Resenha as armas da persuasao

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About This Presentation

Depois de passar anos caindo na lábia de vendedores, arrecadadores de doações e operadores de telemarketing, o psicólogo Robert B. Cialdini resolveu se dedicar ao estudo da persuasão. Ele queria entender quais são os fatores que levam uma pessoa a dizer “sim” a um pedido e que técnicas ex...


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As Armas da Persuasão: Como influenciar e não se de ixar 
influenciar 
 
 
 
Introdução 
 
Quando realizada com integridade a comunicação eficaz por 
meio  de  técnicas  de  persuasão  é  fundamental  para  que 
possamos obter Alta Performance de forma sustentável. 
 
O fato é que para que possamos ter bons resultados, sempre 
ou quase sempre precisamos da ajuda de outras pesso as. E 
quanto mais você conseguir o SIM delas, menos esforço você 
terá que fazer. Com isso você pode economizar energia, tempo 
e recursos diversos. 
 
O livro resenhado aqui está no top 10 livros mais importantes 
que já li na vida. Abrange técnicas poderosas de persuasão 

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que  podem  ser  utilizadas  tanto  na  vida  pessoal  quanto  na 
profissional. 
 
Irei  tecendo  comentários  logo  após  as  citações  devidamente 
identificadas pela numeração das páginas do livro impresso. 
 
Vamos ao Resumo: 
 
Depois  de  passar  anos  caindo  na  lábia  de  vendedores, 
arrecadadores  de  doações  e  operadores  de  telemarketing,  o 
psicólogo Robert B. Cialdini resolveu se dedicar ao estudo da 
persuasão.  Ele  queria  entender  quais  são  os  fatores  que 
levam uma pessoa a dizer “sim” a um pedido e que técnicas 
exploram melhor esses fatores. 
 
Reunindo  dados  das  mais  recentes  pesquisas  científicas 
sobre  o  assunto,  histórias  de  gente  comum  e  a  experiência 
adquirida  ao  se  infiltrarem  organizações  que  treinam  os 
chamados  “profissionais  da  persuasão”,  Cialdini  criou  uma 
obra  acessível,  informativa  e  indispensável  a  todos  aqueles 
que  querem  saber  como  influenciar  pessoas  e,  ao  mesmo 
tempo, se defender dos manipuladores. 
 
Seis  princípios  psicológicos  básicos  governam  o 
comportamento  humano  quando  tomamos  uma  decisão  e 
podem ser usados como verdadeiras armas: 
 

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1. Reciprocidade: nos sentimos compelidos a retribuir, nem 
sempre de forma vantajosa para nós, o que outra pessoa nos 
proporcionou; 
 
2.  Compromisso  e  coerência:  depois  que  fazemos  uma 
escolha,  enfrentamos  pressões  para  nos  comportarmos  de 
maneira condizente com o compromisso assumido; 
 
3.  Aprovação  social:  buscamos  nos  outros  indícios  do 
comportamento mais apropriado a seguir; 
 
4.  Afeição:  preferimos  acatar  pedidos  de  pessoas  que 
conhecemos e de que gostamos; 
 
5.  Autoridade:  temos  um  arraigado  senso  de  obediência  à 
autoridade; 
 
6. Escassez: tudo se torna mais valioso quando fica menos 
disponível. 
 
Cada  princípio  é  discutido  pelo  autor  em  termos  de sua 
função na sociedade e de como um profissional da persuasão 
pode  mobilizar  seu  poder em pedidos  de compras,  doações, 
concessões, votos, permissões, etc. Além disso, aprendemos a 
usar essas técnicas a nosso favor nas interações diárias de 
todo  tipo,  com  vizinhos,  amigos,  colegas,  parceiros  de 
negócios ou familiares. 
 

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Vamos aprofundar um pouco mais sobre cada princípio: 
 
1. Reciprocidade 
 
Em  geral,  os  negociantes  constatavam  que,  após  aceitarem 
um presente, os clientes ficam dispostos a comprar produtos 
e serviços que, de outra forma, recusariam (pg. 38). 
 
