Reciclagem Bombeiro Civil .pdf

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About This Presentation

Apostila de Reciclagem para Bombeiro Civil.


Slide Content

Reciclagem Bombeiro Civil 2021
O que Mudou ???
NBR 14.608 dava o único Parâmetro de Regras para o Bombeiro Civil Profissional, em conjunto com
ABNT e o CB 24 ( Comite Brasileiro Normas de Segurança Contra Incêndio e Formação Bombeiro Civil),e
o CBO 5171 ( Classificação Brasileira de Ocupação, ex: Aeródromo, Investigação de Incêndio),
substituiram a NBR14.608 pela NBR16.877.
ABNT NBR 16.877/2020 Especifica os Requisitos da Competência Profissional do Bombeiro Civil, e
divide em três Clases: Classe 1 Básico 210 horas;Classe 2 Intermediário 340 horas; Classe 3 Avançado
573 horas.
O Bombeiro será Formado para Proteger a Vida, o Patrimônio,Reduzir ConsequÊncias Sociais, Danos
ao Meio Ambiente. Elaborada para o Setor Privado, Facultativa e Eletiva, pode ser usada como Base
para profissionais Civis de Serviço Público, Militar ou Municipal.
A Reciclagem Acabou ?? SIM Acabou
Foi entendido que como o Médico ou o Professor uma vez formado assim está, mas nesse caso é
obrigatório Especialização, seja ela : Bombeiro Indústrial, Florestal, Aeródromo, Op. Resgate Técnico,
Op. Produtos Perigosos, Instrutor, Especialista em Liderança, Motorista,Op. de Viaturas de
Emergência.
Atualização a cada 2 anosno máximo, sobre o tema da sua especialização.
Lei 11.901 x NBR16.877
Cuidado: Lei Federal Determina uma Hierarquia entre Funções, Básico Líder e Mestre (Pirâmide), na
NBR os Níveis estão amarrados pela atuação e a necessidade de qualificaçã, competência e habilidades
requeridas. Classifica pelo Risco de Atuação
ABNT NBR 14277/2021 , 23 de fevereiro (Instalações e equipamentos para treinamentos de combate
a incêndio e resgate técnico – Requisitos e procedimentos). O novo texto foi desenvolvido pela
Comissão de Estudos de Planos e Equipes de Emergências do Comitê Brasileiro de Segurança contra
Incêndio (CB-24). O objetivo desta norma é especificar os requisitos e procedimentos para as
instalações e equipamentos para treinamentos de combate a incêndio e resgate técnico.
Decreto Estadual 63.911/ 2018, 10 de Dezembro,institui o Regulamento de Segurança Contra
Incêndios das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo.
Como era? AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), se uma empresa com validade
para 1 ou mais anos, durante esse tempo ela é responsável por garantir a manutenção dos
sistema de proteção contra incêndio, para em caso de emergência seu funcionamento seja
perfeito, ( era tapar o olho e torcer para não dar problema até o próximo AVCB).

Como será? O Corpo de Bombeiros poderá fiscalizar os estabelecimentos seja por controle periódico
ou denúncias.Caso sejam constatadas irregularidades, poderão ser aplicadas multas, cassação da licença
do Corpo de Bombeiros bem como para casos mais graves que apresentem riscos a integridade física
das pessoas, o local poderá ser temporariamente interditado e comunicado a prefeitura para embargo
definitivo da edificação, estabelecimento ou atividade.
Certificação de Produtos passará a ser exigida a certificação de produtos voltados à segurança
contra incêndio, por meio de organismos de certificação acreditados pelo INMETRO (Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
Relembrando ...
O que é o Fogo ? Reação Quimíca, Oxicidante, Auto-Sustentável, q e produz Luz, Calor, Gases e/ ou
Vapores.
O fogo para ser iniciado e se manter no material combustível sofre influência de vários fatores tais
como: estado da matéria (sólido, líquido ou gás), massa específica, superfície específica, calor específico,
calor latente de evaporação, ponto de fulgor, ponto de ignição, mistura inflamável (explosiva),
quantidade de calor, composição química, quantidade de oxigênio disponível, umidade, etc..
Com a descoberta do agente extintor “halon”, foi necessário mudar a teoria, a qual atualmente é
conhecida como Tetraedro do Fogo,- combustível, comburente, calor e reação em cadeia - e devem
coexistir ligados para que o fogo se mantenha.
Extintores
Extintor Classe A :Extintor de Água Pressurizada
Para apagar incêndios da Classe A (papel, madeira, tecidos, borracha, plástico), o mais conhecido é o
extintor de Água Pressurizada (AP), seu método de extinção é por resfriamento. Uma das
características desse extintor é que seu jato possui um bom alcance permitindo o seu uso à uma
distância segura ao seu operador.
Entretanto, o extintor de Água jamais deve ser utilizado para incêndios de outras Classes (B, C, D e
K).Entretanto, o extintor de Água jamais deve ser utilizado para incêndios de outras Classes
(B, C, D e K).
ex:Outro cenário onde o extintor de água jamais deve ser utilizado, é para combater incêndio
em equipamentos energizados (Classe C). Já que seu agente é a água, um dos melhores
condutores de eletricidade, o que resultaria em choque para o operador.
Extintor Classe B: O extintor de Pó químico Seco PQS , é composto por pó a base de bicarbonato de
sódio, e seu método de combate é por abafamento, onde o pó “retira” o oxigênio próximo ao fogo
quebrando o processo de reação em cadeia.

