Ranking Varejo Brasileiro 2017

ratinecas 6,007 views 148 slides Mar 09, 2018
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About This Presentation

Ranking das 350 maiores empresas do varejo brasileiro.
materiais analíticos e textos sobre o setor.
Ranking Novarejo é uma publicação da Padrão Editorial.


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Confira no portalnovarejo.com.br
uma versão completa do
Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017

Realização:
Mídia Oficial:
Parceria:
NOVAREJO
IDEIAS QUE TRANSFORMAM NEGÓCIOS .

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Ranking Novarejo é uma publicação da Padrão Editorial.
Av. Pacaembu, 1.613 Pacaembu – CEP 01234-001 – São Paulo – SP Telefax 55 11 3125 2244
A Editora não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos ou nas matérias assinadas. A reprodução do
conteúdo editorial desta revista só será permitida com autorização da Editora ou com citação da fonte. Todos os
direitos reservados e protegidos pelas leis do copyright, sendo vedada a reprodução no todo ou em parte dos
textos publicados nesta revista, salvo expresso consentimento dos seus editores. Padrão Editorial Eireli.
Publisher Roberto Meir
Diretora-executiva-comercial e de Relacionamento Estratégico Fabiana Zuanon | [email protected]
Diretor-executivo de Conhecimento Jacques Meir | [email protected]
Controller Pedro Ganut | [email protected]
Gerente Executiva de Inteligência Estratégica Aline Tobal | [email protected]
Gestora-Executiva do Design Tatiane Martins | [email protected]

REDAÇÃO
Editora Camila Mendonça | [email protected]
CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO – CIP
Especialista em Inteligência de Mercado Daniel Hernandes | [email protected]
Especialista em Inteligência de Mercado Gustavo Gurgel | [email protected]
Especialista em Inteligência de Mercado Luana Soares | [email protected]
Assistente de Inteligência Competitiva Emilly Fernanda | [email protected]
Assistente de Inteligência Competitiva Matheus Valle | [email protected]
Assistente de Relacionamento Nathalia Perazzolo | [email protected]
NÚCLEO DE CRIAÇÃO
Designers Érika Bernal, Flávio Pavan e Luan Almeida
MARKETING DIGITAL
Gerente Thiago Cid | [email protected]
REVISÃO
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IMPRESSÃO
AR FERNANDEZ GRÁFICA LTDA.
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RANKING NOVAREJO 5
O FUNDAMENTO
POR TRÁS DAS
ESTRATÉGIAS EFICAZES
O
s últimos três anos foram os piores da his-
tória do varejo brasileiro. Foram anos duros, mas nem todos
sucumbiram. Para muitos, os últimos três anos foram os me-
lhores de suas histórias. Quem se preparou e enxergou opor-
tunidades onde tantos outros encontraram problemas conse-
guiu ter resultados. Preparar-se não representa apenas cortar
custos, garantir margens e manter a expansão de lojas. Esse
tempo acabou. Ganha o jogo quem conseguir ser diferente en-
tre os iguais, quem conseguir oferecer a melhor experiência ao
consumidor e enxergar o próprio negócio para além do volu-
me de vendas. Ganha o jogo quem conseguir criar estratégias
consistentes, baseadas na realidade e em números sólidos.
É evidente que a atenção à estratégia nem sempre es-
teve no escopo do setor. Por anos, o varejo brasileiro ignorou
os números. As vendas aconteciam sem nenhum esforço e não
exigiam dos empresários uma análise atenta do negócio. Mas
o cenário hoje é outro. A crise escancarou as ineficiências que
o alto volume de vendas dos anos passados escondia. Qualquer
empresa que se proponha a crescer hoje precisa saber ler os gran-
des e pequenos números – eles estão por trás de toda e qualquer
estratégia inteligente de negócios.
Este é o grande objetivo deste Ranking NOVAREJO
Brasileiro: ser a referência por trás das estratégias das empresas
do setor. Produzido pelo Centro de Inteligência Padrão – CIP,
em parceria com a Serasa Experian e a Mastercard, com pu-
blicações impressa e digital, este ranking traz mais do que a
lista das 350 maiores empresas do varejo; traz as análises dos
segmentos a que elas pertencem, permitindo comparações de
performance em todos os níveis. Por trás dessa análise, está a
mais completa e respeitada plataforma de conteúdo do varejo
nacional, a NOVAREJO. Resultado de um trabalho de coleta
de informações meticulosa, o Ranking NOVAREJO Brasileiro
2017 mostra o que nenhum outro do mercado faz: apresenta
o que não está evidente. As grandes oportunidades estão nos
dados que poucos veem.
Em sua terceira edição, este ranking evoluiu. Em seu
primeiro ano, captou do mercado as informações de 200 em- presas. A edição de 2016 trouxe as 300 maiores companhias do varejo. Agora, mais do que elevar este número para 350, este ranking se consolida como referência para o setor e para outros que buscam entender o mercado de consumo brasileiro. Mais do que um conjunto de fotografias, este Ranking NOVAREJO Brasileiro cria um roteiro consistente, em que o varejo é o grande protagonista que não pode ser isolado das variações dos cenários econômico e político.
Ao confrontar suas performances com o mercado, con-
siderando o contexto, as empresas do setor têm em mãos uma ferramenta poderosa para tomada de decisão para o próximo ano. Somente os dados são capazes de ajudar o varejo nessa tare- fa, pois estabelecem novas métricas para decisões de longo prazo. Empresas que buscam análises sólidas como parâmetro para suas estratégias são as que mais crescem. É por isso que este ranking também tem como objetivo incentivar as empresas varejistas a serem mais atentas a dados. Quanto mais informações, maior a transparência – e essa demanda não é somente do mercado, que cada vez mais exige que os princípios da governança corporativa estejam alinhados à gestão, mas é uma exigência dos consumido- res, que não aceitam mais ser enganados.
Com informações, dados e transparência, o Ranking
NOVAREJO Brasileiro ajuda o varejo a ser mais profissional. Só evoluímos e crescemos de fato se tivermos referência para saber onde estamos para depois projetarmos para onde vamos. Portanto, leia este Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017. Em tempos de incertezas, apenas os números – e os desdobramentos deles – garantem alguma certeza. “Data is the new oil”, dizem os especialistas globais. Vamos, então, beber dessa fonte para cons- truir um varejo mais sólido e consistente. Um varejo cada vez mais forte. Pode acreditar, todos ganham com isso.
Roberto Meir

CENÁRIO ADVERSO DEVE INSPIRAR
VAREJISTAS A REVISAR PROCESSOS
POR JOSÉ LUIZ ROSSI
C
omo o mercado já sinalizava em 2015, 2016 se
confirmou um ano de desempenho ruim para o varejo. Um novo
estudo feito para o Ranking NOVAREJO Brasileiro, com base
no desempenho de cerca de três mil empresas de 12 segmentos
entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016, comprovou que o
comércio foi impactado negativamente por fatores que inibiram
os gastos do consumidor, como a recessão econômica, a pressão
inflacionária, o aumento dos juros e o desemprego.
De acordo com o estudo, os principais indicadores da economia
fecharam 2016 no negativo. É o caso do indicador de evolução
nas vendas, que apresentou queda em todos os setores do varejo.
Destaque para os setores de Óticas (-25%), Casa & Decoração
(-18%), Vestuário e Lojas de Departamento (-14,5%), seguidos
de Calçados e Artigos Esportivos (-13,5%) e Materiais de
Construção (-13%).
Da mesma forma, o indicador de endividamento, que demonstra
o percentual das dívidas totais sobre os recursos próprios (capital
dos sócios ou acionistas), registrou alta na maioria dos setores.
Para se ter uma ideia, o setor de Calçados e Artigos Esportivos
teve acréscimo de 182% nas dívidas, em seguida está o setor de
Redes Alimentícias e Fast-food, com alta de 136%.
Já o indicador margem EBITDA, que demonstra a geração
potencial de caixa do comércio, apresentou uma ligeira piora em
2016 em relação ao ano anterior, mas se manteve positivo em todos
os setores, com destaque para Óticas (12,6%), Casa & Decoração
(10,6%), Vestuário e Lojas de Departamento (7,3%) e o setor de
Farmácia, Cosméticos e Perfumaria (7%).
O risco de crédito das empresas também sofreu impacto. Na
categoria “Risco Baixo”, com exceção dos segmentos Atacarejo e
Vestuário e Lojas de Departamentos, que mantiveram os números
anteriores, os demais apresentaram migração para baixo, para
outras classes de risco, em especial para o “Risco Aceitável”. Outro
ponto a destacar foi a expansão da classe de “Risco Default”, com
exceção de Calçados e Artigos Esportivos; e Vestuário e Lojas de
Departamento, que mantiveram os percentuais.
Porém, mesmo diante do desempenho sombrio, alguns indicadores
do comércio apontam para uma embrionária retomada do
crescimento. É o caso do indicador de rentabilidade sobre o
patrimônio líquido, que registrou alta na maior parte dos setores,
com destaque para Farmácias, Cosmético e Perfumaria (24%),
Livrarias e Papelaria (21%) e Atacarejo (18%).
Cientes da situação desfavorável, comerciantes de alguns
segmentos focaram a redução de custos, com processos mais
eficientes, provando que a situação adversa, gerada pelo menor
volume de vendas, também leva o varejo a rever sua fórmula.
Quando os índices são favoráveis, ineficiência e improdutividade
podem ser camufladas. Por isso, a adversidade no varejo é a
oportunidade para passar em revista todos os processos. Inovação,
criatividade e eficiência operacional deverão estar cada vez mais
presentes na gestão do varejo no País. Este é o momento para que
as empresas repensem estratégias, revejam planos de negócios e
melhorem a competitividade de seus produtos e serviços. Nesse
contexto, o varejo contribui para a geração de novos empregos,
pois o setor é o maior empregador do Brasil, segundo dados da
PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
O consumidor livre da inadimplência é uma das condições para
o comércio voltar a crescer. Nós, da Serasa Experian, temos o
compromisso de atuar por um sistema de crédito sustentável,
ajudando em especial os 61 milhões de inadimplentes a recuperar
a cidadania financeira, além de fornecer serviços que empoderem
o consumidor, como o Serasa Score, ferramenta gratuita que
informa a pontuação de crédito que pode variar de zero a mil e
é usada por instituições financeiras e lojas para calcular o risco
de emprestar dinheiro. Quanto mais alto o score, maiores as
chances de o cidadão honrar compromissos financeiros e ter
acesso facilitado ao mercado de crédito. Retomar a confiança de
consumidores e empresas também é fundamental. Confiar no
futuro leva a população a poupar e a consumir conscientemente.
José Luiz Rossi é presidente da Serasa Experian
6

RANKING NOVAREJO RANKING NOVAREJO
TRANSFORMANDO DADOS
EM INSIGHTS
POR CASSIANO DIAS
O
ano de 2017 vem se mostrando bastante
desafiador para o varejo brasileiro. As vendas caíram 0,2% em abril
em comparação com abril de 2016 segundo o relatório mensal
SpendingPulse Mastercard (baseado nas atividades de vendas na
rede de pagamentos Mastercard e nas estimativas para todas as
outras formas de pagamento, incluindo dinheiro e cheque).
Os dados, que excluem vendas de automóveis, materiais de
construção e restaurantes, sinalizam uma pequena recuperação do
varejo em relação às quedas de 1,4% no primeiro trimestre de 2017
e de 4,6% no último trimestre de 2016.
Apesar dessa tendência de melhora, ainda que tímida, o
alto nível de desemprego e a instabilidade política devem contribuir
para que o ambiente de negócios no País continue bastante
desafiador até o final do ano.
Nos períodos de instabilidade e recessão como o que estamos
vivendo, executivos e empresários procuram repensar estratégias, ser
mais criativos e buscar mais eficiência em suas operações. Nesses
momentos, é ainda mais importante avaliar a situação de mercado,
do negócio e, principalmente, o comportamento de compra dos
consumidores utilizando ferramentas analíticas e dados robustos
para a tomada de decisões mais segura.
Em um mercado cada vez mais dinâmico e complexo
como o varejo, no qual o consumidor tem cada vez mais acesso
a informações sobre produtos e preços e utiliza diversos canais
para comprar, criar ofertas ou serviços relevantes e personalizados
é fundamental. Para isso, é necessário ter uma visão completa do
consumidor, que só é atingida através da busca de fontes de dados
internas e externas e da criação de processo analítico rigoroso de
análise de comportamento de consumo. Com base nos insights
gerados por esses dados e essas análises, é possível ser mais criativo
na concepção de ofertas e tomar decisões mais assertivas.
Imagine, por exemplo, que uma cadeia de
supermercados pode segmentar a base de clientes de seu
programa de fidelidade não apenas com base em informações
de consumo em suas lojas, mas, também, identificando padrões
de consumo de seus clientes em outras indústrias, como
restaurantes, postos de gasolina e companhias aéreas.
Com base nesse tipo de análise, essa cadeia pode
ter um entendimento mais profundo de seus clientes e gerar
insights sobre os seus estilos de vida e padrões de consumo,
influenciando decisões de escolha de sortimento de produtos e
negociações de parcerias.
Também é possível entender o real potencial da
base de clientes por meio de uma análise de gastos no setor,
identificando a parcela de gastos em supermercado e o “share of
wallet” capturado em cada cliente. Em um mercado competivo
como o brasileiro, não basta medir a fidelidade dos clientes por
meio do valor de seu ticket médio e gasto total; é fundamental
saber se todo o valor potencial está sendo capturado, ou seja,
entender uma parcela realmente significativa do total de gastos
de tais clientes, neste caso em supermercados.
Um varejista pode ter um bom entendimento de seus
clientes e de sua performance, mas esse entendimento geralmente
é limitado a informações internas ou fontes de informações que
muitas vezes não acompanham a velocidade do varejo.
O objetivo da Matercard Advisors é ajudar nossos
clientes de varejo a ter mais informação, rigor analítico e
velocidade em suas análises para otimizar a tomada de decisões,
seja utilizando a base de dados da Mastercard, seja dos próprios
clientes. Tal objetivo é atingido por meio de um amplo
portfólio de serviços de consultoria, ferramentas analíticas e
experiência de 15 anos oferecendo suporte a diversos varejistas
mundiais (incluindo as principais cadeias de supermercados
dos Estados Unidos e redes de fast-food globais) em temas
relacionados a programas de fidelidade, segmentação de clientes,
acompanhamento de market share, mensuração de resultados de
experimentos de mercado (pilotos) e meios de pagamento.
Cassiano Dias é diretor da Mastercard Advisors –
Estabelecimentos Comerciais.
7

SUMÁRIO
AS BASES DA CREDIBILIDADE
10
APRESENTAÇÃO, OBJETIVOS, CONCEITOS, CRITÉRIOS E METODOLOGIA
CENÁRIO: O BRASIL E O VAREJO EM 2017
16
UM PANORAMA DE UM DOS PRINCIPAIS SETORES DA ECONOMIA BRASILEIRA
NA BOLSA: FECHADAS PARA A CRISE
126
ENTENDA O COMPORTAMENTO DAS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DO SETOR
CONCLUSÕES: OS INSIGHTS POR TRÁS DOS DADOS
138
OS IMPACTOS DA ECONOMIA NO VAREJO E OPORTUNIDADES PARA CRESCER
RANKING 350
26
SAIBA QUAIS SÃO AS 350 MAIORES EMPRESAS DO VAREJO BRASILEIRO
INSIGHTS: O VAREJO EM DEZ DIMENSÕES
50
COMPREENDA AS DINÂMICAS E ESTRATÉGIAS DO VAREJO NACIONAL
ANÁLISES SETORIAIS
60
INSIGHTS E DADOS MAIS RELEVANTES DE CADA SEGMENTO
PERSPECTIVAS DO VAREJO PELO MUNDO
132
CONFIRA MERCADOS COM MAIOR POTENCIAL PARA O VAREJO

APRESENTAÇÃO
Entre 2015 e 2016, o varejo apresentou seus piores resultados desde
2001, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
com quedas de 4,3% e 6,2% no volume de vendas, respectivamente. Os recuos
representaram uma quebra no desempenho do setor que veio de uma década de
crescimento forte, estimulado pelo aumento da renda da população e disponibi-
lidade excessiva de crédito.
As mudanças no cenário político, porém, sinalizaram um início de recupera-
ção. O impeachment de Dilma Rousseff e os novos direcionamentos da equipe econô-
mica, bem como a expectativa de reformas há muito demandadas pelos empresários,
AS BASES DA
CREDIBILIDADE
MAIS DO QUE NÚMEROS, O RANKING NOVAREJO
BRASILEIRO APRESENTA INSUMOS PARA A
TOMADA DE DECISÃO. EM SUA TERCEIRA EDIÇÃO,
A PUBLICAÇÃO APRESENTA AS ANÁLISES
DE DIVERSOS SEGMENTOS DO VAREJO, AS
MUDANÇAS QUE A CRISE PROVOCOU EM CADA
UM DELES E AS TENDÊNCIAS QUE VÃO MUDAR OS
RUMOS DO SETOR. ENTENDA COMO CHEGAMOS
AOS NÚMEROS DESTA PUBLICAÇÃO
10

das famílias representou 64% do PIB brasileiro. Este é o poten-
cial do mercado doméstico, que pode crescer ainda mais.
O Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017 apresenta os
resultados de um estudo realizado pelo Centro de Inteligência
Padrão – CIP, em parceria com a Serasa Experian e a Master-
card, que investigou o comportamento das principais empresas
do varejo brasileiro, mostrando como o setor será o protagonis-
ta da recuperação econômica nacional.
Entre os números mais importantes do ranking que serão
apresentados nas próximas páginas, destacam-se:
1. O faturamento das 350 maiores varejistas brasileiras
cresceu 12,1% em 2016.
2. O número de lojas das 350 maiores expandiu 8% em 2016.
3. A rentabilidade por loja cresceu 5,5%.
4. As 350 maiores empregaram 1,32 milhão de pessoas, 6,5%
menos que em 2015.
5. A produtividade média por funcionário aumentou 9,3%.
OBJETIVOS
O varejo é um dos principais setores da economia, seja
em termos de geração de riqueza, seja em quantidade de em-
presas. Ainda hoje, porém, é um dos setores mais carentes de
informações e conhecimento para a tomada de decisão, visto
que é um setor pulverizado.
Considerando esta realidade, o Ranking NOVAREJO
Brasileiro tem o objetivo de prover o mercado do mais comple-
to panorama do setor no País, apresentando dados, análises e
insights valiosos, que foram aprimorados em relação à edição
de 2016. Com grande repercussão perante o mercado varejis-
ta em sua segunda edição, o Ranking NOVAREJO Brasileiro
evoluiu enquanto referência para consulta e definição de es-
tratégias relacionadas ao negócio, visando ao crescimento e à
profissionalização das empresas do setor.
Em virtude da carência de dados das empresas e do
setor, alguns dados do Ranking foram estimados pelo merca-
do ou pela equipe do Centro de Inteligência Padrão - CIP, e
não puderam ser auditados. Por essa razão, este material não
deve ser considerado como documento oficial com caráter
contábil. Ainda assim, as análises aqui contidas oferecem uma
referência válida e valiosa a respeito do momento atual e das
tendências do setor varejista.
como a Trabalhista e a Previdenciária, colaboraram para certa
recuperação dos índices de confiança do consumidor e do in-
vestidor, mas não foram suficientes para reverter a tendência de
queda da economia e das vendas no varejo. Em 2016, o PIB caiu
3,6%, em relação a 2015.
Como se não bastassem os números, os impasses
políticos seguiram cada vez mais fortes. O primeiro semes-
tre de 2017 foi marcado por novos escândalos em Brasília,
envolvendo o novo Governo. Neste momento, em que este
Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017 está sendo finali-
zado, o País segue polarizado. Há divergências entre os
próprios agentes políticos, que protagonizam a votação das
medidas, como entre a população.
Enquanto as pessoas não se entendem, políticas não
são implantadas e a crise se alastra, postos formais de trabalho
no País são fechados aos milhares todos os meses. Em 2016, o
mercado de trabalho encerrou com saldo negativo de 448 mil
vagas – quase metade dessas vagas vem do comércio: 228 mil,
segundo dados do Ministério do Trabalho. O número de lojas
fechadas entre 2015 e 2016, segundo a Confederação Nacional
do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), passou dos
200 mil estabelecimentos, acompanhado da escalada de pedi-
dos e decretos de falência e recuperações judiciais.
Apesar da crise, porém, e dos duros desafios postos à
mesa, o potencial do varejo é seu maior trunfo. O setor é o
maior empregador privado do País e continua a ganhar espaço
em meio a um cenário de profunda recessão. Se antes produti-
vidade e eficiência eram importantes, hoje são elas que definem
quem sobrevive à turbulência e quem terá sucesso quando a
atividade econômica for retomada.
O varejo pode ser identificado como o núcleo de uma
economia. É o setor responsável por unir dois elos da cadeia
de consumo: os produtores, geralmente da indústria, e os con-
sumidores. Além de permitir a interação entre esses atores, é
também responsável pelo sortimento de produtos disponíveis
para comercialização, o que abre grandes oportunidades e no-
vos mercados dentro daqueles que já se consolidaram. Não é
apenas a indústria e as universidades e institutos de pesquisas
que lideram a inovação, embora sejam os campos tradicionais
do desenvolvimento de novas ideias. O varejo é, hoje, uma nova
fronteira para a disrupção.
E o que não falta ao setor é espaço para se expandir.
Apenas para ilustrar, em 2016, ano de crise aguda, o consumo RANKING NOVAREJO
11

CONCEITOS
VAREJO
O varejo inclui todas as atividades relativas à venda de bens
e serviços diretamente aos consumidores finais para uso pessoal, se-
gundo Philip Kotler, professor de Marketing da Kellogg Graduate
School of Management. Considerando essa definição, varejista é
qualquer instituição que tenha como atividade a venda de produ-
tos ou serviços ao consumidor final, não importa qual seja o canal
utilizado para isso. Toda transação que ocorre em uma loja, na in-
ternet, por telefone, televisão ou na casa do consumidor, envolven-
do atividades relacionadas à venda direta de produtos e serviços aos
consumidores finais, para uso pessoal, não relacionado a negócios,
caracteriza-se como varejo.
Para Juracy Gomes Parente, professor do Departamento
de Mercadologia da FGV-EAESP, o varejo consiste em todas as
atividades que englobam o processo de venda de produtos e serviços
para atender a uma necessidade pessoal do consumidor final.
PIB DO VAREJO BRASILEIRO
O cálculo do PIB do varejo brasileiro é baseado no con-
sumo final das famílias, um dos componentes do PIB do País. Sua
identidade macroeconômica básica é dada por:
PIB = C + I + G + X – M
Em que:
C – Representa o consumo privado ou consumo final das famílias
I – É a totalidade de investimentos realizada no período
G – Corresponde aos gastos do governo
X – É o volume de exportações
M – É o volume de importações
O consumo final das famílias diz respeito aos gastos para
a aquisição de bens ou serviços, ou seja, refere-se a tudo o que as
famílias gastaram no ano, seja na compra de uma geladeira, seja na
compra de produtos de higiene pessoal, medicamentos, alimentação
fora de casa ou materiais para construção e reforma da casa. E todos
esses são produtos consumidos por meio do varejo.
Dessa forma, o consumo final das famílias é utilizado neste
estudo para o cálculo do PIB do varejo brasileiro, sendo ambos os
valores equivalentes entre si.
FATURAMENTO LÍQUIDO
Faturamento líquido da empresa é o faturamento bru-
to proveniente da venda de produtos e serviços e da revenda de
mercadorias, mais crédito-prêmio de IPI, deduzidos dos impostos
incidentes sobre as vendas, ou seja, aqueles que guardam propor-
cionalidade com o preço de venda (ICMS, PIS/PASEP sobre fa-
turamento, COFINS etc.), IPI, vendas canceladas, abatimentos e
descontos incondicionais.
O faturamento líquido é calculado da seguinte forma:
FATURAMENTO BRUTO
(vendas de produtos + vendas de mercadorias + prestação de serviços)
(-) DEDUÇÕES DO FATURAMENTO BRUTO
(devoluções de vendas, abatimentos, impostos e
contribuições incidentes sobre vendas)
= FATURAMENTO LÍQUIDO
CRESCIMENTO DO FATURAMENTO
O indicador mensura a evolução do faturamento líqui-
do da empresa em relação ao ano anterior. O cálculo é feito da
seguinte forma:
Crescimento do faturamento = (faturamento líquido 2016/
faturamento líquido 2015)-1
RENTABILIDADE POR LOJA
O conceito de rentabilidade por loja é apresentado neste
material para fins de análise e não representa o valor real da rentabi-
lidade em cada loja da empresa. Ele representa o faturamento médio
produzido por loja, ou seja, o quão rentável é cada loja. O indicador
foi calculado da seguinte forma:
Rentabilidade por loja = faturamento líquido/número de lojas
VARIAÇÃO DA RENTABILIDADE POR LOJA
A variação da rentabilidade por loja mensura quanto a ren-
tabilidade por loja da empresa cresceu ou diminuiu de 2015 para
2016. O indicador é calculado da seguinte forma:
Variação da rentabilidade por loja = (rentabilidade por loja
2016/rentabilidade por loja 2015) – 1
PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO
O conceito de produtividade por funcionário foi desenvol-
vido apenas para a geração das análises e não representa o valor real
da produtividade dos funcionários da companhia. Ele representa
quanto cada funcionário teria gerado de faturamento para a empre-
sa, em média. O indicador é calculado da seguinte forma:
Produtividade por funcionário = faturamento líquido/número
de funcionários
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE
POR FUNCIONÁRIO
A variação da produtividade por funcionário mensura
quanto a produtividade do colaborador da empresa cresceu ou dimi-
nuiu de 2015 para 2016. O indicador é calculado da seguinte forma:
Variação da produtividade por funcionário = (produtividade
por funcionário 2016/ produtividade por funcionário 2015) -1
12

EBITDA
EBITDA representa o lucro da companhia antes de ju-
ros, impostos, depreciação e amortização. É um indicador financeiro
bastante utilizado pelas empresas de capital aberto e pelos analistas
de mercado. De forma geral, o EBITDA representa a geração ope-
racional de caixa da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de
recursos apenas em suas atividades operacionais, sem considerar os
efeitos financeiros e de impostos. Esse indicador é usado pelos ana-
listas para estimar a geração de caixa operacional pela companhia.
O conceito de EBITDA utilizado neste material é o de-
finido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A CVM
editou no dia 04/10/2012 a Instrução 527/12, que dispõe sobre
a divulgação voluntária de informações de natureza não contábil,
como o EBITDA. O objetivo da Instrução é uniformizar a divulga-
ção desses dados, a fim de melhorar o nível de compreensão dessas
informações e torná-las comparáveis entre as companhias abertas.
LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO LÍQUIDO)
O lucro líquido representa o lucro restante depois que todo
o custo e as despesas (incluindo impostos) foram deduzidos do fa-
turamento total em um determinado período. Se o resultado é posi-
tivo, chamamos de lucro; se é negativo, de prejuízo.
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
(GRAU DE ENDIVIDAMENTO)
A composição dos recursos da empresa pode abranger
tanto recursos de terceiros, como recursos próprios. Este indicador
apresenta uma medida comparativa entre o volume de recursos de
terceiros e recursos próprios. O ideal é que o valor seja o menor pos-
sível. O cálculo deste indicador se dá pela seguinte fórmula:
Participação de capitais de terceiros = (Capitais de terceiros/
Patrimônio Líquido) x 100
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO
As obrigações da empresa são classificadas no balanço patri-
monial em dois grupos, os de curto prazo (Passivo Circulante) e os de
longo prazo (Exigíveis a Longo Prazo). A composição do endivida-
mento é de grande importância para a empresa, uma vez que, quanto
maior o valor do índice, maior parte das obrigações a empresa terá de
pagar no curto prazo. O cálculo se dá pela seguinte fórmula:
Composição do Endividamento = (Passivo Circulante/
Capitais de Terceiros) x 100
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
A aplicação dos recursos da empresa em ativos perma-
nentes (de baixa liquidez) é relevante, uma vez que, destinada
grande parcela de capital próprio para tal finalidade, pouco fica
disponível para financiar o ativo circulante. Se grande parte dos
recursos se imobiliza com ativos permanentes, a empresa começa
a depender de capital de terceiros para financiar sua atividade. A
fórmula do cálculo é:
Imobilização de Patrimônio Líquido = (Ativo Permanente/
Patrimônio Líquido) x 100
IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS
NÃO CORRENTES
Este indicador, assim como o descrito acima, faz a análise
da imobilização dos passivos, incluindo, além dos recursos próprios,
os recursos de terceiros de longo prazo. O financiamento dos ati-
vos permanentes com recursos de terceiros não se faz um problema,
desde que a vida útil do ativo e o prazo do financiamento sejam
compatíveis. O cálculo é realizado pela seguinte fórmula:
Imobilização de Recursos não Correntes = [Ativo Permanente/
(Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo)] x 100
LIQUIDEZ GERAL
A liquidez geral diz respeito à capacidade que a empresa
tem (em termos de ativos não permanentes) de cumprir suas obri-
gações. O cálculo da liquidez é realizado da seguinte forma:
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a
Longo Prazo)/(Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo)
LIQUIDEZ CORRENTE
Este indicador avalia a capacidade de quitar as dívidas de
curto prazo com os recursos de elevada liquidez. Quanto maior o
valor do indicador, mais confortável a situação da empresa para ma-
nejar prazos. O cálculo é realizado da seguinte forma:
Liquidez Corrente = Ativo Circulante/Passivo Circulante
LIQUIDEZ SECA
O Índice de Liquidez Seca leva em conta apenas os ativos
circulantes, excluídos os estoques, devido a diversos riscos associados
a eles, assim como a relativa incerteza de sua liquidez. Ressalta-se
que a análise individual deste indicador não é de grande valia, pois
existe uma faixa neutra que parte de um valor inferior (não determi-
nado) até 1 que não traz grandes conclusões. Acima desta faixa há
melhora da situação financeira da empresa e abaixo há piora.
Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoques)/
Passivo Circulante
Para a padronização dos cálculos, esta forma é uma simpli-
ficação das apresentadas nas literaturas.
GIRO DO ATIVO
O Giro do Ativo faz a relação direta da quantidade ven-
dida pela empresa com o montante investido. De forma genérica,
pode se falar que este indicador mede o desempenho comercial da
empresa. Sua análise se torna mais completa quando realizada com
a Margem Líquida, explicada a seguir. Isso se dá, principalmente,
pelo fato de que algumas empresas podem optar por vender menos RANKING NOVAREJO
13

produtos a um preço superior, o que permite uma margem de lucro
maior, apesar de um baixo giro de capital. O Giro do Ativo é calcu-
lado da seguinte forma:
Giro do Ativo = Vendas Líquidas/Ativo
MARGEM LÍQUIDA
A margem líquida aponta o percentual das vendas que re-
sultaram em lucro líquido. Pode ocorrer casos em que estes indica-
dores apresentem valores negativos, configurando, assim, o prejuízo
da empresa. O cálculo é realizado da seguinte forma:
Margem Líquida = (Lucro Líquido/Vendas Líquidas) x 100
RENTABILIDADE DO ATIVO
O retorno mensurado em relação ao montante total in-
vestido (Ativo) é uma medida do potencial de geração de lucros da
empresa. Seu cálculo se dá por:
Rentabilidade do Ativo = (Lucro Líquido/Ativo) x100
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
A rentabilidade do Patrimônio Líquido traz a rentabilida-
de do capital próprio investido, podendo servir de medida compa-
rativa a outras opções de investimento disponíveis no mercado. Seu
cálculo é dado por:
Rentabilidade do Patrimônio Líquido = {Lucro Líqui-
do /[(Patrimônio Líquido em 31/12/2015 + Patrimônio Líquido em
31/12/2016)/2]} x100
CRITÉRIOS
CLASSIFICAÇÃO
A classificação dos grupos e das empresas varejistas no
Ranking foi baseada no faturamento líquido. Quando da im-
possibilidade de encontrar o faturamento líquido, foi utilizado o
faturamento bruto.
Nos casos de faturamentos iguais, o segundo critério
utilizado na classificação das empresas foi o número de lojas. E,
em terceiro lugar, foi considerado o número de funcionários.
DADOS
Os dados utilizados neste material referem-se ao final do
exercício de 2016, apenas das operações no Brasil. O faturamento
é o contabilizado e registrado pela empresa no referido exercício.
O número de lojas e funcionários corresponde ao que a empresa
possuía em 31/12/2016. Esse critério foi adotado para permitir
que os cálculos de crescimento, rentabilidade por loja e produti-
vidade por funcionário fossem realizados utilizando uma mesma
base e que as análises e os insights gerados a partir deles tivessem
consistência e validade.
Além disso, sempre que possível, foram utilizados apenas
os dados das operações de varejo das empresas, nos casos em que estas atuam em mais de um ramo de atividade.
ESTRUTURA
O Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017 é constituí-
do por duas partes.
A primeira apresenta o ranking geral dos 350 maiores
grupos varejistas do País, trazendo dados, como faturamento líquido do exercício de 2016, crescimento do faturamento, nú- mero de lojas, número de funcionários, sede (cidade e Estado), presidente ou principal executivo e bandeiras com que operam.
O ranking geral utiliza a abordagem de grupos ou,
quando não pertencente a nenhum grupo, de empresas indivi- duais. Dessa forma, esse ranking é constituído tanto por grupos como o GPA, como por empresas, como a C&A.
Na segunda parte deste material, são apresentados os
rankings por segmento. Nesses rankings, os grupos que atu- am em mais de um segmento de varejo foram desmembrados em suas respectivas unidades de negócio. O GPA foi dividido em Multivarejo (atuação em super e hipermercados), Via Va- rejo (eletroeletrônicos e móveis), CNova (e-commerce) e Assaí (atacarejo).
Por outro lado, os grupos cujas unidades de negócio
possuem atuação no mesmo segmento foram mantidos unifi- cados nos rankings por segmento. Este é o caso do Grupo Boti- cário, em que O Boticário, quem disse, berenice?, Eudora e The Beauty Box atuam no segmento de cosméticos e perfumaria.
Por fim, é importante mencionar que nem todas as
empresas que constam do ranking geral estão presentes nos rankings setoriais. Para a elaboração de um ranking setorial, é necessária uma amostra de, no mínimo, cinco empresas repre- sentativas que atuem no mesmo segmento.
O Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017 também
conta com cinco seções de análises sobre o varejo:
1. Cenário: o Brasil e o Varejo em 2017 2. Insights: o Varejo em Dez Dimensões 3. Análises Setoriais 4. Na Bolsa: Fechadas para a Crise 5. Perspectivas do Varejo Pelo Mundo 6. Conclusões: os Insights por Trás dos Dados
METODOLOGIA
ESCOPO
Para a realização de um trabalho consistente e estru-
turado que permitisse a realização de cruzamentos e análises relevantes para o mercado, foram identificados e utilizados neste material os principais segmentos do varejo, devido à sua
14

relevância no faturamento do setor. Sem isso, não seria possível
cumprir o principal objetivo deste estudo – prover o mercado
de análises e insights valiosos.
Em vista deste escopo, os rankings presentes neste mate-
rial não priorizaram somente o tamanho das empresas. Para que
a realização das análises fosse possível e tivesse representatividade
para os segmentos abordados, além do tamanho da empresa tam-
bém houve a preocupação de garantir que cada segmento fosse
representado por, no mínimo, seus cinco maiores players, mesmo
que estes não fossem tão representativos em termos de tamanho
para o varejo geral. Dessa forma, nos rankings geral e setorial há
empresas que não estão entre as maiores do País, mas que estão
entre as maiores de seu segmento de atuação.
Os grupos e as empresas presentes neste material fo-
ram levantados por meio de questionários primários, de edi-
ções da revista NOVAREJO, de dados de associações setoriais
e instituições do varejo e de outros rankings do mercado, fontes
secundárias especializadas, além de estimativas de faturamento
baseadas em projeções de crescimento divulgadas pelas pró-
prias empresas também nas fontes mencionadas.
SEGMENTOS
O Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017 aborda 12 seg-
mentos. Devido à semelhança de formatos de negócio e de pro-
dutos comercializados, alguns segmentos foram agrupados na sua
apresentação e análises. Os segmentos avaliados são os seguintes:
1. Atacarejo e Cash & Carry
2. Calçados
3. Casa & Decoração
4. E-commerce
5. Eletroeletrônicos e Móveis
6. Farmácias, Cosméticos e Perfumaria
7. Livrarias e Papelarias
8. Materiais de Construção
9. Óticas
10. Redes Alimentícias e Fast-food
11. Super e Hipermercados
12. Vestuário e Lojas de Departamento
É importante ressaltar que o segmento de E-commer-
ce é contemplado apenas por empresas de e-commerce puro, ou
seja, aquelas que iniciaram suas atividades no ambiente virtual,
sem lojas físicas.
LEVANTAMENTO E COLETA DE DADOS
Os dados e as informações contidas neste material
foram levantados e coletados por meio de fontes primárias e
secundárias. Por fontes primárias, entende-se o que foi enviado
por meio de questionários para as próprias empresas varejistas,
tanto de capital aberto quanto de capital fechado. Nos casos
de dados informados pelas companhias de capital fechado, que
não divulgam seus demonstrativos de resultados, não podendo
ser verificados pela equipe do Centro de Inteligência Padrão
– CIP, eles são responsabilidade da própria empresa que os en-
viou. Nesse sentido, todas as empresas que enviaram seus dados
via questionário para este estudo concordaram com o Termo de
Responsabilidade dele constante, que segue:
O respondente deste questionário e a empresa a que repre-
senta se responsabilizam pela veracidade dos dados e das informações
aqui preenchidos. Isto significa que o respondente e a empresa são
responsáveis por garantir que os dados e as informações presentes neste
questionário e entregues à equipe do Centro de Inteligência Padrão –
CIP são os oficiais da empresa e, portanto, verdadeiros.
Os dados informados pelas companhias de capital
aberto, além de contarem com o Termo de Responsabilidade,
também foram comparados com os dados e as informações
contidos nos demonstrativos de resultados e relatórios anuais
publicados pela empresa.
Além disso, como poucas empresas são de capital
aberto, houve a necessidade de recorrer a fontes secundárias
especializadas para obter as informações faltantes. Esses dados
são considerados aproximados, em vista da impossibilidade de
serem verificados. Também há dados estimados, valendo-se da
utilização de valores do dólar comercial e do euro para cálculo
dos faturamentos líquidos.
Foram levantados dados para o ranking em si e para as
análises. Os dados apresentados no ranking são considerados
básicos. Por outro lado, também foram levantados dados consi-
derados mais estratégicos e que são utilizados apenas de forma
consolidada para fins de análises e geração de insights. Alguns
desses dados são EBITDA, lucro líquido, CAPEX, expansão,
investimentos em lojas, gestão de risco, planejamento estratégi-
co, turnover, benefícios oferecidos a colaboradores, investimen-
tos em TI (Tecnologia da Informação), gestão do atendimento,
taxa de conversão do e-commerce, entre outros.
O Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017 conta mais
uma vez com dados inéditos gerados pela Serasa Experian a partir
de uma amostra de mais de 3.000 empresas dos 12 segmentos
analisados neste ranking. Para serem contempladas, foram selecio-
nadas empresas com balanços válidos e encerrados em 31/12/2015
e 31/12/2016, com ativo total ou faturamento anual acima de R$
25 milhões, constantes da base da empresa em julho de 2016. A
partir dessa base, foram calculados os principais indicadores eco-
nômico-financeiros, como evolução real de vendas, margem EBI-
TDA, endividamento e, também, indicadores de risco, como a
probabilidade de inadimplência. Este conteúdo inédito vem enri-
quecer e aprimorar as análises propostas neste ranking e contribuir
para a consecução do propósito deste material: prover ao mercado
o mais completo panorama do setor varejista no País.RANKING NOVAREJO
15

16
O BRASIL
E O VAREJO EM 2017
CENÁRIO:

RANKING NOVAREJO 17
O
Brasil apresenta um mercado consumidor com enorme potencial,
tanto para o empresariado nacional quanto para investidores estrangeiros interes-
sados em expandir suas operações para os mercados emergentes. Para termos uma
ideia dessa grandeza, historicamente, o consumo das famílias brasileiras represen-
ta algo em torno de 60% a 65% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme mostra
o gráfico 1. Hoje, estamos entre os dez maiores países consumidores do mundo, e
a expectativa é de que até 2030 o País esteja entre os top 5 globais.
Antes da crise político-econômica que assola o País desde o final de 2014, a
economia brasileira investiu em instrumentos de estímulo ao consumo, como o au-
mento da distribuição de renda e da renda per capita, abrindo espaço para a entrada
de milhões de brasileiros no mercado consumidor.
RANKING NOVAREJO
O varejo sentiu o peso da crise nos últimos
dois anos. Mas os números mostram que a
fase mais aguda da recessão ficou para trás.
Entenda o cenário e as expectativas para o setor
17
POR DANIEL HERNANDES

18
Além disso, nesse período, o Brasil passou por um crescimento qualitativo e quantitativo da força de trabalho, que esti-
mulou aumentos de produtividade em diversos setores da economia, incluindo o varejista.
No entanto, desde a eclosão da crise, fatores determinantes para a expansão da atividade comercial foram fragilizados.
Entre eles, a confiança para fazer novos negócios e a capacidade das instituições públicas de promover o correto funcionamento
da economia. O resultado foi uma queda no PIB de 3,8% em 2015, seguida de outra de 3,6% em 2016. Nas páginas a seguir,
veremos mais detalhes da situação atual da economia brasileira, que busca trilhar um caminho de recuperação já no ano de 2017.
ATIVIDADE ECONÔMICA
O gráfico 2 ilustra a variação do PIB e do consumo das famílias brasileiras nos últimos cinco anos. Depois de taxas de
crescimento do PIB de 1,9%, 3% e 0,5% entre 2012 e 2014, a trajetória de expansão econômica foi interrompida. Note que o
consumo, principal componente do PIB, apresentou as mesmas tendências no período, e experimentou quedas de 3,9% e de 4,3%
no final de 2015 e 2016, respectivamente.
A análise do comportamento das curvas traz reflexões mistas, porém otimistas: continuamos em recessão, pois permane-
cemos no território de variação negativa, tanto do PIB quanto do consumo no final do primeiro trimestre de 2017. No entanto,
a inflexão das curvas iniciada no segundo trimestre de 2016 indica que a fase mais crítica da crise ficou para trás, abrindo espaço
para o atual processo de recuperação econômica.
Vale mencionar os efeitos do direito ao saque dos saldos das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tem-
po de Serviço) no primeiro semestre de 2017: do total de R$ 43 bilhões previstos para saque ao longo do ano, 40% seriam
destinados à quitação de dívidas e outros 13% ao consumo – representando uma injeção de R$ 12 bilhões a R$ 16 bilhões no
comércio varejista.
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DAS FAMÍLIAS
(percentual em relação ao PIB)
66%
65%
64%
63%
62%
61%
60%
59%
(% DO PIB - VALORES NOMINAIS)
2010 T1
2010 T4
2011 T3
2012 T2
2013 T1
2013 T4
2014 T3
2015 T2
2016 T1
2016 T4
FONTE: IBRE/FGV | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
Gráfico 1 - Evolução do Consumo das Famílias

RANKING NOVAREJO 19
Os três principais segmentos
de atividade – a indústria, o comércio e
os serviços – foram afetados com bas-
tante intensidade durante os últimos
dois anos de crise. A variação do Índi-
ce de Volume de Comércio, divulgado
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), por exemplo, apre-
sentou uma variação negativa absoluta
de 14% entre abril de 2013 e julho de
2016, saindo de um crescimento de 7%
para uma retração equivalente de 7% no
período. O Índice de Volume de Servi-
ços e o Índice de Produção Industrial,
analogamente, apresentaram variações
negativas aproximadas de 9% e 11% no
mesmo período.
Felizmente, essa trajetória re-
cessiva pode estar com seus dias con-
tados, com base no comportamento
das curvas a partir do segundo semes-
tre de 2016, como mostra o gráfico 3.
Ao que tudo indica, as empresas que se
organizaram, promoveram melhorias
estruturais e tiveram a competência de
passar por esses anos de turbulência
serão recompensadas com aumento de
faturamento no futuro próximo.
No entanto, muitas empresas
não sobreviveram à tempestade: da-
dos da Serasa Experian apontam que
1.287 empresas entraram com pedido
de recuperação judicial em 2015 – um
aumento de 55,4% em relação ao ano
anterior. Adicionalmente, o número
de empresas que decretaram falência
aumentou 16,4% no mesmo período.
O ano de 2016 seguiu trajetória pare-
cida, com 1.863 pedidos de recupera-
ção judicial – aumento de 44,8% em
relação ao ano anterior – e um aumen-
to de falências na ordem de 12,2% no
mesmo período.
Gráfico 2 - Evolução do PIB e do Consumo das Famílias
FONTE: IBGE | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
EVOLUÇÃO DO PIB E
DO CONSUMO DAS FAMÍLIAS
(variação dos últimos 4 trimestres, em relação aos 4 trimestres imediatamente anteriores)
4%
2%
0%
-2%
-4%
-6%
(%)
1º Trim. 2012
3º Trim. 2012
1º Trim. 2013
3º Trim. 2013
1º Trim. 2014
3º Trim. 2014
1º Trim. 2015
3º Trim. 2015
1º Trim. 2016
3º Trim. 2016
1º Trim. 2017
PIB
CONSUMO DAS FAMILIAS
FONTE: IBGE | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
Gráfico 3 - Evolução dos Índices de Setores Econômicos
EVOLUÇÃO DOS ÍNDICES DE
SETORES ECONÔMICOS
(variação dos últimos 12 meses, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores)
7%
4%
1%
-2%
-8%
-11%
(%)
VOLUME DE SERVIÇO
-5%
VOLUME DE COMÉRCIO PRODUÇÃO INDUSTRIAL
nov/12
mai/13
nov/13
mai/14
nov/14
mai/15
nov/15
mai/16
nov/16
mai/17

20
MERCADO DE
TRABALHO E CRÉDITO
O cenário se mostrou igualmen-
te desafiador para as famílias nesse perí-
odo de crise político-econômica. Como
pode ser visto no gráfico 4, a taxa de
desemprego divulgada pelo IBGE – que
flutuou entre 7% e 8% entre 2012 e 2014
– subiu acentuadamente até março de
2017, atingindo uma máxima de 13,7%.
Como o mercado de trabalho funciona
com uma dinâmica defasada em relação
às variações na atividade econômica, os
sinais de recuperação devem aparecer
apenas em 2018.
A ampliação do mercado de tra-
balho formal foi essencial para a expan-
são do mercado consumidor interno nos
anos pré-crise. Trabalhadores com car-
teira de trabalho assinada tendem a ter
rendas maiores destinadas às compras.
Como pode ser visto no gráfico 5, quase
3 milhões de pessoas deixaram o merca-
do formal nos últimos dois anos. Com
isso em mente, é imprescindível que haja
uma recuperação da oferta de postos for-
mais para que o mercado consumidor in-
terno atinja seu potencial.
Além de depender da geração de
mais empregos, a recuperação do merca-
do interno também depende da melhoria
de renda da população. Em cenários de
incerteza no mercado de trabalho, como
vivemos atualmente, é comum que pes-
soas empregadas se comportem como
se estivessem desempregadas, limitando
seus gastos ao máximo.
Dados da CNC (Confedera-
ção Nacional do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo) mostram que o
percentual de famílias endividadas (grá-
fico 6) diminuiu ao longo dos últimos
dois anos, saindo de 62,4% em maio de
FONTE: IBGE | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
Gráfico 5 - Emprego com Carteira Assinada
EMPREGO COM
CARTEIRA ASSINADA
36.100
EM MILHARES DE PESSOAS
Gráfico 4 - Evolução do Rendimento Real e Taxa de Desemprego
EVOLUÇÃO DO RENDIMENTO REAL E TAXA DE DESEMPREGO
FONTE: IBGE | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
2.200
RENDIMENTO MENSAL (R$)
RENDIMENTO MÉDIO (COMÉRCIO)RENDIMENTO MÉDIO TAXA DESEMPREGO
2.100
2.000
1.900
1.800
1.700
1.600
14
13
12
11
10
9
8
7
6
TAXA DE DESOCUPAÇÃO (%)
abr/12
ago/12 dez/12 abr/13 ago/13 dez/13 abr/14 ago/14 dez/14 abr/15 ago/15 dez/15 abr/16 ago/16 dez/16 abr/17
35.600
35.100
34.600
34.100
33.600
33.100
fev/15 abr/15 jun/15 ago/15 out/15 dez/15 fev/16 abr/16 jun/16 ago/16 out/16 dez/16 fev/17 abr/17

21
2015 para 57,6% em maio desse ano.
Levando em consideração a fragilida-
de do mercado de trabalho, tudo indica
que essa diminuição esteja relacionada à
queda de consumo das famílias.
Considerando as famílias que
estão endividadas, o número daque-
las com contas atrasadas (gráfico 7)
aumentou consideravelmente nesse
mesmo período, saindo de 33,8% para
42,1%. Na mesma linha, o número de
famílias com contas atrasadas, que fi-
caram sem condições de pagar (gráfi-
co 8), foi bastante semelhante, ou seja,
também aumentou.
Uma das saídas para sobreviver
aos momentos de turbulência é recor-
rer ao crédito. Essa é uma opção viável
e funciona em muitos países do mundo,
mas no Brasil o custo de financiamen-
to é muito alto. Tanto as empresas, que
precisam de capital de giro para manter
sua operação em funcionamento, como
o consumidor, que precisa de crédito
para manter suas contas em dia, pode-
riam manter a máquina girando se os
prêmios de risco, ou seja, os juros, fos-
sem menores, tornando o sistema de
crédito funcional e sustentável.
Os gráficos 9 e 10 mostram a
evolução dos juros médios de alguns ins-
trumentos de crédito – cheque especial,
crédito não consignado, cartão de crédi-
to, capital de giro rotativo – praticados
pelas instituições financeiras brasileiras.
Perceba o comportamento das
curvas: conforme a crise se aprofun-
da entre 2015 e 2016, as taxas médias
aumentam drasticamente. O caso mais
contundente é o do cheque especial,
cujos juros praticamente dobram no
período analisado, saindo de aproxi-
madamente 170% ao ano para 330% a
Gráfico 6 - % Famílias Endividadas
FONTE: CNC | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
FAMÍLIAS ENDIVIDADAS
(% do total de famílias)
67%
63%
59%
55%
mai/12
nov/12 mai/13 nov/13 mai/14 nov/14 mai/15 nov/15 mai/16 nov/16 mai/17
Gráfico 7 - Percentual de famílias com Contas Atrasadas
FONTE: CNC | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
COM CONTAS ATRASADAS
(% dos endividados)
44%
29%
mai/12
nov/12 mai/13 nov/13 mai/14 nov/14 mai/15 nov/15 mai/16 nov/16 mai/17
39%
34%
Gráfico 8 - Percentual de Famílias Sem Condições de Pagar
FONTE: CNC | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
SEM CONDIÇÕES DE PAGAR
(% do total de famílias)
41%
37%
33%
29%
mai/12
nov/12 mai/13 nov/13 mai/14 nov/14 mai/15 nov/15 mai/16 nov/16 mai/17

22
340% ao ano. Com isso, pessoas físicas e jurídicas em situação
de fragilidade financeira acabam assumindo dívidas cada vez
mais difíceis de quitar, gerando um ciclo vicioso que envolve
aumento da inadimplência e dos juros.
Quando o preço dos empréstimos sufoca demais o
tomador, é natural que as taxas de inadimplência aumentem,
e no caso brasileiro esse processo tende a se retroalimentar.
No gráfico 11, é possível observar essa tendência tanto no
caso da carteira de crédito de pessoas jurídicas, quanto no
de pessoas físicas.
Note que o aumento progressivo da carteira de crédito da
pessoa jurídica (PJ) cessou no início de 2016, saindo de um patamar
de aproximadamente 29% do PIB para um pouco mais de 23% em
abril de 2017. Um dos componentes que ajudam a entender essa
dinâmica é justamente o aumento da inadimplência da carteira ini-
ciado na virada de 2014 para 2015. A carteira de crédito da pessoa
física (PF) apresentou a mesma tendência, mas de modo bem mais
suave. Afinal, o consumidor tem mais facilidade para adaptar seus
gastos em períodos de crise do que as empresas, que possuem obri-
gações e contratos com fornecedores, funcionários etc.
Gráfico 9 – Evolução dos Juros Médios para Pessoa Física
FONTE: BCB | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
EVOLUÇÃO DOS JUROS MÉDIOS PARA PESSOA FÍSICA
330
abr/11 out/11 abr/12 abr/13 out/13 abr/14 out/14 abr/15 out/15 abr/16 out/16out/12 abr/17
280
230
180
130
(% AAA - CHEQUE ESPECIAL)
(% AA - CARTÃO & NÃO CONSIGNADO
150
130
110
90
70
50
NAO CONSIGNADO
CHEQUE ESPECIAL CARTÃO DE CRÉDITO TOTAL
Gráfico 10 – Evolução dos Juros Médios para Pessoa Jurídica
FONTE: BCB | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
EVOLUÇÃO DOS JUROS MÉDIOS
PARA PESSOA JURÍDICA
340
abr/11 out/11 abr/12 abr/13 out/13 abr/14 out/14 abr/15 out/15 abr/16 out/16out/12 abr/17
300
260
220
180
(% A.A. - CHEQUE ESPECIAL)
(% A.A. - CARTÃO & GIRO ROTATIVO
120
100
80
60
40
20
CARTÃO DE CRÉDITO TOTAL
CHEQUE ESPECIAL CAPITAL DE GIRO ROTATIVO
140

RANKING NOVAREJO 23

EXPECTATIVAS
DE RECUPERAÇÃO
As tão aguardadas mudanças
políticas realizadas no meio de 2016 e
o encaminhamento das reformas traba-
lhista e previdenciária ao Congresso, no
primeiro semestre de 2017, trouxeram
uma perspectiva positiva para o empre-
sariado brasileiro. Desde então, todos os
componentes do Índice de Confiança
do Empresário do Comércio (ICEC) –
que mensura também as expectativas, os
investimentos e as condições atuais do
comércio – divulgado pela CNC apre-
sentaram forte tendência de recuperação.
Veja o gráfico 12, que ilustra o otimis-
mo do empresariado nacional, que ficou
em longo compasso de espera por avan-
ços nas esferas política e econômica. No
mesmo gráfico, perceba que o Índice de
Confiança do Consumidor, divulgado
pela FGV, segue uma tendência muito
parecida no período analisado.
Além da agenda política e das
reformas, outro fator que impulsiona as ex-
pectativas positivas é a estabilização de duas
importantes variáveis macroeconômicas:
1. A taxa de juros Selic (Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia),
depois de permanecer no patamar de
14,25% ao ano durante mais de um ano,
começou a ser flexibilizada em novembro
de 2016. Com o objetivo de estimular a
atividade econômica e o investimento
produtivo, na reunião do COPOM (Co-
mitê de Política Monetária) dos dias 30
e 31 de maio, as autoridades reduziram a
taxa básica novamente, para 10,25% ao
ano, dando continuidade à política mo-
netária expansionista.
FONTE: BCB/FGV | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
Gráfico 11 – Evolução da Carteira de Crédito e Inadimplência
EVOLUÇÃO DO CRÉDITO E INADIMPLÊNCIA
29
abr/11 out/11 abr/12 abr/13 out/13 abr/14 out/14 abr/15 out/15abr/16 out/16out/12 abr/17
(CARTEIRA DE CRÉDITO - % PIB)
(INADIMPLÊNCIA - %)
6
INADIMPLÊNCIA CARTEIRA DE CRÉDITO PJ
CARTEIRA DE CRÉDITO PJ CARTEIRA DE CRÉDITO PF
INADIMPLÊNCIA CARTEIRA DE CRÉDITO PF
27
5
25
4
23
3
21
219
FONTE: CNC/FGV| ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
Gráfico 12 – Índices de Confiança do Empresário do Comércio e do Consumidor
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO
E DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR
132
mar/11
ICEC & ICC
ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDORICEC
120
108
96
84
72
60
ago/11 jan/12 jun/12 nov/12 abr/13 set/13 fev/14 jul/14
dez/14 mai/15 out/15 ago/16 jan/17
mar/16

24
2. O IPCA (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo) – que ex-
trapolou a meta de inflação estabelecida
pelo Banco Central (BCB) para o ano de
2015, quando fechou em 10,67% – está
abaixo do centro da meta de 2017, de
4,5% ao ano, com intervalo de tolerân-
cia de 1,5% a.a. para cima ou para bai-
xo. A divulgação feita pelo IBGE para
o mês de maio, de 3,6% acumulado em
12 meses, foi a menor taxa desde 2007
no Brasil.
O cenário prospectivo é positivo,
segundo os dados extraídos do Sistema
de Expectativas de Mercado do Banco
Central apresentados na tabela 1. Apesar
de a previsão de crescimento do PIB em
2017 ter caído de 1,3% em julho de 2016
para 0,41% em junho de 2017, – fruto do
prolongamento das indefinições políticas
e do risco de as reformas não avançarem
como esperado – as expectativas de cres-
cimento para 2018 e 2019 continuam em
torno de 2,3% e 2,5%, respectivamente.
Além disso, as expectativas apon-
tam para o IPCA dentro das metas de in-
flação durante os próximos três anos, pela
redução dos preços administrados por con-
trato e monitorados, e para uma redução um
pouco mais gradual da taxa de juros Selic.
Com o cenário econômico está-
vel, a tendência é de retomada conjunta
da atividade econômica, dos investimen-
tos e do mercado de trabalho. Como o
mercado consumidor brasileiro tem um
potencial enorme, e esteve um pouco
adormecido nos últimos tempos, os pró-
ximos anos tendem a ser frutíferos para
o comércio varejista brasileiro.
Dados da CNC mostram que os
consumidores estão em processo de re-
versão de comportamento, aumentando
suas intenções de consumo, como pode
ser visto no gráfico 14, que mostra a evo-
lução do Índice de Intenção de Consu-
mo das Famílias (ICF).
FONTE: BCB | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
Gráfico 13 – Evolução do IPCA e da Meta Selic
EVOLUÇÃO DO IPCA
E DA META SELIC
15
fev/15
(%)
ÍNDICE DE INVESTIMENTO
180
IPCA
META SELIC
15
13
9
7
5
3
160
140
120
100
jun/15 out/15 fev/16 jun/16 out/16 fev/17 jun/17
INVESTIMENTOS
11

RANKING NOVAREJO 25
Todos os componentes deste ín-
dice – perspectiva profissional, emprego
atual, renda atual, acesso ao crédito, nível
de consumo atual, perspectiva para con-
sumo e momento para aquisição de bens
duráveis – apresentaram trajetórias mais
otimistas, um prato cheio para as empre-
sas que entraram em 2017 mais fortes,
adotando mecanismos de gestão mais
eficientes para alavancar seus resultados
operacionais e financeiros, e preparadas
para oferecer serviços cada vez mais so-
fisticados para seus clientes.
Gráfico 14 – Índice de Intenção de Consumo das Famílias
FONTE: CNC/FGV | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
ÍNDICE DE INTENÇÃO
DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS
137
ICF
nov/11
125
113
101
89
77
65
mai/12 nov/12 mai/13 nov/13 mai/14 nov/14 mai/15 nov/15 mai/15 nov/16 mai/17
2017 2018 2019
PIB 0,41% 2,30% 2,50%
IPCA 3,71% 4,37% 4,25%
PREÇOS ADMINISTRADOS POR CONTRATO E MONITORADOS 5,50% 4,70% 4,50%
META PARA TAXA OVER SELIC - MÉDIA DO ANO 10,28% 8,50% 8,75%
PREVISÕES DO SISTEMA
DE EXPECTATIVAS DO BANCO CENTRAL
Tabela 1 – Previsões do Banco Central
Fonte: BCB | Elaboração: CIP - Centro de Inteligência Padrão

