Protocolo de Avaliação e intervenção ABBLS-R.docx
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Jul 22, 2024
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Elaboração de plano de avaliação e intervenção no TEA com o ABBLS-R
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Mariana Cavalcanti Carneiro da Cunha
PROPOSTA DE TRABALHO:
Considere o caso fictício descrito abaixo: M. é um menino diagnosticado com autismo,
possui 5 anos e 3 meses (F84.00). A maior queixa trazida para o Analista do
Comportamento é a de que M. possui irritabilidade constante para realizar qualquer
atividade, tanto na escola como em tarefas de casa, em alguns momentos no pico de
sua irritabilidade, chega a agredir os colegas de turma e os membros de sua família.
O único momento em que não se encontra irritado é quando está com seu brinquedo
favorito em mãos, um bichinho de pelúcia, que M. carrega para todos os lugares em
que pode, inclusive dorme com ele. Além da irritabilidade, M. também tem dificuldade
em vocalizar frases complexas que tenham mais de três palavras, o que afeta sua
irritabilidade. Quando não consegue manter uma conversa com os colegas de escola,
M. grita e se afasta da conversa com expressão de raiva em seu rosto. Os professores
já tentaram, sem sucesso, retirar o brinquedo favorito de M. para que ele fizesse as
atividades escolares, retirando este das mãos de M. com o objetivo de entregá-lo após
a conclusão da atividade, porém não surtiu resultado positivo pois o menino abria o
berreiro e consequentemente devolvido. Em casa, quando sua mãe solicita para que
ele realize as tarefas, como guardar seus brinquedos, M. cruza os braços e começa a
chutar a porta. Em contrapartida, M. gosta muito de jogar videogames em seu tablet
e que, às vezes, é o substituto do bichinho de pelúcia quando este não se encontra
no ambiente. Também possui facilidade em realizar contato visual, consegue
verbalizar com duas palavras quando quer algo “Quero Pop (bichinho de pelúcia)” e
possui facilidade em nomear cores e objetos. Partindo dos dados apresentados,
responda às seguintes solicitações:
PROPOSTA DE TRABALHO:
Considere o caso fictício descrito abaixo: M. é um menino diagnosticado com autismo,
possui 5 anos e 3 meses (F84.00). A maior queixa trazida para o Analista do
Comportamento é a de que M. possui irritabilidade constante para realizar qualquer
atividade, tanto na escola como em tarefas de casa, em alguns momentos no pico de
sua irritabilidade, chega a agredir os colegas de turma e os membros de sua família.
O único momento em que não se encontra irritado é quando está com seu brinquedo
favorito em mãos, um bichinho de pelúcia, que M. carrega para todos os lugares em
que pode, inclusive dorme com ele. Além da irritabilidade, M. também tem dificuldade
em vocalizar frases complexas que tenham mais de três palavras, o que afeta sua
irritabilidade. Quando não consegue manter uma conversa com os colegas de escola,
M. grita e se afasta da conversa com expressão de raiva em seu rosto. Os professores
já tentaram, sem sucesso, retirar o brinquedo favorito de M. para que ele fizesse as
atividades escolares, retirando este das mãos de M. com o objetivo de entregá-lo após
a conclusão da atividade, porém não surtiu resultado positivo pois o menino abria o
berreiro e consequentemente devolvido. Em casa, quando sua mãe solicita para que
ele realize as tarefas, como guardar seus brinquedos, M. cruza os braços e começa a
chutar a porta. Em contrapartida, M. gosta muito de jogar videogames em seu tablet
e que, às vezes, é o substituto do bichinho de pelúcia quando este não se encontra
no ambiente. Também possui facilidade em realizar contato visual, consegue
verbalizar com duas palavras quando quer algo “Quero Pop (bichinho de pelúcia)” e
possui facilidade em nomear cores e objetos. Partindo dos dados apresentados,
responda às seguintes solicitações:
Mariana Cavalcanti Carneiro da Cunha
01.Que instrumento de avaliação você utilizaria para esse caso e por quê?
