METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE
(ANVISA, 2016)
Identificação Correta do Paciente
Meta I:
META 1 - Identificação do Paciente
É o processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele é destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento.
Desde a internação até a alta, erros podem acontecer nas seguintes etapas: diagnóstico, coleta de exames, mudança de leito, pacientes homônimos.
O que é?
Onde pode ocorrer a falha?
Evitar a ocorrência de erros e enganos que possam causar danos decorrentes da identificação do paciente.
Por que realizar?
Em todos os ambientes de prestação do cuidado de saúde em que sejam realizados procedimentos terapêuticos e de diagnóstico.
Onde fazer?
É o processo pelo qual se assegura
ao paciente que a ele é destinado
determinado tipo de procedimento
ou tratamento.
Desde a internação até a alta,
erros podem acontecer nas
seguintes etapas: diagnóstico,
coleta de exames, mudança de
leito, pacientes homônimos.
Evitar a ocorrência de erros e
enganos que possam causar
danos decorrentes da
identificação do paciente.
Em todos os ambientes de
prestação do cuidado de saúde
em que sejam realizados
procedimentos terapêuticos e de
diagnóstico.
A identificação correta é o processo pelo qual
se assegura ao paciente o cuidado a qual é
destinado, prevenindo a ocorrência de erros e
enganos que possam causar danos.
(ANVISA, 2017)
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
O protocolo deve ser aplicado a todos os ambientes de prestação do
cuidado de saúde em que sejam realizados procedimentos
IDENTIFICADORES
NOME COMPLETO DO
PACIENTE
DATA DE NASCIMENTO
DO PACIENTE
Utilizar, dois identificadores em pulseira padronizada, colocada em
do paciente para que seja conferido antes do
cuidado.
Em casos de politraumatizados, queimados, mutilados colocar a pulseira em
COMO IDENTIFICAR
PA: Pulseira branca + pulseira colorida. No horário em que há a
classificação de risco (09h às 21h), é utilizada pulseira colorida, conforme
protocolo de classificação de riscos. Antes ou após este horário, os
pacientes são identificados com a pulseira branca.
CTI/UI: Pulseira + plano assistencial.
HM: Pulseira colocada em membro superior esquerdo
CC: Pulseira + identificação das salas
Ambulatórios: etiqueta adesiva com os dados de identificação, que deve
ser fixada no peito do paciente.
COMO IDENTIFICAR
COMO IDENTIFICAR
- :
Ficha de identificação contendo duas fontes identificadoras
+ Riscos (Queda e Alergia).
Ficha com: Nome + procedimento a ser realizado + nome
do cirurgião + nome do anestesista + nome do circulante de
sala + riscos (alergia/queda).
TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES PARA OUTRAS
INSTITUIÇÕES:
O número do quarto/enfermaria/leito do paciente não pode
ser usado como um identificador.
Quando for realizada transferência para outro serviço de
saúde manter o uso da pulseira com etiqueta até o outro
serviço assumir o paciente.
Meta II:
Melhorar a comunicação entre Profissionais
META 2 - Comunicação Efetiva
A comunicação efetiva é bidirecional. Para que ela ocorra com segurança, é necessário que haja resposta e validação das informações emitidas.
O que é?
Melhorar a comunicação entre profissionais da assistência, assegurando a transmissão das informações de forma completa e com a garantia da compreensão de todos os envolvidos.Objetivo
Passagem de plantão; prescrição verbal em situações de emergência; letra ilegível em registros no prontuário e em formulários; ausência de carimbo com identificação do profissional que prestou o cuidado ao paciente; transição de cuidados entre os turnos; transferências entre os setores e entre as instituições de saúde; alta hospitalar e seu registro no prontuário.
Processos críticos envolvidos
A comunicação efetiva é bidirecional. Para
que ela ocorra com segurança, é necessário
que haja resposta e validação das
informações emitidas.
Melhorar a comunicação entre profissionais da
assistência, assegurando a transmissão das
informações de forma completa e com a
garantia da compreensão de todos os
envolvidos.
Passagem de plantão; prescrição verbal em situações de
emergência; letra ilegível em registros no prontuário e em
formulários; ausência de carimbo com identificação do
profissional que prestou o cuidado ao paciente; transição de
cuidados entre os turnos; transferências entre os setores e
entre as instituições de saúde; alta hospitalar e seu registro
no prontuário.
COMUNICAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS
COMO FAZEMOS: escrita, telefone, meio eletrônico, comunicação
verbal e não verbal.
EVOLUÇÃO EM PRONTUÁRIO
CONTINUIDADE DO CUIDADO
Passagem de Plantão
Informações Importantes:
• Condições do paciente;
• Medicamentos que estão sendo utilizados;
• Exames realizados, previstos e resultados;
• Previsão do tratamento;
• Recomendações sobre os cuidados;
• Alertas sobre alergias e riscos;
• Alterações significativas da evolução do paciente.
