soro fisiológico, partindo do local da
inserção até o canhão da agulha;
•Colocar uma gaze dobrada em quatro encaixando na inserção do
cateter;
•Fixar com micropore.
•PROCEDIMENTO DO ENFERMEIRO

Curativo de traqueostomia:


•Preparar o material: luvas de procedimento, luva
estéril, gazes, soro fisiológico, cadarços limpos.
•Calçar luvas de procedimento e remover as gazes sujas
•Colocar luvas estéreis
•Limpar a incisão e a placa do tubo de traqueostomia
com soro fisiológico
•Trocar o cadarço se estiver sujo e fixá-lo conforme o
desenho abaixo
•Utilizar gazes, adaptando-as sob a aba do tubo de
traqueostomia, de modo que a incisão seja coberta.

Curativo de ostomias:

•Ostomia é um desvio do intestino para o exterior, feito
cirurgicamente em conseqüência de problemas no trato
intestinal. Na abertura abdominal (estoma) será fixada uma
bolsa coletora de fezes. A bolsa coletora poderá ser aberta
ou fechada. O cuidado com a pele ao redor do estoma é de
maior importância, pois as fezes irritam a pele. Quanto
mais próximo de estômago o estoma for colocado
(jejunostomia) maior a acidez das fezes e maior o cuidado
com a pele ao redor.
•O curativo deve ser feito sempre que houver
extravasamento de fezes. A bolsa deverá ser trocada
imediatamente.
•A limpeza ao redor do estoma deve ser feita com soro
fisiológico. Não se deve usar éter para desengordurar a
pele para fixação da bolsa. Esse procedimento tira a
proteção da pele propiciando escarificação.

Aula 5

Aplicações Quentes e Frias
•Definição:
A aplicação do calor compreende o uso de um
agente mais quente que a pele, podendo ser
feita sob a forma úmida ou seca.
O calor age estimulando a circulação e
relaxando os músculos.
•A aplicação do frio consiste na aplicação de
agentes mais frios que a pele. O frio diminui a
circulação no local e diminui a dor local.

Aplicações Quentes:



•Finalidades:
•Aumentar a circulação local
•Relaxar os tecidos
•Aquecer as partes frias
•Aliviar a dor
•Facilitar a supuração e reduzir a área de infecção

•Contra-indicações:

•Feridas cirúrgicas recentes
•Hemorragias
•Luxações ou torções, antes de 24 horas
•Pacientes com afecções tromboembólicas
•Pacientes hemofílicos

•Precauções:
•Crianças
•Idosos
•Pacientes inconscientes
•Pacientes com paralisia

•Bolsa de água quente (calor seco):
Material:

•Bolsa de borracha ou com gel
•Água quente
•Toalha de rosto ou fronha

•Observação: no mercado existe bolsa fechada
contendo gel no seu anterior e que pode ser
aquecida colocando-a dentro de um recipiente
com água quente. Também pode ser usada
como bolsa de gelo.

Procedimento:


•Conversar com o paciente sobre o procedimento
•Lavar as mãos
•Preparar o material
•Verificar se a bolsa está furada
•Verificar a temperatura da água, que deve estar entre 47,1 a 51,6ºC, para
adultos
•Encher a bolsa até a metade com o jarro de água quente ou diretamente
da torneira
•Retirar todo o ar, comprimindo até que a água chegue ao gargalo.
•Fechá-la bem
•Envolver a bolsa com a toalha
•Aplicar sobre a pele, onde permanecerá por cerca de 20 minutos
•Observar para não queimar o paciente
•Retirar a bolsa
•Colocar a toalha no hamper
•Esvaziar a bolsa e deixá-la pendurada de boca para baixo, depois, enchê-la
de ar, fechar e guardar (se for de borracha)
•Lavar as mãos
•Anotar o cuidado no prontuário

•Observação: a bolsa de água quente nunca
deve ser colocada diretamente sobre a pele
ou curativo úmido.

Aplicações frias


•Indicações:

•Diminuir a dor
•Estancar hemorragia
•Reduzir a edema e a inflamação
•Baixar a temperatura corporal

•Contra-indicações:

•Estase circulatória
•Pacientes debilitados e idosos
•Pacientes desnutridos

•Bolsa de gelo (frio seco):

•Material:

•Bolsa de gelo
•Fronha ou pano protetor
•Gelo picado ou em cubos

Procedimento:

•Explicar ao paciente o que será feito
•Lavar as mãos
•Preparar o material
•Colocar gelo na bolsa até a metade
•Apertar a bolsa para retirar o ar
•Colocar a tampa bem apertada e verificar se não há vazamento
•Envolver a bolsa com a fronha e colocá-la sobre a área afetada
•Deixar a bolsa até que o gelo derreta, ou até quando o paciente
tolerar
•Retirar a bolsa, esvaziá-la, lavá-la e colocá-la para secar. Enchê-la de
ar e guardá-la em local apropriado
•Colocar a fronha no hamper
•Lavar as mãos
•Anotar o cuidado prestado

•Observação: Não fazer aplicações demoradas,
pois pode provocar necrose tecidual. Observar
sistematicamente o local da aplicação, pois o
gelo contínuo pode provocar “anestesia” na
pele do paciente e até “queimar” a pele.

