Saúde da criança- crescimento e desenvolvimento infantil .pdf

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About This Presentation

Apresentação da disciplina de saúde da criança, com ênfase em puericultura e crescimento e desenvolvimento infantil


Slide Content

SAÚDE DA CRIANÇA
DOCENTE: ENF. VINÍCIOS ROCHA – COREN/RN: 675.601

OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
•Discutir o panorama da saúde da criança no Brasil, determinantes e
condicionantes e os indicadores de saúde

•QUAL A IMPORTÂNCIA DE SE ESTUDAR SAÚDE DA CRIANÇA?

HISTÓRICO
•Criança = Ser humano inferior
•Ao nascer, podia ser tanto desprezada, como morta
•Infanticídio (praticado nas tribos primitivas por superstição, por questões
econômicas, para manter igualado o número de meninos e meninas).
•China

HISTÓRICO
•No Brasil, durante séculos, a assistência às crianças pobres ficou a cargo
das instituições religiosas, que lhes ofereciam abrigo e alimentação.
•Com o progresso das civilizações e o pensamento cristão, a criança
passou a ser valorizada e entendida como alguém que precisa ser
amparada e assistida

HISTÓRICO
•Atualmente a Legislação Brasileira tem estabelecido medidas de proteção
à infância e adolescência, assegurando direitos que antes eram
negligenciados.
•OBS: A promoção da saúde não se faz apenas com medidas de controle
das doenças, mas sim com atenção básica, educação em saúde e a
garantia de trabalho para que as famílias possam promover seu sustento!!!

CRIANÇA
•Ser humano no início de seu desenvolvimento.
•Infância = No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei
8.069, de 1990, considera criança a pessoa até 12 anos de idade
incompleto.
•Período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual
crescimento da altura e do peso da criança.

INTRODUÇÃO
A ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA CRIANÇA E ALEITAMENTO
MATERNO TEM COMO OBJETIVOS ELABORAR AS DIRETRIZES
POLÍTICAS E TÉCNICAS PARA A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA
CRIANÇA.

INTRODUÇÃO
- PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO
- ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
- IMUNIZAÇÕES
- PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DOENÇAS DIARREICAS
- PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS AGUDAS

AS AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE, PREVENÇÃO DE A GRAVOS E
DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA PRESSUPÕEM O COMPR OMISSO DE
PROVER QUALIDADE DE VIDA PARA QUE A CRIANÇA POSSA
CRESCER E DESENVOLVER TODO O SEU POTENCIAL.

METAS
ACOMPANHAR E REALIZAR ATENDIMENTO A 100% DAS
CRIANÇAS RESIDENTES NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA D A UBS,
COM PRIORIDADE PARA AS MENORES DE 2 ANOS.
GARANTIR CONSULTAS MÉDICAS E/OU DE ENFERMAGEM DE
ROTINAS OU EVENTUAIS PARA AS CRIANÇAS NA ÁREA DE
ABRANGÊNCIA DA UBS.

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIREITO DA CRIANÇA
CRESCIMENTO:
CONCEITO: AUMENTO FÍSICO DO CORPO, COMO UM
TODO OU EM SUAS PARTES, E PODE SER MEDIDO EM
CENTÍMETROS OU GRAMAS.
AVALIADO POR MEIO DA MENSURAÇÃO ANTR OPOMÉTRICA.
FATORES QUE INTERFEREM:
POTENCIAL GENÉTICO;
CONDIÇÕES DE VIDA...
ALIMENTAÇÃO, HIGIENE, HABITAÇÃO, CUIDADOS GERAIS .

