Aula sobre restrição do crescimento fetal, diagnóstico e tratamento
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Language: pt
Added: Oct 27, 2025
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Prefeitura Municipal de Porto Velho Secretaria Municipal de Saúde – SEMUSA Maternidade Municipal Mãe Esperança Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia RESTRIÇÃO DO CRESCIMENTO ITRAUTERINO (CIUR) Residente (R2): Joyce Damasio Orientadora: Dra. Lilia n e Bambirra MARÇO/2022 1
C O N CE ITO Ocorre quando o feto não atinge o tamanho esperado ou determinado pelo seu potencial genético; Peso fetal a b aixo do P10 para idade gestacio n al. 2
C O N CE ITO Importâ n cia da idade gestacio n al; Ge n oma; Fatores hormo nais; Imunológicos; Vasculares; Nutricionais; Am b ie n tais. 3 Figura 1: Dese n volvime n to fetal; FO N TE: GOOGLE/2022.
COMO CALCULAR IDADE GESTACI O N A L X 4 Figura 2: Eu não sabia que estava grávida ; FO N TE: GOOGLE/2022. DUM USG PRECOCE
COMO CALCULAR IDADE GESTACI O N A L 1° usg com em b rião visível- CC N; Até 12 s: 7 dias de diferença; 13- 20 s: 10 dias de diferença Acima de 20 s: 14 dias de diferença; Curva de crescimento. 5
CURVA DE CRESCIMENTO OMS: Cada população deveria ter sua curva; Hadlock ; São Paulo: Curva de Marti nelli. 6
CURVA DE CRESCIMENTO 7 PIG GIG AIG Figura 3: Feto PIG; Figura 4: Feto AIG ; Figura 5 : Feto GIG ; FO N TE: GOOGLE/2022.
RESTRIÇÃO DE CRESCIME N TO FETAL 8 Figura 6: Curva de crescime n to fetal; FO N TE: GOOGLE/2022
RESTRIÇÃO DE CRESCIME N TO FETAL 9 RCF X PIG
RESTRIÇÃO DE CRESCIME N TO FETAL MORTALIDADE: <P10: 8X >; < P3 : 20X >; MOR B IDADE: Aspiração meco n ial ; Hipoxia ao nascer. 10
RESTRIÇÃO DE CRESCIME N TO FETAL Hipoglicemia; Hipocalcemia ; Policitemia ; Hipotermia; Hemorragia pulmo n ar; Prejuízo ao dese nv olvime n to n europsicomotor . 11
MORIDADE PÓS NATAL Has ; Dia b etes; Hipercolesterolemia ; Corio nariopatia . 12
RESTRIÇÃO DE CRESCIME N TO FETAL 13 HIPERPLÁSICO HIPERTRÓFICO CRESCI ME N TO FETAL
TIPO1l- ASSIMÉTRICO Age nte agressor tardio: 3º trimestre; Ação na fase de hipertrofia; Redução das medidas corporais; Polo cefálico e ossos longos normais; Circunferência abdominal reduzida; Fatores: I n suficiê ncia placentária 70% 15
TIPO lll - INTERMEDIÁRIO Age nte agressor 2º trimestre; Fase de hiperplasia e hipertrofia; Comprometimento cefálico e de ossos longos mais leve; Fatores: Ta b agismo; Etilismo; des n utrição. 16
ETIOLOGIA CAUSAS FETAIS: Cromossomopatias / Sí ndromes; Malformações congênitas. 17
ETIOLOGIA DOE N ÇAS CRÔ NICAS MATER NAS: anemia; Cardiopatia; Dm ; Doenças autoimunes ; Trombofílias ; Pneumopátias . 19
ETIOLOGIA FATORES AM B IE N TAIS: Ta b agismo; Etilismo; Radiação io nizante; Estresse; Ansiedade; Depressão; Desnutrição. 20
ETIOLOGIA CAUSAS PLACE N TÁRIAS : Placenta prévia; Inserção velamentosa do cordão; Aa. Umilicais únicas; Corioangiomas ; Trombose placentária; Aterioesclerose ; Insuficiência placentária. 21
