SEGUNDA - 3EM FILOSOFIA - 9.1 Crítica a razão iluminista.pptx

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SLIDES FILOSOFIA 1 EM CAPITULO 1


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Filosofia Crítica a razão iluminista

Crítica a razão iluminista Contextualizando... Iluminismo: Período de glorificação da razão e da ciência; Crítica a Igreja e ao clero; Método de comprovação científica das hipóteses; Pregava maior liberdade econômica e política. Montesquieu  (1689-1755): um dos primeiros a pensar o poder do Estado separado em esferas, ou como hoje conhecemos :  Executivo, Legislativo e Judiciário. Voltaire  (1694-1778): um dos primeiros liberais modernos, o filósofo defendia as liberdades individuais acima de tudo. Jean-Jacques Rousseau (1712-1778): um grande pensador humanista, que pregava a necessidade de reformar a educação, respeitando a natureza humana. Denis Diderot (1713-1784): organizador da Enciclopédia (junto com d´Alembert), mas também muito conhecido por suas críticas ácidas a corte francesa.

1.  Unemat 2013 O movimento filosófico denominado Iluminismo surgiu na Europa do século XVIII, baseando-se na crença absoluta da razão como forma única de o homem alcançar a tão sonhada autonomia intelectual, o progresso material, o desenvolvimento das virtudes morais, bem como o aprofundamento do conhecimento científico. Ademais, os pensadores iluministas compartilhavam a ideia de que a razão humana alçaria o homem à sublime condição de dominador absoluto da natureza . A partir das informações contidas no texto, é possível considerar que : a . Os pensadores iluministas acreditavam no conhecimento religioso como forma de libertar o homem do pensamento mágico-mítico, ascendendo, assim, ao conhecimento científico. b . Os pensadores iluministas depositavam total confiança na capacidade da razão como forma de contraposição ao conhecimento advindo das concepções teocêntricas e do obscurantismo característico do senso comum. c . A confiança depositada pelos iluministas no papel absoluto dos desejos e das vontades humanas surgia como um contraponto à ditadura imposta pela razão humana. d . Como figura proeminente do Iluminismo, o pensador francês Immanuel Kant destacou-se como combatente do pensamento filosófico científico .

1.  Unemat 2013 O movimento filosófico denominado Iluminismo surgiu na Europa do século XVIII, baseando-se na crença absoluta da razão como forma única de o homem alcançar a tão sonhada autonomia intelectual, o progresso material, o desenvolvimento das virtudes morais, bem como o aprofundamento do conhecimento científico. Ademais, os pensadores iluministas compartilhavam a ideia de que a razão humana alçaria o homem à sublime condição de dominador absoluto da natureza . A partir das informações contidas no texto, é possível considerar que : a . Os pensadores iluministas acreditavam no conhecimento religioso como forma de libertar o homem do pensamento mágico-mítico, ascendendo, assim, ao conhecimento científico. b. Os pensadores iluministas depositavam total confiança na capacidade da razão como forma de contraposição ao conhecimento advindo das concepções teocêntricas e do obscurantismo característico do senso comum. c . A confiança depositada pelos iluministas no papel absoluto dos desejos e das vontades humanas surgia como um contraponto à ditadura imposta pela razão humana. d . Como figura proeminente do Iluminismo, o pensador francês Immanuel Kant destacou-se como combatente do pensamento filosófico científico .

Escola de Frankfurt S urgiu no início do século XX e seus pensadores desenvolveram reflexões filosóficas e sociológicas que orientam a realização de estudos e de reflexões críticas até os dias de hoje ; A experiência da Primeira Guerra Mundial, nazismo, fascismo e stalinismo são os fatores que mostram que a filosofia nessa época precisava de uma reorientação; O conceito de Industria Cultural denuncia a existência de uma lógica de produção padronizada pela emergência dos meios de comunicação criando um sistema político e econômico com finalidade de produzir filmes , livros, música popular , programas de TV, entre outros, como mercadorias e estratégia de controle social; A instrumentalização da razão iluminista, que sujeita os indivíduos e a vida social aos conhecimentos técnico e empírico e dá origem a um processo crescente de desumanização.

