Producao de-feno

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produção de feno


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04078

có Emugpa

Comunicado Técnico

ömere 76 % 200 exemple ES ISSN 0100-7033

PRODUCAO DE FENO

‘Aton Kordee saga anos!

INTRODUÇAO

A pecuéria de corte intensiva e a leiteira tám no feno de boa qualidade
uma forma de complementagäo das demandas nutricionais dos animais, prin
palmente na época seca. A fenagäo pode sor realizada em pastos em que haja
oxcesso de forragem ou em áreas preparadas com essa finalidade. As vanta-
gens adicionais do feno säo: a disponibilidade de mais alimentos na seca, au-
‘mento da capacidado suporte da fazenda, forragem de boa qualidade qualquer
‘més do ano e aproveitamento do excedente de forragem.

© principio básico para obter o feno no campo $ cortar a forrageira o
deixá-la desidratar, normalmente no local, procurando manter sou valor
nutricional. No preparo do fono, $ necossério que a planta tanha roduzido seu
teor de umidado entro 10% © 20%. Quando a forrageira está na idade ideal de
corte, principalmente, so originária de solo adequadamento adubado, melhor
qualidade ter4 o produto resultante. No planejamento global, visando a atender
ds demandas de alimente do rebanho e do tipo de exploracdo, 6 fundamental a
‘escalha da aspécio forrageira, de modo a allarem-se produtividade e qualidade.

Das operagóos básicas envolvidas no processo de produpäo de feno as
principais so: corte, desidratagdo e armazenamonto, Cada uma será discutida,
além de outras rocomendagdes a serem consideradas.

ESCOLHA E CORTE DA FORRAGEIRA

O corte da forragem pode ser realizado manualmente com alfanje ou sega-
deiras, utilizando-se, motor costal ou ceifadeiras de traçäo animal. O corte
mecanizado 6 realizado com ceifadeiras acopladas ao hidráulico ou 20 arrasto
do trator.

So condigées indisponsáveis na produgäo de feno de boa qualidade levar
em conta os seguintes aspectos: escolha da ospécio, local aptopriado para o
cultivo, manejo adequado da fertlizagóo, idade certa para corte (maturagáo) e
a velocidad de desidrataçäo (dependencia do clima e da espécia)

ie EmerpalaT, Cars Ponte 06223. CES 79.901.979, Palin, DE

ve QUEL

CR sans 2

DESIDRATAGAO

A desidratagäo tem papel significativo na qualidade do fano, devendo-se
Considerar a umidade da forragem colhida, as condigöes clim
¡esto nessa etapa. Na desidrateçäo realizada no campo, o processo & acelera-
do, algumas vezes com a movimentacio do material que deve ser revolvido
tantas vezes quanto possivel, manualmente ou com um ancinho de traçäo me-
bnica, o qual é utiizado nas operagdes de leita o esparramamento. Se a forra-
‘gem cortada permanecer por mais de um dia no campo, recomonda-se dispor 0
material em leiras ao fim do dia e esparramá-lo, na manhä seguinte, amenizan-
do o efeito do orvalho e melhorando a homogencidade da desidratagäo. Na
hipóteso de chuva durante a fase de dosidratacdo, o material deve ser dividido
em leitas, recomegando todo o processo do viragem, após enxugarem os espa
gos entre as leiras. Com a movimentagäo, a forragem atingirá o “ponto de
fono”, quando a umidade baixar de 10% a 15 %. Uma forma prática de testar o
feno está na ponto consiste em dobré-lo @ observar se ele volta a posieña
Inicial, rapidamente, Nesse caso, deve-se estender o perfodo de desidratag:
A baixa umidade final da forragem 6 rosponsável pelo sucesso da operacio,
pois no caso do excesso de umidade, haverä clevacáo da temperatura, e 2
consegiente perde da qualidade por ocasiäo do armazenamento e, em casos
extremos, pode haver até combustäo do material armazenado. Além disso, hä
© risco de Intoxieagäo do ruminante pela ingostáo de fungos patogénicos, que
causam transtornos digestivos ou aborto nas fémeas que consomem esse tipo
de feno. Por essas razbes, $ preferivel a perda na qualidade pelo excesso de
secagem.

