Nesta apresentação está descrito diversos tópicos abordando a patogênese, profilaxia, tratamento e epidemiologia do Sarampo, foi montado e apresentado em 2019.
Gostaria de adicionar Ellen Lopes como co-autora deste trabalho.
Size: 13.11 MB
Language: pt
Added: Sep 15, 2020
Slides: 32 pages
Slide Content
SARAMPO Patogenia, Profilaxia, Tratamentos e Epidemiologia SOUZA PEREIRA, C. W.
SARAMPO – CURIOSIDADE CID 10 – B05 Sarampo CID 10 – B05.0 Sarampo complicado por encefalite CID 10 – B05.1 Sarampo complicado por meningite CID 10 – B05.2 Sarampo complicado por pneumonia CID 10 – B05.3 Sarampo complicado por otite média CID 10 – B05.4 Sarampo com complicações intestinais CID 10 – B05.8 Sarampo com outras complicações CID 10 – B05.9 Sarampo sem complicação
PATOGÊNESE Doença altamente contagiosa que pode resultar em complicações graves com sequelas permanentes e óbito; O homem e o macaco são os únicos hospedeiros naturais; A infecção natural é iniciada quando o vírus atinge as células epiteliais do sistema respiratório superior; A pessoa que teve a doença uma vez fica imunizada para sempre. Paramyxoviridae Morbillivirus
TRANSMISSÃO Secreções respiratórias; Urina de infectados; Fômites e superfícies contaminadas. Obs.: O vírus do sarampo é frágil, perdendo cerca de 60% de sua infectividade em três a cinco dias, em temperatura ambiente. - Tempo de Transmissão - 4 dias------EXANTEMA------4 dias 36 horas de resistência no núcleo da gota
CLÍNICA – SINTOMAS PRINCIPAIS Após o período de incubação de cerca de onze dias, a doença se manifesta com pródromos de três a quatro dias de duração; Em torno do quarto dia de período prodrômico inicia-se o exantema maculopapular de tonalidade avermelhada.
CLÍNICA – SINTOMAS PRINCIPAIS Período prodrômico: Febre, mal-estar, coriza, tosse seca, conjuntivite com fotofobia e epífora. Febre com pico máximo no início ou durante o exantema(38,5 a 40,5ºC).
CLÍNICA – MANCHAS DE KOPLIK Manchas de Koplik , que podem se estender por toda a mucosa oral, desaparecendo 24 a 48 horas após o início da erupção.
CLÍNICA - SINTOMAS GRAVES Encefalite (Surdez e doença Mental) Cegueira Infecções no Ouvido Infecções respiratórias Diarréias graves Obs.: A Encefalite ocorre em 1/1000 casos
CLÍNICA – SARAMPO HEMORRÁGICO Forma clínica mais grave com que o sarampo se manifesta; Intensa toxemia, de início súbito com febre alta; Convulsão, delírio e podendo chegar ao coma; Além do exantema hemorrágico, surge sangramento na boca, nariz e tubo digestivo; Coagulação vascular disseminada pode estar envolvida nesse processo. B05.8
DIAGNÓSTICO Diagnóstico virológico é excepcionalmente necessário para confirmar suspeita; Testes mais empregados são os sorológicos, como presença de anticorpos IgM e IgG . Dosagem de IgM: Específico são considerados exame sensível e rápido; Representa grande contribuição ao diagnóstico da doença.
VACINAÇÃO A vacina é constituída por vírus vivo atenuado, preparada em cultura celular de embrião de galinha; Disponível em formulações combinadas como tríplice viral (SRC) ou tetra viral (SRCV).
VACINAÇÃO Efeitos colaterais: Urticária; Falta de apetite; Dor; Sensação de queimação ou agulhadas; Vermelhidão; Inchaço no local da injeção; Outras. Contraindicação: Crianças com histórico hipersensibilidade aos componentes da vacina; AIDS; Leucemia; Tuberculose ativa; Crianças menores de 6 meses de idade.