2626

RANKING NOVAREJO 27
350
RANKING
27
OS MAIORES GRUPOS DO VAREJO BRASILEIRO

MAIORES350
28
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE / PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
1 GPA
3
SÃO PAULO SP 64.669.000.000 -6,4
2.150 143.000 RONALDO IABRUDI
EXTRA SUPERMERCADO, PÃO DE AÇÚCAR, EXTRA HIPER, MINIMERCADO
EXTRA, MINUTO PÃO DE AÇÚCAR, CASAS BAHIA, PONTOFRIO, EXTRA.COM.BR,
CASASBAHIA.COM.BR, PONTOFRIO.COM, BARATEIRO.COM, PARTIUVIAGENS.
COM.BR, EHUB.COM.BR, ASSAÍ, GPA MALLS
2 CARREFOUR
4,5
SÃO PAULO SP 47.361.367.000 14,3 374 80.021 CHARLES DESMARTIS CARREFOUR, ATACADÃO E SUPECO
3 WALMART
4,5
BARUERI SP 29.409.150.946 0,3 480 65.229 FLÁVIO COTINI
WALMART, BIG, HIPER BOM PREÇO, BOMPREÇO, MERCADORAMA,
NACIONAL, MAXXI ATACADO, TODODIA, SAM’S CLUB
4 LOJAS AMERICANAS - LASA
3
RIO DE JANEIRO RJ 18.103.512.000 1,0 1.127 34.069 MIGUEL GOMES GUTIERREZ
LOJAS AMERICANAS, AMERICANAS EXPRESS, AMERICANAS.COM,
SUBMARINO, SHOPTIME, SOU BARATO, INGRESSO.COM, SUBMARINO
FINANCE, DIGITAL FINANCE E B2W VIAGENS
5 GRUPO BOTICÁRIO
4
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS PR 11.600.000.000 16,0 3.760 7.000 ARTUR GRYNBAUM O BOTICÁRIO, EUDORA, QUEM DISSE, BERENICE? E THE BEAUTY BOX
6 RAIA DROGASIL
3
SÃO PAULO SP 11.256.565.000 24,8 1.420 28.878 MARCILIO D’AMICO POUSADA DROGA RAIA E DROGASIL
7 MAGAZINE LUIZA
3
SÃO PAULO SP 9.031.300.000 5,1 799 22.000
FREDERICO TRAJANO INACIO
RODRIGUES
MAGAZINE LUIZA
8 CENCOSUD BRASIL
4,5
NOSSA SENHORA DO SOCORRO SE 8.601.070.561 -4,7 211 22.839 CRISTIÁN GUTIERREZ MAURER GBARBOSA, PERINI, MERCANTIL RODRIGUES, BRETAS, PREZUNIC
9 MAKRO
4
SÃO PAULO SP 8.202.849.433 13,2 74 9.046 MARCOS AMBROSANO MAKRO, MAKRO SPECIALE, MAKRO CESTAS
10 DROGARIAS DPSP
3
SÃO PAULO SP 7.935.754.000 13,8 1.171 25.000 MARCELO MARTINELI DROGARIA SÃO PAULO E DROGARIAS PACHECO
11 DIA%
4,5
SÃO PAULO SP 7.162.377.000 16,5 1.050 10.497 FREDDY WU DIA%
12 GRUPO MATEUS
4,5
SÃO LUIS MA 6.485.540.199 55,2 37 14.338 ILSON MATEUS RODRIGUES
MIX ATACAREJO, ELETRO MATEUS, MATEUS CARD, ARMAZÉM MATEUS,
BUMBA MEU PÃO
13 RENNER
3
PORTO ALEGRE RS 6.451.578.000 5,0 444 18.079 JOSÉ GALLÓ LOJAS RENNER, CAMICADO E YOUCOM
14 C&A
1,4
SÃO PAULO SP 6.326.584.578 7,0 277 16.000 PAULO CORREA C&A
15 MÁQUINA DE VENDAS
4
SÃO PAULO SP 6.300.000.000 -11,0 800 20.000 RICARDO NUNES INSINUANTE, RICARDO ELETRO, CITY LAR, ELETRO SHOPPING E SALFER
16 RIACHUELO
3
SÃO PAULO SP 5.921.600.000 7,5 291 37.101 FLÁVIO ROCHA RIACHUELO
17 FARMÁCIAS PAGUE MENOS
3
FORTALEZA CE 5.542.343.000 11,3 952 21.225 MÁRIO QUEIROS FARMÁCIA PAGUE MENOS, PAGUE MENOS MANIPULAÇÃO
18 SUPER MUFFATO
4,5
CASCAVEL PR 5.078.135.479 24,0 48 11.013 ÉDERSON MUFFATO SUPER MUFFATO
19 SUPERMERCADOS BH
4,5
BELO HORIZONTE MG 4.965.052.560 25,0 167 16.559 PEDRO LOURENÇO DE OLIVEIRA SUPERMERCADOS BH
20 SUPERMERCADO ZAFFARI
3
PORTO ALEGRE RS 4.958.000.000 14,1 34 11.641 CLAUDIO LUIZ ZAFFARI SUPERMERCADO ZAFFARI, BOURBON SHOPPING
21 AGP
4,5
CAMPO GRANDE MS 4.840.262.600 24,6 53 8.957 IGNÁCIO PEREIRA COMPER
22 GRUPO ADEO
3
(Leroy Merlin) SÃO PAULO SP 4.718.700.000 5,0 40 9.300 ALAIN RYCKEBOER LEROY MERLIN
23 MC DONALD’S
3
BARUERI SP 4.344.352.000 -18,3 902 50.000 PAULO CAMARGO MCDONALD’S, MC CAFÉ
24 LOJAS HAVAN
4
BRUSQUE SC 4.000.000.000 -1,8 94 10.000 LUCIANO HANG HAVAN
25 SUPERMERCADO CONDOR
4,5
CURITIBA PR 4.000.000.000 4,8 43 11.000 PEDRO JOANIR ZONTA SUPERMERCADO CONDOR
26 CASAS PERNAMBUCANAS
3
SÃO PAULO SP 3.749.885.000 -15,9 309 17.000 ANITA LOUISE REGINA HARLEY PERNAMBUCANAS
27 SONDA SUPERMERCADOS
3
SÃO PAULO SP 3.330.887.048 15,8 41 9.910 NA SONDA SUPERMERCADOS E COBAL SUPERMERCADOS
28 LOJAS CEM
3
SALTO SP 3.295.997.000 0,0 245 9.500 NATALE DALLA VECCHIA LOJAS CEM
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)

RANKING NOVAREJO O faturamento dos 350 maiores varejistas
que atuam no Brasil somou mais de
R$493 bilhões em 2016
MAIORES
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
29
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE / PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
1 GPA
3
SÃO PAULO SP 64.669.000.000 -6,4
2.150 143.000 RONALDO IABRUDI
EXTRA SUPERMERCADO, PÃO DE AÇÚCAR, EXTRA HIPER, MINIMERCADO
EXTRA, MINUTO PÃO DE AÇÚCAR, CASAS BAHIA, PONTOFRIO, EXTRA.COM.BR,
CASASBAHIA.COM.BR, PONTOFRIO.COM, BARATEIRO.COM, PARTIUVIAGENS.
COM.BR, EHUB.COM.BR, ASSAÍ, GPA MALLS
2 CARREFOUR
4,5
SÃO PAULO SP 47.361.367.000 14,3 374 80.021 CHARLES DESMARTIS CARREFOUR, ATACADÃO E SUPECO
3 WALMART
4,5
BARUERI SP 29.409.150.946 0,3 480 65.229 FLÁVIO COTINI
WALMART, BIG, HIPER BOM PREÇO, BOMPREÇO, MERCADORAMA,
NACIONAL, MAXXI ATACADO, TODODIA, SAM’S CLUB
4 LOJAS AMERICANAS - LASA
3
RIO DE JANEIRO RJ 18.103.512.000 1,0 1.127 34.069 MIGUEL GOMES GUTIERREZ
LOJAS AMERICANAS, AMERICANAS EXPRESS, AMERICANAS.COM,
SUBMARINO, SHOPTIME, SOU BARATO, INGRESSO.COM, SUBMARINO
FINANCE, DIGITAL FINANCE E B2W VIAGENS
5 GRUPO BOTICÁRIO
4
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS PR 11.600.000.000 16,0 3.760 7.000 ARTUR GRYNBAUM O BOTICÁRIO, EUDORA, QUEM DISSE, BERENICE? E THE BEAUTY BOX
6 RAIA DROGASIL
3
SÃO PAULO SP 11.256.565.000 24,8 1.420 28.878 MARCILIO D’AMICO POUSADA DROGA RAIA E DROGASIL
7 MAGAZINE LUIZA
3
SÃO PAULO SP 9.031.300.000 5,1 799 22.000
FREDERICO TRAJANO INACIO
RODRIGUES
MAGAZINE LUIZA
8 CENCOSUD BRASIL
4,5
NOSSA SENHORA DO SOCORRO SE 8.601.070.561 -4,7 211 22.839 CRISTIÁN GUTIERREZ MAURER GBARBOSA, PERINI, MERCANTIL RODRIGUES, BRETAS, PREZUNIC
9 MAKRO
4
SÃO PAULO SP 8.202.849.433 13,2 74 9.046 MARCOS AMBROSANO MAKRO, MAKRO SPECIALE, MAKRO CESTAS
10 DROGARIAS DPSP
3
SÃO PAULO SP 7.935.754.000 13,8 1.171 25.000 MARCELO MARTINELI DROGARIA SÃO PAULO E DROGARIAS PACHECO
11 DIA%
4,5
SÃO PAULO SP 7.162.377.000 16,5 1.050 10.497 FREDDY WU DIA%
12 GRUPO MATEUS
4,5
SÃO LUIS MA 6.485.540.199 55,2 37 14.338 ILSON MATEUS RODRIGUES
MIX ATACAREJO, ELETRO MATEUS, MATEUS CARD, ARMAZÉM MATEUS,
BUMBA MEU PÃO
13 RENNER
3
PORTO ALEGRE RS 6.451.578.000 5,0 444 18.079 JOSÉ GALLÓ LOJAS RENNER, CAMICADO E YOUCOM
14 C&A
1,4
SÃO PAULO SP 6.326.584.578 7,0 277 16.000 PAULO CORREA C&A
15 MÁQUINA DE VENDAS
4
SÃO PAULO SP 6.300.000.000 -11,0 800 20.000 RICARDO NUNES INSINUANTE, RICARDO ELETRO, CITY LAR, ELETRO SHOPPING E SALFER
16 RIACHUELO
3
SÃO PAULO SP 5.921.600.000 7,5 291 37.101 FLÁVIO ROCHA RIACHUELO
17 FARMÁCIAS PAGUE MENOS
3
FORTALEZA CE 5.542.343.000 11,3 952 21.225 MÁRIO QUEIROS FARMÁCIA PAGUE MENOS, PAGUE MENOS MANIPULAÇÃO
18 SUPER MUFFATO
4,5
CASCAVEL PR 5.078.135.479 24,0 48 11.013 ÉDERSON MUFFATO SUPER MUFFATO
19 SUPERMERCADOS BH
4,5
BELO HORIZONTE MG 4.965.052.560 25,0 167 16.559 PEDRO LOURENÇO DE OLIVEIRA SUPERMERCADOS BH
20 SUPERMERCADO ZAFFARI
3
PORTO ALEGRE RS 4.958.000.000 14,1 34 11.641 CLAUDIO LUIZ ZAFFARI SUPERMERCADO ZAFFARI, BOURBON SHOPPING
21 AGP
4,5
CAMPO GRANDE MS 4.840.262.600 24,6 53 8.957 IGNÁCIO PEREIRA COMPER
22 GRUPO ADEO
3
(Leroy Merlin) SÃO PAULO SP 4.718.700.000 5,0 40 9.300 ALAIN RYCKEBOER LEROY MERLIN
23 MC DONALD’S
3
BARUERI SP 4.344.352.000 -18,3 902 50.000 PAULO CAMARGO MCDONALD’S, MC CAFÉ
24 LOJAS HAVAN
4
BRUSQUE SC 4.000.000.000 -1,8 94 10.000 LUCIANO HANG HAVAN
25 SUPERMERCADO CONDOR
4,5
CURITIBA PR 4.000.000.000 4,8 43 11.000 PEDRO JOANIR ZONTA SUPERMERCADO CONDOR
26 CASAS PERNAMBUCANAS
3
SÃO PAULO SP 3.749.885.000 -15,9 309 17.000 ANITA LOUISE REGINA HARLEY PERNAMBUCANAS
27 SONDA SUPERMERCADOS
3
SÃO PAULO SP 3.330.887.048 15,8 41 9.910 NA SONDA SUPERMERCADOS E COBAL SUPERMERCADOS
28 LOJAS CEM
3
SALTO SP 3.295.997.000 0,0 245 9.500 NATALE DALLA VECCHIA LOJAS CEM
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)

30
29 ATACADISTA ROLDÃO
1,4
SÃO PAULO SP 3.240.000.000 35,0 30 4.000 RICARDO ROLDÃO ATACADISTA ROLDÃO
30 EPA SUPERMERCADO
4,5
BELO HORIZONTE MG 3.106.576.000 19,3 115 11.388 JOSÉ NOGUEIRA SOARES NUNES EPA SUPERMERCADO
31 GRUPO HERVAL
1,4
DOIS IRMÃOS RS 3.000.000.000 7,1 198 ND AGNELO SERVER LOJAS TAQI, IPLACE, MYSTERY TECH
32 GAZIN
2
DOURADINA PR 2.879.412.553 3,9 258 7.000
OSMAR APARECIDO DIANIM DELLA
VALENTINA
GAZIN, ATACADO GAZIN, GAZIN COLCHÕES
33 HABIB’S
1,4
ITAPEVI SP 2.837.500.000 13,5 450 24.400 ANTÓNIO ALBERTO SARAIVA HABIB’S, RAGAZZO, BOX30, PROMILAT, ICE LIPS/PORTOFINO, ARABIAN BREAD
34 ALPARGATAS
3
SÃO PAULO SP 2.637.100.000 12,1 535 ND MÁRCIO LUIZ SIMÕES UTSCH
HAVAIANAS, DUPÉ, TOPPER, RAINHA, MIZUNO, SETE LÉGUAS, TIMBERLAND,
MEGGASHOP, OSKLEN
35 ANGELONI
4,5
CRICIÚMA SC 2.523.479.381 5,6 27 7.349 JOSÉ AUGUSTO FRETTA ELETRO ANGELONI, SUPERMERCADO ANGELONI, FARMÁCIA ANGELONI
36 SAVEGNAGO SUPERMERCADOS
3
SERTÃOZINHO SP 2.247.882.000 15,0 41 7.070 SEBASTIÃO EDSON SAVEGNAGO
SUPERMERCADO SAVEGNAGO, STARCINE, ROTISSERIA SAVEGNAGO,
AUTOPOSTO SAVEGNAGO, LA BELLA PASTA, CAFÉ & CIA
37 LÍDER SUPERMERCADOS
4,5
BELÉM PA 2.439.911.116 22,8 22 11.505 OSMAR CORRÊA RODRIGUES
SUPERMERCADOS LÍDER, LIDERZAN, MAGAZAN, FARMALÍDER, LÍDER SAÚDE,
SUPERPONTOS, CAFÉ LÍDER, CASTANHEIRA SHOPPING CENTER, FOMENTO
MERCANTIL, CASTANHEIRA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES,
FAZENDA TRÊS MARIAS
38 TENDA
3
GUARULHOS SP 2.371.694.000 14,6 25 4.415 CARLOS SEVERINI TENDA ATACADO
39 SPRINGS GLOBAL
3
SÃO PAULO SP 2.311.300.000 1,9 239 8.328
JOSUÉ CHRISTIANO GOMES DA
SILVA
CASA MOYSÉS, MMARTAN, ARTEX, SANTISTA, SPRINGMAID, FANTASIA, ARCO
IRIS, PALETTE, WABASSO, TEX MADE
40 MARISA
3
SÃO PAULO SP 2.224.100.000 -10,4 398 15.000 MARCELO ARAUJO MARISA
41 COOP
3
SANTO ANDRÉ SP 2.166.017.000 9,7 42 5.619
MARCIO FRANCISCO BLANCO DO
VALLE
COOP, ZAPT COOP, DROGARIAS COOP, POSTOS COOP, COOPEMCASA.COM.
BR
42 DIMED
3
ELDORADO DO SUL RS 2.128.732.000 7,2 369 4.675 JULIO MOTTIN NETO PANVEL FARMÁCIAS
43 KALUNGA
1,4
SÃO PAULO SP 2.100.000.000 10,5 160 ND ROBERTO GARCIA KALUNGA
44 SUPERNOSSO
4,5
BELO HORIZONTE MG 2.054.252.752 6,0 37 4.660 EULER NEJM SUPERNOSSO, REDE APOIO MINEIRO
45 SUPERMERCADO BAHAMAS
4,5
JUIZ DE FORA MG 2.024.512.373 18,3 39 5.898 JOVINO CAMPOS SUPERMERCADO BAHAMAS, EMPÓRIO BAHAMAS, BAHAMAS MIX
46 CIDADE CANÇÃO
4,5
MARINGÁ PR 1.988.905.893 15,8 46 6.120 CARLOS TAVARES CARDOSO
SUPERMERCADOS CIDADE CANÇÃO, SUPERMERCADOS SÃO FRANCISCO,
COOPER REDE
47 AM PM MINI MARKET
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.968.453.180 8,9 2.166 ND JERÔNIMO SANTOS AM PM
48 DROGARIA ARAÚJO
4
BELO HORIZONTE MG 1.900.000.000 18,8 160 7.000 MODESTO ARAUJO NETO DROGARIA ARAÚJO, ARAÚJO MANIPULAÇÃO
49 SAINT GOBAIN
1,3
(Telhanorte) SÃO PAULO SP 1.367.637.040 -8,6 70 3.350 MANUEL CORREA TELHANORTE, BORDIGNON, CENTER LÍDER
50 SPANI ATACADISTA
4,5
TAUBATÉ SP 1.875.226.642 22,7 15 3.120 CLEBER SANTANA COMERCIAL ZARAGOZA
51 GRUPO SBF
3
SÃO PAULO SP 1.842.111.000 -9,5 259 ND PEDRO ZEMEL CENTAURO, NIKE STORE E BY TENNIS
52 SUPERMERCADO ZONA SUL
5
RIO DE JANEIRO RJ 1.798.049.549 9,6 37 6.609 FORTUNATO FERNANDO LETA SUPERMERCADO ZONA SUL, ZONA SUL ATENDE, MEGA BOX
53 CACAU SHOW
2
ITAPEVI SP 1.785.924.382 18,6 2.050 7.218 ALEXANDRE TADEU DA COSTA CACAU SHOW, BRIGADERIA
54 MART MINAS ATACADO E VAREJO
4,5
CONTAGEM MG 1.778.403.995 36,0 21 3.048 MURILO MARTINS AMARAL MART MINAS ATACADO&VAREJO
55 GRUPO CARVALHO
2
TERESINA PI 1.759.090.764 0,2 47 5.313 REGINALDO MOUTA DE CARVALHO CARVALHO MERCADÃO, CARVALHO SUPERMERCADO E CARVALHO JÚNIOR
56 SARAIVA
3
SÃO PAULO SP 1.737.563.000 -2,0 113 4.860 JORGE SARAIVA NETO LIVRARIA SARAIVA, EDITORA SARAIVA, SARAIVA DIGITAL
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES350
30

RANKING NOVAREJO 31
29 ATACADISTA ROLDÃO
1,4
SÃO PAULO SP 3.240.000.000 35,0 30 4.000 RICARDO ROLDÃO ATACADISTA ROLDÃO
30 EPA SUPERMERCADO
4,5
BELO HORIZONTE MG 3.106.576.000 19,3 115 11.388 JOSÉ NOGUEIRA SOARES NUNES EPA SUPERMERCADO
31 GRUPO HERVAL
1,4
DOIS IRMÃOS RS 3.000.000.000 7,1 198 ND AGNELO SERVER LOJAS TAQI, IPLACE, MYSTERY TECH
32 GAZIN
2
DOURADINA PR 2.879.412.553 3,9 258 7.000
OSMAR APARECIDO DIANIM DELLA
VALENTINA
GAZIN, ATACADO GAZIN, GAZIN COLCHÕES
33 HABIB’S
1,4
ITAPEVI SP 2.837.500.000 13,5 450 24.400 ANTÓNIO ALBERTO SARAIVA HABIB’S, RAGAZZO, BOX30, PROMILAT, ICE LIPS/PORTOFINO, ARABIAN BREAD
34 ALPARGATAS
3
SÃO PAULO SP 2.637.100.000 12,1 535 ND MÁRCIO LUIZ SIMÕES UTSCH
HAVAIANAS, DUPÉ, TOPPER, RAINHA, MIZUNO, SETE LÉGUAS, TIMBERLAND,
MEGGASHOP, OSKLEN
35 ANGELONI
4,5
CRICIÚMA SC 2.523.479.381 5,6 27 7.349 JOSÉ AUGUSTO FRETTA ELETRO ANGELONI, SUPERMERCADO ANGELONI, FARMÁCIA ANGELONI
36 SAVEGNAGO SUPERMERCADOS
3
SERTÃOZINHO SP 2.247.882.000 15,0 41 7.070 SEBASTIÃO EDSON SAVEGNAGO
SUPERMERCADO SAVEGNAGO, STARCINE, ROTISSERIA SAVEGNAGO,
AUTOPOSTO SAVEGNAGO, LA BELLA PASTA, CAFÉ & CIA
37 LÍDER SUPERMERCADOS
4,5
BELÉM PA 2.439.911.116 22,8 22 11.505 OSMAR CORRÊA RODRIGUES
SUPERMERCADOS LÍDER, LIDERZAN, MAGAZAN, FARMALÍDER, LÍDER SAÚDE,
SUPERPONTOS, CAFÉ LÍDER, CASTANHEIRA SHOPPING CENTER, FOMENTO
MERCANTIL, CASTANHEIRA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES,
FAZENDA TRÊS MARIAS
38 TENDA
3
GUARULHOS SP 2.371.694.000 14,6 25 4.415 CARLOS SEVERINI TENDA ATACADO
39 SPRINGS GLOBAL
3
SÃO PAULO SP 2.311.300.000 1,9 239 8.328
JOSUÉ CHRISTIANO GOMES DA
SILVA
CASA MOYSÉS, MMARTAN, ARTEX, SANTISTA, SPRINGMAID, FANTASIA, ARCO
IRIS, PALETTE, WABASSO, TEX MADE
40 MARISA
3
SÃO PAULO SP 2.224.100.000 -10,4 398 15.000 MARCELO ARAUJO MARISA
41 COOP
3
SANTO ANDRÉ SP 2.166.017.000 9,7 42 5.619
MARCIO FRANCISCO BLANCO DO
VALLE
COOP, ZAPT COOP, DROGARIAS COOP, POSTOS COOP, COOPEMCASA.COM.
BR
42 DIMED
3
ELDORADO DO SUL RS 2.128.732.000 7,2 369 4.675 JULIO MOTTIN NETO PANVEL FARMÁCIAS
43 KALUNGA
1,4
SÃO PAULO SP 2.100.000.000 10,5 160 ND ROBERTO GARCIA KALUNGA
44 SUPERNOSSO
4,5
BELO HORIZONTE MG 2.054.252.752 6,0 37 4.660 EULER NEJM SUPERNOSSO, REDE APOIO MINEIRO
45 SUPERMERCADO BAHAMAS
4,5
JUIZ DE FORA MG 2.024.512.373 18,3 39 5.898 JOVINO CAMPOS SUPERMERCADO BAHAMAS, EMPÓRIO BAHAMAS, BAHAMAS MIX
46 CIDADE CANÇÃO
4,5
MARINGÁ PR 1.988.905.893 15,8 46 6.120 CARLOS TAVARES CARDOSO
SUPERMERCADOS CIDADE CANÇÃO, SUPERMERCADOS SÃO FRANCISCO,
COOPER REDE
47 AM PM MINI MARKET
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.968.453.180 8,9 2.166 ND JERÔNIMO SANTOS AM PM
48 DROGARIA ARAÚJO
4
BELO HORIZONTE MG 1.900.000.000 18,8 160 7.000 MODESTO ARAUJO NETO DROGARIA ARAÚJO, ARAÚJO MANIPULAÇÃO
49 SAINT GOBAIN
1,3
(Telhanorte) SÃO PAULO SP 1.367.637.040 -8,6 70 3.350 MANUEL CORREA TELHANORTE, BORDIGNON, CENTER LÍDER
50 SPANI ATACADISTA
4,5
TAUBATÉ SP 1.875.226.642 22,7 15 3.120 CLEBER SANTANA COMERCIAL ZARAGOZA
51 GRUPO SBF
3
SÃO PAULO SP 1.842.111.000 -9,5 259 ND PEDRO ZEMEL CENTAURO, NIKE STORE E BY TENNIS
52 SUPERMERCADO ZONA SUL
5
RIO DE JANEIRO RJ 1.798.049.549 9,6 37 6.609 FORTUNATO FERNANDO LETA SUPERMERCADO ZONA SUL, ZONA SUL ATENDE, MEGA BOX
53 CACAU SHOW
2
ITAPEVI SP 1.785.924.382 18,6 2.050 7.218 ALEXANDRE TADEU DA COSTA CACAU SHOW, BRIGADERIA
54 MART MINAS ATACADO E VAREJO
4,5
CONTAGEM MG 1.778.403.995 36,0 21 3.048 MURILO MARTINS AMARAL MART MINAS ATACADO&VAREJO
55 GRUPO CARVALHO
2
TERESINA PI 1.759.090.764 0,2 47 5.313 REGINALDO MOUTA DE CARVALHO CARVALHO MERCADÃO, CARVALHO SUPERMERCADO E CARVALHO JÚNIOR
56 SARAIVA
3
SÃO PAULO SP 1.737.563.000 -2,0 113 4.860 JORGE SARAIVA NETO LIVRARIA SARAIVA, EDITORA SARAIVA, SARAIVA DIGITAL
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES
31
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
Cerca de 26% dos 350 maiores grupos
varejistas do Brasil faturaram acima de
R$ 1 Bilhão em 2016

32
57 GIASSI SUPERMERCADOS
4,5
IÇARA SC 1.715.980.582 8,7 14 4.793 ZEFIRO GIASSI GIASSI SUPERMERCADOS
58 CLAMED FARMÁCIAS
1,4
JOINVILLE SC 1.700.000.000 22,9 404 5.300 ALBERTO BORNSCHEIN DROGARIA CATARINENSE, FARMAAGORA, FARMÁCIA PREÇO POPULAR
59 POLISHOP
1,4
JUNDIAÍ SP 1.680.000.000 12,0 230 2.500 JOÃO BOSCHILIA APPOLINÁRIO POLISHOP
60 EXTRAFARMA
3,5
BELÉM PA 1.674.000.000 18,1 315 5.670 THILO MANNHARDT FARMÁCIAS EXTRAFARMA
61 SUPERMERCADOS PAGUE MENOS
4,5
NOVA ODESSA SP 1.601.107.215 22,4 23 4.034 LAERTE SANTI CHIO SUPERMERCADOS PAGUE MENOS
62 GRUPO CLAUDINO
1,4
TERESINA PI 1.571.062.500 -0,2 228 16.000 JOÃO CLAUDINO FERNANDES ARMAZÉM PARAÍBA
63 GRUPO DEC MINAS
5,4
CONTAGEM MG 1.568.888.890 9,7 13 3.122 EULER FUAD NEJM
APOIO MINEIRO, DECMINAS, DAMINAS, UNIMINAS, NUMÉRICA MINAS,
FARMA
64 NETSHOES
4,5
SÃO PAULO SP 1.555.560.000 5,8 NA 2.487 MARCIO KUMRUIAN NETSHOES, ZATTINI
65 BRASIL PHARMA
3
SÃO PAULO SP 1.502.656.000 -37,9 820 16.000 GABRIEL MONTEIRO
DROGARIA BIG BENN/GUARARAPES, FARMÁCIA SANT’ANA, MAIS
ECONÔMICA FARMÁCIAS E FARMAIS
66 HERING
3
BLUMENAU SC 1.475.137.000 -7,2 642 7.600 FÁBIO HERING HERING STORE, PUC, HERING KIDS, HERING FOR YOU, DZARM
67 SAPORE
3,5
CAMPINAS SP 1.451.905.000 24,2 1.100 15.000 DANIEL RIVAS MENDEZ VITRINES E FAST FOOD SAPORE
68 LOJAS COLOMBO5
3,5
FARROUPILHA RS 1.406.506.000 -9,0 258 5.548 ADELINO COLOMBO LOJAS COLOMBO
69 BURGER KING
3
BARUERI SP 1.400.000.000 47,4 601 6.000 IURI MIRANDA BURGER KING
70 FUJIOKA ELETRO IMAGEM
3
GOIÂNIA GO 1.375.814.580 7,4 58 2.400 TERUO FUJIOKA FUJIOKA
71 GRUPO TRIGO
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.370.000.000 37,0 628 ND MARIO CHADY SPOLETO, KONI STORE E DOMINO’S PIZZA
72 SUPERMERCADO NORDESTÃO
4,5
PARNAMIRIM RN 1.349.761.038 10,2 9 2.911 MANOEL ETELVINO DE MEDEIROS NORDESTÃO
73 HORTIGIL HORTIFRUTI
3
CARIACICA ES 1.328.423.000 21,1 41 4.605 ANTERO FILIPPO HORTIFRUTI, NATURAL DA TERRA
74 GRUPO ZEMA
1,4
ARAXÁ MG 1.319.500.000 -9,0 480 3.900 CÉZAR CHAVES
ELETROZEMA, ZEMA CIA. DE PETRÓLEO, CONSÓRCIO ZEMA,
CONCESSIONÁRIAS ZEMA, ZEMA FASHION
75 SUPERMERCADO RISSUL
4,5
ESTEIO RS 1.308.786.576 15,3 47 4.738 AUGUSTO DE CESARO
SUPPER RISSUL, MACROMIX ATACADO, NUM INSTANTE, CBS, VALORE,
ESTÂNCIA RISSUL, AMIGO PET, DECSUL, COMPRE BEM
76 BR MANIA
3
RIO DE JANEIRO RJ 1.300.000.000 12,0 1.303 ND ROGÉRIO DE JESUS BR MANIA CAFÉ, BR MANIA PADARIA
77 DROGARIAS NISSEI
1,4
CURITIBA PR 1.292.928.000 12,0 255 5.000 SERGIO MAEOKA FARMÁCIAS NISSEI
78 SELECT
1
PETROLINA PE 1.288.205.312 10,4 998 ND CLAUDIA MALAGUERRA SELECT
79 DAFITI GROUP
4
JUNDIAÍ SP 1.259.000.000 62,9 NA 2.900 PHILLIP POVEL DAFIT, TRICAE, KANUI
80 SUPERMERCADO ABC
4,5
DIVINÓPOLIS MG 1.245.836.353 17,5 34 3.726 VALDEMAR AMARAL DROGARIAS ABC, ABC ATACADO E VAREJO, AUTO POSTOS ABC
81 AREZZO&CO
3
BELO HORIZONTE MG 1.239.110.000 10,6 565 4.000 ALESSANDRO GIUSEPPE CARLUCCI AREZZO, SCHUTZ, ANACAPRI E ALEXANDRE BIRMAN.
82 RI HAPPY
3
SÃO PAULO SP 1.205.125.000 -15,6 252 3.800 HÉCTOR NÚÑEZ RI HAPPY, PBKIDS
83 BARBOSA SUPERMERCADOS
4,5
GUARULHOS SP 1.190.824.152 7,0 31 4.038 NELSON BARBOSA BARBOSA SUPERMERCADOS
84 RESTOQUE
3
SÃO PAULO SP 1.125.829.000 -5,3 327 ND MARCELO FARIA DE LIMA LE LIS BLANC, JOHN JOHN, BO.BÔ, NOIR LELIS E ROSA CHÁ
85 SUPERMERCADOS IRMÃOS LOPES
4,5
GUARULHOS SP 1.124.080.000 10,6 27 3.358 MARCIO BARROS LOPES SUPERMERCADOS
86 ATAKADÃO ATAKAREJO
4,5
SALVADOR BA 1.117.454.569 24,1 7 1.770 TEOBALDO COSTA ATAKADÃO ATAKAREJO
87 SUPERMERCADO SÃO VICENTE
4,5
SÃO PAULO SP 1.030.258.571 ND 20 3.489 MARCOS CAVICCHOLLI SUPERMERCADO SÃO VICENTE, ARENA ATACADO
88 GRUPO SOMA
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.030.000.000 14,5 177 ND ROBERTO JATAHY FARM, ANIMALE, A.BRAND, FYI, FÁBULA, FOXTON, CRIS BARROS
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES350
32

RANKING NOVAREJO 33
57 GIASSI SUPERMERCADOS
4,5
IÇARA SC 1.715.980.582 8,7 14 4.793 ZEFIRO GIASSI GIASSI SUPERMERCADOS
58 CLAMED FARMÁCIAS
1,4
JOINVILLE SC 1.700.000.000 22,9 404 5.300 ALBERTO BORNSCHEIN DROGARIA CATARINENSE, FARMAAGORA, FARMÁCIA PREÇO POPULAR
59 POLISHOP
1,4
JUNDIAÍ SP 1.680.000.000 12,0 230 2.500 JOÃO BOSCHILIA APPOLINÁRIO POLISHOP
60 EXTRAFARMA
3,5
BELÉM PA 1.674.000.000 18,1 315 5.670 THILO MANNHARDT FARMÁCIAS EXTRAFARMA
61 SUPERMERCADOS PAGUE MENOS
4,5
NOVA ODESSA SP 1.601.107.215 22,4 23 4.034 LAERTE SANTI CHIO SUPERMERCADOS PAGUE MENOS
62 GRUPO CLAUDINO
1,4
TERESINA PI 1.571.062.500 -0,2 228 16.000 JOÃO CLAUDINO FERNANDES ARMAZÉM PARAÍBA
63 GRUPO DEC MINAS
5,4
CONTAGEM MG 1.568.888.890 9,7 13 3.122 EULER FUAD NEJM
APOIO MINEIRO, DECMINAS, DAMINAS, UNIMINAS, NUMÉRICA MINAS,
FARMA
64 NETSHOES
4,5
SÃO PAULO SP 1.555.560.000 5,8 NA 2.487 MARCIO KUMRUIAN NETSHOES, ZATTINI
65 BRASIL PHARMA
3
SÃO PAULO SP 1.502.656.000 -37,9 820 16.000 GABRIEL MONTEIRO
DROGARIA BIG BENN/GUARARAPES, FARMÁCIA SANT’ANA, MAIS
ECONÔMICA FARMÁCIAS E FARMAIS
66 HERING
3
BLUMENAU SC 1.475.137.000 -7,2 642 7.600 FÁBIO HERING HERING STORE, PUC, HERING KIDS, HERING FOR YOU, DZARM
67 SAPORE
3,5
CAMPINAS SP 1.451.905.000 24,2 1.100 15.000 DANIEL RIVAS MENDEZ VITRINES E FAST FOOD SAPORE
68 LOJAS COLOMBO5
3,5
FARROUPILHA RS 1.406.506.000 -9,0 258 5.548 ADELINO COLOMBO LOJAS COLOMBO
69 BURGER KING
3
BARUERI SP 1.400.000.000 47,4 601 6.000 IURI MIRANDA BURGER KING
70 FUJIOKA ELETRO IMAGEM
3
GOIÂNIA GO 1.375.814.580 7,4 58 2.400 TERUO FUJIOKA FUJIOKA
71 GRUPO TRIGO
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.370.000.000 37,0 628 ND MARIO CHADY SPOLETO, KONI STORE E DOMINO’S PIZZA
72 SUPERMERCADO NORDESTÃO
4,5
PARNAMIRIM RN 1.349.761.038 10,2 9 2.911 MANOEL ETELVINO DE MEDEIROS NORDESTÃO
73 HORTIGIL HORTIFRUTI
3
CARIACICA ES 1.328.423.000 21,1 41 4.605 ANTERO FILIPPO HORTIFRUTI, NATURAL DA TERRA
74 GRUPO ZEMA
1,4
ARAXÁ MG 1.319.500.000 -9,0 480 3.900 CÉZAR CHAVES
ELETROZEMA, ZEMA CIA. DE PETRÓLEO, CONSÓRCIO ZEMA,
CONCESSIONÁRIAS ZEMA, ZEMA FASHION
75 SUPERMERCADO RISSUL
4,5
ESTEIO RS 1.308.786.576 15,3 47 4.738 AUGUSTO DE CESARO
SUPPER RISSUL, MACROMIX ATACADO, NUM INSTANTE, CBS, VALORE,
ESTÂNCIA RISSUL, AMIGO PET, DECSUL, COMPRE BEM
76 BR MANIA
3
RIO DE JANEIRO RJ 1.300.000.000 12,0 1.303 ND ROGÉRIO DE JESUS BR MANIA CAFÉ, BR MANIA PADARIA
77 DROGARIAS NISSEI
1,4
CURITIBA PR 1.292.928.000 12,0 255 5.000 SERGIO MAEOKA FARMÁCIAS NISSEI
78 SELECT
1
PETROLINA PE 1.288.205.312 10,4 998 ND CLAUDIA MALAGUERRA SELECT
79 DAFITI GROUP
4
JUNDIAÍ SP 1.259.000.000 62,9 NA 2.900 PHILLIP POVEL DAFIT, TRICAE, KANUI
80 SUPERMERCADO ABC
4,5
DIVINÓPOLIS MG 1.245.836.353 17,5 34 3.726 VALDEMAR AMARAL DROGARIAS ABC, ABC ATACADO E VAREJO, AUTO POSTOS ABC
81 AREZZO&CO
3
BELO HORIZONTE MG 1.239.110.000 10,6 565 4.000 ALESSANDRO GIUSEPPE CARLUCCI AREZZO, SCHUTZ, ANACAPRI E ALEXANDRE BIRMAN.
82 RI HAPPY
3
SÃO PAULO SP 1.205.125.000 -15,6 252 3.800 HÉCTOR NÚÑEZ RI HAPPY, PBKIDS
83 BARBOSA SUPERMERCADOS
4,5
GUARULHOS SP 1.190.824.152 7,0 31 4.038 NELSON BARBOSA BARBOSA SUPERMERCADOS
84 RESTOQUE
3
SÃO PAULO SP 1.125.829.000 -5,3 327 ND MARCELO FARIA DE LIMA LE LIS BLANC, JOHN JOHN, BO.BÔ, NOIR LELIS E ROSA CHÁ
85 SUPERMERCADOS IRMÃOS LOPES
4,5
GUARULHOS SP 1.124.080.000 10,6 27 3.358 MARCIO BARROS LOPES SUPERMERCADOS
86 ATAKADÃO ATAKAREJO
4,5
SALVADOR BA 1.117.454.569 24,1 7 1.770 TEOBALDO COSTA ATAKADÃO ATAKAREJO
87 SUPERMERCADO SÃO VICENTE
4,5
SÃO PAULO SP 1.030.258.571 ND 20 3.489 MARCOS CAVICCHOLLI SUPERMERCADO SÃO VICENTE, ARENA ATACADO
88 GRUPO SOMA
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.030.000.000 14,5 177 ND ROBERTO JATAHY FARM, ANIMALE, A.BRAND, FYI, FÁBULA, FOXTON, CRIS BARROS
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES
33
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
1,3 milhão de colaboradores. É esta a
quantidade de pessoas empregadas
nos 350 maiores varejistas em 2016

34
89 LOJAS LEBES
4
ELDORADO DO SUL RS 1.000.000.000 11,1 150 3.021 OTELMO DREBES LOJAS LEBES
90 LOJAS MARABRAZ
1,4
SÃO PAULO SP 1.000.000.000 ND 135 ND NADER FARES LOJAS MARABRAZ
91 TOK & STOK
3
BARUERI SP 966.763.000 -7,4 54 4.100 GHISLAINE DUBRULE TOK STOK
92 GRUPO IMC
3
SÃO PAULO SP 954.400.000 -10,6 193 7.500 NEWTON MAIA SALOMÃO ALVES FRANGO ASSADO, VIENA E RA CATERING
93 JAD ZOGHEIB
4,5
BAURU SP 932.342.614 13,2 9 2.921 JAD ZOGHEIB CONFIANÇA SUPERMERCADOS, CONFIANÇA FLEX
94 FORMOSA SUPERMERCADOS
4,5
BELÉM PA 923.759.799 8,5 4 3.384 JOSÉ SANTOS DE OLIVEIRA
SUPER FORMOSA, FORMOSA MIX, FORMOSA MOTOS, FORMOSA FARMA,
FORMOSA POSTOS, FORMOSA PNEUS
95 CASA & VÍDEO
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 921.476.556 -12,0 ND ND FABIO CARVALHO CASA&VÍDEO
96 SUPERMERCADO JAÚ SERVES
4,5
JAÚ SP 915.247.275 18,3 33 3.384 JOÃO SANZOVO NETO JAÚ SERVE SUPERMERCADOS
97 BIG BOX
4,5
BRASÍLIA DF 912.413.861 29,5 16 2.025 MÁRIO HABKA BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS
98 EXTRABOM SUPERMERCADO
4,5
SERRA ES 871.569.905 4,6 26 3.781 LUIZ COUTINHO EXTRABOM SUPERMERCADOS
99 MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 860.090.486 11,1 15 3.274 ERASMO GONÇALVES DA SILVA MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ
100 SUPERMARKET
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 860.090.468 11,1 15 3.274 WALTER SOUZA CASTRO FILHO SUPERMARKET
101 TONIN SUPERATACADO
4,5
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO MG 850.434.581 37,0 18 2.337 LUIZ ANTONIO TONIN TONIN SUPERMERCADO, TONIN SUPERATACADO
102 COVABRA SUPERMERCADOS
4
JUNDIAÍ SP 850.000.000 26,0 14 ND RONALDO DOS SANTOS COVABRA SUPERMERCADOS
103 ÓTICAS DINIZ
4
SÃO PAULO SP 830.000.000 16,9 950 ND ARIONE MONTEIRO DINIZ ÓTICAS DINIZ
104 INBRANDS
3
SÃO PAULO SP 825.695.000 -9,6 368 ND NELSON ALVARENGA FILHO
ELLUS E ELLUS SECOND FLOOR, RICHARDS E SELARIA RICHARDS, VR E VR KID,
SALINAS, ALEXANDRE HERCHCOVITCH, BOBSTORE, MANDI, TOMMY, BRANDS
HOUSE
105 ÓTICAS CAROL
4
SÃO PAULO SP 813.700.000 16,2 983 ND RONALDO PEREIRA JUNIOR ÓTICAS CAROL
106 DICICO
3
SÃO PAULO SP 813.064.416 -17,6 54 3.000 DIMITRIOS MARKAKIS DICICO, SODIMAC
107 GIRAFFAS
1,4
SÃO PAULO SP 805.000.000 0,6 420 9.500 ALEXANDRE GUERRA GIRAFFAS,TOSTEX
108 MÓVEIS ROMERA
4
ARAPONGAS PR 800.000.000 -28,3 189 4.000 LUIZA MENEGON ROMERA MÓVEIS ROMERA
109 REDE TOP SUPERMERCADOS
4
BLUMENAL SC 768.936.415 ND 22 2.248 NORBERTO MURILO CAMPESTRINI
MOCAM SUPERMERCADOS, SUPER CENTRAL, SUPERMERCADO
CAMPESTRINI, SUPERMERCADO JANGADA, SUPERMERCADO NARDELÃO,
SUPERMERCADO SCHMOLLER
110 GRUPO CRM
4
TAMBORÉ SP 747.000.000 -36,7 786 ND RENATA MORAES KOPENHAGEN E CHOCOLATES BRASIL CACAU
111 SUPERMERCADOS INTERCONTINENTAL
4,5
SÃO JOÃO DE MERITI RJ 725.290.321 6,3 21 2.610 ANTÔNIO CUNHA SUPERMERCADOS INTERCONTINENTAL
112 SUPERMERCADO SUPERPÃO
4,5
GUARAPUAVA PR 710.687.281 30,0 24 2.256 LEONARDO VALENTE HYCZY SUPERPÃO, OBA ATACADO, SUPER BARATÃO, TRIUNFANTE
113 FERRAMENTAS GERAIS
4
PORTO ALEGRE RS 700.000.000 0,0 9 1.300 EDUARDO SILVA LOGEMANN FERRAMENTAS GERAIS
114 FESTVAL
4,5
CASCAVEL PR 698.158.549 16,9 12 2.204 ND SUPER BEAL
115 SUPERCENTER NAZARÉ
4,5
BELÉM PA 685.687.827 1,2 5 2.005 ARTUR CORRÊA NAZARÉ COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINE
116 BR HOME CENTERS
3
GOIÂNIA GO 683.743.000 -6,7 25 ND EDUARDO AGUINADA TEND TUDO E CASA SHOW
117 SUPERMERCADO & PADARIA VERDEMAR
4,5
BELO HORIZONTE MG 664.885.367 20,3 8 3.302 ALEXANDRE PONI VERDEMAR SUPERMERCADO & PADARIA
118 KOCH SUPERMERCADOS
4,5
TIJUCAS SC 662.135.929 19,0 15 2.154 EVALDO JOSÉ KOCH SUPERMERCADOS KOCH
119 SUPERMERCADO VIANENSE
4,5
NOVA IGUAÇU RJ 658.472.498 0,1 19 2.308 MARIO VIANA VIANENSE SUPERMERCADOS
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES350
34

RANKING NOVAREJO 35
89 LOJAS LEBES
4
ELDORADO DO SUL RS 1.000.000.000 11,1 150 3.021 OTELMO DREBES LOJAS LEBES
90 LOJAS MARABRAZ
1,4
SÃO PAULO SP 1.000.000.000 ND 135 ND NADER FARES LOJAS MARABRAZ
91 TOK & STOK
3
BARUERI SP 966.763.000 -7,4 54 4.100 GHISLAINE DUBRULE TOK STOK
92 GRUPO IMC
3
SÃO PAULO SP 954.400.000 -10,6 193 7.500 NEWTON MAIA SALOMÃO ALVES FRANGO ASSADO, VIENA E RA CATERING
93 JAD ZOGHEIB
4,5
BAURU SP 932.342.614 13,2 9 2.921 JAD ZOGHEIB CONFIANÇA SUPERMERCADOS, CONFIANÇA FLEX
94 FORMOSA SUPERMERCADOS
4,5
BELÉM PA 923.759.799 8,5 4 3.384 JOSÉ SANTOS DE OLIVEIRA
SUPER FORMOSA, FORMOSA MIX, FORMOSA MOTOS, FORMOSA FARMA,
FORMOSA POSTOS, FORMOSA PNEUS
95 CASA & VÍDEO
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 921.476.556 -12,0 ND ND FABIO CARVALHO CASA&VÍDEO
96 SUPERMERCADO JAÚ SERVES
4,5
JAÚ SP 915.247.275 18,3 33 3.384 JOÃO SANZOVO NETO JAÚ SERVE SUPERMERCADOS
97 BIG BOX
4,5
BRASÍLIA DF 912.413.861 29,5 16 2.025 MÁRIO HABKA BIG TRANS COMERCIAL DE ALIMENTOS
98 EXTRABOM SUPERMERCADO
4,5
SERRA ES 871.569.905 4,6 26 3.781 LUIZ COUTINHO EXTRABOM SUPERMERCADOS
99 MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 860.090.486 11,1 15 3.274 ERASMO GONÇALVES DA SILVA MERCADO TORRE DE JACAREPAGUÁ
100 SUPERMARKET
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 860.090.468 11,1 15 3.274 WALTER SOUZA CASTRO FILHO SUPERMARKET
101 TONIN SUPERATACADO
4,5
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO MG 850.434.581 37,0 18 2.337 LUIZ ANTONIO TONIN TONIN SUPERMERCADO, TONIN SUPERATACADO
102 COVABRA SUPERMERCADOS
4
JUNDIAÍ SP 850.000.000 26,0 14 ND RONALDO DOS SANTOS COVABRA SUPERMERCADOS
103 ÓTICAS DINIZ
4
SÃO PAULO SP 830.000.000 16,9 950 ND ARIONE MONTEIRO DINIZ ÓTICAS DINIZ
104 INBRANDS
3
SÃO PAULO SP 825.695.000 -9,6 368 ND NELSON ALVARENGA FILHO
ELLUS E ELLUS SECOND FLOOR, RICHARDS E SELARIA RICHARDS, VR E VR KID,
SALINAS, ALEXANDRE HERCHCOVITCH, BOBSTORE, MANDI, TOMMY, BRANDS
HOUSE
105 ÓTICAS CAROL
4
SÃO PAULO SP 813.700.000 16,2 983 ND RONALDO PEREIRA JUNIOR ÓTICAS CAROL
106 DICICO
3
SÃO PAULO SP 813.064.416 -17,6 54 3.000 DIMITRIOS MARKAKIS DICICO, SODIMAC
107 GIRAFFAS
1,4
SÃO PAULO SP 805.000.000 0,6 420 9.500 ALEXANDRE GUERRA GIRAFFAS,TOSTEX
108 MÓVEIS ROMERA
4
ARAPONGAS PR 800.000.000 -28,3 189 4.000 LUIZA MENEGON ROMERA MÓVEIS ROMERA
109 REDE TOP SUPERMERCADOS
4
BLUMENAL SC 768.936.415 ND 22 2.248 NORBERTO MURILO CAMPESTRINI
MOCAM SUPERMERCADOS, SUPER CENTRAL, SUPERMERCADO
CAMPESTRINI, SUPERMERCADO JANGADA, SUPERMERCADO NARDELÃO,
SUPERMERCADO SCHMOLLER
110 GRUPO CRM
4
TAMBORÉ SP 747.000.000 -36,7 786 ND RENATA MORAES KOPENHAGEN E CHOCOLATES BRASIL CACAU
111 SUPERMERCADOS INTERCONTINENTAL
4,5
SÃO JOÃO DE MERITI RJ 725.290.321 6,3 21 2.610 ANTÔNIO CUNHA SUPERMERCADOS INTERCONTINENTAL
112 SUPERMERCADO SUPERPÃO
4,5
GUARAPUAVA PR 710.687.281 30,0 24 2.256 LEONARDO VALENTE HYCZY SUPERPÃO, OBA ATACADO, SUPER BARATÃO, TRIUNFANTE
113 FERRAMENTAS GERAIS
4
PORTO ALEGRE RS 700.000.000 0,0 9 1.300 EDUARDO SILVA LOGEMANN FERRAMENTAS GERAIS
114 FESTVAL
4,5
CASCAVEL PR 698.158.549 16,9 12 2.204 ND SUPER BEAL
115 SUPERCENTER NAZARÉ
4,5
BELÉM PA 685.687.827 1,2 5 2.005 ARTUR CORRÊA NAZARÉ COMERCIAL DE ALIMENTOS E MAGAZINE
116 BR HOME CENTERS
3
GOIÂNIA GO 683.743.000 -6,7 25 ND EDUARDO AGUINADA TEND TUDO E CASA SHOW
117 SUPERMERCADO & PADARIA VERDEMAR
4,5
BELO HORIZONTE MG 664.885.367 20,3 8 3.302 ALEXANDRE PONI VERDEMAR SUPERMERCADO & PADARIA
118 KOCH SUPERMERCADOS
4,5
TIJUCAS SC 662.135.929 19,0 15 2.154 EVALDO JOSÉ KOCH SUPERMERCADOS KOCH
119 SUPERMERCADO VIANENSE
4,5
NOVA IGUAÇU RJ 658.472.498 0,1 19 2.308 MARIO VIANA VIANENSE SUPERMERCADOS
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES
35
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
Cerca de 2700 unidades físicas
foram abertas pelos 350 maiores
grupos em 2016

36
120 ARAÚJO MIX
4,5
RIO BRANCO AC 640.952.326 16,7 11 2.119 ALDENOR ARAUJO ARAÚJO MIX
121 GRUPO MM
4
PONTA GROSSA PR 640.000.000 0,0 214 3.000 JEROSLAU PAULIKI LOJAS MERCADO MÓVEIS
122 PRINCESA SUPERMERCADOS
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 629.137.946 17,4 26 2.299 RONALD TEIXEIRA PRINCESA SUPERM
123 CAEDU
1,4
SÃO PAULO SP 610.500.000 11,0 47 ND LENINHA DE PALMA CAEDU
124 SUPERMERCADO SUPER BOM
4,5
CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ 604.568.559 14,7 11 2.051 LICINIO MACIEL BARCELOS NETTO BARCELOS & CIA
125 SUPERMERCADOS JOANIN
4,5
SÃO CAETANO DO SUL SP 602.921.691 7,5 17 2.004 AMANCIO CRUZ DOS SANTOS SUPERMERCADOS JOANIN
126 SEMPREVALE SUPERMERCADOS
4,5
LIMEIRA SP 601.915.000 8,4 19 1.986 EUCLIDES PEZZI COMERCIAL DELTA PONTO CERTO
127 SUPERMERCADO CAMPEÃO
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 598.085.167 7,6 21 2.270 LUIZ CARLOS ARBES MANSUR  SUPERMERCADO CAMPEÃO
128 LUPO
3
ARARAQUARA SP 593.397.000 5,5 320 ND LILIANA AUFIERO LUPO, LUPO SPORT
129 SUPERMERCADOS AVENIDA
4,5
ASSIS SP 583.455.474 8,5 21 2.398 JOÃO ANTÔNIO BINATO SUPERMERCADOS AVENIDA
130 PROENÇA SUPERMERCADO
4,5
PEREIRA BARRETO SP 578.250.818 18,0 13 1.611 FERNANDO LOPES FARINHA  PROENÇA SUPERM
131 DECATHLON
1,4
EMBU DAS ARTES SP 575.000.000 15,0 21 ND CEDRIC BUREL DECATHLON
132 LOJAS KOERICH
4
FLORIANÓPOLIS SC 572.000.000 10,0 98 1.400 ANTÔNIO KOERICH LOJAS KOERICH
133 CHILLI BEANS
1,4
BARUERI SP 569.250.000 3,5 699 4.794 CAITO MAIA CHILLI BEANS
134 MERCADINHOS SÃO LUIZ
4,5
FORTALEZA CE 563.659.970 12,7 16 1.541 FERNANDO RAMALHO MERCADINHOS SÃO LUIZ
135 SUPERMERCADOS IMPERATRIZ
4,5
SANTO AMARO DA IMPERATRIZ SC 557.892.700 6,9 17 1.991 JOÃO BAPTISTA LOHN SUPERMERCADOS IMPERATRIZ, IMPERATRIZ GOURMET
136 ASUN SUPERMERCADOS
4,5
GRAVATAÍ RS 553.575.914 23,0 27 2.577
ARMINIO JOSÉ ABREU LIMA DA
ROSA
ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
137 Y.YAMADA
4
BELÉM PA 551.000.000 -68,4 17 4.000 FERNANDO YAMADA Y. YAMADA, SUPERFARMA YAMADA
138 HALIPAR
1,4
INDAIATUBA SP 550.000.000 10,0 330 ND RICARDO JOSÉ ALVES GRILETTO, MONTANA EXPRESS, JIN JIN SUSHI, JIN JIN WOK, MY SANDWICH
139 SUPER IMEC
4,5
LAJEADO RS 542.608.804 13,8 21 1.891 LEONARDO TAUFER
IMEC S.A., ITALIANINHO ALIMENTOS, LÍDER DO SUL ALIMENTOS, CHEF IMEC
RESTAURANTE, DESCO SUPER&ATACADO, FARMÁCIA IMEC
140 BERLANDA
4
CURITIBANOS SC 540.000.000 0,0 210 2.000 NILSO BERLANDA BERLANDA, GAVAZZONI
141 FNAC
1,4
SÃO PAULO SP 538.780.000 -7,5 12 800 ARTHUR NEGRI FNAC
142 MUNDO VERDE
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 530.000.000 10,4 400 ND CARLOS WIZARD MARTINS MUNDO VERDE, TACO BELL
143 SUPERMERCADO FRANGOLÂNDIA
4,5
FORTALEZA CE 519.902.759 14,6 10 2.118 JOSELIA XIMENES DE FARIAS SUPERMERCADO FRANGOLÂNDIA
144 SUPERMERCADO DA FAMÍLIA
4,5
JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 513.939.814 6,5 19 1.487 EDVALDO DOS SANTOS SUPERMERCADO DA FAMÍLIA
145 RMIX SUPERMERCADOS
4,5
SIMÕES FILHO BA 513.890.432 26,9 10 1.437 JOÃO CLAÚDIO ANDRADE NUNES REDE MIX SUPERMERCADOS, ATACADÃO REDE MIX
146 ENXUTO SUPERMERCADOS
4,5
CAMPINAS SP 505.924.017 6,0 6 1.499 PEDRO CELSO GONÇALVES ENXUTO SUPERMERCADOS
147 PRIVALIA
4
SÃO PAULO SP 500.000.000 1,6 NA 350 FÁBIO BONFÁ PRIVALIA
148 PETZ
4
SÃO PAULO SP 500.000.000 25,0 47 1.800 SERGIO ZIMERMAN PETZ
149 SUPERMERCADOS QUEIROZ
4,5
MOSSORÓ RN 496.021.217 20,3 25 1.705 EDSON QUEIROZ SUPERMERCADOS QUEIROZ, HIPER QUEIROZ
150 COMERCIAL ZAFFARI
4,5
PASSO FUNDO RS 490.700.508 28,2 18 1.327 CLELCI ZAFFARI COMERCIAL ZAFFARI, STOK CENTER
151 LE BISCUIT
3
FEIRA DE SANTANA BA 485.803.000 9,3 83 2.000
ROBERTO FERNANDO TÁVORA
HENTZY
LE BISCUIT, PLANETA BEBÊ
152 VERAN SUPERMERCADOS
4,5
FERRAZ DE VASCONCELOS SP 485.490.910 -0,2 12 1.957 ANTONIO LATUF CURY VERAN SUPERMERCADOS
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES350
36

