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ENCHI GEMBUTSU
Ou "Vá e veja por si mesmo". É um dos princípios básicos da Toyota. Exemplo
da Minivan Sienna. Responsável pelo P&D do novo modelo que iriam desenvolver
(do conceito até a produção) Yuji Yokoya fez uma longa viagem atravessando todos
o EUA, Canadá e México, mais de 85 mil KM para percorrer. Nas pequenas e grandes
cidades, Yokoya alugaria um modelo concorrente do Sienna, conduzindo o veiculo e
também conversando/observando clientes reais.
A partir dessas observações diretas, era capaz de começar a testar suas
suposições básicas a respeito do que os consumidores norte-americanos queriam de
uma minivan. Além disso, através da observações, percebeu que os pais e avós eram
os donos da minivan, mas as crianças que mandavam. Elas que ocupam os dois
terços traseiros do veículo. E as crianças que davam as opiniões mais críticas, e
apreciativas em relação ao ambiente delas. Ele constatou que precisava ter um apelo
infanto-juvenil. Gastou uma quantia incomum do orçamento no desenvolvimento
em conforto interno, que é decisivo em uma viagem familiar de longa distancia (mais
comum nos EUA que no Japão, país do Yokoya).
Os resultados foram impressionantes. As vendas do modelo 2004 foram 60%
maiores que as de 2003. Este é um caso de inovação de sustentação. Não é um caso
para startup, aonde o contato inicial com cliente e testes de suposições devem ser
muito mais ágeis, mas auxilia a entender o conceito.
SAIA DO PRÉDIO
Os números contam uma historia convincente, mas métrica também são
pessoas. No fim do dia, os clientes respiram, pensam, compram coisas pessoais. O
comportamento deles é variável e mensurável. Mesmo em vendas B2B, esses
negócios são constituídos de indivíduos. Como Steve Blank ensinou durante anos, os
fatos que precisamos coletar a respeito de clientes, mercados, fornecedores e canais
existem apenas fora do prédio. As Startups precisam de contato extensivo com
possíveis clientes para entendê-los, assim, devemos levantar da cadeira e ir conhecê-
los.
DESIGN E PERSONA DO CLIENTE
O objetivo dos contatos iniciais não é obter respostas definitivas. Em vez
disso, é esclarecer num nível básico, bruto, que entendemos nosso possíveis clientes
os problemas que ele têm. Com esse entendimento, podemos compor uma persona.
Um documento sumário que procura humanizar o cliente-alvo proposto. É um guia
para o desenvolvimento do produto, assegurando que as decisões de priorização
que cada equipe de produto deve tomar diariamente estão de acordo com os
clientes a quem a empresa tem intenção de atrair. Técnicas: Design de interação,
Design Thinking, prototipação, observação de cliente face a face para orientar o
trabalho dos designers.
LEAN UX
A persona é uma hipótese, não um fato. O perfil do cliente deve ser
considerado provisório até a estratégia mostrar, via aprendizagem validada que
podemos atender esse tipo de cliente de maneira sustentável. Ex: No ínicio, a