Distúrbios Neurológicos Degenerativos Doença de Parkinson Doença de Alzheimer
Doença de Parkinson Fisiopatologia: Está associada a níveis diminuídos de dopamina em conseqüência da destruição de células neuronais.
Doença de Parkinson Manifestações Clínicas: Tremores Rigidez Bradicinesia Instabilidade postural Entre outros... Diagnóstico : Tomografia computadorizada.
Doença de Parkinson Tratamento Clínico – Direcionado para o controle dos sintomas e manutenção da independência funcional. EX. ( agentes Anticolinérgicos ) Cirúrgico – Talamotomia e a palidotomia
Doença de Parkinson Principais Diagnósticos de Enfermagem: Comprometimento da mobilidade física Déficits de autocuidado Constipação intestinal Alteração nutricional Comprometimento da comunicação verbal Enfrentamento ineficaz relacionado com a depressão Entre outros...
Doença de Parkinson Cuidados de Enfermagem: Aplicar programa de exercícios diários, Auxiliar e estimular o autocuidado Auxiliar durante nutrição Estabelecer uma rotina de evacuação regular Estabelecer comunicação efetiva, calma, suave Entre outros...
Doença de Alzheimer A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas.
Doença de Alzheimer Fisiopatologia: A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas ( memória, orientação, atenção e linguagem ), causada pela morte de células cerebrais.
Doença de Alzheimer Manifestações Clínicas: Perda de memória recente com repetição das mesmas perguntas ou dos mesmos assuntos. Esquecimento de eventos, de compromissos ou do lugar onde guardou seus pertences. Dificuldade para perceber uma situação de risco, para cuidar do próprio dinheiro e de seus bens pessoais. Dificuldade para se orientar no tempo e no espaço. Entre outros...
Doença de Alzheimer Tratamento farmacológico são a rivastigmina , a donepezila e a galantamina (conhecidas como inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos ). Tratamento nã6 farmacológico Estimulação cognitiva, social e física Diagnóstico Exame clínico, exame microscópico do tecido cerebral após a morte.
Doença de Alzheimer Cuidados de Enfermagem: Promover segurança física do cliente Promover independência nas atividades Reduzir ansiedade e agitação Promover comunicação efetiva Promover nutrição adequada Promover a nutrição adequada Promover repouso Entre outros...
Doença de Alzheimer Principais Diagnósticos de Enfermagem: Confusão crônica. Risco de lesão. Ansiedade. Intolerância à atividade. Déficit de autocuidado, banho e higiene íntima. Interação social prejudicada. Processos familiares interrompidos. Entre outros ...
Transtornos Vasculares Cerebrais Se refere a uma anormalidade funcional do SNC que ocorre quando o suprimento sanguíneo normal para o cérebro é rompido. 85% 15%
Transtornos Vasculares Cerebrais Eventos isquêmicos ou hemorragicos tem a capacidade de causar a “demência vascular”. 85% 15%
AVE ISQUÊMICO Resultante da ruptura do suprimento sanguíneo para uma parte do cérebro. Tratamento precoce com trombolíticos resulta em menos sintomas desse distúrbios.
AVE ISQUÊMICO Fisiopatologia: Ocorre quando existe uma ruptura do fluxo sanguíneo cerebral devido obstrução de um vaso sanguíneo. Causas: Trombose de grande ou pequena artéria Embolia cardiogênica ...
AVE ISQUÊMICO Manifestações Clínicas: Dormência ou fraqueza da face, braço, perna, especialmente em um lado do corpo. Confusão Mental, Dificuldade de falar ou de compreender a fala Distúrbios visuais, dificuldade de caminhar, tonturas, perda de equilíbrio, cefaléia súbita.
AVE ISQUÊMICO Prevenção: Estilo de vida saudável, ou seja, não fumar, manter peso ideal, dieta saudável, exercícios diários, ...
AVE ISQUÊMICO Tratamento Terapia Trombolítica
AVE ISQUÊMICO Principais Diagnósticos de Enfermagem para um paciente com AVE: Mobilidade física prejudicada Dor aguda Déficits de autocuidado Deglutição comprometida Eliminação urinária alterada Comunicação verbal prejudicada Risco de integridade da pele prejudicada Entre outros...
AVE ISQUÊMICO Cuidados de Enfermagem: Mudança de posição a cada 2 horas Estabelecer um programa de exercícios Logo que possível auxiliar ao paciente a sair do leito Realizar e estimular atividades de higiene Auxiliar na nutrição Observar eliminações vesicais e intestinais Melhorar processo de comunicação Entre outros...
AVE Hemorrágico Geralmente aparecem como conseqüência da ruptura espontânea de pequenos vasos cerebrais.
AVE Hemorrágico Fisiopatologia: Ocorre quando uma hemorragia primaria, aneurisma ou MAV pressionam nervos cranianos ou quando um aneurisma ou MAV se rompe. Causas: Hemorragia intracerebral, Aneurisma cerebral, MAV
AVE Hemorrágico Manifestações Clínicas: Cefaléia intensa Déficit neurológicos Nível de consciência diminuído Funções motoras, cognitivas e entre outras são rompidas Vômitos Distúrbios visuais Entre outros ...
