Resenha filme histórias cruzadas

tyromello 11,572 views 2 slides Feb 13, 2012
Slide 1
Slide 1 of 2
Slide 1
1
Slide 2
2

About This Presentation

No description available for this slideshow.


Slide Content

Resenha: “Histórias Cruzadas” (“The Help”), adaptação em live-action da obra
homônima da escritora Kathryn Stockett, produzida pela DreamWorks Pictures e
distribuída pela Walt Disney Picture.
Tyrone Andrade de Mello
A película de Tate Taylor é melodramático que apela
ao público de maneira bem direta, abordando as
empregadas negras que trabalhavam para as famílias
brancas no Sul do Mississipi mas, especificamente, na
cidade de Jackson durante a década de 1960 (na época
dos direitos civis).
É todo aquele cotidiano que podemos imaginar de
privações, humilhações, racismo, segregação
violentíssimo em que o Mississipi era considerado um
Estado extremamente retrógrado já naquela época. A
película traz a história dessas empregadas contada por Eugenia “Skeeter”
(interpretada pela atriz Emma Stone), ela faz papel desta moça que depois da
faculdade volta a Jackson e começa a trabalhar como jornalista e lá começa a
escrever uma coluna de “dicas de limpeza doméstica” e por isso conhece a Aibileen
(Viola Davis), descobrindo este cotidiano que a maioria das mulheres negras dessa
época trabalhava como governanta, babás faz-tudo destas famílias e eram submetidas
a tratamento absurdo.
A personagem que é a vilã Bryce Dallas Howard (primeiro papel dela de vilã na
película) sugere, nova lei, que todas as residências devem ter um banheiro externo
para estas empregadas porque essas governantas não podem usar o mesmo banheiro
das suas patroas. De uma lado a película traz o que todos nós saíbamos. Por outro
lado é uma testemunha preciosa de todo o cotidiano de privações, humilhações,
racismo segregacionista (cabe salientar vivemos em uma sociedade onde o racismo é
definido como assimilacionista onde o negro é diluído em uma imensa gradação de

cores do "preto-retinto" ao" moreno").
A película traz um elenco muito bom. Além dos personagens já citados Minny
(Octavia Spencer) cozinheira que é constantemente despedida das casas onde
trabalha por não aceitar qualquer tipo de desaforo. Esta é a principal característica
desta personagem sem aquele caráter passivo da Aibileen. Minny é extremante
rebelde, briga com a patroa quando ela tinha usado o banheiro dela.
Assim, estas mulheres negras começam a contar as histórias uma pior que a
outra, imagine, tem uma personagem que diz “eu fui passada em testamento para
esta família, eu fazia parte das posses desta família”. Enfim esta película tem uma
música que sai do estilo daquela época (Blues, jazz) uma que chamou atenção é com
Johnny Cash & June Carter Cash em “Jackson” está na trilha desta película que
concorre a quatro Oscar neste ano (para melhor atriz Viola Davis).

Referências
LIPPOLD, Walter Günter Rodrigues. Gentilli a Inteligência do Século XXI.
Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/80272028/GENTILI-E-A-INTELIGENCIA-
DO-SECULO-XXI (2012)
FANON, Frantz. Pele negra, Máscaras brancas; trad. De Renato da Silveira:
Salvador, EDUFBA, 2008.
Tags