PAPEL DO PRÉ N ATAL A NAMNESE: Avaliar fatores de risco: idade, escolaridade, nível socioeconômico, ta b agismo , etilismo, drogas, história prévia, HAS, diabetes, hemoglobinopatias e cardiopatias. 22
PAPEL DO PRÉ N ATAL GA NHO DE PESO: Baixo peso: 12,5- 18kg; Adequado: 11,5 - 16kg; Sobrepeso: 7 - 11,5kg; Obesidade: até 7kg. 23
EXAME FÍSICO Altura uteri na; - Sensibilidade e especificidade acima 80%; Curva AU x IG. 24
EXAMES SU BSIDIÁRIOS USG O BSTÉTRICO: Circ. Cefálica; Diâmetro biparietal ; Circ. Abdominal; Comprimento do fêmur ; ILA; Doppler; Usg morfológico. 25
USG O BSTÉTRICO + DOPPLER X 26 PEQUE N O PARA IDADE GESTACIO N AL RESTRIÇÃO DO CRESCIME NTO FETAL
I N SUFICIÊ N CIA PLACE N TÁRIA Dimi nuição da perfusão uteroplacentária; Invasão inadequada do trofoblásto ; 1° onda de invasão placentária: Até 16s; 2° onda de invasão placentária: 16- 22s; Tipo 2 ou assimétrica; Dopplervelocimetria . 27
INSUFICIÊNCIA PLACENTÁRIA 28 Figura 7: Dopplervelocimetria ; FO N TE: GOOGLE/2022 .
I N SUFICIÊ N CIA PLACE N TÁRIA AA. Um b ilicais ; Elevação da resistê ncia de perfusão com queda o fluxo diastólico; Relação sístole/ diástole aumentada; Diástole zero; Diástole reversa. 29
DOPPLERVELOCIMETRIA 30 Figura 8: Dopplervelocimetria ; FO N TE: GOOGLE/2022 .
DOPPLERVELOCIMETRIA Artéria cere b ral média; Redistri buição do fluxo sanguíneo para territórios mais nobres ( centralização fetal); Hipóxia ; Índice de pulsatilidade reduzido; Vasodilatação do território. 31
DUCTO VE N OSO Ácidose fetal; Í ndice de pulsatilidade DV; <1,0- conduta conservadora; Entre 1,0- 1,5: Medidas para prematuridade e parto ( corticoterapia e neuroproteção ); >1,5- parto; Pulsação de veia umbilical: sofrimento fetal gravíssimo ou ICC fetal- parto. 32
TRAT AME N TO N ÃO HÁ TRATAME NTO ESPECÍFICO QUE MELHORE AS CONDIÇÕES DO FETO EM RCF. 33
O QUE FAZER E N TÃ O? I NDIVIDUALIZAR; ACOMPANHAR; QUESTIONAR; INVESTIGAR; TRATAR FATORES DE RISCO. 34
I N DIVIDUALIZAR Etiologia; Nível de restrição de crescimento; Tipo de restrição de crescimento; Vitalidade fetal; Maturidade. 35 MOME N TO IDEAL PARA O N ASCIME NTO
I N DIVIDUALIZAR A n tes/ próximo da via bilidade fetal; Casos mais complicados. 36
I N DIVIDUALIZAR ACIMA DE 26 SEMA N AS: Avaliar vitalidade fetal; Cardiotocografia ; Perfil biofísico fetal; Dopplervelocimetria ; Semanal ou diáriamente . 37
PARTO Via o bstétrica; Monitorização rigorosa de vitalidade fetal; 38 CUIDADO: SOFRIME NTO FETAL
39 PIG ALTERAÇÕES A N AT ÔMICAS I N FECÇÕES I NSUFICÊNCIA PLACETÁRIA PADRÃO Simétrico próximo ao limite da normalidade Simétrico grave Assimétrico LÍQUIDO AM N IÓ TICO Normal Normal/ Oligo Polidrâmnio Normal/ Oligo AVALIAÇÃO ADICIO NAL Nenhuma Cariótica /reações sorologicas / reação em cadeia de polimerase / ILA Maturidade fetal VITALIDADE P BF e Doppler normal P BF variável e Doppler P BF e Doppler alterados PARTO Termo Depe nde da etiologia Depe nde da IG, vitalidade e maturidade Quadro1: Avaliação e ma n ejo; FO N TE: PRÓPRIO AUTOR
AVALIAÇÃO E MA N EJO 40 Figura 9: Algorítimo do Miistério da Saúdes ; FO N TE: GOOGLE/2022 .