Isso implica em ter cuidado ou não aceitar presentes, brindes 
ou coisas do tipo de pessoas que você suspeite quererem lhe 
vender algo ou obter outra coisa em troca. 
 
Existe uma pressão cultural forte para retribuir um presente, 
mesmo não solicitado. Mas não existe uma pressão parecida 
para adquirir um produto comercial indesejado (pg. 44). 
 
Por  isso  pessoas  muito  persuasivas  podem  camuflar  suas 
intenções, não evidenciando claramente que o que estão lhe 
dando está relacionado ao aspecto mercatil. 
 
Nós nos dispomos a concordar em prestar um favor maior do 
que  aquele  recebido  apenas  para  aliviar  a  carga  psicológica 
da  dívida.  Uma  pessoa  que  viola  a  regra  da  reciprocidade, 
aceitando as boas ações dos outros sem procurar retribuí-las, 
é repudiada pelo grupo social (pg. 46). 
 

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Uma vez aceito o que o outro nos deu, temos uma espécie de 
pressão  ou  cobrança  interna,  nós  mesmos  nos  cobramos. 
Ficamos  inquietos,  até  pensativos  em  como  retribuir  o  que 
nos  foi  dado.  Tiramos  o  peso  da  consciência  quando 
finalmente retribuímos, as vezes de uma forma desvantajosa 
para nós. 
 
A regra da reciprocidade afirma que, para que haja justiça, 
tentativas de exploração devem ser exploradas (pg. 64). 
 
Isso quer dizer que se você comprovar que a pessoa está lhe 
dando algo já pensando em receber outra coisa, então você 
poderá ficar sem peso na consciência e com o objeto ou favor 
obtido sem preocupação de retribuir. 
 
Ao obrigar o beneficiário de um ato a retribuí-lo no futuro, a 
regra permite que um indivíduo dê algo a outro com a certeza 
de que não sairá perdendo (pg. 64). 
 
Por isso, geralmente o que é dado de graça é de valor mais 
baixo do que aquilo que é recebido geralmente por quem deu 
algo. 
 
Uma  tática  apreciada  e  rentável  de  certos  profissionais  da 
persuasão  é  dar  algo  antes  de  pedir  um  favor  como 
retribuição (pg. 64). 
 

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Você  já  recebeu  cartões  postais  de  entidades  filantrópicas? 
Perfumes  em  miniatura?  Ou  coisas  do  tipo?  É  disso  que 
estamos falando. 
 
Defesa 
 
Nossa  melhor  defesa  contra  as  pressões  da  reciprocidade 
para obter nosso consentimento não é a rejeição sistemática 
a  qualquer  oferta  inicial.  Em  vez  disso,  devemos  aceitar 
favores  ou  concessões  iniciais  com  boa  fé,  mas  temos  que 
estar prontos para redefini-los como truques, caso se revelem 
como  tais.  Uma  vez  redefinidos,  não  mais  sentiremos  a 
necessidade  de  responder  com um  favor ou  uma  concessão 
de nossa parte (pg. 65). 
 
O  segredo  para  a  defesa  é  estar  consciente,  munido dos 
conhecimentos de persuasão obtidos neste livro. Consciência 
é remédio. 
 
2. Compromisso e Coerência 
 
Depois  que  fazemos  uma  opção  ou  tomamos  uma  posição, 
deparamos  com  pressões  pessoais  e  interpessoais  exigindo 
que nos comportemos de acordo com esse compromisso  (pg. 
67). 
 
Mais uma vez nos travamos uma luta interior para cu mprir 
aquilo  com  que  nos  comprometemos.  Pense  naquelas  coias 

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que  você  se  comprometeu  e  não  cumpriu,  o  que  sente ou 
sentiu sobre elas? E sobre aqueles que prometeu e cumpriu, 
o que sente ou sentiu sobre elas? 
 
