Síndromes Abdominais

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SÍNDROMES ABDOMINAIS SÍNDROMES ABDOMINAIS
DISCIPLINA DE PROPEDÊUTICA MÉDICA DISCIPLINA DE PROPEDÊUTICA MÉDICA
FMJFMJ--2011 2011
Dra. Kelly Duarte Dra. Kelly Duarte

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
As doenças do TGI provocam mais de 50 milhões de consultas As doenças do TGI provocam mais de 50 milhões de consultas
ambulatoriais/ano e 10 milhões de internações/ano n os EUA ambulatoriais/ano e 10 milhões de internações/ano n os EUA
(Cecil (Cecil --Tratado de Medicina Interna) Tratado de Medicina Interna)
Dor abdominal crônica : incidência anual 15 casos/1 000 pessoas: Brasil Dor abdominal crônica : incidência anual 15 casos/1 000 pessoas: Brasil
(Joaquim Prado (Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas) Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas)
Dispepsia: 7% das consultas com clínico geral : alt a prevalência e Dispepsia: 7% das consultas com clínico geral : alt a prevalência e
incidência, sendo que apenas 25% dos acometidos procuram incidência, sendo que apenas 25% dos acometidos procuram
atendimento atendimento
(Joaquim Prado (Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas) Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas)
Abdome agudo no Serviço de Emergência: muito frequente, mas dados Abdome agudo no Serviço de Emergência: muito frequente, mas dados
imprecisos: dificuldade diagnóstica acarreta atras os de tratamento imprecisos: dificuldade diagnóstica acarreta atras os de tratamento
(Joaquim Prado (Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas) Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas)

GRANDES SÍNDROMES GRANDES SÍNDROMES
ABDOMINAIS ABDOMINAIS Doença do Refluxo Gastroesofágico Doença do Refluxo Gastroesofágico Síndromes Dispépticas Síndromes Dispépticas Úlcera Péptica Úlcera Péptica Hemorragia Digestiva Hemorragia Digestiva Hemorragia Digestiva Hemorragia Digestiva Pancreatite Aguda e Crônica Pancreatite Aguda e Crônica Colelitíase Colelitíase Colecistite Aguda Colecistite Aguda

ESÔFAGO ESÔFAGO

Faringe Faringe

Esfíncter esofágico superior ( Esfíncter esofágico superior ( EESEES))

1/3 superior 1/3 superioresôfago esôfago
Musculatura estriada Musculatura estriada Musculatura estriada Musculatura estriada
Voluntário ( Voluntário ( Fase Faríngea Fase Faríngea))

2/3 inferiores 2/3 inferiores

Esfíncter Esofágico Inferior ( Esfíncter Esofágico Inferior ( EEIEEI))
Musculatura lisa Musculatura lisa
Involuntário ( Involuntário ( Fase Esofágica Fase Esofágica))
Tratado de Fisiologia Médica Tratado de Fisiologia Médica -- Guyton Guyton

DOENÇA DO DOENÇA DOREFLUXO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
(DRGE) (DRGE)
DEFINIÇÃO: DEFINIÇÃO: DEFINIÇÃO: DEFINIÇÃO:
Manifestações clínicas do refluxo do Manifestações clínicas do refluxo do
conteúdo gástrico/duodenal para o conteúdo gástrico/duodenal para o
esôfago e ou órgãos adjacentes a ele esôfago e ou órgãos adjacentes a ele
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA
REFLUXO FISIOLÓGICO REFLUXO FISIOLÓGICO
xx
REFLUXO PATOLÓGICO REFLUXO PATOLÓGICO REFLUXO PATOLÓGICO REFLUXO PATOLÓGICO

Tempo de exposição ácida, número de episódios, Tempo de exposição ácida, número de episódios,
clearence esofágico,proteção mucosa clearence esofágico,proteção mucosa
Hipotônico Hipotônico

EEIEEI
Tônus normal com relaxamento Tônus normal com relaxamento
independente das deglutições independente das deglutições
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO
Idade (mais comum em idosos) Idade (mais comum em idosos) Sexo (1 Sexo (1♀♀: 3: 3♂♂)) Gestação Gestação Obesidade Obesidade Obesidade Obesidade Fatores genéticos Fatores genéticos Hérnia hiatal Hérnia hiatal Medicamentos: Alendronato Medicamentos: Alendronato
Obs: Atenção aos pacientes com antecedente Obs: Atenção aos pacientes com antecedente
familiar de câncer familiar de câncer
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO
PIROSE PIROSE
••
Manifestação mais comum Manifestação mais comum
••
“AZIA”, “ QUEIMAÇÃO” “AZIA”, “ QUEIMAÇÃO”
••
Localização retroesternal Localização retroesternal
••
Localização retroesternal Localização retroesternal (mão aberta percorrendo esterno de baixo para cima x (mão aberta percorrendo esterno de baixo para cima x
punho cerrado imóvel da angina) punho cerrado imóvel da angina)
••
Pode propagar Pode propagar--se para região epigástrica, tórax bi lateral e se para região epigástrica, tórax bilateral e ascendente ascendente
••
PósPós--prandial, associação com alimentos específicos ( fritura, café, prandial, associação com alimentos específicos ( fr itura, café,
cítricos) cítricos)
••
Comum ser desencadeado por decúbito Comum ser desencadeado por decúbito
••
Avaliar intensidade, frequência dos episódios (epis ódios/semana), Avaliar intensidade, frequência dos episódios (epis ódios/semana),
sintomas noturnos, fatores de melhora ou piora sintomas noturnos, fatores de melhora ou piora
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

DOR ANGINOSA x PIROSE DOR ANGINOSA x PIROSE
DOR ANGINOSA DOR ANGINOSAPIROSE PIROSE

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO
REGURGITAÇÃO REGURGITAÇÃO
--
Volta de conteúdo líquido ou alimentar para a Volta de conteúdo líquido ou alimentar para a cavidade bucal cavidade bucal cavidade bucal cavidade bucal
--
Pioram a noite ou em decúbito Pioram a noite ou em decúbito
--
Não acompanhada de náuseas Não acompanhada de náuseas
--
Sem participação da musculatura abdominal Sem participação da musculatura abdominal
--
“ Gosto amargo na boca” “ Gosto amargo na boca”
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO
ERUCTAÇÕES ERUCTAÇÕES
Menos comuns Menos comuns
SOLUÇOS SOLUÇOS SIALORRÉIA SIALORRÉIA
Menos comuns Menos comuns
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO
MANIFESTAÇÕES EXTRA MANIFESTAÇÕES EXTRA--ESOFÁGICAS ESOFÁGICAS
::
••
Tosse crônica Tosse crônica
••
Sibilos noturnos Sibilos noturnos
••
Pigarro Pigarro
••
Pigarro Pigarro
••
Rouquidão Rouquidão
••
Apnéia do sono Apnéia do sono
••
Pneumonias de repetição Pneumonias de repetição
••
Otalgia Otalgia
••
Desgaste esmalte dentário, halitose, aftas, doenças gengivais Desgaste esmalte dentário, halitose, aftas, doenças gengivais
Fisiopatologia Fisiopatologia
: Conteúdo refluído alcança via aerodigestiva + : Conteúdo refluído alcança via aerodigestiva +
estímulo de receptores esofágicos indutores do refl exo estímulo de receptores esofágicos indutores do refl exo
laringo laringo--esôfago esôfago--pulmonar pulmonar
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
“SINTOMAS DE ALARME” “SINTOMAS DE ALARME”
““SINTOMAS DE ALARME” SINTOMAS DE ALARME”
= Pensar em complicações ou outros = Pensar em complicações ou outros
diagnósticos diagnósticos
DISFAGIA DISFAGIA

Sensação de parada do bolo alimentar durante a deglutição Sensação de parada do bolo alimentar durante a deglutição

Sensação de parada do bolo alimentar durante a deglutição Sensação de parada do bolo alimentar durante a deglutição Dificuldade para engolir Dificuldade para engolir

Disfagia Alta Disfagia Alta
xx
Disfagia Baixa Disfagia Baixa
(não esofágicas) (esofágica) (não esofágicas) (esofágica)
“ Tipo engasgo” “Tipo entalamento” “ Tipo engasgo” “Tipo entalamento”

Pensar em complicação (estenose) ou outros diagnósticos Pensar em complicação (estenose) ou outros diagnósticos
( neoplasias ou distúrbios motores do esôfago) ( neoplasias ou distúrbios motores do esôfago)
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
“SINTOMAS DE ALARME” “SINTOMAS DE ALARME”
ODINOFAGIA ODINOFAGIA
--
Dor durante a deglutição Dor durante a deglutição
--
Características diferentes da pirose : dor Características diferentes da pirose : dor
--
Características diferentes da pirose : dor Características diferentes da pirose : dor “ em punhalada” , constrictiva ou “ em punhalada” , constrictiva ou
espasmódica espasmódica
--
Lembrar de ulcerações de esôfago, Lembrar de ulcerações de esôfago,
monilíase esofageana, esofagite cáustica monilíase esofageana, esofagite cáustica
ou actínica, espasmo de esôfago ou actínica, espasmo de esôfago
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
“SINAIS DE ALARME” “SINAIS DE ALARME”
PERDA PONDERAL PERDA PONDERAL ANEMIA ANEMIA
PENSAR EM TUMOR PENSAR EM TUMOR
OUOU
ANEMIA ANEMIA
HEMATÊMESE HEMATÊMESE
OUOU
ÚLCERA DE ESÔFAGO ÚLCERA DE ESÔFAGO
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

