Sexo legumes rock_n_roll_tcc

ricardocjunior 1,655 views 184 slides May 08, 2013
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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO
CURSO DE RÁDIO, TV E INTERNET




BRENO HENRIQUE FIGUEIREDO DE OLIVEIRA
CAMILA LAZARESKO MADRID
DENISE SZABO
RICARDO CESTARI JUNIOR






SÃO BERNARDO DO CAMPO
2012

BRENO HENRIQUE FIGUEIREDO DE OLIVEIRA
CAMILA LAZARESKO MADRID
DENISE SZABO
RICARDO CESTARI JUNIOR






Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no
curso de graduação à Universidade Metodista de
São Paulo, Faculdade de Comunicação, Curso
Rádio, Tv e Internet.
Orientação: Prof. Diego Franco





SÃO BERNARDO DO CAMPO
2012

BRENO HENRIQUE FIGUEIREDO DE OLIVEIRA
CAMILA LAZARESKO MADRID
DENISE SZABO
RICARDO CESTARI JUNIOR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no
curso de graduação à Universidade Metodista de
São Paulo, Faculdade de Comunicação, Curso
Rádio, Tv e Internet.
Orientação: Prof. Diego Franco

Área De Concentração:


Data da Defesa: 05 de dezembro de 2012



BANCA EXAMINADORA

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SÃO BERNARDO DO CAMPO
2012

RESUMO


Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll é uma plataforma de conteúdo multimídia proposta como
Trabalho de Conclusão de Curso de Rádio, TV e Internet da Universidade Metodista de São
Paulo. A plataforma vem tratar essencialmente do tema sexo, com abordagem humorística e
descontraída e utilizar como pano de fundo o rock, seja como música ou como estilo de vida.
Contempla: um programa de rádio digital ao vivo veiculado online via streaming,
disponibilizado posteriormente como podcast para download e audição; um Blog em que o
podcast é publicado junto a outros conteúdos relacionados às temáticas propostas (sexo e
rock), seja em texto, foto, vídeo ou outros formatos digitais; e a distribuição e divulgação
através das Redes Sociais.

Palavras-Chave: Blog; Comunicação; Comunicação Digital; Internet; Multimídia; Podcast;
Rádio; Rádio, TV e Internet; Redes Sociais; Rock „n‟ Roll; Sexo.

SUMÁRIO


1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 7

2 OBJETIVOS............................................................................................................ 9
2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 9
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 9

3 PROPOSTA DE TRABALHO .............................................................................. 10
3.1 GÊNERO ........................................................................................................ 10
3.2 FORMATO..................................................................................................... 11
3.2.2 Locutores e Personagens .......................................................................... 11
3.2.2 Estrutura do Programa .............................................................................. 13
3.3 PÚBLICO ALVO ........................................................................................... 15
3.4 VEICULAÇÃO .............................................................................................. 16

4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 19
4.1 INTERESSE DO PÚBLICO ALVO PELO TEMA ......................................... 19
4.1.1 Entretenimento e Humor .......................................................................... 19
4.1.2 Sexo e Comportamento ............................................................................ 19
4.2. PRODUTOS SIMILARES E DIFERENCIAL ............................................... 21
4.2.1 Programas Relacionados a Sexo ............................................................... 21
4.2.2 Blogs com Veiculação Comercial ............................................................. 24
4.2.3 Programa de Rádio ................................................................................... 26
4.3 VIABILIDADE COMERCIAL ....................................................................... 27

5 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................. 30
5.1 RÁDIO E COMUNICAÇÃO .......................................................................... 30
5.1.1 Das origens à Era de Ouro ........................................................................ 30
5.1.2 TV: o Primeiro Desafio ............................................................................ 32
5.1.3 A Frequência Modulada e a Segmentação ................................................ 33
5.1.4 O Rádio na Atualidade ............................................................................. 34
5.2 COMUNICAÇÃO DIGITAL .......................................................................... 35

5.2.1 Breve Histórico da Internet ....................................................................... 37
5.2.2 A Internet Comercial ................................................................................ 42
5.2.3 Novo Modelo de Comunicação ................................................................ 44
5.2.4 Computação na Nuvem ............................................................................ 46
5.2.5 Conteúdo Gerado por Usuários ................................................................. 48
5.2.6 Cultura da Convergência .......................................................................... 51
5.3 ARTE, VISUAL E ROCK „N‟ ROLL ............................................................. 55
5.3.1 Uma breve história do Rock ..................................................................... 55
5.3.2 Sexo, Drogas e Rock ‟n‟ Roll ................................................................... 59
5.3.3 Vestir-se de Rock ..................................................................................... 61
5.4 HUMOR ......................................................................................................... 64
5.4.1 A Função Social do Humor ...................................................................... 65

6 DESENVOLVIMENTO, MÉTODOS E PROCESSOS .......................................... 70
6.1 PAUTAS ........................................................................................................ 70
6.2 ROTEIROS..................................................................................................... 75
6.2.1 Roteiro da Primeira Edição (Com Raquel Pacheco) .................................. 75
6.2.2 Roteiro da Segunda Edição (Pornografia e Punhetagens) .......................... 87
6.2.3 Roteiro da Terceira Edição (Sexo em Lugares Inusitados) ...................... 100
6.2.4 Roteiro da Quarta Edição (Com Paulão das Velhas Virgens) .................. 110
6.2.5 Roteiro da Quinta Edição (Brinquedos Eróticos) ........................................ 123
6.3 PROJETO SONORO .................................................................................... 135
6.2.1 Vinhetas ................................................................................................. 135
6.3.2 BG‟s ...................................................................................................... 137
6.3.3 Linha Musical ........................................................................................ 139
6.4 DIREÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁFICO............................................. 140
6.4.1 Cor e Criação do Logotipo ..................................................................... 141
6.4.2 Fontes .................................................................................................... 142
6.4.3 Padrão de Imagens para Publicação ........................................................ 143
6.4.4 Peças Gráficas ........................................................................................ 143
6.5 BLOG ........................................................................................................... 147
6.5.1 Domínio e Servidor ................................................................................ 147
6.5.2 Plataforma, Template e Plugins .............................................................. 148
6.5.3 Arquitetura da Informação ...................................................................... 149

6.5.4 Linha Editorial ....................................................................................... 159
6.6 DISTRIBUIÇÃO, DIVULGAÇÃO E MÍDIA SOCIAL ................................ 163
6.6.1 Ao Vivo ................................................................................................. 163
6.6.2 Marketing de Busca ................................................................................ 164
6.6.3 Assinatura e Feed ................................................................................... 165
6.6.4 Redes Sociais ......................................................................................... 166
6.6 PRODUÇÃO ................................................................................................ 168
6.7.1 Pesquisa de Pauta e Produção de Roteiro ................................................ 168
6.7.2 Casting de Convidados ........................................................................... 169
6.7.3 Interação com Ouvintes e Leitores (Platéia, Telefone e Internet) ............ 170

7 PRODUÇÃO EXECUTIVA ................................................................................ 171
7.1 PROJETO REALIZADO .............................................................................. 171
7.1.1 Equipe .................................................................................................... 171
7.1.2 Cronograma do Projeto de TCC ............................................................. 172
7.1.3 Orçamento Real (Gastos) ....................................................................... 174
7.2 PROJETO PROPOSTO (UMA TEMPORADA) ........................................... 175
7.2.1 Equipe .................................................................................................... 175
7.2.2 Proposta de Programas Para uma Temporada ......................................... 177
7.2.3 Cronograma e Orçamento Analítico (Uma Temporada) .......................... 179

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 181

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 184

ANEXOS .................................................................................................................... I
ANEXO A – Lista de Blogs Avaliados .................................................................... I
ANEXO B – Autorizações de Imagem ................................................................. VI

7

1 APRESENTAÇÃO


Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll é uma plataforma multimidia de conteúdo digital e
audiovisual, proposta para o presente projeto de TCC do curso de Rádio, TV e Internet da
Universidade Metodista de Sâo Paulo.
Compreende um programa de rádio ao vivo com duração entre 45 minutos e uma hora
e é hospedado em um Blog em que as edições poderão ser baixadas, visualizadas ou ouvidas
em formato de podcast.
São diversos produtos desenvolvidos, mas a principal proposta deste projeto é manter
a frequência de transmissão dos programas ao vivo semanalmente, a publicação de conteúdo
no Blog dentro de uma linha editorial e a distribuição de tudo através de ferramentas e redes
sociais.
O programa é voltado para jovens de 18 a 24 anos, em geral universitários, da classe
sócio-econômica AB e sua principal temática é o sexo com abordagem bem-humorada e
despretensiosa, passando por sub-temas como saúde, relacionamentos e comportamento e
utilizando o rock para construção de sua plástica sonora, identidade visual e estilo de
comunicação.
Para criar a dinâmica proposta, o programa tem como atração principal três locutores
fixos que, em forma de um bate-papo, desenvolvem os temas opinando de acordo com suas
personalidades destacadas: o âncora, homem com voz jovem, carismático e ar nerd/geek
mostra que não tem tanta experiência sexual e conduz o programa com certa inocência,
gerando situações cômicas e apresentando curiosidade natural para as pautas; a garota,
feminina, moderna e de personalidade forte mostra ter mais experiência que o próprio âncora,
quebrando expectativas de ser passiva em discussões; o terceiro locutor é bissexual e é
frequentemente consultado no que diz respeito a experiências sexuais e, apesar de apresentar
características do estereótipo gay, rompe barreiras e assume papel crítico e personalidade
ácida nas discussões. Os três recebem um convidado e um ouvinte em cada edição para
completar a mesa de bate-papo.
O programa tem sua proposta desenvolvida para a Internet por conta de seu constante
crescimento no investimento publicitário em contraste com a queda do mesmo em emissoras
de rádio. Além disso, o modelo de comunicação digital vem proporcionar forte segmentação
de públicos e formas diferentes para se anunciar produtos e serviços, aproveitando-se das
redes sociais para humanizar marcas e empresas. Portanto, a maneira encontrada para melhor

8

explorar as vantagens do modelo de comunicação digital foi veiculação em um Blog, já que o
mesmo gera engajamento de determinado público através da opinião de seus blogueiros, e
pode expandi-la através das redes sociais, buscando seu público em espaços cada vez mais
visitados na rede, além de representar o acesso de 80% dos internautas no Brasil.
A segmentação na Internet tem também o grande potencial de atender aquilo que o
consumidor procura, com a ajuda dos mecanismos de busca. Ao procurar no Google um tema
de interesse, o usuário encontrará diversos resultados referentes, e irá escolher aquilo que
considera a melhor informação, produto ou serviço. Esta ferramenta proporciona às marcas e
empresas encontrar, através de palavras-chave, os sites mais visitados por seu público e se
posicionar com mais facilidade entre ele.
Portanto, o que Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll vem fazer é explorar o grande
crescimento da Internet e o sucesso da plataforma Blog para veicular um programa
radiofônico (um podcast) sobre sexo, sem tabus ou preconceitos e com a predominância do
humor. O programa e seus demais desdobramentos de conteúdo vêm preencher uma lacuna no
ambiente digital que atenda aos interesses do público-alvo, aliando a temática do sexo e o
humor com o Rock contemporâneo, não só presente na música e sonoridade, mas também
como identidade visual e estilo.
Indo além do posicionamento mercadológico do projeto e, voltando-se para a área
acadêmica, Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll é um importante passo na formação profissional de
seus integrantes e uma relevante contribuição para o curso de Rádio, Tv e Internet, pois
compreende aprendizado de disciplinas e práticas não estudadas durante o período letivo (em
especial no que diz respeito à comunicação digital) e o exercício de uma grande parte do que
foi visto durante as aulas na aplicação de um produto que de fato é exposto à competição do
mercado.

9

2 OBJETIVOS


2.1 OBJETIVO GERAL


Realizar uma experiência multimídia de 3 meses na transmissão de um programa de
rádio ao vivo via streaming online, manutenção e atualização de um Blog, e divulgação e
distribuição de conteúdo via redes sociais.


2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Abordar a temática do sexo de forma bem-humorada, descontraída e
despretensiosa, bem como utilizar a cultura do rock para geração de conteúdo;

 Produzir e transmitir no mínimo 4 edições do programa de rádio,
disponibilizando-as posteriormente em forma de podcasts para streaming e
download;

 Desenvolver projeto gráfico e identidade visual para ser aplicada no Blog e
demais produtos online;

 Produzir e publicar posts no Blog durante o período de transmissão, gerando
conteúdo transmidiático dentro das temáticas abordadas;

 Distribuir e divulgar o conteúdo através de redes sociais e ferramentas de
assinatura;

 Desenvolver nos integrantes do grupo experiência em mercado de mídia
digital.

10

3 PROPOSTA DE TRABALHO


3.1 GÊNERO


O grupo entende que o programa radiofônico deste projeto, pode ser classificado no
gênero Entretenimento, de acordo André Barbosa Filho. O gênero, segundo ele, é:

A própria essência da linguagem radiofônica, cuja contribuição vai do real à
ficção (...) o gênero tem a capacidade de se combinar com outros formatos
de outros gêneros e de servir de ferramenta para a informação, o anúncio, a
prestação de serviços, para a educação. (FILHO, 2003, p. 114).

Isto engloba as propostas de Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll, que possui como meta
principal entreter, mas também veiculará anúncios, e poderá ser fonte de informações e
educação.
A hospedagem do programa se dará num blog. Ao considerar que este blog terá sua
manutenção e publicações feitas por mais de um problogger
1
e que, ao veicular publicidade
paga ele visa monetarização, ele deve ser considerado um Blog Organizacional:

Blogs organizacionais, portanto, são aqueles cujos posts e interações são
sobredeterminados pela formalização das relações e sistematização das
forças de trabalho em busca de objetivos que delimitam e direcionam a
atuação de cada participante do processo. Blogs mantidos por um coletivo de
probloggers, por direcionarem seus esforços de forma estratégica para a
garantia de lucros, serão também considerados organizacionais neste estudo.
(PRIMO, 2008, p. 12).

Ainda mais especificamente, o blog em questão tem como subclassificação blog
Organizacional Reflexivo, pois, de acordo com Primo (2008, p.12), estes são os blogs
voltados ao público (não como registro de informações pessoais), e que exprimem opiniões,
não somente informam.

1 Segundo Primo, “a publicação no blog constitui-se ela mesma uma atividade profissional. O autor desse tipo de blog é chamado, no jargão da blogosfera, de problogger.”
(PRIMO, 2008, p. 4)

11

3.2 FORMATO
2



Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll, na condição de plataforma multimídia é, além de um
programa de rádio ao vivo – posteriormente publicado como podcast e disponível para
streaming e download –, um Blog que permite expansão na utilização de diversas outras
ferramentas para cumprir seu papel transmidiático e redes sociais que distribuem e divulgam o
conteúdo produzido.
No programa, três locutores recebem em estúdio um convidado e um ouvinte para um
bate-papo despretensioso e muito bem-humorado sobre sexo, extraindo o máximo de risadas
dos temas mais curiosos e interessantes.
Nesse ambiente, o rock faz o papel de pano de fundo. Todas as facetas desse gênero
musical – desde os clássicos das décadas de 60 e 70 até o último hit das pistas indies – fazem
parte da identidade visual aplicada, da sonoridade do programa de rádio, em possíveis pautas,
no estilo de escrever e, principalmente, no estilo de vida dos personagens que compõem a
equipe.

3.2.2 Locutores e Personagens

 O Âncora: com ótima comunicação, voz jovial e extroversão, o âncora de Sexo,
Legumes e Rock „n‟ Roll não precisa (e é ideal que não tenha) conhecimentos
avançados sobre experiências sexuais. Deve ter um ar mais nerd/geek, com
consideráveis dificuldades para fazer sexo com freqüência e ter certa inocência
para tratar das pautas, estimulando curiosidades que podem já ser sanadas para o
público ouvinte, mas que em sua persona, pode acabar gerando o riso. No entanto,
deve ser o mais preparado para inserir cultura popular/digital e de rock nas
conversas, como forma de aproximar o público do que está sendo discutido. Além
disso, como âncora, pode abster-se de sua opinião em discussões mais polêmicas e

2
O grupo considerou o Blog como a principal veiculação do conteúdo e as redes sociais como principal
forma de divulgação e distribuição. Portanto, os mesmos serão tratados com mais profundidade em
tópicos a frente, deixando a presente etapa dedicada a descrição do programa de rádio ao vivo,
apresentando a estrutura adotada como padrão para as transmissões.

12

é responsável por seguir coordenadas da direção e manter o andamento do
programa de acordo com o previsto.

 A Garota: independente, moderna, extremamente feminina, apresentando fibra e
aberta para participar das discussões sobre sexo, por mais curiosas ou polêmicas
que sejam. Gosta de novas experiências, respeita limites e seu senso de humor é
mais passivo que o dos demais. No entanto, situações engraçadas podem ser
geradas no contraste de suas características com as do âncora. Por possuir uma
vida sexual publicamente mais ativa que a dele, a garota muitas vezes pode
utilizar disso para subvertê-lo e questionar sua autoridade em discussões ou até
mesmo suas decisões de condução como âncora.


 O Gay: na verdade, bissexual, como ele mesmo corrigiria. O personagem
apresenta a postura mais crítica e polêmica entre os três, apresentando diversas
características estereotípicas de um gay, mas quebrando-as ao posicionar seus
pensamentos e opiniões durante as discussões. Suas experiências sexuais são as
mais avançadas dentre toda a equipe, colocando-o praticamente na posição de
especialista, sendo frequentemente consultado quando alguém não sabe sobre
alguma prática ou tem alguma curiosidade. Seus comentários são ácidos e sua
principal função é arrancar de convidados, ouvintes e demais locutores suas
opiniões sobre temas os quais os mesmos não se sintam tão confortáveis para
falar. Representa também uma ruptura de tabus e preconceitos, buscando arrancar
dos presentes desejos e curiosidades mais profundas, que não admitiriam em
outras situações.

 O Diretor: personagem não presente na locução, mas durante as transmissões nos
comentários dos locutores, podendo conversar diretamente vez ou outra. Por sua
fama de péssimas experiências não só sexuais, como também de relacionamentos,
o diretor se assemelha muito às características do âncora. No entanto, enquanto o
âncora procura deixar no ar se a imagem que passa é real, abstendo-se muitas
vezes de responder perguntas ou participar de discussões, é sabido que o diretor,
de fato, não possui uma vida sexual ativa e tem grandes problemas com

13

relacionamentos. Muitas vezes, o personagem do diretor pode servir de apoio às
pautas.


3.2.2 Estrutura do Programa

A transmissão ao vivo tem de 45 minutos a 1 hora, variando de acordo com o
desenvolvimento dos temas, apresentando esta elasticidade no tempo por estar sendo
veiculado na Internet e não depender de uma grade de programação. É dividido em três blocos
com diferentes tempos entre si – que também dependem do desenvolvimento dos temas –,
separados por uma música cada. O programa finalizado com outra música, totalizando os
únicos três momentos em que não há presença ao vivo dos locutores ou convidados, servindo
também como pausas estratégicas para direções, descanso e solucionar problemas de
produção. Possui 3 quadros diferentes, sendo dois exibidos no segundo bloco e outro no
terceiro.

Quadros
 Que Saúde: quadro traz notícia relacionada a sexo que tenha saído recentemente
na mídia e a mesma é discutida pelos locutores e convidados. Normalmente,
apresenta temas mais próximos de saúde sexual, práticas alternativas ou não
conhecidas e notícias bizarras.

 Sexy Quizz: game que conta com participação de ouvinte por telefone. O mesmo
deve acertar quatro de seis perguntas lançadas pelo âncora (com temas
relacionados à sexo e rock) no tempo de um minuto para ganhar um prêmio.
Vencendo ou não, o ouvinte tem o direito de escolher a música que encerra o
segundo bloco.

 Rapidinha: game mediado pelo âncora que conta com a participação dos demais
presentes no estúdio. Uma letra é lançada e os participantes devem dizer,
rapidamente e em sequência, palavras que comecem com essa letra e que tenham
relação com sexo, legumes ou rock „n‟ roll. Caso um deles não fale ou diga uma
palavra considerada inválida pelo âncora, está automaticamente eliminado. O

14

último a permanecer na brincadeira, tem o direito de escolher a música que
encerra o programa.


Blocos
 Primeiro Bloco: inicia-se com a vinheta de abertura, seguida da apresentação feita
pelo âncora dos outros dois locutores, do convidado e/ou tema da edição e do
ouvinte presente em estúdio. Os três falam dos canais sociais e das formas de
comunicação possíveis durante a transmissão. Após vinheta de passagem, segue-
se discussão da pauta da edição, considerando que nesse bloco, a pauta é mais
contundente, para prender a atenção do ouvinte. Para finalizar, uma música
relacionada a algo lançado pela mídia recentemente (notícias, festivais, shows,
lançamentos, etc.) é contextualizada pelo âncora e então chamada;

 Segundo Bloco: vinheta de passagem segue-se após o término da música anteriror.
Os locutores retomam tema e convidados da edição e os canais de comunicação.
Mais uma vinheta de passagem e segue-se a etapa de discussão de pauta, que é
mais curta nesse bloco. Na sequencia, entra o quadro Que Saúde, espaçado por
mais uma vinheta de passagem e mais um período de discussão de pauta. Em
seguida, entra o quadro Sexy Quizz, que finaliza o bloco com a música escolhida
pelo ouvinte. A pauta no segundo bloco é de caráter de preenchimento, tratando
assuntos que possam ter relação com a pauta do bloco anterior ou mesmo dos
quadros exibidos;

 Terceiro Bloco: o terceiro bloco segue com uma vinheta de passagem após a
música e, novamente, os locutores retomam os alertas sobre os canais de
comunicação e apresentação de convidados, tema e ouvinte. Na sequência,
discute-se a última bateria de pauta, que direciona-se a curiosidades mais
desprendidas do roteiro (muitas vezes perguntas que foram lembradas durante a
transmissão) e abre-se perguntas para platéia, quando houver. Em seguida, entra o
quadro Rapidinha, que encerra o programa com a música escolhida pelo vencedor
do Game. Após a música, toca-se a vinheta de encerramento.