Para o caso supracitado, o instrumento de avaliação adotado será o ABLLS-R
cujo objetivo é avaliar a linguagem e habilidades de aprendizagem. A avaliação de
Linguagem Básica e Habilidades de desenvolvimento trata-se de uma avaliação, guia
curricular e sistema de acompanhamento para criança com atrasos de linguagem. O
ABBLS-R apresenta análise de tarefas de muitas das habilidades necessárias para
uma comunicação com sucesso e aprendizado com experiências do dia a dia, e
compreende em dois documentos separados: ABBLS-R Protocolo que é usado para
guardar notas de cada criança, e ABBLS-R Instruções para Notas e IEP Guia de
Desenvolvimento (PARTINGTON, 2012).
O ABLLS-R Guia serve a dois propósitos. Primeiro, fornece instruções para
pontuar e completar as grades de rastreamento de habilidades para cada indivíduo.
Segundo, fornece estratégia para auxiliar pais, educadores e outros profissionais em
como utilizar a informação obtida pelo protocolo de avaliação completo para
desenvolver um Programa Educacional Individualizado efetivo (IEP) para a criança.
É preciso considerar que o primeiro passo para início das intervenções em
contexto comportamental é traçar e especificara linha de base de habilidades da
criança, ou seja, a avaliação do repertório inicial. É necessário conhecer a criança
dentro de suas particularidades e para que isso corra de forma estruturada e com
objetivos bem definidos, uma boa anamnese precisa ser realizada onde serão
coletadas dados sobre a história de vida através de entrevista com os familiares. A
partir daí pode-se seguir o processo avaliativo de forma mais detalhada e específica
apartir das informações coletadas, podendo então adotar o melhor protocola de
avaliação e intervenção.
A Avaliação de Linguagem Básic a e Habilidades de Aprendizagem
Revisada ABLLS-R constitui-se em uma ferramenta essencial para organização de
programas de ensino individualizado para crianças com TEA e outros atrasos no
desenvolvimento uma vez que traz a possibilidade de realização de um rastreio muito
detalhado das habilidades básicas da criança (PARTINGTON, 2006).
A Avaliação da Linguagem Básica e Habilidades de Aprendizagem Revisada
(ABLLS-R), rastreia e monitora a aquisição de 544 habilidades básicas e verbais,
01.Que instrumento de avaliação você utilizaria para esse caso e por quê?
Para o caso supracitado, o instrumento de avaliação adotado será o ABLLS-R
cujo objetivo é avaliar a linguagem e habilidades de aprendizagem. A avaliação de
Linguagem Básica e Habilidades de desenvolvimento trata-se de uma avaliação, guia
curricular e sistema de acompanhamento para criança com atrasos de linguagem. O
ABBLS-R apresenta análise de tarefas de muitas das habilidades necessárias para
uma comunicação com sucesso e aprendizado com experiências do dia a dia, e
compreende em dois documentos separados: ABBLS-R Protocolo que é usado para
guardar notas de cada criança, e ABBLS-R Instruções para Notas e IEP Guia de
Desenvolvimento (PARTINGTON, 2012).
O ABLLS-R Guia serve a dois propósitos. Primeiro, fornece instruções para
pontuar e completar as grades de rastreamento de habilidades para cada indivíduo.
Segundo, fornece estratégia para auxiliar pais, educadores e outros profissionais em
como utilizar a informação obtida pelo protocolo de avaliação completo para
desenvolver um Programa Educacional Individualizado efetivo (IEP) para a criança.
É preciso considerar que o primeiro passo para início das intervenções em
contexto comportamental é traçar e especificara linha de base de habilidades da
criança, ou seja, a avaliação do repertório inicial. É necessário conhecer a criança
dentro de suas particularidades e para que isso corra de forma estruturada e com
objetivos bem definidos, uma boa anamnese precisa ser realizada onde serão
coletadas dados sobre a história de vida através de entrevista com os familiares. A
partir daí pode-se seguir o processo avaliativo de forma mais detalhada e específica
apartir das informações coletadas, podendo então adotar o melhor protocola de
avaliação e intervenção.
