Mr. Jones
O filme trata sobre o Distúrbio Bipolar contando a historia de Jones, um
homem de 35 anos, que é internado num Hospital Psiquiátrico após subir no telhado
de uma construção e fazer menção de que iria voar. De inicio Jones é diagnosticado
com esquizofrenia paranoica, mas após conversa com a Drª Elizabeth Bowen é
diagnosticado que ele possui Psicose maníaco -depressivo (Transtorno
Bipolar), podendo apresentar sintomas de distração, redução da necessidade de
sono, capacidade de discernimento diminuída, pouco controle do temperamento,
promiscuidade, gastos excessivos, hiperatividade, aumento de energia,
pensamentos acelerados que se atropelam, fala em excesso, autoestima muito alta
(ilusão sobre si mesmo ou habilidades), grande inquietação (agitação ou irritação).
Sempre muito envolvente, desloca-se ate um Banco para fazer um saque,
mas facilmente consegue conquistar a caixa que o atende, saindo com ela para
curtir e gastar todo seu dinheiro. Durante essa curtição, sofre outra crise, na qual
sobe ao palco no meio de uma apresentação de uma orquestra para reger uma
sinfonia de Beethoven e novamente é internado, mas rejeita a medicação e o
tratamento por acreditar que não está doente.
Após começar a ser tratado pela Drª Elizabeth, Jones passa pela sua fase
mais depressiva, apresentando-se sujo e mal vestido, com a barba por fazer e o
cabelo desarrumado. Anda na rua de forma desatenta, seu pensamento agora tem
um curso mais lento e ele não mais consegue fazer contas de cabeça, seu raciocínio
encontra-se visivelmente prejudicado. E é nesse momento que ele começa a se
envolver afetivamente com sua medica, chegando a viver uma noite de amor, por
esse motivo e em respeito às condutas da Ética profissional, Elizabeth pede
afastamento do caso.
No final do filme Jones volta ao topo da mesma construção onde esteve antes
de ser internado pela primeira vez e novamente faz menção de voar, só que dessa
vez Elizabeth vai ao seu encontro para tentar salva-lo de um provável suicídio e
consegue convence-lo a não consumar o ato. Ele, assim como os outros pacientes
que apresentam distúrbio bipolar, vive a felicidade efêmera e fugaz, como se a vida
se resumisse e fosse se acabar em instantes.
Em suma, o filme ajuda a entender melhor como funciona a doença que não
tem cura, mas pode ser controlada, deixando visível que o diagnóstico precoce