15

3.3 PÚBLICO ALVO


Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll é direcionado ao público jovem, homens e mulheres,
com idade entre 18 e 24 anos, de classe social A/B. Para definir o perfil de público do
programa, a equipe recorreu aos Highlights do Dossiê Universo Jovem MTV 2010 a
PodPesquisa 2009 e uma pesquisa sobre consumo de Blogs realizada pela Boo-Box
3
, além de
uma pesquisa sem caráter científico feita na região de São Paulo com jovens de idades
variadas.
O programa tem foco nos jovens por sua grande adaptabilidade e aderência a internet,
que será a mídia na qual o programa terá veiculação. O Dossiê Universo Jovem revela através
de sua pesquisa a importância da internet para esses jovens:

É algo que liga tudo a tudo e a todos. É o que interliga milhões de pessoas e
aparelhos. Ela tem de tudo e, cada vez mais, está em tudo. [...] A próxima
fase da internet é a das coisas: automóveis, aviões, máquinas, televisores,
relógios de pulso, brinquedos, etc. [...] A internet, permite realizar muitas
coisas sem sair de casa: fazer compras de qualquer lugar do mundo,
conhecer lugares e museus internacionais, conferir lançamentos de filmes e,
principalmente, falar as coisas que o jovem não teria coragem de dizer
pessoalmente. [...] A Internet é acesso ao mundo, aos amigos, aos
conhecidos, facilita tarefas do dia a dia, possibilita entretenimento,
etc...(Dossiê Universo Jovem MTV, 2010).

Ainda de acordo com o dossiê, os principais hábitos de lazer desses jovens estão entre
navegar na internet (em primeiro lugar), assistir TV e ouvir música (empatados em segundo
lugar).
Dada a importância da presença da internet na vida dos jovens, parte-se para
identificar os produtos que consomem na rede. A Boo-Box realizou uma pesquisa nesse ano
para entender a audiência de blogs, que funcionam como curadores de conteúdo, e,
consequentemente, segmentam produtos midiáticos, categorias e gêneros na internet. A
constatação é que os maiores consumidores de blogs e produtos de entretenimento na internet
são os jovens de 18 a 24 anos (representam 47,3%), e que, na sua maioria, já possuem nível
superior (55,5% dos entrevistados).

3
Pesquisa realizada pela Boo-Box, agência de publicidade para internet em 2011. Resultados e Análises
disponíveis nos links: http://bit.ly/KlKlql e http://bit.ly/KJNmRe Acesso em 12 nov 2011

16

Por fim, foi importante localizar a presença do público-alvo no consumo de uma mídia
como o podcast. Para isso, o grupo recorreu à PodPesquisa
4
, que teve sua última edição em
2009, e mais uma vez, o público-alvo de Sexo, Legumes e Rock and Roll aparece em
destaque entre os consumidores de podcasts. São jovens de 21 a 30 anos (53,8% dos
entrevistados), em que a maioria está cursando a Universidade ou já tem nível superior
(56,1% dos entrevistados).
Em virtude dos dados obtidos através das pesquisas, é possível concluir que público
alvo está presente em grande maioria, tanto no meio de comunicação em que o programa está
inserido (a internet), quanto onde o programa é veiculado (um blog), como também na mídia
em que é produzido (o podcast).


3.4 VEICULAÇÃO


Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll tem como proposta de veiculação um blog autoral do
grupo, que postará conteúdos pertinentes ao conceito do programa não só na mídia
radiofônica, mas também desdobrados em fotos, vídeos, notícias, textos e links.
O podcast terá de 40 a 45 minutos, será hospedado nesse blog e transmitido
semanalmente via streaming, ao vivo, e gravado em tempo real. Em seguida, ficará disponível
para download ou para que o ouvinte/internauta o escute online.
A veiculação em um blog representa parte importante no projeto, pois a estrutura desse
tipo de site tem ótima aceitação entre os internautas como abordado anteriormente e pode
engajar a audiência com a produção de conteúdos paralelos e complementares nos períodos de
intervalo entre o lançamento de um podcast e outro. A estrutura do blog permite também o
destaque para os podcasts e a complementação de seu conteúdo através de descrição em texto
e hiperlinks.
Para o desenvolvimento do blog de Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll, o grupo analisou
diversos blogs
5
que se enquadram nos gêneros organizacional reflexivo e pessoal reflexivo
6


4
Pesquisa sobre consumo de podcasts organizadas por podcasters de todo o Brasil. Disponível em:
http://www.podpesquisa.com.br/resultado/ Acesso em: 20 nov 2011.
5
Lista de Blogs avaliados consta anexa.
6
Gêneros propostos por Alex Primo em seu artigo “Blogs e seus gêneros: Avaliação estatística dos 50 blogs
mais populares da língua portuguesa”

17

para tomar como referência questões de organização, categorização e navegação. A maioria
deles exibe uma configuração semelhante nesses aspectos, com ligeiras alterações que vão de
acordo com a linha editorial de cada um.
Em primeiro lugar, existe o padrão de configuração da página principal que apresenta
o cabeçalho (com logo do programa e em alguns casos, links para as páginas de informações e
contato com os autores do site), a coluna de postagens, uma barra lateral e o rodapé.
A Coluna de Postagens referida não é só comum nos blogs monetizados avaliados,
mas é um padrão no que diz respeito à blogagem. As plataformas mais populares (Wordpress
e Blogger) a apresentam na chamada ordem cronológica reversa, em que os posts mais
recentes aparecem no topo da página e o usuário deve descer a barra de rolagem no intuito de
conferir postagens mais antigas. No fim dessa coluna, quando há um arquivo muito extenso
de posts, é comum existir números de páginas de navegação, dispostos também em ordem
cronológica reversa. Alguns blogs já possuem o dispositivo de navegação entre páginas e
posts através de setas na lateral, como o Não Salvo
7
. É comum existir também uma área de
posts em destaque, geralmente em slideshow de imagens, no topo dessa coluna.
Já a Barra Lateral (menor que a coluna de postagens, e na maioria das vezes
observada ao lado direito da página), também um padrão em plataformas de blogagem no
sentido de customizar hiperlinks dos autores, o que sugere algo personalizado e pessoal, mas
nos blogs analisados, ela apresenta grandes similaridades. Neles, essa barra tem a função de
apresentar destaques sociais, em especial a blogosfera (rede de blogs parceiros), posts mais
lidos, dados de redes como Facebook e Twitter, feed (leitores que assinam o blog para receber
seu conteúdo por email ou qualquer outro serviço) e em alguns casos, a disposição de botões
para navegação por categorias. Além disso, é comum utilizar essa área do site para veiculação
de banners publicitários também. É possível existir também mais de uma barra lateral, tanto
de apenas um lado, quanto posicionadas uma à esquerda e outra à direita.
O rodapé retoma as informações complementares e de contato com os criadores do
blog e traz junto detalhes como copyright, desenvolvedor do site e números de quantos estão
online e quantos assinam o feed.
As categorias são importantes ferramentas na organização do blog, tanto em caráter de
arquivamento dos posts, quanto para navegação e usabilidade. Através delas, o usuário pode
selecionar conteúdos específicos no site, identificando tipos (fotos, vídeos, notícias, colunas,
etc) ou temas, que vão desde os mais amplos como “humor” ou “música” até mais

7
Para visualização do site: http://www.naosalvo.com.br/ Acesso em 10 abr 2012

18

específicos, como “piadas nerds” ou “músicas para se escutar em um motel”. Os títulos dessas
categorias dependem muito da linha editorial do blog e seus autores e eles podem variar de
acordo com a navegação proposta.
O blog de Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll explora essa formatação, adicionando o
destaque para os arquivos de podcast logo abaixo do cabeçalho estilizado com o logo, uma
área exclusiva para transmissão ao vivo dos programas, como é observado no Radiofobia
8
.


























8
Para visualização do site: http://radiofobia.com.br/ Acesso em 10 abr 2012

19

4 JUSTIFICATIVA


4.1 INTERESSE DO PÚBLICO ALVO PELO TEMA


4.1.1 Entretenimento e Humor


O jovem, em especial, o universitário, a quem se destina Sexo, Legumes e Rock „n‟
Roll, possui grande afinidade com o entretenimento veiculado na internet, e em específico, se
tratando de temas de humor.
A pesquisa realizada pela Boo-Box neste ano aponta que o entretenimento
corresponde a maior parte dos interesses quando se trata de conteúdo na internet, com 24%, e
dos possíveis temas abordados dentro de “entretenimento”, humor possui a maioria
dominante, com 67% dos interesses do público (sendo que em segundo lugar ficaram moda,
música e automotivo com 6% cada). Esses dados são confirmados pela PodPesquisa de 2009,
que aponta que os podcasts de humor são os mais ouvidos. 81% dos entrevistados afirmam
que escutam esse tipo de podcast, numa lista de 12 temas, em que TV aparece em 2º Lugar,
com 52% das respostas (a pesquisa permitiu mais de uma resposta para determinadas
perguntas, como no caso do tipo de podcast a ser consumido).
Com a presença da internet e dos blogs já consolidada entre os internautas de acordo
com as pesquisas citadas nesse projeto, os novos dados lançados nesse tópico revelam o
interesse no gênero entretenimento voltado ao humor (radiofônico e digital) desse público,
especialmente quando se trata do mesmo inserido na forma de podcast.


4.1.2 Sexo e Comportamento


O tema “sexo”, dentro do contexto do humor também tem conteúdo de sucesso
explorado na rede. Há alguns exemplos de blogs de comportamento que utilizam a temática

20

do sexo para construir conteúdo, e conseguem agregar quantidades consideráveis de
internautas que se interessam.
A seguir, são citados dois exemplos de blogs com conteúdo de humor e sexo que
mostram a relevância desse tipo de produto na internet.
No “Testosterona – O Blog do Macho Moderno”, seu editor assume o alter-ego de um
homem extremamente machista que utiliza não só seu blog, mas também as redes sociais que
participa para tratar com humor o “ser machista”, fazendo o papel de curador de conteúdos
como mostrar mulheres semi-nuas e criar listas de conteúdo exageradamente machista. Edu
Testosterona
9
agrega mais de 130 mil seguidores no Twitter, tem mais de 90 mil fãs no
Facebook, com 13 mil assinantes de seu blog e quase 200 mil visitas por dia. Além disso, em
2010, o blog passou a fazer parte da rede de blogs do portal MTV, tamanho seu sucesso.
E se por um lado o humor machista tem seu espaço na internet, conteúdo voltado ao
comportamento feminino com relação ao sexo também não falta. “Acidez Feminina”, antes
coluna do próprio Testosterona, é um blog curado por uma garota com faixa etária de
aparentes 20 anos, com o pseudônimo de Acid Gir. Ela apresenta personalidade forte e visão
moderna sobre relacionamentos amorosos, debatendo o lado feminino dessas relações e
fazendo provocações sobre comportamentos tradicionais entre garotas.
Com o humor presente não só na personagem que a garota assume nas redes sociais,
mas também na forma de organizar e comentar o conteúdo de seu blog, Acid Girl
10
conta com
mais de 60 mil seguidores no Twitter, 30 mil fãs na página do blog no Facebook e um canal
no Youtube (mais de 600 mil exibições) com vídeos periódicos no formato vlog com a própria
editora. O blog ainda faz parte da rede de blogs SexyShake, do Multishow.
Os números apresentados de ambos os blogs mostram a presença relevante de
conteúdo sobre sexo na internet, mas, ainda mais importante, sua relação com humor e
comportamento. O sexo, nesses casos, deixa de ser explorado em sua forma primitiva
conhecida na internet, como exibição de vídeos inteiramente pornográficos. O assunto ganha
personalidade nos interlocutores que, desinibidos, falam com bom humor e propriedade,
criando vínculo com seu público e encorajando-o a participar da rede.
O Acidez Feminina e o Testosterona foram utilizados como exemplo por terem grande
aderência entre os usuários da internet. No entanto, outras redes de blogs, como a própria

9
Informações retiradas do Media Kit do Blog “Testosterona”: http://bit.ly/LgOrLl Acesso em: 02 abr 2012
10
Informações retiradas do blog “Acidez Feminina”: http://bit.ly/KsVwHp Acesso em: 05 abr 2012

21

SexyShake
11
do Multishow aposta na plataforma online, agregando outros curadores de
conteúdo sobre sexo, além de usar o blog como forma de desdobramento de um dos principais
programas do Multishow, o Papo Calcinha
12
. As apresentadoras Pietra Príncipe e Luhanna
Melloni respondem dúvidas de suas leitoras (e/ou telespectadoras) no blog e participam
ativamente das redes sociais, o que as tira da posição de inalcançáveis na televisão para se
relacionarem com seu público quase que diretamente, através da internet.


4.2. PRODUTOS SIMILARES E DIFERENCIAL


4.2.1 Programas Relacionados a Sexo


MTV Sem Vergonha



Resumo pela MTV: “Titi e Didi comandam o apimentado talk-show da MTV Brasil, sempre
com um convidado para um papo descontraído!”
Emissora: MTV
Dia e Horário: Segunda-feira, 22:30h

Similaridades:
 A temática sexual é abordada e o principal assunto do programa, sendo sempre
tratada de forma aberta e sem pudores;
 O programa possui quadros diferenciados ligados a sexo na busca de maior
dinâmica no programa;
 Cada programa conta com um novo convidado que é tema para desenvolvimento
do bate-papo;

11
Mais informações no canal SexyShake do Multishow: http://bit.ly/LRR7Qt Acesso em: 20 mar 2012
12
Blog do Papo Calcinha: http://glo.bo/LRRaeY Acesso em: 20 mar 2012

22

 Mais de um apresentador está presente o tempo todo no programa, provocando
uma atmosfera de conversa ao invés de entrevista.

Diferenciais:
 Sexo, Legumes e Rock ‟n‟ Roll aborda o tema “sexo” com humor, fazendo piadas
sobre os assuntos comentados;
 Não depende de um convidado para existir, sendo o foco do programa o tema e a
participação ativa dos locutores;
 Conta com três apresentadores (ao invés de dois) e dois convidados (ao invés de
um);
 Possui um tema central a cada programa relacionado a sexo, e os convidados são
escolhidos por empatia com o tema, ao invés de centrar a conversa em suas vidas
sexuais;
 Há espaço reservado para transmissão de músicas (canções) durante a duração do
programa;
 Ouvintes podem interagir com os locutores e convidados em tempo real ou
mandando comentários com antecedência, através do blog ou dos perfis nas redes
sociais.

Sex ‘n’ Roll


Resumo do programa: O programa Sex „n‟ Roll estreou na TV aberta no dia 13 de abril de
2012. É um programa ao vivo, com apresentação de Maryeva Oliveira. Sex „n‟ Roll tem como
formas de interação Twitter, telefone, e no site do programa é possível mandar a pergunta
escrita ou através de um vídeo.
Emissora: MixTV
Dia e Horário: Sexta-feira, 23:00

23


Similaridades:
 A temática de sexo está pesadamente empregada em ambos programas, sendo
assunto principal;
 A inserção da temática da saúde é menor que a sexual, e feita pelos
apresentadores;
 O público pode conversar diretamente com apresentadores em ambos programas
através do telefone;
 A música está presente em ambos os programas, principalmente a menção ao
estilo “rock”;
 Ambos programas são transmitidos ao vivo.

Diferenciais:
 Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll conta com três apresentadores ao invés de
somente uma;
 As músicas são veiculadas por inteiro e são parte importante de Sexo, Legumes e
Rock „n‟ Roll, enquanto em Sex „n‟ Roll são somente usadas como background;
 Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll possui diferentes quadros que dão ritmo e
dinâmica ao programa;
 A participação de ouvintes através do telefone não é determinante para a
existência do programa;
 A página de Sex „n‟ Roll é incompleta, sem informações extras sobre temática ou
o programa; Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll tem um blog que coexiste com o
programa, constantemente atualizado com conteúdos diferenciados;
 Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll traz dois convidados por programa, que são
definidos através do tema da semana, sempre relacionado a sexo.

24

4.2.2 Blogs com Veiculação Comercial


Testosterona - O Blog do Macho Moderno


Descrição do Blog (Pelo Autor): “Blog de humor sobre os assuntos que permeiam o
universo masculino, bem como o relacionamento homem x mulher. Os temas principais são
cerveja, futebol, humor machista e, claro, mulheres.”
Autor: Eduardo Mendes
Endereço eletrônico: www.testosterona.blog.br

Similaridades:
 A interface de navegação é similar;
 A utilização do humor para tratar dos assuntos sobre o qual ambos blogs falam
(sexo, comportamento, relacionamentos interpessoais);
 A organização de conteúdo em posts e formato comercial interessante para a
veiculação desse conteúdo em ambos blogs;
 A interação dos apresentadores de Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll é intensa com
seus ouvintes, assim como a do autor de Testosterona com seus internautas,
através de redes sociais e constantes atualizações no blog.

Diferenciais:
 Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll hospeda o podcast homônimo, e terá os temas
comentados no blog provenientes da execução de cada edição do programa;

25

 Há três apresentadores no podcast, sendo que todos estão presentes postando
conteúdos em redes sociais e no próprio blog, além de parte da equipe técnica, ao
invés de somente uma pessoa.

Passando Blush

Descrição: Um blog sobre maquiagem voltado a mulheres, que objetiva informar de últimas
novidades a respeito do mercado de maquiagem, além de dar dicas sobre o tema.
Autora: Priscila Paes
Endereço eletrônico: www.passandoblush.com.br

Similaridades:
 As formas de anúncio não poluem a página, deixando espaço mais livre para a
leitura dos posts.
 Um podcast semanal é disponibilizado para download tratando sempre do
principal tema do blog, podendo ser apresentado por uma dentre três
apresentadoras.

Diferenciais:
 Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll possui um público alvo mais amplo por tratar de
assuntos que podem ser interessantes tanto para homens quanto para mulheres;
 O podcast semanal é gravado ao vivo, e seu tema será estendido a posts e
publicações, não será uma extensão das publicações do blog;
 Três apresentadores estarão sempre presentes em todos os podcats, não haverá
revezamento na apresentação.

26

4.2.3 Programa de Rádio


Pretinho Básico

Resumo do Programa: conduzido por Alexandre Frette, Pretinho Básico é um programa
diário ao vivo com duração de uma hora em duas edições - no almoço e no final da tarde -
transmitido pela rádio Atlântida para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Trata principalmente de variedades e notícias, com alguns esquetes de humor. Há vários
locutores no estúdio. O âncora Alexandre Frette, está presente em todos as edições mas os
outros se revezam.
Emissora: Atlântida FM
Dia e Horário: Segunda à Sexta em duas edições: 13h e 18h.

Similaridades:
 Clima descontraído e despretensioso para tratar de assuntos do cotidiano com
humor;
 Muitas pessoas no estúdio fazendo bagunça e contribuindo para a paisagem
sonora;
 Inserções comerciais durante os programas;
 Possui plataforma de conteúdo digital.

27

 Diferenciais:
 Não é um programa que fala sobre sexo;
 O Blog não é completamente integrado ao programa de rádio;
 Não possui vinhetas para marcação de roteiro e paisagem sonora;
 Há apenas um BG durante toda a transmissão;
 Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll não trabalha com esquetes.


4.3 VIABILIDADE COMERCIAL


O projeto Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll é veiculado na internet, e portanto, foi
necessário compreender como funciona a monetização de produtos digitais e a publicidade na
rede. Como verificado no estudo
13
da história da publicidade na Internet, os formatos
comerciais apareceram como os sites que marcavam a presença de marcas na rede e em
seguida vieram o email marketing (envio de e-mails em grande quantidade para usuários
interessados em determinado produto, serviço ou marca) e os banners digitais, que resumem
em espaços estrategicamente localizados as informações de um anúncio publicitário.
Hoje a monetização de sites e produtos online ainda se dá através desses formatos
tradicionais, mas conta com diversos outros recursos graças às redes sociais (relevância das
informações transmitidas de uma pessoa para outra e não com a exposição contínua de
determinado produto em um veículo) e o avanço tecnológico (a publicidade pode chegar a um
usuário através de seu celular e um mesmo usuário pode divulgar um produto de diversos
lugares, graças à mobilidade).
A plataforma digital escolhida para veiculação do produto na Internet é blog, que
apresenta rede condições comerciais extremamente favoráveis. Isso pode ser observado
através da Boo-Box, empresa de tecnologia para publicidade em mídias sociais que
desenvolveu um sistema de monetização de blogs que funciona como mediadora entre
produtores de conteúdo e agências de publicidade. Segundo dados disponibilizados pela
empresa, 80% dos usuários de Internet fazem parte da audiência de blogs
14
. A empresa vem

13
Informações detalhadas no capítulo “5.2.2 A Internet Comercial” deste documento.
14
Mais informações: http://bit.ly/Mm5HBC Acesso em: 12 mar 2012.