A Avaliação de Linguagem Básic a e Habilidades de Aprendizagem
Revisada ABLLS-R constitui-se em uma ferramenta essencial para organização de
programas de ensino individualizado para crianças com TEA e outros atrasos no
desenvolvimento uma vez que traz a possibilidade de realização de um rastreio muito
detalhado das habilidades básicas da criança (PARTINGTON, 2006).
A Avaliação da Linguagem Básica e Habilidades de Aprendizagem Revisada
(ABLLS-R), rastreia e monitora a aquisição de 544 habilidades básicas e verbais,
divididas em 25 áreas de prioridades educacionais, incluindo imitação, habilidades
motoras, de falante e de ouvinte, acadêmicas, autoajuda, interação social, entre outras
6.
O ABLLS-R é composto por uma série de habilidades que estão divididas em
dois documentos. O protocolo que engloba as habilidades básicas: de recreio e tempo
livre, de interação social, de instrução grupal, de rotinas da aula e de respostas
generalizadas. Os resultados da avaliação possibilitam que tanto os pais quanto os
profissionais identifiquem os obstáculos que de alguma maneira estão impedindo a
criança de adquirir novas habilidades e possibilitam o desenvolvimento de um
currículo abrangente, altamente personalizado e baseado na linguagem
(PARTINGTON, 2006).
Sendo assim, o ABLLS-R mostra-se como um instrumento completo, uma vez
que apresenta escalas adaptadas às necessidades dos avaliando e aprendizes que
apresentam alterações na aquisição de habilidades essenciais para o
desenvolvimento de outras habilidades, como a leitura e a escrita, além de prepará-
los para as sociais. Dessa maneira, a partir de tal avaliação é possível construir um
Plano Educacional Individualizado (PEI), com vistas a se alcançar os melhores
resultados possíveis. O PEI apresenta como finalidade facilitar o desenvolvimento de
métodos pedagógicos que sejam semelhantes às necessidades individuais do
estudante. Assim, o plano considera as dificuldades individuais dos sujeitos,
fornecendo metas de acordo com suas peculiaridades (PARTINGTON, 2006).
Dessa forma, pode-se afirmar que O ABLLS-R objetiva avaliar o repertório de
habilidades de crianças dentro do espectro autista assim como aquelas que
apresentam outros tipos de atrasos no desenvolvimento. A partir de sua avaliação é
possível identificar o repertório atual do avaliando; identificar habilidades de linguagem
e outros campos que necessitam desenvolver para que as crianças consigam
aprender a partir de suas experiências cotidianas bem como para rastrear o
desenvolvimento progressivo da criança.
motoras, de falante e de ouvinte, acadêmicas, autoajuda, interação social, entre outras
6.
O ABLLS-R é composto por uma série de habilidades que estão divididas em
dois documentos. O protocolo que engloba as habilidades básicas: de recreio e tempo
livre, de interação social, de instrução grupal, de rotinas da aula e de respostas
generalizadas. Os resultados da avaliação possibilitam que tanto os pais quanto os
profissionais identifiquem os obstáculos que de alguma maneira estão impedindo a
criança de adquirir novas habilidades e possibilitam o desenvolvimento de um
currículo abrangente, altamente personalizado e baseado na linguagem
(PARTINGTON, 2006).
Sendo assim, o ABLLS-R mostra-se como um instrumento completo, uma vez
que apresenta escalas adaptadas às necessidades dos avaliando e aprendizes que
apresentam alterações na aquisição de habilidades essenciais para o
desenvolvimento de outras habilidades, como a leitura e a escrita, além de prepará-
los para as sociais. Dessa maneira, a partir de tal avaliação é possível construir um
Plano Educacional Individualizado (PEI), com vistas a se alcançar os melhores
resultados possíveis. O PEI apresenta como finalidade facilitar o desenvolvimento de
métodos pedagógicos que sejam semelhantes às necessidades individuais do
estudante. Assim, o plano considera as dificuldades individuais dos sujeitos,
fornecendo metas de acordo com suas peculiaridades (PARTINGTON, 2006).