RANKING NOVAREJO 37
120 ARAÚJO MIX
4,5
RIO BRANCO AC 640.952.326 16,7 11 2.119 ALDENOR ARAUJO ARAÚJO MIX
121 GRUPO MM
4
PONTA GROSSA PR 640.000.000 0,0 214 3.000 JEROSLAU PAULIKI LOJAS MERCADO MÓVEIS
122 PRINCESA SUPERMERCADOS
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 629.137.946 17,4 26 2.299 RONALD TEIXEIRA PRINCESA SUPERM
123 CAEDU
1,4
SÃO PAULO SP 610.500.000 11,0 47 ND LENINHA DE PALMA CAEDU
124 SUPERMERCADO SUPER BOM
4,5
CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ 604.568.559 14,7 11 2.051 LICINIO MACIEL BARCELOS NETTO BARCELOS & CIA
125 SUPERMERCADOS JOANIN
4,5
SÃO CAETANO DO SUL SP 602.921.691 7,5 17 2.004 AMANCIO CRUZ DOS SANTOS SUPERMERCADOS JOANIN
126 SEMPREVALE SUPERMERCADOS
4,5
LIMEIRA SP 601.915.000 8,4 19 1.986 EUCLIDES PEZZI COMERCIAL DELTA PONTO CERTO
127 SUPERMERCADO CAMPEÃO
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 598.085.167 7,6 21 2.270 LUIZ CARLOS ARBES MANSUR  SUPERMERCADO CAMPEÃO
128 LUPO
3
ARARAQUARA SP 593.397.000 5,5 320 ND LILIANA AUFIERO LUPO, LUPO SPORT
129 SUPERMERCADOS AVENIDA
4,5
ASSIS SP 583.455.474 8,5 21 2.398 JOÃO ANTÔNIO BINATO SUPERMERCADOS AVENIDA
130 PROENÇA SUPERMERCADO
4,5
PEREIRA BARRETO SP 578.250.818 18,0 13 1.611 FERNANDO LOPES FARINHA  PROENÇA SUPERM
131 DECATHLON
1,4
EMBU DAS ARTES SP 575.000.000 15,0 21 ND CEDRIC BUREL DECATHLON
132 LOJAS KOERICH
4
FLORIANÓPOLIS SC 572.000.000 10,0 98 1.400 ANTÔNIO KOERICH LOJAS KOERICH
133 CHILLI BEANS
1,4
BARUERI SP 569.250.000 3,5 699 4.794 CAITO MAIA CHILLI BEANS
134 MERCADINHOS SÃO LUIZ
4,5
FORTALEZA CE 563.659.970 12,7 16 1.541 FERNANDO RAMALHO MERCADINHOS SÃO LUIZ
135 SUPERMERCADOS IMPERATRIZ
4,5
SANTO AMARO DA IMPERATRIZ SC 557.892.700 6,9 17 1.991 JOÃO BAPTISTA LOHN SUPERMERCADOS IMPERATRIZ, IMPERATRIZ GOURMET
136 ASUN SUPERMERCADOS
4,5
GRAVATAÍ RS 553.575.914 23,0 27 2.577
ARMINIO JOSÉ ABREU LIMA DA
ROSA
ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
137 Y.YAMADA
4
BELÉM PA 551.000.000 -68,4 17 4.000 FERNANDO YAMADA Y. YAMADA, SUPERFARMA YAMADA
138 HALIPAR
1,4
INDAIATUBA SP 550.000.000 10,0 330 ND RICARDO JOSÉ ALVES GRILETTO, MONTANA EXPRESS, JIN JIN SUSHI, JIN JIN WOK, MY SANDWICH
139 SUPER IMEC
4,5
LAJEADO RS 542.608.804 13,8 21 1.891 LEONARDO TAUFER
IMEC S.A., ITALIANINHO ALIMENTOS, LÍDER DO SUL ALIMENTOS, CHEF IMEC
RESTAURANTE, DESCO SUPER&ATACADO, FARMÁCIA IMEC
140 BERLANDA
4
CURITIBANOS SC 540.000.000 0,0 210 2.000 NILSO BERLANDA BERLANDA, GAVAZZONI
141 FNAC
1,4
SÃO PAULO SP 538.780.000 -7,5 12 800 ARTHUR NEGRI FNAC
142 MUNDO VERDE
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 530.000.000 10,4 400 ND CARLOS WIZARD MARTINS MUNDO VERDE, TACO BELL
143 SUPERMERCADO FRANGOLÂNDIA
4,5
FORTALEZA CE 519.902.759 14,6 10 2.118 JOSELIA XIMENES DE FARIAS SUPERMERCADO FRANGOLÂNDIA
144 SUPERMERCADO DA FAMÍLIA
4,5
JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 513.939.814 6,5 19 1.487 EDVALDO DOS SANTOS SUPERMERCADO DA FAMÍLIA
145 RMIX SUPERMERCADOS
4,5
SIMÕES FILHO BA 513.890.432 26,9 10 1.437 JOÃO CLAÚDIO ANDRADE NUNES REDE MIX SUPERMERCADOS, ATACADÃO REDE MIX
146 ENXUTO SUPERMERCADOS
4,5
CAMPINAS SP 505.924.017 6,0 6 1.499 PEDRO CELSO GONÇALVES ENXUTO SUPERMERCADOS
147 PRIVALIA
4
SÃO PAULO SP 500.000.000 1,6 NA 350 FÁBIO BONFÁ PRIVALIA
148 PETZ
4
SÃO PAULO SP 500.000.000 25,0 47 1.800 SERGIO ZIMERMAN PETZ
149 SUPERMERCADOS QUEIROZ
4,5
MOSSORÓ RN 496.021.217 20,3 25 1.705 EDSON QUEIROZ SUPERMERCADOS QUEIROZ, HIPER QUEIROZ
150 COMERCIAL ZAFFARI
4,5
PASSO FUNDO RS 490.700.508 28,2 18 1.327 CLELCI ZAFFARI COMERCIAL ZAFFARI, STOK CENTER
151 LE BISCUIT
3
FEIRA DE SANTANA BA 485.803.000 9,3 83 2.000
ROBERTO FERNANDO TÁVORA
HENTZY
LE BISCUIT, PLANETA BEBÊ
152 VERAN SUPERMERCADOS
4,5
FERRAZ DE VASCONCELOS SP 485.490.910 -0,2 12 1.957 ANTONIO LATUF CURY VERAN SUPERMERCADOS
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES
37
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
Crescimento: Mesmo na crise, os 350
maiores varejistas tiveram um crescimento
médio do faturamento líquido de 12,1%

38
153 SUPERMERCADO GUANABARA
4,5
PADRE MIGUEL RJ 473.000.000 7,0 10 2.212 ADEVILTON CORREA DE MORAIS SUPERMERCADO GUANABARA
154 DEL MORO SUPERMERCADOS
4,5
ALTA FLORESTA MT 467.576.548 -3,1 11 2.120 CLECINDO DEL MORO DEL MORO SUPERMERCADOS
155 CYBELAR
4
TIETÊ SP 460.000.000 -23,3 108 1.900 UBIRAJARA PASQUOTTO CYBELAR
156 MERCADINHO BELÉM
4,5
FORTALEZA CE 457.769.842 6,1 10 1.724 ND MERCADINHO BELÉM
157 MASTER SUPERMERCADOS
4,5
ERECHIM RS 452.801.807 17,6 10 1.483 ND MASTER, ATACADÃO ECONÔMICO
158 SUPERMERCADO SUPER LUNA
3
BETIM MG 451.106.943 5,2 10 1.500 NAVARRO AGOSTINO CÂNDIDO SUPERMERCADO SUPER LUNA
159 UNICOMPRA SUPERMERCADOS
4,5
ARAPIRACA AL 447.745.392 10,5 19 2.349 JADIELSON ALMEIDA UNICOMPRA SUPERMERCADOS,
160 GRUPO MADERO
4
CURITIBA PR 446.000.000 48,7 84 3.100 HOMERO ROIEK FILHO RESTAURANTES MADERO, MADERO STEAK HOUSE
161 SUPERMERCADO PERUZZO
4,5
BAGÉ RS 431.390.234 10,0 21 1.920 LINDONOR PERUZZO PERUZZO SUPERMERCADOS
162 MULTICOISAS
4
CAMPO GRANDE MS 425.000.000 -3,3 203 1.000 LINDOLFO MARTIN MULTICOISAS
163 TNG
4
BARUERI SP 422.185.022 1,1 179 ND TITO BESSA JÚNIOR TNG
164 AFEET
1,4
SÃO PAULO SP 420.000.000 5,0 189 1.500 LUIZ MUNHOZ ARTWALK, MAGIC FEET, TENNIS EXPRESS E AUTHENTIC FEET
165 SUPER LAGOA
4,5
FORTALEZA CE 404.697.919 17,5 14 1.901 MARCO ANTÔNIO MOURA SUPER LAGOA
166 GRUPO TREND FOODS
2
SÃO PAULO SP 402.500.000 3,3 210 4.367 ROBINSON SHIBA CHINA IN BOX, GENDAI
167 GRUPO GRAZZIOTIN
3
PASSO FUNDO RS 390.440.014 4,4 311 ND RENATA GRAZZIOTIN GRUPO GRAZZIOTIN, PORMENO$, TOTTAL CASA & CONFORTO
168 WINE.COM
1,4
SERRA ES 390.000.000 30,0 NA ND ROGÉRIO MUNIZ SALUME WINE.COM
169 HIPERIDEAL
4,5
SALVADOR BA 388.226.962 6,4 11 860 JOÃO GUALBERTO VASCONCELOS HIPERIDEAL SUPERMERCADOS
170 HIGA ATACADO
4
CAMPINAS SP 386.048.257 46,9 2 436 TOKUJIN HIGA HIGA ATACADO
171 REDE VIVO
4,5
SANTA CRUZ DO SUL RS 385.049.345 22,4 23 1.352 ND REDE VIVO
172 LIVRARIA CULTURA
2
SÃO PAULO SP 385.000.000 -5,2 17 1.400 SÉRGIO HERZ LIVRARIA CULTURA
173 SUPERMERCADOS ARCHER
4,5
BRUSQUE SC 384.441.864 8,8 10 ND EDUARDO H. BATTISTI ARCHER SUPERMERCADOS ARCHER
174 SUPERMERCADOS LARANJÃO
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 378.365.207 4,6 9 1.247 ROBERTI JOSÉ CATRICALA CATRICALA & CIA
175 DROGARIA ONOFRE
4
SÃO PAULO SP 375.000.000 1,0 37 2.000 MARIO RAMOS DROGARIA ONOFRE
176 CAMISARIA COLOMBO
4
SÃO PAULO SP 370.000.000 -10,6 320 ND WARLEY PIMENTEL CAMISARIA COLOMBO
177 SUPERMERCADO FLORESTA SUPERMARKET
4,5
VOLTA REDONDA RJ 369.187.190 1,2 14 1.594 ND FLORESTA SUPERMERCADOS
178 SALES SUPERMERCADOS
4,5
BELO HORIZONTE MG 365.652.606 5,6 13 1.100 JOSÉ EDUARDO DE ALMEIDA SALES SUPERMERCADOS
179 PATRONI PIZZA
4
SÃO PAULO SP 360.000.000 -10,4 210 ND RUBENS AUGUSTO JUNIOR PATRONI PIZZA
180 MARISOL
3
JARAGUÁ DO SUL SC 350.070.000 -18,5 272 ND GIULIANO DONINI MARISOL, MINERAL, LILICA REPILICA E TIGOR T. TIGRE
181 RESERVA
4
RIO DE JANEIRO RJ 350.000.000 34,6 65 1.280 RONY MEISLER RESERVA
182 DI SANTINNI
1,4
QUEIMADOS RJ 339.480.000 0,0 123 4.500 ARTHUR TCHILIAN DI SANTINNI
183 SUPERMERCADOS PASTORINHO
4,5
PRESIDENTE PRUDENTE SP 337.770.714 4,2 7 1.262 JOÃO GREGÓRIO SUPERMERCADOS PASTORINHO
184 SUPERMERCADO BAKLIZI
4,5
URUGUAIANA RS 332.410.859 18,8 11 1.325 MARIA DO HORTO SUPERMERCADOS BAKLIZI
185
PINHEIRO SUPERMERCADO - O BOM
VIZINHO
4,5
FORTALEZA CE 331.529.727 5,9
11 1.422 HONÓRIO PINHEIRO PINHEIRO SUPERMERCADO, MUNDO PINHEIRINHO, PINO’S RESTAURANTE
186 COFESA
4,5
ITARARÉ SP 327.646.265 10,2 8 961
GUMERCINDO FERREIRA DOS
SANTOS
COFESA
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES350
38

RANKING NOVAREJO 39
153 SUPERMERCADO GUANABARA
4,5
PADRE MIGUEL RJ 473.000.000 7,0 10 2.212 ADEVILTON CORREA DE MORAIS SUPERMERCADO GUANABARA
154 DEL MORO SUPERMERCADOS
4,5
ALTA FLORESTA MT 467.576.548 -3,1 11 2.120 CLECINDO DEL MORO DEL MORO SUPERMERCADOS
155 CYBELAR
4
TIETÊ SP 460.000.000 -23,3 108 1.900 UBIRAJARA PASQUOTTO CYBELAR
156 MERCADINHO BELÉM
4,5
FORTALEZA CE 457.769.842 6,1 10 1.724 ND MERCADINHO BELÉM
157 MASTER SUPERMERCADOS
4,5
ERECHIM RS 452.801.807 17,6 10 1.483 ND MASTER, ATACADÃO ECONÔMICO
158 SUPERMERCADO SUPER LUNA
3
BETIM MG 451.106.943 5,2 10 1.500 NAVARRO AGOSTINO CÂNDIDO SUPERMERCADO SUPER LUNA
159 UNICOMPRA SUPERMERCADOS
4,5
ARAPIRACA AL 447.745.392 10,5 19 2.349 JADIELSON ALMEIDA UNICOMPRA SUPERMERCADOS,
160 GRUPO MADERO
4
CURITIBA PR 446.000.000 48,7 84 3.100 HOMERO ROIEK FILHO RESTAURANTES MADERO, MADERO STEAK HOUSE
161 SUPERMERCADO PERUZZO
4,5
BAGÉ RS 431.390.234 10,0 21 1.920 LINDONOR PERUZZO PERUZZO SUPERMERCADOS
162 MULTICOISAS
4
CAMPO GRANDE MS 425.000.000 -3,3 203 1.000 LINDOLFO MARTIN MULTICOISAS
163 TNG
4
BARUERI SP 422.185.022 1,1 179 ND TITO BESSA JÚNIOR TNG
164 AFEET
1,4
SÃO PAULO SP 420.000.000 5,0 189 1.500 LUIZ MUNHOZ ARTWALK, MAGIC FEET, TENNIS EXPRESS E AUTHENTIC FEET
165 SUPER LAGOA
4,5
FORTALEZA CE 404.697.919 17,5 14 1.901 MARCO ANTÔNIO MOURA SUPER LAGOA
166 GRUPO TREND FOODS
2
SÃO PAULO SP 402.500.000 3,3 210 4.367 ROBINSON SHIBA CHINA IN BOX, GENDAI
167 GRUPO GRAZZIOTIN
3
PASSO FUNDO RS 390.440.014 4,4 311 ND RENATA GRAZZIOTIN GRUPO GRAZZIOTIN, PORMENO$, TOTTAL CASA & CONFORTO
168 WINE.COM
1,4
SERRA ES 390.000.000 30,0 NA ND ROGÉRIO MUNIZ SALUME WINE.COM
169 HIPERIDEAL
4,5
SALVADOR BA 388.226.962 6,4 11 860 JOÃO GUALBERTO VASCONCELOS HIPERIDEAL SUPERMERCADOS
170 HIGA ATACADO
4
CAMPINAS SP 386.048.257 46,9 2 436 TOKUJIN HIGA HIGA ATACADO
171 REDE VIVO
4,5
SANTA CRUZ DO SUL RS 385.049.345 22,4 23 1.352 ND REDE VIVO
172 LIVRARIA CULTURA
2
SÃO PAULO SP 385.000.000 -5,2 17 1.400 SÉRGIO HERZ LIVRARIA CULTURA
173 SUPERMERCADOS ARCHER
4,5
BRUSQUE SC 384.441.864 8,8 10 ND EDUARDO H. BATTISTI ARCHER SUPERMERCADOS ARCHER
174 SUPERMERCADOS LARANJÃO
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 378.365.207 4,6 9 1.247 ROBERTI JOSÉ CATRICALA CATRICALA & CIA
175 DROGARIA ONOFRE
4
SÃO PAULO SP 375.000.000 1,0 37 2.000 MARIO RAMOS DROGARIA ONOFRE
176 CAMISARIA COLOMBO
4
SÃO PAULO SP 370.000.000 -10,6 320 ND WARLEY PIMENTEL CAMISARIA COLOMBO
177 SUPERMERCADO FLORESTA SUPERMARKET
4,5
VOLTA REDONDA RJ 369.187.190 1,2 14 1.594 ND FLORESTA SUPERMERCADOS
178 SALES SUPERMERCADOS
4,5
BELO HORIZONTE MG 365.652.606 5,6 13 1.100 JOSÉ EDUARDO DE ALMEIDA SALES SUPERMERCADOS
179 PATRONI PIZZA
4
SÃO PAULO SP 360.000.000 -10,4 210 ND RUBENS AUGUSTO JUNIOR PATRONI PIZZA
180 MARISOL
3
JARAGUÁ DO SUL SC 350.070.000 -18,5 272 ND GIULIANO DONINI MARISOL, MINERAL, LILICA REPILICA E TIGOR T. TIGRE
181 RESERVA
4
RIO DE JANEIRO RJ 350.000.000 34,6 65 1.280 RONY MEISLER RESERVA
182 DI SANTINNI
1,4
QUEIMADOS RJ 339.480.000 0,0 123 4.500 ARTHUR TCHILIAN DI SANTINNI
183 SUPERMERCADOS PASTORINHO
4,5
PRESIDENTE PRUDENTE SP 337.770.714 4,2 7 1.262 JOÃO GREGÓRIO SUPERMERCADOS PASTORINHO
184 SUPERMERCADO BAKLIZI
4,5
URUGUAIANA RS 332.410.859 18,8 11 1.325 MARIA DO HORTO SUPERMERCADOS BAKLIZI
185
PINHEIRO SUPERMERCADO - O BOM
VIZINHO
4,5
FORTALEZA CE 331.529.727 5,9
11 1.422 HONÓRIO PINHEIRO PINHEIRO SUPERMERCADO, MUNDO PINHEIRINHO, PINO’S RESTAURANTE
186 COFESA
4,5
ITARARÉ SP 327.646.265 10,2 8 961
GUMERCINDO FERREIRA DOS
SANTOS
COFESA
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES
39
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
38% das sedes dos 350 maiores
varejistas estão localizadas no Estado
de São Paulo

40
187 REDE HIROTA
4,5
SÃO PAULO SP 320.000.000 10,3 21 1.600 FRANCISCO HIROTA HIROTA FOOD EXPRESS, HIROTA SUPERMERCADOS
188 ABV SUPERMERCADOS
4,5
DOURADOS MS 318.671.388 19,6 20 1.295 ARICLENES BENTO VICENTIN ABEVÊ FÁCIL MINIMERCADO, ABEVÊ SUPERMERCADOS
189 KARSTEN
3
BLUMENAU SC 311.270.000 18,5 8 3.200 ARMANDO HESS DE SOUZA KARSTEN, KARSTEN DECOR, KARSTEN ATELIÊ, KARSTEN DESIGN E TRUSSARDI
190 ATACADÃO MACRE
4,5
PARAUPEBAS PA 307.746.066 23,6 4 762 JÚNIOR JOSÉ BOERI ATACADÃO MACRE
191 BFFC
2
RIO DE JANEIRO RJ 305.240.000 -5,7 1.192 21.456 RICARDO FIGUEIREDO BOMENY BOB’S, DOGGIS, YOGGI, PIZZA HUT E KFC
192 SUPERMERCADO ALVORADA
4,5
ITAJUBÁ MG 299.016.036 4,4 12 1.184 CIRO MAGLIONI SUPERMERCADOS ALVORADA
193 GF SUPERMERCADOS
4,5
TRÊS CORAÇÕES MG 297.464.641 21,2 12 1.085 ND GF SUPERMERCADOS
194 COSTAZUL MULTIMERCADO
4,5
SÃO GONÇALO RJ 285.000.000 84,8 5 1.160 ND COSTA AZUL ALIMENTOS
195 GRUPO RABELO
4
MARACANAÚ CE 278.080.000 -72,1 95 ND JOÃO RABELO RABELO
196 STARBUCKS
1,4
SÃO PAULO SP 277.752.000 ND 103 ND RICARDO RINKEVICIUS STARBUCKS
197 SUPERMERCADO IQUEGAMI
4,5
OLÍMPIA SP 277.559.434 18,3 8 878 KIOSHI IQUEGAMI IQUEGAMI SUPERMERCADOS
198 SUPERMERCADO BOM DIA PARAÍSO
4,5
SARANDI PR 275.055.596 ND 14 780 ND SUPERM. BOM DIA PARAÍSO
199 SUPERMERCADO PORECATU
4,5
SÃO PAULO SP 273.894.164 8,8 5 843 JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS SUPERMERCADO PORECATU
200 COTRIPAL
4,5
PANAMBI RS 269.991.648 22,9 6 945 JOÃO LUIZ DA ROSA LIMA COTRIPAL
201 SUPERMERCADOS RIGHI
4,5
SANTANA DO LIVRAMENTO RS 269.720.963 13,5 12 887 VICTÓRIO RIGHI SUPERMERCADOS RIGHI
202 SUPERMERCADO BERNARDÃO
4,5
PATROCÍNIO MG 268.400.243 17,7 5 650 ND SUPERM. BERNARDÃO
203 LIVRARIAS CURITIBA
3
CURITIBA PR 263.855.705 -4,8 27 936 MARCOS PEDRI LIVRARIAS CURITIBA
204 SUPERMERCADOS PLANALTO
4,5
ICARAÍMA PR 255.533.463 17,7 6 ND JOAQUIM FERNANDES MARTINS SUPERMERCADOS PLANALTO
205 GRUPO SCALINA
3
GUARULHOS SP 253.610.000 -2,4 100 2.700 LILIANA AUFIERO TRIFIL E SCALA
206 THE BODY SHOP
1,4
SÃO PAULO SP 253.212.634 -4,8 116 ND NATHALIE DE GOUVEIA THE BODY SHOP
207 AGRICER SUPERMERCADOS
4,5
CURITIBA PR 253.191.911 37,3 11 1.157 JOSÉ BRUNO AGRICER SUPERMERCADOS
208 L’OCCITANE
1,4
JUNDIAÍ SP 251.220.475 19,9 250 ND NICOLAS GEIGER L’OCCITANE PROVENCE, L’OCCITANE AU BRÉSIL
209 REI DO MATE
4
SÃO PAULO SP 250.000.000 8,7 340 3.000 ANTÔNIO NASRAUI REI DO MATE
210 SUPER NICOLINI
4,5
BAGÉ RS 247.407.971 23,9 9 951 PATRIQUE NICOLINI SUPER NICOLINI
211 IRANI SUPERMERCADO
4,5
CASCAVEL PR 247.071.831 9,2 3 792 OTÁVIO PEGORANO IRANI SUPERMERCADOS
212 CHOCOLÂNDIA
4,5
SÃO PAULO SP 245.000.000 10,9 6 538 OSVALDO NUNES CHOCOLÂNDIA
213 BASE ATACADO
4,5
TAGUATINGA DF 243.666.739 13,5 4 ND SÉRGIO LUZ BASE ATACADO
214 ATACADO TREICHEL
4,5
PELOTAS RS 243.405.662 15,5 1 458 ND TREICHEL
215 VIVENDA DO CAMARÃO
1,4
SÃO PAULO SP 240.000.000 20,0 144 ND FERNANDO PERRI VIVENDA DO CAMARÃO
216 DELTA SUPERMERCADOS
4,5
PIRACICABA SP 237.984.497 11,8 6 1.153 ND DELTA SUPERMERCADOS
217 SUPERMERCADOS SUPER VI
4,5
ANÁPOLIS GO 234.538.132 2,4 12 746 VICENTE DE SOUZA LOBO SUPER VI SUPERMERCADOS
218 PARANÁ SUPERMERCADOS
4,5
CAMPO MOURÃO PR 233.873.039 13,7 6 795 ÁLVARO MACHADO DA LUZ PARANÁ SUPERMERCADOS
219 CORDEIRO SUPERMERCADOS
4,5
DIAMANTINA MG 233.661.914 12,5 6 792 ND CORDEIRO SUPERMERCADOS
220 SUPER MAXI
4,5
UBERLÂNDIA MG 232.183.959 17,9 16 956 MILSON BORGES DOS SANTOS SUPER MAXI
221 IMAGINARIUM
1,4
FLORIANÓPOLIS SC 230.000.000 12,2 192 750 NEWTON RIBEIRO IMAGINARIUM
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES350
40

RANKING NOVAREJO 41
187 REDE HIROTA
4,5
SÃO PAULO SP 320.000.000 10,3 21 1.600 FRANCISCO HIROTA HIROTA FOOD EXPRESS, HIROTA SUPERMERCADOS
188 ABV SUPERMERCADOS
4,5
DOURADOS MS 318.671.388 19,6 20 1.295 ARICLENES BENTO VICENTIN ABEVÊ FÁCIL MINIMERCADO, ABEVÊ SUPERMERCADOS
189 KARSTEN
3
BLUMENAU SC 311.270.000 18,5 8 3.200 ARMANDO HESS DE SOUZA KARSTEN, KARSTEN DECOR, KARSTEN ATELIÊ, KARSTEN DESIGN E TRUSSARDI
190 ATACADÃO MACRE
4,5
PARAUPEBAS PA 307.746.066 23,6 4 762 JÚNIOR JOSÉ BOERI ATACADÃO MACRE
191 BFFC
2
RIO DE JANEIRO RJ 305.240.000 -5,7 1.192 21.456 RICARDO FIGUEIREDO BOMENY BOB’S, DOGGIS, YOGGI, PIZZA HUT E KFC
192 SUPERMERCADO ALVORADA
4,5
ITAJUBÁ MG 299.016.036 4,4 12 1.184 CIRO MAGLIONI SUPERMERCADOS ALVORADA
193 GF SUPERMERCADOS
4,5
TRÊS CORAÇÕES MG 297.464.641 21,2 12 1.085 ND GF SUPERMERCADOS
194 COSTAZUL MULTIMERCADO
4,5
SÃO GONÇALO RJ 285.000.000 84,8 5 1.160 ND COSTA AZUL ALIMENTOS
195 GRUPO RABELO
4
MARACANAÚ CE 278.080.000 -72,1 95 ND JOÃO RABELO RABELO
196 STARBUCKS
1,4
SÃO PAULO SP 277.752.000 ND 103 ND RICARDO RINKEVICIUS STARBUCKS
197 SUPERMERCADO IQUEGAMI
4,5
OLÍMPIA SP 277.559.434 18,3 8 878 KIOSHI IQUEGAMI IQUEGAMI SUPERMERCADOS
198 SUPERMERCADO BOM DIA PARAÍSO
4,5
SARANDI PR 275.055.596 ND 14 780 ND SUPERM. BOM DIA PARAÍSO
199 SUPERMERCADO PORECATU
4,5
SÃO PAULO SP 273.894.164 8,8 5 843 JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS SUPERMERCADO PORECATU
200 COTRIPAL
4,5
PANAMBI RS 269.991.648 22,9 6 945 JOÃO LUIZ DA ROSA LIMA COTRIPAL
201 SUPERMERCADOS RIGHI
4,5
SANTANA DO LIVRAMENTO RS 269.720.963 13,5 12 887 VICTÓRIO RIGHI SUPERMERCADOS RIGHI
202 SUPERMERCADO BERNARDÃO
4,5
PATROCÍNIO MG 268.400.243 17,7 5 650 ND SUPERM. BERNARDÃO
203 LIVRARIAS CURITIBA
3
CURITIBA PR 263.855.705 -4,8 27 936 MARCOS PEDRI LIVRARIAS CURITIBA
204 SUPERMERCADOS PLANALTO
4,5
ICARAÍMA PR 255.533.463 17,7 6 ND JOAQUIM FERNANDES MARTINS SUPERMERCADOS PLANALTO
205 GRUPO SCALINA
3
GUARULHOS SP 253.610.000 -2,4 100 2.700 LILIANA AUFIERO TRIFIL E SCALA
206 THE BODY SHOP
1,4
SÃO PAULO SP 253.212.634 -4,8 116 ND NATHALIE DE GOUVEIA THE BODY SHOP
207 AGRICER SUPERMERCADOS
4,5
CURITIBA PR 253.191.911 37,3 11 1.157 JOSÉ BRUNO AGRICER SUPERMERCADOS
208 L’OCCITANE
1,4
JUNDIAÍ SP 251.220.475 19,9 250 ND NICOLAS GEIGER L’OCCITANE PROVENCE, L’OCCITANE AU BRÉSIL
209 REI DO MATE
4
SÃO PAULO SP 250.000.000 8,7 340 3.000 ANTÔNIO NASRAUI REI DO MATE
210 SUPER NICOLINI
4,5
BAGÉ RS 247.407.971 23,9 9 951 PATRIQUE NICOLINI SUPER NICOLINI
211 IRANI SUPERMERCADO
4,5
CASCAVEL PR 247.071.831 9,2 3 792 OTÁVIO PEGORANO IRANI SUPERMERCADOS
212 CHOCOLÂNDIA
4,5
SÃO PAULO SP 245.000.000 10,9 6 538 OSVALDO NUNES CHOCOLÂNDIA
213 BASE ATACADO
4,5
TAGUATINGA DF 243.666.739 13,5 4 ND SÉRGIO LUZ BASE ATACADO
214 ATACADO TREICHEL
4,5
PELOTAS RS 243.405.662 15,5 1 458 ND TREICHEL
215 VIVENDA DO CAMARÃO
1,4
SÃO PAULO SP 240.000.000 20,0 144 ND FERNANDO PERRI VIVENDA DO CAMARÃO
216 DELTA SUPERMERCADOS
4,5
PIRACICABA SP 237.984.497 11,8 6 1.153 ND DELTA SUPERMERCADOS
217 SUPERMERCADOS SUPER VI
4,5
ANÁPOLIS GO 234.538.132 2,4 12 746 VICENTE DE SOUZA LOBO SUPER VI SUPERMERCADOS
218 PARANÁ SUPERMERCADOS
4,5
CAMPO MOURÃO PR 233.873.039 13,7 6 795 ÁLVARO MACHADO DA LUZ PARANÁ SUPERMERCADOS
219 CORDEIRO SUPERMERCADOS
4,5
DIAMANTINA MG 233.661.914 12,5 6 792 ND CORDEIRO SUPERMERCADOS
220 SUPER MAXI
4,5
UBERLÂNDIA MG 232.183.959 17,9 16 956 MILSON BORGES DOS SANTOS SUPER MAXI
221 IMAGINARIUM
1,4
FLORIANÓPOLIS SC 230.000.000 12,2 192 750 NEWTON RIBEIRO IMAGINARIUM
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES
41
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
Quase 53% dos 350 maiores grupos
varejistas são Super e Hipermercados

42
222 SODIÊ DOCES
1,4
BOITUVA SP 230.000.000 5,5 260 ND CLEUSA DA SILVA SODIÊ DOCES, SODIÊ SALGADOS
223 BIBI CALÇADOS
1,4
PAROBÉ RS 223.271.627 23,0 87 1.500 MARLIN KOHLRAUSCH BIBI CALÇADOS
224 HIPERMERCADO MOREIRA
4,5
GOIÂNIA GO 222.912.099 18,6 3 564 AGNALDO MOREIRA DA COSTA HIPER MOREIRA
225 SUPER DAL POZZO
4,5
GUARAPUAVA PR 222.230.098 14,0 1 393 ND SUPER DAL POZZO
226 SUPERMERCADOS MANENTTI
4,5
TREZE DE MAIO SC 221.373.198 10,9 8 892 VOLNEI MANENTTI SUPERMERCADOS MANENTTI
227 CHIQUINHO SORVETES
4
SÃO PAULO SP 220.000.000 29,4 402 1.500 ISAÍAS BERNARDES CHIQUINHO SORVETES
228 REDE COMPRAS SUPERMERCADOS
4,5
CAMPINA GRANDE PB 216.057.076 15,1 5 614 VAMBERTO FARIAS REDE COMPRAS SUPERMERCADOS
229 ESSÊNCIA MÓVEIS
2
CRUZEIRO SP 215.071.506 -27,7 NA 9 EDER DO PRADO ESSÊNCIA MÓVEIS E DECORAÇÃO
230 SUPERMERCADOS RENA
4,5
ITAÚNA MG 214.994.650 20,1 10 997 ALEXANDRE MACHADO MAROMBA SUPERMERCADOS RENA
231 ALÔ BEBÊ
1,4
SÃO PAULO SP 200.600.000 0,3 26 ND MILTON BUENO JOY, LOBOH, MORENA ROSA, MARIA VALENTINA, ZINCO
232 FOTOTICA
4
SÃO PAULO SP 200.000.000 38,9 105 900 STEFAN NILSSON FOTOTICA
233 REAL SUPERMERCADOS
4,5
NITERÓI RJ 199.794.344 2,3 6 626 ND REAL SUPERMERCADOS
234 SANTA LOLLA
1,4
SÃO PAULO SP 198.120.000 -6,5 127 ND FÁBIO MARTINEZ SANTA LOLLA
235 BRASÃO SUPERMERCADOS
4,5
CHAPECÓ SC 194.048.000 12,5 4 658 MARCOS ANTÔNIO MOSCHETTA BRASÃO SUPERMERCADOS
236 SUPERMERCADOS MIALICH
4,5
RIBERÃO PRETO SP 193.968.582 2,4 10 911 AURÉLIO MIALICHI SUPERMERCADOS MIALICH
237 SUPERMERCADO DO POVO
4,5
SÃO FIDÉLIS CE 190.912.781 -7,8 7 860 FERNANDO ALVARENGA SUPERMERCADO DO POVO
238 TOME E LEVE SUPERMERCADOS
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 189.501.714 -7,5 9 701 ANTÔNIO DAHER TOME LEVE
239 UNICASA
3
BENTO GONÇALVES RS 185.056.000 -16,9 410 577 FRANK ZIETOLIE DELL ANNO, FAVORITA, NEW E CASA BRASILEIRA
240 SUPERMERCADOS FORTALEZA
4,5
MACAPÁ AP 184.546.336 1,4 7 1.036 ANTÔNIO ROCHA FILHO SUPERMERCADOS & MAGAZINE FORTALEZA
241 SUPERMERCADOS VISCARDI
4,5
LONDRINA PR 183.869.273 0,9 11 785 LUIZ CARLOS VISCARDI SUPERMERCADOS VISCARDI
242 ALTHOFF SUPERMERCADOS
4,5
CRICIÚMA SC 182.369.000 24,8 10 887
PAULO ALTHOFF, FLÁVIO ALTHOFF E
FLÁRIS ALTHOFF
ALTHOFF SUPERMERCADOS
243 CASA DO CONSTRUTOR
4
RIO CLARO SP 180.839.000 -1,2 245 ND ALTINO CRISTOFOLETTI CASA DO CONSTRUTOR
244 CIA TRADICIONAL DE COMÉRCIO
4
SÃO PAULO SP 180.000.000 ND 30 1.400 RICARDO GARRIDO
ORIGINAL, LANCHONETES DA CIDADE, BRÁZ PIZZARIA, PIRAJÁ, ICI
BRASSIERE, SUB ASTOR, BAR ASTOR, BRÁZ TRATTORIA, CÂMARA FRIA
245 COCIPA
4,5
INÚBIA PAULISTA SP 178.002.096 12,5 1 333 SANDRA BAUMGARTNER COCIPA
246 BIG MAIS SUPERMERCADOS
4,5
VALE DO RIO DOCE MG 177.903.000 18,5 4 747 ND BIGMAIS SUPERMERCADOS
247 CONSUL
4,5
IPATINGA MG 177.005.281 -2,5 4 659 ND CONSUL COOPERATIVA
248 MADERAMADERA
1,4
CURITIBA PR 176.000.000 100,0 NA 230 DANIEL SCANDIAN MADERAMADERA
249 SUPERMERCADOS NORI
4,5
BATATAIS SP 174.798.261 15,3 6 606 ND SUPERMERCADOS NORI
250 SUPERMERCADO LS GUARATO
4,5
UBERABA MG 174.252.048 2,8 1 310
SERGIO MARCOS GUARATO E JOSÉ
LUIZ GUARATO
LS GUARATO
251 SUPERMERCADO PRÓ BRASIL
4,5
GOIÂNIA GO 171.726.972 11,5 4 393 ND SUPERMERCADO PRÓ BRASIL
252 HIPERMERCADO SANTA HELENA
4,5
SETE LAGOAS MG 170.349.836 11,5 7 854 ND HIPER SANTA HELENA, SUPER SANTA HELENA
253 MEGAMATTE
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 169.000.000 30,0 130 1.500 JULIO DIAS MEGAMATTE
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES350
42

RANKING NOVAREJO 43
222 SODIÊ DOCES
1,4
BOITUVA SP 230.000.000 5,5 260 ND CLEUSA DA SILVA SODIÊ DOCES, SODIÊ SALGADOS
223 BIBI CALÇADOS
1,4
PAROBÉ RS 223.271.627 23,0 87 1.500 MARLIN KOHLRAUSCH BIBI CALÇADOS
224 HIPERMERCADO MOREIRA
4,5
GOIÂNIA GO 222.912.099 18,6 3 564 AGNALDO MOREIRA DA COSTA HIPER MOREIRA
225 SUPER DAL POZZO
4,5
GUARAPUAVA PR 222.230.098 14,0 1 393 ND SUPER DAL POZZO
226 SUPERMERCADOS MANENTTI
4,5
TREZE DE MAIO SC 221.373.198 10,9 8 892 VOLNEI MANENTTI SUPERMERCADOS MANENTTI
227 CHIQUINHO SORVETES
4
SÃO PAULO SP 220.000.000 29,4 402 1.500 ISAÍAS BERNARDES CHIQUINHO SORVETES
228 REDE COMPRAS SUPERMERCADOS
4,5
CAMPINA GRANDE PB 216.057.076 15,1 5 614 VAMBERTO FARIAS REDE COMPRAS SUPERMERCADOS
229 ESSÊNCIA MÓVEIS
2
CRUZEIRO SP 215.071.506 -27,7 NA 9 EDER DO PRADO ESSÊNCIA MÓVEIS E DECORAÇÃO
230 SUPERMERCADOS RENA
4,5
ITAÚNA MG 214.994.650 20,1 10 997 ALEXANDRE MACHADO MAROMBA SUPERMERCADOS RENA
231 ALÔ BEBÊ
1,4
SÃO PAULO SP 200.600.000 0,3 26 ND MILTON BUENO JOY, LOBOH, MORENA ROSA, MARIA VALENTINA, ZINCO
232 FOTOTICA
4
SÃO PAULO SP 200.000.000 38,9 105 900 STEFAN NILSSON FOTOTICA
233 REAL SUPERMERCADOS
4,5
NITERÓI RJ 199.794.344 2,3 6 626 ND REAL SUPERMERCADOS
234 SANTA LOLLA
1,4
SÃO PAULO SP 198.120.000 -6,5 127 ND FÁBIO MARTINEZ SANTA LOLLA
235 BRASÃO SUPERMERCADOS
4,5
CHAPECÓ SC 194.048.000 12,5 4 658 MARCOS ANTÔNIO MOSCHETTA BRASÃO SUPERMERCADOS
236 SUPERMERCADOS MIALICH
4,5
RIBERÃO PRETO SP 193.968.582 2,4 10 911 AURÉLIO MIALICHI SUPERMERCADOS MIALICH
237 SUPERMERCADO DO POVO
4,5
SÃO FIDÉLIS CE 190.912.781 -7,8 7 860 FERNANDO ALVARENGA SUPERMERCADO DO POVO
238 TOME E LEVE SUPERMERCADOS
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 189.501.714 -7,5 9 701 ANTÔNIO DAHER TOME LEVE
239 UNICASA
3
BENTO GONÇALVES RS 185.056.000 -16,9 410 577 FRANK ZIETOLIE DELL ANNO, FAVORITA, NEW E CASA BRASILEIRA
240 SUPERMERCADOS FORTALEZA
4,5
MACAPÁ AP 184.546.336 1,4 7 1.036 ANTÔNIO ROCHA FILHO SUPERMERCADOS & MAGAZINE FORTALEZA
241 SUPERMERCADOS VISCARDI
4,5
LONDRINA PR 183.869.273 0,9 11 785 LUIZ CARLOS VISCARDI SUPERMERCADOS VISCARDI
242 ALTHOFF SUPERMERCADOS
4,5
CRICIÚMA SC 182.369.000 24,8 10 887
PAULO ALTHOFF, FLÁVIO ALTHOFF E
FLÁRIS ALTHOFF
ALTHOFF SUPERMERCADOS
243 CASA DO CONSTRUTOR
4
RIO CLARO SP 180.839.000 -1,2 245 ND ALTINO CRISTOFOLETTI CASA DO CONSTRUTOR
244 CIA TRADICIONAL DE COMÉRCIO
4
SÃO PAULO SP 180.000.000 ND 30 1.400 RICARDO GARRIDO
ORIGINAL, LANCHONETES DA CIDADE, BRÁZ PIZZARIA, PIRAJÁ, ICI
BRASSIERE, SUB ASTOR, BAR ASTOR, BRÁZ TRATTORIA, CÂMARA FRIA
245 COCIPA
4,5
INÚBIA PAULISTA SP 178.002.096 12,5 1 333 SANDRA BAUMGARTNER COCIPA
246 BIG MAIS SUPERMERCADOS
4,5
VALE DO RIO DOCE MG 177.903.000 18,5 4 747 ND BIGMAIS SUPERMERCADOS
247 CONSUL
4,5
IPATINGA MG 177.005.281 -2,5 4 659 ND CONSUL COOPERATIVA
248 MADERAMADERA
1,4
CURITIBA PR 176.000.000 100,0 NA 230 DANIEL SCANDIAN MADERAMADERA
249 SUPERMERCADOS NORI
4,5
BATATAIS SP 174.798.261 15,3 6 606 ND SUPERMERCADOS NORI
250 SUPERMERCADO LS GUARATO
4,5
UBERABA MG 174.252.048 2,8 1 310
SERGIO MARCOS GUARATO E JOSÉ
LUIZ GUARATO
LS GUARATO
251 SUPERMERCADO PRÓ BRASIL
4,5
GOIÂNIA GO 171.726.972 11,5 4 393 ND SUPERMERCADO PRÓ BRASIL
252 HIPERMERCADO SANTA HELENA
4,5
SETE LAGOAS MG 170.349.836 11,5 7 854 ND HIPER SANTA HELENA, SUPER SANTA HELENA
253 MEGAMATTE
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 169.000.000 30,0 130 1.500 JULIO DIAS MEGAMATTE
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES
43
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
Cerca de 94% das 350 maiores
empresas do varejo nacional possuem
capital fechado

44
254 SUPERMERCADOS MYATÃ
4,5
LAGES SC 165.707.187 6,3 9 640 ND SUPERMERCADOS MYATÃ
255 SUPERMERCADO SERRANO
4,5
IBIÚNA SP 161.000.000 7,3 10 511 JOSÉ ANTÔNIO CORDEIRO ROXO SERRANO SUPERMERCADO E ATACADO
256 ICOMM GROUP
4
SÃO PAULO SP 160.000.000 ND NA ND ND SHOP2GETHER, OQVESTIR
257 SUPERMERCADO TISCHLER
4,5
CACHOEIRA DO SUL RS 155.362.332 7,3 9 634 ND SUPERMERCADOS TISCHLER
258 BARBOSA SUPERMERCADO
4,5
AMPARO SP 155.341.525 8,0 4 505 ND SUPERMERCADO GUARANI
259 SUPER COPAGRIL
4,5
MARECHAL CÂNDIDO RONDON PR 150.849.092 15,2 5 425 MOACIR FROEHLICH SUPER COPAGRIL
260 SJ SUPERMERCADOS
4,5
CONTAGEM MG 149.784.687 0,2 9 819 ND SJ SUPERMERCADOS
261 ALMEIDA MERCADOS
4,5
CAMBÉ PR 142.947.775 8,3 7 425 ND ALMEIDA MERCADOS
262 SUPER SÃO JOÃO
4,5
CATALÃO GO 142.005.681 -32,4 12 664 ND SUPERM. SÃO JOÃO
263 MIG SUPERMERCADO
4,5
MAFRA SC 135.420.432 29,0 7 256 ARLINDO MIGUEL
MIG SUPERMERCADOS, MIG VOLANTE, MIG ATACAREJO, MIG HORTIFRUTI,
MIG CD
264 COPACOL
4,5
CAFELANDIA PR 134.822.662 -4,4 6 419 VALTER PITOL COPACOL
265 SUPERMERCADO SANTO ÂNTONIO
4,5
GUARAPARI ES 134.700.567 0,5 7 556 JORGE ZOUAIN SUPERM. SANTO ANTONIO
266 MAHOGANY
1,4
SÃO PAULO SP 128.880.000 17,2 179 ND JAIME DRUMMOND MAHOGANY
267 GRUPO BONAPARTE
1,4
RECIFE PE 127.600.000 10,0 98 ND LEONARDO LAMARTINE BONAPARTE, DONATÁRIO, ESPAÇO SUSHI, MONALISA , ESPAÇO ÁRABE
268 FRAN’S CAFÉ
1,4
BARUERI SP 127.548.000 6,3 122 ND JOÃO AUGUSTO PENNA FRAN’S CAFÉ
269 SUPERMERCADO JB
4,5
FRUTAL MG 126.680.507 24,2 7 474 JOSÉ BERNABÉ SUPERM. JB
270 CONTEM 1G
1,4
SÃO JOÃO DA BOA VISTA SP 125.000.000 -22,5 148 ND ROGÉRIO RUBINI CONTÉM 1G
271 SUPER CENTER NORTE
4,5
PATO BRANCO PR 120.909.070 27,3 3 250 NESTOR LACHMAN SUPER CENTER NORTE
272 UATT?
4
SÃO JOSÉ SC 120.000.000 9,1 87 ND
RAFAEL BIASOTTO, DARINO
MOREIRA TENÓRIO
UATT?
273 BOOKPARTNERS
4
JANDIRA SP 117.300.000 15,0 14 220 CARLOS HENRIQUE DE CARVALHO CIA DOS LIVROS
274 ATACADO VILA NOVA
4,5
POÇOS DE CALDAS MG 113.457.856 190,9 2 305 LEONARDO SEVERINI ATACADO VILA NOVA
275 JUBA SUPERMERCADOS
4,5
CÁCERES MT 112.250.000 10,0 7 476 MIRKO RIBEIRO JUBA SUPERMERCADOS
276 CROASONHO
4
CAXIAS DO SUL RS 110.000.000 32,5 72 ND GUSTAVO SUSIN CROASONHO
277 COOPER A
14,5
PALMITOS SC 109.716.216 ND 20 254 ELIO CASARIN COOPER A 1
278 VIA MIA
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 103.950.000 20,0 80 ND
ROGER SABBAG, ANDREI SABBAG,
DANIELA SABBAG
VIA MIA
279 DVILLE SUPERMERCADOS
4,5
UBERLÂNDIA MG 101.895.470 ND 4 402 ND DVILLE SUPERMERCADOS
280 REDE LEVE PIZZA
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 100.000.000 ND 130 ND TIAGO AZEM REDE LEVE PIZZA
281 PITICAS MODAS CRIATIVA
1,4
SÃO PAULO SP 100.000.000 66,7 279 ND
VINICIUS ROSSETTI, FELIPE
ROSSETTI
PITICAS MODA CRIATIVA
282 CPQ BRASIL
3
SÃO PAULO SP 98.409.000 -8,6 331 ND ALBERTO CARNEIRO NETO CASA DO PÃO DE QUEIJO, O MELHOR BOLO DE CHOCOLATE DO MUNDO
283 SUPERMERCADO MARTENDAL
4,5
LAGES SC 98.230.548 29,3 1 227 RUTE DALBEM SUPERM. MARTENDAL
284 COOPERMIL
4,5
SANTA ROSA RS 92.704.264 14,4 12 325 JOEL ANTÔNIO CAPELETTI COOPERMIL
285 SUPERMERCADO VERATTI
4,5
CAMPO GRANDE MS 90.794.000 14,9 5 329 CARLOS HENRIQUE RIBEIRO ALVES SUPERM. VERATTI
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES350
44

RANKING NOVAREJO 45
254 SUPERMERCADOS MYATÃ
4,5
LAGES SC 165.707.187 6,3 9 640 ND SUPERMERCADOS MYATÃ
255 SUPERMERCADO SERRANO
4,5
IBIÚNA SP 161.000.000 7,3 10 511 JOSÉ ANTÔNIO CORDEIRO ROXO SERRANO SUPERMERCADO E ATACADO
256 ICOMM GROUP
4
SÃO PAULO SP 160.000.000 ND NA ND ND SHOP2GETHER, OQVESTIR
257 SUPERMERCADO TISCHLER
4,5
CACHOEIRA DO SUL RS 155.362.332 7,3 9 634 ND SUPERMERCADOS TISCHLER
258 BARBOSA SUPERMERCADO
4,5
AMPARO SP 155.341.525 8,0 4 505 ND SUPERMERCADO GUARANI
259 SUPER COPAGRIL
4,5
MARECHAL CÂNDIDO RONDON PR 150.849.092 15,2 5 425 MOACIR FROEHLICH SUPER COPAGRIL
260 SJ SUPERMERCADOS
4,5
CONTAGEM MG 149.784.687 0,2 9 819 ND SJ SUPERMERCADOS
261 ALMEIDA MERCADOS
4,5
CAMBÉ PR 142.947.775 8,3 7 425 ND ALMEIDA MERCADOS
262 SUPER SÃO JOÃO
4,5
CATALÃO GO 142.005.681 -32,4 12 664 ND SUPERM. SÃO JOÃO
263 MIG SUPERMERCADO
4,5
MAFRA SC 135.420.432 29,0 7 256 ARLINDO MIGUEL
MIG SUPERMERCADOS, MIG VOLANTE, MIG ATACAREJO, MIG HORTIFRUTI,
MIG CD
264 COPACOL
4,5
CAFELANDIA PR 134.822.662 -4,4 6 419 VALTER PITOL COPACOL
265 SUPERMERCADO SANTO ÂNTONIO
4,5
GUARAPARI ES 134.700.567 0,5 7 556 JORGE ZOUAIN SUPERM. SANTO ANTONIO
266 MAHOGANY
1,4
SÃO PAULO SP 128.880.000 17,2 179 ND JAIME DRUMMOND MAHOGANY
267 GRUPO BONAPARTE
1,4
RECIFE PE 127.600.000 10,0 98 ND LEONARDO LAMARTINE BONAPARTE, DONATÁRIO, ESPAÇO SUSHI, MONALISA , ESPAÇO ÁRABE
268 FRAN’S CAFÉ
1,4
BARUERI SP 127.548.000 6,3 122 ND JOÃO AUGUSTO PENNA FRAN’S CAFÉ
269 SUPERMERCADO JB
4,5
FRUTAL MG 126.680.507 24,2 7 474 JOSÉ BERNABÉ SUPERM. JB
270 CONTEM 1G
1,4
SÃO JOÃO DA BOA VISTA SP 125.000.000 -22,5 148 ND ROGÉRIO RUBINI CONTÉM 1G
271 SUPER CENTER NORTE
4,5
PATO BRANCO PR 120.909.070 27,3 3 250 NESTOR LACHMAN SUPER CENTER NORTE
272 UATT?
4
SÃO JOSÉ SC 120.000.000 9,1 87 ND
RAFAEL BIASOTTO, DARINO
MOREIRA TENÓRIO
UATT?
273 BOOKPARTNERS
4
JANDIRA SP 117.300.000 15,0 14 220 CARLOS HENRIQUE DE CARVALHO CIA DOS LIVROS
274 ATACADO VILA NOVA
4,5
POÇOS DE CALDAS MG 113.457.856 190,9 2 305 LEONARDO SEVERINI ATACADO VILA NOVA
275 JUBA SUPERMERCADOS
4,5
CÁCERES MT 112.250.000 10,0 7 476 MIRKO RIBEIRO JUBA SUPERMERCADOS
276 CROASONHO
4
CAXIAS DO SUL RS 110.000.000 32,5 72 ND GUSTAVO SUSIN CROASONHO
277 COOPER A
14,5
PALMITOS SC 109.716.216 ND 20 254 ELIO CASARIN COOPER A 1
278 VIA MIA
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 103.950.000 20,0 80 ND
ROGER SABBAG, ANDREI SABBAG,
DANIELA SABBAG
VIA MIA
279 DVILLE SUPERMERCADOS
4,5
UBERLÂNDIA MG 101.895.470 ND 4 402 ND DVILLE SUPERMERCADOS
280 REDE LEVE PIZZA
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 100.000.000 ND 130 ND TIAGO AZEM REDE LEVE PIZZA
281 PITICAS MODAS CRIATIVA
1,4
SÃO PAULO SP 100.000.000 66,7 279 ND
VINICIUS ROSSETTI, FELIPE
ROSSETTI
PITICAS MODA CRIATIVA
282 CPQ BRASIL
3
SÃO PAULO SP 98.409.000 -8,6 331 ND ALBERTO CARNEIRO NETO CASA DO PÃO DE QUEIJO, O MELHOR BOLO DE CHOCOLATE DO MUNDO
283 SUPERMERCADO MARTENDAL
4,5
LAGES SC 98.230.548 29,3 1 227 RUTE DALBEM SUPERM. MARTENDAL
284 COOPERMIL
4,5
SANTA ROSA RS 92.704.264 14,4 12 325 JOEL ANTÔNIO CAPELETTI COOPERMIL
285 SUPERMERCADO VERATTI
4,5
CAMPO GRANDE MS 90.794.000 14,9 5 329 CARLOS HENRIQUE RIBEIRO ALVES SUPERM. VERATTI
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES
45
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
A rentabilidade por loja das 350
maiores varejistas caiu 0,5% em 2016

46
286 SUPERMERCADO CAIRU
4,5
GARIBALDI RS 84.244.996 15,4 1 181 ALEXANDRA NICOLINI BRUFATTO SUPERM. CAIRU
287 LEO COSMÉTICOS
4
LONDRINA PR 82.000.000 ND 11 350 FÁBIO KAI LEO COSMÉTICOS
288 SÃO JOÃO SUPERMERCADOS
4,5
GUAXUPÉ MG 80.386.119 -2,0 3 217 JARBAS CORRÊA FILHO SÃO JOÃO SUPERMERCADOS
289 RABUSCH
4
PORTO ALEGRE RS 80.000.000 53,8 39 199 ALCIDES DEBUS RABUSCH
290 SUPERMERCADO SUPER ÚTIL
4,5
PASSO FUNDO RS 76.030.382 7,1 4 289
NILZA ALVES DE CASTRO
LEONARDO
SUPERM. SUPER ÚTIL
291 LIVRARIA DA TRAVESSA
4
RIO DE JANEIRO RJ 75.000.000 ND 8 ND RUI CAMPOS LIVRARIA DA TRAVESSA
292 SUPERMERMERCADO NIDOBOX
4,5
FORTALEZA CE 74.997.843 11,9 3 335 ND SUPERMERMERCADO NIDOBOX4,5
293 SUPERMERCADO RUSCITO
4,5
IBATÉ SP 74.262.830 6,1 3 290 ND SUPERMERCADO RUSCITO
294 SUPERMERCADO DO FRADE
4,5
ILHABELA SP 72.695.069 29,8 1 295 ND SUPERM. DO FRADE
295 OVERBOARD
1,4
SANTA TERESINHA SP 72.000.000 ND 20 ND JOÃO LUIZ PEREZ OVERBOARD
296 EBAL - EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS
4
SALVADOR BA 68.500.000 -86,8 84 800 LUIS GUSTAVO VALENTE VEIGA CESTA DO POVO
297 SUPERMERCADO SÃO SEBASTIÃO
4,5
SANTA RITA DO PASSA QUATRO SP 67.834.379 7,7 4 229 MARCIA PADUAN DINARDI SUPERM. SÃO SEBASTIÃO
298 SUPERMERCADOS DALPIAZ
4,5
OSÓRIO RS 67.746.312 25,5 4 233
UGO DALPIAZ, PEDRO JOÃO
FERRARI E GILBERTO DALPIÁS
SUPERMERCADOS DALPIAZ
299 SUPERMERCADO COTRIEL
4,5
ESPUMOSO RS 66.616.011 0,9 9 278 LEOCEZAR NICOLINI SUPERM. COTRIEL
300 SUPERMERCADO MÃE RAINHA
4,5
ITAITINGA CE 63.392.895 0,6 4 289
MARIA VERONICA FERNANDES DA
SILVA
SUPERMERCADO MÃE RAINHA4,5
301 HANDBOOK
4
SÃO PAULO SP 62.800.000 ND 37 ND SERGIO ZEITUNLIAN HANDBOOK
302 AMOR AOS PEDAÇOS
1,4
SÃO PAULO SP 62.400.000 -2,5 52 ND IVANI CALAREZI AMOR AOS PEDAÇOS
303 SUPERMERCADO CIDADE
4,5
ANANINDÉUA PA 57.798.730 1,4 5 391 ND SUPERM. CIDADE
304 SUPERMERCADO PARA TODOS
4,5
SANTA HELENA DE GOIAS GO 56.468.227 31,3 3 206 OLEGARIO DOMINGUES GARCIA SUPERM. PARA TODOS
305 SAITO SUPERMERCADOS
4,5
NOVA MUTUM MT 56.096.893 24,7 2 228 NAOTO SAITO SUPER SAITO SUPERMERCADOS
306 SUPERMERCADOS FORMENTON
4,5
CANOAS SC 56.056.633 9,9 3 210 ND SUPERMS. FORMENTON
307 AMANTINO SUPERMERCADO
4,5
VIÇOSA MG 55.253.439 ND 2 143 ND AMANTINO SUPERMERCADO
308 VIPI SUPERMERCADOS
4,5
SÃO MIGUEL DO OESTE SC 55.030.550 14,6 3 164 ERMINDO CRESTANI VIPI SUPERMERCADOS
309 SUPER AURIVERDE
4,5
MARAVILHA SC 54.931.473 ND 3 142 CLAUDIO POST  SUPER AURIVERDE
310 SUPERMERCADO LUZITANA
4,5
CACOAL RO 54.714.536 9,4 1 186 VERA LUCIA SILVA SZCZPANSKI SUPERM. A LUZITANA
311 SUPERMERCADO LENZ
4,5
VENÂNCIO AIRES RS 54.309.914 18,1 2 163 CARLA LENZ  SUPERMERCADO LENZ
312 HIPER SÃO PAULO
4,5
CRUZ DAS ALMAS BA 53.000.000 15,2 2 144 ROBERTO ALMEIDA DOS SANTOS HIPER SÃO PAULO
313 SUPERMERCADO SPECIALE
4,5
BAUNEÁRIO CAMBORIÚ SC 52.773.493 119,9 2 160 ND SUPERM. SPECIALE
314 REDE SUPERMERCADOS ZARPELLON
4,5
VIDEIRA SC 52.716.725 ND 5 206 ND  REDE SUPERM.ZARPELLON
315 TIP TOP
3
SÃO PAULO SP 51.528.000 -26,8 107 ND DAVID BOBROW TIP TOP
316 NUTTY BAVARIAN
1,4
SÃO PAULO SP 51.000.000 8,5 130 ND ADRIANA AURIEMO NUTTY BAVARIAN
317 MERCADÃO DOS ÓCULOS
4
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 50.000.000 50,2 105 420 GUSTAVO DE FREITAS MARTINO MERCADÃO DOS ÓCULOS
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES350
46

RANKING NOVAREJO 47
286 SUPERMERCADO CAIRU
4,5
GARIBALDI RS 84.244.996 15,4 1 181 ALEXANDRA NICOLINI BRUFATTO SUPERM. CAIRU
287 LEO COSMÉTICOS
4
LONDRINA PR 82.000.000 ND 11 350 FÁBIO KAI LEO COSMÉTICOS
288 SÃO JOÃO SUPERMERCADOS
4,5
GUAXUPÉ MG 80.386.119 -2,0 3 217 JARBAS CORRÊA FILHO SÃO JOÃO SUPERMERCADOS
289 RABUSCH
4
PORTO ALEGRE RS 80.000.000 53,8 39 199 ALCIDES DEBUS RABUSCH
290 SUPERMERCADO SUPER ÚTIL
4,5
PASSO FUNDO RS 76.030.382 7,1 4 289
NILZA ALVES DE CASTRO
LEONARDO
SUPERM. SUPER ÚTIL
291 LIVRARIA DA TRAVESSA
4
RIO DE JANEIRO RJ 75.000.000 ND 8 ND RUI CAMPOS LIVRARIA DA TRAVESSA
292 SUPERMERMERCADO NIDOBOX
4,5
FORTALEZA CE 74.997.843 11,9 3 335 ND SUPERMERMERCADO NIDOBOX4,5
293 SUPERMERCADO RUSCITO
4,5
IBATÉ SP 74.262.830 6,1 3 290 ND SUPERMERCADO RUSCITO
294 SUPERMERCADO DO FRADE
4,5
ILHABELA SP 72.695.069 29,8 1 295 ND SUPERM. DO FRADE
295 OVERBOARD
1,4
SANTA TERESINHA SP 72.000.000 ND 20 ND JOÃO LUIZ PEREZ OVERBOARD
296 EBAL - EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS
4
SALVADOR BA 68.500.000 -86,8 84 800 LUIS GUSTAVO VALENTE VEIGA CESTA DO POVO
297 SUPERMERCADO SÃO SEBASTIÃO
4,5
SANTA RITA DO PASSA QUATRO SP 67.834.379 7,7 4 229 MARCIA PADUAN DINARDI SUPERM. SÃO SEBASTIÃO
298 SUPERMERCADOS DALPIAZ
4,5
OSÓRIO RS 67.746.312 25,5 4 233
UGO DALPIAZ, PEDRO JOÃO
FERRARI E GILBERTO DALPIÁS
SUPERMERCADOS DALPIAZ
299 SUPERMERCADO COTRIEL
4,5
ESPUMOSO RS 66.616.011 0,9 9 278 LEOCEZAR NICOLINI SUPERM. COTRIEL
300 SUPERMERCADO MÃE RAINHA
4,5
ITAITINGA CE 63.392.895 0,6 4 289
MARIA VERONICA FERNANDES DA
SILVA
SUPERMERCADO MÃE RAINHA4,5
301 HANDBOOK
4
SÃO PAULO SP 62.800.000 ND 37 ND SERGIO ZEITUNLIAN HANDBOOK
302 AMOR AOS PEDAÇOS
1,4
SÃO PAULO SP 62.400.000 -2,5 52 ND IVANI CALAREZI AMOR AOS PEDAÇOS
303 SUPERMERCADO CIDADE
4,5
ANANINDÉUA PA 57.798.730 1,4 5 391 ND SUPERM. CIDADE
304 SUPERMERCADO PARA TODOS
4,5
SANTA HELENA DE GOIAS GO 56.468.227 31,3 3 206 OLEGARIO DOMINGUES GARCIA SUPERM. PARA TODOS
305 SAITO SUPERMERCADOS
4,5
NOVA MUTUM MT 56.096.893 24,7 2 228 NAOTO SAITO SUPER SAITO SUPERMERCADOS
306 SUPERMERCADOS FORMENTON
4,5
CANOAS SC 56.056.633 9,9 3 210 ND SUPERMS. FORMENTON
307 AMANTINO SUPERMERCADO
4,5
VIÇOSA MG 55.253.439 ND 2 143 ND AMANTINO SUPERMERCADO
308 VIPI SUPERMERCADOS
4,5
SÃO MIGUEL DO OESTE SC 55.030.550 14,6 3 164 ERMINDO CRESTANI VIPI SUPERMERCADOS
309 SUPER AURIVERDE
4,5
MARAVILHA SC 54.931.473 ND 3 142 CLAUDIO POST  SUPER AURIVERDE
310 SUPERMERCADO LUZITANA
4,5
CACOAL RO 54.714.536 9,4 1 186 VERA LUCIA SILVA SZCZPANSKI SUPERM. A LUZITANA
311 SUPERMERCADO LENZ
4,5
VENÂNCIO AIRES RS 54.309.914 18,1 2 163 CARLA LENZ  SUPERMERCADO LENZ
312 HIPER SÃO PAULO
4,5
CRUZ DAS ALMAS BA 53.000.000 15,2 2 144 ROBERTO ALMEIDA DOS SANTOS HIPER SÃO PAULO
313 SUPERMERCADO SPECIALE
4,5
BAUNEÁRIO CAMBORIÚ SC 52.773.493 119,9 2 160 ND SUPERM. SPECIALE
314 REDE SUPERMERCADOS ZARPELLON
4,5
VIDEIRA SC 52.716.725 ND 5 206 ND  REDE SUPERM.ZARPELLON
315 TIP TOP
3
SÃO PAULO SP 51.528.000 -26,8 107 ND DAVID BOBROW TIP TOP
316 NUTTY BAVARIAN
1,4
SÃO PAULO SP 51.000.000 8,5 130 ND ADRIANA AURIEMO NUTTY BAVARIAN
317 MERCADÃO DOS ÓCULOS
4
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 50.000.000 50,2 105 420 GUSTAVO DE FREITAS MARTINO MERCADÃO DOS ÓCULOS
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
MAIORES
47
A produtividade por funcionário
dos 350 maiores grupos cresceu 8%
em relação a 2015
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.

