Síndromes Hemorragicas da 2º metade da gestação

HerculesSilva15 1 views 52 slides May 07, 2025
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About This Presentation

Apresentação aborda as principais Síndromes hemorrágicas da 2º metade da gestação e a conduta do enfermeiro(a) em situações clíncias como essas.


Slide Content

Síndromes hemorrágicas da
2ª metade da gestação
Discentes: Anabel Marcelino, Ana Carolina, Amanda Kelly
e Hércules Bruno.
Orientadora: Profª. Drª. Kelianny Pinheiro Bezerra
Univesidade do Estado do Rio Grande do Norte
Faculdade de Enfermagem
Departamento de Enfermagem
Curso de Enfermagem
Ações de Enfermagem Materno Infantil
Julho, 2024

Sumário
Introdução
1
Dados Epidemiológicos
2
Dinâmica: Mito ou Verdade
3
Principais síndromes
hemorrágicas da 2ª metade da
gestação
4
Caso Clínico
5

Entre 10% a 15% das gestações apresentam hemorragias;
Introdução
As hemorragias na segunda metade da gestação constituem-se em
frequentes diagnósticos em obstetrícia;
Principais causas de internação de gestantes no período anteparto;
Aumento da morbimortalidade materna e perinatal;
Várias são as causas de sangramento;
Entre as causas obstétricas, as mais importantes são o DESLOCAMENTO
PREMATURO DE PLACENTA e a PLACENTA PRÉVIA, que correspondem a
até 50% dos diagnósticos.
(Protocolo HUAB, 2023)

Síndromes hemorrágicas da segunda metade da gestação:
Placenta Prévia (Prevalência = aproximadamente 4 por 1.000
nascimento)
Descolamento Prematuro de Placenta (Acomete 0,5 a 3,0%
das gestações)
Rotura uterina (Incidência = 1 a cada 585 partos / 1 a cada
6.673 partos - dependendo do país)
Vasa Prévia (Prevalência = 1/2500 a 5000 partos)
Dados Epidemiológicos
(Protocolo HUAB, 2023)

Hora da dinâmica!
Mito ou verdade??

A vasa prévia é uma má formação do cordão
umbilical que expõe seus vasos antes de
atingirem o corpo da placenta.

A vasa prévia é uma má formação do cordão
umbilical que expõe seus vasos antes de
atingirem o corpo da placenta.

Placenta prévia e descolamento prematuro
de placenta são sinônimos.

Placenta prévia e descolamento
prematuro de placenta são sinônimos.

Descolamento prematuro de placenta
pode levar a sofrimento fetal agudo.

Descolamento prematuro de placenta
pode levar a sofrimento fetal agudo.

A placenta prévia diagnosticada no início da
gravidez geralmente se resolve até o final da
gestação.

A placenta prévia diagnosticada no início da
gravidez geralmente se resolve até o final da
gestação.

O descolamento de placenta só ocorre no final
da gravidez.

O descolamento de placenta só ocorre no final
da gravidez.

Principais síndromes
hemorrágicas da 2ª metade da
gestação

Placenta prévia
Classificação
Total: Cobre completamente o colo
do útero
Parcial: Cobre parte do colo do
útero
Marginal: Próxima ao colo do útero,
mas não o cobre
Sintomas
Sangramento vaginal
(vermelho vivo, indolor);
Contrações uterinas;
Complicações no parto;
Fatores de risco
Histórico de cirurgias uterinas
(cesáreas, curetagens);
Gravidez múltipla;
Idade materna avançada
(acima de 35 anos);
Tabagismo;
Uso de drogas;
Diagnóstico
História clinica;
Exame físico;
Ultrassonografia
(transvaginal e abdominal);
Tratamento
Repouso (para sangramento
leve)
Hospitalização (para
monitoramento de
sangramento moderado a
grave)
Cesárea (parto planejado)
Prevenção e cuidados
Consultas pré-natais regulares;
Evitar fumar e usar drogas;
Informar médico sobre histórico
de cirurgias uterinas;
É uma condição obstétrica em que a placenta
está posicionada anormalmente baixa no útero,
cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero.

