Reanimação Cardiopulmonar: Suporte Avançado de Vida (ACLS) — Protocolos e Diretrizes Atualizadas

carlosbersot 9 views 48 slides Oct 23, 2025
Slide 1
Slide 1 of 48
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40
Slide 41
41
Slide 42
42
Slide 43
43
Slide 44
44
Slide 45
45
Slide 46
46
Slide 47
47
Slide 48
48

About This Presentation

Este documento aborda os princípios e protocolos atualizados de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) com foco no Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS). Inclui algoritmos de atendimento, manejo de arritmias, uso de fármacos e condutas em situações de emergência. Ideal para profissionais e...


Slide Content

Parada Cardíaca Relacionada
à Anestesia
Conceitos, Causas e Protocolos de Prevenção e
Manejo
Curso de Anestesiologia | Segurança do Paciente

Introdução
Parada Cardíaca Relacionada à Anestesia (PCRA)
Evento Raro, mas de Extrema Gravidade
Um dos desfechos mais temidos na prática
anestésica, com potencial para
consequências devastadoras
Importante para Segurança do Paciente
Compreender a PCRA é crucial para
aprimorar práticas clínicas e minimizar sua
ocorrência
Apesar dos Avanços
Apesar dos progressos na medicina e
tecnologia, a PCRA ainda ocorre e pode ter
desfechos graves
Objetivo da Apresentação
Explorar definição, incidência, causas, fatores
de risco, e estratégias de prevenção e manejo
da PCRA
"A prevenção da PCRA é a estratégia mais importante para garantir a segurança do
paciente, dada a gravidade do evento."

Definição e Incidência
Definição de PCRA
Parada Cardíaca Relacionada à Anestesia
(PCRA) é definida como:
•Evento de parada cardíaca durante administração de
anestesia ou dentro de 24h pós-interrupção
•Possui relação causal direta com fármacos ou técnicas
anestésicas empregadas
Importante:
Distingue-se de paradas cardíacas decorrentes
exclusivamente da condição cirúrgica ou
comorbidades pré-existentes
Incidência
Incidência Geral
1 em 10.000-20.000
anestesias
Mortalidade Atual
1 em 100.000-200.000
anestesias
Evolução Histórica: Na década de 1980, a mortalidade relacionada à anestesia era de 1 em 5.000 a 1 em
10.000 anestesias, demonstrando aeficácia das medidas de segurança e monitoramento.

Causas Principais
Categorização das causas de Parada Cardíaca Relacionada à Anestesia (PCRA)
Via Aérea/Respiratória
• Hipóxia (ventilação inadequada, intubação
esofágica, broncoespasmo grave)
• Hipercapnia
• Aspiração pulmonar
Cardiovascular
• Hipovolemia (hemorragia)
• Isquemia miocárdica
• Arritmias graves
• Embolia pulmonar
Medicamentosa
• Reações anafiláticas
• Superdosagem de anestésicos
• Hipercalemia induzida por succinilcolina
Outras
• Sepse
• Distúrbios eletrolíticos graves
• Trauma cirúrgico direto
Hipóxia e Hipovolemia
São frequentemente citadas como as causas mais comuns de PCRA, representando fatores críticos
que requerem vigilância constante durante a anestesia.

Fatores de Risco
Fatores Relacionados ao Paciente
Comorbidades
Doença cardíaca preexistente, doença pulmonar
crônica, doença renal crônica, diabetes mellitus
Idade Extrema
Pacientes pediátricos (neonatos e lactentes) e
idosos, devido a reservas fisiológicas limitadas
Classificação ASA
Pacientes com ASA III, IV ou V têm risco
significativamente maior de complicações
Estado Físico
Obesidade mórbida, desnutrição, estado de
choque pré-operatório
Fatores Relacionados ao
Procedimento
Cirurgia de Emergência
Procedimentos de emergência estão associados
a risco aumentado devido à falta de otimização
pré-operatória
Tipo de Cirurgia
Cirurgias de grande porte, cardíacas, vasculares,
torácicas e neurocirurgias apresentam maior
risco
Duração da Cirurgia
Procedimentos prolongados podem aumentar o
risco de complicações
Técnica Anestésica
Anestesia geral pode ter risco ligeiramente maior
em comparação com anestesia regional
A combinação de fatores de risco aumenta significativamente o risco de PCRA. A avaliação pré-anestésica rigorosa é fundamental para
identificar e mitigar esses riscos.

Estratégias de Prevenção
A prevenção da PCRA envolve uma abordagem multifacetada que abrange a avaliação pré-operatória,
monitoramento adequado, planejamento anestésico e comunicação eficaz da equipe.
Avaliação Pré-Anestésica
Identificação e otimização de comorbidades pré-existentes
Avaliação detalhada do histórico de alergias e reações adversas
Classificação ASA para estratificação de risco
Monitoramento Adequado
Monitoramento contínuo de ECG, pressão arterial, SpO2 e
EtCO2Monitoramento invasivo conforme a complexidade do paciente
Vigilância constante dos sinais vitais e resposta do paciente
Planejamento Anestésico
Seleção apropriada de agentes anestésicos e técnicas
Cálculo preciso das doses de medicamentos
Preparação para via aérea difícil e equipamentos de emergência
Comunicação Eficaz
Briefing pré-operatório com toda a equipe
Comunicação clara e concisa durante o procedimento
Debriefing pós-operatório para revisão e aprendizado

Protocolo de Manejo
Resposta Coordenada à PCRA no Ambiente Cirúrgico
1Identificação e Resposta Inicial
Iniciar compressões torácicas de alta qualidade e
acionar equipe de emergência imediatamente
2Otimização da Via Aérea e Ventilação
Garantir via aérea patente e oxigenação adequada
3Desfibrilação Precoce
Realizar desfibrilação para ritmos chocáveis
(fibrilação ventricular/taquicardia ventricular sem
pulso)
Abordagem em Equipe
•Responsável por compressões torácicas
•Operador de ventilador/oxigenador
•Administrador de medicamentos
•Registrador de todos os eventos e intervenções
Busca e Reversão das Causas Específicas
Identificar e corrigir hipóxia, hipovolemia,
hipo/hipercalemia, hipotermia, acidose,
pneumotórax, tamponamento cardíaco, toxinas e
tromboseAdministração de Medicamentos
Epinefrina e vasopressina conforme algoritmos do ACLS
Transporte e Continuidade
Preparar plano para transporte do paciente para
UTI após estabilização
Documentação Detalhada
Registar todos os eventos e intervenções para análise
posterior e melhoria contínua da segurança do paciente

Conclusão
Parada Cardíaca Relacionada à Anestesia (PCRA)
A PCRA é um evento raro, porém de extrema gravidade, com potencial para desfechos devastadores
A prevenção, fundamentada em vigilância contínua e rigorosa, é a pedra angular para
mitigar sua ocorrência
O treinamento constante e a preparação da equipe para uma resposta rápida e
organizada são cruciais para otimizar o prognóstico dos pacientes
A educação continuada em segurança do paciente permanece, portanto, um pilar
essencial na prática anestésica moderna
"A segurança do paciente começa com a preparação e a resposta adequadas à PCRA"