Produção Agroindustrial

Apresentação sobre os principais processos de produção de álcool, açúcar e energia elétrica em usinas de processamento de cana-de-açúcar.

1. PRODUÇÃO AGROINDUSTRIAL
GESTÃO DA QUALIDADE

2. Composição da  Composição da CanaCana--dede--açúcar açúcar
Fibra 10 – 16%
Sólidos Solúveis 18-25%
Açúcares 15,5 - 24%
Não açúcares 1 –2,5%
Celulose
Pentosanas
Liguina
Água
75 – 82%
Caldo 84 – 90%
Sacarose 14,5 - 24%
Frutose 0,0 – 0,5%
Glicose 0,2 – 1,0%

3. Processo agrícola Processo agrícola
Plantio
Tratos Culturais
Fertilização
Fitossanidade
Fertirrigação
Colheita
Corte
Carregamento e 
Transporte

4. Preparo de Solo  Preparo de Solo 
Amostra de Solo
Realizadas com o objetivo de
monitorar as características químicas do solo, características químicas do solo,
através de
análises laboratoriais, visando a
recomendação do uso de
fertilizantes e corretivos nas
áreas de implantação, reforma e
soqueiras da cana-de-açúcar.

5. Preparo de Solo Preparo de Solo
Abertura de trincheiras
Realizado para a verificação da
compactação do solo.

6. Preparo de Solo Preparo de Solo
Aplicação de corretivos
CCalcário, gesso e fosfato
• Calcário: Corrigir acidez do solo e suprir a necessidade d e cálcio e magnésio;
• Gesso: Condicionar o subsolo e suprir a necessidade de cálcio e enxofre, e;
• Fosfato: Suprir a necessidade de fosfato.

7. Preparo de Solo Preparo de Solo
Gradagem pesada
Destruir plantas invasoras, incorporar ao
solo restos culturais e descompactar
camadas superficiais do solo.
Gradagem intermediária
Complementação, corte e incorporação de
Subsolagem
Promove a descompactação do solo,
favorecendo a capacidade de infiltração
da água e o desenvolvimento do sistema
radicular da cana-de-açúcar.
Complementação, corte e incorporação de
restos culturais remanescentes da
gradagem pesada

8. Preparo de Solo Preparo de Solo
Construção ou reforma de terraços
Conserva o solo através da
contenção
e condução de águas e condução de águas
pluviais
Evitando possíveis danos
causados
por erosões

9. Plantio Mecanizado Plantio Mecanizado
Colheita de Mudas

10. Plantio Mecanizado Plantio Mecanizado

11. Nivelamento do Solo Nivelamento do Solo

12. Formação da Lavoura Formação da Lavoura

13. Fitossanidade Fitossanidade
A cana-de-açúcar é atacada por cerca de
80 pragas, porém, pequeno número
causam prejuízos à cultura. Dependendo
da espécie da praga presente no local,
bem
como
do
nível
populacional
dessa
bem
como
do
nível
populacional
dessa
espécie, as pragas de solo podem
provocar importantes prejuízos à cana-de-
açúcar, com reduções significativas nas
produtividades agrícola e industrial dessa
cultura.
Dentre as principais pragas, destaca-se a seguir:

14. Fitossanidade Fitossanidade
Nematóides
São parasitas de plantas responsáveis por uma
parcela significativa de perdas provocadas pela parcela significativa de perdas provocadas pela destruição do sistema radicular.
Controlados com aplicação de nematicidas no
solo, no momento do plantio.

15. Fitossanidade Fitossanidade
Cupins
Insetos de hábitos subterrâneos. Alimentam-se de matéria orgânica morta
ou em decomposição e vegetais vivos.
Controle realizado com aplicação de inseticidas.

16. Fitossanidade Fitossanidade
Besouro Migdolus
Ataca e destrói o sistema radicular
Controle Mecânico:
-
Destruição do canavial
-
Destruição do canavial
Controle Químico:
-Aplicação de inseticidas
Controle cultural:
- Uso de armadilhas com
Feromônio sintético.

17. Fitossanidade Fitossanidade
Broca
As larvas penetram o colmo, perfurando-ona
região nodal, cavam galerias onde
permanecem até o estado adulto, mariposas.
Os prejuízos decorrentes do ataque são:
C
perda de peso;
C
perda de peso;
Cmorte de algumas plantas;
Cqueda do colmo na região da galeria;
Credução da quantidade de caldo;
CPodridão-fusarium e podridão-vermelha
O controle mais eficiente é o biológico, através
de inimigos naturais que são liberados no
campo. (Cotesia flavipes, vespas)

18. Tratos Culturais Tratos Culturais
Aplicação de Vinhaça
Com elevados teores de potássio, água e
outros nutrientes é utilizada na irrigação
para fertilizar o solo.

