Relato Pessoal e Diário.pdf

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About This Presentation

Teoria Relato Pessoal e Diário


Slide Content

RELATO PESSOAL
E DIÁRIO
Professora Natália Moura

DEFINIÇÃO DE RELATO PESSOAL
O relato é um gênero muito comum no nosso cotidiano, pois relatamos fatos aos nossos
amigos e familiares, ouvimos relatos nos noticiários, buscamos relatos de pessoas notórias
como inspiração para nossa vida, ou para saber experiências vividas em lugares que
desejamos conhecer. Sendo assim, falamos, lemos e escrevemos um relato em diversas
situações e em diferentes suportes: revistas, jornais, telefone, redes sociais, sempre com o
objetivo de narrar um acontecimento específico para outrem.
O relato também pode ser utilizado como maneira de exemplificar ou argumentar, o que
ocorre geralmente dentro da notícia. Sendo assim, o relato pode estar integrado também a
outros gêneros.
Ascaracterísticasdessegênerosão:
•Relataacontecimentomarcantedavidadeumapessoa.
•Narrardeformabreveumfatoespecíficovividoporumapessoaesuasconsequências,
reflexões;
•Apresentarelementosbásicosdanarrativataiscomo:sequênciadefatos,pessoas,
tempo,espaço.

Características dos relatos pessoais
-01-
Verbos na primeira
pessoa do singular
(eu)
-02-
Pronomes da
primeira pessoa
-03-
Descrição
-04-
Verbos no presente
ou pretéritoDescrição do local, personagens
e objetos.

ESTRUTURA DO RELATO PESSOAL
DESENVOLVIMENTO
Resumir a situação
vivenciada. O que
aconteceu com você?
APRESENTAÇÃO
Nessa parte é possível
encontrar descrição do
narrador, do local, do
tempo que fazem parte da
narrativa. Nele se apresenta
o relator e o tema do
testemunho.
DESFECHO
Dizer como se sentiu depois do
vivido. Dar uma sugestão de
postura para as pessoas que
enfrentam tal problema. É
preciso finalizar –é como se fosse
o saldo (positivo ou negativo) de
tudo o que foi relatado, com
registro da última situação.
-B--A- -C-

FÉRIAS NA
ANTÁRTICA

Nascemos numa família que gosta de viajar de barco, e muito. Crescemos enquanto nosso pai
construía um novo veleiro, o Paratii 2. Pessoas que nunca tinham visto um barco antes também
participaram da sua construção, que aconteceu devagar, longe do mar e com muito esforço. Quando
ficou pronto, tornou-se famoso pelas viagens que fez e por ser um dos barcos mais modernos do mundo.
Nossa mãe sabia que o barco era seguro e que poderia levar toda a nossa família. Então pediu para
irmos todos juntos numa próxima vez e nosso pai concordou! Ficamos felizes porque, finalmente, não
ficaríamos na areia da praia dando tchau.
Partimos para uma longa viagem e deixamos nossos avós com saudades. Viajamos para um
lugar que muitas pessoas nem imaginam como é. [...] Sempre nos perguntam: "O que vocês fazem lá?"
"Tudo!". É a nossa resposta. É um lugar muito especial chamado Antártica. E por que é tão especial
assim?

Conforme nos aproximamos da Antártica, a água vai esfriando, ficando mais densa e o alimento
começa a ficar mais concentrado, atraindo um número maior de animais. É como se entrássemos num
enorme carrossel de animais e icebergs que flutuam em volta do continente antártico.
Depois de cruzarmos o Drake - que é a parte chata porque todo mundo passa mal no barco -,
nossa ansiedade aumenta ainda mais. Alguns sinais indicam que finalmente estamos chegando: não
vemos mais albatrozes no céu, sentimos o vento gelado no rosto e não dá mais para ir do lado de fora
sem luvas e gorros. Começamos a ver grupos de pinguins saltando para fora da água e focas se exibindo
no mar.

Quando nosso pai diz que já é possível encontrar um iceberg no caminho, a gente fica mais
tempo do lado de fora do barco fazendo companhia para ele no frio. Achamos que ele gosta de sentir
frio. Nós gostamos só um pouquinho e logo queremos voltar para o calor da cabine. Mas como esse é
um momento especial, temos um combinado no barco: quem avistar o primeiro iceberg da viagem ganha
um prêmio. Assim a gente sente coragem de ficar mais tempo no frio!
Quanto mais nos aproximamos da Antártica, maior é o número de icebergs. Eles vão surgindo,
com formatos e tamanhos diferentes. O que varia bastante também são as cores. É, as cores!
Dependendo da posição do sol, das condições climáticas do dia, do tamanho do iceberg, da largura da
parede de gelo, da densidade e de outros elementos, um iceberg pode ser muito diferente do outro.
Mesmo de longe, eles são muito diferentes. Não são apenas blocos de gelo. Cada um é único.
São tons de branco, cinza, azul e verde muito diferentes dos que estamos acostumados a ver no Brasil.

