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QUEM NÃO MEDE NÃO MELHORA
Ivan Tojal
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O título do texto decorre de uma frase atribuída a Juran
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: “quem não mede não controla
e quem não controla não melhora”. Como a palavra inglesa control tem conotação de
gerenciamento, o empresário que não mede não gerencia. Tal situação é recorrente na
micro e pequena empresa. Não é incomum encontrar-se empresa onde nem mesmo o
caixa é controlado. O negócio, muitas vezes, fica ao sabor das ocorrências. Por isso, o
texto discute e apresenta um elenco de indicadores úteis à gestão e, consequentemente,
melhoria da produtividade do pequeno empreendimento.
O que medir
Há livros voltados única e exclusivamente à proposição de indicadores de desempenho,
sendo estes contatos em muitas dezenas, talvez centenas. Porém, como o objetivo do
texto é contribuir em especial com o micro e pequeno empresário, é intenção restringir
a um leque de opções, contemplando nome, fórmula de cálculo, unidade de medida
(colocada entre colchetes após a fórmula), frequência de medição e justificativa, que
atenda à gestão do pequeno negócio em geral. Aqueles assinalados com asterisco são
utilizados pela indústria.
Para tanto, serão utilizadas as perspectivas propostas por Kaplan e Norton na
construção do BSC – Balanced Scorecard ou quadro de indicadores balanceados de
desempenho distribuídos entre quatro perspectivas: finanças, clientes, processos
internos e pessoas.
Na perspectiva das finanças
Todo e qualquer empreendimento com fins lucrativos, necessariamente precisa ter
suas finanças e custos adequadamente controlados para não apenas garantir sua
sobrevivência, mas também seu crescimento.
Faturamento
Fórmula de cálculo: F=∑vendas no período[R$]
Frequência de medição: mensal e anual
Justificativa: medir o resultado financeiro decorrente das vendas.
Lucratividade
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Ivan Tojal é consultor em gestão empresarial.
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Joseph Moses Juran, expoente da gestão pela qualidade, cujas técnicas foram muito utilizadas pelos
japoneses, principalmente a partir de sua primeira viagem ao Japão, em 1954.