28

preencher uma importante lacuna na publicidade digital, mostrando que existe demanda de
marcas querendo firmar sua presença na rede.
O fato de 80% dos internautas estarem presentes na visitação de blogs mostra que a
plataforma é muito interessante para empresas, que ao invés de apenas publicar seus banners
em grandes portais, ganham carona na opinião dos autores e editores, ainda melhor
distribuídas quando amplificadas nas redes sociais (não descartando também a utilização de
banners nesses mesmos blogs, que ganham maior relevância aliados ao conteúdo disponível).
Outra importante ferramenta tecnológica importante para a publicidade online e
visualização dos blogs é o marketing de busca. Aparecer em posições de destaque em sites de
busca (como o Google) é de extremo interesse para as marcas, e ao associar seus produtos ou
serviços a sites que são muito buscados, ou assuntos que estão constantemente em pauta na
Internet, o retorno do investimento publicitário digital é mais facilmente apurado.
Para o presente projeto, da mesma forma como foram analisados os formatos e
organização de blogs do mesmo gênero e formato, foram feitas análises
15
da forma como eles
são monetizados e veiculam publicidade em seu espaço.
Por padrão, vários blogs lançam mão de uma ferramenta chamada media kit, que
disponibiliza em um documento informações importantes para as marcas que se interessem
em anunciar, como perfil do público-alvo, descrição da proposta comercial do blog e dados
numéricos de acesso e posicionamento em sites de busca através de determinadas palavras-
chave. É nesse documento também que são mostradas informações referentes às formas de
anúncio disponíveis nos blogs. Algumas dessas formas são os banners, os publieditoriais, os
links, e os cabeçalhos, backgrounds e temas personalizados.
Os banners se apresentam em diferentes formatos, embora normalmente padronizados
por tamanho em pixels. Os mais comuns são os superbanners, posicionados nos cabeçalhos
dos blogs ao lado do título (e uma das primeiras coisas visualizadas ao entrar na página) e os
banners laterais, posicionados geralmente nas barras laterais ao lado das postagens. Esses
banners podem ser uma imagem estática ou um gif em movimento, e podem divulgar um site,
uma ação publicitária, um produto ou um serviço.
Os publieditoriais são diferencial de relevância nos modelos de blog profissional, pois
agregam em posts a campanha publicitária de uma marca alavancada pela personalidade e
opinião do blogueiro e adaptada de acordo com a linguagem do blog. Podem ser apelos para
que os usuários visitem o hotsite de uma marca, participem de uma promoção, vejam um

15
Lista de Blogs avaliados consta anexa.

29

vídeo ou participem nas redes sociais de determinada campanha. É possível combinar um
publieditorial com a área de destaque de posts do blog, evidenciando a campanha e
determinando um período o qual a mesma ficará disponível nos destaques.
Os links são utilizados normalmente nas redes sociais pelos blogueiros, em caráter de
indicação de conteúdo na Internet. No caso de publicidade, os links são geralmente
direcionados aos sites de determinada campanha. Alguns blogs organizam um post chamado
Links da Semana, indicando posts de diversos parceiros e colocando a disposição de
anunciantes, o primeiro link para divulgação.
Uma opção não muito utilizada mas que pode gerar cases de sucesso são as
personalizações. A campanha pode solicitar a personalização do cabeçalho ou background do
blog, aplicando arte e elementos da mesma e substituindo os originais do blog por um período
especificado. Em casos ainda mais raros, a campanha pode personalizar todo o tema do blog,
modificando toda a arte e podendo incluir ações específicas, como uma área de destaque para
comentários dos usuários voltados diretamente para a campanha.
Contudo, Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll é também um programa radiofônico, e
mesmo não inserido em uma grade de programação em que podem ser inseridos intervalos
comerciais, é possível aplicar formatos publicitários também nas edições dos podcasts. Essas
possibilidades envolvem desde combinações de posts com texto da campanha ou banner do
anunciante até testemunhais feitos pelos participantes do podcast e a produção de um
programa inteiro dentro da proposta de uma campanha, podendo ser aliada a outros tipos de
personalização no site.

30

5 REFERENCIAL TEÓRICO


5.1 RÁDIO E COMUNICAÇÃO


O rádio contemporâneo enfrenta mudanças e desafios de grande porte, que inclusive
suscitam questionamentos sobre sua capacidade de compor o quadro de mídias do futuro. São
mudanças e desafios que atingem o rádio no que ele tem de mais importante: a capacidade de
estabelecer contato com o público – audiência, e se manter comercialmente – anunciantes.
Ainda assim, essa não é a primeira vez que o rádio enfrena esse tipo de desafio.
Na história desse meio, já houve momentos como o atual, e o rádio conseguiu se reinventar,
encontrando sua vocação e o seu diferencial.
Esse item da Fundamentação Teórica resgatará essa história, em busca de
evidenciar as origens dos desafios atuais e as possibilidades de superá-los.


5.1.1 Das origens à Era de Ouro


O Rádio surge como um meio de comunicação bidirecional, ou seja, a mensagem era
transmitida de um ponto transmissor a um ponto receptor, e não de maneira massiva como
conhecemos hoje. David Sarnoff é quem, em 1916, tem a ideia de iniciar a transformação
mais importante deste meio de comunicação.

Concebi um plano de desenvolvimento que poderia converter o rádio em um
meio de entretenimento doméstico como piano ou fonógrafo. A ideia
consiste em levar a música aos lares por meio da transmissão sem fios (...)
(Sarnoff, Apud Gil, 1994)

A parir daí, o Rádio não parou de mudar. A tecnologia foi aprimorada e em 1920 já
surge, nos Estados Unidos, a KDKA, primeira emissora de rádio a obter uma licença
comercial para funcionar, transformando o que era apena mais um meio de comunicação em
um primeiro instrumento da indústria de radiodifusão.

31

No mesmo ano, além das emissoras oficiais, pessoas comuns já testavam suas próprias
transmissões, como Frank Conrad, que transmitia conteúdo da sua própria casa, e viu no rádio
seu nicho comercial e iniciou o processo de anúncio no rádio:

Quando faltam discos de sua própria coleção, ele toma emprestado de uma
loja em Wilkinsburg em troca de mencionar o estabelecimento comercial no
ar (…) (o dono da loja descobriu que os discos tocados na estação de Conrad
vendiam mais que os outros) (Conrad, 1998)

O rádio foi se desenvolvendo e se expandido e com o fim da Primeira Guerra Mundial,
as indústrias americanas buscavam novos mercados, precisavam aplicar a tecnologia e o
potencial que tinham em algum setor que não fosse bélico. Além disso, a crise do período
pós-guerra, faz com que estas mesmas indústrias busquem mercados internacionais e é assim
que o rádio chega ao Brasil, em 1922. Aparece em terras brasileiras de maneira elitista e com
conteúdo erudito.

(...) no começo, pretendiam impor o rádio apenas como veículo de um tipo
de cultura, como uma programação quase que só de música chamada erudita
(da qual quase ninguém gostava), conferências maçantes, palestras
destituídas de qualquer interesse, enfim, um rádio sofisticado para meia
dúzia de crentes, não atingindo a massa. (Murce, 1976).
A publicidade, por conta da programação, levou tempo também para chegar ao rádio.
O pioneirismo coube à Radio Clube do Brasil, fundada em 1924 por Elba Dias e em 1932,
quando a publicidade foi regulamentada, o rádio já está presente em mais de 10 estados
brasileiros e se inicia uma nova fase na história da radiodifusão sonora no país:

(…) com a regulamentação da publicidade e a popularização dos aparelhos
através da importação de modelos com preços mais acessíveis, a estrutura da
programação, a linguagem empregada e os anúncios sofrem alterações.
Busca-se uma programação mais dinâmica, aliada a uma linguagem singular
apropriada às características do veículo (Silva, 1999).

Com a popularização dos aparelhos e as mudanças na programação do Rádio, tanto as
autoridades quanto os anunciantes viram no meio uma forma de atingir de uma só vez um
público numeroso e heterogêneo, inclusive analfabetos, e o veículo passa a ter maior
importância econômica e política, como discorre Ferrareto: “Em 1935, o governo cria a Hora
do Brasil, que transmitia, inicialmente, informações, pronunciamentos e música popular. O
grande objetivo era a divulgação das realizações do governo.” (Ferrareto, 2001).

32

Com o crescimento da comunicação massiva e o fortalecimento da ditadura de Getúlio
Vargas, surge também nesta época o DIP, Departamento de Imprensa e Propaganda, que
passa a controlar a programação radiofônica até o fim da ditadura Vargas, em 1945, período
em que começa a era de ouro do radio.


5.1.2 TV: o Primeiro Desafio


Em 1950, Assis Chateubriant traz ao Brasil o televisor. A princípio, a televisão era um
veículo caro e escasso e não chamou atenção dos artistas e anunciantes, conforme lembra
Ferrareto de que no início, o novo veículo enfrenta dificuldades para atrair anunciantes, não
afetando as emissoras de rádio. Mas com a presidência de Juscelino Kubitscheck, na euforia
da promessa desenvolvimentista sintetizada no Slogan “cinquenta anos em cinco”, o Brasil
abre-se ao investimento externo dentro da meta de industrialização estabelecida por JK.
Cresce, portanto, urbanização e a produção de aparelhos televisores, tornando-os mais
populares. A partir dai o rádio passa a perder suas estrelas e a publicidade migra em grande
parte para a televisão. O aparelho de rádio perde seu lugar no centro das salas e sua
programação sofre mudanças:

Para enfrentar a concorrências com a televisão, o rádio precisava procurar
uma nova linguagem, mais econômica. Aos poucos, ele vai encontrando
novos rumos. No início, foi reduzido à fase do vitrolão: muita música e
poucos programas produzidos. (...) O rádio aprendeu a trocar astros e estrelas
por discos e fitas gravadas, as novelas pelas notícias e as brincadeiras de
auditório pelos serviços de utilidade pública. (Ortriwano, 1985).

Junto com a nova programação, o rádio ganha um aliado: o transistor. Essa nova
tecnologia, permitiu que os aparelhos de rádios saíssem daquelas caixas enormes que
ocupavam lugar nas casas e se tornassem práticos, possíveis de serem transportados e acima
de tudo, um meio individual. Agora era possível ouvir rádio a qualquer hora, em qualquer
lugar, o que privilegia muito um novo tipo de programa: o de utilidade pública. Além de
notícias, passou-se a transmitir condições das estradas, meteorologia, dentre outros.

Em 1954, a Rádio Bandeirantes lança um sistema intensivo de noticiário. A
cada 15 minutos de programação, um era dedicado à transmissão de

33

informações.(...)Associando esta fórmula à cobertura esportiva, a emissora
ganha audiência e prestígio. ( Ferrareto, 2001)


5.1.3 A Frequência Modulada e a Segmentação


Na década de 60, surge uma nova forma de operar: a FM, frequência modulada. A
princípio, as transmissões FM eram quase que exclusivas de músicas ambientes, utilizada em
consultórios médicos, salas de espera, etc.
Algumas emissoras passam a se especializar nessa transmissão de músicas,
aproveitando a melhor qualidade de som oferecida pela transmissão FM. Outras emissoras se
especializam em notícias, até o final da década, quando surge a primeira emissora
segmentada, como aborda Ortriwano:

Em 12 de maio de 1969 é criada a Rádio Mulher, de São Paulo, a primeira
emissora brasileira a se especializar exclusivamente a assuntos feminino, (...)
A base de sua programação eram assuntos como moda, horóscopo, música
romântica, consultórios, etc. ( Ortriwano, 1985)

A partir dai, começa a segmentação das emissoras que, segundo Ortriwano “passam a
identificar-se com determinadas faixas sócio-econômico-culturais, procurando dirigir-se a elas
e buscando sua linguagem nos próprios padrões as classes que desejavam atingir.”
(Ortriwano, 1985)
O processo de segmentação foi uma importante alavanca para o rádio se reerguer
como meio e voltar a chamar atenção dos anunciantes. Mesmo que o faturamento não tenha
voltado a ser como antes, Ferrareto destaca a importância da segmentação para definir melhor
o processo de marketing e a escolha melhor justificada doas anunciantes:

A segmentação representa um critério de abordagem, considerando a
heterogeneidade do público, o que justifica, assim, a concentração de um
esforço do marketing em uma fatia do mercado. (...) Significa oferecer um
serviço com destinatário definido, buscando também anunciantes adequados
a estes ouvintes específicos. (Ferrareto, 2001)

34

5.1.4 O Rádio na Atualidade


O rádio foi reencontrando seu lugar durante as décadas de 60, 70 e 80, até que chegam
os anos 90 com novos desafios.
Em 1991, foi criada a World Wide Web, ou WWW, como é conhecida. Uma rede de
alcance mundial que organiza toda a informação disponível na internet, tornando-a de mais
fácil acesso às pessoas comuns. Em 1994, chega ao mercado o Mosaic Netscape, mais tarde
chamado apenas de Netscape, o primeiro programa padrão de navegação na internet, o que
veio a facilitar ainda mais a vida dos usuários. E por fim, em 1995 é criado o mp3, um sistema
de compressão de arquivos musicais que os torna pequeno o suficiente para ser armazenado
em Hard disks e serem transferidos através da internet. Esse conjunto de evoluções digitais
formam a base do desafio mais recente do rádio: a era digital.
16

Com a chegada e o posterior desenvolvimento e popularização da internet, o que
chamava atenção na rádio FM (a melhor qualidade na transmissão de músicas e a
segmentação) deixa de ser um diferencial. A internet traz a possibilidade de ouvir música a
qualquer hora, sem depender da programação das rádios, inclusive acompanhada do
videoclipe, caso seja da vontade do ouvinte e é ainda mais segmentada. O ouvinte não só
escolhe o tipo de música quer ouvir, mas quanto tempo dessa música, se quer pular a
introdução ou se quer ouvir só a partir de um ponto específico do arquivo publicado. Logo, o
público não mais necessita do rádio para ouvir suas músicas e com tal audiência migrante para
a internet, a verba dos anunciantes migra também.
Segundo dados de investimento do Projeto Intermeios
17
, o valor investido diretamente
na mídia rádio até chegou a crescer, entre os anos de 2003 e 2012 (passou de
R$31.483.380,72, em janeiro de 2003 para R$89.374.533,86, em janeiro de 2012) , mas ainda
assim, o valor investido na internet ultrapassa (chegou a R$101.641.210,07, em janeiro de
2012), o que leva o meio digital ao terceiro lugar no ranking de investimentos, ficando atrás
apenas da televisão e do jornal.
Essa migração de investimento tem relação efetiva com o fato de muitas empresas
aproveitarem o meio virtual para se conectar mais diretamente com seu público e criar
empatia com a marca. Segundo matéria divulgada na página de economia do site globo.com:

16
Mais informações no capítulo “5.2.1 Breve Histórico da Internet” deste documento.
17
Disponível em: http://bit.ly/MxdIjJ Acesso em: 13 maio 2012

35


A internet ganhou de vez o papel de protagonista na publicidade. Diversas
marcas (como CCAA, Nissan, Oi, Pantene, Hipoglós, Coca-Cola, Skol,
Sundown e M&M's) estão iniciando suas campanhas na web antes de
veiculá-las nas até então mídias tradicionais, como TV, rádio e impresso -
agora curiosamente chamadas de offline. A nova estratégia inclui ainda a
contratação de blogueiros e artistas para postar mensagens no Twitter antes
de as peças ganharam espaço nos intervalos comerciais. (ROSA, 2011).

A OI é um exemplo a ser destacado, pois não só utiliza em sua estratégia a internet
como utiliza a radio na internet. O que antes era uma rádio FM, agora com o novo Slogan
“Agora totalmente na web” a rádio Oi toca suas músicas e programação diretamente na
internet, em um blog onde além da programação sonora há também notícias, entrevistas e
vídeos.
O rádio, pra vencer o desafio do século XXI buscou diversas estratégias diferentes,
mas tem se valido principalmente da cross e da transmidia: Além de publicar na internet
podcasts com os programas que foram ao ar ao vivo pelo rádio, as emissoras atuais fazem
promoções que exigem participação pela internet, levam entrevistados aos programas e
publicam fotos da entrevista no site da rádio e muitas tem ainda blogs da produção contando
os bastidores da entrevista, ou seja, utilizam também a internet para agregar novidades ao
velho meio radiofônico.


5.2 COMUNICAÇÃO DIGITAL


As relações da comunicação social mudaram com a chegada do digital ao cotidiano
das pessoas. Não só é possível comunicar-se através de video, voz e texto com alguém de
outro país por apenas o custo mensal de assinatura de banda larga como também publicar
conteúdo na internet que pode ser visto, comentado e compartilhado por milhões de outras
pessoas. Tais avanços tecnológicos na comunicação do século XXI estão proporcionando
surpresas muito superiores ao que foi previsto em ficções do final do século passado (como
em “De Volta para o Futuro II”, que emblematicamente apresenta uma TV gigante com
múltipla seleção de canais e programação por comando de voz - hoje isso não apenas existe
como apresenta diversos outros recursos poderosos, como poder gravar e armazenar horas de
programação em um HD).

36

O que existe hoje é bem maior, se não assustador: as pessoas estão geolocalizadas
individualmente através de seus smartphones, são GPS ambulantes, com o poder de comentar,
de qualquer lugar que estiverem, suas experiências e impressões do mundo, seja num micro-
texto de 140 caracteres do twitter, seja no ato de curtir determinado conteúdo no Facebook,
seja ao fotografar um momento e espalhá-lo numa rede em constante ampliação e num espaço
aparentemente infinito.
Mas o que isso representa para a indústria da comunicação, afinal? Uma nova maneira
de se comunicar emergiu da constante participação da massa nas mídias e agora, marcas e
corporações querem se comunicar, não apenas como proclamadores de valores ou como
ouvintes fiéis dos problemas de seus clientes, mas estarem presentes em verdadeiras
conversas.
Um vídeo
18
feito pela Coca-Cola para ser exibido no Cannes 2011, explana a visão
comunicacional da companhia para os próximos 10 anos, e nele, é enfatizado o plano de
conversação com seu público. Trata-se da criação de conteúdo em histórias que não possam
ser controladas, mas sim, desenvolvidas livremente pelos consumidores em conversas. O
video explica que “por causa disso, é preciso agir e reagir a essas conversas, 365 dias por
ano.”
A mudança complexa e minuciosamente planejada no processo de comunicação de
uma das maiores marcas do mundo é reflexo das mudanças nas relações comunicacionais e
sociais da humanidade que, como abordado anteriormente nesse texto, se moldaram de acordo
com o poder de comunicação que cada indivíduo possui com os avanços tecnológicos.
Portanto, esta reflexão sobre comunicação digital visa buscar na história da internet e
dos meios online, bem como estudos e pesquisas sobre os mesmos, o caminho que os levou a
um patamar de exploração comercial e como atualmente essa exploração com base em
conceitos de convergência de mídias, cultura participativa e inteligência coletiva apresenta um
novo leque de opções para pessoas e corporações no que diz respeito à comunicar-se uns com
os outros - e como isso se tornou uma necessidade para ambos.
Assim, a reflexão vai abordar a história da comunicação digital, culminando nas
formas como diversas corporações tentam agora se aproximar de seu público através da
utilização de mídia eletrônica (seja uma fan page no Facebook, uma rádio online ou um canal
de vídeos no Youtube), e como o poder de ágil resposta desse público tem influenciado nas
ações de grandes empresas.

18 Disponível no link: http://bit.ly/LM6XKf Acesso em Abril de 2012.

37

5.2.1 Breve Histórico da Internet


A Internet representa atualmente um reflexo de todo o processo de sua criação e
desenvolvimento. Se hoje conceitos de colaborativismo são o que sustentam a rede como uma
mídia relevante para a sociedade, empresas e marcas e está presente no cotidiano, foram esses
mesmos conceitos que ajudaram a construí-la.
As origens da Internet se encontram no que foi chamado de ARPANET, uma rede de
computadores descentralizada desenvolvida com fins militares durante a década de 60 nos
Estados Unidos. Isso ocorreu por conta da Guerra Fria, em que os norte-americanos e a União
Soviética buscavam meios de se superar através de avanços tecnológicos.
ARPA é a sigla para Advanced Research Projects Agency (Agência de Pesquisas em
Projetos Avançados
19
) e, como explica Castells, “foi formada pelo Departamento de Defesa
dos Estados Unidos em 1958 com a tarefa de mobilizar recursos de pesquisa, em especial do
universo acadêmico, para a construção de tecnologia militar superior à da União Soviética.”
(Castells, 2003, p.10)
20

Durante a Guerra Fria, Estados Unidos e União Sovética disputavam uma liderança
tecnológica para poder ameaçar um ao outro com a mesma. E foi esse o motivo que, à
princípio, gerou todo o conceito da internet como é conhecida hoje.
Temendo um ataque russo às suas bases centrais, o maior medo dos Estados Unidos se
encontrava em sua segurança intelectual. Se, por exemplo, o Pentágono fosse destruído pelos
rivais, todas as informações contidas em sua rede de computadores estariam comprometidas.
Portanto, o princípio da ARPANET era descentralizar o armazenamento de informações,
fazendo com que várias redes de computadores pudessem conversar entre si.

O próximo passo era tornar possível a conexão da ARPANET se com outras
redes de computador, começando com as redes comunicacionais que a

19 Tradução Livre
20 No Original: “ARPA was formed in 1958 by the Defense Department of the United States with the task of
mobilizing research resources, particularly from the university world, toward building technological military
superiority over the Soviet Union.”

38

ARPA gerenciava, PRNET e SATNET. Isso introduziu um novo conceito:
uma rede de redes (Castells, 2003, p.11)
21


A conversa entre diferentes redes de computadores e a descentralização das
informações nessas redes foram o primeiro passo na construção do que a internet é
atualmente, e, de certo modo, o princípio básico para que ela funcione dessa maneira. E foi a
partir da década de 70, quando a tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética
diminuiu, que esse princípio pode ser melhor explorado academicamente.
Sendo estudada em diversas universidades do país, a ARPANET se desenvolveu
descentralizada e colaborativamente, conectando-se a mais redes de comunicação conforme o
tempo passou. Durante esses estudos foi verificada a necessidade de utilização de uma
padronização nos protocolos de comunicação das redes, e assim, nasceram os protocolos TCP
(transmission control protocol) e IP (inter-network protocol), que são os padrões de
comunicação que a internet opera até hoje (Castells, p.11, 2003).
Em 1983, devido a grande expansão de desenvolvimento da ARPANET, a mesma
deixou de ser militar, quando foi criada a MILNET. A primeira passou a se chamar ARPA-
INTERNET, dedicada à pesquisas acadêmicas e a segunda assumiu um papel exclusivamente
militar no Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
De qualquer modo, a internet que hoje é conhecida não se desenvolveu apenas com os
estudos relacionados à ARPANET. Castells (2003, p.11) aborda as empreitadas de dois
estudantes de Chicago, Ward Christensen e Randy Suess, que em 1977 escreveram um
programa que possibilitava a troca de arquivos entre PC‟s e, em 1978, outro que permitia a
troca e o armazenamento de mensagens. Assim, nasceu a FIDONET, uma rede de
computadores interligada por linhas de telefone.
Outra importante etapa no desenvolvimento da internet foi o código aberto do UNIX
(que mais tarde viria a se tornar o Linux), um sistema operacional criado pelos Laboratórios
Bell e distribuído nas universidades americanas. Esse sistema operacional com código aberto
proporcionou aos alunos de tecnologia a rapidamente se familiarizarem com a linguagem para
poderem desenvolvê-la livremente.
Um grupo de estudantes em 1980 apresentou consideráveis mudanças e melhoras no
programa, possibilitando a criação de uma rede de usuários do UNIX, a Usenet News. Em

21 No Original: “The next step was to make ARPANET‟s connection with other computer networks possible,
starting with the communication networks that ARPA was managing, PRNET e SATNET. This introduced a
new concept: a network of networks.”