A  incoerência  é  comumente  vista  como  um  traço  de 
personalidade indesejado. A pessoa cujas crenças, palavras e 
ações  não  condizem  é  vista  como  confusa,  hipócrita e  até 
mentalmente  doente.  Por  outro  lado,  um  alto  grau  de 
coerência  costuma  estar  associado  à  força  pessoal  e 
intelectual.  É  a  base  da  lógica,  da  racionalidade, da 
estabilidade e da honestidade (pg. 69). 
 
Ou  seja,  além  da  pressão  interna  existe  a  pressão  externa 
para que se realize o compromisso assumido. 
 
Se consigo levar você a assumir um compromisso (ou seja, a 
tomar uma posição, a expressar sua opinião), terei preparado 
o terreno para sua coerência automática e imponderada com 
aquele compromisso anterior (pg. 76). 
 
Se  você  disser  “Sim”  verbalmente  ou  por  escrito,  vai  se 
esforçar para manter sua coerência. 
 
Se  eu  colocar  minhas  metas  por  escrito  e  torná-las 
conhecidas  pelo  mundo,  estarei  comprometido  em  alcançá-
las (pg. 89). 
 

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Uma vez divulgadas suas metas as pessoas, terá cobranças 
externas  e  internas,  por  isso  seu  esforço  será  maior  para 
atingir a meta estabelecida. 
 
Sempre que alguém assume uma posição diante dos out ros, 
surge  um  impulso  em  manter  aquela  posição  para parecer 
uma pessoa coerente (pg. 90). 
 
Os  cientistas  sociais  descobriram  que  aceitamos  a 
responsabilidade  interior  por  um  comportamento  quando 
achamos  que  optamos  por  adotá-lo  na  ausência  de  pressão 
externa  forte.    O  mesmo  vale  para  uma  ameaça  forte.  Ela 
pode  motivar  a  anuência,  mas  dificilmente  produzirá  um 
compromisso delongo prazo (pg. 101). 
 
Coação  dá  resultados  provisórios.  Compromisso  interior  dá 
resultados a longo prazo com consistência. 
 
Tudo  isso  possui  implicações  importantes  para  a  educação 
dos filhos: sugere que nunca devemos subornar ou am eaçar 
fortemente  as  crianças  para  fazerem  as  coisas  nas  quais 
queremos  que  acreditem.  É  provável  que  essas  pressões 
produzam  uma  anuência  apenas  temporária  aos  nossos 
desejos.  Porém,  se  quisermos  algo  mais,  se  quisermos  que 
nossos  filhos  acreditem  na  justeza  do  que  fizeram, se 
quisermos  que  continuem  repetindo  o  comportamento 
desejado quando não estivermos presentes para aplicar essas 
pressões exteriores, então precisamos fazer com que aceitem 

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a  responsabilidade  interior  pelas  ações  que  esperamos  que 
realizem (pg. 101). 
 
Defesa 
 
Para  reconhecermos  e  resistirmos  à  influência  indevida  das 
pressões por coerência em nossas decisões de consentimento, 
devemos  dar  ouvidos  aos  sinais  oriundos  de  dois  lugares 
dentro de nós: o estômago e o fundo do coração. Os sinais do 
estômago aparecem quando percebemos que compromisso  e 
coerência  estão  nos  pressionando  a  concordar  com  pedidos 
que  sabemos  que  não  queremos  satisfazer.  Sob  essas 
circunstâncias,  é  melhor  explicar  ao  solicitante  que  o 
consentimento constituiria uma forma de coerência insensata 
em que preferimos não nos engajar (pg. 119) 
 
Os sinais do fundo do coração são diferentes. Sua aplicação 
ideal  é  que  quando  não  está  claro  para  nós  que  um 
compromisso inicial era equivocado. Aqui devemos nos fazer 
a pergunta crucial: “Sabendo o que sei agora, se eu pudesse 
voltar  no  tempo,  assumiria  o  mesmo  compromisso?” 
Concentre-se na primeira coisa que sentir (pg. 119-120). 
 