MAIORES350
48
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
318 ICE CREAMY
4
CATANDUVA SP 50.000.000 150,0 70 250 EMERSON SERANDIM ICE CREAMY
319 SUPERMERCADO LOCATELLI
4,5
ROLÂNDIA PR 49.211.579 ND 2 155 ND SUPERM. LOCATELLI
320 GIULIANA FLORES
1,4
SÃO CAETANO DO SUL SP 48.372.480 14,0 NA 120 CLÓVIS SOUZA GIULIANA FLORES
321 DNA NATURAL
4
TRINDADE SC 48.000.000 -9,4 49 ND PAULO CONRAD DNA NATURAL
322 PAXÁ SUPERMERCADO
4,5
MANHUAÇU MG 47.844.368 29,3 3 233 PAULO CESAR NOGUEIRA GOMES PAXÁ SUPERM
323 BEBÊ STORE
3
BARUERI SP 46.898.000 -16,9 NA ND RAFAEL BARBOSA SANTOS COELHO BEBÊ STORE
324 SUPERMERCADOS SANTO ÂNTONIO
4,5
GUARAPARI ES 46.230.133 21,7 2 222 JORGE ZOUAIN SUPERM. SANTO ANTÔNIO
325 SUPERMERCADO KI CARNE MASTER
4,5
AMAMBAÍ MS 46.089.955 9,7 1 80 MARLOS MATHIAS SIGNORI SUPERM. KI CARNE MASTER
326 SUPERMERCADO SÃO SEBASTIÃO
4,5
SANTA CRUZ DO RIO PARDO SP 42.000.000 ND 1 85 ND SUPERM. SÃO SEBASTIÃO
327 BARATÃO SHOPPING
4,5
IPORÁ GO 41.625.000 1,5 1 95 ANGELO MACEDO DA SILVA BARATÃO SHOPPING
328 SUPERMERCADO RODA VIVA
4,5
MACEIÓ AL 40.980.782 13,8 1 125 SERGIO RICARDO BRAGA PESSOA SUPERMERCADO RODA VIVA
329 SUPERMAIS
4,5
BELO HORIZONTE MG 40.423.666 3,7 2 250 ND SUPERMAIS
330 BRASILEIRINHO DELIVERY
4
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 40.000.000 263,6 110 ND ADRIANO MASSI BRASILEIRINHOS DELIVERY
331 FOGO DE CHÃO
1,4
SÃO PAULO SP 39.772.000 7,8 10 ND JANDIR DALBERTO FOGO DE CHÃO
332 SUPERMERCADO NOVA OPÇÃO
4,5
SERRA TALHADA PE 38.680.547 ND 3 100 NELSON JOÃO NOVA OPÇÃO
333 SUPERMERCADO NOBRE
4,5
SANTANA DO IPANEMA AL 38.099.672 ND 2 178 ALBERTO NOBRE OLIVEIRA SUPERMERCADO NOBRE
334 MOLDURA MINUTO
4
SÃO PAULO SP 37.000.000 23,3 60 ND ANTÔNIO VIEGAS MOLDUTA MINUTO
335 SUPERMERCADO GURIZÃO
4,5
COLATINA ES 36.601.796 ND 2 129 ROBERTO GATTI FILHO SUPERM. GURIZÃO
336 MRS. CHENEY COOKIES
4
SÃO PAULO SP 35.000.000 52,2 60 ND LINDOLFO PAIVA MRS. CHENEY COOKIES
337 COAGRISOL
4,5
SOLEDADE RS 32.792.907 9,3 7 151 JOSÉ LUIZ LEITE DOS SANTOS COAGRISOL
338 SUPERMERCADO KERN
4,5
IVOTI RS 31.090.247 19,6 2 129 MARCOS ANIBAL KERN SUPERM. KERN
339 SUPERMERCADO PROENÇA
4,5
OSASCO SP 30.000.000 ND 3 99 ND SUPERM. PROENÇA
340 SUPERMERCADO ZABOT
4,5
SÃO JOAQUIM SC 29.032.870 38,3 2 75 EDUARDO ZABOT SUPERMERCADO ZABOT
341 COOPA
4,5
PATROCÍNIO MG 28.586.508 ND 2 96 RENATO NUNES DOS SANTOS COOPA
342 SUPERMERCADO FARIA
4,5
ITAPECERICA MG 28.539.391 24,1 2 93 JEOVANY DA SILVEIRA GONCALVES SUPERM. FARIA
343 SUPERMERCADO FELIZ
4,5
MARINGÁ PR 28.528.712 24,0 19 100 LUCIMAR ALMINDA DA SILVA LOPES SUPERM. FELIZ
344 HIPER MACHADO
4,5
ÁGUA BOA MT 27.874.652 16,1 1 103 DELVANDA TOMAZ NETA BORGES HIPER MACHADO
345 COOPERTUPY
4,5
JOINVILLE SC 27.543.272 6,7 1 68 ND COOPERTUPY
346 CARNAÚBA SUPERMERCADO
4,5
FORTALEZA CE 26.795.000 ND 2 165 ND CARNAÚBA SUPERM
347 SUPERMERCADO SUL AMERICA
4,5
GUANHÃES MG 25.261.241 ND 1 115 LEANDRO CHARLES POERSCH SUPERM. SUL AMERICA
348 FOM
1,4
SÃO PAULO SP 25.200.000 ND 42 350 SIDNEY RABINOVITCH FOM
349 MERCADO PREDILETO
4,5
PORTO ALEGRE RS 25.124.104 32,2 2 94 ND MERCADO PREDILETO
350 DASLU
4
SÃO PAULO SP 25.000.000 -75,0 3 100 ALBERTO MAIA DASLU OFICIAL

MAIORES
49
GRUPO/EMPRESA
SEDE
FATURAMENTO LÍQUIDO
NÚMERO DE
LOJAS
NÚMERO DE
FUNCIONÁRIOS
PRESIDENTE/PRINCIPAL
EXECUTIVO
BANDEIRAS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
318 ICE CREAMY
4
CATANDUVA SP 50.000.000 150,0 70 250 EMERSON SERANDIM ICE CREAMY
319 SUPERMERCADO LOCATELLI
4,5
ROLÂNDIA PR 49.211.579 ND 2 155 ND SUPERM. LOCATELLI
320 GIULIANA FLORES
1,4
SÃO CAETANO DO SUL SP 48.372.480 14,0 NA 120 CLÓVIS SOUZA GIULIANA FLORES
321 DNA NATURAL
4
TRINDADE SC 48.000.000 -9,4 49 ND PAULO CONRAD DNA NATURAL
322 PAXÁ SUPERMERCADO
4,5
MANHUAÇU MG 47.844.368 29,3 3 233 PAULO CESAR NOGUEIRA GOMES PAXÁ SUPERM
323 BEBÊ STORE
3
BARUERI SP 46.898.000 -16,9 NA ND RAFAEL BARBOSA SANTOS COELHO BEBÊ STORE
324 SUPERMERCADOS SANTO ÂNTONIO
4,5
GUARAPARI ES 46.230.133 21,7 2 222 JORGE ZOUAIN SUPERM. SANTO ANTÔNIO
325 SUPERMERCADO KI CARNE MASTER
4,5
AMAMBAÍ MS 46.089.955 9,7 1 80 MARLOS MATHIAS SIGNORI SUPERM. KI CARNE MASTER
326 SUPERMERCADO SÃO SEBASTIÃO
4,5
SANTA CRUZ DO RIO PARDO SP 42.000.000 ND 1 85 ND SUPERM. SÃO SEBASTIÃO
327 BARATÃO SHOPPING
4,5
IPORÁ GO 41.625.000 1,5 1 95 ANGELO MACEDO DA SILVA BARATÃO SHOPPING
328 SUPERMERCADO RODA VIVA
4,5
MACEIÓ AL 40.980.782 13,8 1 125 SERGIO RICARDO BRAGA PESSOA SUPERMERCADO RODA VIVA
329 SUPERMAIS
4,5
BELO HORIZONTE MG 40.423.666 3,7 2 250 ND SUPERMAIS
330 BRASILEIRINHO DELIVERY
4
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 40.000.000 263,6 110 ND ADRIANO MASSI BRASILEIRINHOS DELIVERY
331 FOGO DE CHÃO
1,4
SÃO PAULO SP 39.772.000 7,8 10 ND JANDIR DALBERTO FOGO DE CHÃO
332 SUPERMERCADO NOVA OPÇÃO
4,5
SERRA TALHADA PE 38.680.547 ND 3 100 NELSON JOÃO NOVA OPÇÃO
333 SUPERMERCADO NOBRE
4,5
SANTANA DO IPANEMA AL 38.099.672 ND 2 178 ALBERTO NOBRE OLIVEIRA SUPERMERCADO NOBRE
334 MOLDURA MINUTO
4
SÃO PAULO SP 37.000.000 23,3 60 ND ANTÔNIO VIEGAS MOLDUTA MINUTO
335 SUPERMERCADO GURIZÃO
4,5
COLATINA ES 36.601.796 ND 2 129 ROBERTO GATTI FILHO SUPERM. GURIZÃO
336 MRS. CHENEY COOKIES
4
SÃO PAULO SP 35.000.000 52,2 60 ND LINDOLFO PAIVA MRS. CHENEY COOKIES
337 COAGRISOL
4,5
SOLEDADE RS 32.792.907 9,3 7 151 JOSÉ LUIZ LEITE DOS SANTOS COAGRISOL
338 SUPERMERCADO KERN
4,5
IVOTI RS 31.090.247 19,6 2 129 MARCOS ANIBAL KERN SUPERM. KERN
339 SUPERMERCADO PROENÇA
4,5
OSASCO SP 30.000.000 ND 3 99 ND SUPERM. PROENÇA
340 SUPERMERCADO ZABOT
4,5
SÃO JOAQUIM SC 29.032.870 38,3 2 75 EDUARDO ZABOT SUPERMERCADO ZABOT
341 COOPA
4,5
PATROCÍNIO MG 28.586.508 ND 2 96 RENATO NUNES DOS SANTOS COOPA
342 SUPERMERCADO FARIA
4,5
ITAPECERICA MG 28.539.391 24,1 2 93 JEOVANY DA SILVEIRA GONCALVES SUPERM. FARIA
343 SUPERMERCADO FELIZ
4,5
MARINGÁ PR 28.528.712 24,0 19 100 LUCIMAR ALMINDA DA SILVA LOPES SUPERM. FELIZ
344 HIPER MACHADO
4,5
ÁGUA BOA MT 27.874.652 16,1 1 103 DELVANDA TOMAZ NETA BORGES HIPER MACHADO
345 COOPERTUPY
4,5
JOINVILLE SC 27.543.272 6,7 1 68 ND COOPERTUPY
346 CARNAÚBA SUPERMERCADO
4,5
FORTALEZA CE 26.795.000 ND 2 165 ND CARNAÚBA SUPERM
347 SUPERMERCADO SUL AMERICA
4,5
GUANHÃES MG 25.261.241 ND 1 115 LEANDRO CHARLES POERSCH SUPERM. SUL AMERICA
348 FOM
1,4
SÃO PAULO SP 25.200.000 ND 42 350 SIDNEY RABINOVITCH FOM
349 MERCADO PREDILETO
4,5
PORTO ALEGRE RS 25.124.104 32,2 2 94 ND MERCADO PREDILETO
350 DASLU
4
SÃO PAULO SP 25.000.000 -75,0 3 100 ALBERTO MAIA DASLU OFICIAL
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil. 4. Faturamento extraído de fontes secundárias.
5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
As 350 maiores empresas varejistas tiveram
uma taxa média de expansão de suas
unidades físicas de cerca de 8% em 2016

50
C
onhecer a dinâmica do mercado em que se atua é importante para empresários de qualquer segmento. Em
alguns setores, porém, é mais difícil ter uma visão completa e detalhada do mercado. É o caso do varejo. Além de pulverizado,
o setor é composto, em grande parte, por empresas de pequeno e médio portes – o que torna mais difícil a construção de uma
visão panorâmica de todo o setor, uma vez que grande parte das empresas do varejo não divulga seus dados.
Além disso, diferente de muitos segmentos da economia, entender o varejo é olhar para além das dimensões financeiras
e operacionais, já comumente analisadas. Diante das atuais conjunturas econômica e política, quaisquer aspectos adicionais que
sejam considerados e estudados fazem a diferença. Um desses aspectos é a gestão de riscos e dimensões relativa a estratégias.
Considerando o comportamento cada vez mais digital dos consumidores e a tendência de digitalização dos negócios, também é
preciso considerar dimensões relativas a canais e tecnologias.
50
Construir um panorama do varejo requer avaliar mais do
que dados financeiros e operacionais. Estudo do Centro de
Inteligência Padrão – CIP investigou o varejo além do óbvio
INSIGHTS:
O VAREJO EM DEZ DIMENSÕES
POR GUSTAVO GURGEL

RANKING NOVAREJO 51
1. DIMENSÃO FINANCEIRA
Nesta dimensão, são avaliados cinco indicadores, como mostra o gráfico 1:
crescimento do faturamento, crescimento do lucro líquido, crescimento do EBITDA,
crescimento do CAPEX e previsão de faturamento para o próximo ano.
A análise mostra que, entre 2014 e 2016, o faturamento das empresas do
varejo apresentou taxas médias de crescimento positivas, ainda que menores ao longo
do tempo e abaixo das expectativas de cada ano, passando de 16,8% em 2014 para
12,2% em 2016. Em 2015, ano em que a recessão se fez mais presente, também houve
crescimento, mas em um nível bem menor que nos demais anos analisados.
A redução do crescimento do faturamento gerou impactos diretos nos in-
dicadores de lucro líquido e do EBITDA. Em 2015, houve forte recuo de 14,1% e
15,2%, respectivamente. Possivelmente esta retração tenha sido resultante do tempo
que as empresas necessitam para adequar seus planejamentos e custos perante os
resultados. Apesar do recuo, em 2016 houve recuperação, ainda que em patamares
inferiores a 2014.
A expectativa de aumento das receitas apresentou apenas uma leve retração
no ano de 2015, em relação a 2014. Em 2016, ela retoma um patamar próximo ao de
2014, de 19,4%. Os números mostram que houve melhora em 2016, possivelmente
fruto das mudanças ocasionadas pelo impeachment de Dilma Rousseff e pela reto-
mada da confiança do investidor e dos empresários no segundo semestre do ano.
Os números dessa dimensão ainda mostram que os resultados das empresas
para 2015 podem também estar ligados ao crescimento do CAPEX. Mesmo com fatu-
ramento menor, as empresas continuaram investindo em ativos, o que resulta em retor-
nos no médio e longo prazos, mas gera “reduções de performance” na análise pontual.
2. DIMENSÃO OPERACIONAL
A dimensão operacional das empresas varejistas foi analisada por meio de
quatro indicadores: crescimento do número de lojas, crescimento do número de lojas
RANKING NOVAREJO
Quando falamos de varejo, po-
rém, há outros elementos que precisam ser analisados que têm forte peso no entendimento do setor. Nesse sentido, é impossível não abordar também o rela- cionamento com o cliente. O contínuo surgimento de novos canais de comu- nicação entre clientes e empresas traz a constante necessidade de atualização e aprimoramento das centrais de atendi- mento. Mais importante que dispor de diversos canais, é ter canais que funcio- nem de maneira eficiente e rápida.
A fim de enriquecer o merca-
do varejista com informações relevantes, o Centro de Inteligência Padrão – CIP realizou uma pesquisa com os maiores varejistas do País. Procuramos fazer o mais completo mapeamento do setor, apresentando informações valiosas de difícil acesso e com grande potencial de impacto nas performances das empresas.
A ideia do estudo é compre-
ender as dimensões relevantes para o mercado varejista brasileiro. Com uma visão clara e direta, o material apresenta informações que, algumas vezes, passam despercebidas pelos empresários do se- tor, que geralmente estão focados em resultados operacionais e financeiros de curto prazo.
Nesse estudo, foram investiga-
das dez dimensões relevantes e de im- pacto para as empresas do setor:
1. Financeira
2. Operacional
3. Gestão de Riscos
4. Estratégia
5. Recursos Humanos
6. Central de Atendimento
7. Ferramentas e Serviços
8. Tecnologia da Informação
9. Loja Virtual
10. Trocas
RANKING NOVAREJO
GRÁFICO 1 – INDICADORES DA DIMENSÃO FINANCEIRA
16,8%
Crescimento do
faturamento
Crescimento
do CAPEX
Previsão de
faturamento
9,2%
12,2%
21,1%
13,7%
-14,1%
Crescimento do
lucro líquido
6,3%
25,0%
-15,2%
Crescimento
do EBITDA
25,0%
19,3%
13,2%
19,7%
16,6%
19,4%
2014 2015 2016
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP

52
em shopping, crescimento do faturamento em lojas de shopping e crescimento do
faturamento em lojas franqueadas.
Como 40% do faturamento das empresas analisadas advém das lojas de sho-
ppings, este indicador ganha relevância. Além disso, boa parte das marcas opera com
franquias – essencialmente localizadas nos centros de compra. O faturamento de lojas
franqueadas apresentou, em 2015 e 2016, crescimento um pouco inferior ao primeiro
ano do período considerado, passando de 9% para 8,3%.
Acompanhando a tendência do faturamento do varejo como um todo, o cres-
cimento do faturamento das lojas de shopping também apresentou reduções consecu-
tivas, passando de 10,1% em 2014, para 6,5% em 2015 e 4,2% em 2016.
As empresas estudadas apresentaram aumento na quantidade de lojas.
Em 2014, o crescimento foi de apenas 1,9%, porém, em 2016, o aumento foi de
8,7%, como observado no gráfico 2. Este resultado indica que, apesar dos péssi-
mos resultados da economia, as empresas ainda têm fôlego para realizar expan-
sões em suas operações.
O crescimento do número de lojas em shopping centers, mesmo que
muito discreto em comparação aos dois anos anteriores, também foi positivo, em
1,8%, em 2016, segundo dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping
Centers), diante dos crescimentos de 3,1% e 11,5% em 2015 e 2014, respectiva-
mente. Os elevados custos e compromissos vinculados à instalação em shoppings
podem ser o motivo para o afastamento das empresas, que expandem suas ativi-
dades em outros locais.
3. DIMENSÃO
GESTÃO DE RISCOS
A Gestão de Riscos é uma área
estratégica da empresa com grande po-
tencial de prevenir gastos desnecessá-
rios, minimizando os riscos do negócio.
Em tempos de instabilidade, conside-
rar essa dimensão para avaliar uma em-
presa se torna essencial. Das empresas
analisadas pelo estudo, no ano de 2016,
a proporção que possui um departa-
mento dedicado à gestão de riscos é de
56,25%, valor 8% maior em relação ao
ano anterior, como é possível observar
no gráfico 3.
Com a intenção de orientar e
transmitir os valores da empresa para
seus colaboradores, 93,8% delas adota-
vam em 2016 um código de ética e con-
duta. Essa medida busca nortear as ações
dos colaboradores diante das possíveis
práticas indesejadas ou que possam gerar
repercussão negativa para os negócios,
assim como gastos para a empresa. Para
detectar e corrigir problemas comporta-
mentais que possam lesar a empresa ou
os colaboradores, em 68,8% dos casos
analisados havia disponível um canal de
denúncia de fraudes e atos ilícitos.
A segurança das informações
também é um tema de vital importância
quando se trata da gestão de riscos, uma
vez que circulam, em diversos formatos,
informações essenciais ao negócio, além
de dados confidenciais sobre a empresa e
os seus clientes. Dentre as empresas ana-
lisadas, 87,5% tinham em 2016 uma cul-
GRÁFICO 3 – INDICADORES DA DIMENSÃO GESTÃO DE RISCOS
48,3%
56,3%
2014 2015 2016Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
GRÁFICO 2 – INDICADORES DA DIMENSÃO OPERACIONAL
1,9%
Crescimento do
número de lojas
Crescimento
do faturamento
em lojas
franquiadas
Crescimento
de shoppings
5,8%
8,7%
Crescimento do
número de lojas
em shopping
Crescimento
do faturamento das
lojas em shopping
2014 2015 2016
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP e Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers)
11,5%
3,1%
1,8%
10,1%
6,5%
4,2%
9,0%
8,3%
8,3%
5,1%
3,5%
3,7%
89,7%
93,8%
69,0%
68,8%
79,3%
87,5%
62,1%
75,0%
69,0%
62,5%
79,3%
81,3%
Empresa possui
uma área dedicada
à gestão de riscos
Empresa possui um
Código de Ética e
de Conduta
Empresa é dotada
de um canal de
denúncias para
comunicação de
fraudes e
atos ilícitos
Existe na empresa
uma cultura acerca
da segurança da
informação que
permeie a organização
como um todo
Existe na empresa uma
política de segurança da
informação formalizada,
divulgada e com
treinamentos periódicos
para os funcionários
Empresa dispõe
de tecnologia e
softwares contra
o vazamento
de informações
sensíveis ao negócio
Empresa realiza
avaliacões periódicas
de vulnerabilidade do
ambiente tecnológico
e de informações

RANKING NOVAREJO 53
Outros fatores também foram apontados por boa
parte das empresas como prioridades estratégicas, como obter
eficiência na cadeia de fornecimento, compreender o compor-
tamento dos consumidores, dispor de vantagens por meio de
tecnologia e aprimorar as margens. Porém, chama a atenção a
baixa adesão a alguns pontos, como a alteração da percepção do
varejo como uma carreira para futuros funcionários e a implan-
tação de iniciativas de sustentabilidade.
De todas as prioridades, expansão internacional foi a
que teve o menor percentual de menção, de 12,5% em 2016,
contra 17,2% em 2015. As barreiras culturais, legais, comer-
ciais e também a baixa competitividade das empresas nacionais
são motivos para essa baixa adesão. Os altos investimentos, em
meio à crise, também prejudicaram os planos de sair do País.
5. DIMENSÃO RECURSOS HUMANOS
No varejo, a gestão de pessoas é particularmente im-
portante. Tradicionalmente, o setor sofre com alta rotatividade,
o que implica altos custos, tanto trabalhistas como de treina-
mento. Neste ponto, a análise mostrou uma preocupação cada
vez maior das empresas com a retenção. Entre 2014 e 2016, o
porcentual de rotatividade caiu de 48,6% para 31,2% entre as
companhias avaliadas. No mesmo sentido, o investimento em
treinamento subiu de 0,7% para 3,8% no mesmo período, como
mostra o gráfico 6.
A participação dos investimentos em treinamento
mostra comportamento bastante semelhante ao crescimento de
funcionários, o que pode estar relacionado, uma vez que novos
funcionários precisam ser treinados. Segundo a análise, o nú-
tura ligada à segurança da informação que permeasse a organi-
zação como um todo – uma evolução considerável ao resultado
do ano anterior. Outro dado que reforça a preocupação que as
empresas têm com a segurança da informação é o fato de 75%
delas investirem em formalização e divulgação das políticas de
segurança em treinamentos periódicos para funcionários.
Além de políticas de segurança e treinamentos, é es-
sencial que as empresas façam uso de softwares e tecnologias
para evitar o vazamento de informações sensíveis ao negócio.
Entre as empresas estudadas, 62,5% usaram essas ferramentas
em 2016, valor inferior ao ano anterior (69,0%).
A fim de reforçar essas iniciativas em prol da se-
gurança, 81,3% das empresas estudadas em 2016 realizam
avaliações periódicas da vulnerabilidade do ambiente tecno-
lógico e de informação.
4. DIMENSÃO ESTRATÉGIA
A elaboração de um planejamento estratégico norteia
as ações que a empresa deve adotar, para seguir o “melhor ca-
minho” até o sucesso nos objetivos da organização. As empresas
têm, cada vez mais, notado o valor e a importância em se plane-
jar. Como é possível notar no gráfico 4, 100% delas realizaram
o planejamento estratégico em 2016, perante 82,8% em 2015.
Apesar do resultado, notou-se entre as empresas que
participaram do estudo a redução da realização de auditorias
internas e independentes. Essa prática foi realizada entre 62,1%
e 65,5% das empresas em 2016, respectivamente – percentuais
menores que os verificados em 2015. É importante lembrar
que as auditorias podem identificar desvios que prejudicam o
sucesso do planejamento estratégico.
A dimensão estratégica considera também as priori-
dades para o crescimento da empresa. O desenvolvimento e o
treinamento dos funcionários têm sido vistos como uma das
prioridades para 84,4% das empresas em 2016, como mostra
o gráfico 5.
GRÁFICO 4 – REALIZAÇÃO DE
PLANEJAMENTO E AUDITORIAS
82,8%
100,0%
2015 2016
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
Nota: Dados disponíveis apenas a partir do ano de 2015, quando passaram
a compor a pesquisa.
Empresa realiza
planejamento
estratégico
72,4%
62,1%
Empresa realiza
auditoria interna
69,0%
65,5%
Empresa contrata
auditoria
independente
GRÁFICO 5 – PRIORIDADES ESTRATÉGICAS
2015 2016
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP Nota: Dados disponíveis apenas a partir do ano de 2015, quando passaram a compor a pesquisa.
Desenvolvimento e treinamento dos funcionários
Eficiência na cadeia de fornecimento
89,7%
84,4%
Compreensão do comportamento do consumidor
82,8%
75,0%
Vantagens por meio de novas tecnologias
75,9%
71,9%
Aprimoramento de margens
72,4%
71,9%
Desenvolvimento de canais nas redes e mídias sociais
62,1%
65,6%
Análise de dados de consumidores
75,9%
65,6%
Atração e retenção de funcionários
69,0%
59,4%
Corte de custos operacionais
58,6%
56,3%
Desenvolvimento do canal mobile
56,3%
Desenvolvimento do canal on-line
53,1%
Ampliação do portfólio das lojas
55,2%
53,1%
Reformulação do portfólio das lojas
41,4%
43,8%
Alterar percepções do varejo como carreira para
futuros funcionários
34,4%
Iniciativas de sustentabilidade
44,8%
31,3%
Expansão internacional
17,2%
12,5%
72,4%
78,1%
51,7%
44,8%
27,6%

54
mero de funcionários em PDV apresentou crescimento de 4,9% em 2016, resultado três pontos
superior ao do ano anterior.
No que tange ao desenvolvimento dos colaboradores, 87,1% das empresas adotam a
política de feedback para os funcionários. Essa prática permite, por meio de uma avaliação crítica,
a melhora profissional, enaltecendo as qualidades e, ao mesmo tempo, apontando os pontos a
serem trabalhados.
Outro ponto avaliado foi a distribuição entre gêneros, apresentada no gráfico 7. Apesar
de ainda não terem elevada participação nos cargos de diretoria, as mulheres ocuparam 25,4%
desses cargos em 2016, um crescimento em relação a 2014, quando o percentual chegou a 20,2%.
Nas equipes alocadas em lojas, as mulheres passaram de 53,2% para 61,5% entre 2015 e 2016.
Essa divisão de gênero e hierarquia vem sendo amplamente debatida ao longo de anos, e os re-
sultados mostram um ganho de espaço da mulher em melhores cargos, ainda que de forma lenta,
com predominância masculina.
6. DIMENSÃO CENTRAL DE ATENDIMENTO
Entender o varejo requer compreender o modo como o setor se relaciona com o cliente.
Nesse sentido, a análise também se estendeu para a dimensão Central de Atendimento – área
cada vez mais estratégica para qualquer empresa. A partir do contato com os clientes, as com-
panhias geram enormes quantidades de dados que, transformados em informações, norteiam as
ações e as estratégias das empresas.
GRÁFICO 6 – CRESCIMENTO DO NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS, ROTATIVIDADE
E INVESTIMENTO EM TREINAMENTO
1,9%
Crescimento do
número de funcionários
2,8%
5,0%
2014 2015 2016
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
Nota: (1) Não há informações disponíveis para este ano.
(1)
Crescimento do
número de funcionários
em PDV
1,9%
4,9%
48,6%
Percentual de
rotatividade (turnover)
da empresa
38,5%
31,2%
0,7%
% do faturamento
líquido investido em
treinamento
1,1%
3,8%
GRÁFICO 7 – DISTRIBUIÇÃO DOS COLABORADORES POR HIERARQUIA E SEXO
20,2%
25,4%
2015 2016
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP Nota: Dados disponíveis apenas a partir do ano de 2015, quando passaram a compor a pesquisa.
Mulheres Homens
79,8%
74,6%
Diretoria
37,2%
34,5%
Mulheres Homens
62,8% 65,5%
Gerência
53,2%
61,5%
Mulheres Homens
46,8%
38,5%
Loja

RANKING NOVAREJO 55
As informações geradas pelo SAC podem ser utilizadas para diferentes fins, como melho-
rias e reestruturação de processos internos, entender o perfil do cliente e identificar oportunidades
de negócios, como mostram os dados do gráfico 8.
GRÁFICO 8 – USO DE DADOS GERADOS NO SAC
2014 2015
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
58,1%
Manter cadastro
atualizado
do cliente
69,0%
68,8%
87,1%
Melhorias e
reestruturação
de processos
internos
86,0%
81,3%
64,5%
Entender o perfil
do cliente
83,0%
75,0%
61,3%
Identificar
oportunidades
de negócios
59,0%
75,0%
38,7%
Segmentação de
grupos de clientes
com base em sua
rentabilidade para
a empresa
34,0%
43,8%
54,8%
Captar as
transformações do
comportamento
do consumidor
para ações
de marketing
62,0%
59,4%
19,4%
Outros
3,0%
12,5%
2016
Para a integração das informações geradas nos diferentes canais de atendimento, diversas
empresas fazem uso do CRM. Esta ferramenta permite o registro e o acesso das informações, pos- sibilitando análises que geram melhorias em diversos aspectos da área de Relacionamento. Dentre as empresas consideradas no estudo, telefone e e-mail/fale conosco são os canais com maior uso de CRM para integração de informações, sendo também esses os canais mais tradicionais de comu- nicação, como mostra o gráfico 9.
Também foram avaliados os desafios a serem superados pelo SAC das empresas, como
mostra o gráfico 10. De todos eles, a melhora da experiência do cliente, seguido pela melhora do nível de serviços e aumento da satisfação do cliente foram os mais citados. Pelo fato de poucas empresas verem a melhoria na comunicação com os clientes pela internet, um desafio chamou a atenção, uma vez que canais como redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas são larga- mente utilizados pela nova geração de consumidores.
GRÁFICO 9 – CANAIS QUE EMPREGAM CRM
2014 2015
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
75,0%
E-mail/fale conosco
2016
79,2%
84,2%
70,0%
Telefone
79,2%
84,2%
65,0%
E-commerce
70,8%
78,9%
65,0%
Facebook
70,8%
73,7%
60,0%
Loja Física
37,5%
63,2%
50,0%
Chat
56,5%
47,4%
45,0%
Twitter
45,8%
42,1%
40,0%
SMS
29,2%
31,6%
20,0%
Aplicativo
25,2%
31,6%
20,0%
Ouvidora
37,5%
26,3%
10,0%
WhatsApp
12,5%
26,3%
20,0%
Blog
16,7%
15,8%
20,0%
Televisão
20,8%
10,5%
5,0%
Porta a porta
4,2%
0,0%
5,0%
0,0%
0,0%
Quiosque

56
7. DIMENSÃO FERRAMENTAS E SERVIÇOS
Para reduzir custos, aumentar a produtividade, agilizar e padronizar processos, as empresas implementam ferramentas de
tecnologia e serviços. Essa necessidade ficou ainda mais evidente durante a recessão, quando a palavra eficiência ganhou espaço.
De todas as ferramentas utilizadas pelas companhias analisadas, o software de emissão de nota fiscal é o único utilizado por todas
as empresas. O uso da ferramenta foi amplamente difundido no País por conta da nota fiscal eletrônica.
Outras ferramentas também se destacam, como ferramentas de controle de estoque, ferramentas de ERP, ferramentas de
segurança da informação e ferramentas de folhas de pagamento, como mostra o gráfico 11.
Os dados também mostram um forte crescimento no uso de algumas ferramentas, como as de Big Data. Em 2016, 34,6%
das empresas avaliadas mencionaram que utilizam softwares de análise de grandes dados. Em 2015, esse percentual era de apenas
10,3%. Em tempos em que qualquer interação com o consumidor gera dados, analisar esses números pode ser a diferença entre
uma estratégia bem ou mal colocada. Análise feita pela Mastercard mostra que varejistas e outros executivos estão cientes de que
os dados são necessários para responder a perguntas importantes para o negócio, como “O que vai acontecer com o lucro se eu fizer
uma mudança no meu negócio?” ou “O que vai acontecer se eu reduzir os preços, remodelar minhas lojas, contratar mais pessoal
ou promover alguma outra mudança?”.
Apesar dessa maior atenção por parte do setor com ferramentas de Big Data, contudo, a Mastercard concluiu que ainda
há certo receio dos executivos em utilizá-las. De acordo com a empresa, isso ocorre porque o ambiente complexo dos grandes
dados cria um cenário em que é relativamente fácil fazer relações de causa e efeito incorretas. Se de um lado a análise de dados
estatísticos não é novidade, de outro, o volume crescente de informações e dados torna difícil a geração de ideias e insights rele-
vantes e implementáveis. Em geral, as empresas ainda têm dificuldade em utilizar os grandes dados gerados em suas operações
para construir estratégias que gerem resultados.
56
GRÁFICO 10 – DESAFIOS DO CRM
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
58,1%
Melhora da experiência do cliente
2014 2015 2016
52,0%
62,5%
54,8%
Melhora do nível de serviços (eficiência)
38,0%
46,9%
48,4%
Aumento da satisfação do cliente
41,0%
37,5%
9,7%
Otimização do uso das informações
7,0%
25,0%
16,1%
Otimização da gestão de relacionamento como um todo
24,0%
25,0%
19,4%
Superação de expectativa
10,0%
21,9%
16,1%
Automatização dos processos
14,0%
18,8%
12,9%
Aumento dos índices de retenção
14,0%
12,5%
6,5%
Utilização de novas tecnologias e sistemas
3,0%
12,5%
6,5%
Gestão multicanal
10,0%
9,4%
3,2%
Aumento da produtividade
17,0%
6,3%
6,5%
Aperfeiçoamento do diálogo com o consumidor na internet
6,3%
24,0%
9,7%
Interação com o consumidor 2.0 em tempo real
6,3%
17,0%
6,5%
Redução de custos
3,1%
10,0%
0,0%
Motivação da equipe
3,1%
0,0%

RANKING NOVAREJO 57
Uma solução para essa dificuldade, segundo a Master-
card, é o experimento empresarial. Somente com testes é possível
saber o que vai funcionar e o que não vai funcionar. Ao testar no-
vas ideias, é possível avaliar e refinar conceitos sem investir muito
tempo ou dinheiro. Embora simples, o conceito de teste nas em-
presas ainda está em maturação. É que existem companhias que
ainda consideram testes difíceis de fazer, dada a volatilidade das
métricas de vendas, ações de concorrentes, condições econômi-
cas locais, combinação de outros programas, mudanças diárias no
clima e outros fatores externos. Exatamente por conta dessa difi-
culdade, começam a surgir ferramentas de test and learning para
ajudar as empresas neste processo. O software de Test & Learn
da APT, uma empresa da Mastercard, é uma delas. A ferramenta
permite às empresas usuárias analisarem novas ideias de negócio
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
GRÁFICO 11 - INDICADORES DA DIMENSÃO FERRAMENTAS E SERVIÇOS
Ferramenta de software de emissão de nota fiscal
65,5%
100,0%
Ferramenta de controle de estoque
82,8%
92,9%
Ferramenta de ERP
65,5%
89,3%
Ferramenta de segurança da informação
58,6%
87,0%
Ferramenta de folha de pagamento
65,5%
85,7%
Ferramenta de BI (Business Intelligence)
51,7%
85,7%
Ferramenta de meios de pagamentos
65,5%
82,1%
Plataforma de E-commerce
41,4%
73,1%
Auditoria independente
51,7%
73,1%
Ferramenta de conciliação de cartões
48,3%
71,4%
Fornecedores de benefícios
62,1%
70,4%
Ferramenta de CRM
55,2%
67,9%
Ferramenta de POS
48,3%
64,0%
Ferramenta de gestão de cobrança
27,6%
62,5%
Consultorias empresariais
44,8%
61,5%
Ferramenta de analytics
27,6%
61,5%
Plataforma de Cloud
27,6%
61,5%
Solução mobile (rede e app)
44,8%
56,5%
Ferramenta de prevenção de perdas e fraudes
27,6%
53,8%
Ferramenta de meios de pagamento digital
27,9%
46,2%
Segurança patrimonial e transporte de valores
44,8%
44,4%
Gestão de avaliação de crédito
24,1%
42,3%
Ferramenta de BPM
13,8%
37,7%
Ferramenta de Big Data
10,3%
34,6%
Ferramenta de SCM
34,5%
33,3%
Ferramenta de EAM
13,8%
26,9%
Ferramenta de Workforce Management
10,3%
20,0%
2015 2016
para entender quais funcionarão ou não e seus possíveis impac- tos, bem como identificar oportunidades de melhoria das ideias.
8. DIMENSÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO A área de Tecnologia da Informação vem crescendo
dentro das empresas. As potencialidades ligadas às melhorias constantes em TI passam por praticamente todas as áreas, des- de o processo de vendas e produção até o Departamento de Pessoal, gerando ganhos de produtividade, agilidade e otimi- zação de processos. Não é à toa que as empresas estudadas au- mentaram em 30,3% o percentual de faturamento investido em TI em 2016. E a previsão é de que ocorra um crescimento no valor investido nesta área de 1,3% do faturamento, verificado em 2016, para 7,8% em média do faturamento em 2017.

58
O crescimento da importância estratégica da área de TI nas empresas im-
pulsionou a contratação direta de profissionais dessa área, passando de 63,1% funcio-
nários internos em 2015 para 79,4% em 2016 entre as empresas avaliadas. Por outro
lado, porém, houve redução no percentual investido em treinamentos de funcionários
de TI, de 12,7% em 2016, como mostra o gráfico 12.
9. DIMENSÃO LOJA VIRTUAL
O e-commerce no Brasil ainda representa um pequeno volume no total
das vendas do varejo em geral, mas segue crescendo, mesmo diante da crise eco-
nômica, e tem se consolidado entre os brasileiros, que têm comportamento cada
vez mais digital.
Dentre as empresas avaliadas, 56% possuem uma loja virtual e, das que ainda
não comercializam desta forma, 44,4% afirmam que pretendem implantar um canal
de e-commerce. O faturamento desse canal cresceu 48,6% entre 2015 e 2016, como
é possível observar no gráfico 13. Uma boa notícia é que o prazo de entrega entre as
empresas estudadas caiu de 5 para 3,5 dias, aproximadamente.
A taxa de pessoas que acessam a loja on-line e efetivam as compras
aumentou consideravelmente, passando de 1,3% nos anos de 2014 e 2015 para
5,4% em 2016. Os dados mostram que as pessoas estão comprando mais por
meio dos canais virtuais. A facilidade de pesquisas e a comparação de preços
contribuíram para esse crescimento. Com o aumento das vendas on-line, porém,
observa-se um crescimento, em patamar semelhante, dos prejuízos ligados a
trocas e devoluções.
GRÁFICO 12 – INDICADORES DA DIMENSÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
45,2%
30,3%
2015 2016
Crescimento do percentual do
faturamento investido em TI
36,5%
-12,7%
Crescimento do percentual
do faturamento investido em
treinamentos dos profissionais de TI
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
GRÁFICO 13 - INDICADORES DA DIMENSÃO LOJA VIRTUAL
50,0%
Empresas que
possuem lojas
virtuais
44,8%
56,0%
2014 2015 2016
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
Nota: (1) Não há informações disponíveis para este ano.
30,0%
Variação da
participação da
loja virtual no
faturamento
30,1%
48,6%
1,3%
Taxa média
de conversão
1,3%
5,4%
(1)
1,2%
5,2%
% do prejuíso
no faturamento
com devoluções
(e-commerce)
40,0%
Empresas que
pretendem abrir
uma loja on-line/
operação de
e-commerce
33,3%
44,4%

RANKING NOVAREJO 59
10. DIMENSÃO
TROCAS
Esta edição traz
como novidade dados so-
bre trocas no varejo, a par-
tir de um estudo realizado
pelo CIP em parceria com a
SBVC (Sociedade Brasileira
de Varejo e Consumo). Das
empresas compreendidas na
análise, estão empresas dos
setores de E-commerce/loja
virtual, Eletroeletrônicos e
Móveis, Farmácias, Materiais
de construção, Super e hiper-
mercados, Vestuários e lojas
de departamento e Livrarias.
Entre os setores, Ele-
troeletrônicos e Móveis con-
centra quase metade de todas
as trocas, 48,1%, seguido por
Livrarias (22,3%), como mostra
o gráfico 14.
Uma estimativa reali-
zada pelo CIP avaliou os cus-
tos de trocas no varejo nacional
para 2016 em aproximadamen-
te R$ 8,01 bilhões. O valor
representa um elevado volume
de capital desperdiçado com
atividades não produtivas. Os
custos das trocas realizadas pe-
las empresas do estudo repre-
sentaram, em média, 2,3% do
faturamento líquido em 2016.
O gráfico 15 apresen-
ta as fontes de custo apontadas
pelas empresas no processo de
trocas, como logística e tribu-
tos, mencionadas por 82,2% e
62,1% das empresas analisadas,
respectivamente.
A pesquisa também
analisou os motivos para a
realização de trocas de produ-
tos. A insatisfação com algum
aspecto do produto (cor, ta-
manho ou modelo) representa
34,6% dos motivos. Em pro-
porções semelhantes, defeitos
e vícios nos produtos também
foram apontados como moti-
vos, como mostram os dados
do gráfico 16.
GRÁFICO 14 – DISTRIBUIÇÃO DAS TROCAS POR SEGMENTO
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP e SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo)
E-COMMERCE/LOJA VIRTUAL
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
FARMÁCIA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
SUPER E HIPERMERCADOS
LIVRARIAS
48,1%
8,7%
9,0%
22,3%
11,5%
0,1%
0,4%
82,2%
Logística
GRÁFICO 15 – FONTES DE CUSTOS NAS TROCAS
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP e SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo)
Tributos Assistência Técnica Outros
62,1%
20,7%
31,0%
GRÁFICO 16 – MOTIVOS DE TROCAS
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP e SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo)
DESISTÊNCIA/ARREPENDIMENTO
FRAUDES
INSATISFAÇÃO COM O PRODUTO
(TAMANHO, COR, MODELO)
PRODUTO ENTREGUE EM DESACORDO COM O PEDIDO
OUTROS
VÍCIO/DEFEITO34,6%
11,2%
32,2%
5,8%
16,0%
0,2%

60 60

ANÁLISES
RANKING NOVAREJO BRASILEIRO
DETALHA OS DADOS DE CADA
SEGMENTO DO VAREJO
SETORIAISRANKING NOVAREJO
61 61

62
ATACAREJO
EM RITMO ACELERADO
O atacarejo ganhou força com a crise econômica, mas deve
preservar o crescimento mesmo durante a retomada
O
modelo de atacarejo ga-
nhou força na década passada, com o au- mento do poder de consumo das classes C, D e E. Contudo, foi a partir de 2015 que o setor deslanchou no Brasil. Com o aumento do desemprego e dos índices de inflação durante a crise político-econômi- ca nos últimos dois anos, as classes A e B entraram neste mercado também. Com a queda do poder de compra, os consumi- dores em geral ficaram mais sensíveis aos preços e mudaram seus hábitos de consu- mo, mostrando preferência pelos custos mais acessíveis oferecidos pelos atacarejos. Consequentemente, o percentual de famí- lias que frequentam atacarejos, a taxa de penetração, subiu de 46,4% em 2015 para 54% em 2017.
Enquanto modelos tradicionais
de varejo apresentaram quedas, dados da ABAD (Associação Brasileira de Atacadis- tas e Distribuidores) mostram que os ata- carejos apresentaram taxas de crescimento de 12% em 2015 e de 11,3% em 2016. Em contrapartida, neste último ano, os hiper- mercados e o varejo de vizinhança sofreram quedas de 7,4% e 5,1%, respectivamente. Aproximadamente 415 mil famílias aban- donaram os hipermercados nesse período.
Considerando os 23 grupos de
atacarejo contemplados no Ranking NO- VAREJO Brasileiro de 2017, o faturamento aumentou de R$ 63,1 bilhões para R$ 75,9 bilhões entre 2015 e 2016. No período, o
POR DANIEL HERNANDES
destaque ficou com o Assaí, bandeira de atacarejo do GPA, cujo faturamento aumentou 38,6%, atingindo R$ 14,4 bilhões em 2016. O Atacadão também registrou bons números, com faturamento de R$ 28,4 bilhões, aumento de 9,3% em relação ao ano anterior. O fatu- ramento conjunto desses dois grupos corresponde a 56,5% do faturamento total da amostra deste ranking, o que mostra uma concentração considerável do setor de Atacarejo. Se so- marmos os faturamentos dos grupos Makro e Mateus, a concentração aumenta para 75,9%.
A ABAAS (Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviços) estima que,
aproximadamente, um terço do crescimento setorial nos dois últimos anos deve ser credi- tado à expansão do número de lojas e à modificação das lojas de atacado para o formato atacarejo. Depois de um ritmo acelerado de expansão, hoje são 450 lojas espalhadas por todos os Estados brasileiros.
Dados da Serasa Experian mostram que a rentabilidade do patrimônio líquido
médio do setor de Atacarejo subiu de 14% em 2015 para 18% em 2016. No mesmo período, o EBITDA aumentou ligeiramente, de 2,6% para 2,8%. Em relação ao risco de crédito, a tabela 1 mostra que o setor teve um ligeiro aumento nas categorias de maior risco: elevado e default, saindo de um total de 25% da carteira de crédito para 27%.
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão - CIP
ATACAREJO
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 70% 5% 11% 14%
mai/17 66% 7% 12% 15%
Entre os 11 grupos de atacarejo deste ranking com faturamento acima de R$ 1
bilhão, o Atacadão apresentou a maior rentabilidade por loja em 2016, de R$ 225 milhões, um crescimento de 8,4% em relação ao ano anterior. A rentabilidade do Grupo Mateus au- mentou 38,4%, atingindo R$ 175 milhões por loja. A terceira melhor marca dessa amostra pertence ao Atakadão Atakarejo, que fechou 2016 com rentabilidade de R$ 159 milhões por loja, representando um aumento de 24,1% no comparativo com 2015.
Assim como qualquer segmento do varejo, o atacarejo é um grande motor de
geração de emprego. De 2015 para 2016, cenário marcado pela crise econômica e pelo aumento da taxa de desemprego no País, o atacarejo criou postos de trabalho, saindo da faixa de 103 mil para 116 mil funcionários, correspondendo a um aumento de 11,8% de
62

RANKING NOVAREJO 63
RANKING NOVAREJO RANKING NOVAREJO
mão de obra empregada. Os grupos Assaí
e Atacadão tiveram aumentos de 39,6%
e 24,7% nos seus quadros, atingindo 24,7
mil e 40 mil funcionários, respectivamente.
Entre os 11 grupos de atacarejo
deste ranking com faturamento acima de
R$ 1 bilhão, as maiores produtividades por
funcionário pertencem ao Makro, ao Rol-
dão e ao Atacadão, com R$ 906 mil, R$
810 mil e R$ 710 mil de faturamento por
funcionário contratado. Destaque para os
grupos Atakadão Atakarejo e Grupo Ma-
teus, que tiveram crescimentos de produ-
tividade de 27,6% e 28,6% em 2016 em
relação ao ano anterior, respectivamente.
Como o atacarejo possui suas es-
pecificidades, é importante que a indústria
adapte seu mix de produtos a esse formato
de negócio e entenda a dinâmica do au-
tosserviço. Afinal, a mudança introduzi-
da pelo setor foi grande, saindo de uma
operação de atacado que tradicionalmente
vendia, com exclusividade, para revende-
dores para um modelo de negócio no qual
a venda passa a ser feita diretamente para
o consumidor final.
Fonte: Centro de Inteligência Padrão –CIP
LOCALIZAÇÃO DAS LOJAS POR REGIÃO
NORTE4,8%
NORDESTE22,1%
SUDESTE49,0%
SUL18,2%
CENTRO-OESTE6,0%
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
1.000.000
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
900.000
800.000
700.000
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
0 50.000.000 100.000.000 150.000.000 200.000.000 250.000.000
ATACADISTA ROLDÃO
ATACADÃO
MART MINAS ATACADO E VAREJO
SPANI ATACADISTA
TENDA
GRUPO DEC MINAS
MAKRO
ASSAÍ
GRUPO MATEUS
63

64
ATACAREJO
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
1 ATACADÃO
4,5
SÃO PAULO SP 28.416.820.200 9,3 126 0,8 225.530.319 8,4 40.000 24,7 710.421 -12,4
2 ASSAͳ SÃO PAULO SP 14.487.000.000 38,6 107 12,6 135.392.523 23,0 24.759 39,6 585.121 -0,7
3 MAKRO
4
SÃO PAULO SP 8.202.849.433 13,2 74 -3,9 110.849.317 17,8 9.046 -3,8 906.793 17,6
4 GRUPO MATEUS
4,5
SÃO LUÍS MA 6.485.540.199 55,2 37 12,1 175.284.870 38,4 14.338 20,7 452.332 28,6
5 ATACADISTA ROLDÃO
1,4
SÃO PAULO SP 3.240.000.000 35,0 30 11,1 108.000.000 21,5 4.000 14,3 810.000 18,1
6 GRUPO HERVAL
1,4
DOIS IRMÃOS RS 3.000.000.000 7,1 198 8,2 15.151.515 -1,0 ND ND ND ND
7 TENDA
3
GUARULHOS SP 2.371.694.000 14,6 25 4,2 94.867.760 10,0 4.415 1,3 537.190 13,2
8 SPANI ATACADISTA
4,5
TAUBATÉ SP 1.875.226.642 22,7 15 7,1 125.015.109 14,6 3.120 12,3 601.034 9,3
9 MART MINAS ATACADO E VAREJO
4,5
CONTAGEM MG 1.778.403.995 36,0 21 23,5 84.685.905 10,1 3.048 14,0 583.466 19,3
10 GRUPO DEC MINAS
5,4
CONTAGEM MG 1.568.888.890 9,7 13 -31,6 120.683.761 60,3 3.122 -9,8 502.527 21,7
11 ATAKADÃO ATAKAREJO
4,5
SALVADOR BA 1.117.454.569 24,1 7 0,0 159.636.367 24,1 1.770 -2,7 631.330 27,6
12 RMIX SUPERMERCADOS
4,5
SIMÕES FILHO BA 513.890.432 26,9 10 0,0 51.389.043 26,9 1.437 11,4 357.613 13,9
13 HIPERIDEAL
4,5
SALVADOR BA 388.226.962 6,4 11 10,0 35.293.360 -3,3 860 -11,6 451.427 20,4
14 HIGA ATACADO
4
CAMPINAS SP 386.048.257 46,9 2 100,0 193.024.129 -26,5 436 83,2 885.432 -19,8
15
SUPERMERCADO FLORESTA
SUPERMARKET
4,5
VOLTA REDONDA RJ 369.187.190 1,2 14
0,0 26.370.514 1,2 1.594 8,1 231.611 -6,4
16 SALES SUPERMERCADOS
4,5
BELO HORIZONTE MG 365.652.606 5,6 13 0,0 28.127.124 5,6 1.100 -9,2 332.411 16,3
17 ATACADÃO MACRE
4,5
PARAUAPEBAS PA 307.746.066 23,6 4 33,3 76.936.517 -7,3 762 50,0 403.866 -17,6
18 BASE ATACADO
4,5
TAGUATINGA DF 243.666.739 13,5 4 0,0 60.916.685 13,5 ND ND ND ND
19 ATACADO TREICHEL
4,5
PELOTAS RS 243.405.662 15,5 1 0,0 243.405.662 15,5 458 4,3 531.453 10,7
20 SUPERMERCADO SERRANO
4,5
IBIÚNA SP 161.000.000 7,3 10 0,0 16.100.000 7,3 511 -7,1 315.068 15,5
21 SJ SUPERMERCADOS
4,5
CONTAGEM MG 149.784.687 0,2 9 0,0 16.642.743 0,2 819 4,5 182.887 -4,1
22 MIG SUPERMERCADO
4,5
MAFRA SC 135.420.432 29,0 7 0,0 19.345.776 29,0 256 2,0 528.986 26,5
23 ATACADO VILA NOVA
4,5
POÇOS DE
CALDAS
MG 113.457.856 190,9 2 100,0 56.728.928 45,5 305 67,6 371.993 73,6
Depois do “boom” de anos anteriores, a desaceleração da expansão física dos atacarejos já está em andamento. Por
esse motivo, um dos maiores desafios enfrentados pelo atacado de autosserviço, para manter taxas de crescimento semelhan-
tes às taxas de anos anteriores, será a retenção dos consumidores que migraram para suas lojas em função da crise econômica.
Associados da ABAAS acreditam que a manutenção de preços mais baixos em relação aos canais de venda concorrentes será
capaz de segurar os clientes mesmo com a recuperação econômica esperada a partir do segundo semestre de 2017.
Hoje, a eficiência da cadeia de distribuição do atacarejo é repassada para os produtos. Esse é um dos fatores que
mais contribuem para preços mais baixos. Geralmente, o estoque é feito no mesmo local da venda, não sendo necessários
64