19. Tratos Culturais Tratos Culturais
Aplicação de Torta de Filtro
Muito rica em fósforo, a torta é utilizada Muito rica em fósforo, a torta é utilizada como adubo.

20. Tratos Culturais Tratos Culturais
•Aplicação de Herbicida

21. Colheita Mecanizada Colheita Mecanizada

22. Transporte e Pesagem de Cana Transporte e Pesagem de Cana

23. Processo Industrial Processo Industrial
Etanol Etanol
Decantação Fermentação
Filtração
Destilação
Evaporação
Moagem
Desidratação
Etanol Hidratado
Etanol Anidro
Comercialização

24. Recepção de cana  Recepção de cana 
C
Controles:
C
Tempo de 
armazenamento
C
Perdas por 
deterioração
C
Perdas por 
esmagamento

25. Laboratório PCTS Laboratório PCTS
o
Análises de Garantia da Qualidade da 
matéria-prima

26. Moagem Moagem
mFornecedor:
•Carregamento e Transporte
mMatéria-prima:
•Cana-de-açúcar
m
Produto:
m
Produto:
•Caldo Misto
•Bagaço
mCliente:
•Decantação
•Caldeira

27. Decantação Decantação
mFornecedor:
•Moenda
mMatéria-prima:
•Caldo Misto
mProduto:
•Caldo Clarificado
mResíduo:
•Lodo
mCliente:
•Evaporação
•Filtração

28. Filtração / ETALG Filtração / ETALG
mFornecedor:
•Decantação
•Caldeira
mMatéria-prima:
•Lodo
Cinzas
•
Cinzas
mProduto:
•Torta
mCliente:
•Tratos Culturais

29. Evaporação Evaporação
mFornecedor:
•Decantação
mMatéria-prima:
•Caldo Clarificado
mProduto:
•Caldo Evaporado
mCliente:
•Fermentação

30. Fermentação Fermentação
mFornecedor:
•Evaporação
mMatéria-prima:
•Mosto
mProduto:
•Vinho Bruto
mCliente:
•Centrifugação

31. Fermentação Fermentação
Leveduras
Bactérias

32. Centrifugação Centrifugação
mFornecedor:
•Fermentação
mMatéria-prima:
•Vinho Bruto
mProduto:
•Vinho Centrifugado
•Creme de Levedo
mCliente:
•Destilação
•Fermentação

33. Destilação Destilação
mFornecedor:
•Centrifugação
mMatéria-prima:
•Vinho Centrifugado
mProduto:
•
Álcool Hidratado
•
Álcool Hidratado
mResíduo:
•Vinhaça
•Flegmaça
mCliente:
•Desidratação
•Fertirrigação
•Limpeza CIP - Processo
•Armazenamento

34. Desidratação Desidratação
mFornecedor:
•Destilação
mMatéria-prima:
•Álcool Hidratado
mProduto:
•Álcool Anidro
mCliente:
•Armazenamento

35. Armazenamento Armazenamento
mFornecedor:
•Destilação
•Desidratação
mMatéria-prima:
•
Álcool Hidratado
•
Álcool Hidratado
•Álcool Anidro
mProduto:
•Álcool Hidratado
•Álcool Anidro
mCliente:
•Comercial

36. Carregamento Carregamento
mFornecedor:
•Armazenamento
mProduto:
•
Álcool Hidratado
•
Álcool Hidratado
•Álcool Anidro
mCliente:
•Comercial

37. Processo Industrial Processo Industrial
Açúcar Açúcar
Decantação
Cozimento
Filtração
Cristalização
Evaporação
Moagem
Secagem
Centrifugação
Açúcar VHP
Comercialização

38. Evaporação Evaporação
mFornecedor:
•Decantador
mMatéria-prima:
•Caldo Clarificado
m
Produto:
m
Produto:
•Xarope
mCliente:
•Cozimento

39. Cozimento Cozimento
mFornecedor:
•Evaporador
mMatéria-prima:
•
Xarope Xarope
mProduto:
•Massa B
mCliente:
•Cristalizador