Dessa forma, pode-se afirmar que O ABLLS-R objetiva avaliar o repertório de
habilidades de crianças dentro do espectro autista assim como aquelas que
apresentam outros tipos de atrasos no desenvolvimento. A partir de sua avaliação é
possível identificar o repertório atual do avaliando; identificar habilidades de linguagem
e outros campos que necessitam desenvolver para que as crianças consigam
aprender a partir de suas experiências cotidianas bem como para rastrear o
desenvolvimento progressivo da criança.
Mariana Cavalcanti Carneiro da Cunha
02.Elabore um Plano de Intervenção Comportamental (PIC) de longo prazo (01
ano) para o caso, com 15 objetivos de ensino. Lembre-se: os objetivos devem
ser concisos, objetivos e descrever quais habilidades serão alcançadas.
Objetivos da Intervenção Comportamental
1 - Ensinar novos comportamentos;
2 - Obter mudanças em comportamentos não adaptativos a fim de que os
comportamentos:
Adquiram uma função mais adaptativa na obtenção de ganhos nos ambientes
físico e social;
Sejam generalizados para uma diversidade maior de ambientes além dos
ambientes restritos ao ensino de novas habilidades.
Sejam mantidos ao longo do tempo.
3 - Aumentar seu repertório de pedidos e que eles se tornem generalizáveis.
4- Responder a reforços sociais.
5- Utilizar as habilidades desenvolvidas, sejam de comunicação ou interação social,
de forma generalizável.
6- Falar frases com mais de três palavras ao realizar solicitações independentes.
7- Desenvolver habilidades de tolerância e aceitação;
8 - Aprimorar as respostas quando não quiser responder a uma demanda.
9- Vocalizar palavras de forma espontânea em diversos contextos.
10- Imitar vocalizações em contexto de demanda em contextos diversos.
11 - Conversar de forma espontânea dentro de um contexto associando às suas
solicitações.
12 - Responder às perguntas com informações pessoais.
13 - Nomear emoções pessoais e dos outros.
14- Pedir informações.
15- Engajar em atividades coletivas de forma que possa tolerar a necessidade do outro
quando necessário.
02.Elabore um Plano de Intervenção Comportamental (PIC) de longo prazo (01
ano) para o caso, com 15 objetivos de ensino. Lembre-se: os objetivos devem
ser concisos, objetivos e descrever quais habilidades serão alcançadas.
Objetivos da Intervenção Comportamental
1 - Ensinar novos comportamentos;
2 - Obter mudanças em comportamentos não adaptativos a fim de que os
comportamentos:
Adquiram uma função mais adaptativa na obtenção de ganhos nos ambientes
físico e social;
Sejam generalizados para uma diversidade maior de ambientes além dos
ambientes restritos ao ensino de novas habilidades.
Sejam mantidos ao longo do tempo.
3 - Aumentar seu repertório de pedidos e que eles se tornem generalizáveis.
4- Responder a reforços sociais.
5- Utilizar as habilidades desenvolvidas, sejam de comunicação ou interação social,
de forma generalizável.
6- Falar frases com mais de três palavras ao realizar solicitações independentes.
7- Desenvolver habilidades de tolerância e aceitação;
8 - Aprimorar as respostas quando não quiser responder a uma demanda.
9- Vocalizar palavras de forma espontânea em diversos contextos.
10- Imitar vocalizações em contexto de demanda em contextos diversos.
11 - Conversar de forma espontânea dentro de um contexto associando às suas
solicitações.
12 - Responder às perguntas com informações pessoais.
13 - Nomear emoções pessoais e dos outros.
14- Pedir informações.
15- Engajar em atividades coletivas de forma que possa tolerar a necessidade do outro
quando necessário.
Reforço x Privação
O reforço para respostas corretas é uma das ferramentas mais eficazes para
estabelecer novos controles de estímulos e controle instrucional (Sundberg, 2008).
