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TEXTO 02
Os pais de hoje trabalham mais e passam menos tempo com os filhos. A mãe, que antes ficava em casa e
transmitia valores morais, agora trabalha fora e, em 27% dos casos, é arrimo de família. Quando chegam do
trabalho, ambos estão cheios de culpa pela ausência e, para minimizar esse sentimento, tornam-se muito
permissivos, deixam de estabelecer limites e de ensinar o que é certo e errado.
ZAGURY, Tânia. É preciso dizer não; pesquisadora carioca diz que a escola deve mobilizar os pais para a necessidade impor limites e, assim, auxiliar na
educação moral dos filhos. in.: Nova escola, mar. 2000.
TEXTO 03
No ambiente familiar, paradoxalmente, a criança tanto pode receber proteção quanto conviver com riscos
para o seu desenvolvimento. Fatores de risco relatados se referem freqüentemente ao baixo nível
socioeconômico e à fragilidade nos vínculos familiares, podendo resultar em prejuízos para solução de
problemas, linguagem, memória e habilidades sociais.
Vários autores afirmam que a escolaridade materna tem impacto sobre o desenvolvimento cognitivo de
crianças por meio de fatores como organização do ambiente, expectativas e práticas parentais, experiências
com materiais para estimulação cognitiva e variação da estimulação diária.
Um estudo brasileiro com populações urbanas de baixa renda, identificou níveis psicossociais de risco ao
desenvolvimento das crianças no ambiente familiar. Considerou como ambientes potencialmente danosos
aqueles que incluem baixos níveis interativos e de envolvimento socioemocional entre adultos e crianças,
presença de controle punitivo e restritivo, e níveis mínimos de organização familiar.
ANDRADE, Susanne Anjos. Ambiente familiar e desenvolvimento cognitivo infantil: uma abordagem epidemiológica. Revista de Saúde Pública.
Salvador: UFBA, 2005.
TEXTO 04
A importância da participação dos pais na educação escolar. Revista Época, 15 out. 2014.