Meta III:
Melhorar a segurança em Medicamentos
META 3- Segurança na Utilização de
Medicamentos
Trata-se da diminuição de danos evitáveis relacionados ao uso de medicamentos. A utilização segura engloba atividades de prevenção e minimização dos danos provocados por eventos adversos que resultam do processo de uso dos medicamentos.
O que é?
Promover práticas seguras na prescrição, uso e administração de medicamentos em estabelecimentos de saúde.
Objetivo
• Legibilidade da prescrição;
• Uso de abreviações na prescrição e etiquetas;
• Prescrição de medicamentos com
nomes semelhantes;
• Fluxo de separação, identificação e dispensação
de medicamentos;
• Preparo e administração de medicamentos e
reações adversas;
• Identificação do paciente ao qual se destina;
• Prática do “reproduzir” prescrições médicas em instituições que possuem prontuário eletrônico.
Processos críticos envolvidos
• Legibilidade da prescrição;
• Uso de abreviações na prescrição e etiquetas;
• Prescrição de medicamentos com
nomes semelhantes;
• Fluxo de separação, identificação e dispensação
de medicamentos;
• Preparo e administração de medicamentos e
reações adversas;
• Identificação do paciente ao qual se destina;
• Prática do “reproduzir” prescrições médicas em
instituições que possuem prontuário eletrônico.
Trata-se da diminuição de danos evitáveis
relacionados ao uso de medicamentos. A
utilização segura engloba atividades de
prevenção e minimização dos danos provocados
por eventos adversos que resultam do processo
de uso dos medicamentos.
Promover práticas seguras na prescrição, uso e
administração de medicamentos em
estabelecimentos de saúde.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014)
PILARES PARA A SEGURANÇA DO PROCESSO
PRÁTICAS SEGURAS PARA PRESCRIÇÃO
Formulário institucional
padronizado
Identificação do hospital
Nome completo do paciente
Identificação do prescritor
Leito
Serviço
Enfermaria/apartamento
Número do prontuário/Registro do
atendimento
Data da prescrição
Informações legíveis, prescrições digitadas e eletrônicas
PRÁTICAS SEGURAS PARA PRESCRIÇÃO
Restritas às situações de urgência/emergência, devendo ser imediatamente
escritas no formulário da prescrição após a administração do medicamento
NOME + DOSE + VIA DE ADMINISTRAÇÃO
Quem recebeu a ordem verbal deve repetir de volta o que foi dito, confirmado pelo
prescritor, antes de administrar o medicamento.
Prescrições verbais:
(ANVISA, 2013)
PRÁTICAS SEGURAS PARA DISTRIBUIÇÃO
10 CERTOS DE ADMINISTRAÇÃO SEGURA
PACIENTE
SEGURO
(ANVISA, 2017)
Meta IV:
Garantir a segurança cirúrgica
META 4- Cirurgia Segura
Protocolo básico de segurança do
paciente, que, através da implantação de
determinadas ações, minimiza a
ocorrência de incidentes, eventos
adversos e reduz a taxa de mortalidade
cirúrgica.
CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA
Trata-se de uma lista de verificação que deve ser aplicada em três momentos:
1) antes da indução anestésica,
2) imediatamente antes da cirurgia (time out)
3) após o procedimento
CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA
Trata-se de uma lista de verificação que deve
ser aplicada em três momentos:
1) antes da indução anestésica,
2)imediatamente antes da cirurgia (time out)
3)após o procedimento
O que é?
CIRURGIA SEGURA
CIRURGIA SEGURA
• 1ª etapa: Antes da indução anestésica
•2ª etapa: Antes da incisão cirúrgica
•3ª etapa: Antes de o paciente sair da sala de
cirurgia
CIRURGIA SEGURA
Caso haja resposta que inviabilize a
realização do procedimento nas fases
1 e 2 a equipe deverá avaliar o
cancelamento da cirurgia.
O check-list de Cirurgia Segura deverá ser anexado ao
prontuário do paciente de modo a facilitar possíveis
consultas futuras quanto a realização do processo
cirúrgico.
Meta V:
Reduzir o risco de infecção relacionadas ao
cuidado
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
(ANVISA, 2017)
A higienização correta das mãos representa uma prática
do cuidar em enfermagem reconhecida como a medida
mais importante e eficaz no controle de infecções
relacionadas a assistência em saúde.
TÉCNICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
(ANVISA, 2017)
As técnicas empregadas na higienização com uso de sabonete
e preparações alcoólica se assemelham, sendo as únicas
diferenças o produto utilizado e que na higienização com
preparações alcoólicas, não se deve secar as mãos com papel
toalha.
TÉCNICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
OS 5 MOMENTOS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Meta VI:
Reduzir o risco de quedas e lesão por
pressão
A hospitalização aumenta o risco de queda!