2. Ufma 2005 “A rua era das mais animadas da cidade; por todo o dia estivera cheia de gente. Mas agora, ao anoitecer, a multidão crescia de um minuto para outro; e quando se acenderam os lampiões de gás, duas densas, compactas correntes de transeuntes cruzavam diante do café. Jamais me sentira num estado de ânimo como o daquela tarde; e saboreei a nova emoção que de mim se apossara ante o oceano daquelas cabeças em movimento. Pouco a pouco perdi de vista o que acontecia no ambiente em que me encontrava e abandonei-me completamente à contemplação da cena externa .” ( Walter Benjamin – Sobre alguns temas em Baudelaire ) O texto nos leva a uma compreensão de estética como : A ) uma concepção de que o belo não está em uma forma definida, mas na plasticidade do cotidiano. B) um estudo do caos humano representado pela multidão e suas relações econômicas. C) estabelecimento de um padrão de beleza para a obra de arte. D) técnica de reprodução da obra de arte em massa. E) imitação do mundo sensível.

2. Ufma 2005 “A rua era das mais animadas da cidade; por todo o dia estivera cheia de gente. Mas agora, ao anoitecer, a multidão crescia de um minuto para outro; e quando se acenderam os lampiões de gás, duas densas, compactas correntes de transeuntes cruzavam diante do café. Jamais me sentira num estado de ânimo como o daquela tarde; e saboreei a nova emoção que de mim se apossara ante o oceano daquelas cabeças em movimento. Pouco a pouco perdi de vista o que acontecia no ambiente em que me encontrava e abandonei-me completamente à contemplação da cena externa .” ( Walter Benjamin – Sobre alguns temas em Baudelaire ) O texto nos leva a uma compreensão de estética como : A ) uma concepção de que o belo não está em uma forma definida, mas na plasticidade do cotidiano. B) um estudo do caos humano representado pela multidão e suas relações econômicas. C) estabelecimento de um padrão de beleza para a obra de arte. D) técnica de reprodução da obra de arte em massa. E) imitação do mundo sensível.

A exaltação da razão e o problema da autonomia https:// www.youtube.com/watch?v=08920bX89Gs As bases do iluminismo são Universalidade: a razão é una e idêntica para todo o indivíduo pensante, independentemente da nação , cultura e época histórica. Assim afirma-se a igualdade sem distinção (de gênero, classe, etnia), Individualidade: indivíduo passa a observar e julgar a sociedade por meio de princípios universais e não locais .

A utonomia S ignifica o poder de dar a si próprio a lei. Esse poder não é ilimitado ou autossuficiente, também não pode ser imposto. Nesse contexto, autonomia envolve liberdade; a lei da moralidade não é imposta de fora, mas ditada pela própria natureza da razão . O grande problema é que a razão iluminista era pautada exclusivamente nas bases da experiência e da comprovação científica, e foi fundamentada em evidências empíricas e matemáticas. A capacidade de julgamento e debate se tornou, então, secundária. A razão, que seria o instrumento de realização de um mundo novo, tornou-se, para muitos, um mecanismo de dominação econômica e política.

3. Unesp-SP A utilização de fantasia pelo sistema de crença que reafirma o capitalismo ocorre a partir do consenso popular que é realizado por meio da conquista, pelos assalariados, de bens simbólicos, de expectativas e de interesses. Assim sendo, o sistema de crença no consumo não opera sobre programas concretos e imediatos, mas sim a partir de imagens criadas pela publicidade e pela propaganda, que são fomentadas exclusivamente pela base econômica da sociedade; daí a permanente busca de realização econômica como sinônimo de todas as outras realizações ou satisfações. Por isso é que nos roteiros de cenas a comunicação sempre espelha a positividade. Não há dor, nem crueldade, nem conflito , nem injustiça, nem infelicidade, nem miséria. A seleção e associação de signos são trabalhadas para nem de longe sugerir dúvidas no sistema de crença no consumo. O jovem rebelde é bonito, forte, penteado e vestido com grife divulgada; o belo casal transpira boas expectativas de vida no calor do forno de micro-ondas ou na certeza de um seguro de vida ou mediante uma assistência médica eficiente; uma supercriança lambe nos superdedos a margarina de uma família feliz. (Solange Bigal . O que é criação publicitária ou (O estético na publicidade), 1999. Adaptado .) De acordo com o texto, no universo publicitário, a estética exerce sobretudo o papel de a) denunciar as condições opressivas de vida existentes no capitalismo. b) criticar os mecanismos de sedução exercidos pela indústria cultural. c) veicular imagens de caráter ideológico manipuladoras do desejo. d) efetivar processos formadores do senso crítico sobre a realidade. e) questionar os estereótipos hegemônicos na sociedade de classes.