O corpo não mente, ele nos mostrará a verdade se estivermos 
conscientes  para  tal.  O  aspecto  emocional  e  a  intuição 
auxiliam no processo de defesa a persuasão pelo princípio do 
compromisso e coerência. 
 

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3. Aprovação Social 
 
“Onde  todos  pensam  igual,  ninguém  pensa  muito”  –  Walter 
Lippmann 
 
Segundo o princípio da aprovação social, decidimos o que é 
correto  descobrindo  o  que  as  outras  pessoas  acham  que  é 
correto. Aplica-se especialmente à maneira como decidimos o 
que  constitui  um  comportamento  adequado: consideramos 
um comportamento adequado em dada situação na medid a em 
que o vemos ser seguido pelos outros (pg. 122). 
 
O  que  a  maioria  das  pessoas  fazem  influencia  o 
comportamento de  outras  pessoas  em  situação  de  dúvida e 
incerteza. 
 
Muitos barmen põem notas de dinheiro em suas caixinhas de 
gorjetas  no  início  de  uma  noite  para  simular  gorjetas 
deixadas por clientes anteriores e, portanto, dar a impressão 
de  que  colocar  dinheiro  na  caixinha  é  um  comportamento 
apropriado num bar. As igrejas fazem parecido com as cestas 
de  coleta  de  donativos  pelo  mesmo  motivo  e  com  o  mesmo 
efeito positivo (pg. 123). 
 
Se  o  cesto  de  dinheiro  está  meio  cheio  é  sinal  que houve 
doações  anteriores.  Ficamos  então  com  a  pressão  de doar 
também, seja para um barmen, mendigo, igreja, etc. 
 

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Quanto  maior  o  número  de  pessoas  que  acham  uma  ideia 
correta, mais um dado indivíduo irá considerá-la correta (pg. 
132). 
 
Em geral, quando estamos inseguros, quando a situação está 
obscura  ou  ambígua,  quando  a  incerteza  domina,  aumenta 
nossa tendência a aceitar as ações dos outros como corretas 
(pg. 132). 
 
O problema está quando os outros que serviram de base para 
nós também estavam inseguros. Temos aí uma dissemin ação 
de incertezas aceitas como certas. É como entrar em uma fila 
enorme sem saber o motivo da existência da fila. 
 
Sem dúvida, quando as pessoas estão inseguras, tendem a se 
basear nas ações dos outros para decidir como elas próprias 
devem agir. Além disso, existe outra importante condição: a 
semelhança. O princípio da aprovação social funciona mais 
fortemente quando estamos observando o comportament o de 
pessoas como nós (pg. 142). 
 
Gostamos de pessoas parecidas com nós mesmos. Esse  é o 
princípio do rapport. 
 
A  aprovação  social  é  mais  influente  sob  duas  condições.  A 
primeira é a incerteza. Quando as pessoas estão inseguras 
ou a situação é ambígua, elas têm maior tendência a prestar 
atenção nas ações dos outros e a aceitá-las como corretas. A 

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segunda  condição  sob  a  qual  a  aprovação  social  é  mais 
influente é a semelhança (pg. 167). 
 
Defesa 
 
As  recomendações  para  reduzir  nossa  suscetibilidade  à 
aprovação  social  equivocada  incluem  estimular  uma 
sensibilidade  a  indícios  claramente  forjados  do  que  outras 
pessoas semelhantes estão fazendo e um reconhecimen to de 
que  as  ações  dos  nossos  semelhantes  não  devem  formar  a 
única base de nossas decisões (pg. 167). 
 
Mais  uma  vez  a  melhor  defesa  é  a  estar  plenamente 
consciente.  
 
4. Afeição 
 
“A tarefa principal de um advogado de acusação é fazer com 
que o corpo de jurados goste de seu cliente” – Clarence Darrow 
 
Pesquisas  mostraram  que  atribuímos  automaticamente  a 
indivíduos  de boa  aparência  traços  favoráveis  como talento, 
gentileza, honestidade e inteligência (pg. 175). 
 