Extintor de Pó Químico ABC :Assim como o extintor de Pó BC, o Pó Químico ABC também combate
por abafamento o fogo, seu diferencial está em seu pó feito a base de fosfato monoamônico, que
permite o combate à incêndio na Classe A também.
Após o uso, é possível notar uma diferença visual entre os dois tipos de extintores, pois o Pó BC é
produzido na cor branca, enquanto o Pó ABC é amarelo.
Extintor Classe C: O extintor de incêndio de CO2, seu gás expelente sai em uma temperatura
muito baixa combatendo o incêndio por resfriamento e abafamento. Ele é o mais recomendado
para uso em equipamentos elétricos, pois não deixa resíduos no local do combate, diferente
dos extintores de pó que deixam o local precisando de uma limpeza total.
Extintor de Espuma Mecânica:Quando o incêndio é com líquidos combustíveis e inflamáveis (Classe
B), o melhor agente extintor é a Espuma, que é formada com a mistura de Água e LGE (Líquido Gerador
de Espuma).Serve para as Classes A e B, combatendo por abafamento e resfriamento, já que a espuma
forma uma camada em cima do líquido em chamas, cortando o oxigênio. Assim como o extintor de
água, não deve ser utilizado para incêndios em Classe C (equipamentos elétricos).
Extintor Classe D: O extintor de incêndio Classe D, é específico para incêndio em metais pirofóricos.
Assim como os líquidos inflamáveis, o uso de água nessa Classe de incêndio pode agravar o fogo.
Mas o que é um material pirofórico? Resumidamente, um material pirofórico é aquele que pode se
incendiar sem ter uma fonte de calor externa, apenas o seu contato com outras substâncias (como o
próprio oxigênio) pode resultar no início das chamas. Exemplos de materiais pirofóricos são: magnésio,
sódio, lítio, urânio, potássio, césio e alumínio.
Extintor Classe K: O extintor de incêndio Classe K, é destinando para incêndios em cozinhas devido à
alta quantidade de produtos como: óleo, gordura e banha. O extintor Classe K, combate o incêndio por
abafamento, por meio de um processo chamado saponificação, onde se forma uma espuma por cima do
material em chamas cortando o oxigênio, semelhante ao extintor de Espuma.
Carga Nominal do Extintor de Incêndio: A carga nominal dos extintores é a quantidade máxima de
agente extintor para qual o cilindro foi projetado, para saber o peso total do extintor, deve-se somar o
agente extintor, cilindro, válvula, mangueira, esguicho, etc.
Como mencionado, existem duas categorias de extintores, os portáteis e os sobre rodas (mais
pesados).A diferença entre essas duas categorias é que os portáteis foram feitos para um manuseio
mais rápido e fácil, sendo possível carregar o extintor na mão. Geralmente esses extintores não
ultrapassam os 12 kg de carga nominal e de acordo com NBR 15808, não podem ultrapassar o peso total
de 20 kg. Já os extintores sobre rodas, como o próprio nome já diz, são montados sobre conjuntos de
rodas e não podem ultrapassar o peso total de 250 kg.
Instalação do Extintor de Incêndio