CRESCIMENTO FATORES DE RISCO
# BAIXO PESO AO NASCER
# BAIXA ESCOLARIDADE MATERNA
# IDADE MATERNA EXTREMA
# GEMELARIDADE
# INTERVALO INTERGESTACIONAL CURTO
# CRIANÇA INDESEJADA
# DESMAME PRECOCE
# CONDIÇÕES INADEQUADAS DE MORADIA
# BAIXA RENDA
# DESESTRUTURAÇÃO FAMILIAR

DESENVOLVIMENTO
INDICADOR DE SAÚDE DA CRIANÇA
•É um conceito amplo que se refere a uma transformação complexa,
contínua, dinâmica e progressiva, que inclui, além do crescimento, a
maturação (organização progressiva das estruturas morfológicas), a
aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais.
•Físico
•Cognitivo
•Psicossocial

O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA SERÁ SEMPRE MEDIADO POR:
•outras pessoas
•família (afetividade)
•profissionais de saúde
•educação (escola - contexto de socialização)
•entre outros, que delimitam e atribuem significados à sua realidade.

DESENVOLVIMENTO
FATORES DE RISCO
•# Genéticos (Síndrome de Down)
•# Biológicos (prematuridade, hipóxia neonatal, meningites) e/ou
•# Ambientais(fatores familiares, de ambiente físico, fatores sociais)
•No entanto, a maior parte dos traços de desenvolvimento da criança é
de origem multifatorial e representa a interação entre a herança genética
e os fatores ambientais.

•Manifestações: de ordem mental, física, auditiva, visual ou relacional. O
déficit mental caracteriza-se por: estado de redução notável do
funcionamento intelectual Limitações (em pelo menos dois aspectos do
funcionamento adaptativo): comunicação, cuidados pessoais, atividades de
vida diária, habilidades sociais, utilização dos recursos comunitários,
autonomia, aptidões escolares, lazer e trabalho.

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
PRIMEIRA CONSULTA
•Triagem da criança
•Inserir a criança no sistema
•Peso
•Comprimento.
•Verificar temperatura.

•Crescimento e desenvolvimento
•Primeira consulta: Deverá ocorrer na sua primeira semana de vida
(BRASIL, 2004).

O QUE PODE SER ESTIMULADO?
• AUXILIAR A FAMÍLIA NAS DIFICULDADES DO ALEITAMENTO
MATERNO EXCLUSIVO
• ORIENTAR E REALIZAR IMUNIZAÇÕES
• VERIFICAR A REALIZAÇÃO DA TRIAGEM NEONATAL
• ESTABELECER OU REFORÇAR A REDE DE APOIO À FAMÍLIA
• UTILIZAÇÃO E ADEQUADO PREENCHIMENTO DA CADERNETA DE
SAÚDE DA CRIANÇA PARA O REGISTRO DAS PRINCIPAIS
INFORMAÇÕES DE SAÚDE DA CRIANÇA.

ANAMNESE
AVALIAÇÃO GERAL
•Procura-se avaliar principalmente as condições do nascimento da criança.
•Tipo de parto
• Local do parto
•Índice de Apgar
• Peso ao nascer
• Idade gestacional
• Intercorrências clínicas na gestação,

•E também os antecedentes familiares:
• as condições de saúde dos pais e dos irmãos
•o número de gestações anteriores
• o número de irmãos

O ÍNDICE DE APGAR
•Reconhecido popularmente pelos pais como a “nota” que o bebê recebe
logo após nascer – no 1º e 5º minuto, entre - 7 e 10 é considerado
normal.
•Apgar 4 a 6 é considerado intermediário e relaciona-se, por exemplo,
com prematuridade, medicamentos usados pela mãe, malformação
congênita, o que não significa maior risco para disfunção neurológica.
•Índices de 0 a 3 no quinto minuto relacionam-se a maior risco de
mortalidade e leve aumento de risco para paralisia cerebral. No entanto,
um baixo índice de Apgar, isoladamente, não prediz disfunção neurológica
tardia.

