Revelação espontânea e cuidados éticos, como lidar

KellyMiola1 1 views 12 slides Oct 01, 2025
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Slides explicativos sobre revelação espontânea


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Revelação espontânea Cuidados e atitudes éticas perante a revelação espontânea . Psicóloga Kelly Miola CRP 08/33919

O que é revelação espontânea? Situação na qual a criança/ adolescente relata espontaneamente violências vivenciadas; pode ocorrer em qualquer local, com qualquer pessoa. Vitima ou testemunha. Violência física, violência psicológica Negligência Às vezes nem ela mesmo tem consciência que está sofrendo violência. Se difere da escuta especializada ( entrevista por profissional capacitado, local especifico, elucidar o fato)

Violências Os abusos vão muito além das violência física. Violência física – ofenda sua integridade ou saúde corporal ou que lhe cause sofrimento físico. Meio de exigir obediência , disciplina e impor a submissão do mais vulnerável. É o tipo de violência visível, que se escreve na pele, no corpo, pelos hematomas, queimaduras, ferimentos, etc. Para caracterizar violência física, é necessário que a ação seja de forma intencional, com o objetivo de causar dor, sofrimento, lesão ou destruição da vítima.

Violência psicológica C hantagem emocional, manipulação – usa do vínculo com a criança para praticar a violência – ( você não pode contar senão isso... Eu sou seu pai/mãe então eu posso fazer isso, ninguém vai acreditar em você. Humilhação – enfatizar pontos fracos Exclusão, discriminação (irmão biológico de uma das partes somente) Alienação parental Agressões verbais – xingamentos,

Violência psicológica A violência psicológica é mais difícil de ser identificado e diagnosticada, por não conter provas materiais, embora deixe marcas psíquicas no indivíduo que podem ser permanentes, interferindo na sua formação subjetiva e no desenvolvimento biopsicossocial.

Negligência   Negligência - envolve a omissão de cuidados básicos e de proteção à criança frente a agravos evitáveis e tem como consequência, portanto, o não atendimento de necessidades físicas e emocionais prioritárias . A negligência é o tipo mais frequente de maus tratos e inclui a negligência física, a emocional e a educacional

Negligência física : Nesta categoria, que inclui a maioria dos casos de maus tratos, estão inseridos problemas como: a) ausência de cuidados médicos, pelo não reconhecimento ou admissão, por parte dos pais ou responsáveis, da necessidade de atenção ou tratamento médico, ou em função de crenças ou práticas religiosas; b) abandono e expulsão da criança de casa por rejeição; c) ausência de alimentação , cuidados de higiene, roupas, proteção às alterações climáticas; d) imprudência ou desobediência às regras de trânsito e falta de medidas preventivas para evitar intoxicação exógena; e ) supervisão inadequada , como deixar a criança sozinha e sem cuidados por longos períodos(22). Negligência emocional : Inclui ações como falta de suporte emocional, afetivo e atenção, exposição crônica a violência doméstica, permissão para o uso de drogas e álcool (sem intervenção), permissão ou encorajamento de atos delinquentes, recusa ou não procura por tratamento psicológico quando recomendado.

O que você faria? A) Dizer para criança contar para outra pessoa, porque isso não é atribuição sua. B) Perguntar todos os detalhes para verificar se houve a violência ou não. C) Ouvir o relato da criança e posteriormente pedir para ela repetir para outra pessoa. D) Dizer que não é atribuição sua e imediatamente chamar o conselho tutelar ou a polícia.

Como agir? Acolhimento – escuta não punitiva (mas porque não contou antes pra ninguém? Mas porque você ficou perto?) Não duvidar – na suspeita, prezar pelo cuidado da criança/adolescente ( mas você tem certeza disso?) Culpabilização – não responsabilizar a criança pelo que pode vir a acontecer – ( você sabe que o fulano vai preso porcausa disso? )

Cuidados éticos Reetivimação – solicitar que a criança/adolescente conte para outra pessoa (chamar a pedagoga, que chama a diretora, etc ). Valores pessoais – Impor valores morais próprios sobre o ocorrido (mas isso nem foi nada de mais, já vi acontecer; conheço a família e sempre foi assim). Investigar – Não é seu papel produzir provas, culpados ou a veracidade dos fatos. Violência institucional

Encaminhamentos Comunicar o mínimo de pessoas possíveis da equipe pedagógica- relatar literalmente a fala da criança Acionar o conselho tutelar – (explicar para a criança/adolescente que precisa chamar alguém para ajudar) Não é necessário que o conselheiro escute da criança o fato ocorrido. Conselheiro deve acionar profissional para realizar a escuta especializada. Cuidar com a abordagem dessa criança/ adolescente– geralmente a ideia de conselho e policiam assustam

Normatização E por fim, devemos cuidar a normatização da violência, não é porque você foi criado assim, que não se configura violência; “apanhei e não morri” – Mas tem ansiedade, vive relacionamentos abusivos, não consegue demonstrar sentimentos.
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