Relatório bioquímica - Piperina

GilsileneNascimento 306 views 12 slides Mar 27, 2018
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About This Presentation

A pimenta do reino (Piper nigrum, L.) é uma espécie perene, arbustiva e originária de regiões tropicais da índia.


Slide Content

ENGENHARIA QUÍMICA













LÁBORATÓRIO
RELATÓRIO





















Disciplina: Bioquímica
Professor(a): Letícia Prince
Data da Experiência: 10/11/2017
Experiência: Piperina.

Alunos Nota
Antônio de Lima Melo Filho


Ediene Bezerra Marques
Gilsilene Choplin Nascimento Dos Santos
Lucas Antônio da Silva de Jesus
Tânia Cristine Frankliane Cândido Ribeiro
Turma: 306
Turno: Matutino
Data de Entrega: 13/11/ 2017

PIPERINA
Relatório embasado por experimentos
práticos laboratoriais, apresentado por
solicitação da professora Letícia Prince,
como quesito parcial para obtenção de nota
em requisito ao curso de Engenharia
Química, turma: 306; turno: Matutino na
Faculdade Pitágoras-Campus São Luís,
condizente a disciplina de Bioquímica.


Orientador: Profª. Letícia Prince
.

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Pesagem da amostra.
Figura 2: Placa de cromatografia.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA..................................................................................
3 MATERIAIS E MÉTODOS ...........................................................................................
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................
5 CONCLUSÕES...............................................................................................................
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................

1 INTRODUÇÃO

A pimenta preta (Piper nigrum) é originária do sudeste asiático, apresenta inflorescência
em forma de espiga, chamada amentilho, e é composta de pequenas flores desprovidas de
cálice e corola. Os frutos são globosos, pequenos e indeiscentes, apresentando cor verde-
escuro quando imaturos adquirindo coloração vermelha quando maduros.
(CARNEVALL 2013)
As sementes da Piper nigrum encerram uma resina, à qual se devem seu sabor picante e
um óleo essencial de cheiro muito ativo com alto teor de uma substância chamada
piperina, a qual é um alcalóide e constituinte majoritário, possui várias atividades
biológicas, incluindo, inseticida, nematicida e antiparasitária.
No ano 2012 foram publicados estudos, que indicavam, que a piperina pode bloquear a
formação de novas células adiposas e reduzir o nível de gordura no sangue. O mesmo é
resultado da perturbação da actividade dos genes, que controlam o surgimento de novas
células adiposas. Sob o efeito de piperina também é aumentada a secreção de sucos
digestivos (gástrico, pancreático, intestinal) e melhora a digestão dos alimentos. A
piperina também tem um efeito sobre a absorção de nutrientes: vitamina C, selénio, beta-
caroteno, vitamina A,vitamina B-6 e coenzima Q.
Outro efeito da piperina é a estimulação da proliferação de melanócitos nas estruturas
celulares. Ao aplicar piperina e fototerapia com radiação ultravioleta, a pele torna-se mais
escura, o que é analisado do ponto de vista de tratamento de vitiligo. Conta-se também
com ação Antioxidante e Anti-inflamatória.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

A pimenta do reino (Piper nigrum, L.) é uma espécie perene, arbustiva e originária de
regiões tropicais da índia. Seus frutos possuem alto valor comercial na forma de pimenta
preta, pimenta branca e pimenta verde em conserva. Essa especiaria é empregada como
condimento na alimentação, nas indústrias de carne e perfumaria (MAISTRE, 1969). As
principais áreas de produção de pimenta do reino no Brasil estão localizadas em regi- ões
caracterizadas por solos ácidos, baixa saturação por bases e frequentemente, possuem
alumínio trocável e manganês em quantidades suficientemente altas para limitar o
desenvolvimento normal das plantas (FALESI, 1972).
A variedade de atividades biológicas exibida pela piperina é bastante ampla. A utilização
da pimenta do reino como condimento é tão antiga quanto o conhecimento de suas
propriedades inseticidas, que foram cientificamente constatadas apenas em 1924.17
Desde então, várias pesquisas foram desenvolvidas com o intuito de identificar as
substâncias responsáveis por esta e outras atividades de P. nigrum. Como a piperina é a
piperamida que ocorre em maior proporção na planta, esta se tornou o principal alvo de
avaliações biológicas.18,19 Algumas destas atividades encontram-se sumarizadas na
Tabela 1.
Tabela 1. Algumas das atividades biológicas da piperina
Atividades biológicas
Amebicida
Anticonvulsivante
Antidepressiva
Antifúngica
Anti-inflamatória
Antitumoral
Antimalárica
Hepatoprotetora
Inseticida
Inibição da resistência bacteriana
Leishmanicida
Protetora do SNC**
Reguladora do metabolismo lipídico
Tripanocida