39

pouco tempo, a mesma já estava conectada com a ARPANET e, eventualmente, as duas redes
se fundiram. Com isso, várias redes de computador passaram a se comunicar umas com as
outras (o que, em breve, se tornaria a internet).
O código aberto do Linux distribuído gratuitamente pela rede, melhorado e
constantemente desenvolvido por diversos usuários, foi um dos pontos altos na criação de
uma cultura colaborativa na Internet. No entanto, o que a fez atraente e potencialmente usual
para a grande massa, viria no início da década de 90, com a introdução da World Wide Web,
“uma aplicação de compartilhamento de informações, desenvolvida por um programador
inglês, Tim Berners-Lee, trabalhando no CERN, o Centro de Pesquisas de Física de Alta
Energia europeu com base em Geneva.” (Castells, 2003, p.15)
22
.
Tim Berners-Lee tornou realidade aquilo que já vinha sendo cogitado desde a década
de 40, como Castells discorre:

Vannevar Bush propôs seu Sistema Memex em 1945. Douglas Engelbart
desenvolveu seu sistema online incluindo interface gráfica e o mouse (...) e o
demonstrou pela primeira vez em 1968. Ted Nelson, um pensador
independente e radical imaginou um hipertexto de informações interligadas
em seu manifesto Computer Lib, e trabalhou por muitos anos na criação de
um sistema utópico, Xanadu: um hipertexto aberto e auto-evolutivo
direcionado a interligar todas as informações do planeta, passado, presente e
futuro. Bill Atkinson, criador da interface gráfica do Macintosh, desenvolveu
um sistema de informação interligada chamado Hypercard, enquanto
trabalhava nos computadores Apple na década de 80. (Castells, 2003, p.15)
23


Hipertexto é a palavra-chave no que diz respeito à visualização da World Wide Web.
Até a chegada desse conceito, os computadores eram feitos de telas verdes e pretas, muitas
vezes codificadas e com pouca ou nenhuma atraência visual. As pessoas habilitadas a acessar
a internet eram apenas aquelas com instrução tecnológica. No entanto, vivendo dificuldades
de comunicação e organização de dados ao trabalhar no CERN, Tim Berners-Lee defendia

22
No Original: “...an information-sharing application developed in 1990 by an English programmer, Tim
Berners-Lee, working at CERN, the Geneva-based, European high-energy physics research center.”
23
No original: “Vannevar Bush proposed his Memex system in 1945. Douglas Engelbart designed his On-line
System, including graphics interface and the mouse (...) and demonstrated it in 1968. Ted Nelson, a radical,
independent thinker, envisioned a hypertext of interlinked information in his 1965 Computer Lib manifesto, and
worked for many years on the creation of a utopian system, Xanadu: an open, self-evolving hypertext aimed at
linking all the planet‟s information, past, present and future. Bill Atkinson, o author of the graphics interface of
the Macintosh, developed a HyperCard system of interlinking information while working at Apple Computers in
the 1980s.

40

que a informação deveria ser concebida de maneira mais simples e de fácil acesso a todos os
funcionários.
Berners-Lee, apesar de não ser o primeiro a imaginar uma rede conectada por links, foi
quem pôde transformá-la em realidade, pois tinha a vantagem da internet já existir quando
começou a fazer seus testes. Em sua “Proposta para Projeto de Hipertexto”, Berners-Lee
enfatiza as dificuldades encontradas no trabalho com as interfaces originais da internet:

As atuais incompatibilidades de plataformas e ferramentas fazem com que
seja impossível acessar informação existente através de uma interface
comum, levando a perda de tempo, frustração e respostas obsoletas para uma
simples busca de dados. (Berners-Lee, 1990, s/p)
24


Ainda nessa proposta, o criador da World Wide Web discorre sobre os conceitos do
hipertexto, que envolvem essencialmente, uma navegação através de uma teia com nodos, e
não através de uma árvore hierárquica ou listas ordenadas. Como isso funciona? Simples: uma
página na Internet apresenta um texto e esse texto possui pedaços em destaque, que
direcionam para outras páginas com outros textos.
Isso já é, para parte da humanidade, algo cotidiano. Mas se Tim Berners-Lee não
tivesse colocado em prática os conceitos de hipertexto que vinha desenvolvendo, a internet
jamais seria algo tão simples para se entender ou acessível à qualquer ser humano que se
colocasse na frente de um computador.
Outra característica fundamental do hipertexto (que ganha o nome de hipermídia) é
sua agregação de conteúdo: numa mesma página, é possível conter palavras, gráficos, fotos,
videos e sons. Mas foram os gráficos que completaram o caráter intuitivo (e atrativo) da Web,
e isso viria a se provar ainda no início dos anos 1990, com a introdução dos navegadores.
O primeiro navegador (browser) da história foi desenvolvido por Tim Berners-Lee e
em cooperação com Robert Cailliau em 1990, chamado de WWW (World Wide Web). Esse
software agregava os protocolos HTTP, HTML e URI (mais tarde chamado de URL), que são
utilizados até hoje em todos os navegadores para fazer a comunicação entre redes e a
decodificação de páginas. Distribuído pela rede ao redor do mundo, o www ganhou melhorias
e versões próprias, como o Erwise e o Viola, em 1992. No entanto, foi o Mosaic que abriu as
portas do mundo para os navegadores.

24
No original: “The current incompatibilities of the platforms and tools make it impossible to access existing
information through a common interface, leading to waste of time, frustration and obsolete answers to simple
data lookup.”

41

Desenvolvido por Marc Andreessen e Eric Bina no Centro Nacional para Aplicações
em Supercomputadores da Universidade de Illinois (University of Illinois‟s National Center
for Supercomputer Applications), o Mosaic foi o primeiro navegador orientado à distribuição
em larga escala.

Eles (Andreessen e Bina) incorporaram no Mosaic uma capcidada gráfica
avançada, para que imagens pudessem ser recebidas e distribuídas através da
internet, bem como algumas técnicas de interface importadas do mundo
multimídia. (Castells, 2003, p.16).
25


Foi durante a produção do Mosaic que a importância da interface gráfica foi
ressaltada, quando seus criadores se preocuparam em desenvolver recursos avançados de
programação e tecnologia para que o navegador tivesse capacidade para receber e enviar
dados suficientes para fazer com que códigos se reproduzissem em imagens numa página de
hipertexto. A introdução de imagens na navegação do hipertexto complementou a proposta
intuitiva e de fácil utilização que Berners-Lee visava durante a criação da World Wide Web,
trazendo o poderoso atrativo visual.
O Mosaic foi distribuido na Usenet (rede de usuários do Linux) e, posteriormente, seus
criadores foram contatados por um empreendedor do Vale do Silício, que procurava por
novos tipos de negócios. Assim, nasceu a Mosaic Communications, mais tarde chamada de
Netscape Communications, que lançou no mercado o primeiro navegador comercial: o
Netscape, em 1995. Foi distribuído gratuitamente para usos educacionais e ao custo de 39
dólares para fins corporativos.
Foi também em 1995 que a Microsoft decidiu explorar a internet e, junto com o
sistema operacional windows 95, introduziu seu próprio navegador no mercado, o Internet
Explorer.
Segundo Castells (2003, p.16), por volta da metade dos anos 90, a Internet foi
privatizada, sua arquitetura aberta permitiu que redes de computadores no mundo inteiro
pudessem se comunicar e funcionar adequadamente através da World Wide Web e diversos
navegadores de usabilidade amigável estavam disponíveis para o público. Sobre o nascimento
da Internet, o autor conclui que:


25
No original: “They incorporated into Mosaic an advanced graphics capability, so that images could be
retrieved and distributed as well as a number of interface techniques imported from the multimedia world.”

42

Enquanto a Internet começou nas mentes de cientistas da computação no
início da década de 60, uma rede de computadores foi estabelecida em 1969,
e computação distribuída, comunidades interativas de cientistas e hackers
surgiram no final dos anos 70, para muitas pessoas, para os negócios e para a
sociedade em geral, a Internet nasceu em 1995. (Castells, 2003, p. 17)
26



5.2.2 A Internet Comercial


A abertura da internet para o mundo se deu graças às empreitadas e cultura
colaborativa daqueles que a desenvolveram, bem como os esforços de Tim Berners-Lee para
fazer com que a rede tivesse uma interface gráfica atrativa e de navegação fácil e intuitiva,
mas o que a fez ser a Internet como hoje é utilizada foi essencialmente sua proposta livre.
Com a abertura para o público em 1995, navegadores não tinham custo, e aqueles que
quisessem desenvolver páginas na internet estavam livres para fazê-lo. O único custo para os
usuários eram os provedores e sua ligação a uma linha telefônica.
Nesse escopo de arquitetura aberta e livre acesso de usuários pelo mundo que agora
podiam acessar a Internet graças a World Wide Web, empresas viram um novo canal para
conversar com seu público (quando não se surpreenderam que já era inevitável assumir sua
presença na rede) e oportunidades comerciais começaram a surgir na web.
Juliano Spyer (2007, p.15) lembra que no início, porém, profissionais de mídia não só
desconfiavam do sucesso comercial da web como a desencorajavam - e que suas ideias
começaram a mudar com o passar do tempo.

Em fevereiro de 1995, a revista Newsweek publicou uma coluna entitulada
„The Internet? Bah.‟ qualificando a rede mundial de computadores como
„bobagem‟. A Time, em 1994, manifestava suas dúvidas a respeito do novo
canal: „Ele não é apropriado para o comércio e não acomoda facilmente a
chegada de novatos.‟ Mas o boom da INTERNET COMERCIAL em
meados dos anos 1990 „roubou‟ o acesso, quase exclusivo, à comunicação
via computador de um grupo reduzido de usuários (...) para permitir que
qualquer pessoa navegasse e construísse sites e tivesse sua conta de correio
eletrônico. (SPYER, 2007, p.15, grifo do autor)


26 No original: “While the Internet has begun in the minds of computer scientists in the early 1960s, a computer
communication network has been estabilished in 1969, and distributed computing, interactive communities of
scientists and hackers had sprung up from the late 1970s, for most people, for business, and for society at large,
the Internet was born in 1995.”

43

O que aconteceu, na verdade, foi bem diferente do que a Time ou a Newsweek
afirmaram. Até o final de 2011, o site Internet World Stats
27
registrou mais de 2 Bilhões de
usuários da Web no mundo inteiro, quase 1/3 da população mundial. Não bastasse o
abrangente número, seu crescimento em alcance e penetração ao longo dos anos se mostrou
veloz: segundo estatísticas do International Telecommunication Union (ITU)
28
em 1997
haviam apenas 2 em cada 100 habitantes no mundo que eram usuários de internet, e em 10
anos, esse número subiu para 22.
Com as pessoas na Internet, empresas começaram a marcar sua presença, como José
Benedito Pinho aborda:

A publicidade on-line manifestou-se, em sua primeira forma, nos próprios
sites de empresas que marcavam sua presença na rede, com o propósito de
oferecer informações úteis a respeito de seus produtos e serviços, a maioria
relacionados com Internet e informática. Outros formatos muito comuns são
os pequenos anúncios conhecidos como banners e o patrocínio de seções dos
provedores de acesso e de conteúdo. Hoje, a publicidade cobre praticamente
todos os serviços da rede, desde a Web até as mensagens de correio
eletrônico. (PINHO, 2000, p.92)

De acordo com Pinho, (2000, p.102) a comunidade de usuários da Internet, ainda no
início, não era a favor da utilização da rede para fins comerciais, o que gerou um grande
conflito em 1994. Um escritório de advocacia lançou na rede, para mais de 7 mil grupos de
discussão, um anúncio referente aos seus produtos e serviços, gerando violenta reação de seus
usuários.
E foi por conta disso que a revista Wired, quando lançou um website (HotWired) com
modelo comercial na rede, preferiu reduzir o tamanho de seus anúncios, posicionando-os
estrategicamente em pontos da página, criando-se assim os banners.
A utilização de publicidade na Internet tornou-se ainda mais eficiente com a chegada
dos buscadores em 1994. As empresas e grupos comerciais podiam ser encontrados
facilmente através de sites como o Yahoo! Pinho enfatiza que “a atenção e o interesse das
empresas foram despertados para as novas oportunidades oferecidas pelo novo meio,
crescendo exponencialmente a presença dos sites comerciais na rede.” (PINHO, 2000, p.102)
Assim, a partir dos mecanismos de busca, a Internet se mostrou um ótimo meio de
veiculação de publicidade, com a grande vantagem de resposta instantânea por parte dos

27
Informações disponíveis no link: http://bit.ly/KJSfJV Acesso em: 30 abr 2012
28
Gráfico disponível no: http://bit.ly/MyE1dx Acesso em: 30 abr 2012

44

consumidores e o poder de qualificação de seu público através de análises de tráfego nos
websites.
No entanto, os banners e a localização de empresas por meio de buscadores estavam
muito associados aos modelos de publicidade tradicionais (os banners são comparados a
outdoors e a localização por mecanismos de busca, ainda que manual, pode ser comparada a
busca em páginas amarelas), quando a Internet passou a apresentar um novo modelo de
comunicação.


5.2.3 Novo Modelo de Comunicação


Os conceitos discutidos durante o histórico da Internet nesse texto sobre sua evolução
e desenvolvimento até a World Wide Web resultaram no modelo de comunicação que a rede
apresenta. De acordo com Juliano Spyer:

A Internet é uma mídia diferente das outras por que possibilita a
comunicação simultânea e de duas vias entre várias pessoas (...) Com a rede
mundial de computadores, grupos podem conversar usando aplicativos como
murais de mensagens, listas de discussão ou salas de chat. (SPYER, 2007,
p.21)

A comunicação simultânea e de duas vias entre várias pessoas pode ser expressada
através das ferramentas sociais que surgiram na Internet. A principio, chats, fóruns e
comunicadores instantâneos e em seguida, as grandes redes sociais que, repetindo o exemplo
da evolução da rede como um todo, reuniram grupos de pessoas em ambientes amigáveis e de
navegação simples.
Esse modelo causou impacto não só na forma como as empresas deveriam se
comunicar com seus consumidores, mas também na forma como as pessoas se comunicariam
entre si - e, consequentemente, através desse modelo, empresas poderiam participar da
conversa das pessoas e vice-versa.
Como explica Clay Shirky (2002, p.86), o ser humano podia naturalmente distinguir
dois modelos de comunicação: a Mídia de Comunicação e a Mídia de Difusão
(Broadcasting).
29
A Mídia de Difusão engloba meios como rádio, televisão e material

29
Tradução livre para “Communications Media” e “Broadcast Media”

45

impresso, em que as informações são centralizadas em um ponto e distribuídas a partir dele
para muitos receptores. Já a Mídia de Comunicação, que abrange telefones, telegramas e
correios, facilita uma conversa de duas vias, funcionando como um tubo: uma mensagem
colocada em uma extremidade tem a intenção de chegar à outra.
Enquanto um modelo permite resposta imediata de ambos os pontos de uma conversa
mas não pode se expandir a grandes grupos, o outro, com uma mensagem direcionada a
diversos individuos, não pode conceber respostas dos mesmos, submetendo-se a um modelo
em que apenas um lado da conversa fala e o outro, escuta.
O que o modelo de comunicação digital traz é uma fusão dos dois conceitos, se
abordados de maneira ampla. A princípio, ao considerar a Internet como um meio comum a
corporações e pessoas, as pessoas tem o potencial de publicar uma mensagem à mesma
audiência que uma empresa, por exemplo. Há também a possibilidade de intervir em uma
conversa de duas vias que esteja publicada na rede, tornando-a objeto de interesse de um
grupo, e não apenas dos emissores/receptores originais.
No entanto, é importante entender que o potencial alcance da mensagem pode não ter
alcance algum quando se trata de audiência. Quando os blogs pessoais surgiram, eles
funcionavam como verdadeiros diários, expondo a vida pessoal de seus autores a uma
determinada audiência. Mas Shirky entende que:

O fato das pessoas estarem todas falando umas com as outras nessas
pequenas aglomerações também explica porque bloggers com uma dúzia de
leitores não possuem uma pequena audiência: eles não possuem audiência
alguma, têm apenas amigos (...) Escrever coisas para que seus amigos leiam
e ler o que seus amigos escrevem cria um tipo diferente de prazer do que
escrever para uma audiência (...) Agora que o custo de publicação de coisas
em um meio global tornou-se nulo, muito do que é publicado em um dia
qualquer está entre o público, mas não é para o público. (SHIRKY, 2002,
p.89-90)
30


Essa observação de Shirky revela uma característica peculiar no novo modelo de
comunicação a partir do digital, que o torna não apenas uma fusão dos dois modelos
tradicionais. Além de permitir conversas de duas vias e disseminação de mensagens entre

30
No original: “The fact that people are talking to one another in these small clusters also explains why bloggers
with a dozen readers don‟t have a small audience: they don‟t have an audience at all, they just have friends (...)
Writing things for your friends to read and reading what your friends write creates a different kind of pleasure
than writing for an audience (...) Now that the cost of posting things in a global medium has collapsed, much of
what gets posted on any given day is in public but not for the public.”

46

grandes audiências, permite também conversas entre grupos ou de grupos para grupos com o
suporte de uma mídia.
Contudo, a capacidade de tornar amadora a produção de conteúdos não pareceu, a
princípio, uma boa ideia para grandes grupos de mídia, ainda que grande parte dos usuários e
potenciais produtores de conteúdo on-line não tivessem alcance de audiência considerável.
Essa capacidade se torna ainda mais recorrente com a possibilidade de armazenamento de
conteúdos de diversos tipos na rede, e não apenas disponíveis em terminais desktops dentro
de casa. À possibilidade de armazenamento e processamento de dados diretamente na rede dá-
se o nome de Nuvem.


5.2.4 Computação na Nuvem


Tim Berners-Lee criou a World Wide Web e com a ajuda de seu grupo de
desenvolvedores, manteve a rede livre para uso de qualquer pessoa com um terminal de
acesso (que hoje pode ser desde um PC ou notebook, passando por um console de videogame
até os tablets e celulares). Com o avanço da tecnologia e o desenvolvimento constante da
rede, ela passou a contar com cada vez mais capacidade de armazenamento, processamento e
transferência de dados e com o tempo, muito do que ficava armazenado nos computadores
pessoais ou quaisquer terminais portadores de um disco rígido passou a ser compartilhado e
acessado diretamente da Web.
Nicholas Carr (2008, p.107) faz uma analogia da rede elétrica com a rede de
computadores. Ele explica que a rede elétrica alimenta aparelhos físicos que precisam ser
multiplicados para atender à diversos indivíduos (como um aspirador de pó, por exemplo),
mas computadores funcionam de maneira diferente. Seu acesso é por meio de softwares, e um
software pode ser reproduzido em diversos terminais através de uma rede digital. O autor dá
ênfase a essas diferenças:

Portanto, o uso do computador em contraste com os aparelhos elétricos pode
se beneficiar com a economia de escala que as empresas de serviços públicos
podem atingir. O preço dos aparelhos certamente foi reduzido pelas
tecnologias de produção de massa; mas, como são mecanismos físicos,
sempre há um limite para a redução de seu preço. Isso, por sua vez,
restringiu as finalidades às quais a corrente elétrica pode ser aplicada.
Quando as aplicações não tem forma física, quando podem ser distribuídas

47

como serviços digitais por uma rede, as restrições desaparecem.” (CARR,
2008, p.107-108).

A rede de computadores é versátil e, diferentemente da rede elétrica que precisa de
infra-estrutura pesada e centralizada para atender à diversas pessoas, pode dissolver seus
serviços em várias prestadoras. E quando usados os termos “serviços” e “prestadoras”, pode-
se entendê-los em seu sentido mais amplo, não restringindo apenas a companhia pela qual
alguém assina banda larga ou a marca do computador que alguém usa, mas cada aplicação
que um computador fornece, desde um sistema operacional ou um navegador de internet, até
softwares específicos para uso profissional.
Na década de 1990, a Sun Microsystems lançou o slogan: “A Internet é o
Computador”. Segundo Carr (2008, p.108), talvez até não fizesse sentido na época em que foi
lançado, pois o computador era aquela máquina que estava presente nas salas de estar e
escritórios. No entanto, com o passar do tempo, o slogan passou a fazer sentido. A World
Wide Web substituiu a necessidade de uma única máquina armazenar, processar e manipular
dados. Agora, a rede funciona como um Supercomputador Mundial que permite todas essas
funções a todos que a acessarem.
Eric Schmidt que trabalhava na Sun na época de lançamento do Slogan, chama o
Supercomputador Mundial de “Computador das Nuvens”, o que significa que a computação
passa de um estágio fixo e concreto para se transformar constantemente dentro da nuvem de
informações que é a Web. As máquinas e dispositivos que hoje possuem acesso a Internet não
são parte apenas de seu conjunto de componentes físicos, mas sim, como explica Carr, são
“apenas mais uma molécula da nuvem, um nó na vasta rede de computadores.” (CARR, 2008,
p.109)
Hoje, o Supercomputador Mundial está acessível a todos e disponível para ser
programado por qualquer um que o queira. O termo “programar” parece distante da realidade
de muitos, dando a entender que se trata de manipular códigos e linhas de comando
matemáticas. Mas a verdade é que a programação de um sistema pessoal com acesso a
internet já se faz na vida de muita gente, mesmo que não saibam que o estão fazendo.
Atualmente, é possível colocar no ar um blog com serviço gratuito de hospedagem e
armazenar nele textos que relatem interesses de alguém, fotos pessoais, vídeos interessantes e
músicas que estejam eu seu repertório pessoal, para falar o mínimo. E esses vídeos, músicas e
fotos podem ser deslocados de outros nós da Web, por exemplo, ao linkar conteúdo de sites
como o Youtube, o Flickr ou o Soundcloud, quanto não de outros sites que fizeram esse link.