3. Unesp-SP A utilização de fantasia pelo sistema de crença que reafirma o capitalismo ocorre a partir do consenso popular que é realizado por meio da conquista, pelos assalariados, de bens simbólicos, de expectativas e de interesses. Assim sendo, o sistema de crença no consumo não opera sobre programas concretos e imediatos, mas sim a partir de imagens criadas pela publicidade e pela propaganda, que são fomentadas exclusivamente pela base econômica da sociedade; daí a permanente busca de realização econômica como sinônimo de todas as outras realizações ou satisfações. Por isso é que nos roteiros de cenas a comunicação sempre espelha a positividade. Não há dor, nem crueldade, nem conflito , nem injustiça, nem infelicidade, nem miséria. A seleção e associação de signos são trabalhadas para nem de longe sugerir dúvidas no sistema de crença no consumo. O jovem rebelde é bonito, forte, penteado e vestido com grife divulgada; o belo casal transpira boas expectativas de vida no calor do forno de micro-ondas ou na certeza de um seguro de vida ou mediante uma assistência médica eficiente; uma supercriança lambe nos superdedos a margarina de uma família feliz. (Solange Bigal . O que é criação publicitária ou (O estético na publicidade), 1999. Adaptado .) De acordo com o texto, no universo publicitário, a estética exerce sobretudo o papel de a) denunciar as condições opressivas de vida existentes no capitalismo. b) criticar os mecanismos de sedução exercidos pela indústria cultural. c) veicular imagens de caráter ideológico manipuladoras do desejo. d) efetivar processos formadores do senso crítico sobre a realidade. e) questionar os estereótipos hegemônicos na sociedade de classes.

Atividade de registro Cite e caracterize os fundamentos da razão iluminista e explique de que forma a razão se tornou mecanismo de poder.

Transformação da cultura em mercadoria https:// www.youtube.com/watch?v=gRkrTYdJteU&t=299s Max Horkheimer: o sentido ético da razão identifica a razão como um princípio predominante e orientador das ações e ideias como liberdade, justiça ou verdade; Viver em sociedade é abrir mão de um pouco da liberdade para adquirir segurança; Essa liberdade é usada para favorecer minorias e manipular massas. Walter Benjamin: a obra de arte e sua reprodutibilidade técnica No século XX a fotografia e o cinema são novidades, Benjamin explica que alterações na estética tiram a autenticidade da arte.

Ao escrever sobre a mudança das artes, nos anos 30, Benjamin tinha presente uma realidade e uma esperança. A realidade era o nazifascismo e a guerra; a esperança, a revolução socialista. Nessa perspectiva, a reprodutibilidade técnica das artes estava a serviço da propaganda de mobilização totalitária das classes sociais em torno do “grande chefe”. Ao contrário, a esperança na revolução socialista levava Benjamin a considerar a perda da aura e a reprodutibilidade da obra de arte como processo de democratização da Cultura, como direito de acesso às obras artísticas por toda a sociedade e, especialmente, pelos trabalhadores. Em lugar de a arte ser um privilégio de uma elite, seria um direito universal.

Reflexão Compare as obras e responda: A esperança de Benjamin se concretizou? Como fica o acesso a arte e a cultura a partir dos anos 30?

A esperança de Walter Benjamin não se concretizou; apesar de o nazifascismo terminar ao fim da Segunda Guerra, essa utilização massificada da arte como propaganda continuou sendo praticada na União Soviética e pela indústria cultural dos países capitalistas. A arte assim modificada ganha uma função política e pedagógica na formação das massas, em um modelo em que prevalecem as aparências e a ausência de reflexão, contribuindo com os interesses econômicos da produção capitalista pela ampliação das formas mais sutis de alienação. Surgia, assim, a cultura de massa.

