47. A missa, sacrifício e banquete pascal “Todos os sacramentos, ministérios e atividades apostólicas se ligam a Eucarística, pois ela contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo, nossa Páscoa”. (CIC 1324) “A Missa é apresentada como a atualização/ presentificação do Sacrifício de Cristo na cruz, ou seja, é o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor, perpetuado ao longo do tempo. Essa dimensão ressalta a entrega redentora de Jesus, que se torna presente nas celebrações eucarísticas”. (CIC 1330) 2
48. A participação ativa dos fiéis Participação: Consciente Piedosa Ativa 3
50. Reforma do ordinário da missa Facilitar a participação ativa e piedosa dos fiéis. Simplificar, mas manter a substancia. Deixar de lado as repetições. Recuperar normas antigas que se perderam ao longo do tempo. 4
51. Ampliar o espaço da Bíblia Na liturgia pré-conciliar haviam apenas duas leituras: Uma epistola e o Evangelho, ambos proclamados pelo padre ou diácono. Na liturgia pós-conciliar há uma abrangência maior no que tange a Palavra de Deus: uma leitura do AT + Salmo + leitura do NT + Evangelho 5
52 . A homilia É a exposição dos mistérios Sagrados e das normas de vida cristã. Nas missas dos domingos e preceitos, com a presença do povo, não se deve omiti-la. 6
53. A oração dos fiéis O povo que participa da liturgia ore publicamente: pela Igreja, pelos governantes, pelos que passam necessidade e pela salvação de todos os homens. 7
54. O latim e o vernáculo na Missa As línguas vernáculas podem ser usadas nas missas celebradas com o povo especialmente nas leituras e na oração comum. 8
55. comunhão sob duas espécies Recomenda-se vivamente a perfeita participação da missa, que inclui a comunhão do corpo e do sangue do Senhor consagrados no mesmo sacrifício, depois de o sacerdote haver comungado 9
56. Unidade da Missa A missa consta de duas partes: a liturgia da palavra e a liturgia eucarística. Que estão de tal maneira unidas entre si que constitui um único culto. 10
57. concelebração Na concelebração se manifesta a unidade do sacerdócio. O conselho decidiu que: II ) a. Na quinta-feira Santa, tanto na missa do crisma quanto na missa vespertina; b. Nas missas conciliares sinodais e nas assembleias episcopais. c. Nas Missas da benção de um abade 11
II ) na missa conventual ou na missa principal de uma igreja, quando a utilidade dos fiéis não requer a celebração individual de todos os sacerdotes b. Nas missas celebradas por ocasião de quaisquer reuniões de sacerdotes, religiosos ou religiosos. 12
Capítulo III Os sacramentos e os sacramentais 59. A natureza dos sacramentos 60. Os sacramentais 61. A reforma dos ritos sacramentais 62. A língua 64. O catecumenato 13
Capítulo III Os sacramentos e os sacramentais 59. A natureza dos sacramentos 14 os sacramentos têm três finalidades principais: SANTIFICAÇÃO DOS HOMENS EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO CULTO A DEUS Além disso, os sacramentos são chamados “sacramentos da fé”, pois não apenas pressupõem a fé, mas também a nutrem e a expressam, por meio de palavras e ritos. A celebração dos sacramentos é uma maneira eficaz de receber a graça divina e praticar a caridade.
60. Os sacramentais 15 os sacramentais são sinais sagrados que se assemelham aos sacramentos, mas têm um foco diferente. eles: • Significam efeitos espirituais que podem ser obtidos pela intercessão da igreja. • Preparam as pessoas para receber os principais efeitos dos sacramentos. • Tornam momentos da vida cotidiana mais sagrados.