48

Se essa é a “teia” idealizada por Tim Berners-Lee na criação da World Wide Web, é agora
também uma nuvem gigantesca e crescente de dados que podem ser conectados graças a sua
proposta de Hipertexto na Internet.
Para Carr (2008, p.117), a conexão entre o mundo real e o mundo digital tende a
acelerar conforme o desenvolvimento do Supercomputador Mundial. À medida em que ele é
programado individual e simultaneamente por diversas pessoas, a vida real tende a se
assemelhar a vida digital com cada vez mais precisão.

Logo o Supercomputador Mundial saberá onde estamos e o que estamos
fazendo em quase todos os momentos do dia. Vamos existir
simultaneamente no mundo real e em um mundo gerado por computadores.
Ao programar o Supercomputador Mundial, vamos programar nossa vida.
(CARR, 2008, 107)

A programação da World Wide Web pode ser encarada não só como as entradas
pessoais de alguém na grande rede, mas também na produção de conteúdo de pessoas para
pessoas, de usuários para usuários. Essa característica era comum com a atualização de blogs
e conversas em grupos de discussão mas se acentuou com a chegada do Youtube e a
facilidade que demonstrou em publicar, compartilhar e tornar possível assistir vídeos através
de uma única plataforma na Internet.


5.2.5 Conteúdo Gerado por Usuários


Em 2006, o grande compartilhador de videos e um dos websites mais populares do
mundo foi comprado pela gigante da Internet, a Google, por US$ 1,65 bilhão. O Youtube,
agregador de conteúdo em formato de video se tornou uma das ferramentas mais valiosas no
mundo digital com uma proposta que não parecia ousada: permitir que as pessoas pudessem,
de forma simples e gratuita, armazenar, compartilhar e assistir vídeos feitos em casa.
A empreitada da Google é observada por Nicholas Carr:

Na ascensão do Youtube vemos um microcosmo do estranho mundo novo do
comércio on-line. O êxito da companhia revela muita coisa sobre os
processos econômicos mutáveis da computação e a forma pela qual eles
estão afetando o comércio, o emprego e até a distribuição da riqueza.
(CARR, 2008, p.123)

49

Carr analisa a defasagem de mão-de-obra profissional que representa a compra do
Youtube pela Google. Quando comprado, o Youtube possuía apenas sessenta funcionários,
que administravam o imenso tráfego de informações com crescimento exponencial a cada dia
(à época da compra, mais de 100 milhões de vídeos eram assistidos e aproximadamente 65
mil eram enviados diariamente).
Apenas sessenta funcionários puderam gerar essa fantástica quantidade de tráfego de
informações e engajamento de sua audiência. No entanto, o que realmente tornou possível
essa façanha foi a tecnologia. Aliando capacidade barata de processamento e armazenagem e
comunicação via banda larga, o Youtube se manifestou sem muitos problemas operacionais.
Essa capacidade tecnológica abre um abismo na demanda por mão-de-obra. Para
esclarecer essa afirmação, Carr compara os números de empresas tradicionais com o Youtube:

Com o preço de venda de US$ 1,6 bilhão, cada funcionário do Youtube
representava US$ 27,5 milhões em termos de valor de mercado. Compare
esses números com uma companhia tradicional de software fabulosamente
criativa, a Microsoft, que tem 70 mil empregados, cada qual representando
US$ 4 milhões em termos de valor de mercado. Ou então compare esses
números com uma empresa tradicional de mídia e entretenimento como a
Walt Disney, com 133 mil funcionários, cada qual representando US$ 500
mil em termos de valor de mercado. (CARR, 2008, p.124)

O abismo criado na demanda por mão-de-obra pela automação de serviços com a
utilização de tecnologia já apresentava ser uma tendência desde a era industrial. Mas, se na
industrialização o avanço tecnológico pedia por intelectualização administrativa para
organizar a burocracia, com a computadorização até mesmo tarefas rotineiras que só podiam
ser realizadas por mão-de-obra qualificada, agora estão automatizadas por códigos e
algorítimos da informática.
Carr (2008, p.129) explora um artigo redigido por três acadêmicos (David Autor,
Frank Levy e Richard Murnane) para a Quartely Journal of Economics, para tratar da
automação de tarefas burocráticas, e destaca a observação dos mesmos sobre a desvalorização
de mão-de-obra humana e que os trabalhadores ainda terão seu espaço em tarefas que exigem
“criatividade, flexibilidade, resolução de problemas em geral e comunicações complexas”.
No entanto, essas tarefas já se mostram sendo cumpridas, não por máquinas, tão
menos por força trabalhadora, mas por uma rede de usuários que se presta a publicar conteúdo
gratuitamente. Ao observar o funcionamento do Youtube, é possível constatar que seus
mantenedores não gastam nada com a produção de conteúdo do site. Os vídeos são
produzidos e dirigidos pelos próprios usuários e, após disponibilizados na rede, é a mesma

50

comunidade de usuários que vai assití-los, gerando o tráfego que torna o compartilhador de
vídeos algo tão relevante.
O mesmo pode ser aplicado a diversos outros serviços: o Flickr com seu
compartilhamento de fotografias (e produção de conteúdo constante, assim como no
Youtube), o Skype que, de carona nas fibras óticas da banda larga dispensa a utilização de
planos telefônicos, os blogs e portais que, quando direcionados a uma audiência, substituem a
mídia impressa (e, por conta do imediatismo, acabam extinguindo tal característica dos
próprios jornais), dentre tantos outros serviços que substituem mão-de-obra para acontecerem
naturalmente entre as pessoas, através de um suporte tecnológico e plataformas amigáveis de
navegação.
Apesar da desestabilização de diversos setores da comunicação com o advento
tecnológico e a mudança no modelo de comunicação, a tecnologia aliada à proposta livre da
Internet desde seu início proporcionou às pessoas experiências novas ligadas a atividades que
lhes dão prazer. Carr observa que:

(...) a principal razão pela qual as pessoas contribuem com esses sites não é
diferente daquela pela qual cultivam hobbies ou doam seu tempo a
instituições de caridade ou grupos comunitários: porque gostam de fazer
isso. Dá satisfação a elas. As pessoas gostam naturalmente de criar coisas, de
mostrar suas criações aos outros, de falar de si mesmas e da família e de
participar de projetos comunitários. Não é diferente na Internet. (CARR,
2008, p.132).

De qualquer forma, a popularização do Youtube e sua ferramenta de
compartilhamento de vídeos foi o que de fato mudou os rumos de grandes grupos de mídia.
Até o momento neste texto foi falado sobre a capacidade de criação e compartilhamento de
vídeos na plataforma, mas é importante lembrar que grande parte das visualizações da rede
social se dão por conteúdos protegidos por direitos autorais, reproduzidos na maioria das
vezes de maneira ilegal. Tratam-se de videoclipes, trilhas de audio, imagens de filmes e até
mesmo, capítulos de produções televisivas disponibilizados integralmente.
Assim, um público que estava concentrado em volta de um aparelho disponibilizado
estrategicamente para gerar medição de audiência - uma família assistindo TV, por exemplo -
passa a se dispersar. E, no caso de uma emissora de TV, pior, passava a não mais depender da
grade de programação oferecida, já que pode escolher em que momento deseja assistir
determinado programa.

51

Como então vender para os anunciantes uma grade de programação que se prova
desnecessária, já que a audiência estará dispersa e virtualmente impossível de ser mensurada?
É nesse ponto que existe uma mudança de paradigma drástica no modo como grandes
corporações de mídia tradicional tratam da comunicação com seu público. Não é necessário
discorrer sobre os esforços das empresas em rastrear seus conteúdos protegidos por direitos
autorais e proibir sua reprodução, pois, mesmo assim, esses conteúdos aparecem na rede
eventualmente. O que aconteceu, porém, é que as empresas passaram a distribuir seu
conteúdo por conta própria na rede e, com a ajuda da nuvem, puderam mensurar quantitativa e
qualitativamente (com muito mais precisão, graças à automação também de cálculos
estatísticos e através de ferramentas digitais) sua audiência.
A partir disso, foi possível distinguir o tipo de conteúdo consumido na Internet, na TV
e em qualquer outra mídia, e o tempo gasto pelas pessoas em cada um desses veículos. Dessa
forma, é possível entender que diferentes conteúdos podem ser explorados em diferentes
formatos e canais de mídia, bem como pode haver a demanda de um mesmo conteúdo
disponibilizado em mais de um desses canais. Esse fenômeno é cunhado convergência.


5.2.6 Cultura da Convergência


Henry Jenkins entende a convergência como sendo:

(...) o fluxo de conteúdo através de múltiplas plataformas de mídia, a
cooperação entre múltiplas indústrias de mídia, e o comportamento
migratório das audiências de mídia que irão praticamente a qualquer lugar
em busca dos tipos de experiências de entretenimento que querem.
Convergência é uma palavra que consegue descrever mudanças tecnológicas,
industriais, culturais e sociais, dependendo de com quem se está falando e o
que eles pensam que estão falando sobre. (JENKINS, 2006, p.2-3)
31



31
No original: “(...) the flow of content across multiple media platforms, the cooperation between multiple
media industries, and the migratory behavior of media audiences who will go almost anywhere in search of the
kinds of entertainment experiences they want. Convergence is a word that manages to describe technological,
industrial, cultural and social changes depending on who‟s speaking and what they are talking about.”

52

É possível entender que a convergência é uma agregação de conteúdo disponível em
diversas plataformas de mídia, espalhadas por diversos meios para representar uma ideia, um
tema, uma história, um universo ou até mesmo os valores de uma empresa.
Diferente da hipermídia idealizada ainda nos anos de desenvolvimento da World Wide
Web, que visava agregar tipos de conteúdo em uma mesma plataforma e um mesmo canal de
comunicação, a convergência vai além, dando lugar a exploração desses conteúdos
independentemente do meio em que serão veiculados, podendo estar em apenas um, como em
vários deles.
Jenkins interpreta a convergência como uma forma de cultura, em que mídias antigas e
novas colidem e criam conexões entre o conteúdo produzido por usuários e o produzido por
corporações, que precisam trabalhar juntos para dar forma a um novo universo de
comunicação. O autor trabalha com a relação entre três conceitos que expressam a mudança
de paradigma pela qual a indústria da comunicação se encontra atualmente: convergência de
mídias, cultura participativa e inteligência coletiva.
Dessa forma, o modelo de comunicação digital abordado anteriormente se torna
relevante. A atividade do consumidor nesse ecossistema é essencial e é dela que depende o
funcionamento da circulação dos conteúdos por diversos canais de mídia. Jenkins defende que
a convergência não deve ser abordada simplesmente como um processo tecnológico que
acumula funções de mídia em diversas plataformas, mas a proposta de encorajar
consumidores a “procurar novas informações e fazer conexões entre conteúdos dispersos na
mídia” (JENKINS, 2008, p.3)
Portanto, é possível entender que a convergência não se dá exclusivamente pelo
suporte tecnológico, ou pelo acervo de conteúdo disperso em diferentes mídias ou pelo
interesse do usuário em consumir esses produtos. De fato, o processo só se faz completo
quando essas partes trabalham juntas. A necessidade do usuário em procurar por diferentes
conteúdos (ou um mesmo conteúdo) e participar ativamente de seu desenvolvimento em
mídias diversas jamais seria contemplada se os produtores desses conteúdos não tivessem o
interesse em dispô-lo dessa maneira ou não tivessem suporte tecnológico para fazê-lo.
A cultura participativa que o autor se refere implica diretamente no papel dos
consumidores no modelo de comunicação digital. Jenkins propõe pensar neles não como uma
parte separada (como simples espectadores), mas participantes do fluxo de conteúdo oferecido
pelos produtores de mídia. Voltando ao vídeo lançado pela coca-cola, é exatamente isso que a
companhia se propõe a criar: conteúdo líquido e não controlado que seja desenvolvido por

53

consumidores e produtores de mídia através de conversas, em forma de participação. No
entanto, esse envolvimento é algo complexo e não absoluto, visto que, como Jenkins observa:

Nem todos os participantes são criados igualmente. Corporações - e até
indivíduos inseridos na mídia corporativa - ainda exercem maior força do
que qualquer consumidor individual ou até mesmo um agregado de
consumidores. E alguns consumidores possuem maiores habilidades do que
outros em participar dessa cultura emergente. (JENKINS, 2006, p.3)
32


Quanto à Inteligência Coletiva, o autor discorre sobre a vasta quantidade de
informações dispostas na rede e como ela é muito grande para ser armazenada
individualmente nos cérebros humanos. Com o auxílio da Web, porém, as informações que
cada indivíduo possui podem ser armazenadas em um local comum e utilizadas por todos para
as mais diversas atividades, desde compras e troca de experiências sobre consumo até
discussões sobre produtos de entretenimento e estudos.

Consumir se tornou um processo coletivo. (...) Nenhum de nós pode saber
tudo; cada um de nós sabe alguma coisa; e nós podemos juntar as peças se
colocarmos a disposição nossos recursos e combinarmos nossas habilidades.
Inteligência coletiva pode ser vista como uma fonte alternativa do poder
midiático. Estamos aprendendo a usar esse poder através das interações do
dia-a-dia dentro da cultura de convergência. (JENKINS, 2006, p.4)
33


A partir desses três conceitos, pode-se ter uma noção do funcionamento do modelo de
comunicação digital que surgiu com a introdução de uma mídia poderosa e democrática como
a Internet. A convergência desempenha um importante papel ao disponibilizar através de
múltiplas plataformas tecnológicas e canais de mídia, diversos conteúdos que podem ser
consumidos e, mais além, desdobrados ou até mesmo produzidos por usuários.
É importante entender, porém, que a convergência não trabalha exclusivamente na
Internet e não implica na extinção ou ameaça das mídias tradicionais. Jenkins (2006, p.6)
avalia que antigas e novas mídias não trabalham em fluxo contrário umas às outras, mas vão

32
No original: “Not all participants are created equal. Corporations - and even individuals within corporate
media - still exert greater power than any individual consumer or even the aggregate of consumers. And some
consumers have greater abilities to participate in this emerging culture than others.
33
No original: “Comsumption has become a collective process. (...) None of us can know everything; each of us
knows something; and we can put the pieces together if we pool our resources and combine our skills. Collective
intelligence can be seen as an alternative source of media power. We are learning how to use that power through
our day-to-day interactions within convergence culture.”

54

interagir de diversas maneiras para atender ao comportamento do público. O autor discorre
sobre o que se comentou no início da Internet comercial, quando se falava em uma revolução
digital que engoliria as velhas mídias, dando espaço apenas para disseminação das novas.
O autor ainda cita um best seller de 1990, escrito por Nicholas Negroponte chamado
Being Digital, em que se faz um contraste acentuado entre “velha mídia passiva” e “nova
mídia interativa”, prevendo o colapso das redes de broadcasting que daria espaço à uma era de
mídia segmentada e por demanda.
Jenkins (2006, p.5-6) explora esses pesquisadores que previram uma revolução digital
e a destruição da cultura de massa como é conhecida mas se posiciona contra os mesmos,
visto que atualmente, a indústria da comunicação passa por uma transformação, por uma
mudança, e não por uma substituição definitiva das velhas mídias pelas novas.
Assim, Jenkins entende que a convergência depende da mídia tradicional e da digital
para existir e é dessa maneira que ela deve ser trabalhada em prol da produção de conteúdo
relevante. Ele reflete que:

A explosão da „bolha dos ponto-com’ jogou água gelada nessa conversa de
revolução digital. Agora, a convergência reemergiu como um ponto de
referência em que empresas de velhas e novas mídias tentam imaginar o
futuro da indústria do entretenimento. Se o paradigma da revolução digital
assumiu que as novas mídias deslocariam as antigas, o emergente paradigma
da convergência assume que antigas e novas mídia vão interagir de maneiras
ainda mais complexas. O paradigma da revolução digital assumia que as
novas mídias mudariam tudo. (JENKINS, 2006, p.6)
34










34
No Original: “The popping of the dot-com bubble threw cold water on this talk of a digital revolution. Now,
convergence has reemerged as an important reference point as old and new media companies try to imagine the
future of the entertainment industry. If the digital revolution pardigm presumed that new media would displace
old media, the emerging convergence paradigm assumes that old and new media will interact in ever more
complex ways.”

55

5.3 ARTE, VISUAL E ROCK „N‟ ROLL


5.3.1 Uma breve história do Rock


O Rock´n´ Roll não é apenas um estilo musical, mas uma experiência. Experiência no
sentido de que no decorrer das décadas ser “rockeiro” significou um estilo de vida e de
pensamento desdobrado em diferentes vertentes e estilos que se assumiram como Rock.
Mas antes talvez caiba tentar definir o que é Rock. Roberto Muggiati oferece uma
definição bastante simples e sucinta:

[Rock] é a música que nasceu nos primeiros anos da década de 60 nos EUA
(Dylan) e na Inglaterra (Beatles), feita por jovens exclusivamente para
jovens e que a partir de Sargent Pepper´s (abril de 1967) ganhou projeção
universal (MUGGIATI 1973, p.7) .

Muggiati (1973, p.7) estabelece um distinção entre Rock e Rock and Roll. Atriubui ao
Rock‟n‟Roll a música gingada e dançante dos anos 50, tendo Elvis Presley e Little Richard
como seus intérpretes de maior peso. Estabelece como Rock o movimento musical posterior,
que além das mudanças estéticas, deixa de ser dançante e adiciona às suas letras um caráter de
protesto.
Antecessor ao Rock dos anos 60, surgiu na década anterior o Rock´n´ Roll, um ritmo
dançante inspirado nas misturas do Rythm and blues e o Country western. Inicialmente era
tocado em guetos negros e por brancos pobres e/ou campestres. Assim como o jazz, o rock é
um ritmo influenciado pelo blues e caracteriza-se pela mistura de elementos musicais da
música branca e negra dos EUA. Sua origem longe da aristocracia foi responsável por uma de
suas primeiras características: “orquestras” com menos integrantes, o uso de instrumentos
como guitarra acústica, violão, gaita de boca e instrumentos de sopro e percussão portáteis, já
que as bandas precisavam se deslocar com frequência para fazerem shows em diversos
lugares.
A origem afastada da cultura establishment provocou escândalo já nos anos 50. Seu
ritmo dançante e cheio de swing conquistou com rapidez os jovens de sua época. Tratava-se
de uma música mais solta, que permitia movimentos livres do corpo. Surgiram os primeiros
rock stars como Elvis Presley e Little Richard, artista negro no espaço mainstream.

56

E esse primeiro Rock já falava diretamente com os jovens, com letras que cantavam a
rebeldia da juventude dos anos 50. Tratava-se do rebelde sem causa como aquele de
Juventude Transviada de James Dean, preocupado em sair com as garotas, amores
meodramáticos, pegar a estrada e transar no banco traseiro dos seus carrões.
Ainda na fase inicial o Rock´n´ Roll, embora tenha surgido da vanguarda, foi logo
incorporado pela cultura de massa e transformado em cultura pop. Os topetes de Elvis e as
roupas de motoqueiro foram rapidamente consumidos pelos que ouviam o novo estilo dos
anos 50. James Dean em Juventuda Transviada, Elvis Presley e Marlon Brando, ícones da
música, cinema e rebeldia foram responsåveis pela popularização do jeans por exemplo,
vestimenta antes típica de vaqueiros e trabalhadores braçais, como observado por Makdesi
(PORTAIS DA MODA, s.d., n.p.)
35
.
É a partir dos anos 60 que alguns músicos saídos dos guetos e dos bares do subúrbio
vão inserir no Rock a carga de protesto e mudará sua cara. O Rock, que deixa de ser roll, pois
não é mais dançante, ganha maior peso na guitarra e em instrumentos de percussão. Além
disso, impulsionados pelo espírito revolucionário e romântico que ronda a década de 60,
surgem músicos que cantam o protesto e a revolta de uma nova geração. Segundo Muggiati,
“Como milhares de garotos da sua idade, Bob Dylan assume a pobreza - ou a ideia de pobreza
- como um desencanto à sociedade de consumo do american way of life. (MUGGIATI, 1973,
p. 16).
O Rock continua sendo produzido de jovens diretamente para jovens. Nos anos 60
Bob Dylan, os Beatles, os Stones e tantos outros, tinham seus vinte anos, assim como o
público que os consumia. Suas letras cantavam à juventude, à rebeldia, iam contra os valores
de seus pais e eram carregadas com o romantismo e a ingenuidade que pertence somente à
juventude.

Num simpósio entre “Rock e revolução”, nos Estados Unidos, o músico Ed
Sanders ,do conjunto The Fugs, afirma que o Rock é uma ferramenta tática
para conseguir que as crianças se revoltem contra o pantoplasma que as
educou e criem outras formas de governo, outras formas de abordar a
situação. Coordenando, liberando e desencadeando a sexualidade e a mente
da juventude, você pode modificá-la e influenciá-la rumo a uma meta e
direção diferentes. Então será possível sacudir este país e recompor toda a
sua energia, se nos basearmos no tipo de energia liberada pelo rock.
(MUGGIATI, 1973, p. 23)


35
Acesso no link: http://bit.ly/LMksJY

57

Contudo, como já nos contou a história do século XX, sempre houve uma defasagem
entre os idealizadores políticos (neste caso alguns dos rockeiros), o público que consumia esse
Rock e os trabalhadores, aqueles que deveriam fazer a chamada revolução. Embora a
influência do Rock tenha conseguido algumas ações revolucionárias, seu o destino foi o
mesmo de seu antecessor Rock and Roll. O Rock também foi absorvido pela cultura
establishment, tornando os meros roqueiros em Rock Stars. Esses artistas alcançaram o
mesmo degrau das estrelas do cinema americano dos anos 40. Era o star system da música e o
grande público consumia seus artistas por suas figuras, não necessariamente pelo que diziam
suas canções. Copiavam suas roupas, seus gestos, seus hábitos. Rapidamente o mercado do
rock estava estabelecido, sendo responsável pela renda de mais de 60% das gravadoras. Além
dos discos eram vendidos também suvenirs, reportagens, roupas, fotografias, o que pudesse
ser vendido.
No cenário brasileiro a situação não era diferente. Nos anos 60 o Rock nacional mais
popular era o chamado Iê Iê Iê, protagonizado principalmente pela Jovem Guarda, conjunto
assumidamente sem qualquer ideologia revolucionária
36
.
Dentre tantas visões otimistas com relacão ao aspecto devastador e revolucionário do
Rock, Jonh Lenon, que viveu a própria experiência do rock como negócio parece falar com
mais propriedade sobre o que veio a acontecer: “No fundo as coisas não mudaram, apenas
vestimos roupas mais vistosas e coloridas e tem muito mais gente de cabelo comprido por aí.
Os mesmos pulhas controlam as coisas, as mesmas pessoas mandam em tudo”. (MUGGIATI,
1973, p. 70)
Esse processo de incorporação das vanguardas pela indústria cultural já vinha
acontecendo desde o início do século XX e com a música não foi diferente.
37
No caso do
Rock, que nasceu após a invenção das gravações eletrônicas, essa linha que divide a
vanguarda e mainstream é bastante tênue. O rock também precisava da indústria cultural, já
que era ela quem produzia e disseminava seus discos por todo mundo. Em contrapartida, a
indústria precisava do rock enquanto ele continuasse vendendo bem.