É uma condição obstétrica onde a placenta se adere de
forma anormal ao útero, dificultando sua separação após o
parto. Isso ocorre devido a uma anormalidade na interface
entre a placenta e o endométrio (revestimento uterino).
Placenta Acreta: A placenta
se adere diretamente ao
miométrio (camada
muscular do útero), sem
penetrá-lo.
Placenta Increta: A placenta
invade o miométrio.
Placenta Percreta: A
placenta penetra
completamente o miométrio
e pode alcançar órgãos
adjacentes, como a bexiga.
Cesarianas anteriores
Placenta prévia
Cirurgias uterinas
prévias
Idade materna
avançada
Multiparidade
Diagnóstico
Tratamento
Planejamento de Parto
Cesárea
Manejo Expectante
Ultrassonografia: mostrar
a ausência da interface
normal entre a placenta e
o miométrio.
Ressonância Magnética
(RM): Utilizada quando a
ultrassonografia não é
conclusiva ou para avaliar
a extensão da invasão.
Complicações
Hemorragia Pós-Parto: Pode ser severa e
levar à necessidade de transfusões
sanguíneas.
Infeções: Infecção uterina ou sistêmica.
Danos a Órgãos Adjacentes: Especialmente
em casos de placenta percreta.
ACRETISMO PLACENTARIO
Fatores de risco
Classificação

VASA PRÉVIA
Sintomas
Sangramento indolor vaginal
Ruptura das membranas
Bradicardia Fetal
Fatores de risco
Anomalias fetais
Placenta de inserção baixa ou
prévia no segundo trimestre
Inserção marginal do cordão
Gestação múltipla
Placenta sucenturiada ou
bilobada
Diagnóstico
Ultrassonografia vaginal;
Olhar a implantação
placentária do cordão
umbilical
Tratamento
Monitoramento pré-natal
para detectar compressão
no cordão
Cesariana
Internação para
monitoramento contínuo ou
para cardiotocografia a
cada 6 a 8 horas em
aproximadamente 30 a 32
semanas
Prevenção e cuidados
Recomendado a triagem baseada
em risco, em que aplica-se o
doppler, apenas se houver a
presença de fatores de risco para
Vasa Prévia ou a visualização da
inserção anômala do cordão
umbilical à ultrassonografia
obstétrica de rotina.
As membranas que contêm
vasos sanguíneos fetais que
ligam o cordão umbilical e a
placenta se sobrepõem ou
estão dentro de 2 cm de
distância do óstio cervical
interno.
Conceito

Caso clínico

MS, 32 anos, sexo feminino, parda, mãe solo, residente do interior do município de Mossoró- RN,
G2P1A0, idade gestacional (IG) 31 semanas e 03 dias, comparece ao Hospital da Mulher
Parteira Maria Correia. Na admissão, paciente com queixa de dor abdominal intensa há seis
horas e sangramento vaginal de coloração escurecida há menos de duas horas, sem perda de
líquido amniótico. Não acompanhada da caderneta da gestante e de exames
complementares realizados durante a gestação. Refere realização irregular do pré-natal,
comparecendo apenas a duas consultas desde o diagnóstico de gravidez (IG 08 semanas e 2
dias). Realizou Ultrassonografia com IG 11 semanas e 5 dias. Menciona que, durante a
gestação, não apresentou comorbidade ou intercorrência, exceto alteração pressórica na
segunda consulta de pré-natal (IG 23 semanas, aproximadamente), entretanto a paciente não
recorda o valor aferido. Tabagismo iniciado aos 16 anos de idade (8 maços-ano), com
cessação desde o diagnóstico de gravidez.
Caso
(Sanar 2020)

Caso
Paciente nega traumas recentes e uso de substâncias químicas lícitas ou ilícitas durante a
gestação. Nega também o uso de medicações contínuas antes e durante o período
gestacional, além de alergia a medicações ou alimentos. Referente à história familiar,
paciente desconhece a presença de comorbidades, inclusive coagulopatias.
Além dos aspectos físicos, a paciente demonstrava sinais claros de agitação e ansiedade
devido à dor abdominal intensa, ao sangramento vaginal e à preocupação com a saúde do
feto e do filho mais velho em casa. A irregularidade do pré-natal e a ausência de exames
complementares aumentavam a incerteza e o medo sobre o desfecho da gravidez. Como
mãe solo, a falta de uma rede de apoio imediato no hospital acentuava a sensação de
isolamento e sobrecarga. Seu estado emocional frágil era evidente, com episódios de choro e
expressões de preocupação e medo.
(Sanar 2020)