A arte passa a ser instrumento de formação das massas, a aparência e a ausência de reflexão sutilmente moldam e alimentam a cultura. Reflita: https:// www.youtube.com/watch?v=7BaHxCytKFc https :// www.youtube.com/watch?v=Htl1TE1g_7M

4. UEL Leia o texto a seguir. Generalizando, podemos dizer que a técnica da reprodução retira do domínio da tradição o objeto reproduzido. Na medida em que ela multiplica a reprodução, substitui a existência única da obra por uma existência massiva. E, na medida em que essa técnica permite à reprodução vir ao encontro do espectador, em todas as situações, ela atualiza o objeto reproduzido. (BENJAMIN, W. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica – primeira versão. In. Magia e técnica, arte e política – Obras Escolhidas I. 8.ed. São Paulo: Brasiliense, 2012. p.182-183.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a reprodutibilidade técnica, segundo Walter Benjamin, assinale a alternativa correta. a) A atualização constante dos objetos é o primeiro passo para a instauração de uma teoria materialista revolucionária da arte na era da reprodutibilidade técnica, pois tal atualização libera as forças do entendimento e da imaginação. b) A fotografia e o cinema, obras reproduzidas tecnicamente, operam em registros de criação similares às formas tradicionais de arte, pois a criação artística resulta indistintamente da pulsão criativa genial. c) Ao homogeneizar os objetos pela reprodução massiva, a técnica destrói os traços materiais e históricos característicos e únicos que permitem vincular uma obra de arte à tradição. d) Embora a reprodução técnica afete alguns elementos que compõem a obra de arte, ainda assim, os mais fundamentais e característicos, facilmente identificáveis, como a “aura ”, permanecem intocados. e) O que torna a obra de arte única, na era das técnicas de reprodução , e o que permite o estabelecimento do seu vínculo com a tradição, depende do modo como ela é recebida por especialistas, artistas e pelo público em geral.

4. UEL Leia o texto a seguir. Generalizando, podemos dizer que a técnica da reprodução retira do domínio da tradição o objeto reproduzido. Na medida em que ela multiplica a reprodução, substitui a existência única da obra por uma existência massiva. E, na medida em que essa técnica permite à reprodução vir ao encontro do espectador, em todas as situações, ela atualiza o objeto reproduzido. (BENJAMIN, W. A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica – primeira versão. In. Magia e técnica, arte e política – Obras Escolhidas I. 8.ed. São Paulo: Brasiliense, 2012. p.182-183.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a reprodutibilidade técnica, segundo Walter Benjamin, assinale a alternativa correta. a) A atualização constante dos objetos é o primeiro passo para a instauração de uma teoria materialista revolucionária da arte na era da reprodutibilidade técnica, pois tal atualização libera as forças do entendimento e da imaginação. b) A fotografia e o cinema, obras reproduzidas tecnicamente, operam em registros de criação similares às formas tradicionais de arte, pois a criação artística resulta indistintamente da pulsão criativa genial. c) Ao homogeneizar os objetos pela reprodução massiva, a técnica destrói os traços materiais e históricos característicos e únicos que permitem vincular uma obra de arte à tradição. d) Embora a reprodução técnica afete alguns elementos que compõem a obra de arte, ainda assim, os mais fundamentais e característicos, facilmente identificáveis, como a “aura ”, permanecem intocados. e) O que torna a obra de arte única, na era das técnicas de reprodução , e o que permite o estabelecimento do seu vínculo com a tradição, depende do modo como ela é recebida por especialistas, artistas e pelo público em geral.

TRABALHO Utilize o Canva para criar um infográfico ( flier /panfleto) sobre o filósofo sorteado, sua arte deve conter as seguintes informações: Quem foi esse filósofo; Onde vivia; Contexto da sociedade em que vivia; Principais idéias ; Principais obras; Uma frase marcante e No mínimo 3 imagens. Sintetize as informações e monte um recurso visualmente bonito, a estética também será avaliada. Apresentação para a turma no dia 29/08/2022

Use a criatividade

Grupos (3 trios e 3 duplas) Max Horkheimer (1895-1973) Theodor W. Adorno (1903-1969) Herbert Marcuse (1898-1979) Friedrich Pollock (1894-1970) Erich Fromm (1900-1980 ) Walter Benjamin (1892-1940)

Transformação da cultura em mercadoria Cultura é a forma que o ser humano encontra de se relacionar com o mundo, o que inclui tudo o que faz e pensa e seus valores. Todas as culturas criaram modos de viver coletivamente, de organizar sua vida política, de se relacionar com o meio ambiente, de trabalhar, distribuir e trocar as riquezas que produzem . A expressão pluralidade cultural expressa, antes de tudo, um acúmulo de experiências humanas que é patrimônio de todos e que ensina diferentes maneiras de existir socialmente e de criar o futuro.

