Promoção, prevenção e reabilitação em saúde

ValmirDornVasconcelo1 597 views 41 slides Aug 11, 2023
Slide 1
Slide 1 of 41
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41

About This Presentation

Aula de Promoção, prevençãoe reabilitação em saúde


Slide Content

Promoção, Prevenção e Reabilitação em Saúde Me. Valmir Vasconcelos Psicologia e Saúde- ULBRA

Evolução do Conceito Estatística, Revolução Industrial, Epidemiologia Guerras, Seguro Social Vacinação Modelo Bio-Psico-Social Sec. XVIII Sec. XIX Sec. XX XXI Guerras, Medidas Ambientais, OMS

Saúde- Fenômeno Multifatorial Temperamento, Comportamento Crenças, Personalidade, Estilo de Vida , Apoio Saneamento, Ambiente Condições soecieconômicas, acessibilidade, Vulnerabilidade, Resilência, Herdabilidade, Estilo de Vida, Patógenos Saúde Biológicos Psicológicos Ambientais

 O conceito de Saúde definido pela OMS é amplo e não se restringe apenas a ausência de enfermidades, sendo: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”. Envolve ações de promoção, prevenção e reabilitação

Conteúdo O Que é Promoção de Saúde Prevenção Em Saúde Intervenção em Saúde Reabilitação em Saúde 01 02 03 04

O que é Promoção de Saúde 01

Promoção em Saúde 47 04 23 7 Menti.com

“Concepção ampla do processo Saúde-doença, articulando saberes técnicos e populares, mobilizando recursos públicos, comunitários e privados”

9

Pré -Patógeno Educação e Motivação Sanitária Nutrição conforme o Desenvolvimento humano Personalidade (Aconselhamento e Educação) Educação Sexual Aconselhamento pré-nupcial Moradia adequada Recreação e lazer Ambiente agradável no Trabalho e no Lar # Não Funciona para doenças crônicas Concepção inicial

Modelos de Sáude Inicio insidioso Pode estar relacionado a patógeno Situados em um tempo mais breve Doenças Agudas Doenças Crônicas Progressão Lenta e longa duração Pode estar relacionado ao estilo de vida ou fatores hereditários Situada em tempo mais longo

14

15 Assenta-se em alguns pilares: 2 1 Comportamentos humanos cotidianos; 2 Circunstâncias em que os sujeitos vivem. Promoção da saúde Ambos possuem um grande impacto na vida e saúde, ou seja, a saúde do homem é fortemente influenciada por estes fatores 3 4 Biologia Humana Acessibilidade aos Serviços

16 Promoção da saúde Proteção, manutenção e aumento da saúde; Nível operativo : conjunto de atuações centradas no indivíduo ou na comunidade; Promover = educar : instaurar nas pessoas comportamentos eficazes para a construção de uma saúde ótima; Requer : formação de condutas inovadoras, modificação de atitudes e fomento de crenças positivas a partir de formulações verbais, campanhas, trabalhos em grupo, intermediação, intersetorialidade, equipes de saúde interdisciplinares, multidisciplinares e interprofissionais.

É posterior à promoção da saúde; Contribui para : A diminuição da incidência de enfermidades; A diminuição da prevalência . Como? Mediante o encurtamento do período de duração da doença ou a diminuição das sequelas e complicações da doença. 17 Prevenção de doenças

Incidência Medidas de frequência de ocorrência de doença.  Quantas pessoas se tornaram doentes no tempo X, no lugar X . Prevalência Medidas de frequência de ocorrência de doença Quantas pessoas estão doentes no tempo X, no lugar X 18 Número de casos existentes (a soma de casos novos de doenças e agravos mais antigos em uma determinada população), menos as pessoas que morreram e as pessoas que se curaram. Número de casos novos

Níveis de prevenção das doenças Sobre os níveis de intervenção de saúde dos psicólogos, as ações que: visam à diminuição da incidência das enfermidades são consideradas prevenção primária; visam à diminuição da prevalência são prevenção secundária; visam à diminuição de sequelas e complicações das enfermidades são prevenção terciária. 22

23 Prevenção primária Tem como característica central a atuação nos problemas epidemiológicos da população beneficiária; Investe na construção de estilos de vida saudáveis; Investe na evitação de comportamentos de riscos; Busca desenvolver práticas de prevenção que se prolonguem ou se utilizem durante toda a vida.

