Isaías 9:7
O que isto quer dizer? A passagem mostra que, à partir do reinado de Ezequias, a linhagem
davídica que finalmente traria o Messias seria preservada para sempre ---- por esta razão ele é
denominado “pai da eternidade”, o preservador da linhagem da casa de Davi, uma fortaleza de
fidelidade ao S’nhor em meio à aberta apostasia de seus contemporâneos. Na seqüência do
texto, vemos o “incremento” do principado de Ezequias, isto é, o Messias, reinando sobre o
trono de Davi para sempre! E já que foi mencionado em Is. 9:6-7 o “trono de Davi”, cabe
lembrar que Jesus não tem direito a ele, uma vez que descende de Jeconias (v. Jer. 22:28-
30/Mat. 1:11) – Jesus está EXCLUÍDO da linhagem messiânica para sempre!
Príncipe da Paz
Os cristãos de forma geral, gostam de se referir a Jesus como o “Príncipe da Paz”; entretanto,
para nós, é fundamental que observemos se o caráter e as atitudes de Jesus promoveram ou
poderiam promover a paz. Vejamos o que ele disse e fez.
• “Não penseis que vim trazer paz à terra, NÃO VIM TRAZER PAZ, mas a espada!” (Mat. 10:34)
• “Vim lançar FOGO na terra!” (Luc. 12:49)
• “Quanto àqueles meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui
e MATAI-OS na minha presença!” (Luc. 19:27)
• “E orando, não useis de vãs repetições COMO OS GENTIOS” (Mat. 6:7)
• “Insensatos e cegos...cheios de rapina...sepulcros caiados” (Mat. 23:19,25,27)
Temos aqui, notáveis exemplos de Jesus como “Príncipe da Paz”! Ele disse que não veio para
trazer a paz, mas sim, a espada; disse ter vindo para “lançar fogo à terra” e matar os
“incrédulos”. De forma idêntica, ele preconceituosamente rotula os gentios como ignorantes e
destituídos de quaisquer qualidades (o interessante é que Paulo diz que Jesus veio para
“derrubar a parede de separação” que supostamente existia entre judeus e gentios! (Ef, 2:11-
15); por fim, critica asperamente os líderes do judaísmo, fazendo o cristão mediano pensar que
todos eles não passavam de uma corja de aproveitadores e falsários da Palavra de D’us.
Quanto a esta última acusação de Jesus, veremos logo a seguir quem era verdadeiramente o
aproveitador e falsário!
Seriam essas atitudes compatíveis com alguém que receberia o título de “Príncipe da Paz”?
Usemos do bom senso!