LetciaAssunoRamos
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Oct 20, 2023
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About This Presentation
Slide sobre a síndrome smith-magenis
Size: 4.3 MB
Language: pt
Added: Oct 20, 2023
Slides: 22 pages
Slide Content
Alteração cromossômica estrutural
de deleção
Síndrome de
Smith-Magenis
(SMS)
Por Letícia Assunção Ramos
SÍNDROME DE SMITH-MAGENIS (SMS)
Alteração cromossômica de deleção
Localização: 17p11.2
Fenótipo: Síndrome de Smith-Magenis
Número MIM do fenótipo: 182290
CID-10: Q93.5 - OMS
Herança: Autossômico dominante e
Casos isolados
Gene/Lócus: RAI1
Número MIM do gene/locus: 607642
Doença rara com prevalência de 1/25000
SMS
90% por uma
deleção intersticial
de 3,7 Mb no
cromossomo 17p11.2
Causa 1
Causa 2
10% mutações no
gene RAI1 (607642)
= 3,7 milhões de
nucleotídeos
GENE RAI1
O gene RAI1 fornece instruções para produzir uma proteína que
ajuda a regular a atividade (expressão) de outros genes. Embora a
maioria dos genes regulados pela proteína RAI1 não tenham sido
identificados, esta proteína parece controlar a expressão de vários
genes envolvidos nos ritmos diários (circadianos), como o ciclo sono-
vigília.
Essas alterações podem ser responsáveis pelos distúrbios do sono
que ocorrem na síndrome de Smith-Magenis.
Envolve a perda de uma parte
de um cromossomo.
Deleção
Cariótipo
Deleção em 17p11.2
Deleção em 17p11.2
Deleção em 17p11.2
Sintomas SMS
Sintomas SMS
Aparência facial
Bebês com SMS. Feminino com nove
meses de idade (esquerda) e
masculino com 30 meses de idade
(direita). Observe braquicefalia
(cabeça achatada), testa larga,
fissuras palpebrais inclinadas para
cima, nariz curto e arrebitado e
vermelhão característico do lábio
superior em forma de "tenda" virado
para baixo com leve micrognatia. Pele
clara (hipopigmentada) com
bochechas rosadas e "rechonchudas"
também é apreciada.
Aparência facial
SMS de idade escolar inicial
mostrando idade masculina de
quatro anos (esquerda) e
feminina de cinco anos (direita);
a mulher também é retratada
aos 15 anos na Figura 3. Observe
a testa larga, os olhos fundos e a
retrusão do terço médio da face.
Aparência facial
Adolescentes do sexo feminino
com SMS causada por mutação
de RAI1 (esquerda) e deleção
17p11.2 (direita). Observe buço
curto com relativo prognatismo
resultante da retrusão do terço
médio da face que persiste com
a idade; o lábio superior voltado
para baixo é mais notável em
repouso (sem sorrir).
Difícil diagnóstico se os distúrbios do sono forem
discretos
Técnicas aprimoradas de análise do genoma
completo: FISH, CGH-array ou biologia molecular
Deleção da região 17p11.2 do cromossomo 17 (9 de 10
casos)
Procura-se mutação no gene RAI1 (1 de 10 casos)
Diagnóstico
Investigação
de Síndrome
de Smith-
Magenis
DISTÚRBIOS DO SONO
Melatonina
O ritmo circadiano diurno (invertido) anormal da melatonina parece
patognomônico na SMS, documentado em cerca de 95% dos indivíduos
afetados.
As crianças com síndrome de Smith-Magenis secretam melatonina em
grandes quantidades durante o dia e muito pouco a noite.
A secreção diurna de melatonina está associada a sonolência
significativa e desempenha um papel importante nos distúrbios do
comportamento diurno, especialmente em pessoas mais jovens. Por
outro lado, a ausência de melatonina noturna é um fator causal no
encurtamento e fragmentação do sono noturno.
A luz do dia desempenha um papel importante na regulação circadiana,
induzindo uma inibição da secreção de melatonina através dos núcleos
supraquiasmáticos do hipotálamo. Este mecanismo pode ser afetado
em crianças com SMS, explicando o atraso no perfil de melatonina.
Melatonina
Individuo de controle saudável:
----------------
Com SMS
________________
HERANÇA
É transmissível de forma autossômica
dominante.
Na maioria das vezes a criança doente é a
primeira da família. O defeito genético ocorreu
por acaso, portanto o risco para os pais terem
um segundo filho afetado é quase nulo.
Herança Autossômica
Dominante
Mesmo que uma doença seja de herança
autossômica dominante, sua ocorrência e
prevalência podem variar amplamente de
uma doença para outra, dependendo das
características da mutação e da frequência
com que ela ocorre em uma população
específica.
Doenças
dominantes podem
ser raras?
Para doenças dominantes, basta uma
cópia da versão alterada do gene,
vindo do pai ou da mãe, para que a
doença se manifeste.
TRATAMENTO
Doença genética não tem cura.
Apoio psiquiátrico ajuda nos distúrbios
comportamentais.
Apoio para distúrbios de sono, podendo usar
medicamentos (Acebutolol e Melatonina).
Terapeuta psicomotor auxilia a pessoa afetada.
Fisioterapia para fortalecimento da coluna
Nutricionista pela tendência a obesidade.
Terapia fonoaudiológica, física, ocupacional e
comportamental são importantes para ajudar no
desenvolvimento da pessoa afetada.