24 Prevenção secundária Seu principal objetivo é dar acompanhamento ao paciente ajudando-o no seguimento de seu tratamento, seja físico ou psicológico, com o objetivo de prevenir o agravamento da doença; Para atuar bem neste nível, os psicólogos da saúde devem lançar mão do conhecimento produzido mediante investigações das causas e fatores associados à falta de adesão ao tratamento ; Conhecer bem as características associadas à falta de adesão a determinados tratamentos facilita a formulação de programas preventivos , voltados à proposição de diversas atividades dedicadas a evitar comportamentos que reforcem a dificuldade de seguimento do tratamento .

25 Prevenção terciária Está involucrada com a assistência aos problemas de alta complexidade derivados dos outros níveis de atenção (1º e 2º) e com as pesquisas em saúde; Em geral, faz-se nos hospitais. Entretanto, pode também ser feita nos centros de especialidades; A prevenção terciária inclui o seguimento de pacientes em tratamento clínico, cirúrgico, quimioterápico e radioterápico.

Níveis de intervenção do psicólogo da saúde Intervenção primária Intervenção direta sobre uma queixa detectada em um indivíduo ou em um coletivo social; Trata -se da primeira ação de saúde ante a presença de um problema que deverá ser identificado e orientado; Em seguida, se o caso necessitar de uma intervenção psicológica especializada será encaminhado a um dos outros níveis de atenção de saúde, já que neste nível a intervenção nunca deverá ser especializada; A intervenção primária do psicólogo na equipe de saúde, ainda que desempenhe um papel específico, deverá ser realizada numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. 26

Intervenção secundária A intervenção secundária é o campo tradicionalmente mais conhecido e desenvolvido tanto da Psicologia como das especialidades médicas em geral; Em termos da Psicologia, possui um fundamento teórico/prático bem sedimentado na Psicologia Clínica. Quer dizer, é o campo no qual se utilizam as técnicas mais tradicionalmente desenvolvidas a exemplo da psicoterapia. 27

Intervenção secundária Formas de atuação do psicólogo na intervenção secundária: oferecer as assistências psicoterápicas em suas várias modalidades em todas as idades; realizar psicodiagnósticos diferenciais (mediante o uso de testes ou por meio de diagnósticos descritivos fenomenológicos); elaborar pareceres para responder às demandas de outros profissionais, inclusive para a justiça; realizar orientação e propor atividades de suporte social; atuar em conjunto com os demais profissionais de saúde e equipes de saúde básica e especializada; fazer encaminhamento de pacientes a outros especialistas e serviços; elaborar em conjunto com a equipe multiprofissional programas de seguimento/adesão de tratamentos médicos (enfermidades crônicas, enfermidades mentais, cânceres etc.); reunir e empregar o conhecimento da neuropsicologia, já que este é decisivo nos cuidados das demências e nas sequelas dos traumatismos do crânio . 28

Intervenção terciária A intervenção de terceiro nível, no âmbito da Psicologia d a Saúde, tem na pesquisa uma de suas mais importantes atividades; O psicólogo da saúde investiga os fatores biopsicossociais que intervêm na etiologia dos problemas de saúde, analisando como o entorno sociocultural afeta a saúde/ doença/cuidado/vida/morte em consequência dos estilos de vida; As atividades de investigação do psicólogo da saúde estão muito relacionadas com as assistências desenvolvidas nos hospitais, e os temas onde se encontram o maior número de pesquisas se relacionam com a investigação dos diversos tipos de cânceres, das doenças infecto-contagiosas , das enfermidades provenientes de lesões medulares, das enfermidades pediátricas, dos problemas originários de setor de ginecologia e obstetrícia; 29

