Santo Agostinho e a Patrística

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About This Presentation

Principais conceitos filosóficos para vestibulares.


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Santo Agostinho e a Patrística Prof. Me. Leandro César

Introdução O pensamento medieval cristão foi a síntese entre o cristianismo e as filosofias grega e latina, alterando profundamente a formulação dos problemas filosóficos. A novidade para a filosofia foi o problema da relação entre fé e razão.

Introdução Idade média: o termo indica uma transição de fase histórica cujo início se deve a queda de Roma no século V. O Renascimento deu origem a Idade Moderna Alguns pensadores afirmam que foi um tempo marcado pela subordinação da fé à razão e o consideraram como “Idade das Trevas”. Vertentes do pensamento Medieval: Patrística e Escolástica

Razão e crença A filosofia fundamenta-se no exercício da razão As religiões em geral, e o cristianismo em particular, fundaram-se no princípio da crença e de verdades reveladas. A relação entre razão e fé se associa em termos contraditórios. A importância da filosofia medieval está na tentativa da resolução dessa contradição

Razão e crença A razão, no cristianismo, tornou-se um auxílio a fé. Os resultados da investigação filosófica deviam coincidir com os obtidos pela revelação, ou seja, se a investigação racional chegasse a conclusões que contrariassem as verdades reveladas, a reflexão deveria ser refeita.

Razão e crença A filosofia cristã procurou conciliar a fé religiosa (cristianismo) e um pensamento racional (Filosofia greco-romana). Temas centrais dessa filosofia: deus, imortalidade da alma, origem de todas as coisas Pela primeira vez surgiu uma religião que pretendia encontrar um fundamento racional para si mesma.

Fundadores da patrística Patrística (séc. II-VIII): elaborada pelos padres da Igreja. No início a patrística ficou marcada pelo esforço de fundamentar a fé cristã a partir de conceitos da filosofia. Esses primeiros padres foram chamados de APOLOGISTAS. São Justino: A verdadeira sabedoria está na fé, mas parte dela está na filosofia.

Santo Agostinho Agostinho de Hipona (354-430): principal filósofo e teólogo da patrística Principais temas: relação entre fé e razão, o problema do mal, temas relacionados a doutrina cristã, liberdade humana. Segundo ele, os filósofos antigos se aproximaram da verdade, mas não a alcançaram

Santo Agostinho Escreveu mais de cem obras Algumas Obras: As confissões; A cidade de Deus; A Trindade; De Magistro (trata sobre a linguagem, a fala e a aprendizagem); De libero arbitrio (“Sobre a livre escolha da vontade”).

Santo Agostinho: ceticismo Foi um cético antes de se tornar cristão Na obra “Contra os acadêmicos” combateu o ceticismo. “não sei de que modo me fizeram admitir como provável, para não fugir da sua expressão, que o homem não pode encontrar a verdade (...). Julgo provável que se pode encontrá-la. Pois a ignorância da verdade me é particular, se eles fingiam, ou então é comum a mim e a eles”.

Santo Agostinho: Maniqueísmo Agostinho foi maniqueísta antes de se tornar cristão No maniqueísmo o bem e o mal são substâncias coexistentes “ Por isso, se são privadas de todo o bem, deixarão totalmente de existir. Logo, enquanto existem, são boas. Portanto, todas as coisas que existem são boas, e aquele mal que eu procurava não é uma substância, pois se fosse substância seria um bem”

Santo Agostinho: o problema do mal Distingue três tipos de mal: Mal Metafísico: não existe enquanto substância, ou seja, não existe um ser que possa ser classificado como mal Mal moral: é o pecado, fruto do orgulho e da pretensão de não depender de Deus Mal físico: consequência do pecado original, ou seja, é culpa dos humanos.

Exercícios Página 108; questões de 1 a 7