3 MATERIAIS E MÉTODOS (EXPERIMENTAL)


3.1 MATERIAIS UTILIZADOS:
 Balão de fundo redondo;
 Espátula com colher;
 Béquer;
 Erlenmeyer;
 Papel de filtro;
 Suporte universal;
 Garras;
 Proveta;
 Bomba a vácuo;
 Banho Termostatizado TE-2005;
 Rotaevaporador
 Balança semi-analítica;
 Reagentes e Soluções
 Pimenta Preta
 Acetato de Etila
 Álcool etílico
 KOH (10%)

3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1º Procedimento:
Inicialmente pesou-se a amostra da pimenta em um balão de fundo redondo obtendo
15,30 gramas para a realização do experimento, após a pesagem fora adicionado 45ml de
acetato de etila diretamente no balão de fundo redondo com o auxílio de uma proveta.




2º Procedimento:
Após o primeiro procedimento a amostra é colada sob refluxo por 30 minutos em um
condensador, logo depois deste período filtra-se e retira o solvente em um rotaevaporador
no qual utilizou-se o vácuo para que o processo de destilação ocorresse mais rápido.

3º Procedimento:
O balão de fundo redondo foi resfriado e ao resíduo obtido foram adicionados 15ml
de KOH e 15ml de Álcool, este processo foi repetido duas vezes tendo 60ml da mistura
sendo utilizado na amostra, existe a necessidade deste procedimento durante o processo
de extração da piperina porque tal não pode extraída sem estar em forma de sal.

4º Procedimento:
Como procedimento final a amostra obtida foi colocada com devida orientação em
uma cromatoplaca de alumínio e em seguida em uma tuba preparada anteriormente e
finalmente colocada sobre a luz uv para que fosse possível a observação da cromatografia.



Figura 1- Pesagem da amostra
Figura 2: Placa da cromatografia.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados do experimento proposto foram obtidos com sucesso, a princípio
conseguiu-se realizar a extração da piperina da pimenta do reino através dos métodos que
foram expostos e acompanhados pelos professores presentes em laboratório, e logo após
a extração houve o seguimento do processo para realizar todo o experimento proposto até
se utilizar a amostra inicial da piperina que previamente foi misturada a uma amostra
obtida pela turma de farmácia que também estava presente em laboratório para ser feita a
cromatografia aonde se obteve o índice de RF.
RF = 3,7/7
Rf: 0,5
Nota-se então que os procedimentos e resultados obtidos com a presente prática foram de
grande importância para evolução e expansão do conhecimento de todos presentes.

5 CONCLUSÕES


O método escolhido para realizar esta extração mostrou-se eficiente. A execução da
prática, além de obter o produto material desejado, contribuiu de forma indescritível
com relação aos conhecimentos adquiridos a respeito de extrações, alcaloides,
isolamento de moléculas indesejáveis e, em especial, sobre a piperina. Comprovou-se a
possibilidade da obtenção da piperina através de um método alternativo, de fácil
manipulação, eficiente e com uma boa recuperação do solvente utilizado para a extração
da mesma.
A prática proposta tinha como objetivo que adquiríssemos conhecimento suficiente para
calcular a densidade além de entender os métodos utilizados na indústria, ao
observarmos os resultados obtidos através do experimento podemos afirmar que foi
concluído com total sucesso complementando nossa experiência em laboratório e
acrescentando conhecimento como desejado.

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CARNEVALLI, D. B; et al. Atividade Biológica da Pimenta Preta (Piper nigrum L.):
Revisão de Literatura. UNICIÊNCIAS, v. 17, n. 1, p. 41-46, 2013.
FRAZÃO, E. Piperina, para que serve? Disponível
<https://www.farmaciaeficacia.com.br/blog/piperina-para-que-serve/> Acessado
11/11/17.
FALESI, I.C. O estado atual dos conhecimentos sobre os solos da Amazônia Brasileira.
In: INSTITUTO DE PESQUISA E EXPERIMENTAÇÃO AGROPECUÁRIA DO
NORTE. Zoneamento agrícola da Amazônia. Belém: IPEAN, 1972. p. 17-67. (IPEAN.
Boletim Técnico, 54).
MAISTRE, J. Las pimientas. In: . Las plantas de especias. Barcelona: Ed. Blume, 1969.
p. 123-208.