d) enfatiza a existência de fauna e flora muito diferentes do continente europeu, representando animais efetivamente
encontrados pelos colonizadores.
e) procura desqualificar práticas habituais das ameríndias, como a nudez, ao representar uma mulher sentada sobre
um animal exótico.
6. (Uepb 2013) O olhar que os europeus tinham sobre o mundo medieval mudou com o advento do chamado mundo
moderno, devido à inserção de novos elementos, tais como:
a) A presença dos cavaleiros, a economia autossuficiente, a força dos artesãos e o teocentrismo.
b) A presença dos cavaleiros, o pensamento humanista; a contrarreforma católica e a descentralização do poder
político.
c) O teocentrismo, a presença do Estado Moderno e as reformas religiosas, e o tribunal de Inquisição.
d) A imprensa como espaço de divulgação do pensamento teocêntrico, a descentralização do poder político e a
Guerra dos Cem Anos.
e) A descoberta do Novo Mundo, a presença de novos atores sociais como a burguesia e a utilização da bússola, da
pólvora e da imprensa.
7. (Upe 2013) Segundo Alexandre de Freitas, “A globalização caracteriza-se, portanto, pela expansão dos fluxos de
informações — que atingem todos os países, afetando empresas, indivíduos e movimentos sociais —, pela
aceleração das transações econômicas — envolvendo mercadorias, capitais e aplicações financeiras que
ultrapassam as fronteiras nacionais — e pela crescente difusão de valores políticos e morais em escala universal”.
BARBOSA, Alexandre de Freitas. O mundo globalizado:
política, sociedade e economia. São Paulo: Contexto, 2010, p. 12-13.
Com base na definição acima e nos estudos sobre globalização, é CORRETO afirmar que:
a) o autor não leva em consideração a internet e a tecnologia para a construção de computadores no processo de
globalização.
b) segundo a definição de Freitas, a globalização se restringe aos eventos em escala internacional.
c) a globalização, por sua natureza planetária, é um duro golpe contra a expansão religiosa.
d) há autores que consideram a Expansão Marítima do século XVI como primeiro ato na história do processo de
globalização.
e) por suas carências políticas, sociais e financeiras, os países pobres não participam do processo de globalização.
8. (Fuvest 2012)
Deve-se notar que a ênfase dada à faceta cruzadística da expansão portuguesa não implica, de modo algum, que os
interesses comerciais estivessem dela ausentes – como tampouco o haviam estado das cruzadas do Levante, em
boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da Itália. Tão mesclados andavam os
desejos de dilatar o território cristão com as aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de obediência ao
pontífice romano, D. João II não hesitava em mencionar entre os serviços prestados por Portugal à cristandade o
trato do ouro da Mina, “comércio tão santo, tão seguro e tão ativo” que o nome do Salvador, “nunca antes nem de
ouvir dizer conhecido”, ressoava agora nas plagas africanas…
Luiz Felipe Thomaz, “D. Manuel, a Índia e o Brasil”.
Revista de História (USP), 161, 2º Semestre de 2009, p.16-17. (Adaptado)
Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um
empreendimento:
a) puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos séculos anteriores, já que essas eram, na realidade, grandes
empresas comerciais financiadas pela burguesia italiana.
b) ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era comum, à época, a concepção de que a expansão da
cristandade servia à expansão econômica e vice-versa.
c) por meio do qual os desejos por expansão territorial portuguesa, dilatação da fé cristã e conquista de novos
mercados para a economia europeia mostrar-se-iam incompatíveis.
d) militar, assim como as cruzadas dos séculos anteriores, e no qual objetivos econômicos e religiosos surgiriam
como complemento apenas ocasional.
e) que visava, exclusivamente, lucrar com o comércio intercontinental, a despeito de, oficialmente, autoridades
políticas e religiosas afirmarem que seu único objetivo era a expansão da fé cristã.
9. (Upe 2012) O processo da Expansão Ultramarina acabou por redefinir o mapa mundial nos séculos XV-XVI. Com a
descoberta da América e a possibilidade de um melhor conhecimento da África e Ásia, por parte dos europeus,
ocorreram várias mudanças na mentalidade europeia. Sobre essa realidade, é correto afirmar que:
a) várias narrativas sobre as terras distantes e exóticas e seus habitantes foram publicadas na Europa, como os
escritos de Hans Staden.