EXAME FÍSICO
COMPLETO
•• Realizado pelo médico ou enfermeiro
•• Deve ser compartilhado com os pais
•• A repetição do exame completo em todas as consultas não está
justificada O QUE DEVE SER AVALIADO?
•• Peso, comprimento, perímetro cefálico e IMC
•• Desenvolvimento psicossocial e afetivo
•• Estado geral
•• Face, pele, crânio, olhos, orelhas e audição, nariz, boca, pescoço, tórax,
abdome, genitália, ânus e reto, sistema osteoarticular, coluna vertebral e
avaliação neurológica

AVALIE A PRESENÇA DE SITUAÇÕES DE RISCO E VULNERABILIDADE
À SAÚDE DO RECÉM-NASCIDO
•Situações de vulnerabilidade :
•• Criança residente em área de risco
•• Baixo peso ao nascer
•• Prematuridade
•• Internações/intercorrências
•• Mãe com menos de 18 anos de idade
•• Mãe com baixa escolaridade (menos de oito anos de estudo)
••História familiar de morte de criança com menos de 5 anos de idade

OUTRAS SITUAÇÕES RECONHECIDAS DE VULNERABILIDADE:
•Aleitamento materno ausente ou não exclusivo
•Ausência de pré-natal
•Problemas familiares e socioeconômicos que interfiram na saúde da
criança
•• Problemas específicos da criança que interfiram na sua saúde
•• Não realização de vacinas
•• Identificação de atraso no desenvolvimento e Suspeita ou evidência de
violência

PREVENÇÃO DE ACIDENTES
•Temperatura do banho (ideal 37°C)
•Grades no berço
•Cobertas leves e travesseiros firme: evitar sufocação
•No frio: preferir o uso de maior quantidade de roupas que de cobertas.
•Transporte em veículos: cadeirinha especial, cinto de segurança e de
costas para o motorista.
• Animais: reações imprevisíveis

TESTE DO PEZINHO
•Logo após seu nascimento: realizado do 3º ao 7º dia de vida.
•• Embora não seja o ideal, aceita-se que seja feita a coleta até o 30º dia
de vida do bebê.
•• Permite a detecção da fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito,
doença falciforme.

TESTE DA ORELHINHA
•A Triagem Auditiva Neonatal (TAN): é uma avaliação que objetiva
detectar o mais precocemente possível a perda auditiva congênita e/ou
adquirida no período neonatal.
•Se o teste for realizado nos recém-nascidos preferencialmente até o final
do primeiro mês, ele possibilitará um diagnóstico mais definitivo por
volta do 4º e 5º mês.

TESTE DO OLHINHO
•As causas mais comuns de diminuição visual em crianças são a ambliopia
(redução da visão sem uma lesão orgânica detectável no olho)
•O teste do reflexo vermelho deve ser realizado na primeira consulta do
recém-nascido na atenção básica e repetido aos 4, 6 e 12 meses e na
consulta dos 2 anos de idade

FREQUÊNCIA DAS CONSULTAS
•O Ministério da Saúde recomenda sete consultas de rotina no primeiro
ano de vida (na 1ª semana, no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e
12º mês), além de duas consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º
mês) e, a partir do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês do
aniversário.
•Essas faixas etárias são selecionadas porque representam momentos de
oferta de imunizações e de orientações de promoção de saúde e
prevenção de doenças.
•Obs.: As crianças que necessitem de maior atenção devem ser vistas com
maior frequência.

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
CONSULTAS DE ROTINA
•Dados antropométricos
•Os registros do peso, estatura e perímetro cefálico, aferidos nos gráficos
de crescimento, são recomendáveis para todas as consultas, para crianças
de risco ou não, até os 2 anos de idade.
•Entre os 2 e os 10 anos de idade, deve-se aferir o peso e a altura e
colocá-los no gráfico nas consultas realizadas.

ATIVIDADE FÍSICA
•Para crianças a partir dos 2 anos, deve haver aconselhamento para a
realização de 30 a 60 minutos por dia de atividade física moderada ou
vigorosa, apropriada para a idade, entre 3 e 5 vezes por semana.
•A atividade pode ser cumulativa durante o decorrer do dia, somando-se
as horas de atividade física na escola com as realizadas de forma
extraclasse.

