·A Terceira Guerra Médica (468 a.C.). liderados por Artajerjes I, os persas planejaram invadir a Gércia
novamente mas são derrotados pelo ateniense Címon, filho de Milcíades, na Ásia Menor. Foi assinado um
acordo de paz chamado Paz de Calias onde os persas reconheceram o domínio grego sobre o Mar Egeu.
A vitória da Grécia garantiu-lhe o controle comercial da região, imortalizou seus heróis e impôs ao mundo o
modelo ocidental de se fazer a guerra.
Guerra do Peloponeso: a hegemonia conquistada por Atenas despertou a oposição de Esparta, que apoiada
por outras cidades enfrentou o poderio ateniense, organizando a Liga do Peloponeso e acabaram entrando em
guerra.
As batalhas prolongaram-se por 27 anos e participaram todas as cidades do mundo grego.
As duas Ligas intercalaram vitórias, mas no final, Esparta acabou saindo vitoriosa, assumindo o controle de
uma Grécia exausta.
A vitória de Esparta durou pouco, pois essas guerras enfraqueceram as cidades gregas, facilitando a
conquista por Filipe I, rei da Macedônia.
A conquista da Grécia pelos macedônicos deu inicio ao Período Helenístico.
5.5. Período helenístico
1. INTRODUÇÃO: as guerras Médicas e do Peloponeso enfraqueceram as cidades-estado gregas, pois
grande parte da população foi morta, as cidades sofreram destruições e as atividades agrícolas e
comerciais foram prejudicadas.
Filipe II, da Macedônia, aproveitou-se do declínio das cidades gregas para conquistá-las. A Macedônia,
pequena faixa de terra, situava-se no Norte da Grécia, era habitada por povos descendentes dos
primitivos gregos. Viviam da agricultura do pastoreio.
A modernização da Macedônia começou com Filipe II, que a governou a partir de 356 a.C. Após uma
série de reformas internas e conhecendo as rivalidades existentes entre as Cidades-estados gregas
iniciou a conquista da Grécia. Em 338 a.C., Filipe venceu os gregos na Batalha da Queronéia mas
morreu dois anos mais tarde, em 336 a.C.
2. ALEXANDRE MAGNO: filho de Filipe II assumiu o poder depois da morte do pai, dominou a revolta
grega iniciada após a morte de Filipe II e colocou em prática o plano de conquistar o Oriente, aliado aos
gregos. Este era um antigo projeto grego, a fim de tomar posse dos tesouros persas, para vingar os
ataques de Dario e Xerxes e estender o seu domínio além do mar Egeu.
Alexandre Magno tornou-se imperador aos 20 anos de idade. Grande militar – considerado um dos
maiores guerreiros da Antiguidade – aos 18 anos Alexandre se destacara como comandante de uma das
alas do exército macedônico, na batalha de Queronéia.
Alem de excelente militar, Alexandre era dotado de um grande potencial intelectual, pois fora discípulo
de Aristóteles, o maior filósofo do século IV e talvez de toda a Grécia Antiga. Como imperador, ele
superou a obra do seu pai e da maioria dos grandes imperadores orientais.
Alexandre, o Grande, expandiu o seu império em direção a Ásia e da África. Conquistou o império
persa, a Fenícia, o Egito e parte da Índia. Ele pretendia conquistar até a região do rio Ganges, na Índia,
porém seus soldados, cansados de tantas guerras seguidas, se recusaram a segui-lo. De qualquer
maneira, a Macedônia já havia se tornado o centro de um dos maiores impérios do mundo antigo: O
Império de Alexandre .