Para que o reforço seja eficaz é necessário realizar um teste de preferência e
hierarquicamente quais são os interesses da criança para que possam ser mantidos
de forma disponíveis em todas as sessões, o que de início pode ser levado em
consideração reforços como o bichinho de pelúcia e vídeo game no tablet. Dessa
maneira é necessário que a criança esteja altamente motivada para conseguir
engajamento nos programas.
Esquemas de Reforçamento
Reforço contínuo: toda resposta do aprendiz deve ser seguida de reforço.
Reforço intermitente: o reforço será disponibilizado após a emissão de respostas
intermitentes do aprendiz.
Procedimentos de Ensino
DTT (Treino de tentativas discretas): ensino estruturado onde deve existir uma
instrução dada pelo terapeuta uma resposta do aprendiz e uma consequência. O
treino é realizado através de tentativas seguidas onde a habilidade a ser trabalhada
deve ser dívida em partes menores com intervalos entre as tentativas.
Ensino Incidental: ensino menos estruturado, no entanto com planejamento prévio,
que deve seguir a liderança do aprendiz, variar instruções e manter a dinâmica do
ambiente altamente motivadora a fim de que os programas sejam aplicados de forma
incidental.
Modelagem: consiste em reforçar de forma distinta as respostas que se aproximam
do comportamento final. Pode-se iniciar reforçando positivamente as respostas
independentes do aprendiz e gradualmente exige-se um maior refinamento da
resposta e aproximação da resposta-alvo.
Modelação: procedimento no qual uma amostra de comportamento é oferecida ao
aprendiz como modelo para um comportamento similar.
Procedimento de correção de erros por Feedback vocal: apresentar uma
consequência verbal vocal com a função de informar o desempenho do aprendiz como
“Não, assim não está correto”; “faz igual”, “repete igual”.
O reforço para respostas corretas é uma das ferramentas mais eficazes para
estabelecer novos controles de estímulos e controle instrucional (Sundberg, 2008).
Para que o reforço seja eficaz é necessário realizar um teste de preferência e
hierarquicamente quais são os interesses da criança para que possam ser mantidos
de forma disponíveis em todas as sessões, o que de início pode ser levado em
consideração reforços como o bichinho de pelúcia e vídeo game no tablet. Dessa
maneira é necessário que a criança esteja altamente motivada para conseguir
engajamento nos programas.
Esquemas de Reforçamento
Reforço contínuo: toda resposta do aprendiz deve ser seguida de reforço.
Reforço intermitente: o reforço será disponibilizado após a emissão de respostas
intermitentes do aprendiz.
Procedimentos de Ensino
DTT (Treino de tentativas discretas): ensino estruturado onde deve existir uma
instrução dada pelo terapeuta uma resposta do aprendiz e uma consequência. O
treino é realizado através de tentativas seguidas onde a habilidade a ser trabalhada
deve ser dívida em partes menores com intervalos entre as tentativas.
Ensino Incidental: ensino menos estruturado, no entanto com planejamento prévio,
que deve seguir a liderança do aprendiz, variar instruções e manter a dinâmica do
ambiente altamente motivadora a fim de que os programas sejam aplicados de forma
incidental.
Modelagem: consiste em reforçar de forma distinta as respostas que se aproximam
do comportamento final. Pode-se iniciar reforçando positivamente as respostas
independentes do aprendiz e gradualmente exige-se um maior refinamento da
resposta e aproximação da resposta-alvo.
Modelação: procedimento no qual uma amostra de comportamento é oferecida ao
aprendiz como modelo para um comportamento similar.
Procedimento de correção de erros por Feedback vocal: apresentar uma
consequência verbal vocal com a função de informar o desempenho do aprendiz como
“Não, assim não está correto”; “faz igual”, “repete igual”.
Mariana Cavalcanti Carneiro da Cunha
3.Elabore um currículo com 05 programas de ensino para alguns
comportamentos-alvos dos objetivos. Considere as letras A e B abaixo na
elaboração.
a. Dentro dos programas de ensino, deve haver, no mínimo, um programa
voltado para manejo de comportamento inapropriado e, no mínimo, um
programa voltado para ensino de fala.
b. Cada programa deve ter, no mínimo, os seguintes tópicos: estímulos
discriminativos, respostas esperadas, procedimento de ensino, critérios de
aquisição e manutenção das habilidades e passos de ensino.