Caso
EXAME FÍSICO:
Geral: alerta, orientada, estado geral regular, hipocorada 3+/4+, hidratada, anictérica,
acianótica, ausência de linfadenomegalia palpável e de lesões de pele ou mucosa, com edema
1+/4+ em membros inferiores, com sudorese em extremidades.
Sinais Vitais: PA: 80x55mmHg; FC: 134 bpm; FR: 24 irpm; TAX: 35.8 °C; SatO2: 96%
Pulmonar: taquidispneia, com discreta utilização de musculatura acessória, com murmúrios
vesiculares normoaudíveis, sem ruídos adventícios.
Cardíaco: taquicardia, ritmo cardíaco regular em dois tempos, com bulhas normofonéticas, sem
sopros audíveis. Perfusão capilar periférica com prolongamento do tempo de enchimento
capilar, com pulsos de extremidades perceptíveis em ritmo e volume adequados.
Sistema digestório: abdome gravídico, com peristaltismo preservado, sem ascite, difusamente
doloroso à palpação superficial, com maior intensidade em hipogástrio e região umbilical, e
aumento do tônus uterino.
(Sanar 2020)

Caso
Avaliação ginecológica-obstétrica:
Ausculta fetal: 110 bpm, com difícil avaliação.
Altura uterina: 34 cm.
Manobras de Leopold: avaliação comprometida pela distensão e dor abdominais.
Dinâmica uterina: taquissistolia uterina (6/10’/30-40”).
Tônus uterino: hipertonia uterina.
Genitália externa: exteriorização de sangue pelo óstio vaginal.
Especuloscopia: sangramento volumoso de origem uterina, sem coágulos em canal
vaginal.
Toque Vaginal: colo uterino amolecido, centralizado, apagamento completo, com
dilatação de 8 cm e bolsa amniótica protrusa.
Amnioscopia: não realizada.
(Sanar 2020)

Qual a síndrome relacionada ao caso?

Separação da placenta da parede uterina antes do parto que acontece,
normalmente, após as 20 semanas de gestação.
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)
Ocorre em 1 a 2% das gestações e
corresponde a cerca de 30% das
hemorragias do 3° trimestre.
(Poton, 2019; Feitosa, Feitosa, Paiva, 2018)
O DPP complica aproximadamente 1%
das gestações, com dois terços
classificados como graves devido à
mortalidade materna, fetal e neonatal
que gera. É responsável por cerca de
10% dos partos prematuros.

Sangramento Hipertonia Hemodinâmica Coagulopatias Vitalidade Fetal
Grau 01 Discreto Ausente Inalterado Ausentes Preservada
Grau 02 Moderado
Contrações
tetânicas
Taquicardia e
hipotensão
postural
Queda do
fibrinogênio
Comprometida
Grau 03 Importante Presente Hipotensão
3a ausentes
3b presentes
Óbito fetal
Classificação de Sher do DPP
(Poton, 2019)

Composta por duas parte:
1. Parte materna (Decidual Basal);
2. Parte fetal (Vilosidades Coriônicas).
Estrutura da Placenta
Estrutura discoide que se desenvolve no
útero durante a gestação e permite a
troca metabólica entre a mãe e o feto
Trocas gasosas, nutrição e excreção
fetais
Proteção fetal e imunidade
Produção hormonal (função endócrina)
(Carmo, 2023)

Estrutura da Placenta
Placa basal da placenta
(Carmo, 2023; Moore; Persaud; Trochia, 2016)

Ruptura dos
vasos maternos
Sangue acumulado atinge a zona de
clivagem decíduo-placentária e inicia
a separação
O sangramento pode ser:
Pequeno e autolimitado
Contínuo e dissecar através da interface
placenta-decidual (separação completa ou
quase completa da placenta)
Fisiopatologia
(Feitosa, et al., 2018)

Fisiopatologia
O que acontece pós descolamento?
Unidade feto-placentária (movimento compensatório) -->
incapacidade --> comprometimento do feto
Parte do sangue coagula atrás da placenta, sendo eliminado apenas após o parto
(hematoma retroplacentário), outra parte deste sangue descola as membranas provocando
uma hemorragia externa (80% dos casos) ou fica retido em uma hemorragia oculta (20%
dos casos).
Incapacidade de permutar
gases e nutrientes.
(Feitosa, et al., 2018)

