BOA HISTÓRIA CLÍNICA + BOM EXAME FÍSICO + RADIOGRAFIA DE TÓRAX EM PÓSTERO-ANTERIOR E PERFIL, DE BOA QUALIDADE Fraser and Paré - Diagnosis of Diseases of Chest - 1999
UM DOS EXAMES MAIS UTILIZADOS NA PRÁTICA MÉDICA + BAIXO CUSTO / FACILIDADE REALIZAÇÃO GRANDE DISPONIBILIDADE + FORNECE INFORMAÇÕES SOBRE DIVERSOS SISTEMAS (Principalmente cardiorrespiratório e esqueleto) RADIOLOGIA TORÁCICA :
ANATOMIA RADIOLÓGICA 1 – TRAQUÉIA 2 – CARINA 3 – 1a. COSTELA 4 – ARCO POST 5 – OMOPLATA 6,7 – DIAFRAGMA 8 – ARCO ANT 11,17 - HILOS 12 – ART PULMONAR 14 – BORDO CARD D 15 – SEIO CARDIO FREN 16 – BOTÃO AÓRTICO 17- ARCO MÉDIO 18 – BORDO CARD E 19 – AORTA DESCEND
ANATOMIA RADIOLÓGICA Incidência póstero-anterior (PA) Transparencia igual entre os dois lados 1 – Traquéia 2 – Clavícula 3 – Arco costal posterior 4– Aorta ascendente 5- Seio direito 6 – Bolha gástrica 7 – Diafragma E 8 – Ventrículo E 9 – Aorta descendente 10 – Hilo Esquerdo 11-Lobo superior esquerdo
INCIDÊNCIA EM PERFIL : 1- HEMIDIAFRAGMA DIREITO 2- HEMIDIAFRAGMA ESQUERDO 3- ÁREA CARDÍACA – Projeção de lobo médio e língula 4- AR NO ESTÔMAGO 5- GRANDE CISURA /OBLÍQUA 6- ESPAÇO RETROESTERNAL 7- HILOS SUPERPOSTOS
ANATOMIA RADIOLÓGICA – Incidência de perfil Transparencia igual entre os dois lados 8 – Ventrículo E 9 – Aorta 12 – Aurícula E 13– Ventrículo direito 14- Hilos 15 – Corpo vertebral 16 – Seio costofrênico posterior
CRITÉRIOS DE QUALIDADE Totalidade do tórax (sempre incluir os seios costodiafragmáticos ) Inspiração máxima (diafragma abaixo do bordo inferior 9ª. costela) Mesmo espaço clavículas – apófise espinhosa. Exposição correta: Vasculatura visível – coração “transparente”
MÁ TÉCNICA RADIOLÓGICA A RADIOGRAFIA DEVE SER FEITA EM INSPIRAÇÃO MÁXIMA EXPIRADA Diafragma acima da 8a costela posterior
MÁ TÉCNICA RADIOLÓGICA Campos pulmonares muito escuros por excesso de exposição Desenho vertebral visível através da imagem cardíaca Não se visualizam as marcas broncovasculares PENETRAÇÃO EXCESSIVA
MÁ TÉCNICA RADIOLÓGICA Campos pulmonares brancos Visualização excessiva das sombras bronco-vasculares Diminuição das diferenças de densidade POUCA PENETRAÇÃO = EXPOSIÇÃO INSUFICIENTE
AVALIAÇÃO SETORIAL Partes moles
AVALIAÇÃO SETORIAL Partes ósseas
AVALIAÇÃO SETORIAL Partes ósseas
NORMAL Abaixo da 10ª.costela POR QUE CONTAR AS COSTELAS? SINAL DE HIPERINSUFLAÇÃO 10ª. costela
TÉCNICA RADIOLÓGICA: RX NO LEITO – LADO DIREITO OU ESQUERDO? PONTOS DE REFERÊNCIA : .IDENTIFICAÇÃO . Perfil do coração .Bolha gástrica .Botão aórtico . Diafragma
Mediastino Diâmetro mediastino normal – cabe entre as clavículas
ALARGAMENTO HILAR Bocelado = gânglio Formato de vaso = artéria pulmonar Alargamento irregular = tumor brônquico Veias pulmonares – raramente alteradas O DIÂMETRO NORMAL DO HILO É MENOR QUE O DIÂMETRO DA TRAQUÉIA
PERFIL DO CORAÇÃO
ÍNDICE CÁRDIO-TORÁCICO
AUMENTO EVIDENTE DA ÁREA CARDÍACA
AUMENTO DA ÁREA CARDÍACA (?)