Os Beatles e o Stones, já em fins de 1966, estavam completamente
absorvidos pela cultura que haviam prometido rejeitar. Compareciam a
pemières envergando sua versão própria dos trajes formais, desfrutando o

36
Embora considerada como Rock, a Jovem Guarda sempre transitou entre a MPB e o rock and roll devido às
caracteríticas dançantes de sua música e à inserção de elementos da cultura brasileira.
37
Obras de vanguarda como "O Mictório" de Marcel Duchamp estão expostas em museus tradicionais e valem
milhões de dólares.

58

conforto ostensivo de Rolls Royces e casas de campo. (MUGGIATI, 1973,
p. 70)

O mesmo viria a acontecer com movimentos roqueiros posteriores como o Punk e
Hardcore, por exemplo. Os músicos desse estilo tentaram - em por algum tempo até
conseguiram - driblar as gravadores e manterem-se no mundo underground. Contudo
acabaram virando fenômenos mundiais de vendas. No Reino Unido o Punk foi considerado o
maior movimento cultural do final dos anos 70 e início dos anos 80, sendo também o maior
vendedor de discos.
Segundo Andrade, (2000 n.p.), em 1977 o primeiro disco dos Sex Pistols, Nevermind
The Bollocks entraria direto no primeiro lugar da parada britânica. Aos Sex Pistols se
seguiriam dezenas de bandas inglesas e americanas como Clash, Damned, Siouxie and The
Banshees, além de serem resgatadas e tiradas do anonimato bandas como Ramones e Blondie.
O estilo também influiria embora indiretamente na sonoridade de novas bandas que surgiam,
como Motörhead e AC/DC.
Além disso, nos anos 80, a imprensa especializada mostrava-se preocupada em saber
se os estilos birtânicos conseguiriam entrar com força no mercado dos EUA da mesma
maneira que haviam feito na década anterior. (Kaye, 1984, n.p.).
Esse mesmo processo de absorção dos estilos alternativos pela cultura de massa
voltaria a acontecer nas décadas seguintes com o Rock Alternativo dos anos 80, Grunge e
Indie Rock nos anos 90, Garage e Post Punk Revival nos anos 2000. O sucesso do Gunge e do
Punk também desencadearia o surgimento de novas vertentes assumidamente comerciais
como o Post Grunge e Pop Punk. Em 1995 o disco Post Grounge Jagged Little Pill, de Alanis
Morissette chegou a ganhar Multi-Platinnum (ERLEWINE et al, 2002, p.761). Já o Foo
Fighthers, fundado pelo baterista da banda Grunge Nirvana, é um grupo assumidamente
preocupado com sua imagem, embora digam que tenham espaço para experimentar coisas
novas declaram o desejo de fazer sucesso. (GRAFF, 2008, n.p.).
Entretanto, independente do processo de absorção pela indústria cultural, o Rock não
perdeu seu caráter de protesto e rebeldia, pois ainda hoje a crítica é presente nas letras de
muitas bandas novas.
38
Talvez tenha apenas se perdido o sonho de mudar mundo através do
Rock e compreenda-se melhor a política de mercado, pois as bandas e estilos oscilam entre o
undergound e o establishment, pulando desde para aquele num piscar de olhos.

38
Letras como "Points Of Authority" do Linking Park ou “Follow The Leader” do Korn são
exemplos de letras modernas de protesto

59

É equivocado dizer que o Rock dos anos 2000 é uma música exclusivamente de
protesto, pois de seu boom nos anos 60 até o que temos hoje, ele se dividiu e subdividiu.
Criaram-se vertentes, estilos e desdobramentos que se multiplicam. Rock somente virou um
termo genérico, que envolve desde baladas românticas, até músicas pesadas que cultuam Deus
ou o diabo.
Ainda assim, ser roqueiro, independente da vertente, está ligado a alguns pontos
comuns: maneira de se vestir condizente com os artistas favoritos, culto à rebeldia, à
juventude e à vida aparentemente sem regras.
Daqui para diante serão abordadas as mudanças e influências comportamentais que o
Rock exerceu e ainda exerce sobre a sociedade, a fim de tentar fazer perceber porque o Rock
vai muito além de um estilo musical.


5.3.2 Sexo, Drogas e Rock ‟n‟ Roll


As três palavras que entitulam este capítulo andam juntas desde os quadris
“obscenos”
39
e rebolantes de Elvis Presley, até sua morte devido ao uso abusivo de drogas.
Os anos 60 - década na qual o rock se consolidou - são marcados por grandes
revoluções sendo uma delas a revolução sexual, e dos anos 30 em diante algumas mudanças
importantes seriam essenciais para que ela fosse possível: o início dos tratamentos de doenças
sexualmente transmissíveis, a difusão do preservativo de látex e a invenção da pílula
anticoncepcional.
Nascido em meio a tudo isso, o Rock incorporou e influenciou essa transformações. A
estrofe de abertura e do poema de Annus Mirabilis de Philip Larkin resume a relação entre os
anos 60, o Rock e a sexualidade.






39
Em sua aparição no programa de TV "Ed Sullivan Show", Elvis só poderia ser mostrado da cintura para cima,
afim de que se evitasse mostrar o movimento gingado e obsceno de seus quadris.

60

As relações sexuais começaram
em mil novecentos e sessenta e três
(um pouco tarde para mim)
Entre o final do banimento de „Chatterley‟
40

E o primeiro disco do Beatles
41


Por ser sensual e trazer essa característica em suas danças e letras, a relação entre rock
e sexo foi duramente criticada e censurada. O deputado estadunidense do partido republicano
James B. Utt chegou a declarar que

Os Beatles e seus imitadores usam técnicas pavlovianas para produzir
neuroses artificiais em nossos jovens. Experiências sérias sobre hipnose e
ritmo mostraram que a música de Rock conduz como uma destruição do
mecanismo inibitório normal do córtex cerebral e permite fácil aceitação da
imoralidade, bem como o total desrespeito às normas morais. (MUGGIATI,
1973, p. 94)

Em contrapartida houve também opiniões menos conservadoras que encontraram uma
maneira mais amena de enxergar a relação entre Rock e sexo. Segundo uma declaração feita
pelo sociólogo americano Herb Goldberg,

Essa música oferece uma visão importante sobre da consciência dos jovens,
de uma maneira mais aberta e direta da expressão sexual, de suas mudanças
nas expectativas e atitudes relativas ao papel sexual de cada um, bem como
uma visão de nova filosofia da mulher. (MUGGIATI, 1973, p. 94).

Independente a essas opiniões tão opostas, foi a atitude rockeira de falar abertamente
sobre relações sexuais - unida à revolução sexual - e de se tentar viver o "amor livre" que
permitiu a quebra de tabus, forçando a sociedade a falar e abrir-se para a sexualidade.
Por não se tratar de um movimento organizado e regido por um manifesto (como por
exemplo o movimento feminista) a maneira que o rock tinha e ainda tem para falar de sexo
são letras sensuais, alucinações, - já que as drogas ainda são consumidas abertamente pelos
protagonistas do estilo - músicos fazendo performances eróticas com seus instrumentos e
capas de discos provocantes que de vez em quando são proíbidas pela censura.
42
Por isso, a

40
"O Amante de Lady Chatterley" é um livro escrito em 1928 que foi banido no Reino Unido até 1960, devido
às descrições explícitas de cenas de sexo.
41
Tradução livre
42
A capa do LP de Jimi Hendrix Eletric ladyland, foi proibída no Brasil devido às mulheres nuas que a
compunham.

61

maneira que o sexo é tratada no Rock não tem um objetivo comum e vai de acordo com o
estilo de cada grupo.
Por isso, o sexo no Rock é tratado de maneira natural, relacionada às descobertas e
desejos pessoais de cada conjunto/artista. Quando Jim Morrisson diz em Roadhouse Blues
“Let it Roll, baby roll, let it roll all night long”
43
, ele faz apenas insinuações. Por outro lado,
outros músicos vão preferir letras mais agressivas como Closer do Nin Inch Nails: “I want to
fuck you like an animal, I want to feel you from the inside, I want to fuck you like an animal,
My whole existence is flawed, You get me closer to God”
44

Pode-se atribuir a presença de um número significativo de letras roqueiras que falem
sobre sexo - e também sobre amor - a descoberta do jovem pela sexualidade e pelas primeiras
paixões já que a maior parte das pessoas tem os primeiros contato íntimos na juventude.
45

Embora nos anos 2000 o Rock não viva sua fase mais escandalosa, pois as portas da
sexualidade foram se abrindo durante o século XX e hoje nem Elvis, Jimi Hendrix ou Ozzy
Osborne provoquem mais escândalos ou repúdios, o sexo não deixou as letras de Rock.
Afinal, mesmo sendo um estilo muito abrangente que se permite ser background para os mais
diversos temas, não importa o grupo ou época: sexo, rebeldia e amor sempre farão parte desse
estilo.


5.3.3 Vestir-se de Rock


Ainda nos anos 50, os primeiros rockeiros criaram um visual para si, usavam topetes e
apropriaram-se do estilo motoqueiro combinado a peças informais (calça jeans, blusa branca e
jaqueta de couro), indo na contramão do que era considerado de “bom gosto”.
Em seu espírito frenético e busca por rejeitar as regras morais, os roqueiros dos anos
60 declararam rejeição às roupas formais e sérias, cabelos arrumados, curtos (no caso dos
homens) e penteados.

43
“Deixe rolar, baby, deixe rolar, deixe rolar a noite toda” - Tradução Livre
44
“Eu quero te foder como um animal, eu quero te sentir por dentro, eu quero de foder como um animal, toda
minha existência é falha, você me deixa mais perto de Deus” - Tradução livre
45
Segundo pesquisa patrocinada pelos laboratórios Pfizer e coordenada pela psiquiatra Carmita Abdo, do
Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas, de São Paulo, as pessoas tem iniciado sua vida sexual em média
aos 15 anos.

62

Foi também a partir da década de 60 e com muito mais intensidade nos anos 70, que o
Rock dividiu-se e subdividiu-se em vertentes com identidades marcadas e até mesmo opostas.
O surgimento de estilos mais pesados - e sendo o rock já consolidado no mercado - permitiu a
injeção de grandes quantidades de dinheiro e investimento em espetáculos musicais. O Rock
deixa de ser apenas um LP gravado para tornar-se um show, dando ainda mais espaço para os
apelos visuais.

À parte, sua contribuição musical, o heavy metal
46
também trouxe para o
rock vários novos conceitos. Como o de super bandas e shows
superproduzidos; um estilo de se comportar e de se vestir, e, sobretudo pose,
muita pose. Afinal, o que seria de um rocker metálico, de um banger, sem
todo o aparato e pose que destaca os adeptos dessa corrente "maldita"da
moderna cultura pop? Ser diferente faz diferença. (LEÃO, 1997 p.15).

Embora o trecho acima pareça tratar apenas de Heavy Metal, essa característica
performática e a tentativa (ou suposta tentantiva) de rejeição à cultura pop são na verdade
características do Rock. Mesmo isso sendo uma grande incoerência - dada a absorção das
bandas pela cultura de massa e a adoção destes visuais “excentricos” como marketing dos
prórios grupos. Contudo, o mito da rebeldia do Rock através da aparência ainda está presente
entre os fãs e grupos nas bandas de hoje (Grande, 2006).
Um caso bastante curioso a respeito da relação entre moda e estilo de Rock está
relacionado ao grupo Sex Pistols, até mesmo por se tratar de uma banda Punk, estilo cujo
discurso da contra-cultura mostrou-se mais enraizado. O empresário da banda Malcolm
McLaren era dono de uma loja de roupas desenhadas por sua mulher Vivienne Westwood. A
coleção inspirada em motociclistas, fetichistas e prostitutas vestiu o Sex Pistols e influenciou
o universo visual do Punk, aumentou as vendas da “Let it Rock” e impulsionou à carreira de
Vivianne como uma das estilistas mais influentes da segunda metade do séc XX. (HORYN,
1999, n.p.)
Embora relacionado ao mito da contra-cultura e rebeldia, a maneira como Rock
influenciou as vestimentas e atos de seus fãs é na verdade uma relação entre “estrela” e “fã”,
bastante comum e aceita pela cultura pop. Embora os estilos de Rock, principalmente os que
se pretendem alternativos tendam a rejeitar essa classificação, trata-se da mesma relação
entre os fãs de cinema e suas estrelas: o fã identifica-se com o estilo musical mas também

46
Tom Leão dá uma classificação bastante abrangente de Heavy Metal, considerando o termo para estilos que se
utilizem de instrumentação e vocais pesados e "barulhentos", incluindo também Proto Metal, Punk, Hard Rock e
Grunge, por exemplo.

63

com a imagem de rebeldia e estilo de vida criada sobre seu ídolo (Morin, 1980). Passa a tentar
se aproximar dele vestindo roupas semelhantes e absorvendo as mesmas ideias defendidas
pelo ídolo, seja ela anarquia, satanismo ou comunidades alternativas.
O Rock´n´Roll desde o início foi um estilo visual forte marcado e influente entre os
jovens, pois quando fala-se dos anos 50 imediatamente vem-se a cabeça topetes, jaquetas de
couro e vestidos de bolinha. Já nos anos 60 os grupos adotaram características hippies que se
espalharam entre os fãs principalmente através da difusão dos grandes festivais musicais
como Woodstock (MUGGIATI, 1973, n.p.). Com o advento das bandas de Heavy Metal dos
anos 70, as apresentações musicais viraram verdadeiros espetáculos, contando com a inserção
de tecnologia, pirofagia e verdadeiros teatros. Alice Cooper, Black Sabbath e posteriormente
o Kiss foram percussores dessas performances a parte à Música (Leão, 1997, n.p.). Com o
surgimento da MTV nos anos 80 o Rock ganhou mais um apelo visual, pois além do visual
excêntrico e performances nos shows as bandas depararam-se com a necessidade - e também
com o desejo - de gravar clipes. Até a era MTV as aparições de bandas na TV consistiam em
apresentações ao vivo e/ou gravadas em programas de auditório, além das exibições de shows.
A partir do sucesso de um canal totalmente dedicado à música, os artistas viram-se obrigados
e empolgados em fazer algo diferente. Os videoclipes enriquecem as experimentações na
linguagem audiovisual, e aumentaram ainda mais o peso visual das bandas. Não foi por acaso
que a MTV ajudou a consolidar modas e ser a co-responsável pela ascensão e transformação
de grupos undergound em mainstream, como o Nirvana, por exemplo. (Peake, 2012).
A inserção dos diversos gêneros músicais e sub-gêneros do Rock na programação da
MTV também ajudou a consolidar a ideia de Rock como conceito desmembrado em diversos
sub-estilos. Com a chegada dos anos 1990 e 2000, quando não parecia mais haver o que se
inventar em relação à manira de se vestir e de se mostar visualmente, os novos estilos - como
o descendente do Punk, Indie Rock ou Rock Independente - começam a agregar diversos
elementos de outros estilos de Rock para criarem o seu próprio. Ao observar-se o visual da
banda Strokes, por exemplo, pode-se ver jaquetas de couro com do Rock ´n´ Roll como
também camisetas, assim como gravatas de nó alto e pequeno. Outros roqueiros dos anos
2000 como os Yeah Yeah Yeahs adotaram um estilo mais gótico, já a Interpol optou por algo
mais formal, que lembra os Beatles em início de carreira.
A misturas de estilos e a grande quantidade de vertentes transformou o Rock num
melting pot, onde cabe praticamente de tudo, contudo o visual de um rockeiro indica também
qual é seu estilo de preferência. Numa matéria feita pelo jornal Estado de São Paulo para a
Internet ( a respeito do visual das pessoas no festival SWU, realizado em 2011 na cidade de

64

Itu, é possível perceber essa diversidade, pois pelo festival circularam desde os rockeiros mais
tradicionais, até metaleiros com cruzes invertidas e totalmente vestidos de preto, pessoas
completamente tatuadas e fãs com roupas mais leves, e coloridas, que conversam com o
universo hippie.
Portanto em 2012, ao falar-se do Rock não se fala apenas de um estilo musical, mas
dum universo que engloba diversos esilos, vestimentas e maneiras de agir. Pode-se dizer que
hoje o Rock é de certa forma esclético, mas sempre está calcado sobre três pilares: aparência
rebelde e semelhante aos ídolos, culto à juventude e, claro, a presença de guitarras.


5.4 HUMOR


Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll é um projeto que permeia o universo do sexo e esta é
sua temática principal. Porém, o motor do programa e do blog tem sua essência no humor. O
humor na Internet, como visto em dados anteriores neste trabalho, é a principal linha de
interesse dos usuários no Brasil, seja para blogs ou podcasts quando se trata de entretenimento
na rede.
Por conta da presença importante do humor no projeto e a inserção do mesmo em um
meio em que há forte competição no gênero, houve a necessidade de entender as suas
manifestações ao longo dos anos, nos diferentes meios e formas em que se apresentou, desde
as anedotas nos impressos, passando pelas esquetes em programas de rádio e tv até bate-papos
descontraídos que geram situações inusitadas e propensas ao riso.
Nesta etapa da fundamentação teórica, serão discutidos os modelos de humor e
comédia que acompanharam o entretenimento na mídia nacional, mas, especialmente seu
papel social no processo, o que faz o gênero ter uma presença tão forte no país.
Não se pretende aqui entender a gênese do humor ou fazer uma revisão histórica do
cômico mas, para além de uma compreensão anatômica e biológica, buscar suas principais
manifestações no país, o que foi herdado dos primórdios e o que pode ter provocado as
principais mudanças de sua abordagem e utilização nos meios de comunicação.

65

5.4.1 A Função Social do Humor


Propondo-se a encontrar uma definição para humor no período que compreende a
chamada Belle Époque, do final do século XIX até a eclosão da Primeira Guerra Mundial,
Elias Thomé Saliba inicia sua argumentação com um parágrafo quase exclusivamente
científico:

O humor, que originalmente significava líquido em referência às substâncias
líquidas que circulavam pelo corpo, foi definido como um tipo de estímulo
que tende a desencadear aquele reflexo motor, produzido pela contração
coordenada de quinze músculos faciais - acompanhado pela alteração da
respiração e por certos ruídos irreprimíveis. (SALIBA, 2002, p.19)

No entanto, o próprio autor defende que tal definição, acima de tudo trivial, não seria
suiciente para entender o importante papel do humor em meio à sociedade. Na verdade, o
mesmo recorre aos três principais ensaios sobre a natureza do humor e do cômico, em que os
temas centrais discutidos são o contraste, o estranhamento e a ruptura de siginificados. São
eles os ensaios de Bergson (1899), de Freud (1905) e Pirandello (1908).
Antes de avançar para as análises desses autores, Saliba discorre sobre a instauração
dos conceitos de “riso bom” e “riso mau” na Belle Époque, pois os mesmos foram de
fundamental importância para discussões posteriores sobre a função do humor na sociedade.

[...] a Belle Époque representou um momento de crise e desarticulação
desses dois sistemas de valores da dimensão cômica: a distinção entre o
“bom” e o “mau” riso e a teoria de superioridade e distanciamento. É por
isso que não se trata aqui de apresentar o humor no sentido de suas
definições clássicas, já que o período que estudamos, genericamente
reconhecido pelos historiadores como Belle Époque, representou um
momento de crise e desarticulação dessas definições clássicas do humor. O
próprio epíteto belle époque, na sua raiz européia, com seu intrínseco e
oscilante sentido, navegando entre o sério e o irônico, já parecia confirmar a
indiferenciação e a dissolução das concepções cômicas. (SALIBA, 2002,
p.21)

Para resumir, a reflexão de Saliba insiste que o humor regrado e dividido em duas
partes opostas e de poder semelhante acaba por ser um inimigo do riso, pois o mesmo será
sempre provocado por uma ruptura de paradigmas, uma quebra de regras, um basta ao
cotidiano.

66

A primeira teoria analisada, a de Henri Bergson, afirma que a comicidade nasce, em
qualquer situação, do contraste ou antítese entre os elementos mecânicos e os elementos
vivos. (SALIBA, 2002, p.21, grifo do autor).
Ao avaliar o ensaio de Bergson, Saliba expõe a metáfora que serve de mote para sua
teoria:

A brincadeira do boneco de mola que sai da caixa de surpresas serviu de
metáfora da famosa tese de Bergson: comprimimos o boneco e ele salta de
novo, quanto mais o apertamos, mais alto ele pula. Bergson provavelmente
já pensava, neste caso, naquelas primeiras cenas, comuns aos primeiros
filmes, da pessoa que se empenha em suas pequenas ocupações cotidianas
com uma regularidade mecânica e cujos objetos privados foram
embaralhados ou trocados de lugar [...] (Saliba, 2002, p.21).