PROGRAMA DE ENSINO E INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL
1 - MANDO/SOLICITAÇÕES
Meta 01: M. deverá pedir por 05 itens diferentes durante a sessão com “eu quero” +
item de preferência (aproximação vocal).
Meta 02: M. deverá pedir por 10 itens diferentes durante a sessão com “eu quero” +
item de preferência (aproximação vocal).
Meta 03: M. deverá pedir pelo menos 15 itens diferentes durante a sessão com “eu
quero” + item de preferência.
SD: Disponibilidade de item reforçador
Resposta Esperada: M. deverá emitir mando com vocalização aproximada.
Dica: Ecoica
Aquisição: 90% de respostas independentes por 3 dias consecutivos.
Manutenção: 100% de acertos em 4 dias consecutivos.
Generalização: ocorrência em 3 ambientes diferentes com 3 pessoas diferentes.
3.Elabore um currículo com 05 programas de ensino para alguns
comportamentos-alvos dos objetivos. Considere as letras A e B abaixo na
elaboração.
a. Dentro dos programas de ensino, deve haver, no mínimo, um programa
voltado para manejo de comportamento inapropriado e, no mínimo, um
programa voltado para ensino de fala.
b. Cada programa deve ter, no mínimo, os seguintes tópicos: estímulos
discriminativos, respostas esperadas, procedimento de ensino, critérios de
aquisição e manutenção das habilidades e passos de ensino.
PROGRAMA DE ENSINO E INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL
1 - MANDO/SOLICITAÇÕES
Meta 01: M. deverá pedir por 05 itens diferentes durante a sessão com “eu quero” +
item de preferência (aproximação vocal).
Meta 02: M. deverá pedir por 10 itens diferentes durante a sessão com “eu quero” +
item de preferência (aproximação vocal).
Meta 03: M. deverá pedir pelo menos 15 itens diferentes durante a sessão com “eu
quero” + item de preferência.
SD: Disponibilidade de item reforçador
Resposta Esperada: M. deverá emitir mando com vocalização aproximada.
Dica: Ecoica
Aquisição: 90% de respostas independentes por 3 dias consecutivos.
Manutenção: 100% de acertos em 4 dias consecutivos.
Generalização: ocorrência em 3 ambientes diferentes com 3 pessoas diferentes.
Mariana Cavalcanti Carneiro da Cunha
2 – OUVINTE
Meta 01: M. deverá seguir 05 instruções motoras diferentes.
Meta 02: M. deverá seguir 10 instruções motoras diferentes sendo 05 delas utilizando
objetos.
Meta 03: M deverá seguir instruções para pessoas (ex. M. entrega a bola para
“fulano”).
SD: Instrução Vocal
Resposta Esperada: M. deverá executar o que foi pedido.
Dica: Dica física. Ao iniciar um bloco de 10 tentativas, o terapeuta iniciará 4 vezes
seguidas com dica total e a partir da 5ª utilizar dica menos intrusiva.
Aquisição: considerar aprendido após 3 dias consecutivos com 90% de respostas
independentes.
Manutenção: 100% de respostas independentes por 3 dias consecutivos.
Generalização: ocorrência em 3 ambientes diferentes com 3 pessoas diferentes.
3 – ECOICO/TATO
Meta 01: M. Deverá tatear 8 ações (cartas) utilizando mais de 3 palavras;
Meta 02: M. deverá taetar 16 ações (cartas) utilizando mais de 3 palavras.
Meta 03: M. deverá tatear 20 ações (cartas) utilizando no mínimo 4 palavras.
Meta 03: M. deverá tatear 25 ações (cartas) utilizando no mínimo 4 palavras.
SD: Estímulo Vocal
Resposta Esperada:
Dica: Ecoica
Aquisição: Considerar aprendido após 3 dias consecutivos com 100% de respostas
independentes.
Manutenção: 100% de acertos em 4 dias consecutivos.
Generalização: Ocorrência com 3 pessoas diferentes em 3 ambientes diferentes.
2 – OUVINTE
Meta 01: M. deverá seguir 05 instruções motoras diferentes.
Meta 02: M. deverá seguir 10 instruções motoras diferentes sendo 05 delas utilizando
objetos.
Meta 03: M deverá seguir instruções para pessoas (ex. M. entrega a bola para
“fulano”).
SD: Instrução Vocal
Resposta Esperada: M. deverá executar o que foi pedido.
Dica: Dica física. Ao iniciar um bloco de 10 tentativas, o terapeuta iniciará 4 vezes
seguidas com dica total e a partir da 5ª utilizar dica menos intrusiva.
Aquisição: considerar aprendido após 3 dias consecutivos com 90% de respostas
independentes.
Manutenção: 100% de respostas independentes por 3 dias consecutivos.
Generalização: ocorrência em 3 ambientes diferentes com 3 pessoas diferentes.
3 – ECOICO/TATO
Meta 01: M. Deverá tatear 8 ações (cartas) utilizando mais de 3 palavras;
Meta 02: M. deverá taetar 16 ações (cartas) utilizando mais de 3 palavras.
Meta 03: M. deverá tatear 20 ações (cartas) utilizando no mínimo 4 palavras.
Meta 03: M. deverá tatear 25 ações (cartas) utilizando no mínimo 4 palavras.
SD: Estímulo Vocal
Resposta Esperada:
Dica: Ecoica
Aquisição: Considerar aprendido após 3 dias consecutivos com 100% de respostas
independentes.
Manutenção: 100% de acertos em 4 dias consecutivos.
Generalização: Ocorrência com 3 pessoas diferentes em 3 ambientes diferentes.
Mariana Cavalcanti Carneiro da Cunha
4 - INTRAVERBAL
Meta 01: Completar 15 frases de qualquer tipo.
Meta 02: Completar 25 frases de qualquer tipo.
Meta 03: Responder 25 perguntas com “Qual” e “Onde”.
Meta 03: Responder 25 perguntas sobre informações pessoais.
SD: Pergunta do Terapeuta
Resposta Esperada: M. deverá responder à pergunta.
Dica: Dica ecoica.
Aquisição: Considerar aprendido após 3 dias consecutivos com 90% de respostas
independentes.
Manutenção: 90% de respostas independentes por 3 dias consecutivos.
Generalização: emitir respostas independentes em 3 ambientes diferentes com
pessoas diferentes.
5 - My Way - Meu Jeito
Meta 01: Emitir mando adequado “do meu jeito” para fuga de atividades indesejadas.
Meta 02: Responder “Ok” de forma independente após o terapeuta informar “agora
não”.
Meta 03: Aceitar o jeito do terapeuta pelo menos 1 vez durante a sessão.
Meta 04: Aceita o jeito do terapeuta pelo menos 3 vezes na sessão.
Meta 05: Tolerar fazer atividades propostas pelo terapeuta por pelo menos 80% das
vezes.
Meta 06: Desenvolver habilidades de tolerância e aceitação;
Meta 07: Aprimorar as respostas quando não quiser responder a uma demanda.
SD: Demanda de atividade/Programa
Resposta Esperada: Emitir mando “do meu jeito” e tolerar “jeito” do terapeuta.
Dica:
Aquisição: 90% de respostas independentes por 3 dias consecutivos.
4 - INTRAVERBAL
Meta 01: Completar 15 frases de qualquer tipo.
Meta 02: Completar 25 frases de qualquer tipo.
Meta 03: Responder 25 perguntas com “Qual” e “Onde”.
Meta 03: Responder 25 perguntas sobre informações pessoais.
SD: Pergunta do Terapeuta
Resposta Esperada: M. deverá responder à pergunta.
Dica: Dica ecoica.
Aquisição: Considerar aprendido após 3 dias consecutivos com 90% de respostas
independentes.
Manutenção: 90% de respostas independentes por 3 dias consecutivos.
Generalização: emitir respostas independentes em 3 ambientes diferentes com
pessoas diferentes.
5 - My Way - Meu Jeito
Meta 01: Emitir mando adequado “do meu jeito” para fuga de atividades indesejadas.
Meta 02: Responder “Ok” de forma independente após o terapeuta informar “agora
não”.
Meta 03: Aceitar o jeito do terapeuta pelo menos 1 vez durante a sessão.
Meta 04: Aceita o jeito do terapeuta pelo menos 3 vezes na sessão.
Meta 05: Tolerar fazer atividades propostas pelo terapeuta por pelo menos 80% das
vezes.
Meta 06: Desenvolver habilidades de tolerância e aceitação;
Meta 07: Aprimorar as respostas quando não quiser responder a uma demanda.
SD: Demanda de atividade/Programa
Resposta Esperada: Emitir mando “do meu jeito” e tolerar “jeito” do terapeuta.
Dica:
Aquisição: 90% de respostas independentes por 3 dias consecutivos.
Manutenção: 90% de respostas independentes por 3 dias consecutivos.
Generalização: emitir respostas independentes em 3 ambientes diferentes com
pessoas diferentes.
Generalização: emitir respostas independentes em 3 ambientes diferentes com
pessoas diferentes.
Mariana Cavalcanti Carneiro da Cunha
04.Escolha um programa de ensino que você fez e elabore uma folha de registro
para ele.
TREINO DE TENTATIVAS DISCRETAS (DTT)
Cliente: ______________________ Programa: ___________________ Meta: ______________
Terapeuta: Data:
Item Resposta Dica
1 (+) ( -) SR
2
3
4
5
6
7
8
9
10
%
(+) independente (-) dica/erro (SR) sem resposta./ % = no de respostas (+) x 100 ÷ por número de tentativas do bloco.
Terapeuta: Data:
Item Resposta Dica
1 (+) ( -) SR
2
3
4
5
6
7
8
9
10
%
04.Escolha um programa de ensino que você fez e elabore uma folha de registro
para ele.
TREINO DE TENTATIVAS DISCRETAS (DTT)
Cliente: ______________________ Programa: ___________________ Meta: ______________
Terapeuta: Data:
Item Resposta Dica
1 (+) ( -) SR
2
3
4
5
6
7
8
9
10
%
(+) independente (-) dica/erro (SR) sem resposta./ % = no de respostas (+) x 100 ÷ por número de tentativas do bloco.
Terapeuta: Data:
Item Resposta Dica
1 (+) ( -) SR
2
3
4
5
6
7
8
9
10
%
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa
com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
CCPAC. Comporte-se: psicologia e análise do comportamento. Autismo: A avaliação
de repertório inicial. [s.l.:s.n.], 2012. Disponível em:
http://www.comportese.com/2012/04/autismo-a-avaliacao-de-repertorio-inicial.
Acesso em: 26 fev. 2022.
OLIVEIRA, M.V. M. de; FILHA, F.S.S.C; Avaliação de habilidades básicas de
estudantes no espectro autista: reforçadores, desempenho visual, linguagem e
imitação. Nova revista amazônica - volume x - nº 02 - novembro 2022.
PARTINGTON, James W. Avaliação de Linguagem Básica e Habilidade de
Aprendizado: Uma avaliação, guia curricular e sistema de acompanhamento de
habilidades para crianças com autismo ou outras deficiências de desenvolvimento.
São Paulo, 2012.
PARTINGTON, James W. Avaliação de Linguagem Básica e Habilidade de
Aprendizado: Uma avaliação, guia curricular e sistema de acompanhamento de
habilidades para crianças com autismo ou outras deficiências de desenvolvimento.
São Paulo, 2006.
Sundberg, M. L. Assessment, Intervention and Consulting in School Psychology in
Children with Autism: LAPITEA Laboratory in Brazil. The Verbal Behavior Milestones
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