Fisiopatologia
Relação com alguns eventos:
1.Traumatismo abdominal ou descompressão uterina rápida (acidentes
automobilísticos) - 6x risco;
2.Anormalidade uterinas (Útero bicorno), sinéquias uterinas e leiomioma;
3.Efeito fisiopatológico da cocaína* (Cerca de 10% das mulheres que
usam cocaína no terceiro trimestre desenvolverão DPP);
4.Tabagismo*;
5.Processo patológico placentário crônico (Anormalidades no
desenvolvimento precoce das artérias espiraladas, hemorragia arterial
de alta pressão, hemorragia venosa de baixa pressão);
6.Geração de trombina (CIVD).
(Feitosa, et al., 2018)
Etiologia do sangramento na decidual basal ainda é especulativa
apesar dos estudos clínicos e epidemiológicos.

Fatores de risco
(Brasil, 2022)

O diagnostico do DPP é clínico.
Entretanto, a ultrassonografia (USG)
e exames laboratoriais podem ser
úteis para confirmar o diagnostico e
determinação da gravidade do
quadro.
Como
diagnosticar?
(Febrasgo,2021)

Dor abdominal de início súbito;
Sangramento vaginal , de cor vermelho-
escura;
Hipersensibilidade e dor à palpação
uterina;
Hipertonia uterina e alterações na
vitalidade fetal.
Sinais e
sintomas
(Brasil, 2022)

Deslocamento Prematuro de Placenta (DPP)
Placenta separada da parede uterina antes
do parto ( > 20 semanas)
Sangramento de coloração escurecida com
coágulos
Presença de dor
Sofrimento fetal agudo
Aumento do tônus uterino (hipertonia)
Sinais de choque
Placenta prévia
Placenta implantada no segmento inferior
do útero
Sangramento intermitente e abundante, de
coloração vermelho vivo e sem coágulos
Indolor
Sogrimento fetal agudo
Tônus uterino preservado
Sem sinais de choque
Diagnóstico diferencial

Diagnóstico diferencial

Conduta
Gestantes com suspeita de DPP devem
ser monitoradas, avaliando-se o estado
hemodinâmico materno (pressão arterial,
pulso e diurese) e a vitalidade fetal.
A avaliação laboratorial materna deve
incluir tipagem sanguínea, hemograma
completo e coagulograma.
A ultrassonografia pode ser útil nos
casos duvidosos, pois o diagnóstico é
eminentemente clínico.
A qualquer sinal de hipotensão ou
instabilidade hemodinâmica, deve-se
instituir dois acessos venosos calibrosos
para infusão da medicação.
(Febrasgo,2021)

Tratamento medicamentoso
Administração de fluidos intravenosos (cristaloides, como solução salina 0.9%) para corrigir a hipotensão e a hipovolemia.
Monitorização contínua: Monitorar sinais vitais, frequência cardíaca fetal e contrações uterinas.
Tocolíticos (apenas se for considerada viável a tentativa de prolongar a gestação, mas com cautela devido à hipertonia
uterina e possível DPP):
Estabilização Hemodinâmica:
Nifedipino: Bloqueador dos canais de cálcio ( 10 mg via oral, podendo ser repetido a cada 20 minutos até um máximo de 30
mg nas primeiras 2 horas.)
Magnesio Sulfato (para neuroproteção fetal, se a paciente estiver em trabalho de parto iminente antes de 32 semanas):
Dose de ataque: 4-6 g IV em 20-30 minutos.
Betametasona: Corticosteroides para maturação pulmonar fetal
Dose: 12 mg IM, duas doses com intervalo de 24 horas.
Profilaxia Antibiótica
Ampicilina: 2 g IV a cada 6 horas.
Gentamicina: 5 mg/kg IV a cada 24 horas.

Tratamento medicamentoso
Analgésicos (se necessário):
Paracetamol: 500-1000 mg via oral ou IV a cada 6-8 horas..
Ansiolíticos (se necessário e com cautela):
Diazepam: 2-5 mg IV, monitorando a sedação e sinais vitais
Importante: Apoio Emocional e Psicológico
Monitorização e Avaliação Contínua
Monitorização contínua dos sinais vitais maternos.
Monitorização contínua da frequência cardíaca fetal.
Reavaliação frequente do tônus uterino e da dinâmica uterina.