AVE Hemorrágico Prevenção: Tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Hábitos de vida saudável.
AVE Hemorrágico Tratamento Permitir o cérebro se recuperar do sangramento. Prevenir ou reduzir o risco de ressangramento e prevenir e tratar complicações. Repouso no leito; tratamento clínico ou cirúrgico. Agentes analgésicos, etc.
AVE Hemorrágico Principais Diagnósticos de Enfermagem para um paciente com AVE: Perfusão tissular ineficaz, Sensopercepção alterada, Ansiedade relacionada com a doença.
AVE Hemorrágico Cuidados de Enfermagem: Monitorizarão do paciente Elevar cabeceira do leito a 15 a 30° Manter repouso absoluto do paciente Evitar qualquer atividade que aumenta subitamente a pressão arterial ou obstrua o retorno venoso Banho no leito Auxiliar na nutrição Observar eliminação vesicais e intestinais Entre outros.
Depressão A depressão não é apenas tristeza e não é inerente ao processo de envelhecimento, é uma doença que deve ser tratada.
Depressão Constitui atualmente uma verdadeira epidemia silenciosa. Dados apontam que a depressão está presente em 10 % das pessoas idosos na comunidade e até 30% daqueles que vivem institucionalizado.
Depressão Estudo desenvolvido nos anos 90 colocou a depressão como a quarta causa específica de incapacitação. Numa escala global de comparação entre as doenças e projeções, indicam que em 2020, será a segunda causa nos países desenvolvidos e a primeira causa nos países em desenvolvimento .
Depressão Considerada a doença psiquiátrica que mais leva ao suicídio.
Depressão Fatores de Risco: O isolamento Dificuldades nas relações pessoais Problemas de comunicação e conflitos com a família ou com outras Dificuldades econômicas Estresse da vida diária
Depressão Características marcantes : alterações funcionais, humor deprimido, insônia ou hipersonia, ganho ou perda de peso, redução da capacidade de concentração, agitação ou lentificação , sentimento de culpa, ideação suicida.
Depressão Cuidados de enfermagem: Tentar identificar capacidade de cometer suicídio; Tentar negociar com o paciente a comunicação da ideação suicida; Identificar histórias recentes de perdas; Avaliar a capacidade de realização de atividade cotidianas; Acompanhar atentamente a pessoa idosa, . Etc...
Incontinência Urinaria A Incontinência Urinária (IU) ou perda involuntária de urina é um sério problema de saúde
Incontinência Urinaria Manifestar-se mais freqüentemente com o aumentar da idade, principalmente, nas mulheres, na perimenopausa .
Incontinência Urinaria No homem, o aumento da próstata é o principal fator de alteração da micção.
Incontinência Urinaria Entre as mulheres, a principal alteração é a redução da pressão máxima de fechamento uretral , conseqüência de danos secundários à partos, cirurgias, radiação, tabagismo, obesidade, distúrbios neurológicos, da redução da vascularização e hipotrofia dos tecidos que revestem e envolvem a uretra, a bexiga e a vagina e outros.
Incontinência Urinaria Causas: Endócrinas Neurológicas Psicológica Farmacológica Infecciosa Entre outras
Incontinência Urinaria
Incontinência Urinaria Cuidados de Enfermagem: Considerar as reclamações sobre a incontinência Incentivar os idosos a procurar assistência Recomendar a ingestão de líquidos 2 a 3 horas antes de ir domir Assegurar a higiene genital e das mão após a eliminação Proporcionar um ambiente com privacidade para o idoso Etc...
Incontinência Urinaria Tratamento: Exercícios para o assoalho pélvico Reorientação de controle miccional Adaptações ambientais Antibioticoterapia Cirurgia Etc...
QUEDAS A queda representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas conseqüências ( injúria, incapacidade, institucionalização e morte ).
QUEDAS Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa aumenta para 40% entre os idosos com mais de 80 anos e 50% entre os que residem em ILPI.
QUEDAS Causas : Relacionadas ao ambiente. Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha. Tontura/vertigem . Alteração postural/hipotensão ortostática. Lesão no SNC. Síncope . Redução da visão, ...
QUEDAS Fatores de risco: I dosos com mais de 80 anos; S exo feminino; Imobilidade ; Equilíbrio diminuído; Marcha lenta e com passos curtos; B aixa aptidão física; F raqueza muscular de MMII e MMSS Alterações cognitivas, ....
QUEDAS
QUEDAS Avaliação: Ao contexto e mecanismo das quedas . Às condições clínicas da pessoa idosa, considerando as doenças crônicas e agudas presentes. A medicação em uso (prescritas ou automedicadas).
REFERÊNCIAS Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília : Ministério da Saúde, 2006. 192 p. il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 19)
REFERÊNCIAS ENFERMAGEM GERONTOLÓGICA: um olhar diferenciado no cuidado biopsicossocial e cultural/Maria do Rosário de Menezes, Juliana Bezerra do Amaral, Valdemir Almeida da Silva, Manuela Bastos Alves - São Paulo: Martinari , 2016.