Psicofísica

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About This Presentation

Aula 5 da disciplina "Processos Psicológicos Básicos", ministrada à Turma 2019 do Curso de Psicologia da UNIFESSPA


Slide Content

Psicofísica
Prof. Dr. Caio Maximino
IESB/Unifesspa
Processos Psicológicos Básicos – Aula V

Resultados do desafio
de anatomia
Jogador Pontos Respostas
corretas
Respostas
erradas
1C 1781 2 3
2M 1473 2 3
3A 1452 2 3
4V 0 0 5
5R 0 0 3

Conteúdos

A mensuração das sensações

Limiares e métodos para sua determinação

Teoria da detecção dos sinais

Escalas de mensuração
Texto: “Psicofísica”, cap. 6 do livro Psicologia Experimental

O que é psicofísica?

Área de investigação da psicologia

Envolve a determinação das reações psicológicas
a eventos que se encontram em um continuum
físico.

A introdução dos métodos psicofísicos marca o
início da Psicologia científica no séc. XIX,
mesmo que definamos o surgimento da
Psicologia em 1879

Gustav Fechner
●Formalizou os métodos psicofísicos, medindo atributos do mundo em
termos de seus valores psicológicos / subjetivos
●Os juízos psicológicos variam com a modalidade sensorial e com a
intensidade do estímulo
●Como as relações estabelecidas se mantinham iguais para um número
grande de pessoas, chegou-se à conclusão de que juízos subjetivos,
privados / internos poderiam ser mensurados com precisão

Por que usar métodos
psicofísicos?

Medir sensações relativamente simples, como a sensação
de brilho de uma imagem ou altura de um som

A relação entre os valores físicos e os valores psicológicos
raramente é linear!

Exemplo clássico: escala decibélica
–Aplicação prática: o ajuste de volume em um aparelho de som
segue uma escala psicofísica (altura percebida), não uma
escala linear (quantidade de energia)

Definições operacionais
em psicofísica

É necessário definir os termos que estão sendo estudados; p. ex., como definimos
dor? Como definimos acuidade?

O uso de um termo no senso comum nem sempre coincide com seu uso técnico
–No discurso técnico, a precisão é necessária para dispersar discussões desnecessárias
sobre o significado de um resultado experimental

A definição mais precisa de um termo ou variável também é importante para a
explicação de um resultado
–P. ex., Prescott & Wilkie (2007) descobriram que sujeitos que cheiram um aroma doce
apresentam menos dor; a interpretação depende da definição operacional de “dor”

Definições operacionais
em psicofísica

Definições operacionais: um conceito
científico pode ser definido a partir das
operações que são usadas para produzir o
desfecho

Uma definição operacional é uma fórmula para
definir um construto de maneira que outros
cientistas possam duplicar, especificando as
operações usadas para produzir e medir o
construto

O conceito de limiar

Limiar: Soleira de porta. Momento inicial. Passagem
para o interior de algo. Ponto que constitui um limite,
geralmente inicial. LIMINAR

A psicofísica clássica usa o termo “limiar” em referência
à passagem: um estímulo deveria cruzar uma barreira
hipotética para entrar na mente

A questão, então, é quão forte deve ser o estímulo
para que cruze essa barreira?

Como vocês responderiam
experimentalmente a essa pergunta?

O método dos limites

Iniciando a partir de um estímulo claramente perceptível, a
intensidade é diminuída até que o participante reporte não mais
detectar o estímulo

No próximo bloco, inicia-se com um estímulo de intensidade muito
baixa (i.e., imperceptível), e a intensidade é aumentada até que o
participante reporte detectar o estímulo.

