Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
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Jun 20, 2020
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Pequena revisão bibliográfica sobre discordância entre cintilografia do miocárdio e teste ergométrico/estresse farmacológico
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Language: pt
Added: Jun 20, 2020
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Resultados discordantes entre Cintilografia de Perfusão do Miocárdio e Teste Ergométrico/Estresse Farmacológico
INTRODUÇÃO O Teste Ergométrico e/ou o Estresse Farmacológico juntamente com a Cintilografia de Perfusão do Miocárdio têm sido amplamente utilizados para a avaliação não invasiva de pacientes com doença arterial coronariana (DAC). A cintilografia do miocárdio, por não ser um exame invasivo, tem servido como fiel da balança na indicação de procedimentos mais invasivos, como a angiografia coronariana ( 1 ) Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência.
INTRODUÇÃO Ambos possuem um valor diagnóstico e prognóstico bem estabelecidos. O Teste Ergométrico é caracterizado por sensibilidade média de 68% e especificidade de 74% no diagnóstico de DAC significativa. Enquanto que a sensibilidade e especificidade da Cintilografia do Miocárdio são descritas como 74-98% e 64-100% (respectivamente)
Taxas de risco do Teste Ergométrico e Cintilografia de Perfusão do Miocárdio Em trabalho publicado por McNeer et al [ 2 ] mostraram que dos pacientes com resultado positivo no Teste Ergométrico, 92% deles apresentaram sobrevida de 12 meses, enquanto que aqueles com teste ergométrico negativo tiveram uma sobrevida de 99%, no mesmo período de tempo. As cintilografias miocárdicas normais, realizadas juntamente com teste ergométrico, estão associadas a um risco anual muito baixo de um evento cardíaco: menor que 1% (média de 0,7%), enquanto as cintilografias anormais estão associadas ao aumento da taxa de risco (média de 6,7%) [ 3 ]. Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência
Taxas de risco do Teste Ergométrico e Cintilografia de Perfusão do Miocárdio Contudo, as Cintilografias do Miocárdio normais, realizadas em conjunto com agentes vasodilatadores, apresentaram um risco anual discretamente maior (1.3%-2.3%).[ 4 , 5 , 6 , 7 , 8 ] No trabalho publicado por Ewelina Kowalczyk et al [ 9 ], os autores afirmam que o prognóstico em pacientes com Cintilografia de Perfusão Miocárdica com esforço físico positiva para isquemia, não é significativamente influenciado pelo resultado do teste ergométrico. No entanto, os pacientes com ambos os testes positivos apresentaram um maior risco de eventos cardiovasculares em um acompanhamento a longo prazo (59 ± 7 meses). Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência
Características da população e endpoint Os dois próximos slides mostram as características da população do estudo e o desfecho final ( endpoint ) do trabalho realizado por Ewelina Kowalczyk et al [ 9 ].
Significado clínico da Cintilografia de Perfusão do Miocárdio normal com Estresse Farmacológico positivo A combinação de Cintilografia do Miocárdio normal e alterações isquêmicas no estresse farmacológico com vasodilatadores (dipiridamol, adenosina etc.) é bastante incomum: ± 1% dos pacientes encaminhados para este exame. Este achado é encontrado principalmente em mulheres idosas com dor torácica atípica. O risco anual de morte cardíaca ou infarto do miocárdio nesses pacientes é de aproximadamente 5%.
Significado clínico da Cintilografia de Perfusão do Miocárdio normal com Estresse Farmacológico positivo A tendência geral nestes casos é de confiar principalmente nos resultados da imagem e considerar os achados estresse farmacológico como provavelmente representando um resultado falso-positivo. Nesse subconjunto específico de pacientes, no entanto, o eletrocardiograma parece identificar alguns pacientes de alto risco que escapam à detecção pelo SPECT.
Significado clínico da Cintilografia de Perfusão do Miocárdio normal com Estresse Farmacológico positivo É bastante controverso o achado de mudanças no segmento ST durante o estresse farmacológico. Alguns trabalhos científicos [ 10 , 11 ] atribuíram estas mudanças à doença coronariana de três vasos e/ou da coronária esquerda principal. Entretanto, outros artigos discordam deste ponto de vista: [ 12 , 13 , 14 ] e na sua maioria eles citam a presença de artérias colaterais coronarianas, que promoveriam um “ coronary steal ”, dando origem às mudanças do ECG. Obs.: Apertar a tecla control e apontar o mouse sobre o número da referência