(ANVISA, 2013)
PREVENÇÃO DE QUEDAS
DEFINIÇÃO DE QUEDA
A queda é definida como deslocamento
não intencional do corpo para um nível
inferior à posição inicial, provocado por
diversas circunstâncias, resultando ou
não em dano.
ONDE PODE OCORRER A QUEDA
•da própria altura,
• da maca/cama,
•de assentos (cadeira de rodas, poltronas,
cadeiras, cadeira higiênica),
•vaso sanitário.
FATORES DE RISCO PARA A QUEDA
Idade > 65 anos
Equilíbrio corporal
(marcha alterada)
Comprometimento
sensorial: visão,
audição ou tato
Declínio cognitivo,
depressão,
demência, agitação,
confusão, ansiedade
Necessidade de
dispositivo auxiliar à
marcha
Uso de medicamentos
que causem sonolência,
tontura, fraqueza
muscular, urgência
miccional/
intestinal, etc.
História prévia de
queda
Obesidade severa
Pacientes
encontram-se em
ambientes que não
lhe são familiares
(ANVISA, 2013)
PREVENÇÃO DE QUEDAS
Manter a campainha ao
alcance do paciente,
cama na posição baixa e
com rodas travadas
Orientar ao
paciente/acompanhante
quanto ao risco de queda
Intensificar a atenção a
pacientes que estão em
uso de sedativo e
hipnótico, tranquilizante,
diurético, anti-hipertensivo
e antiparkinsonianos
Manter as grades das
camas sempre elevadas e
orientar os pacientes e
familiares sobre este
cuidado
Avaliar periodicamente camas e macas a fim identificar problemas de funcionamento
Transpor paciente da mesa
cirúrgica para a maca,
quando possível, por mais de
um profissional utilizando
traçado
Realizar transposição de
paciente utilizando cadeira de
rodas, maca ou cama,
sempre acompanhado de no
mínimo 2 técnicos de
enfermagem e rodas
travadas
Manter vigilância e
agilidade no atendimento
às campainhas
O que é?
Prevenir a ocorrência de lesão por pressão e de outras lesões
de pele.
Objetivo
Evitar o prolongamento de internações, riscos de infecção e outros
agravos evitáveis relacionados ao surgimento de lesões de pele e de
lesões por pressão.
(ANVISA, 2017)
PREVENÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO
(ANVISA, 2017)
PREVENÇÃO DA LESÃO POR PRESSÃO
FATORES DE RISCO
•Tempo de permanência do paciente no serviço
de saúde;
•Mobilidade alterada;
•Extremo de idades;
•Deficiência nutricional (desnutrição e
desidratação);
•Incontinência urinária/fecal;
•Alteração na sensibilidade da pele;
•Alteração do estado de consciência;
•Presença de doença vascular.
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA LESÃO
(ANVISA, 2017)
LESÃO POR PRESSÃO
(ANVISA, 2017)
MEDIDAS PREVENTIVAS PARA LESÃO
O primeiro requisito de um hospital é que
ele jamais deveria fazer mal ao doente.
Florence Nightingale
REFERÊNCIAS
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à
Assistência à Saúde (2016-2020). 2016
• ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão em serviços de saúde. NOTA
TÉCNICA GVIMS/GGTES No 03/2017.
•BRASIL. NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32.2002.
•ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RESOLUÇÃO - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013.
•ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Como posso contribuir para aumentar a segurança do paciente?. 2017
•SCHULMEISTER, L. Patient misidentification in oncology care. Clin J Oncol Nurs. 2008 Jun; 12(3):495-8.
•MINISTÉRIO DA SAÚDE. Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos, 2014.
•ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Protocolo Prevenção de Quedas, 2013.
•ANVISA. SEGURANÇA DO PACIENTE - Higienização das Mãos. Brasil, 2017.
•ANVISA. Os 5 Momentos para a HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Brasil, 2017.
•ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência
à Saúde (2016-2020). 2016
•ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 222/2018 COMENTADA. GERENCIA DE REGULAMENTAÇÃO E
CONTROLE SANITÁRIO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GRECS/GERENCIA GERAL DE TECNOLOGIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE -
GGTES/ANVISA.
•BRASIL. NORMA REGULAMENTADORA 32 - NR 32.2002.
•BRASIL. MINISTERIO DA SAÚDE. PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016.
•SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
•CDC. Centres for Disease Control and Prevention. The White House – Washington. National Strategy for Combating Antibioticresistant
Bacteria. September 2014
•OMS. Organização Mundial de Saúde. Os cinco momentos para a higienização das mãos, 2013
•WHO, World Health Organization. WHO guidelines for safe surgery. Geneva:WHO; 2009
•WHO. World Health Organization. Global Action Plan on Antimicrobial Resistance. 2015.