40. Cristalização Cristalização
mFornecedor:
•Cozedor
mMatéria-prima:
•Massa B
m
Produto:
m
Produto:
•Massa B
mCliente:
•Centrífugas

41. Centrifugação Centrifugação
mFornecedor:
•Cristalizador
mMatéria-prima:
•Massa B
m
Produto
:
m
Produto
:
•Magma
mResíduo
oMel Final
mCliente:
•Cozedor Massa A
•Fermentação 
(Destilaria)

42. Cozimento Cozimento
mFornecedor:
•Centrífuga Contínua
mMatéria-prima:
•Magma
Produto:
m
Produto:
•Massa A
mCliente:
•Cristalizador

43. Cristalização Cristalização
mFornecedor:
•Cozedor
mMatéria-prima:
•Massa A
m
Produto:
m
Produto:
•Massa A
mCliente:
•Centrífugas -
Batelada

44. Centrifugação Centrifugação
mFornecedor:
•Cristalizador
mMatéria-prima:
•Massa A
m
Produto
:
m
Produto
:
•Açúcar
mResíduo
oMel A (Rico)
oMel B (Pobre)
mCliente:
•Secador
•Cozedor

45. Secagem Secagem
mFornecedor:
•Centrífuga
mMatéria-prima:
•Açúcar
m
Produto:
m
Produto:
•Açúcar
mCliente:
•Armazém

46. Armazém / Carregamento Armazém / Carregamento
mFornecedor:
•Secador
mMatéria-prima:
•Açúcar
m
Produto:
m
Produto:
•Açúcar
mCliente:
•Comercial

47. Laboratório Industrial Laboratório Industrial
mFornecedor:
•Processo Industrial
mMatéria-prima:
•Amostras de:
•Bagaço
Caldos
•
Caldos
•Águas
•Álcool
mProduto:
•Resultados 
Analíticos
mCliente:
•Processo Industrial

48. Laboratório Microbiologia Laboratório Microbiologia
mFornecedor:
•Processo Industrial
mMatéria-prima:
•Amostras de:
•Caldos
•Águas
mProduto:
•Resultados 
Analíticos
mCliente:
•Fermentação

49. Processo de Apoio Processo de Apoio
Utilidades
Geração de Vapor
Tratamento de Águas 
e Efluentes
Geração de 
Energia Elétrica

50. Captação de Água Captação de Água
mFornecedor:
•Rio Dourados
mMatéria-prima:
•Água Bruta
mProduto:
•Água Bruta
mCliente:
•Estação de 
Tratamento de 
Água

51. mFornecedor:
•Captação
mMatéria-prima:
Água Bruta
Estação de Tratamento de Água Estação de Tratamento de Água
•
Água Bruta
mProduto:
•Água Clarificada
mCliente:
•Processo Industrial
•Desmineralização

52. Desmineralização de Água Desmineralização de Água
mFornecedor:
•ETA
mMatéria-prima:
•Água clarificada
mProduto:
•Água Desmineralizada
mCliente:
•Caldeira

53. Geração de vapor  Geração de vapor 
Caldeira Caldeira
mFornecedor:
•Desmineralização
•Moenda
m
Matéria
-
prima
:
m
Matéria
-
prima
:
•Água
•Bagaço
mProduto:
•Vapor
mCliente:
•Cogeração
•Processo Industrial

54. Cogeração  Cogeração --Energia Elétrica Energia Elétrica
mFornecedor:
•Caldeira
mMatéria-prima:
•Vapor
mProduto:
•Energia Elétrica
mCliente:
•Subestação
•Processo Industrial

55. Exportação de Energia Elétrica Exportação de Energia Elétrica
Subestação Subestação
mFornecedor:
•Cogeração
mMatéria-prima:
•
Energia Elétrica
mProduto:
•
Energia Elétrica
mCliente:
•Comercialização

56. COPCOP
Central de Operações de Produção Central de Operações de Produção

58. Mas o que é Gestão da Qualidade
Éumaáreaquepossuiconjuntosde
ferramentas da qualidade e regras
cujo objetivo é orientar cada
processo
da
empresa
para
executar
processo
da
empresa
para
executar
de maneira correta e no tempo
devido as suas atividades, estando
todos direcionados para o objetivo
comumdaempresa:Aexcelência

59. Objetivo
Garantir o atendimento aos
requisitos dos clientes, requisitos
regulamentares aplicáveis e a
qualidade
dos
produtos
e
serviços
qualidade
dos
produtos
e
serviços
especificados para superar as
expectativas e garantir a satisfação
dosclientes.