ESÔFAGO: EXAME FÍSICO ESÔFAGO: EXAME FÍSICO Esôfago é Esôfago é inacessível inacessívelem condições normais em condições normais
(excepcional: divertículo volumoso palpável cervical durante (excepcional: divertículo volumoso palpável cervical durante
alimentação) alimentação)
Exame da cavidade bucal e da faringe Exame da cavidade bucal e da faringe Muito útil é o Muito útil é o
EXAME FÍSICO GERAL EXAME FÍSICO GERAL
Muito útil é o Muito útil é o
EXAME FÍSICO GERAL EXAME FÍSICO GERAL
--Estado nutricional Estado nutricional
--Sinais de anemia Sinais de anemia
--Voz rouca ( invasão do nervo recurrente por neoplasia) Voz rouca ( invasão do nervo recurrente por neoplasia)
--Gânglio Supraclavicular Esquerda = Gânglio de Troisier Gânglio Supraclavicular Esquerda = Gânglio de Troisier
CA esôfago distal ou gástrico invadindo esôfago CA esôfago distal ou gástrico invadindo esôfago
--Sinais de esclerodermia ( alterações de pele, Raynaud) Sinais de esclerodermia ( alterações de pele, Raynaud)
--Alterações SNC ( disfagia orofaríngea) Alterações SNC ( disfagia orofaríngea)
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO
Sintomas típicos pelo menos 1x /semana por 4 Sintomas típicos pelo menos 1x /semana por 4
semanas semanas EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES
Endoscopia Digestiva Alta : Esofagite Endoscopia Digestiva Alta : Esofagite pHmetria esofágica : Se sintomas atípicos pHmetria esofágica : Se sintomas atípicos
Teste terapêutico Teste terapêutico
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
COMPLICAÇÕES COMPLICAÇÕES
ÚLCERA DE ESÔFAGO ÚLCERA DE ESÔFAGO ESTENOSE ESTENOSE SANGRAMENTO SANGRAMENTO SANGRAMENTO SANGRAMENTO ESÔFAGO DE BARRET : ALTERAÇÃO ESÔFAGO DE BARRET : ALTERAÇÃO
DO EPITÉLIO QUE PODE AUMENTAR O DO EPITÉLIO QUE PODE AUMENTAR O
RISCO DE CÂNCER DE ESÔFAGO RISCO DE CÂNCER DE ESÔFAGO
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

DOENÇA DO REFLUXO DOENÇA DO REFLUXO
GASTROESOFÁGICO GASTROESOFÁGICO
TRATAMENTO TRATAMENTO
Medidas comportamentais Medidas comportamentais Inibidores da secreção ácida Inibidores da secreção ácida
(bloqueadores de bomba de prótons, (bloqueadores de bomba de prótons, (bloqueadores de bomba de prótons, (bloqueadores de bomba de prótons,
bloqueadores do receptor de histamina 2) bloqueadores do receptor de histamina 2)
Agentes pró cinéticos (melhoram as Agentes pró cinéticos (melhoram as
alterações motoras) alterações motoras)
Cirurgia Cirurgia
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

ESTÔMAGO ESTÔMAGO
Cárdia
Zona de transição entre o epitélio
escamoso esofágico e o colunar
gástrico.
Glândulas produtoras de
muco
Glândulas produtoras de
Corpo e Fundo
Células parietais: produção ácida
e Fator intrínseco
Células Principais: pepsinogênio
(Bomba Protônica H - K - ATPase)
Antro e Piloro
Células G: produtoras de Gastrina
Tratado de Fisiologia Médica Tratado de Fisiologia Médica -- Guyton Guyton

ESTÔMAGO ESTÔMAGO
SECREÇÃO ÁCIDA GÁSTRICA SECREÇÃO ÁCIDA GÁSTRICA

Ativadores Ativadores: Acetilcolina : Acetilcolina
Histamina Histamina
Gastrina ( + potente) Gastrina ( + potente)

Inibidores Inibidores: Somatostatina : Somatostatina

Helicobacter pylori Helicobacter pylori

Anti Anti
--
inflamatórios não hormonais inflamatórios não hormonais
( AAS, Diclofenaco) ( AAS, Diclofenaco)
ALTERAM OS ALTERAM OS
FATORES FATORES

Anti Anti
--
inflamatórios não hormonais inflamatórios não hormonais
( AAS, Diclofenaco) ( AAS, Diclofenaco)
FATORES PROTETORES DA MUCOSA FATORES PROTETORES DA MUCOSA
••
Camada muco Camada muco-- bicarbonato bicarbonato
••
Membrana celular apical e junções celulares firmes Membrana celular apical e junções celulares firmes
••
Restituição e regeneração celular Restituição e regeneração celular
••
Prostaglandinas endógenas Prostaglandinas endógenas
••
Fator de crescimento epidérmico ( glândulas salivares) Fator de crescimento epidérmico ( glândulas salivares)
••
Fluxo sanguíneo da mucosa Fluxo sanguíneo da mucosa
Tratado de Fisiologia Médica Tratado de Fisiologia Médica -- Guyton Guyton
FATORES FATORES
PROTETORES PROTETORES

GASTRITES GASTRITES
X X
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
GASTRITE: GASTRITE:
--
Inflamação da mucosa gástrica Inflamação da mucosa gástrica
--
Inflamação da mucosa gástrica Inflamação da mucosa gástrica
--Erosão: defeitos superficiais Erosão: defeitos superficiais
ÚLCERA: ÚLCERA:
--Erosões profundas da mucosa Erosões profundas da mucosa
(até a muscular da mucosa) (até a muscular da mucosa)
Anátomo Anátomo
Patológico Patológico
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

GASTRITES / ÚLCERAS GASTRITES / ÚLCERAS
FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA
FATORES FATORES
AGRESSORES AGRESSORES
FATORES FATORES
PROTETORES PROTETORES
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

SÍNDROMES DISPÉPTICAS SÍNDROMES DISPÉPTICAS DISPEPSIA DISPEPSIA

“Má digestão” “Má digestão”

Qualquer dor ou desconforto abdominal com Qualquer dor ou desconforto abdominal com localização principal no epigástrio, localização principal no epigástrio, localização principal no epigástrio, localização principal no epigástrio, acompanhada ou não de: acompanhada ou não de:
--
Saciedade precoce Saciedade precoce
--
Plenitude gástrica Plenitude gástrica
--
Distensão Distensão
--
Náuseas Náuseas
(Celmo Celeno Porto (Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica) Semiologia Médica)

SÍNDROMES DISPÉTICAS SÍNDROMES DISPÉTICAS
O leigo habitualmente emprega o termo O leigo habitualmente emprega o termo
“ gastrite” para descrever uma ampla “ gastrite” para descrever uma ampla
variedade de sintomas relacionados ao variedade de sintomas relacionados ao
tubo digestivo ( dor epigástrica, tubo digestivo ( dor epigástrica, tubo digestivo ( dor epigástrica, tubo digestivo ( dor epigástrica, queimação, pirose, empachamento, queimação, pirose, empachamento,
plenitude, eructações, regurgitação e até plenitude, eructações, regurgitação e até
mesmo “ boca amarga”, “ enxaqueca”) mesmo “ boca amarga”, “ enxaqueca”)
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

SÍNDROMES DISPÉPTICAS SÍNDROMES DISPÉPTICAS Dispesia é sintoma muito frequente Dispesia é sintoma muito frequente
Em cerca de 50% dos casos não se encontra causa Em cerca de 50% dos casos não se encontra causa
orgânica de dispepsia orgânica de dispepsia
(Dispepsia Orgânica X Dispepsia funcional) (Dispepsia Orgânica X Dispepsia funcional) (Dispepsia Orgânica X Dispepsia funcional) (Dispepsia Orgânica X Dispepsia funcional)
Os sinais e sintomas não diferenciam Síndromes Os sinais e sintomas não diferenciam Síndromes
Dispépticas de Doença Ulcerosa de modo fidedigno Dispépticas de Doença Ulcerosa de modo fidedigno
GASTRITE/ ÚLCERA é termo histológico GASTRITE/ ÚLCERA é termo histológico NÃO NÃO
podendo ser usado para descrever sintomas podendo ser usado para descrever sintomas!!!!!!
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas
Bárbara Bates Bárbara Bates-- Propedêutica Médica Propedêutica Médica

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO
Dor epigástrica : Dor epigástrica :

Sintoma mais frequente Sintoma mais frequente

Localização:Geralmente bem delimitada , Localização:Geralmente bem delimitada ,

Localização:Geralmente bem delimitada , Localização:Geralmente bem delimitada ,
Pcte aponta com o dedo o local a dor. Pcte aponta com o dedo o local a dor.
Poucos cm abaixo do xifóide Poucos cm abaixo do xifóide