RANKING NOVAREJO 65
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
1 ATACADÃO
4,5
SÃO PAULO SP 28.416.820.200 9,3 126 0,8 225.530.319 8,4 40.000 24,7 710.421 -12,4
2 ASSAͳ SÃO PAULO SP 14.487.000.000 38,6 107 12,6 135.392.523 23,0 24.759 39,6 585.121 -0,7
3 MAKRO
4
SÃO PAULO SP 8.202.849.433 13,2 74 -3,9 110.849.317 17,8 9.046 -3,8 906.793 17,6
4 GRUPO MATEUS
4,5
SÃO LUÍS MA 6.485.540.199 55,2 37 12,1 175.284.870 38,4 14.338 20,7 452.332 28,6
5 ATACADISTA ROLDÃO
1,4
SÃO PAULO SP 3.240.000.000 35,0 30 11,1 108.000.000 21,5 4.000 14,3 810.000 18,1
6 GRUPO HERVAL
1,4
DOIS IRMÃOS RS 3.000.000.000 7,1 198 8,2 15.151.515 -1,0 ND ND ND ND
7 TENDA
3
GUARULHOS SP 2.371.694.000 14,6 25 4,2 94.867.760 10,0 4.415 1,3 537.190 13,2
8 SPANI ATACADISTA
4,5
TAUBATÉ SP 1.875.226.642 22,7 15 7,1 125.015.109 14,6 3.120 12,3 601.034 9,3
9 MART MINAS ATACADO E VAREJO
4,5
CONTAGEM MG 1.778.403.995 36,0 21 23,5 84.685.905 10,1 3.048 14,0 583.466 19,3
10 GRUPO DEC MINAS
5,4
CONTAGEM MG 1.568.888.890 9,7 13 -31,6 120.683.761 60,3 3.122 -9,8 502.527 21,7
11 ATAKADÃO ATAKAREJO
4,5
SALVADOR BA 1.117.454.569 24,1 7 0,0 159.636.367 24,1 1.770 -2,7 631.330 27,6
12 RMIX SUPERMERCADOS
4,5
SIMÕES FILHO BA 513.890.432 26,9 10 0,0 51.389.043 26,9 1.437 11,4 357.613 13,9
13 HIPERIDEAL
4,5
SALVADOR BA 388.226.962 6,4 11 10,0 35.293.360 -3,3 860 -11,6 451.427 20,4
14 HIGA ATACADO
4
CAMPINAS SP 386.048.257 46,9 2 100,0 193.024.129 -26,5 436 83,2 885.432 -19,8
15
SUPERMERCADO FLORESTA
SUPERMARKET
4,5
VOLTA REDONDA RJ 369.187.190 1,2 14
0,0 26.370.514 1,2 1.594 8,1 231.611 -6,4
16 SALES SUPERMERCADOS
4,5
BELO HORIZONTE MG 365.652.606 5,6 13 0,0 28.127.124 5,6 1.100 -9,2 332.411 16,3
17 ATACADÃO MACRE
4,5
PARAUAPEBAS PA 307.746.066 23,6 4 33,3 76.936.517 -7,3 762 50,0 403.866 -17,6
18 BASE ATACADO
4,5
TAGUATINGA DF 243.666.739 13,5 4 0,0 60.916.685 13,5 ND ND ND ND
19 ATACADO TREICHEL
4,5
PELOTAS RS 243.405.662 15,5 1 0,0 243.405.662 15,5 458 4,3 531.453 10,7
20 SUPERMERCADO SERRANO
4,5
IBIÚNA SP 161.000.000 7,3 10 0,0 16.100.000 7,3 511 -7,1 315.068 15,5
21 SJ SUPERMERCADOS
4,5
CONTAGEM MG 149.784.687 0,2 9 0,0 16.642.743 0,2 819 4,5 182.887 -4,1
22 MIG SUPERMERCADO
4,5
MAFRA SC 135.420.432 29,0 7 0,0 19.345.776 29,0 256 2,0 528.986 26,5
23 ATACADO VILA NOVA
4,5
POÇOS DE
CALDAS
MG 113.457.856 190,9 2 100,0 56.728.928 45,5 305 67,6 371.993 73,6
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil.
4. Faturamento extraído de fontes secundárias. 5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
centros de distribuição. É importante que essa característica seja preservada, mesmo com a tendência de aumento do mix
de produtos esperado nos próximos anos para atender à demanda dos novos clientes do canal.
Além de manter as vantagens competitivas na distribuição, o atacarejo precisa avançar na incorporação de tec-
nologia nas lojas, na melhor utilização dos recursos naturais como luz e água e na redução de desperdício de alimentos.
Do ponto de vista da gestão, é importante que os funcionários recebam treinamentos focados na qualidade do aten-
dimento ao cliente – um grande desafio, uma vez que a expansão do setor trouxe públicos diferentes para conviver no
mesmo espaço físico.
65

A
ssim como vários setores da economia,
o de Calçados também sentiu os efeitos da crise. Por
não se tratar de um bem de primeira necessidade nos
orçamentos familiares, quando comparado a outros gastos
como alimentação dentro de casa, transportes e serviços
públicos, calçados perdem espaço nas listas de compras dos
brasileiros.
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira
de Lojistas de Artefatos e Calçados (ABLAC) revelou que o
consumidor mudou de comportamento neste período recente.
Apesar de 78% dos brasileiros terem comprado calçados em
2016, eles agora procuram por menores preços e fazem com-
pras com menor frequência.
A mesma pesquisa mostra que houve queda de 11%
no gasto médio, associada à redução de 7% no preço médio
dos produtos, o que resultou em baixa de 10% do volume de
pares comercializados. Com isso, as lojas registraram queda de
17% no faturamento em relação ao ano de 2015.
As empresas listadas neste estudo, contudo, parecem
não ter sentido os efeitos da crise, pois apresentaram uma
taxa média de crescimento de 9,2% no faturamento. Apenas
CALÇADOS
COM OS DOIS PÉS
NO POSITIVO
O setor de Calçados também sentiu a crise, mas as
companhias listadas neste Ranking conseguiram um
desempenho acima do mercado
POR GUSTAVO GURGEL
a Santa Lolla registrou queda, o que pode ter sido em decor- rência de gargalos gerados por problemas logísticos. Como colocado em entrevista para a revista Exame em janeiro de 2016, a empresa contava com apenas um galpão e o prazo de entrega podia chegar a 90 dias, o que contribuiu para que a empresa perdesse vendas.
A passagem do controle acionário da Alpargatas para
o Grupo J&F por R$ 2,7 bilhões aparentemente não teve re- percussões negativas nos negócios da empresa, que registrou aumento de 12,1% no faturamento. Neste mesmo patamar de crescimento estava a Arezzo& Co, que também realizou operações na bolsa, aumentando seu capital em R$ 1,5 milhão com o lançamento de ações.
Entre as empresas estudadas do setor de Calçados, a
que apresentou o maior crescimento no faturamento em 2016 foi a Bibi Calçados, de 23%. O resultado foi melhor do que o registrado no ano anterior, quando a companhia apresentou alta de 19% no faturamento. Boa parte desse resultado pode estar associada às constantes melhorias em gestão, tecnologia, inteligência e comunicação. Além da ferramenta de controle de estoque em toda a rede de lojas, o que otimiza operações
66

LOCALIZAÇÃO
DAS LOJAS
POR REGIÃO
Os Estados de São Paulo e do Rio de
Janeiro concentram 28% e 18% das
lojas do setor, respectivamente
RANKING NOVAREJO
NORTE3,0%
NORDESTE12,5%
SUDESTE60,0%
SUL15,9%
CENTRO-OESTE8,5%
logísticas, a empresa oferece a seus franqueados uma ferra- menta de gestão padronizada, que permite devolutivas men- sais para melhoria na gestão.
Um estudo realizado pela Serasa Experian, com exclu-
sividade para o CIP, aponta que, apesar de o resultado geral do setor não ser positivo para todos, não houve alterações relevan- tes nos riscos de crédito associados aos varejistas de calçados.
O percentual de empresas com risco elevado aumen-
tou 1 ponto percentual em detrimento do aceitável. A pro- porção de empresas enquadradas com risco elevado ou default é de 36%, o que é bastante, considerando que 20% já se en- contram em default, ou seja, 100% de probabilidade de não honrar seus compromissos em um horizonte de seis meses.
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: CIP Centro de Inteligência Padrão
CALÇADOS
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 55% 10% 15% 20%
mai/17 55% 9% 16% 20%
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
67

GRUPO / EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 ALPARGATAS
3
SÃO PAULO SP 2.637.100.000 12,1 535 3,5 4.929.159 8,3 ND ND ND ND
2 AREZZO&CO
3
BELO HORIZONTE MG 1.239.110.000 10,6 565 4,1 2.193.115 6,3 4.000 ND 309.778 ND
3 AFEET
1,4
SÃO PAULO SP 420.000.000 5,0 189 -7,4 2.222.222 13,3 1.500 ND 280.000 ND
4 DI SANTINNI
1,4
QUEIMADOS RJ 339.480.000 0,0 123 0,8 2.760.000 -0,8 4.500 0,0 75.440 0,0
5BIBI CALÇADOS
1,4
PAROBÉ RS 223.271.627 23,0 87 16,0 2.566.341 6,0 1.500 ND 148.848 ND
6SANTA LOLLA
1,4
SÃO PAULO SP 198.120.000 -6,5 127 -2,3 1.560.000 -4,3 ND ND ND ND
7 VIA MIA
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 103.950.000 20,0 80 25,0 1.299.375 -4,0 ND ND ND ND
CALÇADOS
As lojas estudadas do setor se con-
centram, em sua grande maioria, na Região
Sudeste do País. As redes varejistas, boa parte
originária dessa localidade, preferem direcio-
nar suas lojas e franquias para essa região, de-
vido ao tamanho e ao potencial do mercado
consumidor existente. O Estado de São Paulo
concentra 28% das lojas e o do Rio de Janeiro,
18%. O Nordeste também é um mercado de
grande relevância, que engloba 18,1% das lo-
jas, seguido pela Região Sul com 12,1%.
Da amostra de empresas considera-
das, apenas duas tiveram retração no número
de lojas no ano de 2016, Afeet e Santa Lolla,
que reduziram respectivamente 7,4% e 2,3%.
As demais empresas apresentaram crescimen-
to, que varia de 0,8% a 25% no número de lo-
jas (Di Santinni e Via Mia, respectivamente).
Vale lembrar, aqui, que o aumento percentual
para uma empresa com um pequeno número
de lojas é maior para a mesma quantidade de
lojas para uma empresa grande.
Quatro das empresas estudadas pu-
deram ser localizadas na matriz Rentabilidade
x Produtividade, que permite um panorama
comparativo limitado, dada a amostra. Dentre
elas, a Di Santinni se mostrou a mais rentável,
quando considerado o faturamento líquido
médio por loja. Apesar de ter o menor valor
nominal de faturamento, a empresa também
apresenta o menor número de lojas, o que a
torna mais rentável, uma vez que as lojas, na
média, geram maiores receitas.
Considerando-se todas as empre-
sas analisadas, lembrando que três delas não
puderam compor a matriz por falta de dados
relativos ao número de funcionários, Alpar-
gatas foi a que apresentou maior rentabilida-
de, com valor médio de R$ 4,9 milhões por
loja. O resultado, fruto tanto do crescimento
do faturamento, quanto do número de lojas,
reflete melhora efetiva nos resultados opera-
cionais. O maior crescimento de rentabilidade
é referente à Afeet, na ordem de 13,3%, po-
rém esse bom resultado deve-se não somente
ao crescimento do faturamento, mas por conta
da redução do número de lojas.
A Arezzo&Co foi classificada com a
maior produtividade dentre as listadas, prin-
cipalmente por causa do grande faturamento
da empresa. Em segundo lugar a Afeet, que
também apresentou elevada produtividade em
relação às demais, com valores na ordem de
R$ 280 mil por funcionário. O baixo desem-
penho da Di Santinni nesse indicador está li-
gado ao elevado contingente de funcionários,
que ultrapassa os 4,5 mil, porém, não torna a
empresa menos robusta e confiável.
68

GRUPO / EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 ALPARGATAS
3
SÃO PAULO SP 2.637.100.000 12,1 535 3,5 4.929.159 8,3 ND ND ND ND
2 AREZZO&CO
3
BELO HORIZONTE MG 1.239.110.000 10,6 565 4,1 2.193.115 6,3 4.000 ND 309.778 ND
3 AFEET
1,4
SÃO PAULO SP 420.000.000 5,0 189 -7,4 2.222.222 13,3 1.500 ND 280.000 ND
4 DI SANTINNI
1,4
QUEIMADOS RJ 339.480.000 0,0 123 0,8 2.760.000 -0,8 4.500 0,0 75.440 0,0
5BIBI CALÇADOS
1,4
PAROBÉ RS 223.271.627 23,0 87 16,0 2.566.341 6,0 1.500 ND 148.848 ND
6SANTA LOLLA
1,4
SÃO PAULO SP 198.120.000 -6,5 127 -2,3 1.560.000 -4,3 ND ND ND ND
7 VIA MIA
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 103.950.000 20,0 80 25,0 1.299.375 -4,0 ND ND ND ND
1. Faturamento estimado. 2. Faturamento informado por meio de questionário. 3. Faturamento extraído de demonstração contábil.
4. Faturamento extraído de fontes secundárias. 5. Faturamento bruto. 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
0 500.000 1.000.000
AREZZO&CO
AFEET
BIBI CALÇADOS
DI SANTINNI
2.000.000 2.500.000 3.000.000
69

UM SETOR
EM ADAPTAÇÃO
As redes de Casa e Decoração conseguiram
crescer em 2016, mas tiveram de passar
por reestruturações e se reinventar
D
iferentemente de
muitos setores da economia, o segmento de Casa e Decoração conseguiu registrar resul- tados positivos, com alta de 21% em 2016, se- gundo pesquisas de mercado. As companhias analisadas neste Ranking seguiram o mesmo ritmo e apresentaram aumento de 9,1% no faturamento em 2016, em relação a 2015.
Algumas empresas, como a Mol-
dura Minuto, a Karsten e a Camicado, apresentaram as melhores performances, com crescimento de 23,3%, 18,5% e 18,2%, respectivamente. Algumas das empresas do grupo observado apresentaram resultados negativos, como a Tok&Stok e a Multicoi- sas, que reduziram 7,4% e 3,3% seus fatura- mentos em 2016.
A Tok&Stok registrou também re-
dução de 75% nos lucros, fechando em R$ 10,7 milhões em 2016, conforme o Valor Econômico. Entre os possíveis fatores para o resultado está o aumento de 2,5% nos cus- tos operacionais, o que significa uma cifra de, aproximadamente, R$ 12 milhões, o aumen-
POR GUSTAVO GURGEL
to de R$ 40 milhões em impostos pagos e a contração do consumo por conta da crise. A companhia também concluiu o processo de mudança na direção da empre- sa, com Luiz Fazzio no cargo de CEO, o que já era tido como certo desde que a firma de investimentos americana Carlyle adquiriu pouco mais de 60% da empresa.
Dados da pesquisa realizada pela Serasa Experian, com exclusividade
para o CIP, apontam elevação de 5 pontos percentuais no total das empresas que têm “default” como sua classificação de risco de crédito, totalizando 18%. Porém, o total de empresas em situação de risco baixo ou aceitável passou de 72% para 75% no mesmo período.
A distribuição das empresas listadas no Ranking entre as diversas re-
giões mostra que, aproximadamente, metade delas está no Sudeste do Brasil, sen- do 28% localizadas no Estado de São Paulo.
A ABAAS (Associação Brasileira dos Atacadistas de Autosserviços) es-
tima que, aproximadamente, um terço do crescimento setorial nos dois últimos anos deve ser creditado à expansão do número de lojas e à modificação das lojas de atacado para o formato atacarejo. Depois de um ritmo acelerado de expansão, hoje são 450 lojas espalhadas por todos os Estados brasileiros.
CASA E DECORAÇÃO
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
CASA E DECORAÇÃO
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 70% 2% 15% 13%
mai/17 69% 6% 7% 18%
70

Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
LOCALIZAÇÃO
DAS LOJAS
POR REGIÃO
Embora a Região Sudeste domine em
participação de número de lojas, o
Nordeste e o Sul também se destacam
RANKING NOVAREJO
NORTE3,1%
NORDESTE20,3%
SUDESTE48,7%
SUL18,8%
CENTRO-OESTE9,0%
71

Outra avaliação das empresas
listadas é a classificação delas segundo a
rentabilidade média por loja e a produti-
vidade média por funcionário. Nenhuma
empresa foi plotada no quadrante supe-
rior direito, que aponta alto rendimento
e alta produtividade, sendo a Tok&Stok
a que mais se aproximou em termos de
resultados.
No quadrante oposto, encon-
tra-se apenas a FOM, que apresenta
resultados modestos, mas não ruins. O
resultado desta empresa difere das de-
mais principalmente por se tratar de um
produto altamente especializado e com
um leque relativamente restrito. O mo-
delo de pequenas lojas e quiosques difere
de grande parte das demais varejistas que
têm grandes lojas com um amplo portfó-
lio de produtos.
A matriz aponta a Karsten como
a empresa com maior rentabilidade entre
as estudadas, mas é preciso ser cuidadoso
ao se analisar este resultado. O indicador
de rentabilidade mostra apenas o fatura-
mento médio por loja, não considerando
demais fatores que possam impactar a
performance da empresa. O baixo nú-
mero de lojas colaborou para a alta rentabilidade, porém o elevado faturamento não
foi suficiente para que a empresa realizasse lucros no período, somando prejuízos da
ordem de R$ 96,5 milhões em 2016.
Dentre as empresas com maior produtividade, a Springs Global, que detém
diversas marcas, como Artex e MMartan, é a que apresenta a rentabilidade mais ele-
vada. Os saldos positivos da empresa são observados também em sua performance,
que apresentou o sétimo trimestre consecutivo de melhoras. O corte da taxa de juros
este ano representou uma economia de mais de R$ 6 milhões para a empresa, poten-
cializando ainda mais os resultados da reestruturação, uma vez que 81,5% das suas
dívidas estão atreladas ao CDI.
Esta gigante do setor, maior das Américas na produção, já foi a maior do
mundo e vem se recuperando após ter sofrido uma grande perda após processo de
fusão (Coteminas e Spring) quando o dólar desvalorizou. A confiança na empresa foi
demonstrada este ano, quando as ações dobraram de valor em apenas uma semana,
o que foi tido por diversos analistas apenas como uma readequação do valor que se
encontrava subestimado.
Para 2017, as expectativas dos especialistas é que os comportamentos do
setor e dos consumidores sejam bem parecidos com o ano de 2016. Entre as empresas
listadas no estudo, a Multicoisas almeja um aumento de 15% em seu faturamento,
atingindo um patamar de R$ 500 milhões, o que é compatível com o plano de expan-
são. Outra estratégia adotada pelas empresas é a diversificação do modelo do ponto de
venda, como a Moldura Minuto, que lançou em 2017 as lojas “Express”, para serviços
mais rápidos, e a diversificação de produtos, como a Uatt?, que transformou os per-
sonagens de seus produtos em desenho animado, buscando, assim, maior público. A
companhia também tem planos para mercados internacionais. Além disso, a maioria
das empresas já se movimentou impulsionada pela crise, melhorando processos, ges-
tão, revendo custos e se reinventando, o que pode tornar 2017 um ano menos sofrido
para quem já se adaptou.
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 SPRINGS GLOBAL
3
SÃO PAULO SP 2.311.300.000 1,9 239 4,4 9.670.711 -2,3 8.328 9,6 277.534 -7,0
2 TOK&STOK
3
BARUERI SP 966.763.000 -7,4 54 8,0 17.903.019 -14,3 4.100 -8,9 235.796 1,6
3 LE BISCUIT
3
FEIRA DE
SANTANA
BA 485.803.000 9,3 83 18,6 5.853.048 -7,8 2.000 ND 242.902 ND
4 MULTICOISAS
4
CAMPO GRANDE MS 425.000.000 -3,3 203 3,6 2.093.596 -6,6 1.000 ND 425.000 ND
5 CAMICADO
3
PORTO ALEGRE RS 348.400.000 18,2 85 25,0 4.098.824 -5,5 ND ND ND ND
6 KARSTEN
3
BLUMENAU SC 311.270.000 18,5 8 ND 38.908.750 ND 3.200 ND 97.272 ND
7 IMAGINARIUM
1,4
FLORIANÓPOLIS SC 230.000.000 12,2 192 -2,0 1.197.917 14,5 750 0,0 306.667 12,2
8 UATT?
4
SÃO JOSÉ SC 120.000.000 9,1 87 33,8 1.379.310 -18,5 ND ND ND ND
9MOLDURA MINUTO
4
SÃO PAULO SP 37.000.000 23,3 60 -14,3 616.667 43,9 ND ND ND ND
10 FOM
1,4
SÃO PAULO SP 25.200.000 ND 42 ND 600.000 ND 350 ND 72.000 ND
CASA E DECORAÇÃO
72

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
450.000
400.000
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
0 5.000.00010.000.00015.000.00020.000.00025.000.00030.000.00035.000.00040.000.00045.000.000
MULTICOISAS
IMAGINARIUM
LE BISCUIT
SPRINGS GLOBAL
TOK&STOK
KARSTEN
FOM
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 SPRINGS GLOBAL
3
SÃO PAULO SP 2.311.300.000 1,9 239 4,4 9.670.711 -2,3 8.328 9,6 277.534 -7,0
2 TOK&STOK
3
BARUERI SP 966.763.000 -7,4 54 8,0 17.903.019 -14,3 4.100 -8,9 235.796 1,6
3 LE BISCUIT
3
FEIRA DE
SANTANA
BA 485.803.000 9,3 83 18,6 5.853.048 -7,8 2.000 ND 242.902 ND
4 MULTICOISAS
4
CAMPO GRANDE MS 425.000.000 -3,3 203 3,6 2.093.596 -6,6 1.000 ND 425.000 ND
5 CAMICADO
3
PORTO ALEGRE RS 348.400.000 18,2 85 25,0 4.098.824 -5,5 ND ND ND ND
6 KARSTEN
3
BLUMENAU SC 311.270.000 18,5 8 ND 38.908.750 ND 3.200 ND 97.272 ND
7 IMAGINARIUM
1,4
FLORIANÓPOLIS SC 230.000.000 12,2 192 -2,0 1.197.917 14,5 750 0,0 306.667 12,2
8 UATT?
4
SÃO JOSÉ SC 120.000.000 9,1 87 33,8 1.379.310 -18,5 ND ND ND ND
9MOLDURA MINUTO
4
SÃO PAULO SP 37.000.000 23,3 60 -14,3 616.667 43,9 ND ND ND ND
10 FOM
1,4
SÃO PAULO SP 25.200.000 ND 42 ND 600.000 ND 350 ND 72.000 ND
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
73

GIGANTE
SEM FÔLEGO
O setor de E-commerce conseguiu crescer
em 2016, mas risco de inadimplência
subiu proporcionalmente
A
pesar do grande impacto econômico que a crise gerou no vare-
jo brasileiro, o E-commerce conseguiu manter seu crescimento. Segundo a AB- Comm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o setor faturou em 2016 R$ 53,4 bilhões, 11% a mais em relação a 2015.
Embora o faturamento do setor tenha apresentado aumento, a recessão eco-
nômica com certeza reduziu seu potencial. Uma pesquisa realizada pela Forrester, em parceria com o E-commerce Brasil, identificou que 60% dos varejistas on-line perceberam desaceleração no consumo.
E-COMMERCE
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 B2W³ RIO DE JANEIRO RJ 7.731.200.000 -5,5 NA NA NA NA 12.903 ND 599.178 ND
2 NETSHOES
4,5
SÃO PAULO SP 1.555.560.000 5,8 NA NA NA NA 2.487 13,0 625.476 -6,4
3 DAFITI GROUP
4
JUNDIAÍ SP 1.259.000.000 62,9 NA NA NA NA 2.900 ND 434.138 ND
4 PRIVALIA
4
SÃO PAULO SP 500.000.000 1,6 NA NA NA NA 350 ND 1.428.571 ND
5 WINE.COM
1,4
SERRA ES 390.000.000 30,0 NA NA NA NA ND ND ND ND
6ESSÊNCIA MÓVEIS
2
CRUZEIRO SP 215.071.506 -27,7 NA NA NA NA 9 ND 23.896.834 ND
7MADEIRAMADEIRA
1,4
CURITIBA PR 176.000.000 100,0 NA NA NA NA 230 ND 765.217 ND
8 ICOMM GROUP
4
SÃO PAULO SP 160.000.000 ND NA NA NA NA ND ND ND ND
9GIULIANA FLORES
1,4
SÃO CAETANO
DO SUL
SP 48.372.480 14,0 NA NA NA NA 120 ND 403.104 ND
10 BEBÊ STORE³ BARUERI SP 46.898.000 -16,9 NA NA NA NA ND ND ND ND

Para contornar os efeitos da
crise e atingir resultados positivos, os varejistas tiveram de investir fortemen- te em inovação e tecnologia, além de se aproximar mais do consumidor por meio de preços competitivos e da faci- lidade para realizar compras, segundo a Ebit. As empresas do setor acompanha- ram de perto o preço dos produtos e do frete, bem como ficaram mais atentas ao prazo de entrega.
O levantamento também mos-
trou que os varejistas on-line estão au- mentando os investimentos em mar- keting, mobile e marketplaces, além de elevarem sua presença nas redes sociais.
Um dado importante é a mudan-
ça de perspectiva dos varejistas que atuam com e-commerce em relação ao frete. Cada vez mais, o frete grátis perde espa- ço no setor. Em 2016, 61% das compras on-line foram realizadas com frete pago. Considerando o último trimestre de 2016, 36% do mercado oferecia produtos com frete grátis. Entre as dez maiores compa- nhias do setor, porém, esse percentual caía para 28% – o que mostra maturidade do segmento sobre o tema.
O cenário de instabilidade
provocou uma leve mudança nos há- bitos de pagamento do consumidor
POR LUANA SOARES
74

PARTICIPAÇÃO
DAS VENDAS
POR REGIÃO
As vendas do e-commerce ainda acontecem,
em grande parte, na Região Sudeste
NORTE3,0%
NORDESTE12,5%
SUDESTE60,0%
SUL15,9%
CENTRO-OESTE8,5%
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 B2W³ RIO DE JANEIRO RJ 7.731.200.000 -5,5 NA NA NA NA 12.903 ND 599.178 ND
2 NETSHOES
4,5
SÃO PAULO SP 1.555.560.000 5,8 NA NA NA NA 2.487 13,0 625.476 -6,4
3 DAFITI GROUP
4
JUNDIAÍ SP 1.259.000.000 62,9 NA NA NA NA 2.900 ND 434.138 ND
4 PRIVALIA
4
SÃO PAULO SP 500.000.000 1,6 NA NA NA NA 350 ND 1.428.571 ND
5 WINE.COM
1,4
SERRA ES 390.000.000 30,0 NA NA NA NA ND ND ND ND
6ESSÊNCIA MÓVEIS
2
CRUZEIRO SP 215.071.506 -27,7 NA NA NA NA 9 ND 23.896.834 ND
7MADEIRAMADEIRA
1,4
CURITIBA PR 176.000.000 100,0 NA NA NA NA 230 ND 765.217 ND
8 ICOMM GROUP
4
SÃO PAULO SP 160.000.000 ND NA NA NA NA ND ND ND ND
9GIULIANA FLORES
1,4
SÃO CAETANO
DO SUL
SP 48.372.480 14,0 NA NA NA NA 120 ND 403.104 ND
10 BEBÊ STORE³ BARUERI SP 46.898.000 -16,9 NA NA NA NA ND ND ND ND

1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
on-line. Segundo os dados da Ebit, o
número de consumidores que pagam à
vista passou de 39,3%, em 2015, para
42,2%, em 2016, enquanto o percen-
tual de consumidores que parcelavam
em mais de quatro vezes suas compras
passou de 36,5%, em 2015, para 33,4%,
em 2016.
A Ebit apontou que em 2016
não houve aumento no volume de pedi-
dos e sim no ticket médio, de 8%, im-
pulsionado pela alta dos preços. Apesar
disso, o setor espera aumentar seu fatu-
ramento em 2017. De acordo com os da-
dos da ABComm, o crescimento deve ser
de 12% em comparação com 2016.
Já a Ebit estima um crescimento
de 15%, impulsionado pelo aumento dos
preços e do volume de vendas de produ-
tos de eletroeletrônicos. Apesar das ex-
pectativas animadoras para o setor, o es-
tudo desenvolvido pela Serasa Experian
mostrou que o número de empresas com
risco de crédito – ou seja, aquelas com
risco de se tornarem inadimplentes – su-
biu. Entre junho de 2016 e maio de 2017,
o número de empresas com risco de cré-
dito elevado e default passou de 36%, em
2016, para 45%, em 2017. Já o número
daquelas com baixo risco de crédito caiu
de 55% para 37%.
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
E-COMMERCE
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 55% 9% 27% 9%
mai/17 37% 18% 27% 18%
75

P
or apresentar uma elevada sensibilidade aos
ciclos econômicos, o setor de Eletroeletrônicos e Móveis so-
freu uma retração acima da média do comércio varejista nos
últimos anos. Suas vendas dependem muito das condições do
mercado de trabalho e do mercado de crédito. No primeiro
caso, a inflação, o desemprego e a queda da renda familiar afe-
tam o poder de compra dos consumidores, reduzindo a deman-
da por esses produtos. No segundo, taxas de juros elevadas e o
aumento da inadimplência impactam diretamente as condições
e os prazos de financiamento, que precisam ser atraentes na
hora de o consumidor fechar negócio.
A BUSCA PELA
RECUPERAÇÃO
O setor de Eletroeletrônicos e Móveis sofreu
com a retração do mercado de trabalho e a alta
dos juros, mas sinaliza um início de retomada
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 61% 6% 15% 18%
mai/17 53% 12% 13% 22%
POR DANIEL HERNANDES
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
A fragilidade nesses dois mercados impactou o risco
de crédito no setor. Dados da Serasa Experian, apresentados com exclusividade pelo CIP, mostram que a parcela “boa” da carteira de crédito (exposta a baixo risco) diminuiu de 61% para 53% ao longo do último ano, e a parcela default aumentou de 18% para 22%.
O cenário de crise, naturalmente, impactou o volume
de vendas do segmento. O gráfico 1 mostra a variação de vendas dos últimos 12 meses em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. Note que, no início de 2015, a variação passa para o terreno negativo, até atingir uma queda máxima, de 16,4%,
76

20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
-5,0%
abr/12
out/12
abr/13
out/13
abr/14
out/14
out/15
abr/16
out/16
abr/17
-10,0%
-15,0%
-20,0%
abr/15
Fonte: IBGE | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
em abril de 2016. Desde então, a variação tem trilhado um
caminho mais otimista, com alguns fundamentos econômicos
entrando novamente nos trilhos, como a redução da inflação e
da taxa de juros.
Nesse contexto turbulento, a boa notícia é que o ano
de 2016 foi melhor do que o anterior, corroborando para a ex-
pectativa de recuperação gradual do setor. O faturamento das
empresas contempladas no Ranking NOVAREJO 2017 subiu
4,6%, de R$ 54,9 bilhões em 2015 para R$ 57,4 bilhões em
2016. A Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio), o Magazine
Luiza e a Máquina de Vendas (Ricardo Eletro) faturaram jun-
tas R$ 38,5 bilhões em 2016, o que corresponde a 67,1% do
marketshare de todo o setor. No entanto, enquanto o Magazine
Luiza apresentou aumento de 4,9%, a Via Varejo e a Máquina
de Vendas amargaram quedas de 8,7% e 11%, respectivamente.
Como pode ser observado, aproximadamente dois ter-
ços das lojas do setor estão concentradas nas Regiões Sudeste e
Sul, considerando a amostra de empresas do ranking. De 2015
para 2016 houve uma redução no total de lojas físicas dentro do
setor, saindo de 6.178 para 5.940.
Comparando o desempenho das empresas em relação
à rentabilidade e à produtividade, os destaques do setor ficam
por conta da Fujioca Eletro Imagem e da Via Varejo, que estão
no primeiro quadrante da matriz ilustrada. Elas apresentaram
77
GRÁFICO 1 – VOLUME DE VENDAS DO SETOR

Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
LOCALIZAÇÃO DAS LOJAS POR REGIÃO
Com a crise, o número de lojas do setor
caiu, mas a Região Sudeste segue na
liderança, concentrando o maior número
de PDVs
NORTE4,6%
RANKING NOVAREJO
NORDESTE18,5%
SUDESTE42,3%
SUL25,4%
CENTRO-OESTE9,2%
78
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS

MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
800.000
700.000
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
0 5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000 30.000.000
POLISHOP
GRUPO CLAUDINO
LOJAS COLOMBO
GRUPO ZEMA
MÁQUINA DE VENDAS
MAGAZINE LUIZA GAZIN
LOJAS CEM
VIA VAREJO
FUJIOKA ELETRO IMAGEM
rentabilidades de R$ 23,7 milhões e R$ 23,8 milhões por loja,
respectivamente. Vale destacar o crescimento de 25,3% da ren-
tabilidade da Via Varejo em 2016, conquista obtida muito por
conta do fechamento de lojas ineficientes.
As duas empresas também se destacaram em relação
às suas produtividades, ficando atrás apenas da Polishop, que
apresentou a maior produtividade entre as empresas da amos-
tra, de R$ 672 mil por cada funcionário. Mesmo aumentando
seu quadro funcional, a Fujioca Eletro Imagem conseguiu au-
mentar sua produtividade em 2,8%, para R$ 573 mil por fun-
cionário, em 2016. Por outro lado, a Via Varejo contou com
uma redução de 13,3% do seu pessoal para aumentar sua pro-
dutividade em 5,3%, para R$ 483 mil por funcionário.
Apesar das dificuldades enfrentadas, vale relembrar que
o potencial do mercado interno brasileiro é enorme para o setor
de Eletroeletrônicos e Móveis. Por exemplo: apesar de os índi-
ces de penetração de televisores e refrigeradores serem altos, em
torno de 98%, existe uma enorme intenção por parte das famílias
em renovar esses aparelhos. Outros produtos de linha branca,
como fogões, máquinas de lavar e freezers, apresentam taxas de
penetração menores, de 47%, 57% e 17%, respectivamente.
Então, existe uma lacuna grande para preencher, ainda
mais no mercado de dispositivos digitais pessoais, como tablets
e smartphones, e nos aparelhos de som, vídeo e informática,
cada vez mais modernos e atraentes.
O que falta, então, para o mercado se recuperar? O
mercado de trabalho reagir, devolvendo o poder de compra
dos consumidores e aumentando a demanda no setor. Mas há
o que fazer, enquanto isso não acontece. Tornar as operações
mais rentáveis deve estar no foco das empresas continuamente.
Investir na integração mais eficiente entre os centros de distri-
buição e as lojas, para diminuir os custos de transporte e os pra-
zos de entrega, é um caminho. Historicamente, esse é um dos
maiores desafios que o setor enfrenta para manter seus preços
competitivos em relação à concorrência. Como se vê, ainda há
muito o que fazer.
79

80
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 VIA VAREJO³ SÃO PAULO SP 23.215.000.000 -8,7 975 -3,8 23.810.256 -5,07 48.000 -13,3 483.646 5,3
2
MAGAZINE
LUIZA³
SÃO PAULO SP 9.031.300.000 5,1 799 1,7 11.303.254 3,38 22.000 -17,0 410.514 26,7
3
MÁQUINA DE
VENDAS
4
SÃO PAULO SP 6.300.000.000 -11,0 800 -15,8
7.875.000 5,73 20.000 -4,8 315.000 -6,5
4 LOJAS CEM³ SALTO SP 3.295.997.000 0,0 245 6,1 13.453.049 -5,74 9.500 -9,5 346.947 10,5
5 GAZIN
2
DOURADINA PR 2.879.412.553 3,9 258 14,7 11.160.514 -9,39 7.000 24,8 411.345 -16,8
6 POLISHOP
1,4
JUNDIAÍ SP 1.680.000.000 12,0 230 15,0 7.304.348 -2,61 2.500 -16,7 672.000 34,4
7
GRUPO
CLAUDINO
1,4
TERESINA PI 1.571.062.500 -0,2 228 -0,9
6.890.625 0,63 16.000 ND 98.191 ND
8
LOJAS
COLOMBO5
3,5
FARROUPILHA RS 1.406.506.000 -9,0 258 -0,8
5.451.574 -8,34 5.548 19,9 253.516 -24,2
9
FUJIOKA ELETRO
IMAGEM
3
GOIÂNIA GO 1.375.814.580 7,4 58 13,7
23.720.941 -5,57 2.400 4,5 573.256 2,8
10GRUPO ZEMA
1,4
ARAXÁ MG 1.319.500.000 -9,0 480 -8,9 2.748.958 -0,09 3.900 -35,0 338.333 40,0
11 LOJAS LEBES
4
ELDORADO DO
SUL
RS 1.000.000.000 11,1 150 11,1 6.666.667 0,00 3.021 ND 331.016 ND
12
LOJAS
MARABRAZ
1,4
SÃO PAULO SP 1.000.000.000 ND 135 ND
7.407.407 ND ND ND ND ND
13CASA & VÍDEO
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 921.476.556 -12,0 ND ND ND ND ND ND ND ND
14
MÓVEIS
ROMERA
4
ARAPONGAS PR 800.000.000 -28,3 189 -7,8
4.232.804 -22,18 4.000 0,0 200.000 -28,3
15 GRUPO MM
4
PONTA GROSSA PR 640.000.000 0,0 214 33,8 2.990.654 -25,23 3.000 33,3 213.333 -25,0
16LOJAS KOERICH
4
FLORIANÓPOLIS SC 572.000.000 10,0 98 10,1 5.836.735 -0,10 1.400 0,0 408.571 10,0
17 BERLANDA
4
CURITIBANOS SC 540.000.000 0,0 210 2,9 2.571.429 -2,86 2.000 0,0 270.000 0,0
18 CYBELAR
4
TIETÊ SP 460.000.000 -23,3 108 -20,0 4.259.259 -4,17 1.900 -24,0 242.105 0,9
19GRUPO RABELO
4
MARACANAÚ CE 278.080.000 -72,1 95 -6,9 2.927.158 -70,02 ND ND ND ND
20 UNICASA
3
BENTO
GONÇALVES
RS 185.056.000 -16,9 410 -30,2 451.356 19,00 577 -24,7 320.721 10,3
80
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS

RANKING NOVAREJO 81
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 VIA VAREJO³ SÃO PAULO SP 23.215.000.000 -8,7 975 -3,8 23.810.256 -5,07 48.000 -13,3 483.646 5,3
2
MAGAZINE
LUIZA³
SÃO PAULO SP 9.031.300.000 5,1 799 1,7 11.303.254 3,38 22.000 -17,0 410.514 26,7
3
MÁQUINA DE
VENDAS
4
SÃO PAULO SP 6.300.000.000 -11,0 800 -15,8
7.875.000 5,73 20.000 -4,8 315.000 -6,5
4 LOJAS CEM³ SALTO SP 3.295.997.000 0,0 245 6,1 13.453.049 -5,74 9.500 -9,5 346.947 10,5
5 GAZIN
2
DOURADINA PR 2.879.412.553 3,9 258 14,7 11.160.514 -9,39 7.000 24,8 411.345 -16,8
6 POLISHOP
1,4
JUNDIAÍ SP 1.680.000.000 12,0 230 15,0 7.304.348 -2,61 2.500 -16,7 672.000 34,4
7
GRUPO
CLAUDINO
1,4
TERESINA PI 1.571.062.500 -0,2 228 -0,9
6.890.625 0,63 16.000 ND 98.191 ND
8
LOJAS
COLOMBO5
3,5
FARROUPILHA RS 1.406.506.000 -9,0 258 -0,8
5.451.574 -8,34 5.548 19,9 253.516 -24,2
9
FUJIOKA ELETRO
IMAGEM
3
GOIÂNIA GO 1.375.814.580 7,4 58 13,7
23.720.941 -5,57 2.400 4,5 573.256 2,8
10GRUPO ZEMA
1,4
ARAXÁ MG 1.319.500.000 -9,0 480 -8,9 2.748.958 -0,09 3.900 -35,0 338.333 40,0
11 LOJAS LEBES
4
ELDORADO DO
SUL
RS 1.000.000.000 11,1 150 11,1 6.666.667 0,00 3.021 ND 331.016 ND
12
LOJAS
MARABRAZ
1,4
SÃO PAULO SP 1.000.000.000 ND 135 ND
7.407.407 ND ND ND ND ND
13CASA & VÍDEO
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 921.476.556 -12,0 ND ND ND ND ND ND ND ND
14
MÓVEIS
ROMERA
4
ARAPONGAS PR 800.000.000 -28,3 189 -7,8
4.232.804 -22,18 4.000 0,0 200.000 -28,3
15 GRUPO MM
4
PONTA GROSSA PR 640.000.000 0,0 214 33,8 2.990.654 -25,23 3.000 33,3 213.333 -25,0
16LOJAS KOERICH
4
FLORIANÓPOLIS SC 572.000.000 10,0 98 10,1 5.836.735 -0,10 1.400 0,0 408.571 10,0
17 BERLANDA
4
CURITIBANOS SC 540.000.000 0,0 210 2,9 2.571.429 -2,86 2.000 0,0 270.000 0,0
18 CYBELAR
4
TIETÊ SP 460.000.000 -23,3 108 -20,0 4.259.259 -4,17 1.900 -24,0 242.105 0,9
19GRUPO RABELO
4
MARACANAÚ CE 278.080.000 -72,1 95 -6,9 2.927.158 -70,02 ND ND ND ND
20 UNICASA
3
BENTO
GONÇALVES
RS 185.056.000 -16,9 410 -30,2 451.356 19,00 577 -24,7 320.721 10,3
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa .
81

82
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS
E PERFUMARIA
RESILIÊNCIA
PARA CRESCER
O setor de Farmácias, Cosméticos e Perfumaria foi um dos que
conseguiram acelerar o processo de adaptação ao novo cenário e
garantir resultados positivos
N
a contramão da crise, o setor de Farmácias,
Cosméticos e Perfumaria apresentou crescimento em 2016. Isso não quer dizer que o setor não foi afetado pelo período de recessão, apenas se adaptou ao novo cenário brasileiro.
Analisando os setores Farmácias e Cosméticos e Per-
fumaria de forma separada, vemos diferença no desempenho. O setor de Farmácias conseguiu se blindar durante o perío- do mais crítico da crise, pois seu principal produto – os medi- camentos – é considerado essencial na cesta de consumo das pessoas. De acordo com a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), a venda de medicamentos teve um crescimento de 13,1% em 2016, na relação com 2015.
A venda de medicamentos não foi o único item que
estimulou o crescimento do setor. Nos últimos anos, o setor inseriu itens de higiene e beleza de forma massiva no mix de produtos das lojas. Segundo a Abrafarma (Associação Brasi- leira de Redes de Farmácias e Drogarias), estima-se que 30% das vendas em Farmácias são compostas por itens de higiene pessoal, dermocosméticos e produtos relacionados.
O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de
produtos de beleza, segundo a Abihpec (Associação Brasilei-
POR LUANA SOARES
ra da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos). Segundo estudo realizado pelo SPC Brasil (Sistema de Prote- ção ao Crédito), em um cenário de crise, o consumidor brasi- leiro prefere cortar gastos com atividades de lazer em vez de cortar gastos com beleza, o que favorece o crescimento do setor.
Alguns fatores que contribuem para o crescimento deste
setor são: a participação crescente da mulher no mercado de tra- balho, a vaidade do brasileiro e uma maior distribuição de renda.
Assim, podemos ver que o setor de Farmácias, Cosmé-
ticos e Perfumaria vem demonstrando resistência à crise. Um levantamento realizado pela Serasa Experian, com exclusividade para o Ranking NOVAREJO Brasileiro, mostrou que 63% das empresas do segmento possuem baixo risco de crédito, ou seja, além da resistência à crise, a maioria apresenta sinais de que con- seguirá honrar seus compromissos nos próximos seis meses.
Algumas empresas do setor vêm investindo fortemen-
te em expansão, como a L’Occitane, Extrafarma, Clamed e Raia Drogasil. De acordo com um estudo realizado pelo Centro de Inteligência Padrão – CIP, a Região Sudeste é a que concentra a maior quantidade de empresas do setor (33,4%).
O estudo possibilitou observar que o Estado de São
Paulo é o responsável por acolher 26% do total de pontos de vendas do setor no Brasil, seguido pelo Rio Grande do Sul (12%) e Paraná (11%).
Apesar de a expansão ser uma preocupação das empresas
do setor, foi possível observar que a DPSP conseguiu um aumento de 13,8% no seu faturamento mesmo apresentando redução de 4,4% no seu número de lojas. A empresa apresentou também au-
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 71% 7% 13% 9%
mai/17 63% 8% 15% 14%
82

RANKING NOVAREJO 83
mento em sua rentabilidade por loja, em-
bora a produtividade por funcionário tenha
caído.
Quando o assunto é produtivi-
dade por funcionário, o Grupo Boticário
apresentou o maior indicador, em com-
paração com as demais empresas avalia-
das no setor, enquanto no aspecto ren-
tabilidade por loja, a Drogaria Araujo se
destaca em comparação com as demais.
Mas nem todas as empresas
conseguiram se blindar da turbulência. A
Brasil Pharma, por exemplo, apresentou
resultados negativos em 2016. O desem-
penho, contudo, não é apenas reflexo da
crise. A companhia tem passado por for-
tes desafios nos últimos anos e teve redu-
ção de 37,9% em seu faturamento no ano
passado. Desde 2015, a empresa age para
diminuir o endividamento e já vendeu as
bandeiras Mais Econômica e Drogaria
Rosário. A Contém1g também apresen-
tou queda no seu faturamento em 2016.
Quando avaliamos os dados do setor, ob-
servamos que muitas redes se adaptaram
e aproveitaram o momento para abrir
novas lojas e atuar em novos Estados.
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
LOCALIZAÇÃO DAS LOJAS POR REGIÃO
As lojas do setor estão distribuídas
de forma equilibrada entre as regiões
Sudeste e Sul
NORTE6,5%
NORDESTE24,0%
SUDESTE33,4%
SUL30,2%
CENTRO-OESTE5,8%
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
1.800.000
1.600.000
1.400.000
1.200.000
1.000.000
800.000
600.000
400.000
200.000
0
0 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 14.000.000
GRUPO BOTICÁRIO
BRASIL PHARMA
CLAMED FARMÁCIAS
DROGARIAS NISSEI
EXTRAFARMA
DIMED
FARMÁCIAS PAGUE MENOS
DROGARIAS DPSP
RAIA DROGASIL
DROGARIA ARAÚJO
83

84
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS
E PERFUMARIA
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1
GRUPO
BOTICÁRIO
4
SÃO JOSÉ DOS
PINHAIS
PR 11.600.000.000 16,0 3.760 0,4
3.085.106 15,5 7.000 86,7 1.657.143 -37,9
2RAIA DROGASIL³ SÃO PAULO SP 11.256.565.000 24,8 1.420 15,0 7.927.158 8,5 28.878 8,9 389.797 14,6
3
DROGARIAS
DPSP
3
SÃO PAULO SP 7.935.754.000 13,8 1.171 -4,4
6.776.904 19,0 25.000 25,0 317.430 -9,0
4
FARMÁCIAS
PAGUE MENOS³
FORTALEZA CE 5.542.343.000 11,3 952 12,0 5.821.789 -0,6 21.225 12,0 261.123 -0,6
5 DIMED³
ELDORADO DO
SUL
RS 2.128.732.000 7,2 369 6,3 5.768.921 0,8 4.675 -19,8 455.344 33,7
6
DROGARIA
ARAÚJO
4
BELO HORIZONTE MG 1.900.000.000 18,8 160 6,7
11.875.000 11,3 7.000 0,0 271.429 18,8
7
CLAMED
FARMÁCIAS
1,4
JOINVILLE SC 1.700.000.000 22,9 404 15,4
4.207.921 6,5 5.300 11,9 320.755 9,8
8EXTRAFARMA
3,5
BELÉM PA 1.674.000.000 18,1 315 24,0 5.314.286 -4,7 5.670 7,6 295.238 9,8
9BRASIL PHARMA
3
SÃO PAULO SP 1.502.656.000 -37,9 820 -17,1 1.832.507 -25,1 16.000 6,7 93.916 -41,8
10
DROGARIAS
NISSEI
1,4
CURITIBA PR 1.292.928.000 12,0 255 8,5
5.070.306 3,2 5.000 11,1 258.586 0,8
11
DROGARIA
ONOFRE
4
SÃO PAULO SP 375.000.000 1,0 37 -21,3
10.135.135 28,3 2.000 0,0 187.500 1,0
12
THE BODY
SHOP
1,4
SÃO PAULO SP 253.212.634 -4,8 116 ND
2.182.868 ND ND ND ND ND
13 L’OCCITANE
1,4
JUNDIAÍ SP 251.220.475 19,9 250 150,0 1.004.882 -52,0 ND ND ND ND
14 MAHOGANY
1,4
SÃO PAULO SP 128.880.000 17,2 179 11,9 720.000 4,7 ND ND ND ND
15 CONTÉM 1G
1,4
SÃO JOÃO DA BOA
VISTA
SP 125.000.000 -22,5 148 -22,1 844.595 -0,5 ND ND ND `
16
LEO
COSMÉTICOS
4
LONDRINA PR 82.000.000 ND 11 ND
7.454.545 ND 350 11,1 234.286 ND
84

RANKING NOVAREJO 85
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1
GRUPO
BOTICÁRIO
4
SÃO JOSÉ DOS
PINHAIS
PR 11.600.000.000 16,0 3.760 0,4
3.085.106 15,5 7.000 86,7 1.657.143 -37,9
2RAIA DROGASIL³ SÃO PAULO SP 11.256.565.000 24,8 1.420 15,0 7.927.158 8,5 28.878 8,9 389.797 14,6
3
DROGARIAS
DPSP
3
SÃO PAULO SP 7.935.754.000 13,8 1.171 -4,4
6.776.904 19,0 25.000 25,0 317.430 -9,0
4
FARMÁCIAS
PAGUE MENOS³
FORTALEZA CE 5.542.343.000 11,3 952 12,0 5.821.789 -0,6 21.225 12,0 261.123 -0,6
5 DIMED³
ELDORADO DO
SUL
RS 2.128.732.000 7,2 369 6,3 5.768.921 0,8 4.675 -19,8 455.344 33,7
6
DROGARIA
ARAÚJO
4
BELO HORIZONTE MG 1.900.000.000 18,8 160 6,7
11.875.000 11,3 7.000 0,0 271.429 18,8
7
CLAMED
FARMÁCIAS
1,4
JOINVILLE SC 1.700.000.000 22,9 404 15,4
4.207.921 6,5 5.300 11,9 320.755 9,8
8EXTRAFARMA
3,5
BELÉM PA 1.674.000.000 18,1 315 24,0 5.314.286 -4,7 5.670 7,6 295.238 9,8
9BRASIL PHARMA
3
SÃO PAULO SP 1.502.656.000 -37,9 820 -17,1 1.832.507 -25,1 16.000 6,7 93.916 -41,8
10
DROGARIAS
NISSEI
1,4
CURITIBA PR 1.292.928.000 12,0 255 8,5
5.070.306 3,2 5.000 11,1 258.586 0,8
11
DROGARIA
ONOFRE
4
SÃO PAULO SP 375.000.000 1,0 37 -21,3
10.135.135 28,3 2.000 0,0 187.500 1,0
12
THE BODY
SHOP
1,4
SÃO PAULO SP 253.212.634 -4,8 116 ND
2.182.868 ND ND ND ND ND
13 L’OCCITANE
1,4
JUNDIAÍ SP 251.220.475 19,9 250 150,0 1.004.882 -52,0 ND ND ND ND
14 MAHOGANY
1,4
SÃO PAULO SP 128.880.000 17,2 179 11,9 720.000 4,7 ND ND ND ND
15 CONTÉM 1G
1,4
SÃO JOÃO DA BOA
VISTA
SP 125.000.000 -22,5 148 -22,1 844.595 -0,5 ND ND ND `
16
LEO
COSMÉTICOS
4
LONDRINA PR 82.000.000 ND 11 ND
7.454.545 ND 350 11,1 234.286 ND
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
85

86
LIVRARIAS E PAPELARIAS
SETOR
EM MOVIMENTO
O setor de Livrarias e Papelarias conseguiu
reduzir o endividamento, mas também sentiu o
peso da crise. Contudo, mudanças
devem acontecer
I
nfluenciado, principalmente, pela ampliação do acesso à universidade e
pelo consequente aumento pela demanda de livros e materiais de papelaria, o setor de Li- vrarias e Papelarias viveu um período de expansão, marcado também pela transformação das tradicionais livrarias em centros culturais e de consumo diversificado, com a adição de filmes, DVDs e eletrônicos no mix de produtos ofertado.
Contudo, mesmo antes do início da crise, o setor começou a sofrer, influenciado pelo
crescimento das vendas de livros pela internet. Aliado a isso, a redução do crédito educacional acompanhada da forte recessão que atingiu o País impactou ainda mais a demanda do setor. Soma-se a tais volatilidades do mercado a dificuldade das varejistas em se adaptar ao modelo dos e-books e a pirataria que também incide sobre estas. Em 2016, o setor de Livrarias e Papelarias alcançou resultados ainda mais negativos se comparados ao varejo de modo geral. Segundo estudo do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), com a Nielsen, o se- tor amargou uma retração real no faturamento, chegando a taxas negativas de 9,2%, superior à queda sofrida em 2015, de 7,2%.
Mesmo com a retração da demanda, o setor não teve condições de sustentar a sua
característica política de descontos, para conseguir manter o mínimo de margens. O desconto médio aplicado pelos varejistas ao consumidor final caiu 1,41%. Tal mudança explica as al- terações do preço médio do livro vendido que, segundo dados da pesquisa, cresceu 8,69%. O porcentual ficou acima do IPCA médio no mesmo período, ou seja, houve um crescimento real do preço do livro vendido.
A queda no volume de vendas em 10,8% não permitiu que tal aumento real se rever-
tesse em um aumento no faturamento ou no lucro. Segundo estudo da Serasa Experian, feito com exclusividade para o Ranking NOVAREJO 2017, a margem EBITDA (lucro antes dos impostos, juros e amortizações) do setor sofreu uma queda de quase 50%, em relação a 2015.
POR MATHEUS VALLE
86

RANKING NOVAREJO 87
RANKING NOVAREJO
O setor teve uma expansão de suas unidades físicas abaixo de 1%. A exceção
ficou por conta da Kalunga, que tem se aproveitado do seu modelo híbrido – atacado e
varejo – para crescer. Com a demanda reprimida a altas taxas de juros durante a maior
parte do ano, as varejistas do setor se concentraram em estabelecer uma melhor saúde
financeira em detrimento de uma escolha de expansão da presença da marca. Esse fato
fica claro ao analisarmos o grau de endividamento das empresas no mesmo período. Da-
dos exclusivos da Serasa Experian para o Ranking NOVAREJO 2017 mostram que as
empresas reduziram seu nível de endividamento em 48%.
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
LIVRARIAS E PAPELARIAS
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 75% 4% 13% 8%
mai/17 68% 9% 11% 12%
SETOR
MARGEM EBITDA
2015 2016
LIVRARIAS E PAPELARIAS 9.0 4.0
Fonte: Serasa Experian
MARGEM EBITDA NO SETOR DE LIVRARIAS E PAPELARIAS
A tabela de risco nos mostra um aumento moderado das empresas do setor em
situação de default, as quais possuem 100% de probabilidade de não conseguir honrar seus compromissos, passando de 8% em junho de 2016 para 12% em maio de 2017. Apesar do aumento, o segmento ainda apresenta um dos menores níveis de risco de crédito quando comparados ao varejo de maneira geral.
SEGMENTO 2015 2016 VARIAÇÃO
LIVRARIAS E PAPELARIAS 217.5 114.0 -48%
Fonte: Serasa Experian
NÍVEL DE ENDIVIDAMENTO NO SETOR DE LIVRARIAS E PAPELARIAS
Com exceção da Saraiva, que já possui presença considerável fora do eixo Sul-
-Sudeste, as marcas foram tímidas em relação à conquista de mercados fora de suas res- pectivas origens. Para aumentar o market share e acompanhar as mudanças de comporta- mento dos consumidores, o setor concentrou seus investimentos no E-commerce. Dessa forma, a companhia evita adotar decisões arriscadas de altos investimentos em um mode- lo de grandes unidades físicas com produtos diversificados, localizadas em sua maior parte em áreas valorizadas. É o caso da Saraiva, que viu as vendas brutas de seu E-Commerce subirem quase 9% no ano.

