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Tiago nos ensina que a essência da sabedoria é a prática, não o mero conhecimento
sobre o que fazer. John Gill no seu comentário sobre este versículo, afirma que esta
exortação refere-se à totalidade das instruções que Tiago abordou em sua epístola, e não
apenas com relação ao fato de considerar a vontade de Deus nos planos que fazemos. É
por isso que ele enfatizou em sua carta que a fé verdadeira é acompanhada de obras. Ou
seja, a fé que justifica o homem traz como resultado uma vida diferente. O mero
entendimento intelectual das verdades espirituais é inútil se não evidenciarmos na
prática atitudes que glorifiquem a Deus. Isto se torna bem claro em Tiago 1: 22-25:
“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós
mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao
homem que contempla, num espelho, o seu rosto natura l; pois a si mesmo se contempla,
e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que
considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo
ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar”.
A Palavra de Deus é como um espelho. Ela mostra a ve rdade nua e crua a nosso
respeito, sem fazer nada para diminuir-lhe o impacto. Também explica quais atitudes
devemos tomar a partir daquilo que vemos. Por outro lado, nos iludimos quando nos
afastamos da Palavra e nos recusamos a agir com base no que lemos.
John Stott escreveu: "O conhecimento carrega consigo a solene responsabilidade de
se agir com base nele, traduzindo-o no comportamento apropriado" e também "Deus
nunca pretende que o conhecimento seja um fim em si mesmo, mas sempre o meio para
se chegar a um fim". A Bíblia não é apenas uma coletânea de informações. Em termos
espirituais, o que nós somos hoje é o resultado direto dos princípios bíblicos que aplicamos
ou deixamos de aplicar em nossas vidas.
As instruções dadas por Cristo no Sermão do Monte e em todo o seu ministério
deviam ser empreendidas. Os discípulos eram individualmente responsáveis para aplicar
em suas vidas o que tinham aprendido do Mestre. No final do Sermão, Jesus alerta-os:
a Mateus 7: 26-27: “E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica
será comparado a um homem insensato (tolo, néscio, estulto) que edificou a sua casa
sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram
com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” Jesus nos
diz com toda clareza que tipo de fundação resiste às dificuldades da vida. Um dia
virá a tempestade. A grande tempestade, que testará nossas vidas. Quem ouviu e
obedeceu ficará firme, quem apenas ouviu será arruinado.
O conhecimento sobre o que devemos fazer aumenta a nossa responsabilidade
diante de Deus. Tornamo-nos mais responsáveis sempre que ouvimos um sermão ou
somos confrontados com a Palavra de Deus. Cada estudo bíblico, cada pregação, cada
desafio que ouvimos precisa de uma resposta. E muitas vezes o nosso silêncio e letargia é
a resposta. A pergunta é: o que colocamos em prática de tudo o que ouvimos neste ano
que passou? E os propósitos que temos para 2012 incluem a importante necessidade de
praticar o que já sabemos? Ou será que estamos construindo nossa casa sobre a areia,
acumulando conhecimento sem colocá-lo em ação? “Ora, se sabeis estas coisas, bem-
aventurados sois se as praticardes” (Jo. 13:17). A sabedoria do ponto vista bíblico não é o
mero conhecimento de fatos. A sabedoria “é a percepção da vontade de Deus e do modo
pelo qual ela deve ser aplicada na vida”. Já aprendemos sobre a criação de filhos,
relacionamento marido-mulher, serviço, dons, a necessidade de perdoar, compromisso.
As palavras do Hino C.C. 301 nos mostram que o crer (a fé) está ligado ao observar
(práticas corretas): Crer e observar / Tudo quanto ordenar / O fiel obedece ao que Cristo
mandar. Lembre-se que a evidência do conhecimento de Deus é a obediência a Ele:
“Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda (obedecer, praticar) os seus mandamentos é
mentiroso, e nele não está a verdade” (1 Jo. 2:4).