Caráter: Em queimação,“sensação de fome” Caráter: Em queimação,“sensação de fome”

Dor que melhora com alimentação ou uso de anti Dor que melhora com alimentação ou uso de anti--
ácidos ácidos
Bárbara Bates Bárbara Bates –– Propedêutica Médica Propedêutica Médica

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO
Ritmicidade da dor Ritmicidade da dor
::
Ritmos de Moyinihan Ritmos de Moyinihan Ritmos de Moyinihan Ritmos de Moyinihan Ritmo a 3 tempos: dói Ritmo a 3 tempos: dói--come come--passa passa Ritmo a 4 tempos:come Ritmo a 4 tempos:come--passa passa--dói dói--passa passa
( dor 1 ( dor 1--3h após ingesta do alimento) 3h após ingesta do alimento)
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO Clocking Clocking:: Dor que acorda o paciente a noite com Dor que acorda o paciente a noite com
pontualidade : úlcera duodenal pontualidade : úlcera duodenal
Periodicidade da dor: Periodicidade da dor: Períodos de crise e depois, períodos de Períodos de crise e depois, períodos de
acalmia por vários meses acalmia por vários meses
Bárbara Bates Bárbara Bates –– Propedêutica Médica Propedêutica Médica

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO
Náuseas e vômitos: Náuseas e vômitos: Podem ocorrer como manifestação da dor, Podem ocorrer como manifestação da dor, ou seja, durante as crises ou seja, durante as crises ou seja, durante as crises ou seja, durante as crises Sensação de peso e estufamento Sensação de peso e estufamento
abdominal abdominal
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
Casos não complicados: exame Casos não complicados: exame
geralmente normal geralmente normal
Comum: sensibilidade a palpação Comum: sensibilidade a palpação
epigástrica epigástrica epigástrica epigástrica Procurar “sinais de alarme” que sugiram Procurar “sinais de alarme” que sugiram
outro diagnóstico : sinais de anemia ou outro diagnóstico : sinais de anemia ou
desnutrição desnutrição
Sintomas exuberantes e exame físico Sintomas exuberantes e exame físico
muito alterado apenas se complicações muito alterado apenas se complicações
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
COMPLICAÇÕES COMPLICAÇÕES
SANGRAMENTO : SANGRAMENTO :

Complicação mais comum Complicação mais comum PERFURAÇÃO PERFURAÇÃO OBSTRUÇÃO OBSTRUÇÃO
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

ÚLCERA PÉPTICA ÚLCERA PÉPTICA
PERFURAÇÃO PERFURAÇÃO
22°°complicação mais freqüente complicação mais freqüente SINTOMA: SINTOMA:
--Dor lancinante , em facada Dor lancinante , em facada --
Inicialmente epigástrica, irradia Inicialmente epigástrica, irradia
--
se para dorso, se para dorso,
--
Inicialmente epigástrica, irradia Inicialmente epigástrica, irradia
--
se para dorso, se para dorso,
ombros, precórdio e todo abdome ombros, precórdio e todo abdome
--Piora a compressão abdominal, à movimentação do Piora a compressão abdominal, à movimentação do
abdome ou tronco abdome ou tronco
MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC. MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC.
PRINCÍPIOS DE SEMIOTÉCNICA E DE INTERPRETAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DO ABDÔMEN PRINCÍPIOS DE SEMIOTÉCNICA E DE INTERPRETAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DO ABDÔMEN

ÚLCERA PÉPTICA ÚLCERA PÉPTICA
PERFURAÇÃO PERFURAÇÃO
EXAME FÍSICO: EXAME FÍSICO:

INSPEÇÃO INSPEÇÃO: Atitude imóvel ou agitado, palidez, : Atitude imóvel ou agitado, palidez,
sudorese, respiração curta e superficial sudorese, respiração curta e superficial
AUSCULTA: AUSCULTA:Ausência de RHA (íleo adinâmico) Ausência de RHA (íleo adinâmico)

PERCUSSÃO: PERCUSSÃO:
Dor a percussão Dor a percussão

PERCUSSÃO: PERCUSSÃO:
Dor a percussão Dor a percussão
Hipertimpanismo Hipertimpanismo
Sinal de Jobert: Timpanismo na região hepática Sinal de Jobert: Timpanismo na região hepática
(confirma pneumoperitôneo) (confirma pneumoperitôneo)

PALPAÇÃO: PALPAÇÃO:Dor a palpação superficial generalizada Dor a palpação superficial generalizada
Defesa muscular/ “ abdome em tábua” Defesa muscular/ “ abdome em tábua”
Sinal de Blumberg + (descompressão brusca dolorosa Sinal de Blumberg + (descompressão brusca dolorosa
indicando irritação peritoneal) indicando irritação peritoneal)
MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC. MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC.
PRINCÍPIOS DE SEMIOTÉCNICA E DE INTERPRETAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DO ABDÔMEN PRINCÍPIOS DE SEMIOTÉCNICA E DE INTERPRETAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DO ABDÔMEN

SINAL DE JOBERT SINAL DE JOBERT

ÚLCERA PÉPTICA ÚLCERA PÉPTICA
PERFURAÇÃO PERFURAÇÃO
SINAL DE BLUMBERG SINAL DE BLUMBERG

ÚLCERA PÉPTICA ÚLCERA PÉPTICA
PERFURAÇÃO PERFURAÇÃO
EXAME COMPLEMENTAR: EXAME COMPLEMENTAR:
Raio X Raio X
simples de abdome em pé evidenciando simples de abdome em pé evidenciando
pneumoperitôneo pneumoperitôneo

ÚLCERA PÉPTICA ÚLCERA PÉPTICA
OBSTRUÇÃO OBSTRUÇÃO
Complicação pouco frequente Complicação pouco frequente Estenose leva a obstrução no piloro, ou seja, na vi a de saída do Estenose leva a obstrução no piloro, ou seja, na vi a de saída do
estômago estômago
SINTOMAS: SINTOMAS:
Náuseas e vômitos com conteúdo de estase Náuseas e vômitos com conteúdo de estase
EXAME FÍSICO: EXAME FÍSICO:

Inspeção Inspeção
::
--
Desidratação, respiração acidótica Desidratação, respiração acidótica
--
Desidratação, respiração acidótica Desidratação, respiração acidótica
--
Peristalse visível em epigástrio, da E para D Peristalse visível em epigástrio, da E para D
--
Distensão rígida do estômago Distensão rígida do estômago
Ausculta Ausculta
: Sem esteto: compressão rápida do estômago faz com que a : Sem esteto: compressão rápida do estômago faz com que a
parede do órgão bata com a superfície líquida, ruíd o tipo parede do órgão bata com a superfície líquida, ruíd o tipo clap,clap clap,clap: :
Patinhação Patinhação
Percussão Percussão
: Distensão com hipertimpanismo : Distensão com hipertimpanismo
Palpação: Palpação:
Deslizamento sobre plano profundo palpa a grande curvatura Deslizamento sobre plano profundo palpa a grande curvatura
gástrica gástrica
EXAME COMPLEMENTAR: EXAME COMPLEMENTAR:
Raio X simples ou contrastado, EDA, TC. Raio X simples ou contrastado, EDA, TC.
Evidenciando obstrução na região pilórica e distens ão gástrica Evidenciando obstrução na região pilórica e distens ão gástrica
MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC. MENEGHELLI UG & MARTINELLI ALC.
PRINCÍPIOS DE SEMIOTÉCNICA E DE INTERPRETAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DO ABDÔMEN PRINCÍPIOS DE SEMIOTÉCNICA E DE INTERPRETAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DO ABDÔMEN

ÚLCERA PÉPTICA ÚLCERA PÉPTICA
TRATAMENTO TRATAMENTO
Suspensão de AINES Suspensão de AINES Tratamento de H. pylori Tratamento de H. pylori Tratamento de H. pylori Tratamento de H. pylori
Inibidores da Bomba Protônica: Inibidores da Bomba Protônica:
--Omeprazol, Pantoprazol, Lanzoprazol Omeprazol, Pantoprazol, Lanzoprazol
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

HEMORRAGIA DIGESTIVA HEMORRAGIA DIGESTIVA
Sangramento originado de Sangramento originado de qualquer lugar do tubo digestivo qualquer lugar do tubo digestivo Quanto a duração: Quanto a duração: Hemorragia digestiva aguda Hemorragia digestiva aguda Hemorragia digestiva crônica Hemorragia digestiva crônica Quanto a localização do sangramento: Quanto a localização do sangramento: HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
= Sangramentos originados = Sangramentos originados
acima do ângulo de Treitz acima do ângulo de Treitz

Principais causas: úlcera gástrica / duodenal e var izes de esôfago Principais causas: úlcera gástrica / duodenal e var izes de esôfago HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA
= Sangramento abaixo do = Sangramento abaixo do
ângulo Treitz ângulo Treitz

Principais causas: Doença hemorroidária e Doença diverticular Principais causas: Doença hemorroidária e Doença diverticular
colônica colônica
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

LIGAMENTO DE TREITZ LIGAMENTO DE TREITZ

HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
Subdividida conforme a causa do Subdividida conforme a causa do
sangramento: sangramento:

Hemorragia Digestiva Alta Varicosa Hemorragia Digestiva Alta Varicosa
: :
sangramento decorrente de rotura de sangramento decorrente de rotura de sangramento decorrente de rotura de sangramento decorrente de rotura de varizes do TGI = mais comum varizes do TGI = mais comum varizes de varizes de
esôfago esôfago

Hemorragia Digestiva Alta Não Hemorragia Digestiva Alta Não--
Varicosa Varicosa
::
Decorrente de sangramento por lesões de Decorrente de sangramento por lesões de
mucosa = mais comum mucosa = mais comum úlcera úlcera péptica péptica
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

HEMORRAGIA DIGESTIVA HEMORRAGIA DIGESTIVA
HEMATÊMESE HEMATÊMESE==
Hemorragia digestiva Hemorragia digestiva alta alta
••
Vômitos com sangue vermelho Vômitos com sangue vermelho--vivo ou vivo ou
••
Vômitos com sangue escurecido ( em “borra de café”) Vômitos com sangue escurecido ( em “borra de café”) MELENA MELENA ==
Hemorragia digestiva Hemorragia digestiva alta alta
••
Fezes enegrecidas/ pretas, sangue de aspecto digeri do Fezes enegrecidas/ pretas, sangue de aspecto digeri do
( degradação da hemoglobina pelas bactérias colônicas), pastosas e ( degradação da hemoglobina pelas bactérias colônicas), pastosas e
fétidas fétidas
( degradação da hemoglobina pelas bactérias colônicas), pastosas e ( degradação da hemoglobina pelas bactérias colônicas), pastosas e
fétidas fétidas HEMATOQUESIA HEMATOQUESIA==
Hemorragia digestiva Hemorragia digestiva baixa baixa
••
Eliminação de sangue vermelho Eliminação de sangue vermelho--vivo pelo reto. vivo pelo reto.
••
Caracterizar: volume do sangramento,presença de coágulos, Caracterizar: volume do sangramento,presença de coágulos,
sangramento no papel durante higiene ou sangramento que pinga sangramento no papel durante higiene ou sangramento que pinga
no vaso, sangramento associado ou não a evacuação, se no vaso, sangramento associado ou não a evacuação, se
acompanha dor a evacuação acompanha dor a evacuação
MANIFESTAÇÕES DE MANIFESTAÇÕES DE
CHOQUE HIPOVOLÊMICO CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

HEMORRAGIA DIGESTIVA HEMORRAGIA DIGESTIVA
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
Sinais de choque: Sinais de choque:
--
Palidez cutânea Palidez cutânea
--
Sinais de anemia Sinais de anemia
--
Taquicardia Taquicardia
--
Sudorese Sudorese
--
Hipotensão Hipotensão
--
Alteração da perfusão periférica Alteração da perfusão periférica Abdome geralmente indolor Abdome geralmente indolor Toque retal: melena ou sangue vivo em dedo de luva Toque retal: melena ou sangue vivo em dedo de luva Atenção especial aos sinais de insuficiência hepática e Atenção especial aos sinais de insuficiência hepática e
hipertensão portal hipertensão portal
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

HEMORRAGIA DIGESTIVA: HEMORRAGIA DIGESTIVA:
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
ESTIGMAS DE HEPATOPATIA ESTIGMAS DE HEPATOPATIA

HEMORRAGIA DIGESTIVA HEMORRAGIA DIGESTIVA
EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES
Laboratoriais: Laboratoriais:
--
Dosagem de Hematócrito e Hemoglobina Dosagem de Hematócrito e Hemoglobina
--
Coagulograma Coagulograma Testes de função hepática Testes de função hepática
--
Testes de função hepática Testes de função hepática Endoscopia Digestiva Alta Endoscopia Digestiva Alta: HDA : HDA Colonoscopia Colonoscopia: HDB : HDB
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

HEMORRAGIA DIGESTIVA HEMORRAGIA DIGESTIVA
TRATAMENTO TRATAMENTO
Reposição volêmica ( hidratação venosa, transfusão de Reposição volêmica ( hidratação venosa, transfusão de
hemoderivados) hemoderivados)
Terapia específica conforme a causa: Terapia específica conforme a causa:

Sangramento de úlcera péptica Sangramento de úlcera péptica
--
Inibidores de Bomba Protônica em doses altas via Inibidores de Bomba Protônica em doses altas via
--
Inibidores de Bomba Protônica em doses altas via Inibidores de Bomba Protônica em doses altas via venosa venosa
--
“ Cauterização” endoscópica “ Cauterização” endoscópica

Sangramento de varizes de esôfago Sangramento de varizes de esôfago
--
Drogas que causam vasoconstrição esplâncnica Drogas que causam vasoconstrição esplâncnica
--
Tratamento endoscópico: Ligadura ou esclerose dos Tratamento endoscópico: Ligadura ou esclerose dos
cordões varicosos cordões varicosos
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

PÂNCREAS PÂNCREAS
Cabeça, corpo e cauda Cabeça, corpo e cauda Estende Estende--se transversalmente se transversalmente
do arco duodenal (cabeça) do arco duodenal (cabeça)
até o hilo esplênico (cauda) até o hilo esplênico (cauda)
Retroperitoneal sem cápsula Retroperitoneal sem cápsula FUNÇÃO FUNÇÃO
: Glândula mista : Glândula mista
FUNÇÃO FUNÇÃO
: Glândula mista : Glândula mista
--Endócrina Endócrina
: céls : céls αα
(glucagon), céls (glucagon), céls ββ( insulina), ( insulina),
céls D ( somatostatina) céls D ( somatostatina)
--Exócrina Exócrina
::Enzimas Enzimas
digestivas ( amilase, Lipase, digestivas ( amilase, Lipase,
tripsina), secreção tripsina), secreção
hidroeletrolítica e hidroeletrolítica e
bicarbonato bicarbonato
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

PÂNCREAS PÂNCREAS
Colédoco se une ao Wirsung originando a Colédoco se une ao Wirsung originando a
papila maior (Ampola de Vater ) e papila maior (Ampola de Vater ) e
esfíncter de Oddi esfíncter de Oddi

PANCREATITE PANCREATITE
Processo inflamatório do pâncreas Processo inflamatório do pâncreas Pode ser Pode ser agudo agudoou ou crônico crônico Principais causas/ Fatores de risco: Principais causas/ Fatores de risco:

Litíase Biliar Litíase Biliar

Litíase Biliar Litíase Biliar

Álcool Álcool

Causas muito raras: Hipertrigliceridemia, Causas muito raras: Hipertrigliceridemia,
veneno de escorpião, drogas (cocaína), veneno de escorpião, drogas (cocaína),
medicamentos ( Azatioprina), auto medicamentos ( Azatioprina), auto--imune, imune,
vírus, fibrose cística, vírus, fibrose cística,
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

PANCREATITE : PANCREATITE :
FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA
Eventos que acometem inicialmente as Eventos que acometem inicialmente as
células acinares células acinares
Leva a ativação precoce do tripsinogênio Leva a ativação precoce do tripsinogênio ainda dentro da célula ainda dentro da célula ainda dentro da célula ainda dentro da célula AutoAuto--digestão celular com ativação de digestão celular com ativação de
mediadores inflamatórios locais e mediadores inflamatórios locais e
sistêmicos sistêmicos
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
XX
PANCREATITE CRÔNICA PANCREATITE CRÔNICA PANCREATITE CRÔNICA PANCREATITE CRÔNICA

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO
Sintoma mais relevante = Sintoma mais relevante = DOR ABDOMINAL DOR ABDOMINAL

Dor aguda no andar superior do abdome Dor aguda no andar superior do abdome

Epigástrica com irradiação para HD, HE ou Epigástrica com irradiação para HD, HE ou
ambos ( “ ambos ( “DOR EM FAIXA ou CINTURÃO DOR EM FAIXA ou CINTURÃO”)”)

Comum irradiar Comum irradiar
--
se para o dorso se para o dorso

Comum irradiar Comum irradiar
--
se para o dorso se para o dorso

Tipo lancinante ou cólica Tipo lancinante ou cólica

Contínua, duração de horas Contínua, duração de horas

Desde branda até intensa Desde branda até intensa NÁUSEAS E VÔMITOS NÁUSEAS E VÔMITOS Febre Febre
JJ

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
DOR EM FAIXA DOR EM FAIXA

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
A propedêutica física do pâncreas é pouco A propedêutica física do pâncreas é pouco
informativa pois o pâncreas é de difícil informativa pois o pâncreas é de difícil
acesso ao exame físico, assim o principal acesso ao exame físico, assim o principal
é uma é uma
BOA ANAMNESE BOA ANAMNESE
é uma é uma
BOA ANAMNESE BOA ANAMNESE
A gravidade da doença interfere nos A gravidade da doença interfere nos
achados ao exame físico achados ao exame físico
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
EXAME FÍSICO GERAL: EXAME FÍSICO GERAL:

Taquicardia, Hipotensão, Taquipnéia, Confusão Taquicardia, Hipotensão, Taquipnéia, Confusão
mental ou coma, Desidratação, Vasodilatação mental ou coma, Desidratação, Vasodilatação
ou Diminuição da perfusão periférica = quadro ou Diminuição da perfusão periférica = quadro
grave grave grave grave

Icterícia Icterícia

Eventualmente: creptações bases pulmonares Eventualmente: creptações bases pulmonares
e derrame pleural HTE e derrame pleural HTE
Atentar Atentar--se a sinais que sugiram etiologia se a sinais que sugiram etiologia
alcoólica: pesquisar estigmas de hepatopatia alcoólica: pesquisar estigmas de hepatopatia
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
EXAME DO ABDOME: EXAME DO ABDOME:

Raramente alterado Raramente alterado
Inspeção: Inspeção: Sinal de Grey Sinal de Grey--Turner Turner= Equimose em flancos = Equimose em flancos Sinal de Sinal de Hastead Sinal de Sinal de Hastead
--
Cullen Cullen
= Equimose periumbilical = Equimose periumbilical
Sinal de Sinal de Hastead Sinal de Sinal de Hastead
--
Cullen Cullen
= Equimose periumbilical = Equimose periumbilical

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
AUSCULTA: AUSCULTA:
--
RHA reduzidos em casos que evoluem com peritonite RHA reduzidos em casos que evoluem com peritonite
PALPAÇÃO PALPAÇÃO::
--
Dor leve a palpação Dor leve a palpação Ou dor intensa com sinais de irritação peritoneal para Ou dor intensa com sinais de irritação peritoneal para
--
Ou dor intensa com sinais de irritação peritoneal para Ou dor intensa com sinais de irritação peritoneal para casos mais graves (dor difusa, rigidez, descompressão casos mais graves (dor difusa, rigidez, descompressão
brusca dolorosa) brusca dolorosa) PERCUSSÃO PERCUSSÃO::
--
Ascite devido a exsudação inflamatória: não é comum, Ascite devido a exsudação inflamatória: não é comum,
apenas em casos graves apenas em casos graves
José Ramos Jr José Ramos Jr -- Semiotécnica da Observação Clínica Semiotécnica da Observação Clínica

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES
Dosagem sérica de Amilase e Lipase Dosagem sérica de Amilase e Lipase HMG, Cálcio sérico, Gasometria, Glicemia, HMG, Cálcio sérico, Gasometria, Glicemia,
Ureia, Creatinina, DHL, TGO: exames para Ureia, Creatinina, DHL, TGO: exames para
critérios de gravidade (Ranson) critérios de gravidade (Ranson)
Punção de líquido ascítico ( amilase no líquido) Punção de líquido ascítico ( amilase no líquido) Punção de líquido ascítico ( amilase no líquido) Punção de líquido ascítico ( amilase no líquido) Tomografia Computadorizada: auxilia no Tomografia Computadorizada: auxilia no
diagnóstico e na avaliação da gravidade diagnóstico e na avaliação da gravidade
(Critérios de Balthazar) (Critérios de Balthazar)
Celmo Celeno Porto Celmo Celeno Porto –– Semiologia Médica Semiologia Médica

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO
Pelo menos 2 dos seguintes achados: Pelo menos 2 dos seguintes achados:
1)1)
--
História de dor característica História de dor característica
1)1)
--
História de dor característica História de dor característica
2)2)--
Aumento de amilase ou Lipase > 3x o Aumento de amilase ou Lipase > 3x o
valor de referência valor de referência
3)3)--
Alterações características na Tomografia Alterações características na Tomografia
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

PANCREATITE AGUDA PANCREATITE AGUDA
TRATAMENTO TRATAMENTO
Hidratação Hidratação Analgesia Analgesia Jejum Jejum Casos graves: suporte em UTI Casos graves: suporte em UTI Casos graves: suporte em UTI Casos graves: suporte em UTI Se houver necrose pela tomografia: Se houver necrose pela tomografia:
poderá ser realizada antibioticoterapia poderá ser realizada antibioticoterapia
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

PANCREATITE CRÔNICA PANCREATITE CRÔNICA
Associada a diversos episódios de agressão pancreática: principal fator Associada a diversos episódios de agressão pancreática: principal fator
de risco é o de risco é o alcoolismo alcoolismo
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO

Crises de Crises de dordorou dor crônica ou dor crônica

Síndrome de má absorção de gorduras e de proteínas: Síndrome de má absorção de gorduras e de proteínas:
--
Esteatorréia Esteatorréia: Fezes amareladas, brilhantes, volumosas, grudam no : Fezes amareladas, brilhantes, volumosas, grudam no vasovaso vasovaso
--
Sinais de desnutrição , emagrecimento Sinais de desnutrição , emagrecimento
--
Carências vitamínicas: Alterações neurológicas, les ões dermatológicas Carências vitamínicas: Alterações neurológicas, les ões dermatológicas
tipo pelagra, equimoses tipo pelagra, equimoses
--
Osteoporose Osteoporose
--
Edema secundário a hipoalbuminemia Edema secundário a hipoalbuminemia

Astenia Astenia

Alterações do pâncreas exócrino: Diabetes Alterações do pâncreas exócrino: Diabetes
Geralmente após muitos anos de doença Geralmente após muitos anos de doença
Icterícia discreta, ascite : menos comuns Icterícia discreta, ascite : menos comuns
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

PANCREATITE CRÔNICA PANCREATITE CRÔNICA
EXAMES COMPLEMENTARES PARA EXAMES COMPLEMENTARES PARA
DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO
::

Quantificação de gordura fecal Quantificação de gordura fecal

Amilase e Lipase: normais em fases finais Amilase e Lipase: normais em fases finais Análise do líquido pancreático após Análise do líquido pancreático após

Análise do líquido pancreático após Análise do líquido pancreático após
estimulação ( pouco acessível, raramente estimulação ( pouco acessível, raramente
utilizado) utilizado)
Raio X simples de abdome: calcificações Raio X simples de abdome: calcificações
pancreáticas pancreáticas
Tomografia Computadorizada e outros exames Tomografia Computadorizada e outros exames
de imagem de imagem
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

PANCREATITE CRÔNICA PANCREATITE CRÔNICA

PANCREATITE CRÔNICA PANCREATITE CRÔNICA
TRATAMENTO TRATAMENTO Abstinência do álcool Abstinência do álcool Reposição de enzimas pancreáticas nas Reposição de enzimas pancreáticas nas
refeições refeições
Bloqueadores de bomba protônica para Bloqueadores de bomba protônica para Bloqueadores de bomba protônica para Bloqueadores de bomba protônica para reduzir acidez pela falta de bicarbonato reduzir acidez pela falta de bicarbonato Analgesia nas crises de dor Analgesia nas crises de dor Insulinoterapia para Diabetes Mellitus Insulinoterapia para Diabetes Mellitus Cirurgia em casos extremos Cirurgia em casos extremos
Joaquim Prado Joaquim Prado--Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas Tratado das Enfermidades Gastrintestinais e Pancreáticas

VESÍCULA BILIAR VESÍCULA BILIAR
Víscera oca, piriforme Víscera oca, piriforme Localiza Localiza--se sob o lobo direito se sob o lobo direito
do fígado ( hipocôndrio D) do fígado ( hipocôndrio D)
Função de armazenar e Função de armazenar e
concentrar a bile concentrar a bile
Ducto hepático D + E Ducto hepático D + E Ducto hepático D + E Ducto hepático D + E
↓↓
Ducto Hepático Comum Ducto Hepático Comum
D. Hepático Comum + Cístico D. Hepático Comum + Cístico
↓↓
Colédoco Colédoco
Tratado de Fisiologia Médica Tratado de Fisiologia Médica -- Guyton Guyton

COLELITÍASE COLELITÍASE
Cálculos biliares no interior da vesícula Cálculos biliares no interior da vesícula Formam Formam--se quando alguns compostos se se quando alguns compostos se
precipitam em forma de cristais precipitam em forma de cristais
Quanto a composição: Quanto a composição: Cálculos de colesterol ( castanho Cálculos de colesterol ( castanho
--
amarelados) amarelados)
••
Cálculos de colesterol ( castanho Cálculos de colesterol ( castanho
--
amarelados) amarelados)
••
Cálculos de bilirrubinato de cálcio ( pretos) Cálculos de bilirrubinato de cálcio ( pretos) Geralmente assintomáticos, podem causar Geralmente assintomáticos, podem causar
sintomas quando obstruem ductos biliares ou sintomas quando obstruem ductos biliares ou
quando há aumento na tensão da parede da quando há aumento na tensão da parede da
vesícula vesícula
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

FATORES DE RISCO PARA FATORES DE RISCO PARA
FORMAÇÃO DE CÁLCULO FORMAÇÃO DE CÁLCULO
Maior idade Maior idade Sexo feminino Sexo feminino Obesidade Obesidade
3 Fs3 Fs
Forty Forty
Female Female
FatFat
Perda de peso significativa Perda de peso significativa Nutrição parenteral Nutrição parenteral Gravidez Gravidez Predisposição genética Predisposição genética
Marschall Marschall--Medicina Interna de Netter Medicina Interna de Netter
FatFat