88
LIVRARIAS E PAPELARIAS
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 KALUNGA
1,4
SÃO PAULO SP 2.100.000.000 10,5 160 8,8 13.125.000 1,5 ND ND ND ND
2 SARAIVA³ SÃO PAULO SP 1.737.563.000 -2,0 113 0,9 15.376.664 -2,9 3.860 -14,8 450.146 15,0
3 FNAC
1,4
SÃO PAULO SP 538.780.000 -7,5 12 0,0 44.898.333 -7,5 800 -20,0 673.475 15,7
4LIVRARIA CULTURA
2
SÃO PAULO SP 385.000.000 -5,2 17 0,0 22.647.059 -5,2 1.400 -17,6 275.000 15,2
5
LIVRARIAS
CURITIBA³
CURITIBA PR 263.855.705 -4,8 27 ND 9.772.434 ND 936 ND 281.897 ND
6BOOKPARTNERS
4
JANDIRA SP 117.300.000 15,0 14 ND 8.378.571 ND 220 ND 533.182 ND
7
LIVRARIA DA
TRAVESSA
4
RIO DE JANEIRO RJ 75.000.000 ND 8 ND
9.375.000 ND ND ND ND ND
Fonte: CIP Centro de Inteligência Padrão
LOCALIZAÇÃO
DAS LOJAS
POR REGIÃO
A maior parte das
lojas do setor está
concentrada no
eixo Sul-Sudeste.
Expansão para
outras regiões ocorre
via e-commerce
NORTE0,9%
NORDESTE7,9%
SUDESTE69,8%
SUL15,8%
CENTRO-OESTE5,6%
88

RANKING NOVAREJO 89
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 KALUNGA
1,4
SÃO PAULO SP 2.100.000.000 10,5 160 8,8 13.125.000 1,5 ND ND ND ND
2 SARAIVA³ SÃO PAULO SP 1.737.563.000 -2,0 113 0,9 15.376.664 -2,9 3.860 -14,8 450.146 15,0
3 FNAC
1,4
SÃO PAULO SP 538.780.000 -7,5 12 0,0 44.898.333 -7,5 800 -20,0 673.475 15,7
4LIVRARIA CULTURA
2
SÃO PAULO SP 385.000.000 -5,2 17 0,0 22.647.059 -5,2 1.400 -17,6 275.000 15,2
5
LIVRARIAS
CURITIBA³
CURITIBA PR 263.855.705 -4,8 27 ND 9.772.434 ND 936 ND 281.897 ND
6BOOKPARTNERS
4
JANDIRA SP 117.300.000 15,0 14 ND 8.378.571 ND 220 ND 533.182 ND
7
LIVRARIA DA
TRAVESSA
4
RIO DE JANEIRO RJ 75.000.000 ND 8 ND
9.375.000 ND ND ND ND ND
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
RANKING NOVAREJO
A matriz de produtividade e rentabilidade por lojas
mostra a consolidação do mercado e a atuação das empresas em
si e não problemas e deficiências enfrentados por cada player.
Um exemplo é a Fnac, que aparece no topo da relação de pro-
dutividade e rentabilidade, mas que passa por dificuldades de se
estabelecer no País, apesar dos esforços de diversificação do mix.
Para o próximo ano, é esperada uma forte mudança nos
números e na matriz do setor, uma vez que a operação brasileira
da marca francesa foi vendida para a Livraria Cultura. O merca-
do, assim, deve se movimentar.
Por outro lado, podemos comparar as Livrarias Curi-
tiba e a BOOKPartners, ambas com uma presença significa-
tiva de suas atividades no varejo, mas também com atuação
no atacado e papelaria, com um nível de rentabilidade por
loja semelhante, mas um maior nível de produtividade do
concorrente paulista.
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
800.000
700.000
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
0 5.000.00010.000.00015.000.00020.000.00025.000.00030.000.00035.000.00040.000.00045.000.00050.000.000
BOOKPARTNERS
SARAIVA
LIVRARIAS CURITIBA
LIVRARIA CULTURA
FNAC
89

90
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
EFEITO DOMINÓ
O varejo de Material de Construção sentiu os
efeitos da queda da Construção Civil. Com a
retomada da construção, o segmento deve voltar a
respirar
O
s últimos anos não têm sido fáceis para as grandes construtoras
brasileiras. Afetadas pelos desdobramentos da operação Lavo Jato, elas basicamen- te pararam no tempo, diminuindo a demanda com subempreiteiras, fornecedores e prestadores de serviços.
As principais incorporadoras listadas na bolsa (Rossi, PDG, Helbor, Tecnisa,
Gafisa, Even, Eztec, Cyrela), importantes para a sustentação da demanda no setor de Materiais de Construção, perderam R$ 16 bilhões em valor de mercado neste mesmo triênio. De acordo com dados divulgados pela Serasa Experian, o risco de crédito no setor calculado em maio de 2017 apresentou uma piora em relação a julho do ano pas- sado. A tabela abaixo mostra que o percentual de empresas de Material de Construção com risco de default aumentou de 14% para 18%.
POR DANIEL HERNANDES
Fonte: Serasa Experian | Elaboração :Centro de Inteligência Padrão – CIP
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 68% 6% 12% 14%
mai/17 65% 6% 11% 18%
O cenário recessivo, marcado pelo desemprego maciço, pela inflação na casa
de dígitos duplos na virada de 2015 para 2016 e pelas taxas de juros elevadas, diminuiu em 24% a capacidade de compra de imóveis dos brasileiros nos últimos três anos, se- gundo o JP Morgan. Nesse contexto, o número de lançamentos imobiliários tem caído, diminuindo também a demanda por materiais de construção. Segundo levantamento da Neoway Criactive, para a Folha de S. Paulo, depois de um crescimento de 10% nos
lançamentos de imóveis em 2011, a traje- tória tem sido de queda na oferta de novos imóveis. Em 2016, a retração foi quase de 50% em relação ao ano anterior.
A tendência em 2017 é que o rit-
mo de lançamentos permaneça baixo. A absorção dos empreendimentos será, em grande parte, resultado de uma redução dos estoques já existentes. O índice VSO (Vendas Sobre Oferta), que mede o esto- que de imóveis, foi estimado em 17 me- ses pelo JP Morgan e em 24 meses pela AMBI (Associação Brasileira do Mer- cado Imobiliário). Ambas as estimativas estão acima de 12 meses, estoque consi- derado ideal para especialistas do ramo imobiliário. Vale destacar que esses 170 mil imóveis “parados” têm um potencial de movimentar aproximadamente R$ 23 bilhões nos próximos anos.
Toda essa movimentação im-
pacta diretamente o varejo de material de construção. O gráfico 1 mostra o compor- tamento do Índice de Vendas de Materiais de Construção, divulgado mensalmente
90

RANKING NOVAREJO 91
pelo IBGE, no período entre 2012 e 2017. O gráfico mostra uma queda acelerada
a partir de 2015, quando o País entrou em recessão. A boa notícia fica por conta da
evolução do índice desde o final de 2016. Depois de atingir uma mínima de 76 pontos
em outubro, é possível verificar uma tendência de recuperação da demanda. Segundo a
ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), as vendas no mês
de janeiro em 2017 superaram as vendas no mesmo mês do ano passado em 26%. Outro
fator que tem animado o mercado foi a retomada do programa Minha Casa Minha
Vida, que prevê a construção de 610 mil novas moradias em 2017.
105
95
100
90
85
80
75
abr/12
ago/12
dez/12
abr/13
ago/13
dez/13
abr/14
ago/14
dez/14
abr/15
ago/15
dez/15
abr/16
ago/16
dez/16
abr/17
Fonte: IBGE | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
GRÁFICO 1 – VENDAS REAIS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
De acordo com os dados do Ranking NOVAREJO 2017, o faturamento das
empresas de varejo de Material de Construção sofreu queda de 1,5% em 2016, em relação ao ano anterior, saindo de R$ 8,59 bilhões para R$ 8,46 bilhões. O grupo Adeo (Leroy Merlin) foi o único da amostra a apresentar crescimento no faturamento, em torno de 5%, expandindo seu market share de 52,3% para 55,8%. Por outro lado, a Dicico viu seu faturamento despencar 17,6%, e sua participação no mercado cair de 11,5% para 9,6%.
O grupo Saint-Gobain (Telhanorte) apostou na expansão das suas lojas em
2016, saindo de 41 para 70 unidades físicas, um aumento de 70%. No entanto, o fatura- mento não acompanhou esse investimento e apresentou uma queda de 8,6%, em relação ao ano anterior, caindo de R$ 1,49 bilhão para R$ 1,36 bilhão no período analisado. Além disso, a rentabilidade, calculada pela divisão do faturamento pelo número de lojas, caiu 46,4%, de aproximadamente R$ 36 milhões para R$ 19 milhões por loja.
Em relação à produtividade por funcionário das empresas contempladas no
Ranking, os grupos Adeo (Leroy Merlin) e Ferramentas Gerais se saíram melhor do que os concorrentes. O primeiro, mesmo aumentando seu quadro de 9.000 para 9.300 funcionários, apresentou um crescimento de 1,6% na produtividade. O segundo experi- mentou um crescimento maior, de 7,7%, facilitado por uma redução de pessoal, saindo de 1.400 pessoas para 1.300 pessoas.

92
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1
GRUPO ADEO
3
(Leroy Merlin)
SÃO PAULO SP 4.718.700.000 5,0 40 8,1
117.967.500 -2,9 9.300 3,3 507.387 1,6
2
SAINT GOBAIN
1,3
(Telhanorte)
SÃO PAULO SP 1.367.637.040 -8,6 70 70,7
19.537.672 -46,4 3.350 -6,6 408.250 -2,1
3 DICICO
3
SÃO PAULO SP 813.064.416 -17,6 54 -3,6 15.056.748 -14,5 3.000 ND 271.021 ND
4
FERRAMENTAS
GERAIS
4
PORTO ALEGRE RS 700.000.000 0,0 9 0,0
77.777.778 0,0 1.300 -7,1 538.462 7,7
5
BR HOME
CENTERS
3
GOIÂNIA GO 683.743.000 -6,7 25 -3,8
27.349.720 -2,9 ND ND ND ND
6
CASA DO
CONSTRUTOR
4
RIO CLARO SP 180.839.000 -1,2 245 4,3
738.118 -5,2 ND ND ND ND
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
A matriz ao lado
mostra o desempenho das
empresas do setor de Ma-
teriais de Construção em
relação à rentabilidade e à
produtividade. Os desta-
ques ficaram, novamente,
por conta dos grupos Adeo
(Leroy Merlin) e Ferramen-
tas Gerais, que obtiveram os
melhores resultados de fatu-
ramento em relação ao nú-
mero de lojas e funcionários.
O cenário pros-
pectivo é positivo para o
setor, pois o PIB da Cons-
trução Civil parou de cair
em 2017. As empresas te-
rão grandes oportunidades
nos próximos anos, princi-
palmente se levarmos em
conta o déficit público por
infraestrutura. Além disso,
existirá muita demanda por
Fonte: CIP Centro de Inteligência Padrão
LOCALIZAÇÃO DAS LOJAS POR REGIÃO
O mapa mostra a grande
concentração do setor na
Região Sudeste do País
NORTE1,3%
NORDESTE6,2%
SUDESTE65,4%
SUL15,1%
CENTRO-OESTE12,0%
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
92

RANKING NOVAREJO 93
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1
GRUPO ADEO
3
(Leroy Merlin)
SÃO PAULO SP 4.718.700.000 5,0 40 8,1
117.967.500 -2,9 9.300 3,3 507.387 1,6
2
SAINT GOBAIN
1,3
(Telhanorte)
SÃO PAULO SP 1.367.637.040 -8,6 70 70,7
19.537.672 -46,4 3.350 -6,6 408.250 -2,1
3 DICICO
3
SÃO PAULO SP 813.064.416 -17,6 54 -3,6 15.056.748 -14,5 3.000 ND 271.021 ND
4
FERRAMENTAS
GERAIS
4
PORTO ALEGRE RS 700.000.000 0,0 9 0,0
77.777.778 0,0 1.300 -7,1 538.462 7,7
5
BR HOME
CENTERS
3
GOIÂNIA GO 683.743.000 -6,7 25 -3,8
27.349.720 -2,9 ND ND ND ND
6
CASA DO
CONSTRUTOR
4
RIO CLARO SP 180.839.000 -1,2 245 4,3
738.118 -5,2 ND ND ND ND
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
0 20.000.000 40.000.000 60.000.000 80.000.000 100.000.000 120.000.000 140.000.000
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
DICICO
SAINT-GOBAIN
FERRAMENTAS GERAIS
GRUPO ADEO
novas residências, já que o número de famílias aumentará de 61
milhões para 84 milhões até 2024, configurando um mercado
enorme para o varejo de Materiais de Construção.
Para que o setor cresça, é importante avançar nos mar-
cos regulatórios dos modelos de concessão e de parcerias públi-
co-privadas, modelos que se mostram cada vez mais adequados
para viabilizar investimentos de longo prazo. A recuperação do
mercado de trabalho e a diminuição da taxa de juros são outros
fatores determinantes para a retomada do setor imobiliário.
Uma coisa é certa: a retomada do PIB brasileiro passa
pela recuperação do setor de Construção Civil, dada a influên-
cia que ele exerce na cadeia produtiva e no mercado de trabalho
brasileiro. Caso esse setor se recupere, quem ganha é o varejo de
Materiais de Construção.
93

94
ÓTICAS
FOCO
NA MUDANÇA
O setor de Óticas apresentou recuo no faturamento,
mas a previsão é de crescimento para este ano
O
setor de Óticas é bastante pulverizado, composto de poucos grandes
players e grande número de pequenas redes familiares. Justamente pela dinâmica do setor, este é um momento de cautela. Segundo dados da Abióptica (Associação Brasi- leira da Indústria Óptica), o faturamento do setor caiu 6,7% em 2016 e deverá demorar ao menos três anos para se recuperar dos efeitos da recessão.
O mercado mais afetado pela recessão foi o de óculos de sol. Segundo a Asso-
ciação, as vendas de óculos de sol caíram 21% no período de dois anos. Isso ocorreu visto que os consumidores deram preferência à compra de óculos corretivos e à troca de lentes.
Para contornar a crise, as grandes redes do setor apostaram em modelos de fran-
quias, reforçaram o atendimento ao consumidor e modificaram o mix de oferta, aliando promoções e novidades de mercado. Isso fez com que essas grandes redes conseguissem aumentar seu faturamento e expandir mesmo em um cenário controverso.
A Óticas Diniz, por exemplo, conseguiu aumentar 16,9% seu faturamento em
2016 e a Óticas Carol cresceu 16,2%. A Chilli Beans, por sua vez, viu a receita crescer 3,5%, apesar de ter aumentado em 20% o número de pontos de venda. Neste ano, o setor viu algumas movimentações importantes, como a aquisição da Óticas Carol pela Luxot- tica, por 110 milhões de Euros.
POR LUANA SOARES
94

RANKING NOVAREJO 95
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
LOCALIZAÇÃO
DAS LOJAS
POR REGIÃO
O Sudeste é destaque na concentração
de lojas do setor. Somente o Estado de
São Paulo concentra 40% do número
de óticas do País
NORTE4,9%
NORDESTE18,4%
SUDESTE60,1%
SUL9,8%
CENTRO-OESTE6,7%
95

96
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 ÓTICAS DINIZ
4
SÃO PAULO SP 830.000.000 16,9 950 8,0 873.684 8,3 ND ND ND ND
2ÓTICAS CAROL
4
SÃO PAULO SP 813.700.000 16,2 983 9,2 827.772 6,4 ND ND ND ND
3CHILLI BEANS
1,4
BARUERI SP 569.250.000 3,5 699 20,5 814.378 -14,1 4.794 1,3 118.742 2,1
4 FOTOTICA
4
SÃO PAULO SP 200.000.000 38,9 105 2,9 1.904.762 34,9 900 12,5 222.222 23,5
5
MERCADÃO DOS
ÓCULOS
4
SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO
SP 50.000.000 50,2 105 54,4
476.190 -2,8 420 ND 119.048 ND
Quando o assunto é rentabilidade por loja e produtivi-
dade por funcionário, verificamos que a Fototica se destaca por
apresentar alta rentabilidade por loja e alta produtividade por fun-
cionário. Já a Chilli Beans e o Mercadão dos Óculos apresentaram
baixa rentabilidade e produtividade. Apesar da redução do consu-
mo e das dificuldades enfrentadas pelo setor em 2016, a Abióptica
espera um crescimento de 7% em 2017.
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
ÓTICAS
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 71% 10% 11% 8%
mai/17 67% 7% 13% 13%
Estudo exclusivo realizado pela Serasa Experian mostrou
que, apesar do momento econômico em 2016, 71% das empresas do setor possuíam baixo risco de crédito. Porém, em 2017 o setor apresentou um aumento no índice de empresas que apresentaram alto risco de crédito ou estavam em situação de default, com altas chances de se tornarem inadimplentes. Isso significa que, apesar dos esforços, muitas empresas podem não conseguir arcar com suas obrigações financeiras e foram seriamente afetadas pela re- dução do consumo.
ÓTICAS
96

RANKING NOVAREJO 97
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 ÓTICAS DINIZ
4
SÃO PAULO SP 830.000.000 16,9 950 8,0 873.684 8,3 ND ND ND ND
2ÓTICAS CAROL
4
SÃO PAULO SP 813.700.000 16,2 983 9,2 827.772 6,4 ND ND ND ND
3CHILLI BEANS
1,4
BARUERI SP 569.250.000 3,5 699 20,5 814.378 -14,1 4.794 1,3 118.742 2,1
4 FOTOTICA
4
SÃO PAULO SP 200.000.000 38,9 105 2,9 1.904.762 34,9 900 12,5 222.222 23,5
5
MERCADÃO DOS
ÓCULOS
4
SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO
SP 50.000.000 50,2 105 54,4
476.190 -2,8 420 ND 119.048 ND
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
0 200.000 400.000 600.000400.000 800.0001.000.0001.200.0001.400.0001.600.0001.800.0002.000.000
MERCADÃO DOS ÓCULOS CHILLI BEANS
FOTOTICA
97

98
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
COM FOME DE
CRESCIMENTO
Comer fora de casa deixou de ser uma
das prioridades dos brasileiros no pico da
crise e as redes tiveram de se reinventar
para conquistar o cliente
D
iante de um cenário econômico instável, com
taxa de desemprego elevada, o brasileiro mudou seu comporta- mento de consumo, privilegiando itens básicos e cortando custos. As redes que atuam com alimentação fora de casa sentiram esse corte. Segundo dados do IFB (Instituto Foodservice Brasil), em 2016 o brasileiro se alimentou menos fora de casa. A frequência de idas aos restaurantes passou de 1,60 vezes ao dia em 2015 para 1,46 vezes em 2016. Isso provocou uma queda de 4% na quantidade de transações.
Apesar dessa redução, houve aumento de 3% no fatu-
ramento do setor, passando para R$ 184 bilhões em 2016. Esse crescimento se deve à alta de 8% no ticket médio do setor. Isso só foi possível graças aos esforços do setor para atrair o público, em detrimento de margem.
Para driblar os efeitos da crise, grandes redes também
apostaram na criação de novos produtos. O McDonald’s, uma das empresas que apresentou redução no faturamento em 2016, por exemplo, vem oferecendo cupons de descontos em alguns combos e fazendo promoções diárias com o objetivo de tornar suas ofertas mais atrativas ao consumidor.
POR LUANA SOARES
O Habib’s, outra grande rede de alimentação, voltada
a oferecer produtos com preços mais acessíveis aos consumi- dores, também tem feito ofertas diárias e promoções no estilo “compre uma determinada quantidade e ganhe algumas uni- dades a mais”.
Essas promoções visam não apenas a atrair os consu-
midores, mas também a aumentar a quantidade de itens vendi- dos. Isso acontece visto que o consumidor acaba consumindo outros produtos que não estão na promoção, como sucos, refri- gerantes, batatas fritas, sorvetes etc. Nesse contexto, o consu- midor “economiza” enquanto a rede aumenta sua receita.
De acordo com um levantamento realizado pelo
Centro de Inteligência Padrão – CIP, 57,3% dos pontos de venda do setor estão localizados na Região Sudeste. O Es- tado de São Paulo é responsável pela concentração de 63% dos pontos de venda da região e 36% dos pontos de venda do Brasil. O segundo maior Estado com concentração de redes alimentícias e de fast-food é o Rio de Janeiro, que concentra 20% dos pontos de venda na Região Sudeste e 12% dos pon- tos de venda do Brasil.
98

RANKING NOVAREJO 99
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
LOCALIZAÇÃO
DAS LOJAS
POR REGIÃO
São Paulo e Rio de Janeiro concentram
boa parte dos pontos de venda do setor
NORTE4,6%
NORDESTE13,3%
SUDESTE57,3%
SUL16,2%
CENTRO-OESTE8,7%
99

100
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 MC DONALD’S
3
BARUERI SP 4.344.352.000 -18,3 902 2,2 4.816.355 -20,0 50.000 0,0 86.887 -18,3
2 HABIB’S
1,4
ITAPEVI SP 2.837.500.000 13,5 450 4,7 6.305.556 8,5 24.400 10,9 116.291 2,3
3
AM PM MINI
MARKET
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.968.453.180 8,9 2.166 13,4
908.796 -4,0 ND ND ND ND
4 CACAU SHOW
2
ITAPEVI SP 1.785.924.382 18,6 2.050 2,5 871.183 15,7 7.218 3,4 247.426 14,8
5 SAPORE
3,5
CAMPINAS SP 1.451.905.000 24,2 1.100 0,0 1.319.914 24,2 15.000 13,3 96.794 9,7
6 BURGER KING
3
BARUERI SP 1.400.000.000 47,4 601 13,2 2.329.451 30,2 6.000 0,0 233.333 47,4
7 GRUPO TRIGO
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.370.000.000 37,0 628 1,6 2.181.529 34,8 ND ND ND ND
8 BR MANIA
3
RIO DE JANEIRO RJ 1.300.000.000 12,0 1.303 3,4 997.698 8,3 ND ND ND ND
9 SELECT
1
PETROLINA PE 1.288.205.312 10,4 998 4,9 1.290.787 5,2 ND ND ND ND
10 GRUPO IMC
3
SÃO PAULO SP 954.400.000 -10,6 193 -11,5 4.945.078 1,0 7.500 -37,5 127.253 43,1
Apesar do leve crescimento no faturamento do setor, algumas empresas podem es-
tar com sua saúde financeira afetada pelos efeitos da crise, de acordo com um levantamento
da Serasa Experian, feito especialmente para o Ranking NOVAREJO Brasileiro. Segundo
o estudo, 16% das empresas do setor possuíam risco de crédito default em junho de 2016.
Em 2017, esse número foi ainda maior, 18%.
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 57% 11% 16% 16%
mai/17 54% 11% 17% 18%
Grande parte das empresas do setor atua com modelo de franquias. Essa prática
favorece sua expansão, visto que o franqueado fica responsável por arcar com seus custos individualmente.
Quando verificamos a relação entre rentabilidade e produtividade, verificamos
que Cacau Show e Burger King possuem alta produtividade por funcionário, mas baixa rentabilidade por loja. O Habib’s, o Grupo IMC e o McDonald’s possuem alta rentabi- lidade por loja, porém baixa produtividade por funcionário. Dentre as dez empresas com maior faturamento do setor, nenhuma delas se encontra no quadrante ideal, com alta rentabilidade e alta produtividade.
Apesar dos desafios enfrentados pelo setor, ainda há otimismo por parte dos em-
presários, que projetam crescimento em 2017. Isso porque muitos acreditam que a situação econômica do País tende a ter uma leve melhora e maior geração de empregos. Com o maior número de pessoas ocupadas, há uma tendência em aumentar o número de alimen- tações fora de casa e, nesse contexto, as empresas do setor esperam uma melhora no fluxo de compras em suas redes.
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
100

RANKING NOVAREJO 101
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1 MC DONALD’S
3
BARUERI SP 4.344.352.000 -18,3 902 2,2 4.816.355 -20,0 50.000 0,0 86.887 -18,3
2 HABIB’S
1,4
ITAPEVI SP 2.837.500.000 13,5 450 4,7 6.305.556 8,5 24.400 10,9 116.291 2,3
3
AM PM MINI
MARKET
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.968.453.180 8,9 2.166 13,4
908.796 -4,0 ND ND ND ND
4 CACAU SHOW
2
ITAPEVI SP 1.785.924.382 18,6 2.050 2,5 871.183 15,7 7.218 3,4 247.426 14,8
5 SAPORE
3,5
CAMPINAS SP 1.451.905.000 24,2 1.100 0,0 1.319.914 24,2 15.000 13,3 96.794 9,7
6 BURGER KING
3
BARUERI SP 1.400.000.000 47,4 601 13,2 2.329.451 30,2 6.000 0,0 233.333 47,4
7 GRUPO TRIGO
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.370.000.000 37,0 628 1,6 2.181.529 34,8 ND ND ND ND
8 BR MANIA
3
RIO DE JANEIRO RJ 1.300.000.000 12,0 1.303 3,4 997.698 8,3 ND ND ND ND
9 SELECT
1
PETROLINA PE 1.288.205.312 10,4 998 4,9 1.290.787 5,2 ND ND ND ND
10 GRUPO IMC
3
SÃO PAULO SP 954.400.000 -10,6 193 -11,5 4.945.078 1,0 7.500 -37,5 127.253 43,1
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 7.000.000
CACAU SHOW
BURGER KING
SAPORE
GRUPO IMC
MC DONALD’S
HABIB’S
101

102
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
11 GIRAFFAS
1,4
SÃO PAULO SP 805.000.000 0,6 420 1,2 1.916.667 -0,6 9.500 5,6 84.737 -4,7
12 GRUPO CRM
4
TAMBORÉ SP 747.000.000 -36,7 786 -11,1 950.382 -28,8 ND ND ND ND
13 HALIPAR
1,4
INDAIATUBA SP 550.000.000 10,0 330 -5,7 1.666.667 16,7 ND ND ND ND
14MUNDO VERDE
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 530.000.000 10,4 400 5,3 1.325.000 4,9 ND ND ND ND
15GRUPO MADERO
4
CURITIBA PR 446.000.000 48,7 84 33,3 5.309.524 11,5 3.100 24,0 143.871 19,9
16
GRUPO TREND
FOODS
2
SÃO PAULO SP 402.500.000 3,3 210 -4,5
1.916.667 8,2 4.367 1,6 92.169 1,7
17PATRONI PIZZA
4
SÃO PAULO SP 360.000.000 -10,4 210 9,4 1.714.286 -18,1 ND ND ND ND
18 BFFC² RIO DE JANEIRO RJ 305.240.000 -5,7 1.192 -1,7 256.074 -4,1 21.456 -1,7 14.226 -4,1
19 STARBUCKS
1,4
SÃO PAULO SP 277.752.000 ND 103 ND 2.696.621 ND ND ND ND ND
20 REI DO MATE
4
SÃO PAULO SP 250.000.000 8,7 340 1,2 735.294 7,4 3.000 0,0 83.333 8,7
21
VIVENDA DO
CAMARÃO
1,4
SÃO PAULO SP 240.000.000 20,0 144 -10,0
1.666.667 33,3 ND ND ND ND
22SODIÊ DOCES
1,4
BOITUVA SP 230.000.000 5,5 260 ND 884.615 ND ND ND ND ND
23
CHIQUINHO
SORVETES
4
SÃO PAULO SP 220.000.000 29,4 402 29,7
547.264 -0,2 1.500 ND 146.667 ND
24
CIA
TRADICIONAL DE
COMÉRCIO
4
SÃO PAULO SP 180.000.000 ND 30 ND
6.000.000 ND 1.400 ND 128.571 ND
25 MEGAMATTE
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 169.000.000 30,0 130 ND 1.300.000 ND 1.500 ND 112.667 ND
26
GRUPO
BONAPARTE
1,4
RECIFE PE 127.600.000 10,0 98 ND
1.302.041 ND ND ND ND ND
27 FRAN’S CAFÉ
1,4
BARUERI SP 127.548.000 6,3 122 -18,7 1.045.475 30,7 ND ND ND ND
28 CROASONHO
4
CAXIAS DO SUL RS 110.000.000 32,5 72 ND 1.527.778 ND ND ND ND ND
29
REDE LEVE
PIZZA
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO
SP 100.000.000 ND 130 ND
769.231 ND ND ND ND ND
30 CPQ BRASIL
3
SÃO PAULO SP 98.409.000 -8,6 331 ND 297.308 ND ND ND ND ND
31
AMOR AOS
PEDAÇOS
1,4
SÃO PAULO SP 62.400.000 -2,5 52 -13,3
1.200.000 12,5 ND ND ND ND
32
NUTTY
BAVARIAN
1,4
SÃO PAULO SP 51.000.000 8,5 130 ND
392.308 ND ND ND ND ND
33 ICE CREAMY
4
CATANDUVA SP 50.000.000 150,0 70 75,0 714.286 42,9 250 ND 200.000 ND
34DNA NATURAL
4
TRINDADE SC 48.000.000 -9,4 49 ND 979.592 ND ND ND ND ND
35
BRASILEIRINHO
DELIVERY
4
SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO
SP 40.000.000 263,6 110 ND
363.636 ND ND ND ND ND
36FOGO DE CHÃO
1,4
SÃO PAULO SP 39.772.000 7,8 10 ND 3.977.200 ND ND ND ND ND
37
MRS. CHENEY
COOKIES
4
SÃO PAULO SP 35.000.000 52,2 60 ND
583.333 ND ND ND ND ND

102

RANKING NOVAREJO 103
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa.
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
11 GIRAFFAS
1,4
SÃO PAULO SP 805.000.000 0,6 420 1,2 1.916.667 -0,6 9.500 5,6 84.737 -4,7
12 GRUPO CRM
4
TAMBORÉ SP 747.000.000 -36,7 786 -11,1 950.382 -28,8 ND ND ND ND
13 HALIPAR
1,4
INDAIATUBA SP 550.000.000 10,0 330 -5,7 1.666.667 16,7 ND ND ND ND
14MUNDO VERDE
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 530.000.000 10,4 400 5,3 1.325.000 4,9 ND ND ND ND
15GRUPO MADERO
4
CURITIBA PR 446.000.000 48,7 84 33,3 5.309.524 11,5 3.100 24,0 143.871 19,9
16
GRUPO TREND
FOODS
2
SÃO PAULO SP 402.500.000 3,3 210 -4,5
1.916.667 8,2 4.367 1,6 92.169 1,7
17PATRONI PIZZA
4
SÃO PAULO SP 360.000.000 -10,4 210 9,4 1.714.286 -18,1 ND ND ND ND
18 BFFC² RIO DE JANEIRO RJ 305.240.000 -5,7 1.192 -1,7 256.074 -4,1 21.456 -1,7 14.226 -4,1
19 STARBUCKS
1,4
SÃO PAULO SP 277.752.000 ND 103 ND 2.696.621 ND ND ND ND ND
20 REI DO MATE
4
SÃO PAULO SP 250.000.000 8,7 340 1,2 735.294 7,4 3.000 0,0 83.333 8,7
21
VIVENDA DO
CAMARÃO
1,4
SÃO PAULO SP 240.000.000 20,0 144 -10,0
1.666.667 33,3 ND ND ND ND
22SODIÊ DOCES
1,4
BOITUVA SP 230.000.000 5,5 260 ND 884.615 ND ND ND ND ND
23
CHIQUINHO
SORVETES
4
SÃO PAULO SP 220.000.000 29,4 402 29,7
547.264 -0,2 1.500 ND 146.667 ND
24
CIA
TRADICIONAL DE
COMÉRCIO
4
SÃO PAULO SP 180.000.000 ND 30 ND
6.000.000 ND 1.400 ND 128.571 ND
25 MEGAMATTE
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 169.000.000 30,0 130 ND 1.300.000 ND 1.500 ND 112.667 ND
26
GRUPO
BONAPARTE
1,4
RECIFE PE 127.600.000 10,0 98 ND
1.302.041 ND ND ND ND ND
27 FRAN’S CAFÉ
1,4
BARUERI SP 127.548.000 6,3 122 -18,7 1.045.475 30,7 ND ND ND ND
28 CROASONHO
4
CAXIAS DO SUL RS 110.000.000 32,5 72 ND 1.527.778 ND ND ND ND ND
29
REDE LEVE
PIZZA
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO
SP 100.000.000 ND 130 ND
769.231 ND ND ND ND ND
30 CPQ BRASIL
3
SÃO PAULO SP 98.409.000 -8,6 331 ND 297.308 ND ND ND ND ND
31
AMOR AOS
PEDAÇOS
1,4
SÃO PAULO SP 62.400.000 -2,5 52 -13,3
1.200.000 12,5 ND ND ND ND
32
NUTTY
BAVARIAN
1,4
SÃO PAULO SP 51.000.000 8,5 130 ND
392.308 ND ND ND ND ND
33 ICE CREAMY
4
CATANDUVA SP 50.000.000 150,0 70 75,0 714.286 42,9 250 ND 200.000 ND
34DNA NATURAL
4
TRINDADE SC 48.000.000 -9,4 49 ND 979.592 ND ND ND ND ND
35
BRASILEIRINHO
DELIVERY
4
SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO
SP 40.000.000 263,6 110 ND
363.636 ND ND ND ND ND
36FOGO DE CHÃO
1,4
SÃO PAULO SP 39.772.000 7,8 10 ND 3.977.200 ND ND ND ND ND
37
MRS. CHENEY
COOKIES
4
SÃO PAULO SP 35.000.000 52,2 60 ND
583.333 ND ND ND ND ND

103

SUPER E HIPERMERCADOS
A PASSOS LENTOS
Durante a crise, o setor de Super e
Hipermercados buscou o caminho da eficiência
e deve colher agora os frutos dessa decisão
E
m 2016, até mesmo os setores de
consumo básico sofreram. Foi o caso do Super e Hipermercados. Ainda que independente de cré- dito e pouco afetado por variações na confiança dos consumidores, o setor também sofreu. Segun- do dados do IBGE, as redes de Super e Hipermer- cados amargaram quedas contínuas no volume de vendas durante todos os meses de 2016, quando comparado ao ano anterior.
Em uma situação de crise, desemprego e
insegurança em relação ao futuro, espera-se que o consumidor adie gastos que possam comprometer parte de sua renda e concentre suas despesas em itens de primeira necessidade. Contudo, nem com a vantagem de tal movimento o setor conseguiu ga- rantir resultados em termos reais. Isso ocorre porque durante o período inflacionário, o número de itens adquiridos pelos shoppers recua, pois cerca de 50% das compras são feitas em dinheiro.
Segundo dados da Abras (Associação Bra-
sileira de Supermercados), o setor registrou queda real no faturamento, de 1,5%. Parte da queda do volume se explica por um redirecionamento da de- manda dos supermercados para o setor de Atacare- jo, um modelo que consegue oferecer preços mais viáveis, principalmente para a população de baixa renda. Esse desempenho mostra a dimensão da re- cessão econômica vivenciada no período: a renda do
POR MATHEUS VALLE
consumidor estava tão reduzida que além de reduzir o consumo, ele tro- cou de marcas, escolhendo as opções mais baratas.
Apesar da queda real do faturamento e do volume de vendas
no mesmo período, segundo estudo exclusivo realizado pela Serasa Ex- perian para o Ranking NOVAREJO, ocorreu uma positiva variação da margem EBITDA (lucro antes dos juros, amortizações e tributos), ou seja, apesar dos índices negativos, o setor conseguiu impor um aumento na eficiência operacional. Tal variação é acompanhada de um cresci- mento médio da produtividade das empresas analisadas superior a 10%,
Fonte: IBGE
GRÁFICO 1 -VARIAÇÃO MENSAL DO VOLUME DE
VENDAS EM 2016 (EM RELAÇÃO A 2015)
janeiro
2016
fevereiro
2016
março
2016
abril
2016
maio
2016
junho
2016
julho
2016
agosto
2016
setembro
2016
outubro
2016
novembro
2016
dezembro
2016
0
-2
-1
-3
-4
-5
-6
-7
104

SETOR
MARGEM EBITDA
2015 2016
SUPER E HIPERMERCADOS 2.6 3.4
Fonte: Serasa Experian
VARIAÇÃO DA MARGEM EBITDA DO SETOR DE SUPER E HIPERMERCADOS
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
SUPER E HIPERMERCADOS
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 77% 5% 10% 8%
mai/17 68% 11% 9% 12%
105
demonstrando uma preocupação com a modernização e eficiência em um setor caracteri-
zado pelo uso intensivo de mão de obra.
Ao compararmos a evolução do risco de crédito no ano passado para a metade
de 2017, podemos observar um aumento do número de empresas em situação de default,
conforme tabela abaixo. O índice, apesar de ter aumentado, ainda é um dos menores quando
comparado com outros setores do varejo, dada a solidez da demanda pelos itens vendidos
pelos supermercados.
Contrariando a tendência geral dos demais setores, em 2016, dentre as empresas
analisadas no ranking, o setor apresentou um considerável crescimento médio do número
de unidades físicas de 8,5% em relação a 2015. Por se tratar de um setor essencial, em

SUPER E HIPERMERCADOS
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
LOCALIZAÇÃO
DAS LOJAS
POR REGIÃO
NORTE2,0%
NORDESTE14,0%
SUDESTE63,0%
SUL17,0%
CENTRO-OESTE5,0%
A base das empresas do setor está concentrada na Região Sudeste
106
geral com um alto faturamento e uma demanda que pouco varia mesmo com a recessão, as empresas e principalmente os grandes players do mercado apostam na expansão da presença da marca, ao mesmo tempo que adentram em mer- cados dominados por redes regionais, com menor capacidade de absorção de custos, conforme mapa ao lado.
Ainda que o setor esteja inseri-
do na cesta básica de consumo dos bra- sileiros, a distribuição das redes ainda é muito centralizada na Região Sudeste, onde estão presentes 63% das lojas.

A matriz de produtividade e rentabilidade destaca
marcas regionais, como o Super Muffato, que tem a maior
parte de sua atuação no interior do Paraná, e a sul mato-
-grossense AGP. Isso mostra que mesmo redes que atuam
em mercados com uma menor demanda e concorrência não
se acomodam quando o objetivo é a produtividade e a renta-
bilidade, obtendo uma posição superior à de empresas muito
maiores e mais capitalizadas.
Grandes players do mercado, com exceção do Car-
refour, apresentaram um desempenho mediano quando
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
800.000
700.000
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
0 20.000.000 40.000.000 60.000.000 80.000.000100.000.000120.000.000140.000.000160.000.000
DIA%
AGP
CARREFOUR
SUPER MUFFATO
SUPERMERCADO ZAFFARI
SUPERMERCADO CONDOR
WALMART
SUPERMERCADOS BH
CENCOSUD BRASIL
MULTIVAREJO
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
relacionado à rentabilidade por loja, número explicado pe- las especificidades de cada rede, como o braço de Multiva- rejo do GPA, que inclui unidades de pequeno porte como o “Minimercado Extra”. Já o espanhol Dia Supermercados, que assume um modelo baseado majoritariamente em unidades franqueadas, compensa sua baixa rentabilidade por lojas com a maior produtividade dos supermercados analisados. Para 2017, a projeção é de recuperação. Isso porque, de todos os setores, o de Super e Hipermercados depende, basicamente, da inflação, que já desacelerou.
107

108
SUPER E HIPERMERCADOS
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
1 WALMART
4,5
BARUERI SP 29.409.150.946 0,3 480 -1,0 61.269.064 1,3 65.229 -9,2 450.860 10,5
2 MULTIVAREJO
3
SÃO PAULO SP 26.967.000.000 0,8 1.028 2,2 26.232.490 -1,3 74.381 0,8 362.552 0,0
3 CARREFOUR
4,5
SÃO PAULO SP 18.944.546.800 13,4 226 69,9 83.825.428 -33,2 40.021 -9,1 473.365 24,7
4 CENCOSUD BRASIL
4,5
NOSSA SENHORA DO
SOCORRO
SE 8.601.070.561 -4,7 211 -5,0 40.763.368 0,3 22.839 -2,1 376.596 -2,6
5 DIA%
4,5
SÃO PAULO SP 7.162.377.000 16,5 1.050 13,0 6.821.311 3,1 10.497 18,6 682.326 -1,7
6 SUPER MUFFATO
4,5
CASCAVEL PR 5.078.135.479 24,0 48 9,1 105.794.489 13,7 11.013 6,2 461.104 16,7
7 SUPERMERCADOS BH
4,5
BELO HORIZONTE MG 4.965.052.560 25,0 167 12,1 29.730.854 11,5 16.559 10,4 299.840 13,2
8 SUPERMERCADO ZAFFARI
3
PORTO ALEGRE RS 4.958.000.000 14,1 34 9,7 145.823.529 4,0 11.641 17,1 425.908 -2,6
9 AGP
4,5
CAMPO GRANDE MS 4.840.262.600 24,6 53 1,9 91.325.709 22,3 8.957 15,0 540.389 8,4
10 SUPERMERCADO CONDOR
4,5
CURITIBA PR 4.000.000.000 4,8 43 4,9 93.023.256 0,0 11.000 18,5 363.636 -11,5
11 SONDA SUPERMERCADOS
3
SÃO PAULO SP 3.330.887.048 15,8 41 5,1 81.241.148 10,2 9.910 1,3 336.114 14,4
12 EPA SUPERMERCADO
4,5
BELO HORIZONTE MG 3.106.576.000 19,3 115 5,5 27.013.704 13,1 11.388 -13,0 272.794 37,2
13 EPA SUPERMERCADO
4,5
BELO HORIZONTE MG 3.106.576.000 19,3 115 5,5 27.013.704 13,1 11.388 -13,0 272.794 37,2
14 ANGELONI
4,5
CRICIÚMA SC 2.523.479.381 5,6 27 3,8 93.462.199 1,7 7.349 -6,4 343.377 12,8
15 LÍDER SUPERMERCADOS
4,5
BELÉM PA 2.439.911.116 22,8 22 4,8 110.905.051 17,2 11.505 41,7 212.074 -13,4
16 SAVEGNAGO SUPERMERCADOS
3
SERTÃOZINHO SP 2.247.882.000 15,0 41 10,8 54.826.390 3,8 7.070 10,4 317.947 4,2
17 COOP
3
SANTO ANDRÉ SP 2.166.017.000 9,7 42 0,0 51.571.833 9,7 5.619 0,8 385.481 8,8
18 SUPERNOSSO
4,5
BELO HORIZONTE MG 2.054.252.752 6,0 37 -2,6 55.520.345 8,8 4.660 -32,9 440.827 57,9
19 SUPERMERCADO BAHAMAS
4,5
JUIZ DE FORA MG 2.024.512.373 18,3 39 5,4 51.910.574 12,2 5.898 5,4 343.254 12,2
20 CIDADE CANÇÃO
4,5
MARINGÁ PR 1.988.905.893 15,8 46 0,0 43.237.085 15,8 6.120 3,5 324.985 11,8
21 SUPERMERCADO ZONA SUL
5
RIO DE JANEIRO RJ 1.798.049.549 9,6 37 0,0 48.595.934 9,6 6.609 4,5 272.061 4,9
22 GRUPO CARVALHO
2
TERESINA PI 1.759.090.764 0,2 47 2,2 37.427.463 -1,9 5.313 15,9 331.092 -13,5
23 GIASSI SUPERMERCADOS
4,5
IÇARA SC 1.715.980.582 8,7 14 0,0 122.570.042 8,7 4.793 -11,1 358.018 22,3
24 SUPERMERCADOS PAGUE MENOS
4,5
NOVA ODESSA SP 1.601.107.215 22,4 23 9,5 69.613.357 11,8 4.034 2,7 396.903 19,2
25 SUPERMERCADO NORDESTÃO
4,5
PARNAMIRIM RN 1.349.761.038 10,2 9 0,0 149.973.449 10,2 2.911 -2,7 463.676 13,3
26 HORTIGIL HORTIFRUTI
3
CARIACICA ES 1.328.423.000 21,1 41 2,5 32.400.561 18,1 4.605 -28,6 288.474 69,6
27 SUPERMERCADO RISSUL
4,5
ESTEIO RS 1.308.786.576 15,3 47 0,0 27.846.523 15,3 4.738 -2,5 276.232 18,2
28 SUPERMERCADO ABC
4,5
DIVINÓPOLIS MG 1.245.836.353 17,5 34 6,3 36.642.246 10,6 3.726 0,2 334.363 17,2
29 BARBOSA SUPERMERCADOS
4,5
GUARULHOS SP 1.190.824.152 7,0 31 -8,8 38.413.682 17,4 4.038 1,1 294.904 5,8
30 SUPERMERCADOS IRMÃOS LOPES
4,5
GUARULHOS SP 1.124.080.000 10,6 27 0,0 41.632.593 10,6 3.358 -1,9 334.747 12,7
31 SUPERMERCADO SÃO VICENTE
4,5
SÃO PAULO SP 1.030.258.571 ND 20 ND 51.512.929 ND 3.489 ND 295.288 ND
32 JAD ZOGHEIB
4,5
BAURU SP 932.342.614 13,2 9 0,0 103.593.624 13,2 2.921 7,9 319.186 4,9
33 FORMOSA SUPERMERCADOS
4,5
BELÉM PA 923.759.799 8,5 4 0,0 230.939.950 8,5 3.384 -4,5 272.979 13,6
34 SUPERMERCADO JAÚ SERVES
4,5
JAÚ SP 915.247.275 18,3 33 17,9 27.734.766 0,4 3.384 17,7 270.463 0,5
35 BIG BOX
4,5
BRASÍLIA DF 912.413.861 29,5 16 6,7 57.025.866 21,4 2.025 -6,7 450.575 38,8
108

RANKING NOVAREJO 109
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
1 WALMART
4,5
BARUERI SP 29.409.150.946 0,3 480 -1,0 61.269.064 1,3 65.229 -9,2 450.860 10,5
2 MULTIVAREJO
3
SÃO PAULO SP 26.967.000.000 0,8 1.028 2,2 26.232.490 -1,3 74.381 0,8 362.552 0,0
3 CARREFOUR
4,5
SÃO PAULO SP 18.944.546.800 13,4 226 69,9 83.825.428 -33,2 40.021 -9,1 473.365 24,7
4 CENCOSUD BRASIL
4,5
NOSSA SENHORA DO
SOCORRO
SE 8.601.070.561 -4,7 211 -5,0 40.763.368 0,3 22.839 -2,1 376.596 -2,6
5 DIA%
4,5
SÃO PAULO SP 7.162.377.000 16,5 1.050 13,0 6.821.311 3,1 10.497 18,6 682.326 -1,7
6 SUPER MUFFATO
4,5
CASCAVEL PR 5.078.135.479 24,0 48 9,1 105.794.489 13,7 11.013 6,2 461.104 16,7
7 SUPERMERCADOS BH
4,5
BELO HORIZONTE MG 4.965.052.560 25,0 167 12,1 29.730.854 11,5 16.559 10,4 299.840 13,2
8 SUPERMERCADO ZAFFARI
3
PORTO ALEGRE RS 4.958.000.000 14,1 34 9,7 145.823.529 4,0 11.641 17,1 425.908 -2,6
9 AGP
4,5
CAMPO GRANDE MS 4.840.262.600 24,6 53 1,9 91.325.709 22,3 8.957 15,0 540.389 8,4
10 SUPERMERCADO CONDOR
4,5
CURITIBA PR 4.000.000.000 4,8 43 4,9 93.023.256 0,0 11.000 18,5 363.636 -11,5
11 SONDA SUPERMERCADOS
3
SÃO PAULO SP 3.330.887.048 15,8 41 5,1 81.241.148 10,2 9.910 1,3 336.114 14,4
12 EPA SUPERMERCADO
4,5
BELO HORIZONTE MG 3.106.576.000 19,3 115 5,5 27.013.704 13,1 11.388 -13,0 272.794 37,2
13 EPA SUPERMERCADO
4,5
BELO HORIZONTE MG 3.106.576.000 19,3 115 5,5 27.013.704 13,1 11.388 -13,0 272.794 37,2
14 ANGELONI
4,5
CRICIÚMA SC 2.523.479.381 5,6 27 3,8 93.462.199 1,7 7.349 -6,4 343.377 12,8
15 LÍDER SUPERMERCADOS
4,5
BELÉM PA 2.439.911.116 22,8 22 4,8 110.905.051 17,2 11.505 41,7 212.074 -13,4
16 SAVEGNAGO SUPERMERCADOS
3
SERTÃOZINHO SP 2.247.882.000 15,0 41 10,8 54.826.390 3,8 7.070 10,4 317.947 4,2
17 COOP
3
SANTO ANDRÉ SP 2.166.017.000 9,7 42 0,0 51.571.833 9,7 5.619 0,8 385.481 8,8
18 SUPERNOSSO
4,5
BELO HORIZONTE MG 2.054.252.752 6,0 37 -2,6 55.520.345 8,8 4.660 -32,9 440.827 57,9
19 SUPERMERCADO BAHAMAS
4,5
JUIZ DE FORA MG 2.024.512.373 18,3 39 5,4 51.910.574 12,2 5.898 5,4 343.254 12,2
20 CIDADE CANÇÃO
4,5
MARINGÁ PR 1.988.905.893 15,8 46 0,0 43.237.085 15,8 6.120 3,5 324.985 11,8
21 SUPERMERCADO ZONA SUL
5
RIO DE JANEIRO RJ 1.798.049.549 9,6 37 0,0 48.595.934 9,6 6.609 4,5 272.061 4,9
22 GRUPO CARVALHO
2
TERESINA PI 1.759.090.764 0,2 47 2,2 37.427.463 -1,9 5.313 15,9 331.092 -13,5
23 GIASSI SUPERMERCADOS
4,5
IÇARA SC 1.715.980.582 8,7 14 0,0 122.570.042 8,7 4.793 -11,1 358.018 22,3
24 SUPERMERCADOS PAGUE MENOS
4,5
NOVA ODESSA SP 1.601.107.215 22,4 23 9,5 69.613.357 11,8 4.034 2,7 396.903 19,2
25 SUPERMERCADO NORDESTÃO
4,5
PARNAMIRIM RN 1.349.761.038 10,2 9 0,0 149.973.449 10,2 2.911 -2,7 463.676 13,3
26 HORTIGIL HORTIFRUTI
3
CARIACICA ES 1.328.423.000 21,1 41 2,5 32.400.561 18,1 4.605 -28,6 288.474 69,6
27 SUPERMERCADO RISSUL
4,5
ESTEIO RS 1.308.786.576 15,3 47 0,0 27.846.523 15,3 4.738 -2,5 276.232 18,2
28 SUPERMERCADO ABC
4,5
DIVINÓPOLIS MG 1.245.836.353 17,5 34 6,3 36.642.246 10,6 3.726 0,2 334.363 17,2
29 BARBOSA SUPERMERCADOS
4,5
GUARULHOS SP 1.190.824.152 7,0 31 -8,8 38.413.682 17,4 4.038 1,1 294.904 5,8
30 SUPERMERCADOS IRMÃOS LOPES
4,5
GUARULHOS SP 1.124.080.000 10,6 27 0,0 41.632.593 10,6 3.358 -1,9 334.747 12,7
31 SUPERMERCADO SÃO VICENTE
4,5
SÃO PAULO SP 1.030.258.571 ND 20 ND 51.512.929 ND 3.489 ND 295.288 ND
32 JAD ZOGHEIB
4,5
BAURU SP 932.342.614 13,2 9 0,0 103.593.624 13,2 2.921 7,9 319.186 4,9
33 FORMOSA SUPERMERCADOS
4,5
BELÉM PA 923.759.799 8,5 4 0,0 230.939.950 8,5 3.384 -4,5 272.979 13,6
34 SUPERMERCADO JAÚ SERVES
4,5
JAÚ SP 915.247.275 18,3 33 17,9 27.734.766 0,4 3.384 17,7 270.463 0,5
35 BIG BOX
4,5
BRASÍLIA DF 912.413.861 29,5 16 6,7 57.025.866 21,4 2.025 -6,7 450.575 38,8
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4 Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
109

110
SUPER E HIPERMERCADOS
36 EXTRABOM SUPERMERCADO
4,5
SERRA ES 871.569.905 4,6 26 8,3 33.521.919 -3,5 3.781 5,9 230.513 -1,2
37
MERCADO TORRE DE
JACAREPAGUÁ
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 860.090.486 11,1 15
15,4 57.339.366 -3,7 3.274 12,3 262.703 -1,1
38 SUPERMARKET
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 860.090.468 11,1 15 15,4 57.339.365 -3,7 3.274 12,3 262.703 -1,1
39 TONIN SUPERATACADO
4,5
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO MG 850.434.581 37,0 18 12,5 47.246.366 21,8 2.337 15,5 363.900 18,7
40 COVABRA SUPERMERCADOS
4
JUNDIAÍ SP 850.000.000 26,0 14 7,7 60.714.286 17,0 ND ND ND ND
41 REDE TOP SUPERMERCADOS
4
BLUMENAL SC 768.936.415 ND 22 214,3 34.951.655 ND 2.248 353,2 342.054 ND
42
SUPERMERCADOS
INTERCONTINENTAL
4,5
SÃO JOÃO DE MERITI RJ 725.290.321 6,3 21
0,0 34.537.634 6,3 2.610 -15,5 277.889 25,8
43 SUPERMERCADO SUPERPÃO
4,5
GUARAPUAVA PR 710.687.281 30,0 24 33,3 29.611.970 -2,5 2.256 17,5 315.021 10,7
44 FESTVAL
4,5
CASCAVEL PR 698.158.549 16,9 12 20,0 58.179.879 -2,6 2.204 27,4 316.769 -8,3
45 SUPERCENTER NAZARÉ
4,5
BELÉM PA 685.687.827 1,2 5 0,0 137.137.565 1,2 2.005 -2,9 341.989 4,2
46
SUPERMERCADO & PADARIA
VERDEMAR
4,5
BELO HORIZONTE MG 664.885.367 20,3 8
14,3 83.110.671 5,2 3.302 6,4 201.358 13,0
47 KOCH SUPERMERCADOS
4,5
TIJUCAS SC 662.135.929 19,0 15 36,4 44.142.395 -12,7 2.154 28,8 307.398 -7,6
48 SUPERMERCADO VIANENSE
4,5
NOVA IGUAÇU RJ 658.472.498 0,1 19 0,0 34.656.447 0,1 2.308 -2,2 285.300 2,3
49 ARAÚJO MIX
4,5
RIO BRANCO AC 640.952.326 16,7 11 10,0 58.268.393 6,1 2.119 4,4 302.479 11,8
50 PRINCESA SUPERMERCADOS
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 629.137.946 17,4 26 13,0 24.197.613 3,8 2.299 27,0 273.657 -7,6
51 SUPERMERCADO SUPER BOM
4,5
CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ 604.568.559 14,7 11 0,0 54.960.778 14,7 2.051 -24,2 294.768 51,4
52 SUPERMERCADOS JOANIN
4,5
SÃO CAETANO DO SUL SP 602.921.691 7,5 17 0,0 35.465.982 7,5 2.004 -6,9 300.859 15,5
53 SEMPREVALE SUPERMERCADOS
4,5
LIMEIRA SP 601.915.000 8,4 19 0,0 31.679.737 8,4 1.986 -26,6 303.079 47,8
54 SUPERMERCADO CAMPEÃO
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 598.085.167 7,6 21 0,0 28.480.246 7,6 2.270 -10,9 263.474 20,7
55 SUPERMERCADOS AVENIDA
4,5
ASSIS SP 583.455.474 8,5 21 -4,5 27.783.594 13,7 2.398 14,0 243.309 -4,9
56 PROENÇA SUPERMERCADO
4,5
PEREIRA BARRETO SP 578.250.818 18,0 13 8,3 44.480.832 8,9 1.611 13,1 358.939 4,4
57 MERCADINHOS SÃO LUIZ
4,5
FORTALEZA CE 563.659.970 12,7 16 6,7 35.228.748 5,7 1.541 1,3 365.775 11,2
58 SUPERMERCADOS IMPERATRIZ
4,5
SANTO AMARO DA
IMPERATRIZ
SC 557.892.700 6,9 17 6,3 32.817.218 0,6 1.991 -0,2 280.207 7,1
59 ASUN SUPERMERCADOS
4,5
GRAVATAÍ RS 553.575.914 23,0 27 35,0 20.502.812 -8,9 2.577 22,9 214.814 0,1
60 Y.YAMADA
4
BELÉM PA 551.000.000 -68,4 17 -29,2 32.411.765 -55,4 4.000 -31,4 137.750 -54,0
61 SUPER IMEC
4,5
LAJEADO RS 542.608.804 13,8 21 0,0 25.838.514 13,8 1.891 -8,6 286.943 24,5
62SUPERMERCADO FRANGOLÂNDIA
4,5
FORTALEZA CE 519.902.759 14,6 10 0,0 51.990.276 14,6 2.118 11,6 245.469 2,7
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
110

RANKING NOVAREJO 111
36 EXTRABOM SUPERMERCADO
4,5
SERRA ES 871.569.905 4,6 26 8,3 33.521.919 -3,5 3.781 5,9 230.513 -1,2
37
MERCADO TORRE DE
JACAREPAGUÁ
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 860.090.486 11,1 15
15,4 57.339.366 -3,7 3.274 12,3 262.703 -1,1
38 SUPERMARKET
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 860.090.468 11,1 15 15,4 57.339.365 -3,7 3.274 12,3 262.703 -1,1
39 TONIN SUPERATACADO
4,5
SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO MG 850.434.581 37,0 18 12,5 47.246.366 21,8 2.337 15,5 363.900 18,7
40 COVABRA SUPERMERCADOS
4
JUNDIAÍ SP 850.000.000 26,0 14 7,7 60.714.286 17,0 ND ND ND ND
41 REDE TOP SUPERMERCADOS
4
BLUMENAL SC 768.936.415 ND 22 214,3 34.951.655 ND 2.248 353,2 342.054 ND
42
SUPERMERCADOS
INTERCONTINENTAL
4,5
SÃO JOÃO DE MERITI RJ 725.290.321 6,3 21
0,0 34.537.634 6,3 2.610 -15,5 277.889 25,8
43 SUPERMERCADO SUPERPÃO
4,5
GUARAPUAVA PR 710.687.281 30,0 24 33,3 29.611.970 -2,5 2.256 17,5 315.021 10,7
44 FESTVAL
4,5
CASCAVEL PR 698.158.549 16,9 12 20,0 58.179.879 -2,6 2.204 27,4 316.769 -8,3
45 SUPERCENTER NAZARÉ
4,5
BELÉM PA 685.687.827 1,2 5 0,0 137.137.565 1,2 2.005 -2,9 341.989 4,2
46
SUPERMERCADO & PADARIA
VERDEMAR
4,5
BELO HORIZONTE MG 664.885.367 20,3 8
14,3 83.110.671 5,2 3.302 6,4 201.358 13,0
47 KOCH SUPERMERCADOS
4,5
TIJUCAS SC 662.135.929 19,0 15 36,4 44.142.395 -12,7 2.154 28,8 307.398 -7,6
48 SUPERMERCADO VIANENSE
4,5
NOVA IGUAÇU RJ 658.472.498 0,1 19 0,0 34.656.447 0,1 2.308 -2,2 285.300 2,3
49 ARAÚJO MIX
4,5
RIO BRANCO AC 640.952.326 16,7 11 10,0 58.268.393 6,1 2.119 4,4 302.479 11,8
50 PRINCESA SUPERMERCADOS
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 629.137.946 17,4 26 13,0 24.197.613 3,8 2.299 27,0 273.657 -7,6
51 SUPERMERCADO SUPER BOM
4,5
CAMPOS DOS GOYTACAZES RJ 604.568.559 14,7 11 0,0 54.960.778 14,7 2.051 -24,2 294.768 51,4
52 SUPERMERCADOS JOANIN
4,5
SÃO CAETANO DO SUL SP 602.921.691 7,5 17 0,0 35.465.982 7,5 2.004 -6,9 300.859 15,5
53 SEMPREVALE SUPERMERCADOS
4,5
LIMEIRA SP 601.915.000 8,4 19 0,0 31.679.737 8,4 1.986 -26,6 303.079 47,8
54 SUPERMERCADO CAMPEÃO
4,5
RIO DE JANEIRO RJ 598.085.167 7,6 21 0,0 28.480.246 7,6 2.270 -10,9 263.474 20,7
55 SUPERMERCADOS AVENIDA
4,5
ASSIS SP 583.455.474 8,5 21 -4,5 27.783.594 13,7 2.398 14,0 243.309 -4,9
56 PROENÇA SUPERMERCADO
4,5
PEREIRA BARRETO SP 578.250.818 18,0 13 8,3 44.480.832 8,9 1.611 13,1 358.939 4,4
57 MERCADINHOS SÃO LUIZ
4,5
FORTALEZA CE 563.659.970 12,7 16 6,7 35.228.748 5,7 1.541 1,3 365.775 11,2
58 SUPERMERCADOS IMPERATRIZ
4,5
SANTO AMARO DA
IMPERATRIZ
SC 557.892.700 6,9 17 6,3 32.817.218 0,6 1.991 -0,2 280.207 7,1
59 ASUN SUPERMERCADOS
4,5
GRAVATAÍ RS 553.575.914 23,0 27 35,0 20.502.812 -8,9 2.577 22,9 214.814 0,1
60 Y.YAMADA
4
BELÉM PA 551.000.000 -68,4 17 -29,2 32.411.765 -55,4 4.000 -31,4 137.750 -54,0
61 SUPER IMEC
4,5
LAJEADO RS 542.608.804 13,8 21 0,0 25.838.514 13,8 1.891 -8,6 286.943 24,5
62SUPERMERCADO FRANGOLÂNDIA
4,5
FORTALEZA CE 519.902.759 14,6 10 0,0 51.990.276 14,6 2.118 11,6 245.469 2,7
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4 Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
111

