Materiais utilizados para realizar capeamento, forramento e resinas
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Language: pt
Added: Sep 24, 2025
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PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO- PULPAR PROF.LUCIVÂNIA PIRES DENTÍSTICA 1
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO PULPAR PPROF. LUCIVÂNIA PIRES DENTÍSTICA 1
Anestesia Preparo cavitário Isolamento do campo operatório Remoção do tecido cariado : iniciar pelas paredes laterais para remover o tecido desmineralizado. Nas paredes de fundo remover parcialmente. Apenas o tecido amolecido. Material capeador Capeamento pulpar direto/ indireto- Tratamento expectante Restauração adesiva Acompanhamento clínico e radiográfico TÉCNICA DE REMOÇÃO PARCIAL DO TECIDO CARIADO
CAPEAMENTO INDIRETO/ TRATAMENTO EXPECTANTE INDICAÇÃO: Cavidades profundas, quando a remoção da cárie da parede pulpar ou axial implica em grande risco de exposição pulpar, especialmente em lesões de cáries agudas ou mistas. OBJETIVO: Possibilitar um tratamento mais conservador, permitindo a formação de dentina reacional, o que pode favorecer a manutenção da vitalidade pulpar.
Biocompatibilidade QUAL MATERIAL FORRADOR? Elasticidade Baixa solubilidade Atividade antimicrobiana União com material restaurador Adesão aos tecidos dentais Estímulo a formação de barreira mineralizada Resistência mecânica Isolante termoelétrico
MATERIAL FORRADOR Favorece a total recuperação biológica da polpa Ação bacteriostática/ bactericida Pouca adesão ao substrato Alta Solubilidade/ baixa resistência mecânica
MATERIAL FORRADOR Ação semelhante ao hidróxido de cálcio Radiopacidade e baixa solubilidade Mais resistência mecânica Durante a prese apresenta expansão Efeito antimicrobiano limitado Poucos estudos que comprovem a eficácia
MATERIAL PARA SELAMENTO BIOCOMPATIBILIDADE AÇÃO ANTICARIOGÊNICA ADESÃO A ESTRUTURA DENTÁRIA
Restaurações Direta em Dentes Posteriores Dentística I Odontologia 5° Período Prof. Lucivânia Pires
Seleção do Caso QUEIXA DO PACIENTE TRATAMENTO
AVALIAÇÃO PRÉVIA Hábitos orais de higiene Disfunção de ATM Contatos intensivos na área preparada Preparo cavitário em face proximal termina em área sem esmalte
Quando queremos restaurações livres de metal, resinas compostas são a primeira escolha porque os procedimentos são relativamente simples, tem baixo custo e um satisfatório nível de sucesso clinico quando o protocolo clinico é seguido. Somado a isto, as resinas compostas preservam estrutura dental seguindo os conceitos da dentística restauradora conservativa.
SELEÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS Histórico Anos 60: indicação era para restaurações de Classe Ill , IV e V Quimicamente ativadas Partículas grandes não possibilitavam um bom polimento final Tendiam a pigmentação com o tempo. Baixa resistência ao desgaste e a infiltração marginal contra-indicavam este material para restauração da face oclusal de dentes posteriores.
SELEÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS Com a introdução da fotopolimerização na década de 70, as resinas demonstraram maior resistência ao desgaste e melhor estabilidade de cor. Isto foi conseguido com a introdução de partículas pequenas (5 a 8 micrômetros) e por causa da ausência de ar incorporado ao material durante a manipulação, o que causava a inibição da polimerização e acelerava o seu desgaste.
SELEÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS Resistência Polimerização Tonalidade
PREPARO CAVITÁRIO Protocolo Anestesia (caso haja necessidade) Profilaxia prévia ao preparo no quadrante envolvido Seleção da cor ( com o dente hidratado) (Escala de cor/ mapeamento geográfico) Identificar o contato dos dentes com o antagonista Acesso a lesão cariosa ( broca diamantada em alta rotação - para remoção do esmalte) Isolamento absoluto ou relativo Remoção da cárie infectada com cureta de dentina + broca carbide em baixa rotação
ESCOLHA DA COR
PREPARO CAVITÁRIO Protocolo Avaliação tátil da dentina com sonda Contorno do preparo para a inserção do material De acordo com a profundidade da cavidade: procedimento que será realizado Acesso – pulpotomia Capeamento pulpar direto Capeamento pulpar indireto Restauração com resina Restauração com CIV Técnica Mista
Broca Esférica Diamantada
Broca Carbide Esférica
Broca diamantada cônica invertida
SISTEMAS ADESIVOS PROF. LUCIVÂNIA PIRES
Buonocore introduziu a técnica em 1955 Desfio: Conseguir a União à dentina Vários estudos foram feitos para a aceitação dos sistemas adesivos INTRODUÇÃO A era da odontologia Adesiva
CLASSIFICAÇÃO ESMALTE Ácido fosfórico 30 a 40% em um tempo de 30 segundos DENTINA Ácido fosfórico 37% por 15 segundos
INSERCAO DA RESINA COMPOSTA Técnica da Inserção Incremental Não formar Fendas Reduzir sensibilidade pós operatória Melhor resultado estético
INSERÇÃO DA RESINA COMPOSTA Técnica da reconstrução sucessiva de cúspides Possibilita devolver uma correta morfologia oclusal através da aplicação incremental de resinas com diferentes matizes e opacidades.
Espátula de titânio- antiaderente
Pincel para resina
Fotopolimerização Uma adequada fotopolimerização destes materiais depende intensidade da fonte de luz comprimento de onda tempo de exposição.
RESTAURAÇÕES PROXIMAIS FORMA DIRETA - LESÃO NA PROXIMAL, POR VESTIBULAR OU LINGUAL/ PALATINA ATRAVÉS DA OCLUSAL ATRAVÉS DA CRISTA MARGINAL
RESTAURAÇÕES PROXIMAIS Matriz – para restabelcer o ponto de contato e refazer a anatomia da face proximal. Cunha para estalizar a matriz se houver necessidade
RESINA COMPOSTA
TÉCNICA RESTAURADORA DIRETA SEMIDIRETA INDIRETA
RESINA COMPOSTA Década de 60 R.L Bowen apresentou ao mercado odontológico um novo tipo de compósito Formado pelo Bis- GMA Molécula derivada de uma reação entre o bisfenol- A +glicidil metacrilato + partículas de cargas silanizadas
Componentes da resina MATRIZ RESINOSA Constituída pelo Bis- GMA (bisfenol- A glicidil metacrilato) ou pelo UDMA ( Uretano dimetacrilato) Parte quimicamente ativa da resina composta, pois são monômeros que irão receber ligações cruzadas no momento da polimerização, conferindo resistência ao material. Devido a alta viscosidade dos monômeros é acrescentado na matriz diluentes que aumenta a contração de polimerização das resinas compostas . Além dos diluentes tem um inibidor de polimerização (hidroquinona) que vai garantir uma vida útil mais longa para o material
COMPONENTES DA RESINA PARTÍCULAS DE CARGA Para otimizar as propriedades físicas do material Quartzo primeiro tipo de carga incorporado Com o aperfeiçoamento dos compósitos odontológicos outros tipos de carga foram adicionados: sílica, vidro de fluorsilicato de alumínio Para conferir radipacidade ao material: bário e o estrôncio Foi introduzida no mercado resinas com cargas nanométricas (maior lisura e maior resistência à abrasão)
SILANO Moléculas que tem a capacidade de se unir quimicamente a superfície de carga, bem como a matriz orgânica, propiciando a interface adesiva.
iNICIADORES São agentes que quando ativados desencadeiam a reação de polimerização das resinas compostas. Nas resinas fotopolimerizáveis o uso da luz visível com comprimento de onda em torno de 470 nanômetros ativa a canforoquinona , propiciando a interação reativa com uma amina terciária.
CLASSIFICAÇÃO
Método de ativação Quimicamente Ativada Fotoativadas Duais
Quanto ao escoamento Alto escoamento ( flow ) Médio escoamento : são as reinas microhíbridas e microparticuladas Baixo escoamento (condensável)
Propriedades Conteúdo de partículas Contração de Poliemerização Resistência ao desgaste Polimento Superficial
VANTAGENS DA RESINA COMPOSTA O preparo cavitário mais conservador O custo da resina composta é inferior O preparo não precisa de muita retenção Estética
DESVANTAGENS DA RESINA COMPOSTA Tem contração de polimerização(pode gerar fendas ou gaps) Baixa resistência ao desgaste
Restauração direta em dentes anteriores – classe III, classe IV e classe V.