Theodor Adorno A cultura de massa, posteriormente denominada “ indústria cultural ”, por outro lado, não está ligada às especificidades e às necessidades de um povo. É uma cultura produzida por especialistas com o objetivo de vender determinada ideia ou objeto, formando a sociedade de consumo : um enorme mercado de consumidores para o qual se direciona toda a produção. Aos poucos , as pessoas que formam esse público vão se desligando de suas características individuais, do seu estilo próprio ( sua classe social, seus gostos e interesses, sua etnia, sua região) e começam a formar uma massa homogênea, os consumidores, que são atraídos pelos produtos e pelas ideias ofertados. A indústria cultural determina o que vai ser consumido por meio de estratégias de marketing, que objetivam levar esse produto ao público consumidor.

Sociedade do consumo e indústria cultural (UEL-PR) “A indústria cultural não cessa de lograr seus consumidores quanto àquilo que está continuamente a lhes prometer . A promissória sobre o prazer, emitida pelo enredo e pela encenação , é prorrogada indefinidamente: maldosamente, a promessa a que afinal se reduz o espetáculo significa que jamais chegaremos à coisa mesma, que o convidado deve se contentar com a leitura do cardápio. […] Cada espetáculo da indústria cultural vem mais uma vez aplicar e demonstrar de maneira inequívoca a renúncia permanente que a civilização impõe às pessoas . Oferecer-lhes algo e ao mesmo tempo privá-las disso é a mesma coisa”. (ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. De Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 130-132.) a) A indústria cultural limita-se a atender aos desejos que surgem espontaneamente da massa de consumidores, satisfazendo as aspirações conscientes de indivíduos autônomos e livres que escolhem o que querem. b) A indústria cultural tem um desempenho pouco expressivo na produção dos desejos e necessidades dos indivíduos, mas ela é eficiente no sentido de que traz a satisfação destes desejos e necessidades. c) A indústria cultural planeja seus produtos determinando o que os consumidores desejam de acordo com critérios mercadológicos . Para atingir seus objetivos comerciais, ela cria o desejo, mas, ao mesmo tempo, o indivíduo é privado do acesso ao prazer e à satisfação prometidos. d) O entretenimento que veículos como o rádio, o cinema e as revistas proporcionam ao público não pode ser entendido como forma de exploração dos bens culturais, já que a cultura está situada fora desses canais. e) A produção em série de bens culturais padronizados permite que a obra de arte preserve a sua capacidade de ser o suporte de manifestação e realização do desejo: a cada nova cópia, a crítica se renova.

Sociedade do consumo e indústria cultural (UEL-PR) “A indústria cultural não cessa de lograr seus consumidores quanto àquilo que está continuamente a lhes prometer . A promissória sobre o prazer, emitida pelo enredo e pela encenação , é prorrogada indefinidamente: maldosamente, a promessa a que afinal se reduz o espetáculo significa que jamais chegaremos à coisa mesma, que o convidado deve se contentar com a leitura do cardápio. […] Cada espetáculo da indústria cultural vem mais uma vez aplicar e demonstrar de maneira inequívoca a renúncia permanente que a civilização impõe às pessoas . Oferecer-lhes algo e ao mesmo tempo privá-las disso é a mesma coisa”. (ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. De Guido Antônio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 130-132.) a) A indústria cultural limita-se a atender aos desejos que surgem espontaneamente da massa de consumidores, satisfazendo as aspirações conscientes de indivíduos autônomos e livres que escolhem o que querem. b) A indústria cultural tem um desempenho pouco expressivo na produção dos desejos e necessidades dos indivíduos, mas ela é eficiente no sentido de que traz a satisfação destes desejos e necessidades. c) A indústria cultural planeja seus produtos determinando o que os consumidores desejam de acordo com critérios mercadológicos . Para atingir seus objetivos comerciais, ela cria o desejo, mas, ao mesmo tempo, o indivíduo é privado do acesso ao prazer e à satisfação prometidos. d) O entretenimento que veículos como o rádio, o cinema e as revistas proporcionam ao público não pode ser entendido como forma de exploração dos bens culturais, já que a cultura está situada fora desses canais. e) A produção em série de bens culturais padronizados permite que a obra de arte preserve a sua capacidade de ser o suporte de manifestação e realização do desejo: a cada nova cópia, a crítica se renova.

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