Seminário MGI - Insuficiência Familiar.pptx

GabrielleTorres14 43 views 43 slides Mar 24, 2023
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About This Presentation

geriatria sindrome da insuficiencia familiar


Slide Content

Síndrome da Insuficiência Familiar Alípio Moreira, Gabrielle Torres, João Marcos, Lorem Pereira

Definição 01

Definição Síndrome geriátrica, um dos “gigantes”. Multifatorial: “O processo onde ocorre uma ineficiência, ou até mesmo ausência, na interação entre a família, parentes, amigos e vizinhos.” (ROCHA et al. , 2019) (MORAES; MARINO; SANTOS, 2010)

Definição Processo psicossocial de estrutura complexa, fundado em: Informação, aconselhamento e ajuda instrumental; Detecção de alterações funcionais, psíquicas e fisiológicas. Contato com amigos e vizinhos ; Envolvimento com a comunidade; Tipo e número de laços sociais, estrutura, reciprocidade, função, engajamento social (SOUZA et al., 2015 ) Baixo apoio social Baixo apoio familiar - Vínculo familiar prejudicado “Apoio social total”

Etiologia, História e Epidemiologia 02

Etiologia, história e epidemiologia Redução das taxas de mortalidade Desenvolvimento das forças produtivas + inovações médicas Transformações no comportamento de massa + “avanço do bem-estar” Redução das taxas de natalidade Transição demográfica (ALVES, 2008) O Brasil e a América Latina encontram-se em uma fase intermediária da transição demográfica Base da pirâmide etária diminuída e mudança do quadro epidemiológico

(ONU, 2022)

Etiologia, história e epidemiologia O processo de envelhecimento traz consigo mudanças fisiológicas que são universais e que se manifestam mesmo na ausência de outras comorbidades (ROCHA et al., 2019) Aumento do número de idosos > 80 anos, polifarmácia, analfabetismo - “inversão de papéis” (ALMEIDA, 2013) Risco de institucionalização, maus tratos, isolamento social etc.

Fisiopatologia e Fatores de risco 03

Hierarquia familiar; É preciso flexibilidade e adaptabilidade; Velhice = último estágio do ciclo de vida familiar; ( Tratado de geriatria e gerontologia, 2006)

Modificações no sistema patriarcal Elementos Determinantes da Insuficiência Familiar 1) Transformações Contemporâneas no Sistema Familiar “Ninho vazio” Famílias de tamanho decrescente Inversão de papéis (SOUZA et al., 2015)

Elementos Determinantes da Insuficiência Familiar 2) Conflitos Intergeracionais Baixo sentimento de “piedade filiar” Baixas expectativas culturais de fraternidade Afiliação familiar prejudicada Perda do valor cultural de “autoridade” e “respeito” entre membros da família Conflitos entre gerações ↓ vínculo com a pessoa idosa; isolamento social . (SOUZA et al., 2015)

Elementos Determinantes da Insuficiência Familiar 2) Conflitos Intergeracionais Homens e mulheres envelhecem de forma diferente Transmissores de valores; Conciliadores; Provedores; Norteadores do comportamento familiar. Posição era definida pelos homens; Abandono da vida profissional; Responsabilidade pela casa e filhos. Dificuldade em aceitar mudanças dos papéis geracionais = conflitos; Recusa em aceitar suporte = estresse familiar. Consequências: (FREITAS et al. , 2006; SOUZA et al., 2015 )

Elementos Determinantes da Insuficiência Familiar 3) Comprometimento das Relações Familiares Baixo apoio familiar Fonte de informação e aconselhamento precária Falta de participação no cuidado da saúde Desaprovação/rejeição das decisões ou comportamentos Sensação de inutilidade; Isolamento social; Redução da autoestima; Declínio Funcional; Depressão. (SOUZA et al., 2015)

Elementos Determinantes da Insuficiência Familiar 4) Vulnerabilidade Social da Família Problemas sociais Desgaste dos vínculos por problemas da vida moderna Exarcebamento das más condições de saúde; Declínio emocional; Isolamento Social. (SOUZA et al., 2015)

Consequências da Insuficiência Familiar no Idoso Institucionalização Depressão Saúde física prejudicada Insatisfação Menor qualidade de vida Declínio Funcional Declínio da saúde psicológica Vulnerabilidade social Envelhecimento mal sucedido (SOUZA et al., 2015)