Em suma, trata do indivíduo que está tão acostumado com a rotina que se algo sai dos
conformes, o mesmo não consegue se adaptar e acaba se encontrando em situações que o
expõem a desajeitar-se, a atrapalhar-se.
Podemos voltar aos clássicos de humor do cinema com Charlie Chaplin para fazer a
prova da teoria. Em “Tempos Modernos”, na cena em que o ator se encontra trabalhando na
linha de produção, basta um momento de distração que o mesmo acaba se atrapalhando e
demorando para conseguir acompanhar o trabalho novamente. Isso é o suficiente para levar a
audiência às gargalhadas.
E para um exemplo ainda mais próximo da cultura brasileira, o grande sucesso de
“Chaves e Chapolin” (que em muito demonstram referências a Chaplin) parte do mesmo
princípio: as cenas com os protagonistas são, geralmente, cheias de suas trapalhadas e
desajeitos, inclusive quando praticamente obrigados a isso, como no episódio em que
Chapolin usa uma pulseira alienígena que controla os movimentos de suas mãos. E o que
pode ser mais desconfortável do que algo no controle de seus movimentos?
Esses exemplos passam a montar o princípio de que o humor deixaria de ser entendido
numa essência natural ou biológica, mas sim num contexto cultural, histórico e, sobretudo,
social, como defende Bergson em seu ensaio.
O autor entende que o humor se faz presente quando há mais de uma pessoa
envolvida, seja próxima, tangível ou presente apenas no imaginário do indivíduo (como
quando o mesmo ri de personagens de livros ou assiste a uma esquete na televisão). O riso
acontece de forma coletiva, mesmo que não em tempo real.

Desse modo, aquela conceituação do cômico resultante do “mecânico
aplicado sobre o vivo” adquire sentido coletivo, o riso ganha uma função

67

social, pois rimos para restabelecer os elementos vivos que compõem a
própria sociedade. Não se trata mais, como nas teorias clássicas, de descobrir
a “essência” do risível, pois, afinal, é na sociedade que se encontra a
resposta, e não na natureza humana. (Saliba, 2002, p.22)

E assim, o ensaio de Pirandello se faz mais próximo e levanta um questionamento
desconcertante: se rir é algo coletivo, acontece com o outro ou contra o outro?
Saliba discorre sobre a reflexão de Pirandello:

Para Pirandello, o cômico nasce de uma percepção do contrário, como no
famoso exemplo de uma velha já decrépita que se cobre de maquiagem,
veste-se como uma moça e pinta os cabelos. Ao perceber que aquela senhora
velha é o oposto do que uma velha senhora respeitável deveria ser, produz-se
o riso, que nasce da ruptura das expectativas, mas sobretudo, do sentimento
de superioridade. (Saliba, 2002, p.24).

O sentimento de superioridade parece fazer sentido se forem analisadas peças cômicas
contemporâneas, comparando-as com essa mesma ideia. Se o caso a ser estudado for um
programa como o CQC, exibido pela Band que tem como destaque entrevistas com políticos,
percebe-se que, como o intuito é produzir riso, os mesmos são colocados em situações
constrangedoras e que, muitas vezes, faz com que o público sinta-se mais preparado que eles
para fazer as tarefas que são incumbidos.
Na Internet, muito se fala sobre utilização correta de ortografia e gramática e muitas
brincadeiras em blogs de humor nascem da exposição de comentários de usuários nas diversas
redes sociais que extrapolam os limites do uso incorreto da língua portuguesa. Mais uma vez,
o sentimento de superioridade é o que prevalece para a produção do riso.
No entanto, Pirandello vai além e consegue estabelecer um limite do riso portando o
sentimento de superioridade, chegando ao ponto em que aquele que ri, identifica-se com
aquele de quem se ri.

A percepção do contrário, porém, pode transformar-se num “sentimento do
contrário” - quando aquele que ri procura entender as razões pelas quais a
velha se mascara na intenção de recuperar a juventude perdida. Neste passo,
a velha da anedota não está mais tão distante do sujeito que percebe, porque
este último pensa que também poderia estar no lugar da velha - seu riso se
mistura com compreensão piedosa e se transforma num sorriso. É aqui que
Pirandello começa a diferenciar o cômico do humorístico. Para passar da
atitude cômica para a atitude humorística, é preciso renunciar ao
distanciamento e a superioridade. (Saliba, 2002, p.24).

E é nessa reflexão que Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll se enquadra, bem como grande
parte do quadro humorístico nacional atualmente. Especialmente pela presença da

68

homossexualidade no projeto, busca-se uma quebra de tabus e preconceitos, não apenas no
que diz respeito a opção sexual, mas também na assimilação de estereótipos.
Nessa brincadeira, percebe-se que o riso se promove não mais pelo sentimento de
superioridade de um para o outro, mas a partir de uma superação dos próprios estereótipos. O
personagem bissexual do projeto, por exemplo, tem todas as características do estereótipo
gay. Ele é fã de grandes divas do Pop, tem gosto apurado para moda, apresenta voz afeminada
e utiliza expressões que fazem parte de uma tribo específica.
À princípio, é possível imaginar que ele pode ser zombado por todas essas
características estigmatizadas que podem fazê-lo apenas fútil. No entanto, ele consegue
quebrar essa imagem, mostrando que além de música Pop; ele também tem inclinação para
ouvir rock e outros tipos de música; o gosto por moda já passa a não fazer mais parte de sua
tribo e, atualmente, pode ser uma vantagem para homens que almejem sucesso com as
mulheres; e, acima de tudo sua postura crítica e ácida faz com que ele não seja zombado por
suas características, mas zombe dos outros por estar muito seguro de si, o que tira a futilidade
do estereótipo e seu personagem se torna mais humano.
O âncora do programa quebra todas as expectativas quando apresenta-se como o
menos experiente sexualmente e também o mais tímido para falar dos assuntos, recatando-se
em boa parte dos temas discutidos. Possui um ar nerd/geek que o faz rir de suas próprias
tragédias (ele apoia-se no próprio estereótipo para criar situações engraçadas) e a maioria das
histórias que compartilha são fracassos ou coisas inusitadas sobre seus relacionamentos e
experiências. O “auto-rir” do âncora o coloca numa posição agradável para mediar as
discussões e, combinando isso a sua curiosidade sobre novas experiências já que é mais
recatado, acaba criando diversas situações cômicas com sua sinceridade.
Já a terceira personagem, a garota despojada que fala abertamente sobre sexo e admite
ter tanto prazer quanto qualquer homem, quebra qualquer estereótipo de garota recatada para
se mostrar mais aberta e mais interessada em sexo que o próprio âncora, que é o único homem
heterossexual na conversa. As situações cômicas são criadas nesse caso com a segurança da
garota que, muitas vezes, submete o âncora a momentos constrangedores e questiona seus
métodos e sua autoridade enquanto mediador.
A ligação criada entre os três personagens propõe uma quebra de estereótipos, embora
os mesmos existam. É como se três pessoas enfrentassem seus estereótipos e os vencessem,
colocando-os como alvos das risadas, e não a si mesmos.
É importante compreender a relação da piada e do riso com o estereótipo, e não
necessariamente com o outro. É exatamente isso que Pirandello reflete em seu ensaio. Quando

69

o riso existe em caráter cômico, um indivíduo o promove em função de pejorar o outro. No
entanto, quando transcende para o caráter humorístico, o riso que dota de compaixão e
compreensão, faz o indivíduo que ri, pensar que poderia estar na mesma situação (ou, no caso
do homossexual, outro indivíduo pode admitir pensar como ele, sem necessariamente optar
pela homossexualidade).
É possível entender que o humor existe a partir de um indivíduo em função de outro.
A partir das reflexões de Bergson em que o riso é gerado a partir da ruptura de tarefas
mecânicas aplicadas sobre elementos vivos (a quebra do cotidiano), tal riso só existe porque
há alguém rindo. Um precisa ver o outro passando por situações de adaptabilidade dificultosa
para rir, e se a vítima ri de si mesma, é porque imagina que outros poderiam rir de si. Se
avaliado o ensaio de Pirandello, o riso pode existir com o outro ou contra o outro e, portanto,
o humor é considerado ainda mais dependente de um um grupo de pessoas do que no estudo
de Bergson.

70

6 DESENVOLVIMENTO, MÉTODOS E PROCESSOS


6.1 PAUTAS


Programa: Sexo, legumes e Rock ‘n’ Roll
Edição 1 – 03/09/2012
Convidada: Raquel Pacheco (Bruna Surfistinha)
Resumo da Pauta

Raquel Pacheco é ex garota de programa. Ficou famosa como Bruna
Surfistinha, nome que usava nos programas. Escrevia em um blog e já publicou 3
livros. Além disso, teve um filme feito sobre a sua vida no qual foi interpretada pela
atriz Débora Secco. Atualmente, trabalha como Dj.

Importância da convidada para o programa

Por ser uma pessoa famosa e por ter sua fama ligada á sua vida sexual, Raquel
trará ao programa notoriedade e será um nome forte para ser divulgado no programa de
estreia.

Sugestões de perguntas:

 O que você realmente deixou para trás ao deixar de ser garota de
programa? O que você lembra e diz: Nossa, essa não sou mais eu? O que
mudou radicalmente?
 Um cliente pediu para enfiar o punho nele. Você sente tesão com essas
coisas hardcore?
 É verdade que prostituta fica um tempo conversando e batendo para o cara
para enrolar e o tempo do programa passar?
 Gozava com os programas?

71

Programa: Sexo, legumes e Rock ‘n’ Roll
Edição 2 – 11/09/2012
Tema: Pornografia e punhetagens
Convidado: Giovane Di Renzo
Resumo da Pauta

O programa girará em torno dos temas pornografia e masturbação. Locutores e
convidado discutirão o que gostam a respeito do tema, o que não gostam, dividirão
suas experiências, etc. Giovane, o convidado, tem 20 anos, gosta de pornografia, é
virgem, mas não gosta muito de falar sobre isso.

Importância do tema/convidado para o programa

Pornografia e masturbação são partes muito comuns na vida de jovens e adultos
nos dias de hoje, principalmente com as facilidades que a internet criou para se ter
acesso a pornografia. O tema vai atingir um número grande o público, e o convidado,
por ser ainda virgem e de extremo bom humor, vai gerar histórias engraçadas e
interessantes acerca do tema masturbação.

Sugestões de perguntas:

 Quais meios de pornografia eles mais consomem (revista, vídeo na net,
DVD, tv a cabo...)?
 Quais tipos? ( lésbico, oral, hardcore...)
 Já aconteceu de entrar num site em outra língua, não entender o que dizia
descrição e clicar numa coisa bem bizarra?
 O que você vê nos filmes ou na internet que você não vê a hora de fazer na
realidade?
 Qual seu recorde de masturbação?

72

Programa: Sexo, legumes e Rock ‘n’ Roll
Edição 3 – 18/09/2012
Tema: Sexo em lugares inusitados
Convidado: Samir Rachid
Resumo da Pauta

O programa vai explorar as experiência do convidado em fazer sexo em lugares
inusitados. Os locutores comentarão as experiências do convidado e suas próprias.
Segundo o convidado, ele já fez sexo nos em todos os lugares que se pode
imaginar e ainda segundo ele mesmo, é uma pessoa com órgão sexual de tamanho
avantajado.

Importância do tema/convidado para o programa

O tema sexo em lugares inusitados pretende prender a atenção só do ouvinte
mais ousado, que talvez tenha também experiências em relação ao tema, mas também
dos mais comportados, que tem apenas curiosidades e querem ouvir o que o convidado
e os locutores tem pra contar. Por isso, o tema é importante para atingir um público
vasto.

Sugestões de perguntas

 Pra começar já deixando as coisas claras: Sexo em lugar inusitado é onde?
Que lugar seria um exemplo de lugar inusitado?
 Você já fizeram nesse lugar que citaram?
 Semana passada falamos sobre pornografia, vocês já viram um filme pornô
num lugar muito bizarro?

73

Programa: Sexo, legumes e Rock ‘n’ Roll
Edição 4 – 02/10/2012
Convidado: Paulão da banda Velhas Virgens
Resumo da Pauta

Paulão é o vocalista da banda Velhas Virgens, que além de ser rock, tem todas
as suas letras sobre o tema sexo e relacionamento. Paulão é casado, tem uma filha de 3
anos e além de vocalista da banda, é roteirista chefe do programa Domingo legal, no
SBT. Não tem restrição em falar de nenhum tema.
Sua produtora solicita algumas divulgações:
 O lançamento do DVD Ao Vivo Ninguém Beija Como As Lésbicas;
 O CD Carnavelhas 3: ainda neste ano terá algumas faixas disponíveis para
download e ano que vem, no período do Carnaval, será lançado o disco
físico;
 O segundo sabor da linha de cerveja das Velhas Virgens, que já está em
aprovação no Ministério da Agricultura e tem previsão de lançamento no
final deste ano.

Importância do tema/convidado para o programa

O convidado, por ser vocalista de uma banda de rock, será o primeiro
relacionado a esse tema, e por a banda conter musicas quase pornográficas e ele ser
uma pessoa bem “boca suja” vai manter a característica do humor presente nos
programas.
Além disso, é um convidado famoso, o que traz ao programa maior
notoriedade.

Sugestões de perguntas:
 Por acaso você já ficou sem tempo pra fazer sexo, que nem o nosso
ouvinte?
 O que você acha de sexo com virgens?
 Por que ninguém beija como as lésbicas?

74

Programa: Sexo, legumes e Rock ‘n’ Roll
Edição 5 – 23/10/2012
Tema: Brinquedos eróticos
Convidada: Bruna Lima
Resumo da Pauta

Bruna é vendedora de produtos eróticos, e trabalha também como testadora
destes produtos.
O programa será dedicado a divulgar e explicar os produtos e também para a
convidada e os locutores dividirem experiências ou não experiências relacionadas ao
tema.
Importante ressaltar, que a convidada é ouvinte do programa e acompanha o
blog, e partiu dela a vontade de participar e a mesma entrou em contato com a nossa
equipe solicitando sua participação.

Importância do tema/convidado para o programa

O tema brinquedos eróticos é importante para sanar curiosidades dos locutores
e dos ouvintes e além disso tem seu lado informativo e de quebra de tabus. Além disso,
é importante valorizar a convidada que é ouvinte e teve interesse em participar de
dentro do estúdio, divulgando suas histórias e experiências.

Sugestões de perguntas:

 Conta pra gente como você começou a trabalhar com produtos eróticos.
Você passou de uma consumidora para uma vendedora?
 (se ela não falar, perguntar qual é a loja dela, o endereço e tal)
 Qual é o acessório que o pessoal mais gosta?
 E qual ela mais gosta?

75

6.2 ROTEIROS


6.2.1 Roteiro da Primeira Edição (Com Raquel Pacheco)


PGM “Sexo, Legumes e Rock „n‟ roll” Edição 1 – 03/09/2012

BLOCO 1 – 12‟40”
20” TEC: VINHETA_ABERTURA

TEC: BG 1

20‟
ERIC: (SAUDAÇÃO PESSOAL E APRESENTA O PROGRAMA

“ESSE É O SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU PROGRAMA
SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.

VOCÊ PODE OUVIR E PARTICIPAR COM A GENTE PELO
SLROCK.BLOG.BR“

(FALA DOS OUTROS APRESENTADORES – DENISE SZABO E
FELIPE FIGUEIREDO)
10”
DENISE: (SAUDAÇÃO PESSOAL + FALA SOBRE ENVIAR PERGUNTAS E
COMENTÁRIOS PELO TWITTER @SLROCKBLOG)

10”
FELIPE: (SAUDAÇÃO PESSOAL + FALA SOBRE CURTIR E COMENTAR NO
FACEBOOK A FANPAGE DO SEXO LEGUMES E ROCK „N‟ROLL )

20”

76

ERIC: “A CADA EDIÇÃO TEREMOS UM CONVIDADO E UM OUVINTE AQUI
NO ESTÚDIO.

HOJE, O NOSSO OUVINTE JÁ TA AQUI, MAS O PRÓXIMO
PODE SER VOCÊ! - PRA PARTICIPAR É SÓ MANDAR UM E -MAIL
PARA [email protected] E DIZER UM POUQUINHO
SOBRE VOCÊ E SEUS GOSTOS MUSICAIS .”

TEC: VNH PASSSLRR ERIC

TEC: BG 2

20”
ERIC: (APRESENTA A CONVIDADA RAQUEL PACHECO)

DADOS DA CONVIDADA:
Ex garota de programa, Raquel Pacheco hoje é casada e viaja pelo
Brasil trabalhando como DJ. Mais conhecida como Bruna Surfistinha,
ficou famosa pelo seu blog e seu livro “ O doce veneno do escorpião”.
Sua vida como garota de programa teve tantas curiosidades que virou
filme, o que a fez bombar ainda mais em todas as mídias!!!

20”
RAQUEL (SAUDAÇÃO PESSOAL)

20”
ERIC (APRESENTA O OUVINTE – MARCELO REMO, 23 ANOS,
SOLTEIRO, SÃO PAULINO...)

20”
OUVINTE (SAUDAÇÃO PESSOAL)

5‟

77

TODOS: PAUTA RAQUEL PACHECO
(PERGUNTAS EM ANEXO)


20”
DENISE : (ANUNCIA DE NOVO O TWITTER @SLROCKBLOG E LÊ: @ramoonf:
Você tinha algum truque que fazia os homens gozarem mais rápido,
pra acabar logo o programa?

30”
RAQUEL RESPONDE

1‟30”
TODOS: (COMENTAM SOBRE O COMENTÁRIO)
(INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE )

10”
ERIC: “ENQUANTO VOCÊ OUVE THERE SHE GOES AGAIN – VELVET
UNDERGROUD, MANDE SUA PERGUNTA NO
TWITTER@SLROCKBLOG “

VNH PASS TWITTER DENISE
2‟40” TEC: MÚSICA1


BLOCO 2 – 13‟10”
VNH PASS ACESSE FELIPE
TEC: BG 1

20‟
ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.”

78

VOCÊ PODE OUVIR E PARTICIPAR COM A GENTE PELO
SLROCK.BLOG.BR E POR MAIS UMA PORRADA DE MEIOS, NÃO É
NÃO FELIPE?!“

10”
FELIPE POIS É! O OUVINTE PODE ACOMPANHAR E CURTIR NOSSAS
ATUALIZAÇÕES NO FACEBOOK NA FANPAGEDO SEXO LEGUMES
E ROCK „N‟ROLL
10”
DENISE “E TAMBÉM PODEM MANDAR PERGUNTAS E COMENTÁRIOS
PELO TWITTER @SLROCKBLOG”

TEC: VNH PASS TWITTER ERIC
TEC: BG 2

2‟
TODOS PAUTA RAQUEL
(PERGUNTAS EM ANEXO)

20”
ERIC (CHAMA O QUADRO QUE SAÚDE! – VAI FALAR QUE UMA VIDA
SEXUAL ATIVA FAZ BEM À SAUDE )

10” TEC: VNH QUE_SAÚDE

TEC: BG_SAUDE!

2‟
DENISE: “GENTE, VOCÊS VIRAM QUE A XUXA DECLAROU QUE SE NÃO
FOSSE FAMOSA IA DAR MUITO? ( ELA DISSE ISSO NO
PROGRAMA DO BIAL).
SE ELA FIZESSE ISSO MESMO, ELA IA SE DAR BEM,
PORQUE DIVULGARAM NOVOS ESTUDOS CIENTÍFICOS QUE

79

COMPROVAM O QUE MUITA GENTE JÁ SENTIA NA PELE: SEXO
FAZ BEM À SAÚDE.

SEGUNDO OS ESTUDOS, SEXO MELHORA NOSSO SISTEMA
IMUNOLÓGICO, REDUZ A CONCENTRAÇÃO DE GORDURA E
AUMENTA A PRODUÇÃO DE ENDORFINA, AQUELA SUBSTÂNCIA
QUE O NOSSO PRÓPRIO CORPO PRODUZ E QUE DIMINUI A
ANSIEDADE.

SE VOCÊ QUISER SABER MAIS SOBRE ESSE ESTUDO, SOBRE A
XUXA, E DE ONDE DIABOS TIRAMOS ESSAS INFORMAÇÕES
ENTRA LÁ AMANHÃ NO POST DO PROGRAMA NO
SLROCK.BLOG.BR ”

TEC: VNH PASS ACESSE DENISE
TEC: BG2

30”
FELIPE: PAUTA RAQUEL – FALA SOBRE O FILME ADULTO DA XUXA, A
PLAYBOY (INCLUSIVE TEM UM LISTA BACANA SOBRE A
PLAYBOY ATRAVÉS DO TEMPO LÁ NO SLROCK.BLOG.BR) E
PERGUNTA PORQUE A RAQUEL PACHECO NUNCA SAIU NA
PLAYBOY.
30”
RAQUEL RESPONDE

20”
ERIC: (CHAMA O QUADRO SEXY QUIZ)
PRA PARTICIPAR VOCÊ MANDA E -MAIL PARA
SEXYQUIZZ@SLROCK. BLOG.BR COM SEU TELEFONE E A MÚSICA
QUE QUER OUVIR E QUANDO A NOSSA PRODUÇÃO TE LIGAR
VOCÊ TEM QUE ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS PRA GANHAR UM
SUPER KIT SEXY QUIZ COM BRINQUEDINHOS BEM
APIMENTADOS. GANHANDO OU NÃO, VOCÊ TERÁ A HONRA DE

80

TER A MÚSICA QUE VOCÊ E SCOLHEU TOCADA AQUI NO NOSSO
PROGRAMA.

15” TEC: VNH SEXY QUIZZ
TEC: BG SEXYQUIZZ
ERIC: “E quem está na linha com a gente é a Marcelle, de 19 aninhos...”

30”
TODOS: (INTERAGEM COM A PARTICIPANTE)

15”
ERIC: (EXPLICA DE NOVO A BRINCADEIRA PRO OUVINTE. - ELE TEM
SESSENTA SEGUNDOS PRA ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS E SE
NÃO SOUBER A RESPOSTA FALA PULA, E A PERGUNTA VOLTA
DEPOIS.)

IMPORTANTE:AVISAR O OUVINTE SE ELE ACERTOU OU NÃO A
RESPOSTA NA HORA E SÓ MUDAR A PERGUNTA SE ELE DISSER
PULA

“TÁ PRONTA? ENTÃO BORA LÁ!”