CÓLICA BILIAR CÓLICA BILIAR
Crise de dor intensa, tipo cólica ou contínua ( + comum) Crise de dor intensa, tipo cólica ou contínua ( + comum) Localização Localização: Hipocôndrio direito e epigástrio : Hipocôndrio direito e epigástrio Pode irradiar Pode irradiar--se para região dorsal D, escápula e ombr o D se para região dorsal D, escápula e ombro D Duração de 1 a 6 horas Duração de 1 a 6 horas Acompanhada de Acompanhada de náuseas e vômitos náuseas e vômitos Por vezes desencadeada por refeição gordurosa ou Por vezes desencadeada por refeição gordurosa ou Por vezes desencadeada por refeição gordurosa ou Por vezes desencadeada por refeição gordurosa ou volumosa volumosa EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO: Dor a palpação de hipocôndrio direito. : Dor a palpação de hipocôndrio direito.
SEM SINAIS DE PERITONITE. SEM FEBRE SEM SINAIS DE PERITONITE. SEM FEBRE
Diagnóstico Diagnósticopela clínica + USG demonstrando cálculo pela clínica + USG demonstrando cálculo
biliar biliar
Tratamento sintomático: Anti Tratamento sintomático: Anti--espasmódico espasmódico
Programar colecistectomia eletiva Programar colecistectomia eletiva
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

COLECISTITE AGUDA COLECISTITE AGUDA
COLECISTITE COLECISTITE
é uma complicação da é uma complicação da
litíase biliar, onde a obstrução do ducto litíase biliar, onde a obstrução do ducto
cístico leva ao aumento da pressão no cístico leva ao aumento da pressão no
interior da vesícula e posterior interior da vesícula e posterior interior da vesícula e posterior interior da vesícula e posterior INFLAMAÇÃO INFLAMAÇÃO
Tratado de Fisiologia Médica Tratado de Fisiologia Médica -- Guyton Guyton

COLECISTITE AGUDA COLECISTITE AGUDA
QUADRO CLÍNICO QUADRO CLÍNICO
Dor hipocôndrio direito (cólica biliar) Dor hipocôndrio direito (cólica biliar)
permanente permanente
Piora da dor com tosse ou movimentação Piora da dor com tosse ou movimentação (sintomas de peritonite) (sintomas de peritonite) (sintomas de peritonite) (sintomas de peritonite) Náuseas e vômitos Náuseas e vômitos Febre, tremores, calafrios Febre, tremores, calafrios
Bárbara Bates Bárbara Bates-- Propedêutica Médica Propedêutica Médica

COLECISTITE AGUDA COLECISTITE AGUDA
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO
Geral: Pode haver icterícia leve e febre Geral: Pode haver icterícia leve e febre Abdome: Abdome:

Na colecistite, embora vesícula não seja Na colecistite, embora vesícula não seja
palpável, é sensível a dor a palpação palpável, é sensível a dor a palpação

SINAL DE MURPHY SINAL DE MURPHY

SINAL DE MURPHY SINAL DE MURPHY
Compressão do ponto cístico , firme, sem Compressão do ponto cístico , firme, sem
afrouxar a pressão. Solicitar ao paciente que afrouxar a pressão. Solicitar ao paciente que
respire fundo e observar sua respiração e respire fundo e observar sua respiração e
expressão de dor. expressão de dor.
O aumento súbito da dor, com brusca O aumento súbito da dor, com brusca
interrupção do esforço inspiratório interrupção do esforço inspiratórioconstitui o constitui o
Sinal de Murphy Positivo Sinal de Murphy Positivo
Bárbara Bates Bárbara Bates-- Propedêutica Médica Propedêutica Médica

SINAL DE MURPHY SINAL DE MURPHY

COLECISTITE AGUDA COLECISTITE AGUDA
EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES COMPLEMENTARES
Laboratoriais: Laboratoriais:
--
HMG: Leucocitose com desvio HMG: Leucocitose com desvio
--
Aumento de Fosfatase Alcalina, GGT, Aumento de Fosfatase Alcalina, GGT,
Bilirrubinas : colestase Bilirrubinas : colestase
Exames de imagem Exames de imagem
: : USGUSGé ótimo exame para é ótimo exame para
avaliar vias biliares avaliar vias biliares
--
Pode haver “sinal de Murphy sonográfico” Pode haver “sinal de Murphy sonográfico”
--
Pode detectar cálculos com 2mm Pode detectar cálculos com 2mm
--
Espessamento da parede da vesícula Espessamento da parede da vesícula
--
Líquido inflamatório ao redor da vesícula Líquido inflamatório ao redor da vesícula
Cecil Cecil --Tratado de Medicina Interna Tratado de Medicina Interna

COLELITÍASE COLELITÍASE
ULTRASSONOGRAFIA ULTRASSONOGRAFIA

COLECISTITE COLECISTITE
TRATAMENTO TRATAMENTO
Hospitalização Hospitalização Analgesia Analgesia Antibioticoterapia Antibioticoterapia Antibioticoterapia Antibioticoterapia Cirurgia : Cirurgia :
Colecistectomia Colecistectomia

OBRIGADA! OBRIGADA!

CASOS CLÍNICOS CASOS CLÍNICOS GRANDES SÍNDROMES GRANDES SÍNDROMES
ABDOMINAIS ABDOMINAIS

CASO 1 CASO 1
E.S.R , masculino, 40 anos, desempregado, católico, E.S.R , masculino, 40 anos, desempregado, católico,
solteiro. Natural e procedente de Itupeva solteiro. Natural e procedente de Itupeva--SP. SP.
QPD: Dor na barriga há 1 dia QPD: Dor na barriga há 1 dia
Admitido no Serviço de Urgência queixando Admitido no Serviço de Urgência queixando--se de dor se de dor
abdominal há 1 dia, em cólica, de início em região abdominal há 1 dia, em cólica, de início em região
epigástrica com irradiação para ambos os hipocôndrios e epigástrica com irradiação para ambos os hipocôndrios e epigástrica com irradiação para ambos os hipocôndrios e epigástrica com irradiação para ambos os hipocôndrios e dorso a esquerda, de forte intensidade (8/10), dorso a esquerda, de forte intensidade (8/10),
acompanhada de náuseas e vômitos (12 episódios/24h). acompanhada de náuseas e vômitos (12 episódios/24h).
Sem melhora após uso de Buscopan. Sem melhora após uso de Buscopan.
Nega alterações de hábito intestinal, febre ou Nega alterações de hábito intestinal, febre ou
sangramentos. sangramentos.
Hábitos: Tabagista (20 anos/maço) e etilista (5 doses de Hábitos: Tabagista (20 anos/maço) e etilista (5 doses de
aguardente diariamente). Nega drogadição. aguardente diariamente). Nega drogadição.
Nega antecedentes pessoais ou familiares patológicos. Nega antecedentes pessoais ou familiares patológicos.
Nega uso de medicação. Nega uso de medicação.

CASO 1 CASO 1
EXAME FÍSICO: EXAME FÍSICO:
Geral Geral: REG, desnutrido leve, descorado+/4+ desidratado++/4+, : REG, desnutrido leve, descorado+/4+ desidratado++/4+,
anictérico, acianótico, temperatura axilar:37,9 anictérico, acianótico, temperatura axilar:37,9 °°
Perfusão periférica 4’’. Perfusão periférica 4’’.
Eritema palmar e Spiders em tronco. Eritema palmar e Spiders em tronco.
Orientado tempo Orientado tempo--espaço, inquieto no leito espaço, inquieto no leito
AR:AR:
Sem alterações à inspeção, palpação e percussão. FR=28 ipm. Sem alterações à inspeção, palpação e percussão. FR=28 ipm.
AR:AR:
Sem alterações à inspeção, palpação e percussão. FR=28 ipm. Sem alterações à inspeção, palpação e percussão. FR=28 ipm.
MV+ sem RA MV+ sem RA
ACV:ACV:PA= 90 x 60 mmHg FC=104 bpm PA= 90 x 60 mmHg FC=104 bpm
BRNF sem sopro BRNF sem sopro
TGI: TGI: Sem alterações à inspeção. RHA+ normais. Sem alterações a Sem alterações à inspeção. RHA+ normais. Sem alterações a
percussão. Doloroso a palpação profunda de epigástrio. Sem VMG percussão. Doloroso a palpação profunda de epigástrio. Sem VMG
palpáveis. Sinal de Murphy palpáveis. Sinal de Murphy -- Descompressão brusca Descompressão brusca ––
SemiSemi--círculo de Skoda círculo de Skoda -- Macicez móvel Macicez móvel --
Extremidades: Extremidades:Sem edemas Sem edemas

CASO 1 CASO 1
Com base nos dados da anamnese e achados Com base nos dados da anamnese e achados
ao exame físico qual a principal hipótese ao exame físico qual a principal hipótese
diagnóstica? diagnóstica?
Qual a etiologia mais provável NESTE CASO ? Qual a etiologia mais provável NESTE CASO ? Quais exames complementares você solicitaria Quais exames complementares você solicitaria
para confirmar sua hipótese diagnóstica? (2) para confirmar sua hipótese diagnóstica? (2)

