origem deste nome, encontra-se sempre a mesma afirmação, de que é a união
entre os dois nomes comuns franceses da época da revolução francesa. Mas
será mesmo verdade? Será que os maçons franceses seriam tão banais?
Nada mais distante da realidade que a afirmação acima.
Então, quem é a verdadeira Marianne?
Marianne não é ninguém menos que Maria Madalena.
Mas por que? O que tem Madalena a ver com Marianne?
Madalena não era nome de batismo, muito menos toponímico do vilarejo
Migdal. Madalena é a corrupção da palavra hebraica, Migdal, que, em
português significa Torre.
Na época de Jesus, os judeus usavam a palavra Migdal (Torre) como nome
titular de suas altas sacerdotisas. Madalena, por ser uma alta sacerdotisa
Nazarena, tinha o título de Torre, Migdal em hebraico, para denotar sua alta
estatura de sacerdotisa.
Sendo assim, Maria não era Madalena, ela era isto sim, Maria, a Torre, em
hebraico, Maria, a Migdal. Ops, como ela poderia ser Maria, a Migdal, se ela
era judia e o nome Maria é latino?
Isto mesmo, ela não se chamava Maria. O nome dela era de origem egípcia
passado para o hebraico por corruptela. O nome egípcio Mery-amom (Amada
de Amon) foi transferido por corruptela para o hebraico como Miriam ou
Mariamne, portanto ela chamava-se Mariamne e possuía o título Migdal, daí
Mariamne, a Migdal.
Vejam o depoimento em vídeo do falecido professor François Bovon, da
Harvard Divinity School. Bovon, suíço, estudioso da Bíblia e historiador dos
primórdios do cristianismo, falecido em 2013, não foi pouca coisa não, para se
ter uma idéia, foi Professor Emérito da Harvard Divinity School, graduado
pela University of Lausanne com doutorado em teologia pela University of
Basel, professor na Faculdade de Teologia da University of Geneva, professor
honorário da University of Geneva, Doutor Honorário pela University of
Uppsala e presidente da Society of Theology da Suíça. Está bom assim?