A liturgia dos sacramentos e sacramentais tem o poder de santificar quase todos os eventos da vida dos fiéis que os recebem com a devida disposição. Isso se dá porque eles têm acesso à graça divina que flui do mistério pascal de cristo (sua paixão, morte e ressurreição). Assim, qualquer uso adequado de coisas materiais pode ser direcionado para a santificação e louvor a Deus. 61. A reforma dos ritos s acramentais 16
62. NECESSIDADE DE REVISÃO 17 Com o passar do tempo, algumas características dos ritos dos sacramentos e sacramentais se tornaram confusas para as pessoas. Portanto, é necessário fazer mudanças para que esses ritos se adaptem melhor às necessidades contemporâneas. A revisão deve buscar clareza e relevância para os fiéis.
63. A língua 18 O uso da língua materna na administração dos sacramentos e sacramentais é encorajado, pois pode ajudar as pessoas a compreender melhor os ritos. As normas estabelecem que: A língua vernácula pode ser utilizada, conforme as diretrizes. Novos rituais devem ser preparados para atender às necessidades regionais, sendo revisados pela Santa Sé antes de serem implementados.
64. RESTAURAÇÃO DO CATECUMENATO 19 O catecumenato para adultos deve ser restaurado e utilizado conforme a discrição do bispo local. Este processo envolve várias etapas e é um período de instrução que pode ser santificado por ritos sagrados celebrados em intervalos. Isso ajuda os catecúmenos a se prepararem adequadamente para receber os sacramentos.
65. Reforma do rito batismal (região de missão) O texto reconhece que, em contextos missionários, existem tradições culturais que incluem ritos de iniciação. A Constituição sugere que elementos desses ritos, quando passíveis de adaptação ao ritual cristão, podem ser incorporados à liturgia, juntamente com aqueles que já fazem parte da tradição cristã. 20
66. Reforma do Batismo (adultos e crianças) A reforma do rito do batismo durante o Concílio Vaticano II foi parte de um esforço mais amplo para atualizar e revitalizar a liturgia da Igreja Católica, conforme estabelecido na Constituição Sacrosanctum Concilium . Essa reforma visou não apenas a simplificação dos ritos, mas também a promoção de uma participação mais ativa e consciente dos fiéis. 21
71. Reforma do rito da Crisma O parágrafo enfatiza a necessidade de revisar o rito da Crisma, também conhecido como confirmação. A Constituição destaca a íntima conexão que este sacramento tem com a iniciação cristã, sugerindo que os candidatos à Crisma devem renovar suas promessas batismais antes de receber o sacramento. Essa renovação é um reconhecimento da continuidade entre o Batismo e a Crisma, sublinhando que a Crisma é um aprofundamento da graça recebida no Batismo. 22
72. Reforma do rito da Penitência O parágrafo aborda a necessidade de revisar o rito da Penitência, ou confissão. A Constituição propõe que as fórmulas e o rito sejam reformulados para expressar de maneira mais clara a natureza e os efeitos do sacramento. A intenção é que os fiéis compreendam melhor a importância da reconciliação e a experiência do perdão. 23
73. Unção dos Doentes O parágrafo trata da Unção dos Doentes, anteriormente conhecida como "extrema unção". A Constituição esclarece que este sacramento não é apenas para aqueles que estão à beira da morte, mas deve ser administrado a qualquer fiel que esteja em perigo de morte devido a doença ou velhice. Isso amplia a compreensão e a prática do sacramento, tornando-o mais acessível a todos os que necessitam de cura e conforto. 24
76-Revisão dos Ritos das Ordenações Revisão dos textos e cerimônias; Alocuções em vernáculo; Imposição das mãos (omnes episcopi ).
77 -Rito do Matrimônio: Clareza e enriquecimento (obrigações conjugais assumidas); Elaborar um rito próprio; Benção mútua (nunca seja omitida).
79-Revisão dos Sacramentais: Poucas bençãos reservadas; Novos sacramentais; Administração por leigos.
80-Rito da Profissão Religiosa: Revisão (consagração das virgens); Promoção: maior unidade, sobriedade e dignidade; Profissão Religiosa dentro da Missa.
81-Ritos Fúnebres: Expressar: sentido pascal da morte cristã; Adaptação (tradições regionais) “cor litúrgica”; Revisão rito de sepultamento das crianças (missa própria).