‘Quando se trata de produtores de fono com alto grau de tecnicizagäo,
pode ser empregada outra modalidade de desidrataco com estufas de ventila:
‘980 forgada. Isto resulta num produto do boa qualidade pola rápida e uniforme
Secagem.

ARMAZENAMENTO

A opérapäo de armazenamento pode ser realizada de diferentez formas
em medas, a granel où fardas. Em galo, tanto & posevel armazenar o fena om

dos ou gran, No campo, am modas ou am fardos, deixando-os nos pastos
Para a modaléade a granel, o feno permanece solto. Meda é a orgaizacio do
feno em mentes, sendo o processo mais comum no campo, Para esse procedi
tonto, fincaso um masto de madeira no chäo com a fnalidade de factor a
arumogäo. A moda dove medir cerca de 1,9 vezes o acu diameto, Por exer
plo, se a moda tiver quatro metros de diámetro, a altura devoró ser de seis
metros. No topo, deve ser construida uma protegáo contra chuvo, que pode ser
do sapó, lona plástica, bem como autre material disponival, visado a evitar ©
fit das chuvas sobre o fen. Da mesma forma, 6 necessáro construir uma
Valet em tomo delo para evitar enxurradas e possiiter a drenagem da qua
das chuva,

As vantagens do feno armazenado dessa forma säo: menor custo, dispen- |
sa de abrigos especia facidado de acesso pelo rebanho. As desvantagens |
ño: perdas dos nutrientes pr Iavagem, redurindo o valor nutricional e desper- |

j

dicios na hora da utlizaçäo direta pelos animais.

Corunesco Tele, 78 pane 3

ARMAZENAMENTO EM FARDOS

© feno após o enfardamento, normalmente & guardado em galpóos, quer
construídos para essa finalidado ou que já existam na fazenda, visando a proser-
var a qualidade original do material produzido, Para isto, devem ter boa ventila-
ño e evitar que cala água sobre o material conservado e armazenado.

* Armazenamento om fardos tem algumas características que devem ser
consideradas: o material enfardado ocupa menor espago, o transporte &
facilitado, o feno 6 melhor conservado e o controle do estoque 6 maior.
No entanto, essa modalidade requer enfardadeira manual ou mecánica,
apresentando maior custo financeico do que o solto ou em meda,

+ Eimportante saber que um m? de feno pesa em torno de 90 a 100kg.

+ Os fardos padem ter dimensBos variadas de conformidade com o equipa
mento utilizado. Como exemplo de 0,4 x 1,0 x 0,3 m de largura, de com
primento e de altura, respectivamente,

Já existe disponibilidado do enfordadoiras que confeccionam fardos de até

500 kg, que podem ficar no campo para utlizagáo direta pelo rebanho, Essas
enferdadeiras so utilizadas em locais com alta produgáo de feno e certamente
com alto nivel de mecanizagäo.

As chuvas náo chogam a inviablizar a fenaeio, embora possam atrapa-
thar, requerendo algumas informagöes do servigo de meteorología, evitando-se
assim que o a forragem cortada perca a qualidade com chuvas continuadas. Säo
requeridas até 48 horas para a completa dosidratacho da forragem para atingir
o “panto de feno”, que fica na dependencia da umidado relativa do ar, a qual
deve ser inferior a 60 %. No Cerrado, o melhor tempo coincido com o tergo final
das éguas (de fevereiro a malo).

Para a obtencio de fono de boa qualidade 6 necessário considerar os se-
guintes aspectos:

+ Espécie forragcira:

» dade da plant

+ Umidade do feno para armazenamento;

* Fertlidade do solo e condigäes climáticas por ocasiño do processamento.

© feno de bos qualidade apresenta coloracáo esverdeada, cheiro agradá.
vel, boa quantidade de folhas, macioz, boa aceitabilidade pelos animais e isen-
gâo de impurezas.