TRATAMENTOS Não há terapêutica nem drogas específicas contra o vírus uma vez instalado; Estudos têm observado que o uso de vitamina A em crianças com sarampo tem se associado à redução de mortalidade e da morbidade; A OMS recomenda a suplementação de vitamina A para toda criança de áreas onde exista deficiência dessa vitamina.
TRATAMENTOS Líquidos devem ser oferecidos de acordo com a preferência da criança, a curtos intervalos; A dieta é livre; Cuidados com os olhos; Compressas frias; Evitar aspirina.
EPIDEMIOLOGIA Uma das doenças exantemáticas mais contagiosas na infância; Variável: Idade, dependendo das condições socioeconômicas das populações. Relativamente raro nos primeiros seis meses.
EPIDEMIOLOGIA Nas populações mais carentes, a maioria das crianças não vacinadas já tinha adquirido o sarampo antes dos três anos; Em zonas rurais e comunidades desenvolvidas, a incidência era maior em crianças maiores de cinco anos; Afeta igualmente ambos os sexos, e principalmente as crianças.
EPIDEMIOLOGIA Mortalidade dos casos não complicados, em países desenvolvidos, foi avaliada entre 0,17 e 2 por 100 000 habitantes; Na África, a criança desnutrida com sarampo tem taxa de mortalidade 400 vezes maior do que o seu controle bem nutrido.
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA – COBERTURA VACINAL A vacinação contra o sarampo resultou em uma queda de 80% no número de mortes por sarampo entre 2000 e 2017 no mundo; De 2000 a 2017, a vacinação contra o sarampo evitou cerca de 21,1 milhões de mortes, tornando a vacina contra o sarampo um dos melhores investimentos ( best buys ) em saúde pública.
Campanhas de Prevenção e Conscientização O aumento da conscientização da população em relação à doença, formas de transmissão e tratamentos, fez com que o número de casos incidentes de Sarampo diminuísse bastante.
EPIDEMIOLOGIA - Organizações de Saúde - A OMS e OPAS atuam direta e indiretamente na campanha contra o Sarampo. Por meios de pesquisas, estudos epidemiológicos e campanhas feitas em países com alto índice de Sarampo.
SAÚDE PÚBLICA – IMPACTO NEGATIVO Fake News Autismo por vacina; Higiene e saneamento, vacina não são necessárias; Efeitos colaterais prejudiciais por causa das vacinas; Síndrome de morte súbita infantil; Muitos outras.
SAÚDE PÚBLICA – IMPACTO POSITIVO Aumento de campanhas de prevenção; Aumento de notificações ao Ministério da Saúde; Aumento de cobertura vacinal. Devido às intervenções do governo com campanhas de alerta e vacinação, o número de óbitos pela doença no mundo caiu 80% no período de 2000 à 2017 – passando de 545 mil para 110 mil.
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EDITORIAL RORAIMA AMAZONAS PARÁ
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Referências Terapias complementares: doenças e tratamentos/ Editora Abril. –São Paulo: Abril, 2008 ____.Guia de saúde da família: o organismo e as doenças/ Editora Abril. – São Paulo: Abril, 2008 ____. American Academy of Pediatrics, Committee on Infectious Diseases. Vitamin A treatment of measles. Pediatrics 1993; 91: 5. ____. Freire LMS, Menezes FR. Sarampo. In: Tonelli E, Freire LMS, ed. Doenças Infecciosas na Infância e Adolescência. 2a ed. Rio de Janeiro: MEDSI; 2000. P. 851-83. ____.Ribeiro JGL. Vacinações. In: Leão E, Correa JC, Mota JAC, Vianna BM, Vasconcellos. Pediatria Ambulatorial. 5ª Ed. Belo Horizonte: Coopmed , 2013. p. 175-176. ____.De Quadros CA, Izurieta H, Carrasco P, Brana M, Tambini G. Progress toward measles eradication in the region of Americas . Infect Dis . 2003;187 Suppl 1:S102-10. MMWR, May 7, 2010, Vol 59 #RR03. ____.MMRV – Use of combination Measles , Mumps , Rubella and Varicella Vaccine Recommendations of the ACIP. ____.SIMIELLI, Maria E.R. – Geoatlas . 33ªedição. São Paulo: editora ática, 2011. OBRIGADO!