Repetem-se os blocos pelo menos mais uma vez

O limiar absoluto é definido como a média do limiar encontrado em
cada bloco

O método dos limites

Os observadores são influenciados por suas expectativas de
quando devem mudar sua resposta
–em uma série longa de respostas “sim”, o observador pode decidir
que está dando respostas “sim” demais e mudar (erros por
antecipação de resposta)
–outros observadores podem ser conservadores em suas respostas e
atrasar demais a mudança (erros por persistência de resposta)

Assim, a definição operacional de limiar é estatística

Limiares relativos

Limiares de diferença são baseados em julgamentos relativos, i.e., um estímulo
constante é julgado em relação a uma série de estímulos em mudança
–A pergunta aqui é qual é a diferença meramente perceptível
–Limiar superior: A média da intensidade do estímulo produzindo a última resposta “maior”
e a primeira resposta “igual”
–Limiar inferior: A média da intensidade do estímulo produzindo a primeira resposta
“menor” e a última resposta “igual”
–Ponto de igualdade subjetiva: A média de limiar superior e limiar inferior
–Intervalo de incerteza: A diferença entre limiar superior e limiar inferior
–Limiar de diferença: Metade do intervalo de incerteza

Limiares relativos
S comp (mg)
350 Mais pesado
340 Mais pesado Mais pesado
330 Mais pesado Mais pesado
320 Mais pesadoMais pesadoMais pesadoMais pesado
310 Igual Igual Mais pesadoIgual
S padrão300 Igual Igual Mais pesadoMais leve
290 Igual Mais leveIgual Mais leve
280 Mais leveMais leveIgual Mais leve
270 Mais leveMais leveMais leve
260 Mais leve Média
Limiar
superior
315 315 295 315 310
Limiar
inferior
285 295 275 305 290
Qual o intervalo de incerteza? Qual o limiar absoluto?

Ernst Weber e os
limiares relativos

20 anos antes de Fechner, Weber delimitou diversas propriedades importantes dos
limiares relativos
1) A magnitude do limiar de diferença aumenta com a magnitude do estímulo padrão

Quando o estímulo padrão tem 300 g, o limiar de diferença é de 10 g; quando o estímulo
padrão tem 600 g, o limiar de diferença é de 20 g
2) Para uma determinada modalidade sensorial, a magnitude do limiar de diferença
relativa ao estímulo padrão é constante → Lei de Weber-Fechner (ΔI / I = K)

Teoria de detecção de sinais

De acordo com essa teoria, um sinal ou estímulo
cria “evidências” (hipotéticas) que dependem da
intensidade do sinal e da acuidade do
observador, que determinam parcialmente uma
resposta
Sistemas
sensoriais
Módulo
sensorial
no cérebro
Desfechos
Motivação
Frequencia
Vigilância
Módulo de
decisão
Resposta

Sinal e ruído

A teoria de detecção de sinais assume que toda tentativa de detectar um
estímulo está sujeita a ruído, uma flutuação que pode ser confundida com um
sinal

Isso se deve a características ambientais, efeitos de equipamento, atividade
neuronal espontânea, e manipulações experimentais diretas

Em um experimento típico, um estímulo é apresentado em algumas tentativas
associado a um campo de ruído (que pode ser de qualquer modalidade).
–Várias tentativas
–Nas tentativas sem sinal, a “evidência” é pequena, e gera uma distribuição de
respostas associada
–Nas tentativas com sinal, a “evidência” é grande, e gera outra distribuição

Sinal e ruído
Ambiguidade e confusão

Critérios, acertos, e erros
Acertos
Alarmes falsos
Erros de omissão

Definições operacionais na
teoria da detecção de sinais

Sensibilidade (d’): A distância entre as
distribuições de sinal e de ruído;

Critério de decisão (β): A inclinação da
função em um ponto de interesse

Um estímulo deve produzir uma sensação
que exceda o critério de decisão para ser
percebido

Vantagens da teoria de
detecção de sinais

Capacidade de medir tanto a sensibilidade quanto os vieses de resposta

Ex.: Hardy et al. (1952) mediram respostas de dor a um dolorímetro radiante
–Quando os participantes eram experientes, um analgésico (aspirina) aumentava o limiar;
quando os participantes eram ingênuos, o analgésico tinha efeitos menores ou contrários
–Efeitos de sugestão
–Isso resulta de mudanças na sensibilidade ou no viés?
–Clark et al. (1969): a aspirina muda a sensibilidade, e acupuntura e placebo muda o viés

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