KLINK. Laura; KLINK, Tamara; KLINK, Marininha. Férias na Antártica. São Paulo: Grão, 2010. (Adaptado)

DIÁRIO

CARACTERÍSTICAS DE DIÁRIO
■O diáriopossui uma linguagem informal, simples e é
escrito em primeira pessoa. Normalmente, é usado
como um instrumento de autorreflexão, desabafo ou
uma forma de guardar lembranças dos acontecimentos
da sua vida.
■Existem também outros tipos de diários.
Osblogsvirtuais, por exemplo, se assemelham ao
gênero textual diário, mas não são exatamente iguais.
■O diário pessoal possui relatos que o autor não costuma
dividir com outras pessoas, enquanto oblog, mesmo se
tratando de relatos pessoais, é aberto ao público.

-01-
You could enter a subtitle if you need it
AGORA É A
SUA VEZ!

Leiao texto inspiração!
É o fim do mundo
O sobrevivencialismo, a prática de se preparar para o colapso da civilização, em geral, evoca certa imagem: o ermitão com seu chapéu de papel-
alumínio, o histérico com o estoque de feijão, o catastrofista religioso. Contudo, nos últimos anos, a prática se expandiu para localidades mais
abastadas, estabelecendo-se no Vale do Silício e em Nova Iorque, entre executivos de tecnologia e gestores de hedge funde seus pares da área
econômica.
Como a preocupação com o apocalipse veio a florescer no Vale do Silício, um lugar conhecido pela pródiga confiança em sua capacidade de mudar o
mundo para melhor?
Em grupos privados de Facebook, sobrevivencialistasricos trocam dicas sobre máscaras de gás, bunkers e locais protegidos dos efeitos da mudança
climática. Um diretor de uma empresa de investimentos, membro de um desses grupos, me disse: “Tenho sempre um helicóptero como tanque
cheio, e um bunker com sistema de filtragem de ar.” Seus preparativos provavelmente o posicionam num ponto “extremo” em relação aos colegas,
disse, mas acrescentou: “Muitos amigos meus aderiram a armas, motos e moedas de ouro. Hoje em dia esse lance não é mais tão raro.”
Esses impulsos não são tão contraditórios quanto parecem. Roy Bahat, diretor do Bloomberg Beta, uma empresa de capital de risco baseada em São
Francisco, acredita que a área da tecnologia costuma recompensar a capacidade de imaginar futuros radicalmente diferentes. “Quando você faz isso,
é bem comum levar as coisas ao extremos o que conduz às utopias e distopias”, disse. Isso tanto pode inspirar um otimismo radical –como o do
movimento criogênico, que defende o congelamento de corpos após a morte, na esperança de que a ciência um dia consiga revivê-los–como
cenários sombrios. Tim Chang, diretor-geral que já está de mala feita, disse”: Meu atual estado de espírito oscila entre o otimismo e o puro terror”.
Uma pesquisa encomendada pelo NationalGeographicconstatou que 40% dos americanos acreditam que investir na armazenagem de mantimentos
ou na construção de um abrigo nuclear era melhor que contratar um plano de aposentadoria privado. Na internet, as discussões dos
sobrevivencialistasvão do coloquial (Guia de Preparação para Mães em Caso de Agitação Civil) ao soturno (como comer um pinheiro para
sobreviver).
OSNOS, Evan. É o fim do mundo.RevistaPiauí, 127, abril de 2017. (Texto adaptado)
hedge fund= tipo de fundo de investimento privado.
bunker = abrigo, esconderijo, lugar de refúgio anticatástrofes.

Fim do
mundo?
A partir da leitura do texto, redija
um RELATO, em primeira pessoa,
imaginando sua vida como
sobrevivente após uma grande
catástrofe. Relate, ainda, como
você teria conseguido sobreviver.

Tempestade de ideias
1.Quem é você? Seu nome, idade,
características físicas e psicológicas?
2.Onde você está?
3.Quando se passa o seu relato?
4.Qual será a grande catástrofe?
5.Como você sobreviveu?
6.O que você tirou de lição? Como você se
sentiu depois de tudo o que viveu?

Rascunho
1.Título
2.1º parágrafo: descrever o personagem,
tempo e espaço.
3.2º parágrafo: narrar resumidamente a
catástrofe e como você sobreviveu
4.3º parágrafo: argumentar como você se
sente, o que você aprendeu, dê dicas às
pessoas que vão ler.
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