ROTINA PARA INTERPRETAÇÃO DE RADIOGRAFIA DE TÓRAX: Sempre solicitar incidência de frente e perfil Avaliar a técnica e a penetração Observar partes moles Observar partes ósseas – contar espaços IC Posição do diafragma; SCardioF e SCostoF Observar mediastino e área cardíaca Observar hilos Observar parênquima pulmonar por último
PADRÕES RADIOLÓGICOS ANORMAIS : OPACIDADES = AUMENTO DA DENSIDADE DO CONTEÚDO DO TÓRAX = COR CLARA HIPERTRANSPARÊNCIAS = DIINUIÇÃO DA DENSIDADE DO CONTEÚDO DO TÓRAX = COR ESCURA
PADRÃO ACINAR: Condensação ou Consolidação Opacidade de cor irregular Pode ser bilateral Bordos mal delimitados Bordos delimitados apenas nas cisuras, às vezes Presença de broncograma aéreo Sinal da silhueta freqüente Etiologias variadas: pneumonia causa mais comum
CONDENSAÇÃO COM BRONCOGRAMA AÉREO OS BRÔNQUIOS ESTÃO CHEIOS DE AR, ENVOLVIDOS PELA CONDENSAÇÃO, TORNANDO-SE VISÍVEL O DESENHO DOS MESMOS, DENTRO DA CONDENSAÇÃO PADRÃO ACINAR:
Padrões Radiológicos Nódulo Pulmonar < 3cm diâmetro Redondo ou oval Homogênea Limites bem definidos Único ou múltiplo Presença de calcificações Presença de cavitações
Várias opacidades nodulares Menores de 3 cm Homogêneas e/ou heterogêneas (côr) Tamanhos semelhantes ou variados Podem calcificar Podem cavitar Podem coalescer Padrões Radiológicos Nódulos Pulmonares Múltiplos
Várias opacidades nodulares Menores de 3 cm Homogêneas e/ou heterogêneas (côr) Tamanhos semelhantes ou variados Podem calcificar Podem cavitar Podem coalescer Padrões Radiológicos Nódulos Pulmonares Múltiplos
MASSAS Hipotransparência regular Diâmetro maior que 3 cm Cercada por parênquima pulmonar normal Pode calcificar Pode cavitar Meta colon Paracoccidioidomicose Carcinoma broncogênico Abscesso pulmonar PADRÕES RADIOLÓGICOS
ATELECTASIA Opacidade c / diminuição de volume Desvio do mediastino para o lado da atelectasia Desvio da traquéia p/ a atelectasia Desvio dos hilos idem Desvio das cisuras idem Elevação do diafragma PADRÕES RADIOLÓGICOS:
TIPOS DE ATELECTASIA 1 – OBSTRUTIVA: Tumor Corpo estranho Rolha de secreção 2 – POR DESTRUIÇÃO : Tuberculose, etc. 3 – POR COMPRESSÃO ( laminar) Bolhas, tumores Diafragma elevado 4 – FALTA DE SURFACTANTE Embolia pulmonar, SARA
DERRAME PLEURAL O pacidade de cor uniforme Não se vê angulo costofrênico e/ou cardiofrênico Não se vê o contorno do diafragma Linha superior côncava ou parabólica Desvio do mediastino p/ o lado oposto Elevação do diafragma PADRÕES RADIOLÓGICOS
DERRAME PLEURAL DECÚBITO LATERAL COM RAIOS HORIZONTAIS: Incidência de Laurell DERRAME SUBPULMONAR
HIPERTRANSPARÊNCIAS: CAVIDADES COM LÍQUIDO EM SEU INTERIOR CAVIDADES SEM LÍQUIDO EM SEU INTERIOR PNEUMOTÓRAX
Presença de linha horizontal que delimita opacidade inferior de hipertransparência superior nível hidroaéreo ou nível líquido) Imagem arredondada com halo de hipotransparência LESÕES CAVITÁRIAS COM LÍQUIDO EM SEU INTERIOR
LESÕES CAVITÁRIAS SEM LÍQUIDO EM SEU INTERIOR Neoplasia Tuberculose Bolha enfisema
HIPERTRANSPARÊNCIA UNILATERAL- PNEUMOTÓRAX Hipertransparência unilateral, rara bilateral Aumento do volume do hemitórax c/ rebaixamento do diafragma Linha tênue delimitando o colabamento pulmonar Opacidade sobre o hilo (colabamento pulmonar)
HIPERTRANSPARÊNCIA BIILATERAL Os campos pulmonares ficam escuros Rebaixamento do diafragma Horizontalização das costelas posteriores Contorno do diafragma ondeado Coração em gôta Causas: Doenças obstrutivas: DPOC, asma, bronquiolite
HIPERTRANSPARÊNCIA BILATERAL Aumento do espaço antecardíaco ou retroesternal Aumento do diâmetro antero-posterior do tórax Retificação e inversão do diafragma
ALARGAMENTO HILAR UNILATERAL Tuberculose Linfoma
Padrões Radiológicos Alargamento hilar bilateral Linfoma Tuberculose ICC Sarcoidose Hipertensão Pulmonar Neoplasias O diâmetro do hilo é maior que o diâmetro da traquéia.
Padrões Radiológicos Alargamento mediastinal anterior Tireóide torácica Timoma Teratoma Linfoma ICC Sarcoidose Neoplasias O mediastino não cabe entre as clavículas
Mediastino Anterior Massa mediastinal anterior esquerda, apontada pelas setas, obliterando o espaço retroesternal. Este aspecto pode ser encontrado em teratomas ou linfomas. O diagnóstico neste caso foi de doença de Hodgkin.
Mediastino Médio Massa mediastino médio a direita, confirmada como cisto pericárdico.
Mediastino Posterior Massa mediastinal posterior direita (setas) em criança de cinco anos: ganglioneuroma .
Mediastino e Hilos Massa mediastinal média. Linfoma não-Hodgkin .
Padrão alvéolo-intersticial c/ predomínio alveolar Opacidades bilaterais Limites imprecisos Hipotransparência não-homogênea Presença de broncograma aéreo Marcas bronco-vasculares menos evidentes que a hipotransparência Opacidades Difusas
PADRÃO INTERSTICIAL PREDOMINANTE OPACIDADES DIFUSAS Bilateral Sem broncograma aéreo Evidencia bem as marcas broncovasculares
PADRÃO INTERSTICIAL PREDOMINANTE - ICC OPACIDADES DIFUSAS Bilateral Sem broncograma aéreo Evidencia bem as marcas broncovasculares
PADRÃO INTERSTICIAL PREDOMINANTE – FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA OPACIDADES DIFUSAS Bilateral Sem broncograma aéreo Evidencia bem as marcas broncovasculares