É comum a formação de juízo pela aparência em detrimento 
da essência. A primeira impressão é a que fica, então temos 
que acertar logo na primeira. 
 

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Gostamos de pessoas que sejam semelhantes a nós. So mos 
mais passíveis de ajudar aqueles que se vestem como nós (pg. 
177). 
 
É bom ter cautela com vendedores que apenas parecem  ser 
como  você.  Muitos  programas  de  treinamento  de  vendas 
ensinam  os  futuros  vendedores  a  “refletirem  e  imitarem”  a 
postura  corporal,  o  estado  de  espírito  e  o  estilo  verbal  do 
cliente,  pois  foi provado  que semelhanças  ao  longo de  cada 
uma dessas dimensões levam a resultados positivos (pg. 178). 
 
Mais uma vez o rapport mostrando seu poder. 
 
Não  resistimos  a  uma  adulação.  Tendemos  a  acreditar  nos 
elogios e a gostar das pessoas que nos elogiam. O elogio não 
precisa ser verdadeiro para funcionar (pg. 179). 
 
Em meio a crises de autoimagem, elogios soam como cantigas 
de ninar. 
 
Existe  uma  tendência  humana  natural  a  desgostar  de uma 
pessoa que traz informações desagradáveis, ainda que ela não 
tenha causado a má notícia. A simples associação basta para 
estimular nossa aversão (pg. 190). 
 
Pense nas pessoas que apresentam a previsão do temp o na 
TV.  Elas  são  frequentemente  hostilizadas  em  vários locais, 
mesmo não sendo a produtoras dos dados da previsão.  

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Uma  associação  inocente  com  coisas  boas  ou  ruins 
influenciará os sentimentos das pessoas em relação a nós. As 
pessoas de  fato presumem  que  temos os mesmos  traços de 
personalidade de nossos amigos (pg. 191). 
 
Que tipos de amigos você tem? É bom pensar nisso. 
 
As pessoas preferem dizer “sim” a indivíduos que conhecem e 
de quem gostam. Reconhecendo essa regra, os profissionais 
de  persuasão  costumam  aumentar  sua  eficácia  enfatizando 
diversos  fatores  que  aumentam  a  sua  atratividade  e a  sua 
aceitação (pg. 203). 
 
A  atratividade  física  parece  gerar  um  efeito  auréola  que  se 
estende  a  impressões  favoráveis  sobre  outros  traços  como 
talento,  gentileza  e  inteligência.  Como  resultado, pessoas 
atraentes  são  mais  persuasivas  tanto  para  conseguir  o  que 
pedem quanto para mudar as atitudes dos outros (pg. 203). 
 
Comerciais de cerveja e carros são exemplos clássicos onde se 
faz  marketing  utilizando  mulheres  atraentes  com  o  objetivo 
de  associar  traços  favoráveis  ao  produto  que  está  sendo 
divulgado. 
 
Defesa 
 

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Uma  estratégia  bastante  eficaz  para  reduzir  o  efeito 
indesejado  da  afeição  sobre  as  decisões  de  anuência  exige 
uma  sensibilidade  especial  à  experiência  de  gostar de  um 
solicitante mais do que se devia. Ao reconhecermos esse fato, 
devemos  recuar da  interação  social,  separar  mentalmente o 
solicitante  de  sua  oferta  e  tomar  uma  decisão  de 
consentimento  com  base  apenas  nos  méritos  da  oferta  (pg. 
204). 
 
Consciência é remédio. 
 
 
5. Autoridade 
 
“Siga um especialista” – Virgílio 
 
Existe  uma  disposição  extrema  dos  adultos  de  irem  às 
últimas  consequências  sob  o  comando  de  uma  autoridade 
(pg. 211). 
 
Enfermeiros  por  exemplo com  frequência  não  questionam 
ordens  de  médicos,  assim  se  o  médico  emitir  uma  ordem 
errada, o enfermeiro simplesmente irá acatar sem questionar. 
 