Intervenção terciária Atividades que podem ser realizadas na prevenção e intervenção terciária: apoiar e orientar os pacientes hospitalizados; apoiar e orientar as famílias de pacientes hospitalizados; atuar nos cuidados paliativos; assistir os profissionais de saúde – cuidar dos cuidadores; fazer consulta/ interconsulta com outras equipes de saúde; desenvolver atividades com crianças (recreação, por exemplo); preparar os enfermos para as cirurgias; assistir os pacientes hospitalizados em UTI; estimular as crianças ingressadas em UTI neonatal; orientar as mães das crianças hospitalizadas; atuar nas urgências psicológicas através de plantões em serviços; substitutivos aos hospitais psiquiátricos (Centros de Assistência Psicossocial - CAPS, Residências Terapêuticas, Centros de dia para idosos e outros); priorizar o desenvolvimento das atividades de pesquisa do s processos psicossociais da saúde-doença. 30

Reabilitação Reabilitação é processo de consolidação de objetivos terapêuticos não caracterizando área de exclusividade profissional; Trata-se de uma proposta de atuação multiprofissional e interdisciplinar, composto por um conjunto de medidas que ajudam pessoas com deficiências ou prestes a adquirir deficiências a terem e manterem uma funcionalidade ideal (física, sensorial, intelectual, psicológica e social) na interação com seu ambiente, fornecendo as ferramentas que necessitam para atingir a independência e a autodeterminação; 31

32 O processo de reabilitação Identificar problemas e necessidades Avaliar efeitos Definir problemas e mediadores-alvo; Selecionar as medidas adequadas Planejar, implementar e coordenar intervenções Relacionar os problemas aos fatores modificáveis e limitantes

Modelos de intervenção!

Riscos Vs. Barreiras percebidas Ameaças Percebidas Autoeficácia Pistas para Ação Probaibilidade de Engajar-se em um comportamento Promotor de Sáude Variáveis Modificadoras Seriedade Percebida Sucetibilidade Percebida

Em vez de investigar ideias abstratas através de autorelato (e.g., vulnerabilidade percebida, grau de severidade da doença) ... . Busca referencias comportamentais e percebidas dos conceitos abstratos e suas interações Fornece uma estrutura para entender o processo para descrever e entender o início e a manutenção de ameaças as saúde . Entender as interações dinâmicas entre as variavéis que controlam os comportamentos de saude . “ What they see and Do” 35 Conceito- “Modelo do senso comum”

Conceitos Principais- Protótipos 36 Protótipo “resfriado ” Protótipo “normal” Memória = Experiências passadas Sensações Somáticas Prejuízo Funcional Tratamento

37 Representações Resposta Protótipos Memória Modelos Mentais Estímulo (desvios de um self “normal”)

Características dos Protótipos e representações 38 Representações Identidade Tempo Consequências Causas Controle (self vs. Medico)

Desenvolvimento Histórico- Experiências diárias antecedentes a ação Estudo longitudinal desenvolvido durante a epidemia de gripe asiática (1957) Prever vacinação ou buscar ajuda Aplicaram o HBM para avaliar vulnerabilidade percebida e crenças sobre severidade Modificaram de uma maneira importante = buscararam experiências concretas suas ou de familiars com a doença (Leventhal et al., 1960) 39

Resultados 40 Crença na Sucetibilidade e na Severidade da doença foram dependentes de ter pegado gripe ou ser exposto a doença por familiars, mas as pistas também foram importantes Metade dos participantes procuraram medico quando alguem estava doente , e quase a metade , foram a farmácia Crenças e ações dependeram da experiência

Referências: P M. Uma introdução ao conceito de promoção da saúde. In: Czeresnia , D; Freitas, C M de. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 2003. p.15-38. : Capítulos 2 (Health beliefs), 3 ( Ilness cognitions) e 4 (Health professional-patient communications and the role of health beliefs) Ogden , J. (2012). Health Psychology : A Textbook (5th ed.). New York, USA: Open University Press. | Capitulo 3 Crenças de saúde e cognições de doenças. Em: Kern de Castro, E. & Remor , E. (2018) Bases Teóricas da Psicologia da Saúde. Editora Appris : Curitiba, PR. ALVES, RF., and EULÁLIO, MC. Abrangência e níveis de aplicação da Psicologia da Saúde. In ALVES, RF., org. Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011. pp. 65-88. ISBN 978-85-7879-192-6. Available from SciELO Books Leventhal, H., Phillips, L. A., & Burns, E. (2016). The Common-Sense Model of Self-Regulation (CSM): A dynamic framework for understanding illness self-management. Journal of behavioral medicine, 39(6), 935- 946.
Tags