112
SUPER E HIPERMERCADOS
63 SUPERMERCADO DA FAMÍLIA
4,5
JABOATÃO DOS
GUARARAPES
PE 513.939.814 6,5 19 0,0 27.049.464 6,5 1.487 -3,1 345.622 9,9
64 ENXUTO SUPERMERCADOS
4,5
CAMPINAS SP 505.924.017 6,0 6 0,0 84.320.670 6,0 1.499 7,7 337.508 -1,6
65 SUPERMERCADOS QUEIROZ
4,5
MOSSORÓ RN 496.021.217 20,3 25 0,0 19.840.849 20,3 1.705 6,4 290.922 13,0
66 COMERCIAL ZAFFARI
4,5
PASSO FUNDO RS 490.700.508 28,2 18 0,0 27.261.139 28,2 1.327 -16,1 369.782 52,9
67 VERAN SUPERMERCADOS
4,5
FERRAZ DE VASCONCELOS SP 485.490.910 -0,2 12 0,0 40.457.576 -0,2 1.957 -4,6 248.079 4,6
68 SUPERMERCADO GUANABARA
4,5
PADRE MIGUEL RJ 473.000.000 7,0 10 0,0 47.300.000 7,0 2.212 4,5 213.834 2,4
69 DEL MORO SUPERMERCADOS
4,5
ALTA FLORESTA MT 467.576.548 -3,1 11 0,0 42.506.959 -3,1 2.120 2,9 220.555 -5,8
70 MERCADINHO BELÉM
4,5
FORTALEZA CE 457.769.842 6,1 10 0,0 45.776.984 6,1 1.724 -16,8 265.528 27,4
71 MASTER SUPERMERCADOS
4,5
ERECHIM RS 452.801.807 17,6 10 25,0 45.280.181 -5,9 1.483 27,6 305.328 -7,8
72 SUPERMERCADO SUPER LUNA
3
BETIM MG 451.106.943 5,2 10 42,9 45.110.694 -26,4 1.500 -18,5 300.738 29,0
73 UNICOMPRA SUPERMERCADOS
4,5
ARAPIRACA AL 447.745.392 10,5 19 0,0 23.565.547 10,5 2.349 1,5 190.611 8,9
74 SUPERMERCADO PERUZZO
4,5
BAGÉ RS 431.390.234 10,0 21 0,0 20.542.392 10,0 1.920 19,4 224.682 -7,9
75 SUPER LAGOA
4,5
FORTALEZA CE 404.697.919 17,5 14 7,7 28.906.994 9,1 1.901 -1,3 212.887 19,1
76 REDE VIVO
4,5
SANTA CRUZ DO SUL RS 385.049.345 22,4 23 9,5 16.741.276 11,7 1.352 3,8 284.800 17,9
77 SUPERMERCADOS ARCHER
4,5
BRUSQUE SC 384.441.864 8,8 10 11,1 38.444.186 -2,1 ND ND ND ND
78 SUPERMERCADOS LARANJÃO
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 378.365.207 4,6 9 0,0 42.040.579 4,6 1.247 4,9 303.420 -0,2
79 SUPERMERCADOS PASTORINHO
4,5
PRESIDENTE PRUDENTE SP 337.770.714 4,2 7 0,0 48.252.959 4,2 1.262 -0,4 267.647 4,6
80 SUPERMERCADO BAKLIZI
4,5
URUGUAIANA RS 332.410.859 18,8 11 0,0 30.219.169 18,8 1.325 10,4 250.876 7,6
81
PINHEIRO SUPERMERCADO - O BOM
VIZINHO
4,5
FORTALEZA CE 331.529.727 5,9 11
-8,3 30.139.066 15,5 1.422 -2,7 233.143 8,8
82 COFESA
4,5
ITARARÉ SP 327.646.265 10,2 8 0,0 40.955.783 10,2 961 0,5 340.943 9,6
83 REDE HIROTA
4,5
SÃO PAULO SP 320.000.000 10,3 21 31,3 15.238.095 -15,9 1.600 ND 200.000 ND
84 ABV SUPERMERCADOS
4,5
DOURADOS MS 318.671.388 19,6 20 25,0 15.933.569 -4,3 1.295 15,6 246.078 3,4
85 SUPERMERCADO ALVORADA
4,5
ITAJUBÁ MG 299.016.036 4,4 12 0,0 24.918.003 4,4 1.184 3,0 252.547 1,4
86 GF SUPERMERCADOS
4,5
TRÊS CORAÇÕES MG 297.464.641 21,2 12 0,0 24.788.720 21,2 1.085 -6,0 274.161 28,9
87 COSTAZUL MULTIMERCADO
4,5
SÃO GONÇALO RJ 285.000.000 84,8 5 150,0 57.000.000 -26,1 1.160 286,7 245.690 -52,2
88 SUPERMERCADO IQUEGAMI
4,5
OLÍMPIA SP 277.559.434 18,3 8 0,0 34.694.929 18,3 878 -3,9 316.127 23,1
89
SUPERMERCADO BOM DIA
PARAÍSO
4,5
SARANDI PR 275.055.596 ND 14
ND 19.646.828 ND 780 ND 352.635 ND
90 SUPERMERCADO PORECATU
4,5
SÃO PAULO SP 273.894.164 8,8 5 25,0 54.778.833 -13,0 843 8,1 324.904 0,7
91 COTRIPAL
4,5
PANAMBI RS 269.991.648 22,9 6 0,0 44.998.608 22,9 945 -4,0 285.705 27,9
92 SUPERMERCADOS RIGHI
4,5
SANTANA DO LIVRAMENTO RS 269.720.963 13,5 12 0,0 22.476.747 13,5 887 26,5 304.082 -10,3
93 SUPERMERCADO BERNARDÃO
4,5
PATROCÍNIO MG 268.400.243 17,7 5 0,0 53.680.049 17,7 650 0,0 412.923 17,7
94 SUPERMERCADOS PLANALTO
4,5
ICARAÍMA PR 255.533.463 17,7 6 0,0 42.588.911 17,7 ND ND ND ND
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
112

RANKING NOVAREJO 113
63 SUPERMERCADO DA FAMÍLIA
4,5
JABOATÃO DOS
GUARARAPES
PE 513.939.814 6,5 19 0,0 27.049.464 6,5 1.487 -3,1 345.622 9,9
64 ENXUTO SUPERMERCADOS
4,5
CAMPINAS SP 505.924.017 6,0 6 0,0 84.320.670 6,0 1.499 7,7 337.508 -1,6
65 SUPERMERCADOS QUEIROZ
4,5
MOSSORÓ RN 496.021.217 20,3 25 0,0 19.840.849 20,3 1.705 6,4 290.922 13,0
66 COMERCIAL ZAFFARI
4,5
PASSO FUNDO RS 490.700.508 28,2 18 0,0 27.261.139 28,2 1.327 -16,1 369.782 52,9
67 VERAN SUPERMERCADOS
4,5
FERRAZ DE VASCONCELOS SP 485.490.910 -0,2 12 0,0 40.457.576 -0,2 1.957 -4,6 248.079 4,6
68 SUPERMERCADO GUANABARA
4,5
PADRE MIGUEL RJ 473.000.000 7,0 10 0,0 47.300.000 7,0 2.212 4,5 213.834 2,4
69 DEL MORO SUPERMERCADOS
4,5
ALTA FLORESTA MT 467.576.548 -3,1 11 0,0 42.506.959 -3,1 2.120 2,9 220.555 -5,8
70 MERCADINHO BELÉM
4,5
FORTALEZA CE 457.769.842 6,1 10 0,0 45.776.984 6,1 1.724 -16,8 265.528 27,4
71 MASTER SUPERMERCADOS
4,5
ERECHIM RS 452.801.807 17,6 10 25,0 45.280.181 -5,9 1.483 27,6 305.328 -7,8
72 SUPERMERCADO SUPER LUNA
3
BETIM MG 451.106.943 5,2 10 42,9 45.110.694 -26,4 1.500 -18,5 300.738 29,0
73 UNICOMPRA SUPERMERCADOS
4,5
ARAPIRACA AL 447.745.392 10,5 19 0,0 23.565.547 10,5 2.349 1,5 190.611 8,9
74 SUPERMERCADO PERUZZO
4,5
BAGÉ RS 431.390.234 10,0 21 0,0 20.542.392 10,0 1.920 19,4 224.682 -7,9
75 SUPER LAGOA
4,5
FORTALEZA CE 404.697.919 17,5 14 7,7 28.906.994 9,1 1.901 -1,3 212.887 19,1
76 REDE VIVO
4,5
SANTA CRUZ DO SUL RS 385.049.345 22,4 23 9,5 16.741.276 11,7 1.352 3,8 284.800 17,9
77 SUPERMERCADOS ARCHER
4,5
BRUSQUE SC 384.441.864 8,8 10 11,1 38.444.186 -2,1 ND ND ND ND
78 SUPERMERCADOS LARANJÃO
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 378.365.207 4,6 9 0,0 42.040.579 4,6 1.247 4,9 303.420 -0,2
79 SUPERMERCADOS PASTORINHO
4,5
PRESIDENTE PRUDENTE SP 337.770.714 4,2 7 0,0 48.252.959 4,2 1.262 -0,4 267.647 4,6
80 SUPERMERCADO BAKLIZI
4,5
URUGUAIANA RS 332.410.859 18,8 11 0,0 30.219.169 18,8 1.325 10,4 250.876 7,6
81
PINHEIRO SUPERMERCADO - O BOM
VIZINHO
4,5
FORTALEZA CE 331.529.727 5,9 11
-8,3 30.139.066 15,5 1.422 -2,7 233.143 8,8
82 COFESA
4,5
ITARARÉ SP 327.646.265 10,2 8 0,0 40.955.783 10,2 961 0,5 340.943 9,6
83 REDE HIROTA
4,5
SÃO PAULO SP 320.000.000 10,3 21 31,3 15.238.095 -15,9 1.600 ND 200.000 ND
84 ABV SUPERMERCADOS
4,5
DOURADOS MS 318.671.388 19,6 20 25,0 15.933.569 -4,3 1.295 15,6 246.078 3,4
85 SUPERMERCADO ALVORADA
4,5
ITAJUBÁ MG 299.016.036 4,4 12 0,0 24.918.003 4,4 1.184 3,0 252.547 1,4
86 GF SUPERMERCADOS
4,5
TRÊS CORAÇÕES MG 297.464.641 21,2 12 0,0 24.788.720 21,2 1.085 -6,0 274.161 28,9
87 COSTAZUL MULTIMERCADO
4,5
SÃO GONÇALO RJ 285.000.000 84,8 5 150,0 57.000.000 -26,1 1.160 286,7 245.690 -52,2
88 SUPERMERCADO IQUEGAMI
4,5
OLÍMPIA SP 277.559.434 18,3 8 0,0 34.694.929 18,3 878 -3,9 316.127 23,1
89
SUPERMERCADO BOM DIA
PARAÍSO
4,5
SARANDI PR 275.055.596 ND 14
ND 19.646.828 ND 780 ND 352.635 ND
90 SUPERMERCADO PORECATU
4,5
SÃO PAULO SP 273.894.164 8,8 5 25,0 54.778.833 -13,0 843 8,1 324.904 0,7
91 COTRIPAL
4,5
PANAMBI RS 269.991.648 22,9 6 0,0 44.998.608 22,9 945 -4,0 285.705 27,9
92 SUPERMERCADOS RIGHI
4,5
SANTANA DO LIVRAMENTO RS 269.720.963 13,5 12 0,0 22.476.747 13,5 887 26,5 304.082 -10,3
93 SUPERMERCADO BERNARDÃO
4,5
PATROCÍNIO MG 268.400.243 17,7 5 0,0 53.680.049 17,7 650 0,0 412.923 17,7
94 SUPERMERCADOS PLANALTO
4,5
ICARAÍMA PR 255.533.463 17,7 6 0,0 42.588.911 17,7 ND ND ND ND
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4 Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
113

114
SUPER E HIPERMERCADOS
95 AGRICER SUPERMERCADOS
4,5
CURITIBA PR 253.191.911 37,3 11 10,0 23.017.446 24,8 1.157 21,8 218.835 12,8
96 SUPER NICOLINI
4,5
BAGÉ RS 247.407.971 23,9 9 0,0 27.489.775 23,9 951 8,8 260.156 13,9
97 IRANI SUPERMERCADO
4,5
CASCAVEL PR 247.071.831 9,2 3 0,0 82.357.277 9,2 792 -1,6 311.959 11,0
98 CHOCOLÂNDIA
4,5
SÃO PAULO SP 245.000.000 10,9 6 0,0 40.833.333 10,9 538 -8,3 455.390 21,0
99 DELTA SUPERMERCADOS
4,5
PIRACICABA SP 237.984.497 11,8 6 0,0 39.664.083 11,8 1.153 34,5 206.405 -16,9
100 SUPERMERCADOS SUPER VI
4,5
ANÁPOLIS GO 234.538.132 2,4 12 0,0 19.544.844 2,4 746 -9,8 314.394 13,5
101 PARANÁ SUPERMERCADOS
4,5
CAMPO MOURÃO PR 233.873.039 13,7 6 0,0 38.978.840 13,7 795 15,4 294.180 -1,5
102 CORDEIRO SUPERMERCADOS
4,5
DIAMANTINA MG 233.661.914 12,5 6 0,0 38.943.652 12,5 792 -10,1 295.028 25,1
103 SUPER MAXI
4,5
UBERLÂNDIA MG 232.183.959 17,9 16 6,7 14.511.497 10,5 956 19,4 242.870 -1,2
104 HIPERMERCADO MOREIRA
4,5
GOIÂNIA GO 222.912.099 18,6 3 200,0 74.304.033 -60,5 564 -0,9 395.234 19,6
105 SUPER DAL POZZO
4,5
GUARAPUAVA PR 222.230.098 14,0 1 0,0 222.230.098 14,0 393 -23,4 565.471 48,8
106 SUPERMERCADOS MANENTTI
4,5
TREZE DE MAIO SC 221.373.198 10,9 8 14,3 27.671.650 -3,0 892 -6,7 248.176 18,8
107REDE COMPRAS SUPERMERCADOS
4,5
CAMPINA GRANDE PB 216.057.076 15,1 5 0,0 43.211.415 15,1 614 11,6 351.884 3,1
108 SUPERMERCADOS RENA
4,5
ITAÚNA MG 214.994.650 20,1 10 11,1 21.499.465 8,1 997 14,6 215.642 4,8
109 REAL SUPERMERCADOS
4,5
NITERÓI RJ 199.794.344 2,3 6 0,0 33.299.057 2,3 626 0,0 319.160 2,3
110 BRASÃO SUPERMERCADOS
4,5
CHAPECÓ SC 194.048.000 12,5 4 0,0 48.512.000 12,5 658 13,4 294.906 -0,8
111 SUPERMERCADOS MIALICH
4,5
RIBERÃO PRETO SP 193.968.582 2,4 10 11,1 19.396.858 -7,8 911 11,6 212.918 -8,3
112 SUPERMERCADO DO POVO
4,5
SÃO FIDÉLIS CE 190.912.781 -7,8 7 0,0 27.273.254 -7,8 860 -9,6 221.992 1,9
113 TOME E LEVE SUPERMERCADOS
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 189.501.714 -7,5 9 -10,0 21.055.746 2,8 701 -24,4 270.331 22,3
114 SUPERMERCADOS FORTALEZA
4,5
MACAPÁ AP 184.546.336 1,4 7 0,0 26.363.762 1,4 1.036 25,4 178.134 -19,2
115 SUPERMERCADOS VISCARDI
4,5
LONDRINA PR 183.869.273 0,9 11 0,0 16.715.388 0,9 785 -2,6 234.228 3,6
116 ALTHOFF SUPERMERCADOS
4,5
CRICIÚMA SC 182.369.000 24,8 10 42,9 18.236.900 -12,6 887 36,5 205.602 -8,5
117 COCIPA
4,5
INÚBIA PAULISTA SP 178.002.096 12,5 1 0,0 178.002.096 12,5 333 6,1 534.541 6,0
118 BIG MAIS SUPERMERCADOS
4,5
VALE DO RIO DOCE MG 177.903.000 18,5 4 0,0 44.475.750 18,5 747 34,4 238.157 -11,8
119 CONSUL
4,5
IPATINGA MG 177.005.281 -2,5 4 0,0 44.251.320 -2,5 659 -4,1 268.597 1,6
120 SUPERMERCADOS NORI
4,5
BATATAIS SP 174.798.261 15,3 6 20,0 29.133.044 -3,9 606 2,0 288.446 13,0
121 SUPERMERCADO LS GUARATO
4,5
UBERABA MG 174.252.048 2,8 1 0,0 174.252.048 2,8 310 6,9 562.103 -3,8
122 SUPERMERCADO PRÓ BRASIL
4,5
GOIÂNIA GO 171.726.972 11,5 4 0,0 42.931.743 11,5 393 -0,5 436.964 12,0
123 HIPERMERCADO SANTA HELENA
4,5
SETE LAGOAS MG 170.349.836 11,5 7 0,0 24.335.691 11,5 854 -5,7 199.473 18,3
124 SUPERMERCADOS MYATÃ
4,5
LAGES SC 165.707.187 6,3 9 0,0 18.411.910 6,3 640 6,8 258.917 -0,5
125 SUPERMERCADO TISCHLER
4,5
CACHOEIRA DO SUL RS 155.362.332 7,3 9 0,0 17.262.481 7,3 634 -7,0 245.051 15,4
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
114

RANKING NOVAREJO 115
95 AGRICER SUPERMERCADOS
4,5
CURITIBA PR 253.191.911 37,3 11 10,0 23.017.446 24,8 1.157 21,8 218.835 12,8
96 SUPER NICOLINI
4,5
BAGÉ RS 247.407.971 23,9 9 0,0 27.489.775 23,9 951 8,8 260.156 13,9
97 IRANI SUPERMERCADO
4,5
CASCAVEL PR 247.071.831 9,2 3 0,0 82.357.277 9,2 792 -1,6 311.959 11,0
98 CHOCOLÂNDIA
4,5
SÃO PAULO SP 245.000.000 10,9 6 0,0 40.833.333 10,9 538 -8,3 455.390 21,0
99 DELTA SUPERMERCADOS
4,5
PIRACICABA SP 237.984.497 11,8 6 0,0 39.664.083 11,8 1.153 34,5 206.405 -16,9
100 SUPERMERCADOS SUPER VI
4,5
ANÁPOLIS GO 234.538.132 2,4 12 0,0 19.544.844 2,4 746 -9,8 314.394 13,5
101 PARANÁ SUPERMERCADOS
4,5
CAMPO MOURÃO PR 233.873.039 13,7 6 0,0 38.978.840 13,7 795 15,4 294.180 -1,5
102 CORDEIRO SUPERMERCADOS
4,5
DIAMANTINA MG 233.661.914 12,5 6 0,0 38.943.652 12,5 792 -10,1 295.028 25,1
103 SUPER MAXI
4,5
UBERLÂNDIA MG 232.183.959 17,9 16 6,7 14.511.497 10,5 956 19,4 242.870 -1,2
104 HIPERMERCADO MOREIRA
4,5
GOIÂNIA GO 222.912.099 18,6 3 200,0 74.304.033 -60,5 564 -0,9 395.234 19,6
105 SUPER DAL POZZO
4,5
GUARAPUAVA PR 222.230.098 14,0 1 0,0 222.230.098 14,0 393 -23,4 565.471 48,8
106 SUPERMERCADOS MANENTTI
4,5
TREZE DE MAIO SC 221.373.198 10,9 8 14,3 27.671.650 -3,0 892 -6,7 248.176 18,8
107REDE COMPRAS SUPERMERCADOS
4,5
CAMPINA GRANDE PB 216.057.076 15,1 5 0,0 43.211.415 15,1 614 11,6 351.884 3,1
108 SUPERMERCADOS RENA
4,5
ITAÚNA MG 214.994.650 20,1 10 11,1 21.499.465 8,1 997 14,6 215.642 4,8
109 REAL SUPERMERCADOS
4,5
NITERÓI RJ 199.794.344 2,3 6 0,0 33.299.057 2,3 626 0,0 319.160 2,3
110 BRASÃO SUPERMERCADOS
4,5
CHAPECÓ SC 194.048.000 12,5 4 0,0 48.512.000 12,5 658 13,4 294.906 -0,8
111 SUPERMERCADOS MIALICH
4,5
RIBERÃO PRETO SP 193.968.582 2,4 10 11,1 19.396.858 -7,8 911 11,6 212.918 -8,3
112 SUPERMERCADO DO POVO
4,5
SÃO FIDÉLIS CE 190.912.781 -7,8 7 0,0 27.273.254 -7,8 860 -9,6 221.992 1,9
113 TOME E LEVE SUPERMERCADOS
4,5
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO SP 189.501.714 -7,5 9 -10,0 21.055.746 2,8 701 -24,4 270.331 22,3
114 SUPERMERCADOS FORTALEZA
4,5
MACAPÁ AP 184.546.336 1,4 7 0,0 26.363.762 1,4 1.036 25,4 178.134 -19,2
115 SUPERMERCADOS VISCARDI
4,5
LONDRINA PR 183.869.273 0,9 11 0,0 16.715.388 0,9 785 -2,6 234.228 3,6
116 ALTHOFF SUPERMERCADOS
4,5
CRICIÚMA SC 182.369.000 24,8 10 42,9 18.236.900 -12,6 887 36,5 205.602 -8,5
117 COCIPA
4,5
INÚBIA PAULISTA SP 178.002.096 12,5 1 0,0 178.002.096 12,5 333 6,1 534.541 6,0
118 BIG MAIS SUPERMERCADOS
4,5
VALE DO RIO DOCE MG 177.903.000 18,5 4 0,0 44.475.750 18,5 747 34,4 238.157 -11,8
119 CONSUL
4,5
IPATINGA MG 177.005.281 -2,5 4 0,0 44.251.320 -2,5 659 -4,1 268.597 1,6
120 SUPERMERCADOS NORI
4,5
BATATAIS SP 174.798.261 15,3 6 20,0 29.133.044 -3,9 606 2,0 288.446 13,0
121 SUPERMERCADO LS GUARATO
4,5
UBERABA MG 174.252.048 2,8 1 0,0 174.252.048 2,8 310 6,9 562.103 -3,8
122 SUPERMERCADO PRÓ BRASIL
4,5
GOIÂNIA GO 171.726.972 11,5 4 0,0 42.931.743 11,5 393 -0,5 436.964 12,0
123 HIPERMERCADO SANTA HELENA
4,5
SETE LAGOAS MG 170.349.836 11,5 7 0,0 24.335.691 11,5 854 -5,7 199.473 18,3
124 SUPERMERCADOS MYATÃ
4,5
LAGES SC 165.707.187 6,3 9 0,0 18.411.910 6,3 640 6,8 258.917 -0,5
125 SUPERMERCADO TISCHLER
4,5
CACHOEIRA DO SUL RS 155.362.332 7,3 9 0,0 17.262.481 7,3 634 -7,0 245.051 15,4
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4 Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
115

116
SUPER E HIPERMERCADOS
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
126 BARBOSA SUPERMERCADO
4,5
AMPARO SP 155.341.525 8,0 4 0,0 38.835.381 8,0 505 1,4 307.607 6,5
127 SUPER COPAGRIL
4,5
MARECHAL CÂNDIDO
RONDON
PR 150.849.092 15,2 5 0,0 30.169.818 15,2 425 -0,7 354.939 16,0
128 ALMEIDA MERCADOS
4,5
CAMBÉ PR 142.947.775 8,3 7 0,0 20.421.111 8,3 425 0,0 336.348 8,3
129 SUPER SÃO JOÃO
4,5
CATALÃO GO 142.005.681 -32,4 12 -20,0 11.833.807 -15,5 664 -26,2 213.864 -8,3
130 COPACOL
4,5
CAFELANDIA PR 134.822.662 -4,4 6 0,0 22.470.444 -4,4 419 -4,6 321.772 0,2
131SUPERMERCADO SANTO ÂNTONIO
4,5
GUARAPARI ES 134.700.567 0,5 7 0,0 19.242.938 0,5 556 -5,6 242.267 6,5
132 SUPERMERCADO JB
4,5
FRUTAL MG 126.680.507 24,2 7 16,7 18.097.215 6,5 474 -4,8 267.258 30,5
133 SUPER CENTER NORTE
4,5
PATO BRANCO PR 120.909.070 27,3 3 0,0 40.303.023 27,3 250 -18,0 483.636 55,3
134 JUBA SUPERMERCADOS
4,5
CÁCERES MT 112.250.000 10,0 7 0,0 16.035.714 10,0 476 0,0 235.819 10,0
135 COOPER A
14,5
PALMITOS SC 109.716.216 ND 20 ND 5.485.811 ND 254 ND 431.954 ND
136 DVILLE SUPERMERCADOS
4,5
UBERLÂNDIA MG 101.895.470 ND 4 33,3 25.473.868 ND 402 31,4 253.471 ND
137 SUPERMERCADO MARTENDAL
4,5
LAGES SC 98.230.548 29,3 1 0,0 98.230.548 29,3 227 4,6 432.734 23,6
138 COOPERMIL
4,5
SANTA ROSA RS 92.704.264 14,4 12 0,0 7.725.355 14,4 325 3,2 285.244 10,9
139 SUPERMERCADO VERATTI
4,5
CAMPO GRANDE MS 90.794.000 14,9 5 0,0 18.158.800 14,9 329 -0,6 275.970 15,6
140 SUPERMERCADO CAIRU
4,5
GARIBALDI RS 84.244.996 15,4 1 0,0 84.244.996 15,4 181 42,5 465.442 -19,0
141 SÃO JOÃO SUPERMERCADOS
4,5
GUAXUPÉ MG 80.386.119 -2,0 3 0,0 26.795.373 -2,0 217 -1,4 370.443 -0,6
142 SUPERMERCADO SUPER ÚTIL
4,5
PASSO FUNDO RS 76.030.382 7,1 4 0,0 19.007.596 7,1 289 -9,7 263.081 18,6
143 SUPERMERMERCADO NIDOBOX
4,5
FORTALEZA CE 74.997.843 11,9 3 0,0 24.999.281 11,9 335 0,3 223.874 11,6
144 SUPERMERCADO RUSCITO
4,5
IBATÉ SP 74.262.830 6,1 3 0,0 24.754.277 6,1 290 -9,4 256.079 17,1
145 SUPERMERCADO DO FRADE
4,5
ILHABELA SP 72.695.069 29,8 1 0,0 72.695.069 29,8 295 0,0 246.424 29,8
146
EBAL - EMPRESA BAIANA DE
ALIMENTOS
4
SALVADOR BA 68.500.000 -86,8 84
-69,5 815.476 -56,8 800 -72,6 85.625 -51,9
147SUPERMERCADO SÃO SEBASTIÃO
4,5
SANTA RITA DO PASSA
QUATRO
SP 67.834.379 7,7 4 0,0 16.958.595 7,7 229 -13,3 296.220 24,1
148 SUPERMERCADOS DALPIAZ
4,5
OSÓRIO RS 67.746.312 25,5 4 0,0 16.936.578 25,5 233 6,9 290.757 17,4
149 SUPERMERCADO COTRIEL
4,5
ESPUMOSO RS 66.616.011 0,9 9 0,0 7.401.779 0,9 278 -1,8 239.626 2,7
150 SUPERMERCADO MÃE RAINHA
4,5
ITAITINGA CE 63.392.895 0,6 4 0,0 15.848.224 0,6 289 -3,7 219.353 4,5
151 SUPERMERCADO CIDADE
4,5
ANANINDÉUA PA 57.798.730 1,4 5 0,0 11.559.746 1,4 391 -9,1 147.823 11,5
152 SUPERMERCADO PARA TODOS
4,5
SANTA HELENA DE GOIAS GO 56.468.227 31,3 3 0,0 18.822.742 31,3 206 2,0 274.118 28,8
153 SAITO SUPERMERCADOS
4,5
NOVA MUTUM MT 56.096.893 24,7 2 0,0 28.048.447 24,7 228 2,2 246.039 21,9
154 SUPERMERCADOS FORMENTON
4,5
CANOAS SC 56.056.633 9,9 3 -25,0 18.685.544 46,6 210 -6,3 266.936 17,2
155 AMANTINO SUPERMERCADO
4,5
VIÇOSA MG 55.253.439 ND 2 ND 27.626.720 ND 143 ND 386.388 ND
156 VIPI SUPERMERCADOS
4,5
SÃO MIGUEL DO OESTE SC 55.030.550 14,6 3 0,0 18.343.517 14,6 164 10,8 335.552 3,5
157 SUPER AURIVERDE
4,5
MARAVILHA SC 54.931.473 ND 3 ND 18.310.491 ND 142 ND 386.841 ND
158 SUPERMERCADO LUZITANA
4,5
CACOAL RO 54.714.536 9,4 1 0,0 54.714.536 9,4 186 -1,1 294.164 10,6
159 SUPERMERCADO LENZ
4,5
VENÂNCIO AIRES RS 54.309.914 18,1 2 0,0 27.154.957 18,1 163 1,9 333.190 15,9
160 HIPER SÃO PAULO
4,5
CRUZ DAS ALMAS BA 53.000.000 15,2 2 0,0 26.500.000 15,2 144 -5,3 368.056 21,6
116

RANKING NOVAREJO 117
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
126 BARBOSA SUPERMERCADO
4,5
AMPARO SP 155.341.525 8,0 4 0,0 38.835.381 8,0 505 1,4 307.607 6,5
127 SUPER COPAGRIL
4,5
MARECHAL CÂNDIDO
RONDON
PR 150.849.092 15,2 5 0,0 30.169.818 15,2 425 -0,7 354.939 16,0
128 ALMEIDA MERCADOS
4,5
CAMBÉ PR 142.947.775 8,3 7 0,0 20.421.111 8,3 425 0,0 336.348 8,3
129 SUPER SÃO JOÃO
4,5
CATALÃO GO 142.005.681 -32,4 12 -20,0 11.833.807 -15,5 664 -26,2 213.864 -8,3
130 COPACOL
4,5
CAFELANDIA PR 134.822.662 -4,4 6 0,0 22.470.444 -4,4 419 -4,6 321.772 0,2
131SUPERMERCADO SANTO ÂNTONIO
4,5
GUARAPARI ES 134.700.567 0,5 7 0,0 19.242.938 0,5 556 -5,6 242.267 6,5
132 SUPERMERCADO JB
4,5
FRUTAL MG 126.680.507 24,2 7 16,7 18.097.215 6,5 474 -4,8 267.258 30,5
133 SUPER CENTER NORTE
4,5
PATO BRANCO PR 120.909.070 27,3 3 0,0 40.303.023 27,3 250 -18,0 483.636 55,3
134 JUBA SUPERMERCADOS
4,5
CÁCERES MT 112.250.000 10,0 7 0,0 16.035.714 10,0 476 0,0 235.819 10,0
135 COOPER A
14,5
PALMITOS SC 109.716.216 ND 20 ND 5.485.811 ND 254 ND 431.954 ND
136 DVILLE SUPERMERCADOS
4,5
UBERLÂNDIA MG 101.895.470 ND 4 33,3 25.473.868 ND 402 31,4 253.471 ND
137 SUPERMERCADO MARTENDAL
4,5
LAGES SC 98.230.548 29,3 1 0,0 98.230.548 29,3 227 4,6 432.734 23,6
138 COOPERMIL
4,5
SANTA ROSA RS 92.704.264 14,4 12 0,0 7.725.355 14,4 325 3,2 285.244 10,9
139 SUPERMERCADO VERATTI
4,5
CAMPO GRANDE MS 90.794.000 14,9 5 0,0 18.158.800 14,9 329 -0,6 275.970 15,6
140 SUPERMERCADO CAIRU
4,5
GARIBALDI RS 84.244.996 15,4 1 0,0 84.244.996 15,4 181 42,5 465.442 -19,0
141 SÃO JOÃO SUPERMERCADOS
4,5
GUAXUPÉ MG 80.386.119 -2,0 3 0,0 26.795.373 -2,0 217 -1,4 370.443 -0,6
142 SUPERMERCADO SUPER ÚTIL
4,5
PASSO FUNDO RS 76.030.382 7,1 4 0,0 19.007.596 7,1 289 -9,7 263.081 18,6
143 SUPERMERMERCADO NIDOBOX
4,5
FORTALEZA CE 74.997.843 11,9 3 0,0 24.999.281 11,9 335 0,3 223.874 11,6
144 SUPERMERCADO RUSCITO
4,5
IBATÉ SP 74.262.830 6,1 3 0,0 24.754.277 6,1 290 -9,4 256.079 17,1
145 SUPERMERCADO DO FRADE
4,5
ILHABELA SP 72.695.069 29,8 1 0,0 72.695.069 29,8 295 0,0 246.424 29,8
146
EBAL - EMPRESA BAIANA DE
ALIMENTOS
4
SALVADOR BA 68.500.000 -86,8 84
-69,5 815.476 -56,8 800 -72,6 85.625 -51,9
147SUPERMERCADO SÃO SEBASTIÃO
4,5
SANTA RITA DO PASSA
QUATRO
SP 67.834.379 7,7 4 0,0 16.958.595 7,7 229 -13,3 296.220 24,1
148 SUPERMERCADOS DALPIAZ
4,5
OSÓRIO RS 67.746.312 25,5 4 0,0 16.936.578 25,5 233 6,9 290.757 17,4
149 SUPERMERCADO COTRIEL
4,5
ESPUMOSO RS 66.616.011 0,9 9 0,0 7.401.779 0,9 278 -1,8 239.626 2,7
150 SUPERMERCADO MÃE RAINHA
4,5
ITAITINGA CE 63.392.895 0,6 4 0,0 15.848.224 0,6 289 -3,7 219.353 4,5
151 SUPERMERCADO CIDADE
4,5
ANANINDÉUA PA 57.798.730 1,4 5 0,0 11.559.746 1,4 391 -9,1 147.823 11,5
152 SUPERMERCADO PARA TODOS
4,5
SANTA HELENA DE GOIAS GO 56.468.227 31,3 3 0,0 18.822.742 31,3 206 2,0 274.118 28,8
153 SAITO SUPERMERCADOS
4,5
NOVA MUTUM MT 56.096.893 24,7 2 0,0 28.048.447 24,7 228 2,2 246.039 21,9
154 SUPERMERCADOS FORMENTON
4,5
CANOAS SC 56.056.633 9,9 3 -25,0 18.685.544 46,6 210 -6,3 266.936 17,2
155 AMANTINO SUPERMERCADO
4,5
VIÇOSA MG 55.253.439 ND 2 ND 27.626.720 ND 143 ND 386.388 ND
156 VIPI SUPERMERCADOS
4,5
SÃO MIGUEL DO OESTE SC 55.030.550 14,6 3 0,0 18.343.517 14,6 164 10,8 335.552 3,5
157 SUPER AURIVERDE
4,5
MARAVILHA SC 54.931.473 ND 3 ND 18.310.491 ND 142 ND 386.841 ND
158 SUPERMERCADO LUZITANA
4,5
CACOAL RO 54.714.536 9,4 1 0,0 54.714.536 9,4 186 -1,1 294.164 10,6
159 SUPERMERCADO LENZ
4,5
VENÂNCIO AIRES RS 54.309.914 18,1 2 0,0 27.154.957 18,1 163 1,9 333.190 15,9
160 HIPER SÃO PAULO
4,5
CRUZ DAS ALMAS BA 53.000.000 15,2 2 0,0 26.500.000 15,2 144 -5,3 368.056 21,6
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4 Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
117

118
SUPER E HIPERMERCADOS
161 SUPERMERCADO SPECIALE
4,5
BAUNEÁRIO CAMBORIÚ SC 52.773.493 119,9 2 100,0 26.386.747 9,9 160 42,9 329.834 53,9
162
REDE SUPERMERCADOS
ZARPELLON
4,5
VIDEIRA SC 52.716.725 ND 5
ND 10.543.345 ND 206 ND 255.906 ND
163 SUPERMERCADO LOCATELLI
4,5
ROLÂNDIA PR 49.211.579 ND 2 ND 24.605.790 ND 155 ND 317.494 ND
164 PAXÁ SUPERMERCADO
4,5
MANHUAÇU MG 47.844.368 29,3 3 50,0 15.948.123 -13,8 233 22,6 205.341 5,4
165
SUPERMERCADOS SANTO
ÂNTONIO
4,5
GUARAPARI ES 46.230.133 21,7 2
0,0 23.115.067 21,7 222 6,2 208.244 14,5
166
SUPERMERCADO KI CARNE
MASTER
4,5
AMAMBAÍ MS 46.089.955 9,7 1
0,0 46.089.955 9,7 80 0,0 576.124 9,7
167SUPERMERCADO SÃO SEBASTIÃO
4,5
SANTA CRUZ DO RIO PARDO SP 42.000.000 ND 1 ND 42.000.000 ND 85 ND 494.118 ND
168 BARATÃO SHOPPING
4,5
IPORÁ GO 41.625.000 1,5 1 0,0 41.625.000 1,5 95 -5,0 438.158 6,9
169 SUPERMERCADO RODA VIVA
4,5
MACEIÓ AL 40.980.782 13,8 1 -66,7 40.980.782 241,5 125 5,0 327.846 8,4
170 SUPERMAIS
4,5
BELO HORIZONTE MG 40.423.666 3,7 2 0,0 20.211.833 3,7 250 -4,6 161.695 8,6
171 SUPERMERCADO NOVA OPÇÃO
4,5
SERRA TALHADA PE 38.680.547 ND 3 ND 12.893.516 ND 100 ND 386.805 ND
172 SUPERMERCADO NOBRE
4,5
SANTANA DO IPANEMA AL 38.099.672 ND 2 ND 19.049.836 ND 178 ND 214.043 ND
173 SUPERMERCADO GURIZÃO
4,5
COLATINA ES 36.601.796 ND 2 ND 18.300.898 ND 129 ND 283.735 ND
174 COAGRISOL
4,5
SOLEDADE RS 32.792.907 9,3 7 -12,5 4.684.701 24,9 151 6,3 217.172 2,8
175 SUPERMERCADO KERN
4,5
IVOTI RS 31.090.247 19,6 2 0,0 15.545.124 19,6 129 -1,5 241.010 21,4
176 SUPERMERCADO PROENÇA
4,5
OSASCO SP 30.000.000 ND 3 ND 10.000.000 ND 99 ND 303.030 ND
177 SUPERMERCADO ZABOT
4,5
SÃO JOAQUIM SC 29.032.870 38,3 2 0,0 14.516.435 38,3 75 7,1 387.105 29,0
178 COOPA
4,5
PATROCÍNIO MG 28.586.508 ND 2 100,0 14.293.254 ND 96 146,2 297.776 ND
179 SUPERMERCADO FARIA
4,5
ITAPECERICA MG 28.539.391 24,1 2 ND 14.269.696 ND 93 ND 306.875 ND
180 SUPERMERCADO FELIZ
4,5
MARINGÁ PR 28.528.712 24,0 19 0,0 1.501.511 24,0 100 0,0 285.287 24,0
181 HIPER MACHADO
4,5
ÁGUA BOA MT 27.874.652 16,1 1 0,0 27.874.652 16,1 103 -8,8 270.628 27,4
182 COOPERTUPY
4,5
JOINVILLE SC 27.543.272 6,7 1 0,0 27.543.272 6,7 68 -15,0 405.048 25,5
183 CARNAÚBA SUPERMERCADO
4,5
FORTALEZA CE 26.795.000 ND 2 ND 13.397.500 ND 165 ND 162.394 ND
184 SUPERMERCADO SUL AMERICA
4,5
GUANHÃES MG 25.261.241 ND 1 ND 25.261.241 ND 115 ND 219.663 ND
185 MERCADO PREDILETO
4,5
PORTO ALEGRE RS 25.124.104 32,2 2 100,0 12.562.052 -33,9 94 30,6 267.278 1,3
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
118

RANKING NOVAREJO 119
161 SUPERMERCADO SPECIALE
4,5
BAUNEÁRIO CAMBORIÚ SC 52.773.493 119,9 2 100,0 26.386.747 9,9 160 42,9 329.834 53,9
162
REDE SUPERMERCADOS
ZARPELLON
4,5
VIDEIRA SC 52.716.725 ND 5
ND 10.543.345 ND 206 ND 255.906 ND
163 SUPERMERCADO LOCATELLI
4,5
ROLÂNDIA PR 49.211.579 ND 2 ND 24.605.790 ND 155 ND 317.494 ND
164 PAXÁ SUPERMERCADO
4,5
MANHUAÇU MG 47.844.368 29,3 3 50,0 15.948.123 -13,8 233 22,6 205.341 5,4
165
SUPERMERCADOS SANTO
ÂNTONIO
4,5
GUARAPARI ES 46.230.133 21,7 2
0,0 23.115.067 21,7 222 6,2 208.244 14,5
166
SUPERMERCADO KI CARNE
MASTER
4,5
AMAMBAÍ MS 46.089.955 9,7 1
0,0 46.089.955 9,7 80 0,0 576.124 9,7
167SUPERMERCADO SÃO SEBASTIÃO
4,5
SANTA CRUZ DO RIO PARDO SP 42.000.000 ND 1 ND 42.000.000 ND 85 ND 494.118 ND
168 BARATÃO SHOPPING
4,5
IPORÁ GO 41.625.000 1,5 1 0,0 41.625.000 1,5 95 -5,0 438.158 6,9
169 SUPERMERCADO RODA VIVA
4,5
MACEIÓ AL 40.980.782 13,8 1 -66,7 40.980.782 241,5 125 5,0 327.846 8,4
170 SUPERMAIS
4,5
BELO HORIZONTE MG 40.423.666 3,7 2 0,0 20.211.833 3,7 250 -4,6 161.695 8,6
171 SUPERMERCADO NOVA OPÇÃO
4,5
SERRA TALHADA PE 38.680.547 ND 3 ND 12.893.516 ND 100 ND 386.805 ND
172 SUPERMERCADO NOBRE
4,5
SANTANA DO IPANEMA AL 38.099.672 ND 2 ND 19.049.836 ND 178 ND 214.043 ND
173 SUPERMERCADO GURIZÃO
4,5
COLATINA ES 36.601.796 ND 2 ND 18.300.898 ND 129 ND 283.735 ND
174 COAGRISOL
4,5
SOLEDADE RS 32.792.907 9,3 7 -12,5 4.684.701 24,9 151 6,3 217.172 2,8
175 SUPERMERCADO KERN
4,5
IVOTI RS 31.090.247 19,6 2 0,0 15.545.124 19,6 129 -1,5 241.010 21,4
176 SUPERMERCADO PROENÇA
4,5
OSASCO SP 30.000.000 ND 3 ND 10.000.000 ND 99 ND 303.030 ND
177 SUPERMERCADO ZABOT
4,5
SÃO JOAQUIM SC 29.032.870 38,3 2 0,0 14.516.435 38,3 75 7,1 387.105 29,0
178 COOPA
4,5
PATROCÍNIO MG 28.586.508 ND 2 100,0 14.293.254 ND 96 146,2 297.776 ND
179 SUPERMERCADO FARIA
4,5
ITAPECERICA MG 28.539.391 24,1 2 ND 14.269.696 ND 93 ND 306.875 ND
180 SUPERMERCADO FELIZ
4,5
MARINGÁ PR 28.528.712 24,0 19 0,0 1.501.511 24,0 100 0,0 285.287 24,0
181 HIPER MACHADO
4,5
ÁGUA BOA MT 27.874.652 16,1 1 0,0 27.874.652 16,1 103 -8,8 270.628 27,4
182 COOPERTUPY
4,5
JOINVILLE SC 27.543.272 6,7 1 0,0 27.543.272 6,7 68 -15,0 405.048 25,5
183 CARNAÚBA SUPERMERCADO
4,5
FORTALEZA CE 26.795.000 ND 2 ND 13.397.500 ND 165 ND 162.394 ND
184 SUPERMERCADO SUL AMERICA
4,5
GUANHÃES MG 25.261.241 ND 1 ND 25.261.241 ND 115 ND 219.663 ND
185 MERCADO PREDILETO
4,5
PORTO ALEGRE RS 25.124.104 32,2 2 100,0 12.562.052 -33,9 94 30,6 267.278 1,3
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
(EM %)
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4 Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
119

VESTUÁRIO E LOJAS
DE DEPARTAMENTO
EFICIÊNCIA
NA VITRINE
Apesar da queda nas vendas, o setor de Vestuário e
Lojas de Departamento conseguiu manter o risco de
inadimplência equilibrado
E
m tempos de economia fraca, comprar vestuário deixa de ser prio-
ridade. E as empresas do setor viram as vendas caírem e as dívidas aumentarem. Um estudo realizado pela Serasa Experian, com exclusividade para o Ranking NOVAREJO Brasileiro, mostra que houve uma redução de 14,5% no volume real das vendas em 2016 do setor. Em 2015, a queda foi de 7%. Além disso, as companhias do setor apresentaram alta de 29,6% no grau de endividamento do setor, passando de 103% em 2015 para 133,5% em 2016.
Este cenário também contribuiu para que o setor apresentasse a maior
concentração de empresas com risco de inadimplência elevada e default, em comparação com outros setores. De acordo com o estudo realizado pela Serasa Experian, em 2016, 37% das empresas do setor apresentavam elevado risco de inadimplência. Destas, 24% já se encontravam em default, conforme tabela abai- xo. O porcentual de 2017 é o mesmo verificado em junho de 2016 – o que mostra o esforço das redes para conseguirem manter as contas equilibradas.
POR LUANA SOARES
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO
RISCO DE CRÉDITO BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 54% 9% 13% 24%
mai/17 56% 7% 13% 24%
120

RANKING NOVAREJO
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
LOCALIZAÇÃO
DAS LOJAS
POR REGIÃO
Muitas empresas do setor conseguiram manter os
planos de expansão, mas a Região Sudeste ainda é o
grande mercado de Vestuário
NORTE4,8%
NORDESTE22,1%
SUDESTE49,0%
SUL18,2%
CENTRO-OESTE6,0%
Apesar do cenário controver-
so, algumas empresas conseguiram
manter uma boa saúde financeira, au-
mentar seu faturamento, investir em
expansão de lojas e aumentar o qua-
dro de funcionários, como é o caso das
Lojas Americanas e Renner.
Não é possível avaliar os pla-
nos de expansão de cada empresa, vis-
to que isso depende do tipo de públi-
co que ela busca atender. Porém, um
estudo realizado pelo Centro de In-
teligência Padrão – CIP mostrou que
121

VESTUÁRIO E LOJAS
DE DEPARTAMENTO
54% das empresas do setor estão concentradas na Região Sudeste, especialmente no Estado de São Paulo, que sozinho acolhe 34% das empresas de vestuário e lojas de departamento do País.
Algumas empresas, para superar a crise, apostaram no fechamento de
lojas e na redução do quadro de funcionários, como foi o caso da C&A, que teve uma retração de 4,2% no número de lojas entre 2015 e 2016. Apesar disso, a empresa apresentou uma das melhores relações entre rentabilidade por loja e produtividade por funcionário, ou seja, a relação entre faturamento e número de lojas e faturamento e número de funcionários.
A empresa que apresentou a maior rentabilidade por loja foi a Lojas
Havan, enquanto as Lojas Americanas foi a que teve a maior produtividade por funcionário.
Apesar dos esforços para amenizar os efeitos da crise, algumas empresas
apresentaram resultados negativos. A Marisa, por exemplo, em 2015 apresentou, de acordo com o Ranking NOVAREJO Brasileiro, uma redução de 25,8% em sua receita e uma queda de 1,7% no número de lojas. Em 2016, o comportamen- to não foi diferente e a empresa teve queda de 10,4% no faturamento e redução de 2,7 no número de lojas.
Apesar das dificuldades enfrentadas pelas varejistas do setor, a Abit (As-
sociação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) mostra sinais positivos para 2017. De acordo com os dados da Associação, o varejo de vestuário deverá crescer 2% em 2017. Ainda é cedo para apostarmos em uma melhora no cenário do setor, porém, as varejistas estão buscando se manter otimistas e agem para contornar os efeitos da recessão.
122

RANKING NOVAREJO
MATRIZ – RENTABILIDADE LOJAS X PRODUTIVIDADE FUNCIONÁRIOS
PRODUTIVIDADE (FATURAMENTO/FUNCIONÁRIOS EM R$)
RENTABILIDADE (FATURAMENTO/LOJAS EM R$)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
600.000
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
0
0 5.000.000 10.000.00015.000.00020.000.00025.000.00030.000.00035.000.000 40.000.00045.000.000
LOJAS AMERICANAS
C&A
LOJAS HAVAN
RIACHUELO
MARISA
HERING
CASAS PERNAMBUCANAS
123

124
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1
LOJAS
AMERICANAS
3
RIO DE JANEIRO RJ 10.372.300.000 6,4 1.127 8,3
9.203.461 -1,7 21.166 2,2 490.045 4,2
2 C&A
1,4
SÃO PAULO SP 6.326.584.578 7,0 277 -4,2 22.839.656 11,6 16.000 -27,3 395.412 47,1
3
RENNER E
YOUCOM
3
PORTO ALEGRE RS 6.103.178.000 4,3 385 1,3
15.852.410 3,0 ND ND ND ND
4 RIACHUELO
3
SÃO PAULO SP 5.921.600.000 7,5 291 2,1 20.349.141 5,3 37.101 -3,7 159.608 11,6
5 LOJAS HAVAN
4
BRUSQUE SC 4.000.000.000 -1,8 94 1,1 42.553.191 -2,8 10.000 0,0 400.000 -1,8
6
CASAS
PERNAMBUCANAS
3
SÃO PAULO SP 3.749.885.000 -15,9 309 -1,0
12.135.550 -15,1 17.000 0,0 220.581 -15,9
7 MARISA
3
SÃO PAULO SP 2.224.100.000 -10,4 398 -2,7 5.588.191 -7,9 15.000 -6,3 148.273 -4,4
8 GRUPO SBF
3
SÃO PAULO SP 1.842.111.000 -9,5 259 0,8 7.112.398 -10,2 ND ND ND ND
9 HERING
3
BLUMENAU SC 1.475.137.000 -7,2 642 -0,9 2.297.721 -6,3 7.600 0,7 194.097 -7,8
10 RESTOQUE
3
SÃO PAULO SP 1.125.829.000 -5,3 327 -0,3 3.442.902 -5,0 ND ND ND ND
11 GRUPO SOMA
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.030.000.000 14,5 177 5,4 5.819.209 8,7 ND ND ND ND
12 INBRANDS
3
SÃO PAULO SP 825.695.000 -9,6 368 -1,9 2.243.736 -7,9 ND ND ND ND
13 CAEDU
1,4
SÃO PAULO SP 610.500.000 11,0 47 ND 12.989.362 ND ND ND ND ND
14 LUPO
3
ARARAQUARA SP 593.397.000 5,5 320 4,6 1.854.366 0,9 ND ND ND ND
15 DECATHLON
1,4
EMBU DAS ARTES SP 575.000.000 15,0 21 ND 27.380.952 ND ND ND ND ND
16 TNG
4
BARUERI SP 422.185.022 1,1 179 5,9 2.358.576 -4,5 ND ND ND ND
17
GRUPO
GRAZZIOTIN
3
PASSO FUNDO RS 390.440.014 4,4 311 1,0
1.255.434 3,4 ND ND ND ND
18
CAMISARIA
COLOMBO
4
SÃO PAULO SP 370.000.000 -10,6 320 0,6
1.156.250 -11,1 ND ND ND ND
19 MARISOL
3
JARAGUÁ DO SUL SC 350.070.000 -18,5 272 0,7 1.287.022 -19,1 ND ND ND ND
20 RESERVA
4
RIO DE JANEIRO RJ 350.000.000 34,6 65 20,4 5.384.615 11,8 1.280 ND 273.438 ND
21 GRUPO SCALINA
3
GUARULHOS SP 253.610.000 -2,4 100 5,3 2.536.100 -7,3 2.700 -40,0 93.930 62,7
22 ALÔ BEBÊ
1,4
SÃO PAULO SP 200.600.000 0,3 26 -3,7 7.715.385 4,2 ND ND ND ND
23
PITICAS MODAS
CRIATIVA
1,4
SÃO PAULO SP 100.000.000 66,7 279 ND
358.423 ND ND ND ND ND
24 RABUSCH
4
PORTO ALEGRE RS 80.000.000 53,8 39 -7,1 2.051.282 65,7 199 -37,8 402.010 147,4
25 OVERBOARD
1,4
SANTA
TERESINHA
SP 72.000.000 ND 20 ND 3.600.000 ND ND ND ND ND
26 HANDBOOK
4
SÃO PAULO SP 62.800.000 ND 37 ND 1.697.297 ND ND ND ND ND
27 TIP TOP
3
SÃO PAULO SP 51.528.000 -26,8 107 7,0 481.570 -31,6 ND ND ND ND
28 DASLU
4
SÃO PAULO SP 25.000.000 -75,0 3 -40,0 8.333.333 -58,3 100 -28,6 250.000 -65,0
VESTUÁRIO E LOJAS
DE DEPARTAMENTO
124

RANKING NOVAREJO 125
GRUPO/EMPRESA
SEDE FATURAMENTO LÍQUIDO LOJAS FUNCIONÁRIOS
CIDADE UF VALOR (EM R$)
CRESCIMENTO
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
RENTABILIDADE
(FATURAMENTO/
LOJAS EM R$)
VARIAÇÃO DA
RENTABILIDADE
(EM %)
NÚMERO
CRESCIMENTO
(EM %)
PRODUTIVIDADE
(FATURAMENTO/
FUNCIONÁRIOS
EM R$)
VARIAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE (EM %)
1
LOJAS
AMERICANAS
3
RIO DE JANEIRO RJ 10.372.300.000 6,4 1.127 8,3
9.203.461 -1,7 21.166 2,2 490.045 4,2
2 C&A
1,4
SÃO PAULO SP 6.326.584.578 7,0 277 -4,2 22.839.656 11,6 16.000 -27,3 395.412 47,1
3
RENNER E
YOUCOM
3
PORTO ALEGRE RS 6.103.178.000 4,3 385 1,3
15.852.410 3,0 ND ND ND ND
4 RIACHUELO
3
SÃO PAULO SP 5.921.600.000 7,5 291 2,1 20.349.141 5,3 37.101 -3,7 159.608 11,6
5 LOJAS HAVAN
4
BRUSQUE SC 4.000.000.000 -1,8 94 1,1 42.553.191 -2,8 10.000 0,0 400.000 -1,8
6
CASAS
PERNAMBUCANAS
3
SÃO PAULO SP 3.749.885.000 -15,9 309 -1,0
12.135.550 -15,1 17.000 0,0 220.581 -15,9
7 MARISA
3
SÃO PAULO SP 2.224.100.000 -10,4 398 -2,7 5.588.191 -7,9 15.000 -6,3 148.273 -4,4
8 GRUPO SBF
3
SÃO PAULO SP 1.842.111.000 -9,5 259 0,8 7.112.398 -10,2 ND ND ND ND
9 HERING
3
BLUMENAU SC 1.475.137.000 -7,2 642 -0,9 2.297.721 -6,3 7.600 0,7 194.097 -7,8
10 RESTOQUE
3
SÃO PAULO SP 1.125.829.000 -5,3 327 -0,3 3.442.902 -5,0 ND ND ND ND
11 GRUPO SOMA
1,4
RIO DE JANEIRO RJ 1.030.000.000 14,5 177 5,4 5.819.209 8,7 ND ND ND ND
12 INBRANDS
3
SÃO PAULO SP 825.695.000 -9,6 368 -1,9 2.243.736 -7,9 ND ND ND ND
13 CAEDU
1,4
SÃO PAULO SP 610.500.000 11,0 47 ND 12.989.362 ND ND ND ND ND
14 LUPO
3
ARARAQUARA SP 593.397.000 5,5 320 4,6 1.854.366 0,9 ND ND ND ND
15 DECATHLON
1,4
EMBU DAS ARTES SP 575.000.000 15,0 21 ND 27.380.952 ND ND ND ND ND
16 TNG
4
BARUERI SP 422.185.022 1,1 179 5,9 2.358.576 -4,5 ND ND ND ND
17
GRUPO
GRAZZIOTIN
3
PASSO FUNDO RS 390.440.014 4,4 311 1,0
1.255.434 3,4 ND ND ND ND
18
CAMISARIA
COLOMBO
4
SÃO PAULO SP 370.000.000 -10,6 320 0,6
1.156.250 -11,1 ND ND ND ND
19 MARISOL
3
JARAGUÁ DO SUL SC 350.070.000 -18,5 272 0,7 1.287.022 -19,1 ND ND ND ND
20 RESERVA
4
RIO DE JANEIRO RJ 350.000.000 34,6 65 20,4 5.384.615 11,8 1.280 ND 273.438 ND
21 GRUPO SCALINA
3
GUARULHOS SP 253.610.000 -2,4 100 5,3 2.536.100 -7,3 2.700 -40,0 93.930 62,7
22 ALÔ BEBÊ
1,4
SÃO PAULO SP 200.600.000 0,3 26 -3,7 7.715.385 4,2 ND ND ND ND
23
PITICAS MODAS
CRIATIVA
1,4
SÃO PAULO SP 100.000.000 66,7 279 ND
358.423 ND ND ND ND ND
24 RABUSCH
4
PORTO ALEGRE RS 80.000.000 53,8 39 -7,1 2.051.282 65,7 199 -37,8 402.010 147,4
25 OVERBOARD
1,4
SANTA
TERESINHA
SP 72.000.000 ND 20 ND 3.600.000 ND ND ND ND ND
26 HANDBOOK
4
SÃO PAULO SP 62.800.000 ND 37 ND 1.697.297 ND ND ND ND ND
27 TIP TOP
3
SÃO PAULO SP 51.528.000 -26,8 107 7,0 481.570 -31,6 ND ND ND ND
28 DASLU
4
SÃO PAULO SP 25.000.000 -75,0 3 -40,0 8.333.333 -58,3 100 -28,6 250.000 -65,0
1. Faturamento estimado 2. Faturamento informado por meio de questionário 3. Faturamento extraído da demonstração contábil
4. Faturamento extraído de fontes secundárias 5. Faturamento bruto 6. Faturamento extraído de fontes da empresa
RANKING NOVAREJO
125

126
Abrir o capital na Bolsa de Valores é uma grande oportunidade para as empresas
captarem recursos para projetos de expansão, para investir em novos produtos e serviços
e para ganhar mercado. Estar listada, contudo, também traz grandes responsabilidades: é
preciso garantir a transparência com todos os stakeholders, bem como retornos financeiros
para os acionistas. Todo esse esforço para a criação de uma estrutura sólida, com base nos
preceitos da governança corporativa, torna as companhias listadas benchmarks. Analisá-las
é, portanto, criar referências para o ecossistema do varejo que busca profissionalização.
O Ranking NOVAREJO Brasileiro analisou, assim, 21 empresas listadas em Bolsa.
Para a análise, foi adotado um conjunto de indicadores contábeis comumente utilizados. Esses
indicadores se dividem em três grupos: Estrutura de Capital, Liquidez e Rentabilidade (ou
Resultados). A ideia é avaliar como a empresa compõe e destina seu capital, qual é a capacidade
(teórica) de cumprir com suas obrigações em diferentes cenários, como a empresa desempenha
suas atividades e qual é o retorno dos investimentos feitos.
A crise econômica impactou até mesmo as grandes
varejistas com capital aberto em Bolsa de Valores,
mas não foi suficiente para desequilibrar a estrutura
financeira de muitas delas
NA BOLSA
FECHADAS PARA A CRISE
POR GUSTAVO GURGEL
126

RANKING NOVAREJO 127
RANKING NOVAREJO
ESTRUTURA DE CAPITAL
Nesta análise, consideramos alguns indicadores, como Participação de Capi-
tal de Terceiros (Grau de Endividamento), Composição do Endividamento, Imobili-
zação do Patrimônio Líquido e Imobilização dos Recursos não Correntes.
A participação de Capital de Terceiros, também chamada de Grau de En-
dividamento, mensura a relação entre capital de terceiros (Passivo) e capital próprio
(Patrimônio Líquido). Essa informação é uma medida genérica de dependência de
recursos externos.
No conjunto das empresas analisadas, Magazine Luiza se destacou no Grau
de Endividamento com 881,5%, ou seja, para cada R$ 100 de capital próprio há R$
881,50 de capital de terceiros. É importante notar que, embora com elevado grau de
endividamento, o Magazine Luiza é uma das redes que mais crescem no País, com
forte investimento no digital. O que não se pode dizer da Via Varejo. A empresa apre-
senta um grau de endividamento de 524,2%, mas passou 2016 com sérios problemas
para crescer.
Na outra ponta, contudo, Cia. Hering, Arezzo e Unicasa apresentam baixos
graus de endividamento, de 26,4%, 35,5% e 34,1% respectivamente, conforme mostra
o gráfico 1.
Além de analisar o grau de endividamento das companhias listadas, é impor-
tante entender o prazo para o pagamento dessas dívidas – é o que mostra a Compo-
sição do Endividamento. Esse componente, também apresentado no gráfico 1, indica
a proporção de obrigações de curto prazo diante de todas as obrigações da empresa.
Assim, quanto menor a proporção de dívidas de curto prazo, mais confortável é a si-
tuação da empresa, pois tem um prazo maior para levantar recursos para pagar grande
parte das dívidas. A análise mostra que, em média, 70% das dívidas das empresas são
de curto prazo. Esta não é a realidade de todas as companhias, porém: Lojas Ame-
ricanas e Lojas Marisa apresentam valor dos compromissos de curto prazo próximo
ou abaixo de 45%.
RANKING NOVAREJO
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP – Obs.: (1) Não foi possível o cálculo do índice para esta empresa.
GRÁFICO 1 – ESTRUTURA DE CAPITAL E COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO DAS EMPRESAS ESTUDADAS
PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS
83,1%
ALPARGATAS
57,9%
35,5%
AREZZO
85,0%
(1)
KARSTEN
90,2%
155,9%
SPRINGS GLOBAL
51,0%
881,5%
MAGAZINE LUIZA
67,0%
34,1%
UNICASA
77,3%
524,2%
VIA VAREJO
81,9%
379,2%
BRASIL PHARMA
89,4%
115,1%
DIMED
84,3%
91,5%
RAIA DROGASIL
79,9%
171,2%
SARAIVA
79,8%
(1)
79,8%
44,4%
IMC
53,7%
BR HOME CENTERS
259,0%
G PA
84,6%
541,5%
AMERICANAS
40,2%
26,4%
CIA. HERING
86,2%
40,2%
GRAZZIOTIN
72,7%
113,5%
GUARARAPES
74,2%
161,4%
LOJAS MARISA
44,4%
89,1%
RESTOQUE
68,4%
145,6%
RENNER
76,0%
COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO

128
Para analisar a estrutura de capital das empresas, é preciso também conside-
rar o indicador de Imobilização do Patrimônio Líquido, que explora a parcela do Pa-
trimônio Líquido aplicada no Ativo Permanente da empresa. A lógica por trás desse
indicador é que, quanto maior o percentual de capital próprio destinado a ativos não
circulantes, menos restará para as obrigações de curto prazo, causando a dependência
de capital de terceiros.
No gráfico 2, podemos notar alguns casos como Brasil Pharma, Americanas
e Magazine Luiza, em que a imobilização supera 100%. Em casos como esses, as
empresas financiam, via capital de terceiros, não só o ativo circulante, mas também o
seu ativo permanente (lojas e CDs, por exemplo).
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP – Obs.: (1) Não foi possível o cálculo do índice para esta empresa.
GRÁFICO 2 – IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
66,4%
ALPARGATAS
49,2%
IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES
23,9%
AREZZO
22,7%
(1)
(1)
KARSTEN
84,2%
SPRINGS GLOBAL
47,7%
219,9%
MAGAZINE LUIZA
56,3%
56,5%
UNICASA
52,4%
101,1%
VIA VAREJO
51,9%
327,4%
BRASIL PHARMA
233,4%
56,6%
DIMEP
47,9%
74,6%
RAIA DROGASIL
63,0%
47,6%
SARAIVA
35,4%
(1)
BR HOME CENTERS
125,8%
107,5%
IMC
89,1%
90,7%
G PA
64,8%
270,7%
AMERICANAS
63,9%
CIA. HERING
34,0%
35,3%
GRAZZIOTIN
50,3%
55,8%
GUARARAPES
49,2%
63,5%
LOJAS MARISA
29,2%
55,4%
104,9%
134,5%
RESTOQUE
60,3%
81,4%
RENNER
O complemento da análise a respeito da imobilização dos recursos foca não
apenas o capital próprio, mas todos os recursos não correntes (Patrimônio Líquido
e Obrigações Exigíveis a Longo Prazo) aplicados em ativos permanentes. Devido à
vida útil dos ativos permanentes (a depender da depreciação dos bens adquiridos), é
aceitável que eles sejam custeados com recursos de longo prazo. Contudo, o ideal é
que o índice de Imobilização dos Recursos não supere 100%, como ocorrido nos casos
de algumas empresas observadas no gráfico 2. Outras delas em compensação, como
Arezzo e Cia. Hering, apresentaram bons índices, 22,7% e 34% respectivamente. Isso
indica que há disponibilidade de recursos de longo prazo para custear ativos de circu-
lantes, o que gera relativo conforto nas contas.
LIQUIDEZ
A avaliação das empresas deve passar também por uma análise de sua solidez
financeira. Neste tópico é analisada a capacidade de as empresas fazerem frente às
suas obrigações. Não são considerados para os estudos o fluxo de caixa, os prazos e se
efetivamente os compromissos são quitados em dia, mas sim se os ativos são suficien-
tes em relação aos passivos.