O extintor de incêndio deve ser instalado em área acessível, de forma que facilite sua visualização aos
usuários, mas jamais em escadas, já que ele pode formar um “obstáculo” que pode atrapalhar na fuga
dos usuários em uma situação de emergência.
A altura de instalação dos extintores é permitida por norma entre 0,10 m e 1,60 m do piso, o que
garante que o extintor não sofra com uma possível umidade do piso (quando feita lavagem do local) e
também não fique muito alto para pessoas de baixa estatura retirarem o extintor do suporte.
Suporte de Solo Outra opção é o suporte de solo, que ajuda muito em locais onde não é possível fazer
a fixação na parede, em muitos casos o suporte de solo acaba dando um aspecto mais arrojado na
decoração do local, como em escritórios, hotéis, salões de festa e consultórios.
Sinalização do Extintor de Incêndio: as placas de sinalização de emergência também possuem uma
Norma, a NBR 13434 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. A função das placas de
sinalização de extintores é justamente para que o usuário consiga identificar onde está o extintor mais
próximo mesmo no escuro, por isso a necessidade dela possuir o pigmento fotoluminescente e tamanho
adequado.
A placa de sinalização do extintor deve ser instalada logo acima do equipamento à uma altura de 1,8 m
do piso, em casos onde a sinalização for obstruída por algum obstáculo, é necessário repetir a mesma
sinalização à uma altura visível.
É muito comum que os extintores sejam instalados em pilares ou colunas, ficando visível o extintor
apenas de alguns ângulos, então é necessário que a placa de sinalização seja repetida em todas as faces
visíveis para o público.
Sinalização de Solo: Quando houver o risco de obstrução frequente no local de instalação do extintor,
como em: estacionamentos, indústrias e armazéns. É necessário realizar a sinalização de solo para
demarcar a área onde o extintor está instalado.A sinalização de solo do extintor deve ser feita seguindo
as medidas 1,00 x 1,00 m, sendo a parte interna vermelha com medidas 0,70 x 0,70 m e bordas amarelas
com 0,15 m.
Abrigo para Extintor de Incêndio : Em determinados locais onde a exposição à intempéries (chuva,
sol, vento, baixa temperatura) é muito grande, os extintores ficam vulneráveis, o que vai danificar a
pintura do cilindro, componentes e em alguns caso até reduzindo a vida útil do extintor. Isso é muito
comum em regiões litorâneas, onde a atmosfera salina do Oceano acaba corroendo a pintura e
enferrujando o cilindro.
Inspeção e Manutenção do Extintor de Incêndio, verificando alguns itens como:
1 Ambiente onde está instalado (suporte, obstrução, proteção contra intempéries);
2 Indicador de pressão dentro da faixa de operação (dentro da faixa verde) Manomêtro;
3Lacre de segurança;

4 Data da última manutenção ( selo Fabricante);
5 Data do último ensaio hidrostático;
6 Rótulo com quadro de instruções de uso;
7 Condição aparente da mangueira, esguicho, indicador de pressão, válvula;
8 Conjunto de rodagem (para extintores sobre rodas);
9 Desobstrução do orifício de descarga (é comum que insetos utilizem os bicos de mangueiras para
“fazer moradia”);
10 Pesagem do extintor de CO2 (por não ter o indicador de pressão, é necessária a pesagem), caso
esteja 10% a baixo do peso deve ir para Manutenção.
Inspeção Técnica, o extintor deve ir para uma empresa com oficina credenciada para realizar
a manutenção:
Lacre violado;
Anel de identificação violado;
Ultrapassar a data de vencimento do agente extintor ( InMetro);
Extintor parcial ou totalmente descarregado;
Danos nos sistemas de rodagem, no caso de extintor de sobre rodas.
Qual a validade da recarga do extintor?
Os extintores devem passar por manutenção de segundo nível (recarga) a cada 12 meses desde que
não haja nenhuma não conformidade que obrigue a realização da manutenção antes do período
previsto.Entretanto, o extintor de CO2 pode ser recarregado em um período máximo de até 5 anos,
desde que não haja uma perda de carga superior a 10% da sua carga nominal.
Cálculo de Carga de Incêndio
O que é ?? carga de incêndio é a soma de energias calorifícas possíveis a serem liberadas pela
combustão completa de todos os materiais combustiveis de um local.
Nela está incluidos os componenetes da costrução, (ex piso, forro, paredes, divisórias etc) Chamada :
Carga de Incêndio Incorporada .
Além das áreas destinada a estocagem,e os materiais da edificação, ( peças de vestuários, papéis, livros,
materiais de consumo etc.), Chamada: Carga de Incêndio Temporal.
É aplicada as edificações e áreas de risco para a classificação do risco e determinação do nível de

exigências das medidas de segurança contra incêndio.
Classificação de Carga de Incêndio
O desenvolvimento e a duração do incêndio são diretamente relacionados a quantidade de materiais
combustiveis e seu poder de queima.
Segundo o Decreto 63.911 a carga de incêndio determina a classificação de risco , podendo ser:
Potencial de Risco Baixo: Carga de incêndio até 300 mj/m²
Potencial de Risco Médio: Carga de incêndio entre 300 e 1.200 mj/m²
Potencial de Risco Alto: Carga de Incenêndio acima de 1.200 mj/m²
Quanto Maior o Risco Maior as Exigencias como o dmensionamento dos extintores, quanto maior o
risco menor a distância entre eles.
Risco Baixo 25 m; Risco Médio 20 m; Risco Alto 15 m.
Como Cálcular Carga de Incêndio ??
Para elaboração do Projeto Técnico de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCI), é preciso determinar a
carga de incêndio.
Método de Cálculo Probabilístico: é baseado em resultados estatísticos em função do tipo de
atividades exercidas na edificação em estudo. Utiliza-se a tabela de Cargas Especifícas por Ocupação IT
n° 14/2019 .
Caso seja deposito deve adotar obrigatóriamente a tabela relativa a altura.
Método de Cálculo Determinístico: é baseado no prévio conhecimento de quantidade e qualidade
dos materiais existentesna edificação. é utilizado em edificações destinadas a Explosivos e Ocupações
Especiais. É utilizado Calculo de carga de incêndio Especifíca, que é o valor da massa em quilos do
material contido no ambiente multiplicado pelo fator potencial do componente, dividido pela área do
piso , expresso em megajoules (MJ) por metr quadrado ( M²).

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 16/2018
Plano de Emergência
O plano de emergência estabelece responsabilidades e procedimentos para organizações e
indivíduos, a fim de desempenharem ações específicas, conforme o local e o tempo em que venha a
ocorrer uma emergência ou desastre.
Fluxograma de procedimento de emergência contra incêndio
Fonte: NBR 15.219, da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Modelo de plano de emergência contra incêndio:
1. Descrição da edificação ou área de risco
2 Identificação da edificação: identificar o nome da empresa.
3 Localização: indicar o tipo de localização: se urbana ou rural, endereço, característica da vizinhança,
distância do Corpo de Bombeiros e meios de ajuda externa.
4 Estrutura: indicar o tipo, por exemplo: de alvenaria, concreto, metálica, madeira etc.
5 Dimensões: indicar área total construída e de cada uma das edificações, altura de cada edificação,
número de andares, se há subsolos, garagens e outros detalhes.
6 Ocupação: indicar o tipo de ocupação de acordo com o Regulamento de segurança contra incêndio.
7 População: indicar a população fixa e flutuante, e suas características, total e por setor, área e andar.
8 Características de funcionamento: indicar os horários e turnos de trabalho, os dias e horários fora do
expediente de funcionamento e as demais características da planta, departamentos, responsáveis e
ramais internos.

9 Pessoas portadoras de necessidades especiais: indicar o número de pessoas e sua localização na
planta.
10 Riscos específicos inerentes à atividade: detalhar todos os riscos existentes (por exemplo: cabine
primária, caldeira,equipamentos, cabine de pintura etc.).
11 Recursos humanos: indicar o número de membros da Brigada de Incêndio, de Brigadistas
Profissionais, de Corpo de Bombeiros e outros meios de ajuda externa.
12 Sistemas de Segurança contra Incêndio: indicar os equipamentos e recursos existentes (sistema de
hidrantes, chuveiros automáticos, sistema de espuma e resfriamento, reserva técnica de incêndio,
reserva de líquido gerador de espuma, grupo motogerador etc.).
13 Rotas de fuga: indicar as rotas de fuga e os pontos de encontro, mantendo-os sinalizados e
desobstruídos.
Procedimentos básicos de emergência contra incêndio
Os procedimentos descritos estão relacionados numa ordem lógica e devem ser executados conforme a
disponibilidade do pessoal e com prioridade ao atendimento de vítimas.
Alerta: deve contemplar como deve ser dado o alerta em caso de incêndio (por exemplo: através de
alarme, telefone ou outro meio), especificar órgão e telefones de quem devem ser avisados e como os
membros da Brigada e a população em geral devem ser avisados sobre o alerta.
Análise da situação: deve identificar quem vai realizar a análise da situação, qual a responsabilidade
desta pessoa, a quem ela vai informar caso seja confirmada a emergência e demais providências
necessárias.
Apoio externo: deve identificar quem é a pessoa responsável por acionar o Corpo de Bombeiros ou
outro meio de ajuda externa. Deve estar claro que esta pessoa deve fornecer, no mínimo, as seguintes
informações:
a) Nome e número do telefone utilizado;
b) Endereço da planta (completo);
c) Pontos de referência;
d) Características do incêndio;
e) Quantidade e estado das eventuais vítimas.
Uma pessoa, preferencialmente um brigadista, deve orientar o Corpo de Bombeiros ou o meio de ajuda
externa quando da sua chegada, sobre as condições e acessos, e apresentá-los ao Chefe da Brigada.
Primeiros socorros e hospitais próximos: deve indicar quem são as pessoas habilitadas para prestar os

primeiros socorros às eventuais vítimas e os hospitais próximos.
Eliminar riscos: deve indicar quem é a pessoa responsável pelo corte da energia elétrica (parcial ou
total) e pelo fechamento das válvulas das tubulações, se necessário.
Abandono de área: deve indicar a metodologia a ser usada, caso seja necessário abandonar o prédio e
as pessoas responsáveis por este processo.
Isolamento de área: deve indicar a metodologia a ser usada para isolar as áreas sinistradas e as pessoas
responsáveis por este processo.
Confinamento do incêndio: deve indicar a metodologia a ser usada para evitar a propagação do incêndio
e suas consequências, bem como, as pessoas responsáveis por este processo.
Combate ao incêndio: deve indicar quem vai combater o incêndio e os meios a serem utilizados em seu
combate.
Investigação: após o controle total da emergência e a volta à normalidade, o Chefe da Brigada deve
iniciar o processo de investigação e elaborar um relatório, por escrito, sobre o sinistro e as ações de
contenção, para as devidas providências e/ou investigação.
Responsabilidade pelo plano: o responsável pela empresa (preposto) e o responsável pela elaboração do
Plano de Emergência contra Incêndio devem assinar o plano.
Plano de Emergência Contra Incêndio
Descrição da edificação ou área de risco
Exemplo :
Identificação da edificação: condomínio comercial São Paulo.
Localização: urbana.
 endereço: Av. Paulista, 10.980 - Centro - São Paulo - SP
 característica da vizinhança: alta concentração de edificações comerciais e residenciais.
 distância do Corpo de Bombeiros: 4 Km.
 meios de ajuda externa: Posto de Bombeiros do Centro a 4 Km (fone 193) e Brigada de Incêndio da
empresa Aliada (fone
9999-999
Estrutura: concreto armado.
Dimensões: 2 subsolos (garagens), térreo, 15 andares e cobertura com heliponto, com altura total de

48 m (do piso de entrada até o piso do heliponto) e área construída de 9.500 m2.
Ocupação: escritórios e consultórios médicos.
População: (total e por setor, área, andar)
 fixa: 600 pessoas.
 flutuante: 1.000 pessoas.
Características de funcionamento: horário comercial (das 08:00h às 18:00h). Vendas, encarregado
Roberto (Ramal 238), Estoque, encarregado Edson (Ramal 253), Administração, encarregado Luiz (Ramal
287).
Pessoas portadoras de necessidades especiais: 3 pessoas localizadas no térreo, uma (gestante) no 15°
andar.
Riscos específicos inerentes à atividade: cabine primária e caldeira elétrica localizadas no 1º subsolo,
heliponto na cobertura e equipamentos de raio-x nos conjuntos 37, 73 e 103.
Recursos humanos:
 brigada de incêndio: 80 membros (40 por turno);
 brigada profissional civil: 01 por turno.
C.1.11 Recursos materiais:
 extintores de incêndio portáteis;
 sistema de hidrantes;
 iluminação de emergência;
 alarme de incêndio manual (central na portaria) e detecção automática somente nos saguões dos
elevadores para proteção da escada;
 escada interna à prova de fumaça (pressurizada), sinalizada e com acionamento pelo alarme de
incêndio e detectores automáticos nas portas corta-fogo das saídas de emergência dos andares, com
descarga no andar térreo;
 sistema motogerador existente no subsolo, em sala compartimentada, tipo automático diesel e com
autonomia para 6 horas. Alimenta os seguintes sistemas em caso de falta de energia da concessionária:
iluminação de emergência, insufladores da escada, bombas de incêndio, e portão de veículos.
Procedimentos básicos de emergência contra incêndio
Alerta: ao ser detectado um princípio de incêndio, o alarme de incêndio manual será acionado por

meio de botoeira, tipo quebra-vidro, localizada em cada andar ao lado da porta de saída de emergência.
Deve-se ligar para o Corpo de Bombeiros (Fone 193).
Análise da situação: após identificação do andar sinistrado (pelo painel da central) localizado na
portaria, o alarme deve ser desligado e o brigadista de plantão no Condomínio deve comparecer ao local
para análise final da emergência. Nota Sempre que houver uma suspeita de princípio de incêndio (por
calor, cheiro, fumaça ou outros meios), esta deverá ser investigada. Nunca deve ser subestimada uma
suspeita.
Apoio externo: um Brigadista deve acionar o Corpo de Bombeiros dando as seguintes
informações:
 nome e número do telefone utilizado;
 endereço do Condomínio (completo);
 pontos de referência (esquina com Rua da Paz);
 características do incêndio;
 quantidade e estado das eventuais vítimas;
 quando da existência de vítima grave e o incêndio estiver controlado, deve ser informada a
existência do heliponto na cobertura para eventual resgate por helicóptero.
Nota O mesmo brigadista que acionou o Corpo de Bombeiros preferencialmente deve orientá-los
quando da sua chegada sobre as condições e acessos, e apresentálos ao Chefe da Brigada.
Primeiros socorros e hospitais próximos: os primeiros socorros devem ser prestados às eventuais
vítimas, conforme treinamento específico dado aos brigadistas. Em caso de necessidade encaminhar ao
Hospital Santa Catarina, Av. Paulista 200.
Eliminar riscos: caso necessário, deve ser providenciado o corte da energia elétrica (parcial ou total) e o
fechamento das válvulas das tubulações. O corte geral deve ser executado pelo pessoal da manutenção,
que deve estar à disposição do Chefe da Brigada.
Abandono de área: caso seja necessário abandonar a edificação, deve ser acionado novamente o
alarme de incêndio Pra que se inicie o abandono geral. Os ocupantes do andar sinistrado, que já devem
estar cientes da emergência, devem ser osprimeiros a descer, em fila e sem tumulto, após o primeiro
toque, com um brigadista liderando a fila e outro encerrando a mesma.
Antes do abandono definitivo do pavimento, um ou dois brigadistas devem verificar se não ficaram
ocupantes retardatários eprovidenciar o fechamento de portas e/ou janelas, se possível. Cada pessoa
portadora de deficiência física, permanente ou temporária, deve ser acompanhada por dois brigadistas
ou voluntários, previamente designados pelo Chefe da Brigada. Todos osdemais ocupantes de cada
pavimento, após soar o primeiro alarme, devem parar o que estiverem fazendo, pegar apenas

seusdocumentos pessoais e agruparem-se no saguão dos elevadores, organizados em fila direcionada à
porta de saída de emergência. Após o segundo toque do alarme, os ocupantes dos andares devem
iniciar a descida, dando preferência às demais filas,quando cruzarem com as mesmas (como numa
rotatória de trânsito), até a saída (andar térreo), onde devem se deslocar até oponto de encontro.
Isolamento de área: a área sinistrada deve ser isolada fisicamente, de modo a garantir os trabalhos de
emergência eevitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
Confinamento do incêndio: o incêndio deve ser confinado de modo a evitar a sua propagação e
consequências.
Combate ao incêndio: os demais Brigadistas devem iniciar, se necessário e/ou possível, o combate
ao fogo sob comando deBrigadista Profissional, podendo ser auxiliados por outros ocupantes do andar,
desde que devidamente treinados, capacitados eprotegidos. O combate ao incêndio deve ser efetuado
conforme treinamento específico dado aos Brigadistas.
Investigação: após o controle total da emergência e a volta à normalidade, incluindo a liberação do
Condomínio pelasautoridades, o Chefe da Brigada deve iniciar o processo de investigação e elaborar um
relatório, por escrito, sobre o sinistro e asações de controle, para as devidas providências e/ou
investigação.
São Paulo, de de .
Responsável pela Empresa
(nome legível, RG e assinatura)
Responsável Técnico
(nome legível, RG e assinatura)
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