Slides sobre a segunda geração da poesia romântica do Brasil.
Size: 2.21 MB
Language: pt
Added: Aug 05, 2024
Slides: 10 pages
Slide Content
Escapismo
Os poetas românticos da segunda geração se refugiavam em um mundo de
fantasia e sonhos, evadindo-se da realidade opressiva da sociedade. Esse
escapismo era uma forma de lidar com o sentimento de desencanto e
isolamento que os afligia.
by Wilquimi Souza PereiraWA
Pessimismo
Os poetas da segunda geração romântica expressavam um profundo
sentimento de desencanto e descrença em relação à sociedade e ao mundo.
Essa visão pessimista da vida refletia-se em suas obras, com temas sombrios
e lúgubres, que retratavam a angústia e o sofrimento humano.
O mundo era visto como um lugar hostil e opressivo1.
A natureza era retratada de forma tempestuosa e ameaçadora2.
A morte era um tema recorrente, vista como um refúgio do sofrimento3.
Saudosismo e Egocentrismo
O Saudosismo
Os poetas da segunda geração romântica
expressavam um profundo sentimento de nostalgia
e saudade de um passado idealizado, seja da
infância, da nação ou de um modo de vida mais
simples e puro.
O Egocentrismo
Esses poetas eram intensamente introspectivos,
centrando-se em seus próprios sentimentos,
emoções e experiências pessoais. Sua poesia
refletia uma visão do mundo altamente subjetiva e
individualista.
Evasão na morte
1 Refúgio do sofrimento
Para os poetas românticos da segunda geração, a morte era vista como um
escape do sofrimento e da angústia existencial que assolava suas almas inquietas.
2 Encontro com o infinito
Eles ansiavam pela dissolução do eu finito na imensidão do infinito, acreditando
que a morte lhes proporcionaria a união com o divino e o sublime.
3 Romantização da morte
A morte era romantizada e idealizada, deixando de ser vista apenas como um fim
trágico, para se tornar uma jornada sublime em busca da plenitude espiritual.
Sofrimento amoroso
Os poetas românticos da segunda geração expressavam uma profunda dor e
angústia em relação ao amor. Suas obras retratavam a paixão arrebatadora, o
ciúme, a traição e a solidão de um coração despedaçado.
Eles idealizam o amor como uma experiência sublime, mas são acometidos
por uma profunda melancolia e desespero quando esse amor é frustrado ou
não correspondido.
Exagero Sentimental
Êxtase Emocional
Os poetas da segunda geração romântica
expressavam suas emoções de forma intensa
e arrebatadora, exagerando na descrição de
seus sentimentos.
Lirismo Apaixonado
Sua poesia era repleta de imagens e metáforas
grandiosas, refletindo uma visão dramática e
hiperbólica da experiência amorosa.
Linguagem Melodramática
Para transmitir suas emoções, eles recorriam a
uma linguagem altamente elaborada, repleta
de exclamações, interjeições e expressões
exageradas.
Culto ao Sofrimento
O sofrimento emocional era exaltado e
romantizado, visto como uma forma de
purificação e ascensão espiritual.
Idealização da vida da mulher e
do amor
Os poetas românticos da segunda geração idealizavam a figura da mulher, retratando-a como um ser puro,
frágil e angelical. Eles acreditavam que o amor elevava a alma a uma esfera superior, transcendendo a mera
realidade física.
Essa visão idílica do feminino e do amor era alimentada por uma profunda nostalgia de um passado perfeito
e harmonioso, uma utopia que parecia cada vez mais distante na sociedade moderna.
O "Mal do Século": Tédio,
Desilusão e Melancolia
Tédio Existencial
Os poetas da segunda geração romântica
sentiam-se entediados e desencantados
com a sociedade moderna. Esse "mal do
século" refletia sua incapacidade de
encontrar significado e propósito em um
mundo cada vez mais desconectado e
individualista.
Desilusão e Descrença
Desiludidos com os ideais iluministas de
progresso e razão, esses poetas
expressavam uma profunda descrença em
relação à humanidade e às promessas de
um futuro melhor.
Melancolia Sombria
Sua poesia era marcada por um tom melancólico e sombrio, refletindo a angústia existencial
e a incapacidade de encontrar felicidade em um mundo que lhes parecia hostil e opressivo.
O Poeta Incompreendido
Isolamento Social
Os poetas românticos da
segunda geração sentiam-se
profundamente isolados e
incompreendidos pela
sociedade. Eles se viam como
gênios incompreendidos,
incapazes de se adaptar aos
padrões e exigências da vida
social.
Inadaptação Social
Esses poetas se percebiam como
seres superiores, alheios às
convenções e normas sociais.
Sua natureza introspectiva e seu
forte senso de individualidade os
afastavam do convívio com o
restante da sociedade.
Torre de Marfim
Eles se refugiavam em um mundo
de fantasia e sonhos, em uma
"torre de marfim" onde podiam
cultivar sua sensibilidade e seu
gênio criativo, longe do
julgamento e da incompreensão
do mundo exterior.
Locus Horrendus: a
Tempestade da Alma
Os poetas da segunda geração romântica buscavam retratar em suas obras
um cenário sombrio e ameaçador, um "locus horrendus" que refletisse o
tumulto e a angústia de suas almas inquietas. Tempestades, trovões, céus
escurecidos e paisagens devastadas serviam como projeção externa do
mundo interior desses poetas.
Essa paisagem tempestuosa e lúgubre simbolizava a profunda melancolia, o
desespero e o isolamento que assolavam seus espíritos sensíveis. Eles viam na
natureza em fúria um reflexo de seus próprios tormentos emocionais,
encontrando nesse cenário de devastação um espelho de suas próprias
turbulências interiores.