Os títulos são, ao mesmo tempo, os símbolos de autoridade 
mais difíceis e mais fáceis de adquirir. Conquistar um título 
normalmente  requer  anos  de  trabalho  e  realizações. Porém, 
alguém que não fez o menor esforço pode adotar o rótulo que 

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deseja  e  receber  uma  espécie  de  deferência  automática. 
Atores  em  comerciais  de  TV  e  farsantes  fazem  isso  com 
sucesso o tempo todo (pg. 217). 
 
Agindo  de  forma  contrária  às  próprias  preferências,  muitos 
indivíduos  normais  e  psicologicamente  saudáveis  não  
hesitam em infligir níveis perigosos e elevados de dor a outra 
pessoa  porque  foram  assim  orientados  por  uma  figura  de 
autoridade (pg. 230). 
 
Existe  uma  tendência  preocupante  em  reagir 
automaticamente a meros símbolos da autoridade, e n ão ao 
seu  conteúdo.  Três  tipos  de  símbolos  que  as  pesquisas 
mostraram ser eficazes são títulos, roupas e automóveis. 
 
Título,  roupas  e  automóveis  são  aparências  que  podem 
esconder  a  verdadeira  essência  pessoal.  Devemos  então 
sempre  nos  questionar  quem  é  de  fato  a  pessoa  por  trás 
destes fatores persuasivos. 
 
Defesa 
 
Podemos nos defender dos efeitos maléficos da influência da 
autoridade fazendo duas perguntas: esta autoridade é mesmo 
um  especialista?  Temos  certeza  de  que  o  especialista  é 
honesto?  A  primeira  pergunta  desvia  nossa  atenção  dos 
símbolos e nos conduz às provas da posição de autoridade. A 
segunda  nos  aconselha  a  considerar  não  apenas  os 

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conhecimentos do especialista na situação, mas também sua 
confiabilidade (pg. 230). 
 
6. Escassez 
 
“Para  amar  qualquer  coisa  basta  perceber  que  ela  pode  ser 
perdida” – G. K. Chesterton 
 
Colecionadores  de  tudo,  desde  figurinhas  até  antiguidades, 
conhecem  bem  a  influência  do  principio  da  escassez em 
determinar o valor de um item. Se é raro ou está se tornando 
raro,  o  item  é  mais  valioso.  Algo  que,  por  seus  próprios 
méritos,  pouco  me  atraía  pareceu  bem  mais  atraente só 
porque estava rapidamente se tornando menos disponível (pg. 
233). 
 
A velha lei da oferta e demanda é classicamente exemplificada 
aqui. Quanto menor a oferta, a demanda tende a aume ntar, 

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principalmente  quanto  à  demanda  compete  entre  si.  Pense 
nos vestibulares mais concorridos. 
 
As  oportunidades  parecem  mais  valiosas  para  nós  quando 
estão menos disponíveis (pg. 233). 
 
As  pessoas  parecem  mais  motivadas  pelo  pensamento  de 
perder  algo  do  que  pelo  pensamento  de  ganhar  algo  de 
mesmo valor. Folhetos aconselhando mulheres jovens a fazer 
o autoexame de mama têm mais sucesso se seu argumen to 
enfatizar as possíveis perdas, em vez dos ganhos (pg. 234). 
 
Perder aquilo que já temos dói mais do que deixar de ganhar 
aquilo que nunca tivemos. 
 
Provavelmente  o  uso  mais  direto  desse  princípio  ocorre  na 
tática do “número limitado”, em que um cliente é informado 
de  que  certo  produto,  com  estoque  limitado,  não  pode  ser 
garantido por muito tempo (pg. 235). 
 
Exemplo: Esta é uma das poucas casas ainda à venda. 
 
Aí esta a genialidade da técnica. De acordo com o princípio da 
escassez, pede-se aos clientes que se comprometam  com a 
compra  do  aparelho  quando  parece menos  disponível  e, 
portanto, mais desejável (pg. 236). 
 