EXAMES COMPLEMENTARES
•Hemograma (a partir do 8º mês)
•Fezes e urina (a partir do 8º mês)
•Perfil lipídico: colesterol, HDL, triglicerídeos e LDL

ORIENTAÇÕES IMPORTANTES
•Lavagem de mãos por todas as pessoas que têm contato com o bebê em
todas as visitas de puericultura, com o objetivo de evitar a propagação de
micro-organismos causadores de doenças respiratórias.
•Não permitir que pessoas fumem dentro de casa ou que aqueles que
acabaram de fumar peguem o bebê no colo.
•Troca de fraldas, prevenção de assaduras e hábitos de sono.
•Na troca de fraldas, a fim de evitar as assaduras, os cuidadores devem
secar bem o bebê após o banho e não devem utilizar talcos.

•Posição para dormir: supina (“barriga pra cima”) para a proteção contra
morte súbita.
•Co-leito (quando o bebê é colocado para dormir na cama dos pais) –
alertar para os casos em que certos comportamentos dos pais (como o
hábito de ingerir bebida alcoólica, o uso de drogas ilícitas ou cigarros, a
utilização de medicação que age no sistema nervoso central ou quando
os pais se encontrarem muito cansados) podem acarretar maior risco de
morte súbita para o bebê, além de lesões não intencionais, ao cair da
cama, ao ser prensado ou sufocado por um dos pais, principalmente
quando se trata de crianças menores de 4 meses.

•Também por segurança, os pais devem ser instruídos a não dormir com o
bebê em sofás ou poltronas.
•Diferentes significados do choro: fome, sono e desconforto.
•Choro excessivo: avaliar estado geral da criança, tensão do ambiente,
diurese, evacuação, refluxo gastroesofágico, história familiar de alergias.
•Uso de chupetas, mamadeiras (“bicos”): desaconselhar pela possibilidade
de interferir negativamente na duração do aleitamento materno
(desmame precoce), alterações bucais (má oclusão, mastigação,
deglutição, fala, respiração e crescimento da face)

•Banho: enxugue-o rápido para que ela não sinta frio, não esquecendo de
secar bem as dobrinhas da pele e o umbigo e uso preferencial de
produtos naturais.
•Cuidados com o umbigo: cai nas primeiras duas semanas (para isso deve
ser mantido limpo e seco). Para limpar a região do umbigo, só usar álcool
a 70%. A presença de secreção amarelada, com mau cheiro, purulenta,
sanguinolenta ou de vermelhidão ao seu redor, sugere infecção. Neste
caso, a criança deve ser vista imediatamente por profissional de saúde.

HIGIENE BUCAL:
•Deve-se limpar a boca do bebê antes mesmo do nascimento dos dentes.
•Recomenda-se a limpeza da gengiva, bochecha e língua com fralda ou
gaze umedecida em água filtrada ou fervida, com a finalidade de criar
hábitos de higienização.
•Quando começarem a nascer os dentes de leite da frente, a limpeza deve
ser feita com gaze ou fralda umedecida em água limpa. Logo que
começarem a nascer os dentes de trás, a limpeza dos dentes e da língua
deve ser feita com escova de dente pequena, macia, sem pasta de dente,
apenas molhada em água filtrada ou fervida.

•A escova deve ser trocada quando estiver gasta.
•Os adultos devem escovar os dentes das crianças até que elas aprendam
a escová-los corretamente.
•Antes dos 4 anos de idade, não se deve usar pasta de dente com flúor,
para que a criança não corra o risco de engolir.
•A partir dessa idade, deve-se usar uma quantidade bem pequena (do
tamanho do grão de arroz) e ensinar a criança a cuspir.

REFERÊNCIAS
•Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança :
orientações para implementação / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde,
2018.
•http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_de_Aten
cao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf