Relatório bio de micro

SuellenBezerra2 1,325 views 4 slides May 12, 2015
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Relatório bio de micro


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Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Departamento de Biologia






Relatório de biologia de microrganismos:
Manipulação de bactérias



Juliana da Silva Vaz
Suellen Bezerra Silva




Prof. Takeshi matsuura

Manaus
2015

1. INTRODUÇÃO

O estudo das bactérias necessita normalmente do seu prévio isolamento e
identificação. Para tanto diversos meios de cultura são utilizados. A escolha da técnica
para o cultivo de microrganismos varia de acordo com o tipo de meio de cultura e a
finalidade do cultivo. Define-se meio de cultura como uma mistura de nutrientes,
incluindo fontes de carbono, nitrogênio, sais minerais e água, que propiciam o
crescimento in vitro de bactérias. A maioria das bactérias cresce em meios de cultura.
Exceções são as riquétsias e clamídias que por serem parasitas intracelulares
obrigatórios só se desenvolvem in vitro em meios celulares (cultivo celular, ovos
embrionados), Mycobaterium leprae e Treponema pallidum. A inoculação das
bactérias em diferentes meios envolve várias técnicas de semeadura. Toda a
manipulação de culturas bacterianas, meios e instrumento necessário deve ser feita
seguindo-se os procedimentos básicos de assepsia e antissepsia, visando evitar
qualquer tipo de contaminação.
MEIOS DE CULTURAS
 Sólido – em tubo (em coluna e inclinado), em placa e em garrafa de Roux.
 Líquido – em balão, em tubo, em erlemmeyers, etc.
 Semi ‐ sólido – em tubo.
TIPOS DE SEMEADURA E FINALIDADES
‐ TUBOS
 Punctura ou picada (Agar semi-sólido em coluna, semeado com agulha de
platina) – Teste de Motilidade – Conservação de bactérias.
 Shake (Agar fundido e resfriado a 45-50°C, semeado cm pipeta, alça de
platina).
 Estrias (Agar inclinado semeado com alça ou agulha de platina) – Realização
de determinadas provas bioquímica, ativação de culturas, conservação de
microrganismos.
 Meio líquido (com alça ou pipeta) – Testes bioquímicos, ativação de cultura.
- PLACAS
 Estrias simples e estrias compostas (Agar semeado com alça de platina) – não
crescem colônias isoladas.

 Esgotamento por estrias (Agar semeado com alça de platina) – Isolamento de
colônias.
 Disseminação (Agar semeado com alça de Drigalsky ou Swab) – Teste de
sensibilidade e obtenção de antígeno.
 Pour-plate (Agar fundido resfriado a 45 -50ºC semeado com pipeta) –
Contagem de colônias.
 Para os fungos, coloca-se uma porção de micélio no centro da placa Petri.

2. OBJETIVOS
Desenvolver habilidades para executar as técnicas de semeadura, permitindo a
transferência (inoculação) de bactérias de um meio de cultura para outro (s)
garantindo que apenas os microrganismos em questão sejam semeados.
3. MATERIAIS E MÉTODO
3.1 MATERIAIS
 Bico de Bunsen
 Placas de crescimento bacteriano
 Alça de Platina
 01 placa Petri esterilizada

3.2 Método
3.2.1 Semeadura por esgotamento em estrias:
A. Os procedimentos devem ser realizados na área de imunidade da chama do
bico de bunsen;
B. Seguramos a alça bacteriológica com a mão direita, flambamos até o rubor;
C. Abrimos a placa com a mão esquerda, encostamos a alça contendo micro-
organismo na borda de 1/3 delimitado na placa;
D. Faz-se o inóculo num ponto da superfície do meio espalhando-se o mesmo
por estrias em toda a placa, de modo a gradativamente esgotar o material
contido no inoculo;
E. Em seguida, iniciamos a semeadura em estrias, mais próximas inicialmente
e, e em seguida, distanciamos as estrias;

F. Preferencialmente usa-se um esquema de divisão da placa em 4 quadrantes
sendo que a estria de cada quadrante toca no final da estria do quadrante
anterior arrastando bactérias deste último;
G. Deve-se flambar a alça após a inoculação de cada quadrante;
H. A estria do último quadrante deve ocupar a maior parte da placa;
I. Alternativamente pode-se fazer 3 estrias, a primeira ocupando metade da
placa e as outras duas um quarto da placa. Neste modo as estrias não se
tocam
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