Assistência de Enfermagem Sistematizada (SAE)
De acordo com a Resolução COFEN 736/2024 a Sistematização da Assistência de
Enfermagem dispõe sobre a implementação do Processo de Enfermagem em todo
contexto socioambiental onde ocorre o cuidado de enfermagem.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Avaliação de
enfermagem
(Coleta de dados)
Diagnóstico de
enfermagem
Planejamento
de enfermagem
Implementação
Avaliação/
evolução

Coleta de Dados
Considerar os aspectos biopsicossocioespirituais
Anamnese: identificação, antecedentes familiares, antecedentes pessoais,
antecedentes obstétricos, gestação atual, exames complementares, imunizações e
intercorrências.
Exame físico: inspeção geral, exame das mamas, exame obstétrico (inspeção,
palpação, medida da altura uterina, manobras de Leopold, ausculta fetal, exame
urogenital, toque obstétrico e extremidades).
Assistência de Enfermagem Sistematizada (SAE)

Diagnósticos de Enfermagem
Assistência de Enfermagem Sistematizada (SAE)
Risco de Sangramento associado às
complicações da gravidez
Ansiedade relacionada a situação
desconhecida e estressante
Risco de díade materno-fetal
perturbada associado a complicação
na gravidez
Risco de amamentação ineficaz
relacionado ao parto prematuro
Risco de infecção relacionado ao
sangramento
Maternidade prejudicada
relacionado a mãe que cria o filho
sozinha
(NANDA, 2021)

Planejamento e implementação
Domínio 11 - Segurança/proteção
Risco de Sangramento associado às complicações da gravidez
Assistência de Enfermagem Sistematizada (SAE)
Intervenções Resultados
Monitorar o paciente de perto quanto a sinais e sintomas de
hemorragia interna e externa;
Manter cuidadoso registro do balanço de ganhos e perdas;
Manter repouso no leito durante sangramento ativo;
Orientar o paciente e a família sobre sinais de hemorragia;
Orientar o paciente sobre limitações às atividades;
Quantificar a perda de sangue;
Monitorar sinais vitais maternos frequentemente;
Cobrir a paciente com cobertores aquecidos
Monitorar coloração, nível de consciência e dor da paciente;
Verificar perfusão tissular periférica;
Controle da dor
Monitoração do início dos sintomas;
Sinais vitais dentro de uma variação
normal;
Estado de conforto;
Controle de sintomas;
Controle de riscos;
Diminuição ou parada do sangramento
(NIC, 2020; NOC, 2010)

Planejamento e implementação
Domínio 9 - Enfrentamento/tolerância ao estresse
Ansiedade relacionada a situação desconhecida e estressante evidenciado pela agitação psicomotora, além da
condição médica grave e ameaça a vida mãe e feto
Assistência de Enfermagem Sistematizada (SAE)
Intervenções
Resultados
Tranquilizar o paciente sobre sua segurança;
Identificar pessoas significativas cuja presença possa ajudar o
paciente;
Utilizar abordagem calma e tranquilizadora
Explicar todos os procedimentos, inclusive sensações que
provavelmente serão vivenciadas durante o procedimento
Buscar compreender a perspectiva do paciente quanto à
situação estressante
Fornecer informações factuais a respeito do diagnóstico, do
tratamento e do prognóstico
Permanecer com o paciente para promover segurança e
diminuir o medo;
Controlar os estímulos às necessidades do paciente, conforme
apropriado
Controle da ansiedade;
Mantém a atenção;
Mantém o foco;
Verbalização da sensação de controle;
Relato de redução dos sentimentos negativos;
Diminuição do nível de hiperatividade;
Diminuição do nível de estresse
(NIC, 2020; NOC, 2010)