Estudo quantitativo e transversal realizado com 384 idosos; O grau de fragilidade física entre os idosos é diretamente proporcional ao nível de Disfunção Familiar. ( SETOGUCHI et al., 2022 )

Diagnóstico e Propedêutica 04

Identificação dos determinantes Baixo apoio social Vínculo familiar prejudicado Conflito entre gerações 01 02 03 (SOUZA et al., 2015)

Apgar da Família Itens Sempre Algumas Vezes Nunca Estou satisfeito(a) pois posso recorrer à minha família em busca de ajuda quando alguma coisa está me incomodando ou preocupando. 2 1 2) Estou satisfeito(a) com a maneira pela qual minha família e eu conversamos e compartilhamos os problemas. 2 1 3) Estou satisfeito(a) com a maneira como minha família aceita e apoia meus desejos de iniciar ou buscar novas atividades e procurar novos caminhos ou direções. 2 1 4) Estou satisfeito(a) com a maneira pela qual minha família demonstra afeição e reage às minhas emoções, tais como raiva, mágoa ou amor. 2 1 5) Estou satisfeito(a) com a maneira pela qual minha família e eu compartilhamos o tempo juntos. 2 1

Apgar da Família 07 a 10 Boa Funcionalidade Familiar 05 a 06 Moderada Disfunção Familiar 0 a 04 Elevada Disfunção Familiar Interpretação do Escore Total

Mapa Mínimo de Relações (DUARTE et al., 2020)

Tratamento e Prognóstico 05

Restabelecimento dos laços familiares

Seguimento Psicológico Especialmente os idosos em ILPs Psiquiátrico Clínico Social Rede de apoio social e familiar é indispensável. A reinserção familiar pode ser considerada. 01 02 03 04 (SOUZA et al., 2015)

Síndrome da Fragilidade identificada em 70% dos participantes 80% reprovados nos testes de cognição realizados Melo et al., 2018

Aplicaram MM e EDG Predomínio feminino, viúvos e solteiros, com baixa escolaridade e situação financeira precária, e a maioria, sem filhos. 95% relatou ter de duas a três doenças crônicas e fazer uso diário de três ou mais medicamentos. 55% apresentaram sintomas depressivos e morbidades associadas Guths et al., 2017

Prognóstico Quadro Clínico Seguimento Situação Social (SOUZA et al., 2015)

Caso Clínico 06

João G. M., 79 anos Hipertenso, diabético e tabagista. Tem amputação de membro inferior direito a nível de joelho devido a vasculopatia diabética, se locomovendo por cadeira de rodas. Sem histórico demencial, embora relato de sua cuidadora (neta) sobre personalidade teimosa e agressiva.

João G. M., 79 anos História de internação no HMGV por dispneia associada a sintomas gripais em setembro de 2020. À admissão foi testado para COVID-19 com resultado reagente. Evoluiu com pneumonia bacteriana e necessidade de ventilação mecânica com intubação orotraqueal por 16 dias, apresentando boa evolução clínica, recebendo alta hospitalar em novembro de 2020.

À ocasião da alta, Os familiares se recusaram a buscar o idoso, relatando desistência dos cuidados do paciente, que tinha mobilidade reduzida e “dava muito trabalho”. Foram acionados órgãos jurídicos para responsabilização dos familiares, e no intercorrer do processo o paciente foi referenciado para o Lar dos Velhinhos onde ficaria temporariamente.

Em 35 dias de permanência na casa de repouso: Desenvolveu Amnésia retrógrada e anterógrada e Incontinência urinária, sendo iniciado o tratamento urológico e neurológico, sem boa resposta. Em 9 dias evoluiu para restrição ao leito por imobilidade não explicada, confusão mental e irritabilidade.

Em 35 dias de permanência na casa de repouso: Desenvolveu Amnésia retrógrada e anterógrada e Incontinência urinária, sendo iniciado o tratamento urológico e neurológico, sem boa resposta. Em 9 dias evoluiu para restrição ao leito por imobilidade não explicada, confusão mental e irritabilidade.