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À medida que as oportunidades se tornam menos disponíveis, 
perdemos liberdades. E detestamos perder as liberdades que 
já temos. Sempre que a livre escolha é limitada ou ameaçada, 
a necessidade de conservar nossas liberdades faz com que as 
queiramos (à semelhança dos produtos e serviços associados 
com  elas)  bem  mais  do  que  antes.  Portanto,  quando  a 
escassez crescente – ou qualquer outra coisa – interferir com 
nosso acesso a algum item, reagiremos contra a interferência, 
desejando o item e tentando possuí-lo mais do que antes (pg. 
238). 
 
Quase sempre, nossa reação ao material proibido é mostrar 
uma  vontade  maior  de  receber  aquela  informação  e  nos 
tornar ainda mais favoráveis a ela do que antes da proibição 
(pg. 245). 
 
Por  isso  que  materiais  pornográficos  vendem  bastante.  A 
proibição pura e simples é apenas um paliativo. 
 
As  informações  não  precisam  ser censuradas  para  que  as 
valorizemos  mais;  basta  que  sejam  escassas.  Uma 
informação  nos  parecerá  mais  persuasiva  se  acharmos  que 
não conseguiríamos obtê-la em outra parte (pg. 247). 
 
É  mais  provável  encontrarmos  revoluções  numa  época em 
que  um  período  de  melhoria  das  condições  econômicas  e 
sociais é seguido por uma reversão breve e acentuada dessas 
condições.  Portanto,  não  são  as  pessoas  tradicionalmente 

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mais oprimidas – aquelas que passaram a ver sua pri vação 
como parte da ordem natural das coisas – que tendem mais a 
se  revoltar.  Na  verdade,  é  mais  provável  que  os 
revolucionários  sejam  aqueles  que  tiveram  ao  menos algum 
contato  com  uma  vida  melhor.  Quando  as  conquistas 
econômicas e sociais que experimentaram e que passaram a 
esperar  começam  a  escassear  de  repente,  eles  as  desejam 
mais  do  que  nunca,  muitas  vezes  manifestando-se  com 
violência para assegurá-las (pg. 249).  
 
Qualquer  semelhança  com  a  situação  atual  do  nosso  país 
talvez não seja mera coincidência. 
 
Defesa 
 
Caso  venhamos  a  ser  assediados  por  pressões  de  escassez 
numa situação de persuasão, nossa melhor reação oco rreria 
numa  sequência  de  dois  estágios.  Assim  que  sentirmos  a 
onda de excitação emocional fluir por causa das influências 
da escassez, deveremos encarar essa sensação como um sinal 
para parar. Reações febris de pânico não promovem decisões 
sábias. Precisamos nos acalmar e recuperar uma perspectiva 
racional.  Feito  isso,  poderemos  passar  para  o  segundo 
estágio, perguntando a nós mesmos por que queremos o item 
em questão. Se a resposta for que o queremos basicamente 
com o propósito de possuí-lo, sua disponibilidade deverá nos 
ajudar a calcular quanto gostaríamos de gastar nele. Porém, 
se a resposta for por sua função (ou seja, queremos algo bom 

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de  dirigir,  beber  ou  comer),  será  importante  lembrar  que  o 
item  funcionará  igualmente  bem  caso  seja  escasso  ou 
abundante (pg. 261).
 
 
Referência: 
 
CIALDINI, R. B. As armas da persuasão
não se deixar influenciar. [tradução de Ivo Korytowski]. Rio de 
Janeiro: Sextante, 2012.
 
 
 
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de  dirigir,  beber  ou  comer),  será  importante  lembrar  que  o 
item  funcionará  igualmente  bem  caso  seja  escasso  ou 
abundante (pg. 261). 
As armas da persuasão: Como influenciar e 
não se deixar influenciar. [tradução de Ivo Korytowski]. Rio de 
Janeiro: Sextante, 2012. 304p. 
 
 
 
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de  dirigir,  beber  ou  comer),  será  importante  lembrar  que  o 
item  funcionará  igualmente  bem  caso  seja  escasso  ou 
: Como influenciar e 
não se deixar influenciar. [tradução de Ivo Korytowski]. Rio de 
 
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