CASO CLÍNICO 2 CASO CLÍNICO 2
A.M.D, 46 anos, dona de casa, casada, evangélica. Natural e procedente de A.M.D, 46 anos, dona de casa, casada, evangélica. Natural e procedente de
Jundiaí. Jundiaí.
QPD: Vômitos há 8 horas QPD: Vômitos há 8 horas Pcte relata que há 8 horas iniciou vômitos alimentares, se m sangue, precedidos Pcte relata que há 8 horas iniciou vômitos alimentares, se m sangue, precedidos
de náuseas, sem melhora com uso de Plasil. Associado ao quadro, relata dor em de náuseas, sem melhora com uso de Plasil. Associado ao quadro, relata dor em
cólica de forte intensidade ( 9/10) em região de hipocô ndrio direito, sem cólica de forte intensidade ( 9/10) em região de hipocô ndrio direito, sem
irradiação, com melhora discreta após uso de Buscopan e pio ra após ingesta irradiação, com melhora discreta após uso de Buscopan e pio ra após ingesta
alimentar. Relata ainda que, minutos antes do atendim ento, apresentou calafrios alimentar. Relata ainda que, minutos antes do atendim ento, apresentou calafrios
e sensação febril não aferida. e sensação febril não aferida.
Nega diarréia, colúria, acolia, icterícia ou sangramento s. Nega diarréia, colúria, acolia, icterícia ou sangramento s. Nega diarréia, colúria, acolia, icterícia ou sangramento s. Nega diarréia, colúria, acolia, icterícia ou sangramento s. Relata que, há cerca de 2 anos, vem apresentando crises de dor tipo cólica em Relata que, há cerca de 2 anos, vem apresentando crises de dor tipo cólica em
região epigástrica com irradiação para HD, com náuseas mas sem vômitos, com região epigástrica com irradiação para HD, com náuseas mas sem vômitos, com
frequencia de aproximadamente 4 episódios/ano, sendo o quadro associado a frequencia de aproximadamente 4 episódios/ano, sendo o quadro associado a
ingesta de alimentação gordurosa. Já tendo realizado end oscopia normal. ingesta de alimentação gordurosa. Já tendo realizado end oscopia normal.
Hábitos: Nega tabagismo, etilismo ou drogadição. Sedent ária. Hábitos: Nega tabagismo, etilismo ou drogadição. Sedent ária.
Antecedentes Pessoais: Diabetes Mellitus diagnosticado há 2 anos, em tratamento. Antecedentes Pessoais: Diabetes Mellitus diagnosticado há 2 anos, em tratamento.
Antecedentes Familiares: Mãe diabética falecida por IAM aos 68 anos. Antecedentes Familiares: Mãe diabética falecida por IAM aos 68 anos.
Medicações em uso: Metformina 850mg almoço e jantar Medicações em uso: Metformina 850mg almoço e jantar

CASO CLÍNICO 2 CASO CLÍNICO 2
Exame Físico: Exame Físico:
Geral: REG, corada, desidratada+, ictérica +/4+, nu trida, perfusão Geral: REG, corada, desidratada+, ictérica +/4+, nu trida, perfusão
periférica 2’’ Temperatura axilar: 38º periférica 2’’ Temperatura axilar: 38º
Peso: 80 kg Alt:1,50 m Peso: 80 kg Alt:1,50 m
Orientada tempo Orientada tempo--espaço.Fácies de dor. espaço.Fácies de dor.
AR: FR=22 ipm Tórax com expansibilidade normal, sem alterações a AR: FR=22 ipm Tórax com expansibilidade normal, sem alterações a
palpação e percussão. Ausculta: MV+ sem RA palpação e percussão. Ausculta: MV+ sem RA palpação e percussão. Ausculta: MV+ sem RA palpação e percussão. Ausculta: MV+ sem RA
ACV: PA= 150x90 mmHg FC=100 bpm ACV: PA= 150x90 mmHg FC=100 bpm
BRNF s/ sopro BRNF s/ sopro
TGI: Abdome em avental. RHA+ normais. Dor a palpação profunda difusa TGI: Abdome em avental. RHA+ normais. Dor a palpação profunda difusa
porém dor mais intensa a palpação de HD. Sem massas palpáveis ou porém dor mais intensa a palpação de HD. Sem massas palpáveis ou
VMG. Sinal de Murphy + Descompressão brusca VMG. Sinal de Murphy + Descompressão brusca ––
Giordano Giordano –– Sem ascite Sem ascite
Extremidades: Edema +/4+ MMII bilateral, mole, indo lor, sem sinais Extremidades: Edema +/4+ MMII bilateral, mole, indo lor, sem sinais
flogísticos flogísticos

CASO CLÍNICO 2 CASO CLÍNICO 2
Com essas informações, qual seria a principal Com essas informações, qual seria a principal
hipótese diagnóstica? hipótese diagnóstica?
Quais os fatores de risco relevantes para essa Quais os fatores de risco relevantes para essa patologia? patologia? patologia? patologia? Cite 2 exames complementares que poderiam Cite 2 exames complementares que poderiam
auxiliar na confirmação do diagnóstico: auxiliar na confirmação do diagnóstico:
Qual a conduta caso seja confirmado o Qual a conduta caso seja confirmado o
diagnóstico acima? diagnóstico acima?

CASO CLÍNICO 3 CASO CLÍNICO 3
J.D, masculino,68 anos, casado, advogado, católico, natural e procedente J.D, masculino,68 anos, casado, advogado, católico, natural e procedente
de São Paulo. de São Paulo.
QPD: Dor na barriga há 40 minutos QPD: Dor na barriga há 40 minutos Relata que há 40 minutos iniciou dor em facada, de iní cio súbito, de forte Relata que há 40 minutos iniciou dor em facada, de iní cio súbito, de forte
intensidade (10/10), inicialmente em epigástrio, poster iormente intensidade (10/10), inicialmente em epigástrio, poster iormente
propagando propagando--se para todo o abdome e ombro D. Piora com a extensão do se para todo o abdome e ombro D. Piora com a extensão do
abdome e com a deambulação/movimentação. Sem fatores de melhora. abdome e com a deambulação/movimentação. Sem fatores de melhora.
Acompanhada de vômitos líquidos, sem sangue, com sudorese e mal Acompanhada de vômitos líquidos, sem sangue, com sudorese e mal
--
estar estar
Acompanhada de vômitos líquidos, sem sangue, com sudorese e mal Acompanhada de vômitos líquidos, sem sangue, com sudorese e mal
--
estar estar
geral. Nega sintomas semelhantes previamente. geral. Nega sintomas semelhantes previamente.
ISDA: Epigastralgia em queimação eventualmente, leve intensidade, cerca de ISDA: Epigastralgia em queimação eventualmente, leve intensidade, cerca de
1 episódio/mês, aliviada após uso de anti 1 episódio/mês, aliviada após uso de anti--ácidos. Sem alt erações de hábito ácidos. Sem alterações de hábito
intestinal. intestinal.
Hábitos: Tabagista 30 anos/maço. Nega etilismo. Hábitos: Tabagista 30 anos/maço. Nega etilismo.
Antecedentes Pessoais: HAS diagnosticado há 28 anos.IAM há 10 anos, com Antecedentes Pessoais: HAS diagnosticado há 28 anos.IAM há 10 anos, com
angioplastia. angioplastia.
Antecedentes Familiares: Mãe HAS. Pai falecido por AVC aos 72 anos Antecedentes Familiares: Mãe HAS. Pai falecido por AVC aos 72 anos
Medicamentos em uso: AAS 100mg 1x/dia , Atenolol 50mg/dia Medicamentos em uso: AAS 100mg 1x/dia , Atenolol 50mg/dia

CASO CLÍNICO 3 CASO CLÍNICO 3
EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO::
Geral: Geral:MEG, palidez cutânea, sudoreico, perfusão periférica MEG, palidez cutânea, sudoreico, perfusão periférica
3’’, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril. 3’’, corado, hidratado, anictérico, acianótico, afebril.
Orientado. Inquieto, agitado, não colaborando com exa me Orientado. Inquieto, agitado, não colaborando com exa me
físico.Fácies de dor. físico.Fácies de dor.
AR:AR:
Respiração rápida e superficial. MV+ globalmente Respiração rápida e superficial. MV+ globalmente
AR:AR:
Respiração rápida e superficial. MV+ globalmente Respiração rápida e superficial. MV+ globalmente
diminuídos sem RA. FR: 30ipm diminuídos sem RA. FR: 30ipm
ACVACV: PA= 160x100 mmHg FC=110 bpm : PA= 160x100 mmHg FC=110 bpm
BRNF com sopro tele BRNF com sopro tele--sistólico regurgitativo em foco mitra l sistólico regurgitativo em foco mitral
+/6+ +/6+
TGI: TGI: Abdome plano. RHA Abdome plano. RHA --. Hipertimpanismo à percussão . Hipertimpanismo à percussão
difusa. Som timpânico a percussão de hipocôndrio D. Dor à difusa. Som timpânico a percussão de hipocôndrio D. Dor à
percussão. Abdome com defesa a palpação, rígido. percussão. Abdome com defesa a palpação, rígido.
Doloroso a palpação difusa. Descompressão brusca Doloroso a palpação difusa. Descompressão brusca
dolorosa +. dolorosa +.