Compressas frias (frio úmido):


•Finalidades: Abaixar a temperatura corporal (hipertermia)

•Material:

•Bacia com água fria (nunca gelada e não misturar com álcool)
•Compressas
•Toalha de banho
•Impermeável

•Procedimento:

•Explicar o que será feito
•Lavar as mãos
•Preparar o material
•Verificar a temperatura axilar antes de iniciar o procedimento
•Expor a região inguinal, axilar e frontal do paciente
•Colocar o impermeável e a toalha para proteger o leito do paciente
•Retirar o excesso de cobertores, mas nunca deixar o paciente exposto
•Molhar e espremer as compressas colocando-as sobre as regiões
•Trocá-las em rodízio, por cerca de 15 minutos
•Verificar novamente a temperatura corporal e suspender se atingir 37ºC
•Colocar as roupas no hamper
•Manter o paciente seco e confortável
•Guardar o material
•Lavar as mãos
•Anotar no prontuário o cuidado prestado

Ataduras

•Definição: Atadura ou bandagem é uma faixa
de tecido usada para envolver e proteger
partes lesadas, fechar curativos e fixar talas.

Parte do corpo

Tamanho da Atadura

Dedo 2 cm
Mão e Pé 4 a 6 cm
Cabeça 6 a 8 cm
Braço, Ombro, Torax e perna 10 a 15 cm
Quadril e Abdômen 15 a 20 cm

Finalidades



•Proteger as áreas lesadas
•Exercer pressão localizada
•Restringir ou impedir movimentos
•Fixar talas

Formas Fundamentais

•Circular: quando a volta da faixa superpõe
completamente a volta anterior. Usada nos
seguintes locais: abdômen, punho, tornozelo,
pescoço e tórax.

•Espiral: após fixação circular, a faixa vai
subindo pela parte do corpo e cada volta vai
se sobrepondo à volta anterior cobrindo-a
pela metade. Usadas nos seguintes locais:
perna, coxa, antebraço, braço e dedos.

Acrescentar no Slide
•Reversa ou espiral inversa: Em cada volta se
inverte a atadura sempre no mesmo lugar, de
modo que sua parte interna fica sendo externa e
na volta seguinte, inverte novamente. Também
usada nos segmentos como: antebraço, coxa e
perna, é útil com bandagens inelásticas tipo gaze
ou flanela, pois a dobra permite certa
flexibilidade. Este tipo de bandagem não é muito
usado devido à grande variedade de ataduras.

•Cruzada em oito: Também conhecida como espica.
Consiste em cruzar a atadura em forma de oito,
subindo e descendo sobre a parte enfaixada. Cobre as
articulações. O ajuste apertado permite excelente
imobilização. Locais mais usados: braço-tórax, mão-
punho, pé-perna, antebraço-braço.



Recorrente: a faixa é primeiramente segura com duas
voltas circulares, então se faz uma meia volta
perpendicular para cima a partir da ponta da faixa e
depois nova meia volta, retornando à posição inicial.
Cobre partes irregulares do corpo como a cabeça ou o
coto de um membro amputado.

Procedimento:


•Conversar com o paciente e explicar o que será feito
•Lavar as mãos
•Expor a área e fazer o curativo se necessário
•Colocar a atadura sobre o segmento corporal próximo à articulação
e não somente sobre o ferimento
•Correr o rolo da esquerda para a direita, abrindo-o para cima
•Iniciar o enfaixamento seguindo o sentido do retorno venoso
•Segurar a extremidade com a mão esquerda enquanto a direita
segura o rolo
•Não deixar a atadura frouxa, muito apertada ou com pregas e rugas
•A fixação final pode ser feita com esparadrapo ou fita adesiva

•Observação: para controlar as condições de
irrigação sangüínea, é necessário deixar
descoberta as extremidades (dedos das mãos
e pés).
•Verificar: Cianose, temperatura,pulso,
mobilidade.

Glicemia Capilar
( Dextro, Glicosimetria)
•É a coleta de sangue de capilares sanguíneo
geralmente do dedo, através da perfuração
cutânea por uma lanceta e a dosagem de glicose
é verificada em aparelhos próprios para esse fim.
•O teste de glicemia capilar possibilita conhecer os
níveis de glicemia durante o dia, em momentos
que interessam para acompanhar e avaliar a
eficiência do plano alimentar, da medicação oral
e principalmente da administração de insulina,
assim como orientar as mudanças no tratamento.

Valores de glicemia:

•O Valor de glicemia normal de 70 a 110 mg/dl
em jejum oral de 8 horas.
•Os Valores intermediários entre 110-126
mg/dl devem ser mais bem investigados com
outros testes para afastar o diagnóstico de
diabetes.
•É aceitável a glicemia pós-prandial (após
refeição) de 140mg/dl

Material:


•Luvas de procedimento.
•Algodão.
•Álcool a 70%.
•Fita teste.
•Lanceta ou agulha 13 x 4,5 (s/n).
•Aparelho próprio para o teste.

Parecer do COREN
002/2010

Cuidados que se deve ter com o
glicosímetro e fitas:


•- Manter a limpeza adequada do aparelho;
•- Utilizar o glicosímetro ou a fita em temperatura igual
à temperatura ambiente;
•- Guardar as fitas na sua embalagem original, em lugar
fresco, longe da exposição ao sol ou calor;
•- Não usar fitas fora da validade;
•- Usar o glicosímetro com as fitas do mesmo fabricante;
•- Ao inserir o chip que vem dentro da embalagem das
fitas no aparelho, deve-se observar se o visor do
aparelho mostrará o mesmo código impresso no lado
de fora da caixa de fitas;
•- Ao término de uma embalagem de fitas, deve-se
sempre retirar o chip do aparelho, desprezá-lo e inserir
um novo chip da nova caixa de fitas.