A ocorréncia de chuvas durante a produgño pode reduzir o valor nutritivo
peta perdn de folhas, desidratagáo inadequada e a conseqüente perda de nutri-
entes soldveis,

Os solos brasileiros agriculiáveis, na sua maioria, sño ácidos e de baixa
fertilidade natural, principalmente quanto aos toores de fósforo, resultando em
baixas produtividades, se náo forem praticadas a corregäo com colcério e adu-
bagño adequada, Esse procedimento deve ser orientado por um técnico quali
cado, que além de ir fertlizaçäo e as époces de aplicagäo, possa tom-
bém recomendar a espécie forrageira o o manejo da cultura. Nas áreas de pro-
dugáo de fono, 6 elevada a extracdo de nutrientes minerais e sem nenhum
retorno, sendo requeridss msiores doses de adubagdo de manutengáo.

AS plantas perdem 80% de umidade durante a fenacáo. A praporgäo de
forragem verde para feno de 3,5 : 1, portanto para se obter dez toneladas de
feno säo necessérias 35 toneladas de forragem verde,

EXA pios à

No estabolecimento das necossidados de fono para determinado rebanho,
6 necessério conhecer a estrutura do rebanho o o período de suplementaçäo

sentar. Um animal adulto consome diariamente, até 8 kg de feno. Para um
animal jovem, o consumo 6 menor e caleula-se como baso 2 kg de feno para
cada 100 kg de peso vivo do animal.

Exemplo:
Rebanho de 50 animals adultos;
100 dias de suplementacáo alimenter:
8 kg de consumo difrio por animal.

© cálculo da demanda é o produto dos très fatores, portanto, a nacessid
de será igual a 50 a x 100 d x 8 kg =40 000 kg ou 40 t.

‘Atuslmente, a alfafs, a aveia, os capins Coast cross o Tifton 330 as
forrageiras mais indicadas na fenaçäo. A alfafa deve ser cortada quando ost
ver em pleno florescimento. O primeiro corte ocorre em torno de 90 dias após 0
plantio e os demais a cada 30 a 45 dias, dependendo dos tratos culturals,
irrigagöes, adubagóes de reposigäo. Para a aveia, o primeito corte pode ocorrer
os 40 a 45 días pós plantio e os demais de 30 a 35 dias, conformo o manejo da
cultura. A alfafa o a aveia séo culturas mais dificeis de serem manejadas. Para
‘condigdes de menor sofisticacio, os capins Coast Cross, Tifton, Rhodes, a soja
perene ou a galáctea sio forragoiras mais recomendéveis. Os capins Coast
cross e Tifton já podem atingir o ponto de corte 208 40 dias pós implantapäo e
os demais a cada 40 a 45 dias, dependendo do manejo da cultura

Em propriedades onde haja mandiocal, o feno da rama constitui boa präti-
ca que deve ser utilizada, Durante o processo, deve-se considerar a antecip

da colheita da rama com o objetivo de aumentar a proporçäo de folhas, o
que pode coincidir com a maior ocorréncia do chuva ou umidade do ar mais
alte, olerecendo maior dificuldade para a secagem. A rama deve ser cortada
seca sobre lona ou piso revestido de cimento, devendo receber os mesmos
cuidados no revolvimento para socagem dispensados a outras culturas durante
a fenagéo.

TRATAMENTO DE FENO

Na hipótese de fenos provenientes de forrageiras em avangado estádio de
maturagäo e igualmente para os restos culturais o subprodutos da agroindústria,
uma alternativa interessante consiste na amonizacáo com uréia, amónia líquida
‘ou amönia anidra. A amonizacio pode elevar em até duas vezes os Indices de
qualidade do material tratado. O emprego do tratamento com urdia & a alterne
tiva que apresonta as maiores facilidades no manojo, por ser mais simples e os
equipamentos de menor custo, além de näo apresentar melores riscos à saúde
‘do operador. No entanto, resulta num produto de qualidade ligeiramente inferior
áquele tratado com amönia anidra.