Em 35 dias de permanência na casa de repouso: Desenvolveu Amnésia retrógrada e anterógrada e Incontinência urinária , sendo iniciado o tratamento urológico e neurológico, sem boa resposta. Em 9 dias evoluiu para restrição ao leito por imobilidade não explicada, confusão mental e irritabilidade. 21 dias depois foram percebidos sinais de paralisia hemifacial e liberação esfincteriana, sendo o paciente encaminhado para a emergência, onde recebeu diagnóstico de AVE. Foi internado na UTI, evoluindo para óbito em 3 dias.

Em 35 dias de permanência na casa de repouso: Desenvolveu Amnésia retrógrada e anterógrada e Incontinência urinária, sendo iniciado o tratamento urológico e neurológico, sem boa resposta. Em 9 dias evoluiu para restrição ao leito por imobilidade não explicada, confusão mental e irritabilidade. 21 dias depois foram percebidos sinais de paralisia hemifacial e liberação esfincteriana, sendo o paciente encaminhado para a emergência, onde recebeu diagnóstico de AVE. Foi internado na UTI, evoluindo para óbito em 3 dias.

Considerando que o paciente apresenta uma história clínica típica de debilidade por Síndrome da Insuficiência Familiar, qual tratamento poderia ter sido indicado no início do quadro para reverter a evolução negativa?

Considerando que o paciente apresenta uma história clínica típica de debilidade por Síndrome da Insuficiência Familiar, qual tratamento poderia ter sido indicado no início do quadro para reverter a evolução negativa?

Considerando que o paciente apresenta uma história clínica típica de debilidade por Síndrome da Insuficiência Familiar, qual tratamento poderia ter sido indicado no início do quadro para reverter a evolução negativa? Psicoterapia e acompanhamento psiquiátrico

O idoso e a Família https://www.youtube.com/watch?v=WlUeg80KbXU

Referências ALMEIDA, Michelli Aparecida Brandes de. A insuficiência familiar no cuidado ao idoso e seus reflexos na atenção primária a saúde. UFMG, Belo Horizonte, 2013. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9DEHG2/1/ultima_vers_o_tcc.pdf. Acesso em 4 nov. 2022. ALVES, José Eustáquio Diniz. A transição demográfica e a Janela de Oportunidade. Disponível em: http://www.braudel.org.br/pesquisas/pdf/transicao_demografica.pdf. Acesso em 4 nov. 2022. DUARTE, Yeda AO; DOMINGUES, Marisa Accioly R. Família, Rede de Suporte Social e Idosos: Instrumentos de Avaliação. Editora Blucher, 2020. FREITAS, Elizabete Viana de et al . Tratado de geriatria e gerontologia. In: Tratado de geriatria e gerontologia. 2006. p. 1665-1665. MORAES, Edgar Nunes de; MARINO, Marília Campos de Abreu; SANTOS, Rodrigo Ribeiro, Principais síndromes geriátricas. UFMG, Belo Horizonte, 2010. Disponível em: https://ead05.proj.ufsm.br/pluginfile.php/25774/course/section/14290/S%C3%ADndromes%20geri%C3%A1tricas.pdf. Acesso em 4 de nov. 2022. Güths, Jucélia Fátima da Silva, et al. " Perfil sociodemográfico, aspectos familiares, percepção de saúde, capacidade funcional e depressão em idosos institucionalizados no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, Brasil." Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia 20 (2017): 175-185.

Referências Melo, Elisa Moura de Albuquerque, et al. "Síndrome da fragilidade e fatores associados em idosos residentes em instituições de longa permanência." Saúde em Debate 42 (2018): 468-480. ONU - Organização das Nações Unidas. Data Portal, 2022. Disponível em: https://population.un.org/dataportal/data/indicators/46/locations/76/start/1990/end/2022/pyramid/pyramidagesexplotsingle. Acesso em 4 de nov. 2022. ROCHA Renally Chrystina de Araújo et al . Impactos da insuficiência familiar no cuidado ao idoso e as contribuições da atenção primária. IV Congresso Internacional de Envelhecimento Humano, 2017. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/53694. Acesso em 4 nov. 2022 SETOGUCHI, Larissa Sayuri et al . Insuficiência familiar e a condição e os marcadores de fragilidade física de idosos em assistência ambulatorial. Escola Anna Nery, v. 26, 2022. SOUZA, Alessandra de et al. Conceito de insuficiência familiar na pessoa idosa: análise crítica da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 68, p. 1176-1185, 2015.
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