Adesão da Resina A adesão não implica em desconsiderar os princípios gerais dos preparos cavitários: Forma de contorno (EM RESINA, deve ser a mais conservadora possivel ) Forma de retenção canaletas e sulcos para aumentar a retenção da resina) Forma de resistencia (realizar as cristas marginais) Forma de conveniencia ( isolamente absoluto, proteção do dente vizinho com a matriz de aço durante o preparo), limpeza cavitaria.
Sequência do preparo cLASSE iii E iv
SEQUÊNCIA DO PREPARO CLASSE III
Mecanismo que usa para mascarar a linha da terminaçao entre dente e restauração somente na face vestibular Tem caráter estético Pontas diamantas : 1111, 3165 Desgaste : 0 a 25 mm Angulação da broca é a 45° em relação a superficie externa do dente
SEQUÊNCIA DO PREPARO CLASSE III E iv Estratégia para operação na classe 3 preservar o esmalte na vestibular, sempre que possível Acesso tem que ser pela lingual para manter a estética natural do esmalte na vestibular, essa é a razão principal
SEQUÊNCIA DO PREPARO CLASSE III E iv Para a remoção de uma restauração pré existente ou remover esmalte sem apoio Broca esférica diamantada de tamanha pequeno 1010, 1012, 1014 Para remoção de tecido cariado: Colher de dentina 1, 2, 3 depende do tamanha da cavidade brocas esféricas carbide Bisel
Execução da restauração Aplicação do Condicionador ácido e o sistema Adesivo Função do condicionamento ácido? Permitir a desmineralização dos tecidos dentais Expor os túbulos dentinários e fibras colagenas para a adesão Aumenta a permeabilidade dentinária (remove a porção mineral do dente deixando a dentina mais permeavel a qualquer substância)
EXECUÇÃO DA RESTAURAÇÃO O sistema adeviso vai entrar nesses espaços preenchendo esses microporus , tanto dentro dos tubulos como desses microespaços criados pelos condicinamento ácido, é atraves desse mecanismos que a gente consegue a adesão micromecanica .
EXECUÇÃO DA RESTAURAÇÃO Fazer uma aplicação ativa do sistema adeviso , ou seja, significa que eu tenho q aplicar o sistema adeviso esfregando ativamente nas paredes cavitarias para permitir uma boa penetraçao do sistema adeviso criado pelo condicionamento ácido.
Camada híbrida É a porção desmineralizada preenchida por adesivo; Ocorre após uma desmineralização da superficie dentinária ) com um condicionador ácido, expondo uma trama de fibrilas (não são fibras, são fibrilas) colágenas com microporosidade interfibrilares que posteriormente serão preenchidas por monomeros resinosos de baixa viscosidade. Trata-se de uma zona insolúvel e ácido resistente.
Inserção do material dentro da cavidade: ATENÇÃO: Contração de polimerização Quanto maior for a contraçao de polimerizaçao maior é a possibilidade de ruptura da uniao entre dente e restauraçao , com essa ruptura vai ocasionar o aparecimento de microfendas (infiltração marginal), por essas microfendas nós vamos ter a penetração bacteriana que vai levar a recorrencia da lesão cariosa.
INSERÇÃO DO MATERIAL DENTRO DA CAVIDADE: Adaptação as paredes da cavidade: se por um acaso vc não adaptar corretamente o material, vai ficar uma bolha de ar que pode causar sensibilidade pós operatoria e falha na restauração. Uso de tiras de poliester – nos casos de restaurações proximais.
INSERÇÃO DO MATERIAL DENTRO DA CAVIDADE: Não unir mais de duas paredes no mesmo encremento . Quanto mais paredes a envolver no mesmo encremento maior será a contraçao de polimerizaçao . No último encremento fazer o abraçamento com a tira de poliester pra resina ficar mais lisa, isso vai permitir um melhor polimento e vai ter menos excesso pra remover na proximal.
Restauração CL V Segue os mesmos princípios de preparo para classe III e IV Pode-se utilizar o fio retrator para gengiva
Brocas diamantada para acabamento Clique para adicionar texto Clique para adicionar texto