DIAG NÓSTICO DEFINITIVO Pós natal; Peso para IG: Curvas específicas; Parâmetros antropométricos: - Espessura prega tríceps ou subescapular; - Í n dice ponderal; - Circunferência de ante b raço ; - Circunferência occipitofrontal . 41
ASSOCIAÇÃO DE RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO INTRAUTERINO E STATUS PEQUENO PARA IDADE GESTACIONAL COM RESULTADOS COGNITIVOS NA INFÂNCIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE 42
RESUMO Avaliar a magnitude da associação de restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e status pequeno para a idade gestacional (PIG) com desfechos cognitivos em crianças prematuras e nascidas a termo. 43
OBJETIVO Examinar os resultados cognitivos de crianças pré-termo e nascidas a termo que tiveram RCIU e PIG em comparação com crianças apropriadas para a idade gestacional (AIG) durante os primeiros 12 anos de vida. 44
METODOLOGIA B ancos de dados Scopus , PubMed , Web of Science , Science Direct , PsycInfo e ERIC; Seleção do estudo: Inclusão de um grupo AIG como grupo de comparação e inclusão da idade gestacional ao nascimento e realização da avaliação cognitiva até 12 anos de idade. 45
METODOLOGIA Principais resultados e medidas: Resultados cognitivos, definidos como pontuações mentais, cognitivas ou de QI, estimados com testes cognitivos padronizados. 46
RESULTADOS Neste estudo de 89 amostras de 60 estudos, incluindo 52.822 crianças, as crianças com RCIU e PIG tiveram resultados cognitivos significativamente piores do que crianças com AIG na infância. Para os escores cognitivos, as associações são consistentes para prematuros, e nascidos a termo, com maior efeito para comparações de grupo CIUR e AIG nascidos a termo. As análises revelaram um risco significativamente aumentado nas crianças prematuras que tiveram RCIU e PIG em comparação com as crianças AIG. 47
CONCLUSÕES As vulnerabilidades de crescimento avaliadas no pré-natal (RCIU) e no momento do nascimento (PIG) estão significativamente associadas a menores resultados cognitivos na infância em crianças prematuras e nascidas a termo em comparação com crianças com AIG. Esses achados destacam a necessidade de desenvolver intervenções que melhorem as funções cognitivas nesses grupos de alto risco. 48
REFERÊNCIAS REZENDE, J. Obstetrícia Fundamental . 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2010. URBANETZ A. A. Ginecologia e Obstetrícia FEBRASGO para o Médico Residente . 1ª edição. Barueri: Manole , 2016. ZUGAIB, M. Zugaib Obstetrícia . 3ª ed. Barueri, São Paulo: Manole , 2016. Sacchi C, Marino C, Nosarti C, Vieno A, Visentin S, Simonelli A. Association of Intrauterine Growth Restriction and Small for Gestational Age Status With Childhood Cognitive Outcomes : A Systematic Review and Meta-analysis . JAMA Pediatr . 2020 Aug 1;174(8):772-781. doi : 10.1001/ jamapediatrics .2020.1097. PMID: 32453414; PMCID: PMC7251506. 49
Prefeitura Municipal de Porto Velho Secretaria Municipal de Saúde – SEMUSA Maternidade Municipal Mãe Esperança Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia RESTRIÇÃO DO CRESCIMENTO ITRAUTERINO CIUR Residente (R1): Joyce Damasio Orientador: Dra. Lilia n e Bambirra MARÇO/2022 50