CASO CLÍNICO 3 CASO CLÍNICO 3
Qual a principal hipótese diagnóstica? Qual a principal hipótese diagnóstica? Qual o principal fator etiológico? Qual o principal fator etiológico? Qual o principal fator de risco identificado como Qual o principal fator de risco identificado como
causador de lesão? causador de lesão?
Qual o tratamento imediato as ser iniciado? Qual o tratamento imediato as ser iniciado?

CASO CLÍNICO 4 CASO CLÍNICO 4
R.F.G, 38 anos, solteiro, jornalista, natural e procede nte de Várzea Paulista R.F.G, 38 anos, solteiro, jornalista, natural e procede nte de Várzea Paulista QPD: Chiado no peito há 10 meses QPD: Chiado no peito há 10 meses Relata que há 10 meses iniciou crises de sibilância de pred omínio noturno, Relata que há 10 meses iniciou crises de sibilância de pred omínio noturno,
com frequência de 2x/semana. Concomitante, vem apresentando tosse com frequência de 2x/semana. Concomitante, vem apresentando tosse
seca de predomínio noturno e matinal, acompanhada de pigarro. Relata seca de predomínio noturno e matinal, acompanhada de pigarro. Relata
ainda que, tem ficado rouco com relativa frequência nos ú ltimos 5 meses. ainda que, tem ficado rouco com relativa frequência nos ú ltimos 5 meses.
Nega dispnéia aos esforços, DPN ou ortopnéia.Diariamente acorda com Nega dispnéia aos esforços, DPN ou ortopnéia.Diariamente acorda com
odinofagia, que melhora ao longo do dia. Nega crises se melhantes odinofagia, que melhora ao longo do dia. Nega crises se melhantes odinofagia, que melhora ao longo do dia. Nega crises se melhantes odinofagia, que melhora ao longo do dia. Nega crises se melhantes anteriormente. anteriormente. ISDA: Ganho ponderal 15 kg/3anos. Nega alergias. ISDA: Ganho ponderal 15 kg/3anos. Nega alergias.
Relata pirose cerca de 3x/semana com piora após ingesta de café e frutas Relata pirose cerca de 3x/semana com piora após ingesta de café e frutas
ácidas. Nega alteração do hábito intestinal. ácidas. Nega alteração do hábito intestinal.
Hábitos: Etilismo social ( 2 latas de cerveja finais de sema na). Nega tabagismo Hábitos: Etilismo social ( 2 latas de cerveja finais de sema na). Nega tabagismo
ou drogadição. Sedentário ou drogadição. Sedentário
Antecedentes Pessoais: Nega doenças prévias ou cirurgias. Trat ou pneumonia Antecedentes Pessoais: Nega doenças prévias ou cirurgias. Trat ou pneumonia
por 2x no último ano por 2x no último ano
Antecedentes familiares: Mãe hipotireoidismo Antecedentes familiares: Mãe hipotireoidismo
Medicamentos em uso: Nega Medicamentos em uso: Nega

CASO CLÍNICO 4 CASO CLÍNICO 4
EXAME FÍSICO: SEM ALTERAÇÕES, EXAME FÍSICO: SEM ALTERAÇÕES,
EXCETO POR IMC =39 E AUMENTO DA EXCETO POR IMC =39 E AUMENTO DA
CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL. CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL.
TROUXE TROUXE EXAMES REALIZADOS: EXAMES REALIZADOS:
HMG: SEM ALTERAÇÕES HMG: SEM ALTERAÇÕES
RAIO X TÓRAX: SEM ALTERAÇÕES RAIO X TÓRAX: SEM ALTERAÇÕES
PPF 3 AMOSTRAS: NEGATIVO PPF 3 AMOSTRAS: NEGATIVO

CASO CLÍNICO 4 CASO CLÍNICO 4
Qual hipótese diagnóstica deve ser Qual hipótese diagnóstica deve ser
considerada? considerada?
Que exame complementar poderia auxiliar Que exame complementar poderia auxiliar Que exame complementar poderia auxiliar Que exame complementar poderia auxiliar a confirmar ou descartar essa hipótese a confirmar ou descartar essa hipótese
diagnóstica? diagnóstica?
Qual o tratamento a ser instituído? Qual o tratamento a ser instituído?

CASO CLÍNICO 5 CASO CLÍNICO 5
M.F.S, 50 anos, sexo feminino, casada, espírita, te lefonista, natural M.F.S, 50 anos, sexo feminino, casada, espírita, te lefonista, natural
e procedente de Louveira e procedente de Louveira --SP. SP.
QPD: Vomitando sangue há 2 horas QPD: Vomitando sangue há 2 horas Relata que há 2 horas iniciou vômitos com sangue vi vo ( 3 Relata que há 2 horas iniciou vômitos com sangue vi vo ( 3
episódios no período), precedidos de náuseas. Relat a 1 evacuação episódios no período), precedidos de náuseas. Relat a 1 evacuação
enegrecida, com fezes amolecidas e fétidas. Associa queixa de enegrecida, com fezes amolecidas e fétidas. Associa queixa de
tontura não rotatória que piora ao deambular e melh ora ao tontura não rotatória que piora ao deambular e melh ora ao tontura não rotatória que piora ao deambular e melh ora ao tontura não rotatória que piora ao deambular e melh ora ao deitar.Nega febre, icterícia, colúria ou acolia. Ne ga dor abdominal. deitar.Nega febre, icterícia, colúria ou acolia. Ne ga dor abdominal. ISDA: Nega qualquer sintoma prévio ISDA: Nega qualquer sintoma prévio Hábitos: Nega tabagismo, etilismo ou drogadição. Hábitos: Nega tabagismo, etilismo ou drogadição. AP: Nega comorbidades conhecidas. Transfusão de sangue há 30 AP: Nega comorbidades conhecidas. Transfusão de sangue há 30
anos após complicações no parto. anos após complicações no parto.
AF: Nega antecedentes familiares patológicos AF: Nega antecedentes familiares patológicos Medicamentos: Nega uso de medicação habitual Medicamentos: Nega uso de medicação habitual

CASO CLÍNICO 5 CASO CLÍNICO 5
Ao exame: Ao exame:
REG, emagrecida, descorada+++/4+, desidratada+/4+,ictérica+, palidez REG, emagrecida, descorada+++/4+, desidratada+/4+,ictérica+, palidez
cutânea, perfusão periférica 4’’, extremidades fria s, cutânea, perfusão periférica 4’’, extremidades fria s, acianótica acianótica, afebril. , afebril.
Orientada tempo Orientada tempo--espaço, ansiosa. espaço, ansiosa.
Spiders Spiders em tronco. Eritema palmar. em tronco. Eritema palmar.
AR: MV+ sem RA. FR=24 AR: MV+ sem RA. FR=24 ipmipmrestante sem alterações restante sem alterações
ACV: PA=100x60 (deitada) PA= 80x45 ACV: PA=100x60 (deitada) PA= 80x45
mmHgmmHg
( em pé) FC=112 ( em pé) FC=112
bpmbpm
ACV: PA=100x60 (deitada) PA= 80x45 ACV: PA=100x60 (deitada) PA= 80x45
mmHgmmHg
( em pé) FC=112 ( em pé) FC=112
bpmbpm
RNF sem sopro RNF sem sopro
Abdome: Globoso. Sem circulação colateral visível. RHA+ aumentados. Abdome: Globoso. Sem circulação colateral visível. RHA+ aumentados.
Macicez Macicez móvel móvel +. +. Semi Semi--círculo de círculo de Skoda Skoda --. . Piparote Piparote --. .
Espaço de Espaço de Traube Traube ocupado à percussão, mas baço não palpável. ocupado à percussão, mas baço não palpável.
Fígado reduzido, bordos rombos, consistência endurecida. Fígado reduzido, bordos rombos, consistência endurecida.
Sem massas palpáveis. Sinal de Murphy Sem massas palpáveis. Sinal de Murphy--
DB DB -- Giordano Giordano -- Toque retal com melena em dedo de luva Toque retal com melena em dedo de luva
Extremidades: Sem edemas Extremidades: Sem edemas

CASO CLÍNICO 5 CASO CLÍNICO 5
Qual a hipótese diagnóstica? Qual a hipótese diagnóstica? Qual a etiologia mais provável no caso? Qual a etiologia mais provável no caso? A paciente encontra A paciente encontra--se estável ou instável se estável ou instável hemodinamicamente? hemodinamicamente? hemodinamicamente? hemodinamicamente? Quais exames complementares devem ser solicitados Quais exames complementares devem ser solicitados
imediatamente? (4) imediatamente? (4)
Qual o tratamento imediato a ser instituído? Qual o tratamento imediato a ser instituído?

DÚVIDAS? DÚVIDAS?
COMENTÁRIOS? COMENTÁRIOS?
SUGESTÕES? SUGESTÕES? SUGESTÕES? SUGESTÕES?
ESTUDEM, HEIN !?! ESTUDEM, HEIN !?!
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