60. Desvios
Ações Corretivas
Como Vendas solicitou....
Como Engenharia criou...
Como Manufatura produziu..
Como o cliente desejou..!!

61. Desvios
Garantir o atendimento aos
requisitos dos clientes, requisitos
regulamentares aplicáveis e a
qualidade
dos
produtos
e
serviços
qualidade
dos
produtos
e
serviços
especificados para superar as
expectativas e garantir a satisfação
dosclientes.

62. Importância
A conscientização e a busca da qualidade e do
reconhecimento da sua importância, é indispensável
uma vez que:
Aumenta a satisfação e a confiança dos clientes;
Aumenta a produtividade;
Reduz os custos internos;

Melhora
a
imagem
e
os
processos
de
modo

Melhora
a
imagem
e
os
processos
de
modo
contínuo;
Possibilita acesso mais fácil a novos mercados.
A certificação permite avaliar as conformidades
determinadas pela organização através de processos
internos, garantindo ao cliente um material, processo,
produto ou serviço concebido conforme padrões,
procedimentos e normas.

63. HIROSHIMA
6 de Agosto de 1945

64. HIROSHIMA
Dias Atuais

65. FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO
5s 5s

66. Seiri-Senso de Utilização
Definir os materiais
necessários e necessários e
desnecessários
existentes no local
de trabalho.

67. Seiton–Senso de Organização
Colocar ascoisas em
ordem, dispostas de
forma correta para
que possam ser que possam ser
prontamente
identificadas e
utilizadas.

68. Seiso–Senso de Limpeza
Abrange os 5 sentidos:
Olfato, paladar, visão, audição e
tato. Manter o local de trabalho sempre
limpo. Pois é muito mais fácil
manter a limpeza, do que sujar e
limpar toda hora

69. Seiketsu–Senso de Higiene
Manter o estado de
limpeza, uso das cores,
formas, iluminação,
ventilação, uniformes e ventilação, uniformes e
higiene pessoal.

70. Shitsuke–Senso de Disciplina
Trata-se de cumprir os 
outros quatro sensos.
Seguir as orientações e  Seguir as orientações e 
colaborar com os 
colegas de equipe.
Participar das soluções 
e respeitar a opinião do 
pessoal.

71. NÃO ESQUEÇA!!!
O 5S é um programa 
que busca o trabalho de 
equipe. equipe.
A responsabilidade 
pertence a todos

72. 1Foco no Cliente Foco no Cliente
CLIENTE CLIENTE
Atendimento das Necessidades / Especificações Atendimento das Necessidades / Especificações
Superar as expectativas Superar as expectativas
22
Orientação da equipe quanto aos propósitos / objeti vos Orientação da equipe quanto aos propósitos / objeti vos
22
Liderança Liderança
Orientação da equipe quanto aos propósitos / objeti vos Orientação da equipe quanto aos propósitos / objeti vos
Desenvolvimento de Competências Desenvolvimento de Competências
3Envolvimento dos
Colaboradores Colaboradores
Participação efetiva para atingir melhores Participação efetiva para atingir melhores
resultados resultados

73. Mapeamento e Identificação do Fluxo em cada etapa Mapeamento e Identificação do Fluxo em cada etapa
(Relação Cliente (Relação Cliente –– Fornecedor) Fornecedor)
55
Identificar, entender e gerenciar os processos como um Identificar, entender e gerenciar os processos como um
44 Abordagem de Abordagem de
Processo Processo
55
Abordagem Abordagem
sistemática da gestão sistemática da gestão
Identificar, entender e gerenciar os processos como um Identificar, entender e gerenciar os processos como um
sistema / Metodologia / Fatos sistema / Metodologia / Fatos
66 Melhoria Contínua Melhoria Contínua
Análises periódicas de metas / Planos de Ação Análises periódicas de metas / Planos de Ação

74. 77 Tomada de Tomada de
decisão decisão
baseada em baseada em
fatos fatos
As decisões eficazes são baseadas na análise de dad os e As decisões eficazes são baseadas na análise de dad os e
informações informações
88 Relacionamento Sustentável Relacionamento Sustentável
com Fornecedores com Fornecedores
Relacionamento Sustentável Relacionamento Sustentável
Onde todos ganham Onde todos ganham

75. REV. 03 – 19/10/10
Rodovia MS 379 Rodovia MS 379
Dourados Dourados –– MSMS
Tel.: [phone] Tel.: [phone]
Elaborado Por: Murilo Muniz