Planejamento e implementação
Domínio 8 - Sexualidade
Risco de díade materno-fetal perturbada associado a complicação na gravidez
Assistência de Enfermagem Sistematizada (SAE)
Intervenções
Resultados
Colocar o recém-nascido em contato pele a pele com mãe
imediatamente após o nascimento;
Proporcionar oportunidade para que os pais vejam, segurem e
examinem o recém-nascido logo após o nascimento;
Facilitar o contato visual entre a mãe e o recém-nascido
imediatamente após o parto;
Proporcionar alívio da dor à mãe
Encorajar a mãe a amamentar, se apropriado
Fornecer educação adequada e suporte ao aleitamento, se
apropriado;
Orientar os pais sobre a importância da amamentação como
atividade que promove vínculo, pois é uma oportunidade para o
contato visual prolongado e a proximidade física;
Monitorar recém-nascido
Criação de vínculo com o bebê;
Uso de técnicas do controle de estresse;
Diminuição dos riscos de depressão pós parto;
Sinais vitais materno e fetal dentro do esperado;
Controle de riscos
(NIC, 2020; NOC, 2010)

Avaliação/evolução
A avaliação contínua é essencial para ajustar o plano de cuidados conforme necessário. Isso
inclui:
Assistência de Enfermagem Sistematizada (SAE)
1. Reavaliar os sinais vitais e a condição hemodinâmica regularmente.
2.Avaliar a resposta da paciente às intervenções planejadas e realizadas;
3. Monitorar o bem-estar fetal continuamente;
4.Revisar e ajustar os cuidados de acordo com os resultados da condição da paciente e
do feto;
5.Registrar todos os cuidados feitos à mãe ao bebê.

Obstetrícia
Enfermagem
Obstétrica
Psicologia
Serviço Social
Nutrição
Farmácia Clínica
Aspectos interdisciplinares
Fisioterapia

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Hemorragias da Segunda Metade da Gestação. Protocolo. Hospital Universitário Ana Bezerra -
Santa Cruz, RN. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Gestação de Alto Risco, 2022. Disponível em:
https://bvsmss.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_gestacao_alto_risco.pdf. Acesso em: 8 jul. 2024.
BUTCHER, H. K.; DOCHTERMAN, J. M.; BULECHEK, G. M.; WAGNER, C. M. W. (EDS.). Classificação das intervenções de
enfermagem (NIC). Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan Ltda., 2020.
CARMO, Lívia Lourenço do. Placenta. [S. l.]: Kenhub, 2023. Disponível em: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/a-
placenta. Acesso em: 2 jul. 2024.
FEBRASGO. Protocolo: Descolamento Prematuro de Placenta. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/8095192/mod_resource/content/1/Refer%C3%AAncia%20Protocolo%20FEBRASG
O%20-%20Descolamento%20prematuro%20de%20placenta.pdf. Acesso em: 8 jul. 2024.
Feitosa FE, Carvalho FH, Feitosa IS, Paiva JP. Descolamento prematuro de placenta. São Paulo: Federação Brasileira das
Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO); 2018. (Protocolo FEBRASGO - Obstetrícia, no. 27/ Comissão
Nacional Especializada em Urgências Obstétricas).
HERDMAN, T. H.; KAMITSURU, S.; LOPES, C. T. (EDS.). NANDA International, Inc. Nursing Diagnoses: Definitions and
classification, 2020-2023. Twelfth edition ed. New York Stuttgart Delhi Rio de Janeiro: Thieme, 2021.

Referências
MOORHEAD, S.; JOHNSON, M.; MAAS, M. L.; SWANSON, E. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T.V.N. (VID); TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. ISBN
978-85-352-8383-9.
POTON, André. Descolamento prematuro de placenta: como reconhecer e manejar essa emergência obstétrica. [S. l.]:
Jaleco artmed, 2019. Disponível em: https://blog.jaleko.com.br/descolamento-prematuro-de-placenta-como-reconhecer-e-
manejar-essa-emergencia-obstetrica/. Acesso em: 2 jul. 2024.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 736 DE 17 DE JANEIRO DE 2024. Cofen, [s.d.]. Disponível em: https://www.cofen.gov.br/resolucao-
cofen-no-736-de-17-de-janeiro-de-2024/. Acesso em: 8 jul. 2024
SANAR. Casos Clínicos: Descolamento Prematuro de Placenta. Disponível em: https://sanarmed.com/casos-clinicos-
descolamento-prematuro-de-placenta/. Acesso em: 8 jul. 2024.
Vasa previa - Ginecologia e obstetrícia. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-
obstetrícia/anormalidades-na-gestação/vasa-previa. Acesso em: 8 jul. 2024.

Obrigado(a)!