Renascimento, Humanismo e Classicismo

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Renascimento, Humanismo e Classicismo


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Renascimento, Humanismo e Classicismo História 8º Ano

Introdução O século XVI foi marcado pela desintegração do sistema feudal que acompanha um grande surto de desenvolvimento económico, sobretudo nos países da Europa Central. Este desenvolvimento económico foi favorecido pelos Descobrimentos portugueses e castelhanos. Este desenvolvimento vai contribuir para a formação de um novo modo de vida burguês e da sua ideologia. Nasce assim uma nova era: o Renascimento.

Renascimento O Renascimento apresentou uma viragem decisiva em relação às conceções medievais, opondo-se a conceção antropocêntrica (relacionada com o Humanismo, defende que o Homem é o centro do universo) à conceção teocêntrica da Idade Média (Deus é o centro de tudo). O Renascimento manifesta-se em diversas vertentes da e vai alterar a sociedade do seu tempo a diversos níveis: A religião passa a ser concebida como ligação direta e pessoal do homem com Deus, deixando de ter como intermediário a Igreja;

Preconiza-se a livre interpretação dos textos bíblicos e a própria religião assim, dando-se origem à Reforma Protestante , surgindo novas religiões: o anglicanismo, o protestantismo e a religião ortodoxa, todas elas baseadas nos princípios luteranos; O ascetismo medieval é substituído pelas festas, pelos luxos palacianos e pela vida mundana; Ao nível da política formaram-se estados modernos, os privilégios de sangue foram suprimidos, a justiça social passou a ser mais coerente e o sistema feudal caiu em desuso; O teatro autonomiza-se em relação à Igreja, o palácio, construído para o Homem, substitui a catedral, construída para Deus. Na arte passa a ser valorizada a Antiguidade Clássica ou greco-romana: o Classicismo.

Humanismo O Humanismo desenvolveu-se paralelamente ao Renascimento e a principal conceção que defendia era a teoria antropocêntrica (o Homem torna-se o centro de todas as preocupações, alcançando um nível de importância superior ao de Deus), como já foi referido. Sendo assim, o Homem é visto como pólo central e são descobertas as suas infinitas capacidades. A cultura humanista vai a pouco e pouco consolidando-se e os seus princípios são largamente difundidos:

Preconizar uma educação integral que englobe o corpo, a mente e o espírito e que desenvolva não a memória, mas sim o raciocínio; No âmbito da religião, preconizar o regresso à pureza evangélica e permitir a livre crítica ou exame dos textos sagrados, como por exemplo a Bíblia; Em matéria social, preconizar a escolha dos dirigentes segundo o seu mérito e prestação e não segundo a sua origem étnica ou religiosa. Condenar a guerra e pregar a tolerância religiosa; Fazer “renascer” a arte (daí designarmos esta época como Renascimento, pois os valores morais e sociais, bem como a religião e a arte, renasceram), baseando-a nos modelos greco-latinos.

Classicismo O Classicismo corresponde aos principais aspetos das teorias artísticas do Renascimento. De acordo com os princípios humanistas é necessário latinizar a arte considerando assim os modelos artísticos da Antiguidade Clássica a expressão mais alta da arte. As principais conceções artísticas do Classicismo são, nomeadamente: A arte é considerada verdadeira e pura se tiver por base a imitação , ou seja, por exemplo, reproduzir com fidelidade a sociedade ou a natureza, imitando ou servindo-se de inspiração dos modelos artísticos antigos (greco-romanos);

A arte verdadeira é equilibrada : um conteúdo rico numa forma perfeita. Este equilíbrio deve refletir um ideal de herói, através do equilíbrio razão/sentimento; A arte é considerada universal , pois os seus princípios são válidos para todos os tempos e para todos os povos; O corpo do Homem e o nu regressam à pintura e escultura, na sua exuberância, grandeza e beleza de formas (pois segundo os humanistas, o Homem é o valor mais alto que se pode imaginar), substituindo as estátuas de santos e outras esculturas religiosas; O canto gregoriano , litúrgico deve substituir as antigas músicas de palácio, que predominavam na Idade Média.

O Renascimento em Portugal Em Portugal, o século XVI vai ser marcado por duas grandes linhas de força: uma de influência estrangeira (contributos do Renascimento) e outra relacionada com os Descobrimentos e as novas realidades ultramarinas. Os Descobrimentos portugueses irão contribuir para o largo desenvolvimento do espírito científico, da geografia, da cartografia, da astronomia, da biologia, bem como muitas outras áreas do saber. A assimilação do Humanismo e do Classicismo vai ser realizada com o apoio da Coroa, tornando-se o Paço o principal foco de cultura.

O Renascimento também se fez sentir do ponto de vista social e económico, assistindo-se progressivamente a uma corrupção generalizada dos costumes . No âmbito da arquitetura também houveram manifestações, contudo sem muita importância, da arte greco-romana. Em vez de se adotar a arte renascentista, em Portugal esta foi substituída pela arte manuelina ou estilo manuelino . Ao nível da literatura houve uma lenta assimilação das doutrinas do classicismo renascentista. Paralelamente, começa a surgir uma literatura de temática marítima: a literatura de viagens , donde se destacam os diários de bordo . É também neste contexto que favorecerá o aparecimento da epopeia portuguesa: Os Lusíadas de Luís de Camões.

Bibliografia http://www.google.com.br/imghp?hl=pt-PT&tab=wi (Google Imagens) Para compreender – Os Lusíadas de Amélia Pinto Pais, Ed. centelha, 1981

Fim!