Profilaxia TVP

CharlesBigFoot 2,936 views 44 slides Nov 20, 2007
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PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
“Processo Trombóticoagudo que
ocorre no sistema venoso profundo
de forma oclusiva ou não”
DEFINIÇÃO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Trombose Venosa Profunda
+
Embolia Pulmonar
TEV = TVP+ EP
TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
INCIDÊNCIA
EUA
5 milhões de casos / ano
10% evoluem para E.P.
(500.000 casos)
10% destes vão à óbito
(50.000 óbitos / ano)

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
INCIDÊNCIA
EUA
1,2 casos/ mil habitantes/ ano
SUÉCIA 1,6 casos/ mil habitantes/ ano
BRASIL 0,6 casos/ mil habitantes/ ano *
* Maffei, 1996

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
E NO BRASIL ?
Silvestre, 1994
fraturas dos M.M.I.I.
T.V.P. 62,5%
Molla, 1990
artroplastiasde quadril
T.V.P. 36%
Maffei, 1987
cirurgia geral
T.V.P. 22,8%
Schneider, 1983
artroplastiasde quadril
T.V.P. 41,4%
Maffei, 1980
têm origem nos M.M.I.I.
E.P. 34,3%

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Gestação

Risco 6 x maior

1 a 2 casos por 1000 gestações

2
ª causa de mortalidade materna

Risco maior no 3º trimestre e puerpério
Bates etal. CriticalDecisionsin ThrombosisandHemost asis, 1998

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Gestação

fibrinogênio

fatores II, VII e X

antitrombina

proteína S

atividade fibrinolítica

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
FISIOPATOLOGIA

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
TROMBOGÊNESE
Alterações da
coagulação
Virchow
1856
Lesão
endotelialEstase

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
FATORES DE RISCO •
Idade

Imobilização

Obesidade

Tromboembolismoprévio

Varicosidades

Infecções

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
FATORES DE RISCO

Neoplasias

Gravidez e puerpério

Anticoncepcionais (↓↓↓↓ação de antitrombina III e do plasminogênio)

Traumatismo

Antígenos anticardiolipinae antilúpico

Causas genéticas

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
“Causas genéticas conhecidas podem
explicar 50% do fenômenos
tromboembólicos”
Taylor, 1998

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
~ 40%
Causas genéticas desconhecidas + ( G20210 protrombina, fator XIII, MTHFr)
1 –2% Deficiência de cof. II heparina
1 –2% Deficiência de plasminogênio
2 –4% Def. de Antitrombina III
2 –5% Deficiência protC
5 –6% Deficiência protS
20 –40% Mut. fator V (Leiden)
PREVALÊNCIA EM
PACIENTES COM TVP
DESORDEM GENÉTICA

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
QUADRO CLÍNICO

Dor
(sintoma mais freqüente)

Edema
(empastamento)

Taquicardia

Aumento da temperatura

Aumento da circulação colateral

Palidez e cianose

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
HISTÓRIA NATURAL DO TEV
TVP
Fatal
Nada
Hipertensão pulmonar crônica
EP
Hipertensão
venosa crônica

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR

Laboratorial

Doppler Ultra-som

Duplex Scan

Flebografia

Tomografia Computadorizada

Ressonância Eletromagnética

Fibrinogênio Marcado com I
123

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
FAZER PROFILAXIA, POR QUÊ ?
•Porque
ainda não diminuiu a incidência
(medicina mais invasiva)
•Porque
o diagnóstico clínico e
necroscópico é raro
(faltam meios)
•Porque
as hemorragias gravessão raras
quando se usa profilaxia
Clagett, Am. J. Med., 1994

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
RISCO DE TROMBOEMBOLISMO
POR PATOLOGIA SEM PROFILAXIA
Venous Thromboembolic Disorders, Jacques R. Leclerc
7 – 10 Prostatectomia transuretral
21 – 60 AVC
23 – 38 Infarte do miocárdio
15 – 20 Neuro-cirurgia
48 – 74 Quadril emergência
50 – 70 Joelho
48 – 54 Quadril eletiva
24 – 51 Prostatectomia transvesical
7 – 45 Ginecológica
26 – 65 Torácica
14 – 33 Cirurgia abdominal de grande porte
Incidência %

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Baixo Risco:
Cirurgias não complicadas
menos de 40 anos de idade
Moderado:
Cirurgias com mais de 30’
mais de 40 anos de idade
IAM e/ou ICC
Alto Risco:
TVP ou EP prévias
mais de 40 anos de idade
Neoplasias e infecções
grandes cirurgias (ortopédicas)
alterações genéticas coagulação