RANKING NOVAREJO 129
O índice de liquidez geral mensura quanto de capital a empresa teria dis-
ponível hoje para pagar suas dívidas, inclusive aquelas de longo prazo. O gráfico 3
mostra, por exemplo, Cia. Hering e Restoque em situações distintas. No primeiro
caso, o índice atinge 345,3% e, no segundo, chega a 61,3%. Esses valores indicam que
a Cia. Hering, por exemplo, dispõe de R$ 345,3 para cada R$ 100 em obrigações. Já
a Restoque tem disponíveis R$ 61,3 para cada R$ 100 de dívidas – ou seja, a empresa
opera com déficit de R$ 39,7 para cada R$ 100 em obrigações. Este caso não significa
a insolvência da empresa, uma vez que parte das dívidas é de longo prazo.
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
GRÁFICO 3 – LIQUIDEZ GERAL, LIQUIDEZ CORRENTE E LIQUIDEZ SECA.
LIQUIDEZ GERAL
140,5%
ALPARGATAS
161,8%
227,4%
314,7%
AREZZO
295,2%
349,9%
34,6%
KARSTEN
23,8%
37,3%
110,1%
SPRINGS GLOBAL
98,0%
166,6%
86,4%
MAGAZINE LUIZA
63,3%
106,7%
227,5%
UNICASA
148,1%
193,8%
99,8%
VIA VAREJO
63,5%
88,8%
40,0%
BRASIL PHARMA
12,7%21,3%
137,7%
DIMEP
63,0%
159,4%
127,7%
RAIA DROGASIL
57,9%
157,4%
130,6%
SARAIVA
103,1%
146,5%
80,6%
BR HOME CENTERS
40,7%
79,6%
83,2%
IMC
126,3%
140,4%
103,6%
G PA
97,9%
114,8%
68,5%
AMERICANAS
102,6%
152,1%
345,3%
CIA. HERING
254,4%
366,3%
209,9%
GRAZZIOTIN
215,8%
261,4%
132,1%
GUARARAPES
135,1%
156,8%
127,6%
LOJAS MARISA
172,6%
219,2%
61,3%
RESTOQUE
47,6%
80,3%
112,8%
RENNER
113,2%
140,0%
LIQUIDEZ CORRENTE LIQUIDEZ SECA
Ao considerar apenas o curto prazo, o índice de Liquidez Corrente faz um
retrato mais relevante da situação da empresa. A relação entre os ativos circulantes e os passivos circulantes é a base dessa análise. As empresas com índices menores de 100% não teriam, teoricamente, condições de quitar as suas obrigações no curto prazo e precisam realizar maiores esforços para obter recursos.
Das empresas analisadas, 23,8% delas se encontravam nesta condição, que
pode representar pouca ou nenhuma margem para manobra de prazos relativos às entradas e saídas de caixa. No extremo oposto, há empresas com mais de 300% de liquidez, como é o caso da Arezzo e da Cia. Hering novamente – o que mostra grande “folga” de capital de curto prazo disponível. Parte destes recursos pode ser investida em ativos de menor liquidez e maior rentabilidade.
Outro índice ainda mais restritivo é denominado Liquidez Seca. Neste caso,
exclui-se da conta de liquidez o ativo circulante de maior risco atribuído: o estoque. Entre os riscos que podem impactar este componente das contas estão o obsoletismo, a deterioração, a não venda e o roubo. A extrapolação do rigor no exame da liquidez deve ser utilizada apenas como coadjuvante nas análises, pois existe uma faixa de va- lores abaixo de 100% que é neutra para a situação financeira da empresa.
Por outro lado, indicadores acima de 100% são positivos para a situação financeira da
empresa, mostrando alta liquidez de seus ativos e relativa facilidade em saldar seus compromis- sos, e aproximadamente metade das empresas estudadas se encontra nessas condições.

130
RENTABILIDADE (OU RESULTADOS)
A performance econômica da empresa é avaliada com base nos indicadores
de rentabilidade, como Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade do Ativo e
Rentabilidade do Patrimônio Líquido.
O Giro do Ativo pode ser utilizado como um termômetro das vendas da
empresa, pois representa a relação entre vendas líquidas e ativo. As empresas podem
apresentar elevados valores totais de vendas, mas é preciso comparar esses valores
com a dimensão dos investimentos. A análise isolada deste indicador não tem poder
explicativo, devendo ser observado com a Margem Líquida, que relaciona o lucro
líquido com as vendas.
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
GRÁFICO 4 – GIRO DO ATIVO E MARGEM LÍQUIDA
GIRO DO ATIVO
107,2%
ALPARGATAS
8,4%
MARGEM LÍQUIDA
136,6%
AREZZO
9,4%
98,9%
KARSTEN
-31,0%
87,9%
SPRINGS GLOBAL
-0,3%
155,9%
MAGAZINE LUIZA
0,9%
79,2%
UNICASA
-13,1%
113,0%
VIA VAREJO
-0,5%
103,1%
BRASIL PHARMA
-42,2%
259,3%
DIMEP
2,5%
196,0%
RAIA DROGASIL
4,1%
130,3%
SARAIVA
-2,9%
130,3%
BR HOME CENTERS
-7,7%
11,0%
IMC
-46,1%
91,7%
G PA
-2,6%
81,2%
AMERICANAS
2,0%
96,5%
CIA. HERING
13,5%
87,2%
GRAZZIOTIN
11,4%
76,7%
GUARARAPES
5,4%
107,9%
LOJAS MARISA
-3,1%
35,4%
RESTOQUE
-5,5%
99,6%
RENNER
9,7%
Algumas empresas podem optar por ter um menor volume de vendas, co-
brando um preço mais alto pelos seus produtos, o que resultaria em menor Giro de Capital, porém maior Margem Líquida, como pode se observar ao comparar os re- sultados da Cia. Hering com a Dimed, no gráfico 4. Vale lembrar que esta estratégia da empresa depende não só de aspectos internos, mas também das características do mercado e do segmento em que atua.
Os índices certamente mais analisados pelos investidores, desde os amadores
até os profissionais, dizem respeito à rentabilidade. Nesse estudo são apresentadas as Rentabilidades do Ativo e do Patrimônio Líquido. A primeira relaciona o lucro líqui- do ao ativo, enquanto a segunda se relaciona ao patrimônio líquido médio. O gráfico 5 apresenta os índices calculados para o ano de 2016.

RANKING NOVAREJO 131
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP - Obs.: (1) Não foi possível o cálculo do índice para esta empresa.
GRÁFICO 5 – RENTABILIDADE DO ATIVO E RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
9,5%
ALPARGATAS
17,9%
RENTABILIDADE DO ATIVO RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
12,8%
AREZZO
18,0%
-30,7%
KARSTEN
(1)
-0,2%
SPRINGS GLOBAL
-0,6%
1,4%
MAGAZINE LUIZA
14,5%
-10,4%
UNICASA
-13,0%
-0,5%
VIA VAREJO
-2,7%
-43,5%
-149,5%
BRASIL PHARMA
6,5% 14,6%
DIMED
8,0%
16,2%
RAIA DROGASIL
-3,7% -9,8%
SARAIVA
-17,1% -297,7%
BR HOME CENTERS
-5,1% -6,8%
IMC
-2,4% -8,3%
G PA
1,7%
11,3%
AMERICANAS
13,0% 16,7%
CIA. HERING
9,9% 14,4%
GRAZZIOTIN
4,1% 9,1%
GUARARAPES
-3,3% -8,3%
LOJAS MARISA
-1,9% -3,6%
RESTOQUE
9,7%
25,3%
RENNER
As rentabilidades analisadas apresentam necessariamente a mesma tendên-
cia. Se a rentabilidade do ativo é negativa, a rentabilidade do patrimônio líquido
necessariamente será negativa também, pois ambos se relacionam com o lucro líquido
da companhia. A grande diferença entre os índices é que, quando se trata de Renta-
bilidade dos Ativos, considera-se todo o capital da empresa, e, ao se relacionar com o
patrimônio líquido, é avaliado apenas o capital próprio.
Observa-se, ainda, que as empresas com menor grau de endividamento (grá-
fico 1) têm índices de rentabilidade com valores mais próximos. A Cia. Hering, por
exemplo, que apresentava apenas 26,4% de grau de endividamento obteve rendimen-
tos semelhantes do ativo e do patrimônio líquido, 13% e 16,7%, respectivamente. A
situação oposta pode ser observada em casos como a Brasil Pharma. Com grau de
endividamento de 379,2%, a companhia apresenta rentabilidade de ativo e patrimô-
nio líquido bem distinto, de -43,5% e -149,5%, respectivamente.
Esta breve análise dá apenas um panorama geral da situação de algumas
empresas consideradas no estudo, que estão listadas em Bolsa. Para poder realizar pa-
receres sobre estas, se faz necessário um grande aprofundamento e o desdobramento
das contas e dos demonstrativos da companhia, que não é o objetivo desta publicação.
Nota-se que, em 2016, oito das 21 empresas analisadas realizaram prejuízo,
resultando em rentabilidades negativas, como mostra o gráfico 5. Da mesma forma,
oito companhias têm baixa capacidade de pagar suas dívidas, inclusive aquelas de
longo prazo, como é possível verificar no gráfico 3. Há empresas, ainda, que em 2016
não tiveram, teoricamente, condições de quitar suas obrigações no curto prazo. Estes
números mostram que a crise econômica impactou os resultados e a capacidade das
empresas de cumprirem suas obrigações. Ainda assim, os números também revelam
que a recessão não foi suficiente para desequilibrar as contas de grande parte das
companhias listadas.
RANKING NOVAREJO

132
DO VAREJO PELO MUNDO
N
o período entre 2010 e
2014, o crescimento do consumo das fa-
mílias brasileiras aumentou 20%, conside-
rando dados dessazonalizados do Índice
de Consumo divulgados pelo Instituto
Brasileiro de Economia da Fundação Ge-
túlio Vargas. Naquele período, muitas das
falhas de gestão das empresas foram igno-
radas devido ao ritmo elevado do cresci-
mento das vendas. Os varejistas viveram
anos de bonança com os consumidores
batendo na porta atrás de seus produtos.
Para lidar com as transformações cada vez mais velozes, o varejo
brasileiro olha para mercados maduros em busca de soluções. Há
tendências que devem mudar o varejo brasileiro de forma definitiva
132
POR DANIEL HERNANDES
FONTE: MONITOR DO PIB - IBRE/FGV | ELABORAÇÃO: CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO - CIP
Gráfico 1 – Evolução do Consumo das Famílias
EVOLUÇÃO DO CONSUMO DAS FAMÍLIAS
187
abr/10
182
177
172
167
162
157
out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 abr/13 out/13 abr/14 out/14 abr/15 out/15 abr/16 out/16 abr/17
PERSPECTIVAS

RANKING NOVAREJO 133
Como sabemos, o cenário se inverteu com a crise
a partir de 2015 e a disposição para gastar sofreu um revés
enorme: queda de aproximadamente 9% no consumo das
famílias em pouco mais de dois anos. Naquele período, as
empresas brasileiras foram forçadas a reduzir ineficiências
para lidar com o cenário de atividade comercial mais fraca
e disputar o marketshare com a concorrência. Naturalmen-
te, o foco passou para o controle de despesas operacionais
e financeiras, a busca de sinergia entre diferentes áreas da
empresa, a redução das estruturas físicas das lojas e para a
racionalização da estrutura de distribuição, logística e con-
trole de estoques.
Atualmente, além de promover mudanças geren-
ciais, as empresas brasileiras estão procurando absorver as
tendências globais do varejo para não perder mercado. O
aumento crescente da tecnologia digital tem favorecido a
penetração de empresas estrangeiras no Brasil, aumentan-
do a concorrência no setor. As empresas brasileiras, em sua
maioria, possuem produtividade baixa quando comparadas
com as estrangeiras, e precisam correr para encurtar essa
distância.
O foco da leitura, daqui em diante, será apresentar
algumas das principais tendências no segmento varejista
internacional, mostrando o caminho das pedras para os va-
rejistas brasileiros interessados em reconfigurar suas estra-
tégias de negócios.
VAREJO DE EXPERIÊNCIA:
TENDÊNCIAS NO MERCADO
Hoje, existem três movimentos de mercado fun-
damentais para promover a experiência do consumidor:
adoção do modelo omnichannel de interação; o uso da In-
teligência Artificial para a obtenção de insights comporta-
mentais; e a automatização de lojas físicas.
1. ESTRATÉGIA “OMNICHANNEL”
Certamente a grande maioria dos varejistas já ou-
viu falar da estratégia omnichannel. Afinal, o conceito apa-
receu lá atrás, nos anos 2000, nos Estados Unidos. Então,
por que estamos considerando esse modelo de negócios
ainda como uma tendência? Porque nossas empresas ainda
estão absorvendo a estratégia, que demorou bastante tempo
para chegar ao Brasil. Mesmo as grandes redes varejistas,
RANKING NOVAREJO
que já estão promovendo transformações nas relações de consumo, ainda operam mais no conceito multichannel do que no omnichannel propriamente dito. Investimentos na transformação da infraestrutura digital e avanços na gestão empresarial, essenciais para a aplicação e consolidação da estratégia omnichannel, são o foco, atualmente, das empre- sas que estão pensando no futuro.
A estratégia se baseia no entendimento da jornada
de compra do consumidor. Um consumidor imediatista e exigente, cada vez mais bem informado e usuário de dife- rentes canais de comunicação que surgem a todo momento. Ser omnichannel significa que o seu negócio está prepara- do para integrar esse cliente em todos os pontos de contato existentes, dos canais digitais a lojas físicas. Quando essa interação está em sintonia, a experiência de compra acaba fortalecendo o relacionamento do consumidor com a mar- ca. O objetivo é exatamente esse: estudar, entender, receber, agradar, convencer, fidelizar e fazer o cliente voltar.
Em relação aos investimentos em tecnologia da in-
formação, chama a atenção o modelo “perpetual evolution”, que promove mudanças contínuas na capacitação digital das empresas, para que updates possam ser feitos rapida- mente, no estilo “test and launch”. A ideia é garantir a ve- locidade que os negócios exigem hoje em dia, com a adoção da estratégia omnichannel.
Além dos investimentos em TI, para facilitar a
comunicação entre diversos canais digitais é necessário fazer a integração dos departamentos da área de vendas (marketing, pricing, estoques, atendimento ao cliente etc.) e investir em treinamento capaz de mobilizar os funcio- nários para superar as fronteiras funcionais tradicionais e trabalhar de maneira nova e multidisciplinar. A jornada é longa, mas as vantagens competitivas adquiridas são belos incentivos para continuar aprimorando a experiência do consumidor.
2. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL O uso da Inteligência Artificial para ajudar os va-
rejistas a entenderem o comportamento dos consumidores é outra tendência global crescente. A incorporação de tec- nologia cada vez maior nas empresas está possibilitando a captura de dados dos consumidores por softwares e máqui- nas com capacidade de aprendizagem. Com a construção
133

134134
de modelos que transformam dados em insights, os varejis-
tas são capazes de simular e prever hábitos de consumo. Os
serviços ficam mais sofisticados, acrescentando qualidade à
experiência do consumidor.
A análise preditiva desempenha um papel impor-
tante na Inteligência Artificial: através de algoritmos esta-
tísticos e técnicas de machine learning, comportamentos
futuros são estimados com base na análise de dados his-
tóricos. Na prática, essa técnica permite que os varejistas
tenham informações valiosas sobre seus clientes. Conse-
quentemente, as ações de marketing acabam sendo mais
assertivas, tendendo a aumentar não somente as vendas,
mas também a satisfação do consumidor – essencial para a
fidelização das marcas.
Paralelamente, a adoção da Inteligência Artificial
tem o potencial de fornecer informações da operação in-
terna, incluindo as de fornecedores e de parceiros. Com
isso, é possível fazer planejamento estratégico com ganhos
de eficiência em todas as etapas da operação. Alguns dos
benefícios incluem aumento do EBITDA, redução de es-
toques, baseado nas previsões do e-commerce, e diminui-
ção do volume de trocas e custos envolvidos. A intenção
de incorporar IA está aumentando no varejo brasileiro e,
progressivamente, as empresas estão aumentando os skills
necessários para a sua implementação.
3. AUTOMATIZAÇÃO DE LOJAS
A consolidação da estratégia omnichannel trans-
formou o papel da loja física no comércio varejista. É na
loja que o consumidor moderno pode finalizar a sua jor-
nada de compra após interação com a marca nos canais
digitais. O contrário também é verdadeiro: ele pode ter seu
primeiro contato com o produto na loja e finalizar a com-
pra pela internet. Afinal, as mercadorias anunciadas nas
mídias sociais são expostas nas lojas, que funcionam como
verdadeiros showrooms.
Além disso, as trocas de mercadorias adquiridas em
outros canais de venda estão se tornando mais comuns nas lojas
físicas. Acima de tudo, lá são oferecidos os serviços que agre-
Gráfico 2 – Acesso à internet nas diferentes gerações
FONTES: REDS (RESEARCH DESIGNED FOR STRATEGY) & CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO – CIP
ACIMA DE 58 ANOS
BBX GERACÃO X XY GERACÃO Y YZ GERAÇÃO Z
72,6%
19,4%
3,2%
4,0%
29,2%
20,2%
5,4%
44,0%
10,0%
52,8%
14,7%
19,8%
21,3%
47,4%
10,4%
19,1%
8,8%
55,1%
15,8%
20,0%
3,4%
55,1%
47,5%
45,2%
3,8%
55,1%
58,8%
35,3%
5,9%
COM QUANTOS ANOS COMEÇOU ACESSAR A INTERNET
DE 57 A 51 ANOSDE 50 A 40 ANOSDE 39 A 31 ANOSDE 30 A 21 ANOSDE 20 A 16 ANOSABAIXO DE 15 ANOS
ATÉ 5 ANOSENTRE 6 E 10 ANOS ENTRE 11 E 15 ANOS ENTRE 16 E 20 ANOS ENTRE 21 E 30 ANOS ENTRE 31 E 40 ANOS MAIS DE 41 ANOS
BABY BOOMMERS

RANKING NOVAREJO 135
RANKING NOVAREJO
135
gam valor à experiência do consumidor. As lojas estão facilitan-
do as interações que promovem a fidelização das marcas.
Diante desse cenário, muitas redes varejistas estão
investindo na automatização das lojas físicas e essa tendên-
cia envolve alguns movimentos:
1. Equipamentos de realidade virtual, utilizados
para interagir com os clientes, estão ganhando espaço, in-
troduzindo os produtos em um contexto muito mais com-
pleto para os clientes, colaborando com suas experiências;
2. O aprimoramento do conceito visual das lojas e
a preocupação com melhorias na exposição dos produtos
são tendências que continuam a ser automatizadas;
3. Softwares gerenciais continuarão a receber in-
vestimentos, visando ao acompanhamento de resultado on-
-line, confecção de relatórios gerenciais, histórico de com-
pras, consulta de preços, planejamento de estoques etc.;
4. O aumento do uso dos canais digitais e do fluxo
de informações de clientes faz com que cresçam cada vez
mais os investimentos na cibersegurança nos equipamen-
tos das lojas físicas. A manutenção da confiança perante
os consumidores passa necessariamente pela segurança da
informação.
COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
E NICHOS DE MERCADO
Poucas vezes na história o comportamento do con-
sumidor provocou mudanças tão profundas no varejo glo-
bal. Cada vez mais, ele tem a capacidade de promover a
expansão de novos nichos de mercado.
Seguindo tendências internacionais, três mercados
chamam a atenção dos varejistas brasileiros: os consumi-
dores da “Geração Y”, ou “Millennials”; o mercado da se-
nioridade, ou melhor idade; e o mercado de bem-estar, que
prevê o crescimento de produtos orgânicos e do número de
adeptos ao vegetarianismo e veganismo.
1. OS “MILLENNIALS”
A geração Millennial está demandando atenção
especial do setor varejista, por apresentar comportamen-
to de consumo diferente daquele das gerações anteriores.
Mas, como assim diferente? O que os diferencia?
Para começar a entender, essa faixa etária nascida
entre 1985-1999 foi a primeira no Brasil a usar a inter-
net no dia a dia. Pesquisa realizada pelo Centro de Inteli-
gência Padrão - CIP, em parceria com a REDS (Research
Designed for Strategy), mostra que 55% dos Millennials
acessaram pela primeira vez a internet com idade entre 11
e 15 anos, e 20% o fizeram na faixa entre 16 e 20 anos,
como mostra o gráfico 2. A interação cada vez maior com
a internet, e todos os outros canais digitais que foram in-
troduzidos desde então, tem colaborado para transformar
o comportamento do consumidor. A tendência é que essa
nova geração entre cada vez mais no radar dos varejistas
nos próximos anos.
Na mesma pesquisa, dados mostram que 38% dos
Millennials trabalham em tempo integral, 9% trabalham
meio período, 20% trabalham e estudam e 10% trabalham
como autônomos. Naturalmente, as empresas vêm traba-
lhando na ampliação e integração dos seus canais digitais
para transformar processos internos e agir rapidamente
para oferecer os serviços que os Millennials consideram
essenciais dentro da sua experiência de compra. Afinal, eles
têm um potencial de consumo elevado, pois representam
uma grande fatia da população economicamente ativa.
A adequação do setor varejista para a estratégia
omnichannel é um bom começo, dada a tendência dessa
geração em usar a tecnologia a seu favor na hora de decidir
onde, quanto e quando consumir.
2. A SENIORIDADE
Outro segmento da população que tende a prender a
atenção de varejistas brasileiros nos próximos anos é o da se-
nioridade, que representa aqueles com idade acima dos 60 anos.
Ela é a faixa que mais crescerá nos próximos 20 anos, de acordo
com a pirâmide etária divulgada pelo IBGE. Hoje, ela já repre-
senta 14% da população, e em 2022 representará 22% – saindo
de 26 milhões potenciais consumidores para 32 milhões.
Além do crescimento de participantes, com a evolução
da qualidade e da expectativa de vida, essa faixa está trabalhan-
do mais do que antigamente. Hoje, estimativas mostram que
37% desse segmento da população continuam ativos no merca-
do de trabalho, entre autônomos e profissionais com carteira
de trabalho assinada.

136136
Naturalmente, um dos efeitos dessa transforma-
ção é a contínua participação da senioridade nos diferen-
tes segmentos de consumo, como pode ser visto no gráfico
3. Estudo realizado pela Officina Sophia Retail, em 2016,
mostra que entre 43% e 61% do total de gastos das pessoas
com idade acima de 60 anos são realizados no comércio
varejista. A maior parte se destina à alimentação, segmen-
to no qual 26% dos gastos totais são feitos em mercados.
Gastos com saúde (que incluem medicamentos comprados
em farmácias) representam até 18%, aparelhos eletrônicos
9% e vestuário outros 8%.
Com esses números em mente, a tendência é que
os varejistas se dediquem, cada vez mais, a fidelizar seus
clientes da melhor idade. Análise de estoque adequado dos
produtos mais procurados, maior conforto nas lojas para
atendê-los, funcionários bem treinados para falar e es-
clarecer dúvidas sobre os produtos, etiquetas com preços
maiores para facilitar a comunicação visual, espaços ade-
quados nos estacionamentos e no interior das lojas, ser-
viços para entrega domiciliar, entre outros, são exemplos
importantes de serviços capazes de criar um ambiente esti-
mulante para a senioridade.
3. O MERCADO DO BEM-ESTAR
Produtos que apostam no bem-estar e na preserva-
ção da saúde e do meio ambiente estão ganhando cada vez
mais espaço no mercado alimentício. É o caso dos produ-
tos orgânicos, cujo mercado cresce aceleradamente no País
desde 2014. O Ministério do Desenvolvimento Agrário di-
vulgou um crescimento de 25% em 2015, seguido de outro
de 30% em 2016. Em 2017, estimativas apontam para um
movimento de R$ 3 bilhões no mercado brasileiro.
O mercado de alimentos orgânicos já expandiu
consideravelmente no exterior. Na América do Norte e
na Alemanha, por exemplo, ele representa 10% e 25% da
produção agrícola total, respectivamente. Na Dinamarca,
quase 100% da produção é orgânica.
No Brasil, a oferta não dá conta da demanda in-
terna por produtos orgânicos, e muito menos da demanda
estrangeira, que absorve boa parte da produção nacional.
Os produtos orgânicos representam apenas 1,5% do mer-
cado de produtos agrícolas. O potencial de crescimento é
enorme, e a tendência é que sejam feitos elevados investi-
mentos na mecanização produtiva e no aprimoramento do
processo de obtenção da certificação ao longo das próximas
décadas.
Vale lembrar que os produtos orgânicos estão ga-
nhando mercado não somente em função da preservação da
saúde e do reduzido impacto ambiental que apresentam –
uma vez que não são utilizados fertilizantes, reguladores e
aditivos sintéticos, nem agrotóxicos na sua produção – mas
também porque esse nicho de mercado apresenta benefí-
cios do ponto de vista social, uma vez que a produção é
majoritariamente proveniente da agricultura familiar, cor-
respondendo a 75% das 18 mil propriedades certificadas.
Outro nicho de mercado que tende a crescer no
Brasil nos próximos anos é o vegetarianismo e o veganis-
mo. Para se ter uma ideia, as buscas do termo “vegano” no
Google cresceram 1.000% entre 2012 e 2016. Uma pes-
quisa de 2016 conduzida pelo Datafolha aponta que 63%
dos brasileiros querem reduzir o consumo de carne. Além
disso, de acordo com dados do Ibope, em 2012, aproxima-
damente 16 milhões de pessoas se declararam vegetarianas,
número correspondente a 8% da população brasileira.
O potencial de crescimento é enorme no Brasil.
Mesmo com o País em crise nos últimos anos, o mercado
Gráfico 3 – Estrutura de gastos da senioridade
26%
24%
18%
9%
8%
8%
7%
SUPERMERCADO
MORADIA
SAÚDE
TECNOLOGIA
VESTUÁRIO
LAZER/BEM-ESTAR
EMPREGADA
FONTE: OFFICINA SOPHIA RETAIL
ESTRUTURA DE GASTOS DA
SENIORIDADE

RANKING NOVAREJO 137
RANKING NOVAREJO
137
de produtos vegetarianos cresceu em torno de 40%, e a pre-
visão da Sociedade Brasileira de Vegetarianismo para 2017
é de um crescimento de 25%. Além dos produtos alimentí-
cios, outros produtos com potencial de exploração são rou-
pas, cosméticos, calçados e acessórios sem origem animal.
No exterior, a tendência já vem se consolidando ao
longo da última década: o número de adeptos ao vegetaria-
nismo no Reino Unido cresceu 160% entre 2005 e 2015;
nos Estados Unidos, essa população dobrou entre 2009 e
2015; e na Europa, quase 14% dos novos produtos lançados
nas grandes redes de mercado e e-commerce são voltados
para vegetarianos.
TENDÊNCIAS NA CADEIA DE VALOR
Além de observar as tendências operacionais de
mercado e o comportamento dos consumidores, há ainda
tendências capazes de refletir diretamente na cadeia de va-
lor e no resultado das empresas. O estabelecimento de um
marketplace – que funciona como uma loja virtual de gran-
des redes varejistas – é uma delas. A outra é o redesenho
das lojas físicas, que vem ganhando relevância na promoção
da experiência do consumidor moderno.
1. MARKETPLACE
Grandes redes varejistas brasileiras, como o B2W
(Submarino, Americanas e Shoptime), Walmart, CNova
(Extra, Casas Bahia e Ponto Frio), Magazine Luiza, Mer-
cado Livre, Netshoes, entre outras, aderiram ao conceito de
marketplace e conseguiram cortar custos via redução de es-
toques. É que neste modelo ocorre uma descentralização dos
produtos entre os varejistas participantes. A tendência é de
redução no aluguel ou na compra de espaços físicos desti-
nados ao estoque de mercadorias, e a dedicação de equipes
focadas nas gestões de entrada e saída de produtos.
Outra vantagem para os grandes varejistas é a am-
pliação dos produtos que eles podem oferecer em seus canais
de venda. A diversidade de mercadorias oferecida pelos va-
rejistas menores potencializa as receitas da operação – recei-
tas advindas da comissão pelas vendas.
Do ponto de vista dos varejistas de menor porte, os
marketplaces funcionam como verdadeiras vitrines para seus
produtos, e, melhor ainda, com custos relativamente baixos.
O aumento da visibilidade é instantâneo, e a divulgação é
feita para uma gama enorme de consumidores. O investi-
mento de entrada é baixo, pois as plataformas de marketpla-
ce já incluem serviços de infraestrutura de TI, segurança da
informação e sistema de pagamento e entrega. Além disso,
a tendência é que os gastos voltados para o marketing dimi-
nuam, já que o elevado tráfego de consumidores nos marke-
tplaces acaba reduzindo a necessidade de fazer publicidade.
O custo maior acaba sendo o pagamento da comissão de
venda para os grandes varejistas.
Na visão dos consumidores, as principais vantagens
estão relacionadas com o acesso a uma infinidade de produ-
tos, que dificilmente seriam encontrados fora do marketpla-
ce – conceito conhecido como “cauda longa”. Além disso, ele
pode encontrar o mesmo produto em diferentes lojas, possi-
bilitando a pesquisa de preços e diferentes prazos de entrega.
2. GERAÇÃO DE RECEITA
NAS LOJAS FÍSICAS
O uso cada vez mais frequente e sofisticado da tec-
nologia da informação para capturar dados dos consumido-
res e a aplicação de modelos de Inteligência Artificial para
interpretar o comportamento desses consumidores pode es-
tar abrindo novas oportunidades de geração de receita para
as lojas físicas.
Por exemplo, os varejistas poderão desempenhar
uma função semelhante à de uma consultoria para a indús-
tria produtiva. Como o contato direto e a captura de dados
dos consumidores são feitos nas lojas físicas, informações
valiosas para a marca – sobre tendências e preferências dos
clientes – podem ser captadas via tracking.
Outro caso de receita potencial é a utilização das
lojas físicas como showrooms para a exposição das marcas
dos fabricantes. Elas seriam remuneradas pela exposição dos
produtos, aproximando de forma eficiente as novidades da
indústria diretamente com os seus consumidores.
Essas potenciais fontes de receita estão alinhadas
com as tendências de experiência que o consumidor busca
e com a fidelização que as marcas querem garantir – e nos
parece que as lojas físicas têm o potencial para fazer essa
intermediação.

138
A
pesar da crise política e da recessão econômica
que assolou o Brasil pelo terceiro ano consecutivo, o comércio
varejista mostrou bastante resiliência. Muitas empresas
analisadas no ranking foram capazes de superar esse período de
turbulência e mostrar bons resultados. O objetivo desta seção
é sintetizar o que foi visto ao longo do trabalho. Para tanto, o
Ranking NOVAREJO 2017 analisou o desempenho de 350
empresas do mercado nacional ao longo do ano de 2016, em
relação ao ano anterior.
Além das comparações setoriais, feitas a partir de da-
dos levantados pelo Centro de Inteligência Padrão – CIP e que
contemplam variações do faturamento, do número de lojas, do
número de funcionários, da rentabilidade por loja e da produti-
vidade por funcionário de cada setor em 2016, também foram
feitas comparações setoriais elaboradas com base nos dados
fornecidos pela Serasa Experian.
Pelo segundo ano consecutivo, a Serasa colabora com
o CIP, difundindo sua expertise na análise do comércio vare-
jista brasileiro. Os indicadores abordados são: EBITDA (lucros
antes de juros, impostos, depreciação e amortização), endivida-
mento, rentabilidade do patrimônio líquido e probabilidades
envolvendo o risco de crédito.
O Ranking NOVAREJO Brasileiro 2017 apresentou os
mais diversos dados de um dos setores mais pulsantes
da economia, o varejo. A partir deles, é possível analisar
mercados, criar estratégias e entender o que pode vir por aí
CONCLUSÕES
OS INSIGHTS
POR TRÁS DOS DADOS
POR DANIEL HERNANDES
Também foram analisados o nível de concentração de
mercado e a estrutura do mercado varejista brasileiro. Além
disso, trazemos alguns insights que podem ajudar a nortear as
estratégias do setor.
GRANDES NÚMEROS
Levando em consideração todas as empresas con-
templadas no Ranking NOVAREJO 2017, o faturamento em
termos nominais cresceu 7,7% em 2016, em relação ao ano
anterior. Como a inflação (Índice Nacional de Preços ao Con-
sumidor Amplo – IPCA) acumulada em 12 meses fechou em
6,9% em dezembro de 2016, o crescimento real do faturamento
foi de 0,8%.
Como foi visto na seção de análises setoriais, o Ataca-
rejo foi um dos setores cuja performance ficou acima da média
dos demais setores, expandindo sua operação para novas re-
giões e conquistando novos públicos. Outros setores também
apresentaram desempenho acima da inflação, conforme veri-
ficado no gráfico 1. Outros setores, como Redes Alimentícias,
apresentaram quedas no faturamento real, ou seja, cresceram

RANKING NOVAREJO 139
menos que a inflação acumulada do ano. É o caso de Materiais de Construção, um
dos mais afetados pela recessão econômica, que experimentou uma queda nominal de
1,5% no seu faturamento em 2016, em relação ao ano anterior.
ATACAREJO 16,8%
ÓTICAS
FARM., PERFU.,E COSM.
CALÇADOS
VAREJO GERAL
SUPER HIPER
INFLAÇÃO DEZ 2016
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
CASA E DECORAÇÃO
LIVRARIAS E PAPELARIAS
E-COMMERCE
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPART.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
13,2%
11,8%
9,1%
7,7%
7,3%
6,9%
4,3%
4,3%
2,6%
2,0%
1,9%
0,9%
-1,5%
GRÁFICO 1 – CRESCIMENTO DO FATURAMENTO EM 2016 (EM %)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
O gráfico 2 mostra que, embora muitos segmentos tenham apresentado re-
cuo no faturamento, eles não necessariamente pararam com a estratégia de expansão.
Em média, as empresas contempladas no ranking apresentaram alta de 2,6% no nú-
mero de lojas. Justamente o setor de Materiais de Construção apresentou as maiores
expansões, com alta de 9,7% no número de lojas. O grande destaque, contudo, foi o
setor de Óticas, com alta de 12,3% no número de operações. Na outra ponta, o setor
de Eletroeletrônicos e Móveis foi o único setor no estudo a experimentar uma redu-
ção do número de pontos de venda.
GRÁFICO 2 – CRESCIMENTO DO NÚMERO DE LOJAS EM 2016 (EM %)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
Mesmo com um maior núme-
ro de lojas, muitos setores conseguiram aumentar as rentabilidades por loja. É o caso dos segmentos de Atacarejo e Far- mácias, Perfumaria e Cosméticos. Isso só foi possível graças ao crescimento mais robusto dos respectivos faturamentos reais ao longo de 2016. Por outro lado, o setor de Eletroeletrônicos e Móveis, que apresentou o segundo maior aumento de rentabilidade por loja entre os setores analisados, não apresentou crescimento do faturamento real e contou com a re- dução do número de lojas para aumentar a rentabilidade.
Os setores de Materiais de
Construção e de Casa e Decoração, ape- sar de terem apostado na expansão do número de lojas, não conseguiram au- mentar seus faturamentos e, consequen- temente, experimentaram quedas na ren- tabilidade por loja.
ÓTICAS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
CASA E DECORAÇÃO
ATACAREJO
LIVRARIAS E PAPELARIAS
FARM., PERFU. E COSM.
CALÇADOS
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
SUPER HIPER
VAREJO GERAL
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPART.
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
12,3%
9,7%
5,9%
5,1%
4,2%
3,6%
3,1%
3,0%
2,9%
2,6%
1,8%
-4,5%

140
Mesmo com o crescimento no número de lojas, contudo, em geral, o nú-
mero de funcionários em 2016 permaneceu estável em relação ao ano anterior, com
um crescimento modesto de 0,4%. Além do Atacarejo, que apresentou um aumen-
to expressivo do quadro funcional, o setor de Farmácias, Perfumaria e Cosméticos
também se destacou, como pode ser visto no gráfico 4. A manutenção do quadro na
média geral e as quedas verificadas em seis dos 12 setores analisados mostram que as
redes tiveram preocupação em aumentar a eficiência de suas operações, mesmo com
a expansão no número de lojas.
GRÁFICO 3 – CRESCIMENTO DA RENTABILIDADE POR LOJA EM 2016 (EM %)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
ATACAREJO
FARM., PERFU. E COSM
CALÇADOS
ÓTICAS
CASA E DECORAÇÃO
E-COMMERCE
VAREJO GERAL
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
SUPER HIPER
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPART.
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
LIVRARIAS E PAPELARIAS
17,9%
12,5%
7,2%
2,7%
1,7%
1,5%
0,4%
-0,2%
-0,5%
-0,7%
-6,1%
-8,3%
-10,0%
A estabilidade no número de funcionários no setor no último ano também
influenciou outro dado: o aumento da produtividade. Com menos funcionários, mui- tos segmentos tiveram de aumentar a eficiência do quadro. O resultado foi um cres- cimento médio de 7,9% na produtividade por funcionário ao longo de 2016, como pode ser visto no gráfico 5, com destaque para os segmentos de Eletroeletrônicos e Móveis, Livrarias e Papelarias e Óticas.
GRÁFICO 4 – CRESCIMENTO DO NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS EM 2016 (EM%)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
ATACAREJO
FARM., PERFU. E COSM.
CALÇADOS
VAREJO GERAL
SUPER HIPER
ÓTICAS
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPART.
LIVRARIAS E PAPELARIAS
CASA E DECORAÇÃO
MATERIAIS DE COSNTRUÇÃO
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
14,3%
9,5%
9,4%
6,7%
5,6%
4,9%
2,6%
1,5%
-0,8%
-2,1%
-3,1%
-10,2%
Os dois primeiros apresentaram
queda no faturamento real, mas, como contaram com as duas reduções mais elevadas de funcionários entre os setores analisados, acabaram aumentando suas produtividades. A dinâmica do setor de Óticas foi diferente, já que, em média, essas empresas apresentaram crescimen- to real robusto em 2016 e, mesmo expan- dindo o número de funcionários, foram capazes de aumentar a produtividade.

RANKING NOVAREJO 141
A PERFORMANCE ALÉM DO FATURAMENTO
Além de analisar o faturamento, o crescimento no número de lojas e entender a dinâmica da rentabilidade, para entender
o varejo é preciso avaliar a geração operacional de caixa, ou seja, o quanto uma empresa gera de recursos apenas com a sua opera-
ção. O EBITDA é o indicador que representa esse número.
O gráfico 6, criado com dados fornecidos pela Serasa Experian, faz um comparativo do indicador em 2016 com o do ano
anterior em cada um dos setores contemplados no Ranking NOVAREJO 2017. Dessa forma, é possível analisar se determinado
setor apresentou ganhos de produtividade e eficiência em seus negócios no período.
Em 2016, o setor de Ótica continuou apresentando o melhor desempenho, mesmo apresentando um EBITDA um
pouco menor em relação a 2015. O E-commerce, que se encontrava em situação muito delicada em 2015, continuou com uma
margem negativa no ano seguinte, mas com indícios de que pode estar entrando nos eixos. Alguns setores mostraram uma queda
de eficiência operacional, mais notadamente os de Redes Alimentícias, Materiais de Construção e Livrarias e Papelarias.
GRÁFICO 5 – CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE POR FUNCIONÁRIO EM 2016 (EM %)
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
MATERIAIS DE COSNTRUÇÃO
E-COMMERCE
ATACAREJO
ÓTICAS
FARM., PERFU.,E COSM.
CALÇADOS
VAREJO GERAL
SUPER HIPER
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
CASA E DECORAÇÃO
LIVRARIAS E PAPELARIAS
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPART.
14,0%
13,4%
12,2%
8,5%
7,9%
7,5%
5,2%
2,6%
2,0%
1,0%
0,7%
0,4%
-1,3%
MATERIAIS DE COSNTRUÇÃO
E-COMMERCE
ATACAREJO
ÓTICAS
FARM., PERFU.,E COSM.
CALÇADOS
SUPER HIPER
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
CASA E DECORAÇÃO
LIVRARIAS E PAPELARIAS
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPART.
12,6%
13,2%
10,6%
8,8%
7,3%
3,1%
7,0%
4,0%
6,8%
9,9%
6,3%
7,7%
4,6%
4,9%
4,3%
4,7%
4,0%
9,0%
3,4%
2,6%
2,8%
2,6%
-1,7%
-9,2%
2016 2015
GRÁFICO 6 – MARGEM EBITDA – MEDIANAS (EM %)
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP

142
Outro indicador financeiro fornecido pela Serasa Expe-
rian para o ranking é o de endividamento, que mede a dependência
da empresa em relação ao capital de terceiros. A maioria dos seto-
res do estudo aumentou seus níveis de endividamento ao longo de
2016. Apenas quatro setores conseguiram diminuir a dependência
em relação ao capital de terceiros, como mostra o gráfico 7.
E-COMMERCE
SUPER HIPER
MATERIAIS DE COSNTRUÇÃO
ATACAREJO
ÓTICAS
FARM., PERFU.,E COSM.
CALÇADOS
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
CASA E DECORAÇÃO
LIVRARIAS E PAPELARIAS
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPART.
381%
319%
2016 2015
259%
221%
241%
240%
214%
76%
213%
154%
145%
108%
140%
59%
134%
103%
114%
218%
106%
142%
69%
101%
61%
85%
GRÁFICO 7 – ENDIVIDAMENTO – MEDIANAS (EM %)
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
A análise também avaliou a evolução do risco de crédi-
to nos diferentes segmentos do varejo. O índice mede a proba- bilidade de uma empresa se tornar inadimplente no horizonte dos próximos seis meses. Em quase todos os setores, o risco
considerado “baixo” diminuiu em 2017, se compara- do com o ano anterior. Por outro lado, as empresas correndo risco de “default” aumentaram consideravel- mente, conforme verificado na Tabela 1.
SETOR
BAIXO ACEITÁVEL ELEVADO DEFAULT
jun/16 mai/17 jun/16 mai/17 jun/16 mai/17 jun/16 mai/17
ATACAREJO 70% 66% 5% 7% 11% 12% 14% 15%
CALÇADOS E
ARTIGOS ESPORTIVOS
55% 55% 10% 9% 15% 16% 20% 20%
CASA & DECORAÇÃO 70% 69% 2% 6% 15% 7% 13% 18%
E-COMMERCE 55% 37% 9% 18% 27% 27% 9% 18%
ELETROELETRÔNICOS E
MÓVEIS
61% 53% 6% 12% 15% 13% 18% 22%
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E
PERFUMARIA
71% 63% 7% 8% 13% 15% 9% 14%
LIVRARIAS E PAPELARIAS 75% 68% 4% 9% 13% 11% 8% 12%
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 68% 65% 6% 6% 12% 11% 14% 18%
ÓTICAS 71% 67% 10% 7% 11% 13% 8% 13%
REDES ALIMENTÍCIAS
E FAST-FOOD
57% 54% 11% 11% 16% 17% 16% 18%
SUPER E HIPERMERCADOS 77% 68% 5% 11% 10% 9% 8% 12%
VESTUÁRIO E
LOJAS DE DEPARTAMENTO
54% 56% 9% 7% 13% 13% 24% 24%
TABELA 1 – EVOLUÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO POR SEGMENTO

RANKING NOVAREJO 143
Além do endividamento, a análise da Serasa Experian compara a rentabili-
dade do patrimônio dos setores contemplados no ranking. De acordo com a Serasa,
8 dos 12 setores apresentaram aumento na capacidade de agregar valor a partir dos
recursos investidos por acionistas. Destaque para os setores de Farmácias, Perfumaria
e Cosméticos e de Livrarias e Papelarias, que apresentaram crescimentos considerá-
veis de rentabilidade em 2016.
O setor de E-commerce, que já apresentava uma rentabilidade negativa em
2015, teve um desempenho ruim em 2016. Um dos motivos pela queda pode estar
relacionado com o fato de que o setor se caracteriza por investimentos intensivos em
tecnologia da informação.
UM SETOR CONCENTRADO
A concentração de mercado tem sido uma tendência não só no varejo bra-
sileiro, mas no varejo em nível global. Especialistas apontam que ela é uma resposta
natural ao processo de globalização. Entender o varejo também passa por analisar o
nível de concentração de cada segmento. Para fazer essa conta, o Ranking NOVARE-
JO Brasileiro considerou os setores cujo faturamento das empresas resultou em um
valor acima dos R$ 25 bilhões em 2016. Nesses casos, o cálculo foi feito somando os
market shares das quatro empresas com maior faturamento dentro de cada segmento,
os Top 4.
Os dados mostram que o segmento de Farmácias, Perfumaria e Cosméticos
é o que possui a maior concentração de mercado: o faturamento das quatro maiores
companhias representa 76,1% do setor. Atacarejo vem em seguida, como mostra o
gráfico 9.
GRÁFICO 8 – RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – MEDIANAS (EM %)
Fonte: Serasa Experian | Elaboração: Centro de Inteligência Padrão – CIP
E-COMMERCE
SUPER HIPER
MATERIAIS DE COSNTRUÇÃO
ATACAREJO
ÓTICAS
FARM., PERFU.,E COSM.
CALÇADOS
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS
CASA E DECORAÇÃO
LIVRARIAS E PAPELARIAS
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPART.
2016 2015
-15,0%
-102,0%
24,0%
8,5%
21,0%
9,0%
19,0%
20,0%
18,0%
14,0%
16,0%
11,5%
14,0%
6,0%
13,0%
15,0%
10,0%
14,0%
9,0%
8,0%
8,0%
7,0%
7,0%
5,5%

144
O gráfico 10 mostra a concentração de mercado dos setores que apresentaram faturamento de até R$ 25 bilhões em 2016.
Nesses casos, o cálculo foi feito somando os market shares das duas empresas com maior faturamento dentro do setor, contem-
pladas neste ranking. Mesmo diminuindo o número de empresas, é possível verificar que a concentração continua alta em todos
os setores avaliados.
GRÁFICO 9 – CONCENTRAÇÃO DE MERCADO TOP 4
(SETORES COM FATURAMENTO MAIOR QUE R$ 25 BILHÕES)
199
84
76
58 58
50
42
29
48
36
25
11
42,1%
75,9%
71,6%
58,0% 76,1%
43,2%
SUPER HIPER ATACAREJO
FATURAMENTO SETORIAL (EM R$ BI) FATURAMENTO TOP 4 (EM R$ BI)
ELETRO & MÓVEIS VEST. & LOJAS
DE DEPART.
FARM. PERFU. E
COSM.
REDES ALIM. &
FAST FOOD
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
GRÁFICO 10 – CONCENTRAÇÃO DE MERCADO TOP 2
(SETORES COM FATURAMENTO INFERIOR A R$ 25 BILHÕES)
E-COMMERCE MATERIAIS DE
CONSTRUÇÃO
FATURAMENTO TOTAL (EM R$ MI) FATURAMENTO TOP 2 (EM R$ MI)
CASA E
DECORAÇÃO
LIVRARIAS E
PAPELARIAS
CALÇADOS ÓTICAS
11.922
9.287
8.464
6.086
5.261
3.278
5.217
3.838
5.161
3.876
2.463
1.644
77,9%
71,9%
62,3% 73,6% 75,1%
66,7%
Fonte: Centro de Inteligência Padrão – CIP
ESSE PERCENTUAL
REPRESENTA A
PARTICIPAÇÃO
DAS 4 MAIORES
EMPRESAS DE
CADA SETOR EM
RELAÇÃO AO
FATURAMENTO
TOTAL DAS
EMPRESAS
ANALISADAS
NO RANKING
NOVAREJO 350
(EM CADA SETOR).
ESSE PERCENTUAL
REPRESENTA A
PARTICIPAÇÃO
DAS 2 MAIORES
EMPRESAS DE
CADA SETOR EM
RELAÇÃO AO
FATURAMENTO
TOTAL DAS
EMPRESAS
ANALISADAS
NO RANKING
NOVAREJO 350
(EM CADA SETOR).

RANKING NOVAREJO 145
EXPANSÃO DE LOJAS
Na média, considerando todos os segmentos avaliados neste ranking, a Re-
gião abriga 51,8% do total das lojas do País. A Região Sul vem em seguida, com
19,7% do total de lojas. As Regiões Nordeste e Centro-Oeste, por sua vez, concen-
tram 16,4% e 7,6%, respectivamente. A Região Norte concentra, ao todo, 4,6% das
lojas.
Ao considerar o potencial desses mercados consumidores, essa concentração
faz sentido. Os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Ge-
rais – que compõem a Região Sudeste – possuem o 2º, 3º, 5º e 10º maiores PIBs per
capita do País, respectivamente, de acordo com dados do IBGE. Os Estados de Santa
Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul – que compõem a Região Sul – ocupam a 4ª,
6ª e 7ª posições, respectivamente.
A Região Nordeste aumentou expressivamente a sua participação no mer-
cado consumidor brasileiro durante a última década, absorvendo 16,4% das lojas
contempladas no estudo. Os motivos? A região, além de populosa (em 2014 reunia
aproximadamente 54 milhões de pessoas), experimentou aumento do poder de con-
sumo nesse período. Naturalmente, muitas empresas expandiram suas operações para
a região.
Ao analisar a Região Centro-Oeste, nota-se que ela atraiu apenas 7,6% das
lojas, mesmo com o Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás
possuindo o 1º, 8º, 9º e 11º maiores PIBs per capita do País. Não seria de se estranhar
se nos próximos anos as redes varejistas expandissem suas operações para essa região.
Atualmente, a região se destaca pelas atividades agropecuárias, mas a tendência é
que essa riqueza se distribua nos próximos anos, aumentando o mercado consumidor
local e atraindo a atenção de grandes redes varejistas brasileiras.
Fica a expectativa em relação à expansão das redes de varejo para a Região
Norte, que atraiu apenas 4,6% das lojas em 2016. O amadurecimento desse mercado
passa pela necessidade de aumentar a massa salarial da população local, contribuindo
para reverter o baixo poder de consumo que caracteriza boa parte dos residentes na
atualidade. O potencial existe, afinal, são 17 milhões de pessoas esperando transfor-
mações socioeconômicas.
TABELA 2 – LOCALIZAÇÃO DAS LOJAS POR REGIÃO (EM %)
SUL SUDESTE CENTRO-OESTE NORDESTE NORTE
ATACAREJO 18,2% 49,0% 6,0% 22,1% 4,8%
CALÇADOS 12,1% 56,4% 7,8% 18,1% 5,7%
CASA E DECORAÇÃO 18,8% 48,7% 9,0% 20,3% 3,1%
ELETROELETRÔNICOS E MÓVEIS 25,4% 42,3% 9,2% 18,5% 4,6%
FARMÁCIAS, COSMÉTICOS E PERFUMARIA 30,2% 33,4% 5,8% 24,0% 6,5%
LIVRARIAS E PAPELARIAS 15,2% 69,8% 5,6% 7,9% 0,9%
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 15,1% 65,4% 12,0% 6,2% 1,3%
ÓTICAS 9,8% 60,1% 6,7% 18,4% 4,9%
REDES ALIMENTÍCIAS E FAST-FOOD 16,2% 57,3% 8,7% 13,3% 4,6%
SUPER E HIPERMERCADOS 17,4% 62,6% 4,6% 13,5% 2,1%
VESTUÁRIO E LOJAS DE DEPARTAMENTO 18,6% 54,0% 8,0% 14,4% 4,9%

FONTE: CIP – CENTRO DE INTELIGÊNCIA PADRÃO
A concentração de faturamento também é vista quando a análise é o número
de lojas. Como mostra a tabela 2, é possível verificar que a Região Sudeste ainda con- centra grande parte das lojas do setor.

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INSIGHTS FINAIS
Depois da fase de estabilização iniciada no primeiro trimestre de 2017, a ten-
dência é de retomada gradual da atividade econômica e, em um segundo momento,
do mercado de trabalho. A partir daí espera-se um ciclo de expansão mais robusto do
comércio varejista brasileiro.
Como mencionamos ao longo do trabalho, o mercado consumidor nacio-
nal tem um potencial enorme. O empresariado pode adotar diferentes estratégias
de negócios dependendo das regiões e dos setores escolhidos para levar adiante seus
planos de expansão. Nesse sentido, vimos a heterogeneidade do território brasileiro
na seção anterior, e nas análises setoriais vimos as especificidades dos diferentes
ramos varejistas.
Em relação ao planejamento estratégico, por exemplo, nas regiões de maior
poder aquisitivo, nas quais os mercados consumidores são maduros e mais sofistica-
dos, é importante que os varejistas invistam em algumas das tendências abordadas na
seção “Perspectivas do Varejo Global” para concorrer com grandes players varejistas e
aumentar o market share. Recapitulando de forma simplista, essas tendências envol-
vem avanços nas formas de comunicação e de relacionamento com os consumidores.
Nesse caso, os varejistas têm como desafio e objetivo fornecer a experiência de com-
pra capaz de fidelizar o cliente e fortalecer sua marca.
Nas regiões em que os mercados consumidores apresentam potencial, mas
ainda não se desenvolveram em toda a sua plenitude, uma maior penetração por parte
das redes varejistas é uma estratégia que funciona. Por exemplo, a quantidade de lojas
físicas aumentou muito na Região Nordeste ao longo dos últimos anos, aumentando
o faturamento de muitos varejistas que optaram por investir em um novo mercado.
Seja através de investimentos para modernizar a relação com o cliente em
mercados já consolidados, seja através da expansão das operações para novos merca-
dos, o importante é que os varejistas acompanhem as transformações que estão acon-
tecendo no Brasil e no mundo. Não é necessariamente o tamanho das empresas que
vai determinar o vencedor, mas sim a velocidade com que elas atuam para expandir
seus negócios.

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