Revolucao Industrial parte I: Introdução

Introdução focando no contexto da revolução industrial inglesa, Lei de Cercamento, colonialismo, as três primeiras fases da revolução e transformações
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1. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Parte I: Introdução

2. O QUE FOI A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL? F oi um processo iniciado na Inglaterra no século XVIII (1701-1800), que, ao fazer a manufatura artesanal para as fábricas mecanizadas, fez surgir a indústria moderna e gradativamente alterou de forma profunda a estrutura das relações econômicas, políticas e culturais de todo o planeta. Como por exemplo a mecanização do trabalho e a formação da classe operária.

3. As Principais Fases da Revolução Industrial Primeira Revolução Industrial: Entre os séculos XVIII e XIX, teve como destaque a máquina a vapor, o carvão como principal fonte de energia. Predomínio na indústria têxtil e uma mão de obra pouco especializada. Segunda Revolução Industrial: Foi do final do século XIX até a década de 1970. Destaque para a eletricidade, industrias automobilísticas, petroquímicas, siderúrgicas. O petróleo é a principal fonte de energia e mão de obra altamente especializada com o crescimento da mão de obra qualificada. Terceira Revolução Industrial: começa na década de 1970 com o crescente uso da informática e o desenvolvimento dos meios de comunicação.

4. Contexto para a Revolução D esde a Idade Média, a maior parte dos produtos manufaturados eram feitas por artesãos das corporações de ofício. N os séculos XVI e XVII com a expansão do comércio na Europa, o sistema de produção começou a se tornar doméstico. Nesse sistema o artesão começou a trabalhar em casa com a família, produzindo a encomenda para empresários que lhe davam as matérias primas e o pagamento. C om a crescente dependência dos artesãos em relação ao capital dos empresários e a necessidade em produção em larga escala levaram a gradual agrupamento desses artesãos em oficinas de propriedade do empresário

5. O Início N o século XVIII, foram introduzidas importantes inovações tecnológicas, como a maquina de fiar, a maquina de vapor e o tear mecânico. E ssas inovações acabaram provocando grandes transformações no modo de organização do trabalho dentro da fábrica passou a transformar rapidamente as vidas das pessoas. U m exemplo é a nossa relação com o tempo, se antes os afazeres eram guiados pelos fenômenos da natureza (dia, noite etc.), com a revolução industrial o relógio irá ditar os nossos afazeres do dia a dia.

6. O Colonialismo Europeu e a Revolução Industrial Inglês A Inglaterra sai na frente tornando-se a pioneira na Revolução Industrial devido ao acumulo de capitais. A partir do século XVI, os burgueses ingleses conseguiram enriquecer por meio da exploração comercial nas colônias da América e da África e, também com outros Estados europeus. N o século XVIII, a Inglaterra se consolidou como uma grande potência militar e naval. O governo inglês aprovou leis que beneficiavam a burguesia, o que proporcionou enorme capital para empreendimentos de fábricas, promovendo assim a industrialização de várias cidades inglesas. E que posteriormente incentivou o neocolonialismo em outros continentes buscando recursos naturais como carvão e mercado externo para vender seus produtos.

7. Em Busca de Mão de Obra E ntre os séculos XVI e XVIII, a burguesia inglesa realizaram as chamadas Leis de Cercamentos das terras comunais (de uso público). Transformando em grandes propriedades privadas. Esses proprietários passaram a utilizar a terra para fins comerciais, principalmente na formação de pastagens para a criação de carneiros, pois a usa lã era a matéria prima para as industrias têxtis. S em ocupação no campo, milhares de famílias camponesas partiram para as cidades em busca de trabalho (além daqueles que foram para a cidade em busca de melhores condições de vida do que tinham no campo). I sso causou um aumento do número de multidões de desempregados pois não havia trabalho para todos. Com aumento da mão de obra pela situação que se encontravam essas pessoas, os empresários começaram a contratar homens, mulheres e crianças para as suas fábricas pagando baixos salários.