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
MEIOS DE PROFILAXIA
•Quanto aos componentes sanguíneos:
inibição da
cascata da coagulação, incremento da fibrinólise,
diminuição da função plaquetária
•Quanto ao fluxo sanguíneo:
eliminação da estase
•Quanto à parede dos vasos:
cuidados relativos aos
traumas diretos

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
MÉTODOS PROFILÁTICOS
Físicos ou mecânicos
(reduzem a estase)

Fisioterapia / deambulação precoce

Compressão elástica / pneumática externa

Bloqueio de veia cava inferior com “filtros”
Químicos ou farmacológicos
(↓↓↓↓coagulação ou ↑↑↑↑fibrinólise)

Heparina não fracionada

Heparina de baixo peso molecular (HBPM)

Warfarina

Dextran ou hemodiluição intencional

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
HEPARINAS DE BAIXO PESO MOLECULAR
Mecanismo de Ação

Inibição dos fatores Xae IIada cascata
de coagulação

Não afeta a função plaquetária

Não causa alargamento da TT e do TTPA
Forbes, 1989
Bergqvist, 1982

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PROFILAXIA
HeparinasNão Fracionadas
Apresentação subcutânea:

5000 UI / sc 2 hsantes da cirurgia

Repetir a dose a cada 8 hspor um
período de 7 a 10 dias

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PROFILAXIA
Heparinas de Baixo Peso Molecular
Enoxaparina
Risco moderado:
20 mg sc 2 hsantes
20 mg sc / dia por 7 a 10 dias
Alto risco:
40 mg sc 12 hsantes
40 mg sc / dia por 7 a 10 dias

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PROFILAXIA
Heparinasde Baixo Peso Molecular
Nadroparina
Risco moderado:
2.850 UAXa–0,3 ml sc
2 hsantes e a cada 24 hs
por 7 a 10 dias
Alto risco:
5.700 UAXa–0,6 ml sc
12 hsantes e a cada 24 hs
por 7 a 10 dias

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PROFILAXIA
Heparinasde Baixo Peso Molecular
Dalteparina
Risco moderado:
2.500 UAXa sc
2 hsantes e a cada 24 hs
por 7 a 10 dias
Alto risco:
5.000 UAXa sc
12 hsantes e a cada 24 hs
por 7 a 10 dias

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Medicina baseada em evidências

Níveis de evidências
I -Revisão sistemática com metanálise
II -Megatrial(> 1000 pacientes)
III -Ensaio clínico randomizado(menos de 1000
pacientes)
IV -Coorte(não randomizado)
V -Estudo caso e controle
VI -Série de casos(sem grupo controle)
VII -Opinião especialista

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Medicina baseada em evidências

Graus de recomendação
A -Evidências suficientemente fortes para haver
consenso
B -Evidências não definitivas
C -Evidências suficientemente fortes para
contra-indicar a conduta

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
-
Vários fatores de risco associados
-
Incidência de TEV variada na literatura
-
Indicação:
profilaxia física
profilaxia com HNF
(A)
profilaxia com HBPM
(Enoxaparina40 mg / dia)
(A)
Pacientes clínicos hospitalizados
(Medenox, 1999)

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

Vários fatores de risco associados

Incidência de TEV alta
(15 a 20 % dos pacientes = TVP) Quimioterapia, cirurgia, imobilização, biologia dos tumores –
Indicação:
profilaxia física
profilaxia anti VitK baixas doses ( 1mg / dia )
(A)
profilaxia com HNF
profilaxia com HBPM
(A)
Pacientes oncológicos

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Cirurgia geral e urologia

Baixo risco -hidratação + deambulação
precoce

Moderado risco -Heparinadose baixa ou HBPM (A)

Alto risco -Heparinadose baixa ou HBPM
(A)

Associar método físico
(B)

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Neurocirurgia

Método mecânico
(A)

3 estudos randomizadoscontrolados -422
pacientes -21,3% para 6% RI com compressão
pneumática

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Ortopedia

Cirurgia eletiva do quadril

Warfarindose ajustada, HBPM, tecnologia do
impulso plantar e hirudinarecombinante
(A)

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Ortopedia

Cirurgia eletiva de joelho

HBPM
(A)

TVP residual alta

PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
Cirurgia ginecológica

Baixo risco -meia
elástica+hidratação+deambulação

Moderado risco -Heparinadose baixa, HBPM e
compressão pneumática
(A)

Alto risco -Heparinadose baixa ou compressão
pneumática
(A)