A recomendacio & que soja adicionada uréia, na proporgäo de 5% a 6%
em peso do feno a ser tratado, o qual devo ter no máximo 25% de umidade, É
aconselhével também adicionar 3 uréia 20% de gräo de soja moido, visando a
hidrolisar toda a uréia o que favorece o processo de amonizagáo. Um m*de feno
do má qualidade, palhes ou restos de cultura pesa, apenas, em tomo de 40 kg.
O amontoamento do feno no campo para amonizasáo pode ser na forma de |

Comunicado Técico, 76 página 5

um cilindro, de um quadrado ou do um retängulo, mas genericamente, calcula-
se o volume (m°), multiplicando-se: comprimento x largura x altura. Determina-
do o volume do fono, multiplica-se a quantidado de m’ por 40 kg, ficando mais
fäcll estimar a quantidade de uréia a ser adicionada.

Na amonizagdo, a uréia 6 dissolvida em ägua e distribuida entre cada uma
das camadas de 20 a 30 em de feno. A medida que o feno vai sendo utilizado,
se material deve estar sobre uma lona, que ficaré hermetic mente fecha
apés 0 processo de amonizagáo, recobendo outra lona, para cobertura do mate-
tial, Alona de baixo deve ter uma sobra que receberá outra de uma lona superi-
or, cujas superposi¢des serdo recobertas com terra, para completa vedapdo. As
Figuras 1 e 2 ilustram esses procedimentos.

}——— aros devo

Lans pes Date canto

im on.

FIG. 1. Disposigäo dos fardos de feno o do conduto para o preparo da cámara
para amonizagáo.

ms

ES
EQ

la para amonizagio de volumoso.

Motaialusado
pars vedacto

A

FIG. 2, Viso do exterior da cámara prep:

Comunicado Tania, 78 EI

ABSTRACT
HAY PRODUCTION
‘Are two defined seasons in the tropical areas of Central Brazil: wet and
onal demand of domestic ruminants during dry season can be

ing hay from certain legumes or grasses. Alternatively utlizing
‘sub products of agroindustry and post harvest left over of grain crops. With this
last alternative it ls necessary to Increase forage quality using ammonizat

utlizing urea and anhidrus ammonia: High quality hay depends on the forage
species end its maturity, soll fertility, and climatic conditions. The principals
forages used in hay production zone are: Coast cross, Cynodon dactylus, Pueraria
phaseoloides, Galactia striate and Glycine javanica. The daily hay consumption
per adult animal is 8 kg.

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA.

CORREA, A.N.S., od. Gado de corte: o produtor pergunta, a Embrapa respon-
de. Brasa: EMBRAPA-SPI / Campo Grande: EMBRAPA-CNPGC, 1996.
208p.

EVANGELISTA, A.R.; SIDNEY, T.R. A cultura da alfafa, Lavras: UFLA, 1995,
11p. (UFLA, Circular Técnica, 34)

GARCIA, R. Amonizagäo de forragens de baixa qualidade e a utlizacáo na al.
mentaçäo de ruminantes. In: SIMPOSIO UTILIZAGAO DE SUBPRODUTOS
AGROINDUSTRIAIS E RESÍDUOS DE COLHEITAS NA ALIMENTACÁO DE
RUMINANTES, 1992, So Carlos, SP. Anais. Säo Carlos: EMBRAPA-UEPAE
‘S80 Carlos, 1992. p.83-97.

HONDA. C.S,; HONDA, A.M. Cultura da alfefa, Cambara: lara Artes gráfico
1990. 245 p.

MARQUES, D.C. Crlaçäo de bovinos. So Paulo: Nobel, 1976. 664p.

NEIVA, J.N.M.; GARCIA, R. Amonizacio do volumosos de baixa qualidade, Le-
vras: UFLA, 1995, 12p. (UFLA, Circular Técnica, 53)

Enfígpa

moran Arab de Parois Arpaia
‘Cone de Posa Agrpeesl dos Conados
Maisto de Agricalur ed Abotecinanto
BR 020, km 18, Rad. Bote. Ca Postal 08223
CEP 79301910, Pantin, DF
Feline: O81) ABONA FAK: (OST 3

2989
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