Seminário - Pedagogia da Autonomia - Paulo Freire.pptx
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Apr 12, 2024
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About This Presentation
Apresentação sobre o livro pedagogia da autonima
Size: 2.42 MB
Language: pt
Added: Apr 12, 2024
Slides: 25 pages
Slide Content
Equipe: Seminário Saberes docentes e a Prática Educativa
Pedagogia da Autonomia Paulo Freire
Não podemos basear nossa crítica a um autor na leitura feita por cima de uma ou outra de suas obras. Pior ainda, tendo lido apenas a crítica de quem só leu a contracapa de um de seus livros. Freire, 1996, p. 16
Paulo Freire (1921 – 1997)
Principal Trabalho – Pedagogia do Oprimido Método de Alfabetização Patrono da Educação Brasileira
O livro "Pedagogia da Autonomia", com o subtítulo "Saberes necessários à prática educativa" foi o último livro publicado por Paulo Freire em vida. Nesta obra, Paulo Freire apresenta propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação em favor da autonomia dos educandos, para que estes possam ser mais.
Dividido em três capítulos, o livro expõe posturas necessárias à prática pedagógica que facilitem o estimulem a construção do conhecimento e a autonomia dos indivíduos.
Identificação e respeito à realidade socio-cultural do aluno, garantindo a contextualização ; O ensino é um processo de construção do conhecimento ; Princípios da Pedagogia da Autonomia
A construção do conhecimento é um processo de mediação entre os sujeitos ; A prática docente é uma ação política, crítica e reflexiva;
Educar deve se ancorar na inconclusão humana, e por isso, aprender torna-se possibilidade plena ; O processo de ensino e aprendizagem é uma via de mão dupla, ao se ensinar se aprende e ao se aprender se ensina ; Ensinar exige competências, conhecimentos e habilidades relacionadas à pesquisa.
Capítulo 1 – Não há docência sem discência
Neste capítulo Paulo Freire propostas de práticas pedagógicas necessárias à educação como forma de construir a autonomia dos educandos, respeitando suas culturas e seus conhecimentos. O educador deve buscar a “ética universal do ser humano”
1.1 Rigorosidade metódica 1.2 Pesquisa 1.3 Respeitos aos saberes dos educandos 1.4 Criticidade 1.5 Estética e ética 1.6 Corporeificação das palavras pelo exemplo 1.7 Risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação 1.8 Reflexão crítica sobre a prática 1.9 O reconhecimento e a assunção da identidade cultural Ensinar exige:
Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. (FREIRE, 1996, p.23). Dodiscência !!!
Capítulo 2 – Ensinar não é transferir conhecimento
Neste segundo capítulo Paulo Freire defende a ideia de que o professor não deve transferir o seu conhecimento como um dono de verdades absolutas e inquestionáveis. O conhecimento é inacabado.
2.1 Consciência do inacabamento 2.2 Reconhecimento de ser condicionado 2.3 Respeito à autonomia do ser do educando 2.4 Bom-senso 2.5 Humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educandos 2.6 Apreensão da realidade 2.7 Alegria e esperança 2.8 Convicção de que a mudança é possível 2.9 Curiosidade Ensinar exige:
(...) ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. (FREIRE, 1996, p.47 ).
Capítulo 3 – Ensinar é uma especificidade humana
No último capítulo Paulo Freire fala sobre a preparação e qualificação do professor. Todo educador precisa estar seguro para desenvolver um bom trabalho.
3.1 Segurança, competência profissional e generosidade 3.2 Comprometimento 3.3 Compreender que a educação é uma forma de intervenção no mundo 3.4 Liberdade e autoridade 3.5 Tomada consciente de decisões 3.6 Saber escutar 3.7 Reconhecer que a educação é ideológica 3.8 Disponibilidade para o diálogo 3.9 Querer bem os educandos Ensinar exige:
Nem a arrogância é sinal de competência, nem a competência é causa de arrogância. Não nego a competência, por outro lado de certos arrogantes, mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente. (FREIRE, 1996, p. 146)
Considerações Finais
Os conhecimentos contidos no livro são muito importantes, porém ter apenas estes saberes e não estar por dentro da realidade do seu mundo, sabendo das necessidades e ocorrências do seu contexto social é pensar errado.
Ensinar exige respeito aos saberes do educando, o facilitador segundo sugestão do autor deve discutir com os alunos a realidade concreta a que deve associar a disciplina, estabelecendo uma familiaridade entre os saberes curriculares fundamentais e a experiência social de cada um dos aprendizes.