TEC: BG PERGUNTAS

1‟
ERIC: Perguntas:
- Qual o nome do primeiro livro laçado pela Raquel Pacheco?
R: O doce veneno do escorpião

- Qual o dia internacional do sexo?
R: 6 de setembro

81

- Qual evento surgiu em 85 com shows simultâneos em Londres e
na Filadélfia, com objetivo de abrir os olhos do mundo para a
miséria do continente africano?
R: Live Aid


-Qual o recorde do maior peso que uma mulher conseguiu
levantar coma vagina?
R: 14 Kg

- Para que servem os colares tailandeses?
R: Para a prática do pompoarismo

-Qual remédio surgiu em 2001 para ajudar as pessoas que
sofrem de impotência?
R: Viagra

TEC: BG SEXY QUIZZ

30”
ERIC: (FALA SE GANHOU OU NÃO)
(PERGUNTA A MÚSICA QUE ELE QUER OUVIR.)
10”
OUVINTE: (FALA QUE MÚSICA QUER ESCUTAR)

TEC: MUSICA 2 EM BG

10”
ERIC (ANUNCIA A MÚSICA - USE SOMEBODY – KINGS OF LEON)

3‟50” TEC: MUSICA 2

82

BLOCO 3 – 14‟15”
TEC: VNH PASS SLRR FELIPE
TEC: BG 1

20”
ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, L EGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.”

VOCÊ PODE OUVIR E PARTICIPAR COM A GENTE PELO
SLROCK.BLOG.BR E POR MAIS TODOS AQUELES LUGARES QUE
A GENTE JÁ FALOU, DIZ AI..”

10”
DENISE “EXATO! ALÉM DO BLOG O OUVINTE AINDA PODE MANDAR
PERGUNTAS E COMENTÁRIOS PELO TWITTER @SLROCKBLOG

10”
FELIPE E TAMBÉM PODE ACOMPANHAR, CURTIR E COMENTAR NOSSAS
ATUALIZAÇÕES NO FACEBOOK NA FANPAGE DO SEXO
LEGUMES E ROCK „N‟ROLL )
30”
ERIC: PAUTA RAQUEL – “ A GENTE TEVE LÁ NO SEXY QUIZZ A
PERGUNTA SOBRE O COLAR TAILANDES, VOCÊ SABE COMO É
ISSO NÉ, RAQUEL?

30‟
RAQUEL: RESPONDE

1‟30”
TODOS FALAM SOBRE POMPOARISMO

20”
ERIC E SE AS MENINAS FICARAM ANIMADAS AI E QUEREM SABER
MAIS SOBRE A ARTE MILENAR DO P OMPOAR, NÃO PERCAM

83

ESSA SEMANA O POST DA K. SOBRE O ASSUNTO NO
SLROCK.BLOG.BR


TEC: VNH PASS ACESSE ERIC
TEC: BG2


20”
DENISE LÊ INTERAÇÃO DO TWITTER – @DennisPagi: A Raquel contrataria
uma garota de programa pra fazer sexo a 3 com o marido dela?

30”
RAQUEL RESPONDE

30”
TODOS (COMENTAM PERGUNTA E RESPOSTA)

10”
ERIC CHAMA A RAPIDINHA

TEC: VNH RAPIDINHA
TEC: BG RAPIDINHA1

50”
ERIC (A RAPIDINHA É A SEGUINTE: ERIC LANÇA UMA PALAVRA E
ACIONA O TEMPO.

EM TRINTA SEGUNDOS OS PARTICIPANTES TEM QU E IR
FALANDO, UM POR VEZ E EM SEQÜÊNCIA, A PRIMEIRA
PALAVRA QUE VIER NA SUA CABEÇA, E QUE TENHA RELAÇÃO
COM A PALAVRA QUE O ERIC DISSE

84

SÓ VALE 1 PALAVRA POR VEZ, QUEM NÃO LEMBRAR NENHUMA
PALAVRA OU ESTIVER NA VEZ QUANDO ESTOURAR O TEMPO, É
ELIMINADO.

O ÚLTIMO A SER ELIMINADO, É O CAMPEÃO E ESCOLHE A
MÚSICA.

SE QUEM ESTIVER OUVINDO QUISER SUGERIR
ALGUMA PALAVRA, É SÓ POSTAR A PALAVRA NO TWITTER
SEGUIDA DA HASHTAG RAPIDINHASLROCK )

“COMEÇA COM O FELIPE, VAMO LÁ!”

TEC: BG RAPIDINHA2

ERIC (FALA UMA PALAVRA)
30”
TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA PALAVRA)
30”
TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA PALAVRA)
30”
TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TEC: BG RAPIDINHA1

85

10”
ERIC (FALA QUEM GANHOU E PERGUNTA QUE MUSICA QUER OUVIR)

10”
GANHADOR (COMEMORA E FALA QUE MUSICA QUER OUVIR:
FELIPE: Turn Me On – David Guetta ft. Nicki Minaj
RAQUEL: Kuduro
DENISE: Fake Tales of San Francisco – Arctic Monkeys
MARCELO: Lifeline – Papa Roach

10”
ERIC “NÃO SE ESQUEÇA QUE VOCÊ PODE FAZER IGUAL AO MARCELO
E VIR PARTICIPAR AQUI COM A GENTE. É SÓ MANDAR UM E -
MAIL PRA [email protected] COM SEUS DADOS E
GOSTOS MUSICAIS.
10”
DENISE ALÉM DISSO, PODEM PARTICIPAR DO CHAT AO VIVO NA
PRÓXIMA EDIÇÃO OU OUVIR ESSE MESMO PROGRAMA DE
NOVO NO SLROCK.BLOG.BR

10”
FELIPE ENQUANTO A PRÓXIMA EDIÇÃO NÃO CHEGA, ACOMPANHEM E
CURTAM A NOSSA FAN FAGE NO FACEBOOK E FIQUE ATENTO
AO TWITTER @SLROCKBLOG PRA SABER Q UEM SERÁ O
PRÓXIMO CONVIDADO!

5”
ERIC (AGRADECE À RAQUEL)

5”
RAQUEL (SE DESPEDE)

5”
ERIC (AGRADECE AO MARCELO)

86



5”
MARCELO (SE DESPEDE)


10”
ERIC (SE DESPEDE DA DENISE E DO FELIPE)

10”
DENISE
E FELIPE (SE DESPEDEM)

TEC: MUSICA3 EM BG

5”
ERIC ANUNCIA A MÚSICA


4‟ TEC: MUSICA3

20” TEC: VNH ENCERRAMENTO

87

6.2.2 Roteiro da Segunda Edição (Pornografia e Punhetagens)


PGM “Sexo, Legumes e Rock „n‟ roll” Edição 2 – 11/09/2012

BLOCO 1 – 13‟10”
20” TEC: VINHETA_ABERTURA

TEC: BG 1

20”
ERIC: (SAUDAÇÃO PESSOAL E APRESENTA O PROGRAMA)

“ESSE É O SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU PROGRAMA
SOBRE SEXO COM MUI TO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.

VOCÊ PODE OUVIR E PARTICIPAR COM A GENTE PELO
SLROCK.BLOG.BR“

(FALA DOS OUTROS APRESENTADORES – DENISE SZABO E
FELIPE FIGUEIREDO)
10”
DENISE
FELIPE (SAUDAÇÃO PESSOAL)


20”
ERIC O TEMA DE HOJE É BEM PRA VOCÊ AI QUE FICA VARIANDO
ENTRE A ABA DO NOSSO BLOG E A DO XHAMSTER: HOJE
VAMOS FALAR DE PORNOGRAFIA E PUNHETAGEM! OS DOIS
TEMAS TODO MUNDO CONHECE E A GENTE VAI OUVIR
HISTÓRIAS BOAS E SABER COMO É ISSO NA VIDA DE UM
VIRGEM DE 20 ANOS.

88


5”
DENISE (FALA SOBRE ENVIAR PERGUNTAS E COMENTÁRIOS PELO
TWITTER @SLROCKBLOG)

5”
FELIPE (FALA SOBRE CURTIR E COMENTAR NO FACEBOOK A FANPAGE
DO SEXO LEGUMES E ROCK „N‟ROLL )



20”
ERIC: “COMO VOCÊS SABEM, O OUVINTE PODE PARTICIPAR TAMBÉM
AQUI COM A GENTE N O ESTÚDIO. PRA ISSO, É SÓ MANDAR UM
E-MAIL PARA [email protected] E DIZER UM
POUQUINHO SOBRE VOC Ê E SEUS GOSTOS MUSICAIS .”

TEC: VNH PASSSLRR ERIC

TEC: BG 2

20”
ERIC: (APRESENTA O CONVIDADO GIOVANE D I RENZO)

DADOS DO CONVIDADO :
Ele é solteiro, tem 20 aninhos, segundo ele próprio é consumidor
assíduo de pornografia. Virgem, deve realmente usar tudo isso que a
nossa internet tem pra oferecer.

20”
GIOVANE (SAUDAÇÃO PESSOAL)

20”

89

ERIC (APRESENTA O OUVINTE – Dennis Pagi, 21 anos, solteiro, não é
virgem, mas também adora um pornozão)
20”
OUVINTE (SAUDAÇÃO PESSOAL)

5‟
TODOS: PAUTA GIOVANE –
- Quais meios de pornografia eles mais consomem (revista, vídeo na
net, DVD, tv a cabo...)?
- Quais tipos? ( lésbico, oral, hardcore...)
- Já aconteceu de entrar num site em outra língua, não entender o
que dizia descrição e clicar numa coisa bem bizarra?

20”
DENISE : (ANUNCIA DE NOVO O TWITTER @SLROCKBLOG E LÊ:
@NAYARA_TS – ELES JÁ FORAM PEGOS COM A MÃO NA
MASSA, NO ESTILO AMERICAN PIE?)

30”
GIOVANE RESPONDE

1‟30”
TODOS: (COMENTAM SOBRE O COMENTÁRIO)
(INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE )

10”
ERIC: “ENQUANTO VOCÊ OUVE TENAGE KICK - UNDERTONES, MANDE
SUA PERGUNTA NO TWITTER@SLROCKBLOG “

VNH PASS TWITTER DENISE
2‟40” TEC: MÚSICA1 – TENAGE KICK DO UNDERTONES


BLOCO 2 – 17‟

90

VNH PASS ACESSE FELIPE
TEC: BG 1

20”
ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.”

E JÁ VAMOS VOLTAR COM PERGUNTAS DO T WTTER PORQUE TA
BOMBANDO, DIZ AI, DENISE
20”
DENISE : (PERGUNTA PRO DENNIS @SLROCKBLOG E LÊ: @OIMARCELLE:
QUERO SABER DO DENNIS SE ELE JÁ NAMOROU E SE QUANDO
NAMORAVA USAVA BASTANTE O PORNÔ PRA SE ANIMAR?

30”
GIOVANE RESPONDE

1‟30”
TODOS: (COMENTAM SOB RE O COMENTÁRIO)
(INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE )
20”
ERIC: NÃO DEIXE DE MANDAR A SUA TAMBÉM NO TWITTER
@SLROCKBLOG

TEC: VNH PASS TWITTER ERIC
TEC: BG 2

2‟
TODOS PAUTA GIOVANE
(PERGUNTAS EM ANEXO)

20”

91

ERIC (CHAMA O QUADRO QUE SAÚDE! – QUE VAI FALAR QUE MUITA
PORNOGRAFIA PODE CAUSAR TRANSTORNOS )

10” TEC: VNH QUE_SAÚDE

TEC: BG_SAUDE!


3‟
DENISE: “GENTE, SAIU ESSES DIAS NA NO SITE DA BAND UMA NOTÍCIA
QUE VAI DESANIMAR NOSSOS CONVIDADOS, OU PELO MENOS
DEIXA-LOS BEM CONTRARIADOS.

SEGUNDO O SITE, O EXCESSO DE PORNOGRAFIA PODE
OCASIONAR PROBLEMAS RELACIONADOS AO DESEMPENHO
SEXUAL, INCLUINDO, POR EXEMPLO, DIFICULDADE DE
EJACULAÇÃO.

ELE AINDA DESTACA O TERROR DA MULHERADA:
ALGUMAS PESSOAS PODEM SOFRER COM CONFUSÕ ES NO
RELACIONAMENTO E ACABAR ESPERANDO QUE O PARCEIRO
OU A PARCEIRA TENHAM PERFORMANCES IGUAIS ÀS DOS
ATORES.

QUEM NUNCA SOFREU COM O CARA ACHANDO QUE VIVE
O PORNÔ NA VIDA REAL!?

MAS NÃO SE PREOCUPE. DEPOIS DE ASSUTAR UM POUCO
OS VICIADOS NUM PORNOZÃO, A TERAPEUTA CONSULTADA
PRA MATÉRIA RESSALTA UM PONTO TRANQUILIZADOR.

92

QUER SABER QUAL É? ENTÃO DAQUI A POUQUINHO,
ENTRA LÁ NO SLROCK.BLOG.BR E DÁ UMA OLHADA NO POST
DO PROGRAMA.
TEC: VNH PASS ACESSE DENISE
TEC: BG2

10”
DENISE: PAUTA GIOVANE – você viu, né, Giovane? O que se vê no pornô não
é bem realidade.
Um internauta mandou pra gente aqui no twitter um conselho sábio:
@PBARRETO Treino é treino, jogo é jogo


20”
ERIC: PERGUNTA PRO GIOVANE - O que você vê nos filmes ou na internet
que você não vê a hora de fazer na realidade, Giovane?

30”
GIOVANE RESPONDE

30”
TODOS COMENTAM

20”
ERIC: (CHAMA O QUADRO SEXY QUIZ)
PRA PARTICIPAR VOCÊ MANDA E -MAIL PARA
[email protected] COM SEU TELEFONE E A MÚSICA
QUE QUER OUVIR E QUANDO A NOSSA PRODUÇÃO TE LIGAR
VOCÊ TEM QUE ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS PRA GANHAR UM
SUPER KIT SEXY QUIZ COM BRINQUEDINHOS BEM
APIMENTADOS. GANHANDO OU NÃO, VOCÊ TERÁ A HONRA DE
TER A MÚSICA QUE VOCÊ ESCOLHEU TOCADA AQUI NO NOSSO
PROGRAMA.

93

15” TEC: VNH SEXY QUIZZ
TEC: BG SEXYQUIZZ

ERIC: “E quem está na linha com a gente é o Thiago.”

30”
TODOS: (INTERAGEM COM A PARTICIPANTE)

15”
ERIC: (EXPLICA DE NOVO A BRINCADEIRA PRO OUVINTE. - ELE TEM
SESSENTA SEGUNDOS PRA ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS E SE
NÃO SOUBER A RESPOSTA FALA PULA, E A PERGUNTA VOLTA
DEPOIS.)

IMPORTANTE:AVISAR O OUVINTE SE ELE ACERTOU OU NÃO A
RESPOSTA NA HORA E SÓ MUDAR A PERGUNTA SE ELE DISSER
PULA

“TÁ PRONTO? ENTÃO BORA LÁ!”

TEC: BG PERGUNTAS

1‟
ERIC: Perguntas:

- Qual participante da Casa dos artistas apareceu bastante na
mídia por causo dos seus filmes com travestis?
R: Alexandre Frota

- Como são chamados os elementos que servem para despertar
e aumentar o libido?
R: Afrodisíacos

94

- Qual astro do metal supostamente retirou uma costela pra
conseguir fazer sexo oral em sim mesmo?
R: Marilyn Manson

- Qual espécie de animal além de ser o mais inteligente é um
dos únicos que possui comportamento homessexual?
R: Golfinhos ( Essa, quem lê a coluna do Felipe – Safado
com um golfinho, tem que saber!)

- Qual acessório inventado na Idade média e que serve para
impedir o acesso às partes íntimas da mulher ou do homem?
R: Cinto de castidade

- Qual é a banda de Rock formada em 73 cujo vocalista original
morreu de hipotermia?
R: ACDC


TEC: BG SEXY QUIZZ

30”
ERIC: (FALA SE GANHOU OU NÃO)
(PERGUNTA A MÚSICA QUE ELE QUER OUVIR.)
10”
OUVINTE: (FALA QUE MÚSICA QUER ESCUTAR)

TEC: MUSICA 2 EM BG

10”
ERIC (ANUNCIA A MÚSICA – I LOVE MY COMPUTER – BAD RELIGION)

3‟50” TEC: MUSICA 2 – I LOVE MY COMPUTER – BAD RELIGION

95





BLOCO 3 – 12‟25”
TEC: VNH PASS SLRR FELIPE
TEC: BG 1

20”
ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL. ”

VOCÊ QUE JÁ TA AQUI OUVINDO O PROGRAMA DO
SLROCK.BLOG.BR / APROVEITA PRA DAR UMA OLHADA NOS
POSTS DESSA SEMANA QUE ESTÃO MANEIROS E PARTICIPAR
COM PERGUNTAS E COMENTÁRIOS NO CHAT DO PROGRAMA!

10”
DENISE “OU ENTÃO PODE MANDAR TAMBÉM PERGUNTA E
COMENTÁRIOS PELO NOSSO TWITTER / @SLROCKBLOG

10”
FELIPE MAS SE VOCÊ VACILOU OU TÁ FAZENDO AGORA, NÃO ESQUECE
DE CURTIR NOSSA FAN PAGE NO FACEBOOK PRA
ACOMPANHAR NOSSAS ATUALIZAÇÕES
30”
ERIC: PAUTA GIOVANE

30‟
GIOVANE: RESPONDE

1‟30”
TODOS COMENTAM

96




TEC: VNH PASS ACESSE ERIC
TEC: BG2

20”
DENISE LÊ INTERAÇÃO DO TWITTER – @FEIONN: MELHOR QUE VER
PORNOGRAFIA SOZINHO É VER COM A NAMORADA, E OS DOIS
SE INSPIRAREM COM ISSO!

30”
TODOS (COMENTAM O TWITTER)

10”
ERIC CHAMA A RAPIDINHA

TEC: VNH RAPIDINHA
TEC: BG RAPIDINHA1

50”
ERIC (A RAPIDINHA É A SEGUINTE: ERIC LANÇA UMA PALAVRA E
ACIONA O TEMPO.

EM TRINTA SEGUNDOS OS PARTICIPANTES TEM QUE IR
FALANDO, UM POR VEZ E EM SEQÜÊNCIA, A PRIMEIRA
PALAVRA QUE VIER NA SUA CABEÇA, E QUE TENHA RELAÇÃO
COM A PALAVRA QUE O ERIC DISSE
SÓ VALE 1 PALAVRA POR VEZ, QUEM NÃO LEMBRAR NENHUMA
PALAVRA OU ESTIVER NA VEZ QUANDO ESTOURAR O TEMPO, É
ELIMINADO.

97

AQUELE QUE FICAR POR ÚLTIMO SEM SER ELIMINADO, VENCE A
BRINCADEIRA.

SE QUEM ESTIVER OUVINDO QUISER SUGERIR ALGUM A
PALAVRA, É SÓ POSTAR A PALAVRA NO TWITTER SEGUIDA DA
HASHTAG #RAPIDINHASLROCK )

“COMEÇA COM O FELIPE, VAMO LÁ!”

TEC: BG RAPIDINHA2

ERIC (FALA UMA PALAVRA)
30”
TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA PALAVRA)
30”
TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA PALAVRA)
30”
TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TEC: BG RAPIDINHA1

10”
ERIC (FALA QUEM GANHOU E PERGUNTA QUE MUSICA QUER OUVIR)

10”

98

GANHADOR (COMEMORA E FALA QUE MUSICA QUER OUVIR:
FELIPE: Dance Again – Jennifer Lopez ft. Pitbull
GIOVANE: Some Nights – Fun.
DENISE: Under Cover of Darkness – The Strokes
DENNIS: Sweet Child O‟ Mine – Guns „n‟ Roses

10”
ERIC “NÃO SE ESQUEÇA QUE VOCÊ PODE FAZER IGUAL AO THIAGO E
VIR PARTICIPAR AQUI COM A GENTE. É SÓ MANDAR UM E -MAIL
PRA [email protected] COM SEUS DADOS E
GOSTOS MUSICAIS.
10”
DENISE ALÉM DISSO, PODEM PARTICIPAR DO CHAT AO VIVO NA
PRÓXIMA EDIÇÃO OU OUVIR ESSE MESMO PROGRAMA DE
NOVO NO SLROCK.BLOG.BR

10”
FELIPE ENQUANTO A PRÓXIMA EDIÇÃO NÃO CHEGA, ACOMPANHEM E
CURTAM A NOSSA FAN FAGE NO FACEBOOK E FIQUE ATENTO
AO TWITTER @SLROCKBLOG PRA SABER QUEM SERÁ O
PRÓXIMO CONVIDADO!

5”
ERIC (AGRADECE AO GIOVANE)

5”
GIOVANE (SE DESPEDE)

5”
ERIC (AGRADECE AO MARCELO)
5”
DENNIS (SE DESPEDE)

10”

99

ERIC (SE DESPEDE DA DENISE E DO FELIPE)


10”
DENISE
E FELIPE (SE DESPEDEM)

TEC: MUSICA3 EM BG

5”
ERIC ANUNCIA A MÚSICA


4‟ TEC: MUSICA3

20” TEC: VNH ENCERRAMEN TO

100

6.2.3 Roteiro da Terceira Edição (Sexo em Lugares Inusitados)


PGM “Sexo, Legumes e Rock „n‟ roll” Edição 3 – 18/09/2012

BLOCO 1 – 12‟
20” TEC: VINHETA_ABERTURA

TEC: BG 1

20”
ERIC: (SAUDAÇÃO PESSOAL E APRESENTA O PROGRAMA)

“ESSE É O SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU PROGRAMA
SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.

VOCÊ PODE OUVIR E PARTICIPAR COM A GENTE PELO
SLROCK.BLOG.BR“

(FALA DOS OUTROS APRESENTADORES – DENISE SZABO E
FELIPE FIGUEIREDO)

10”
DENISE
FELIPE (SAUDAÇÃO PESSOAL)

20”
ERIC O TEMA DE HOJE É SEXO EM LUGARES INUSITADOS! E NOSSO
CONVIDADO É O SAMIR RACHID, TEM 18 ANINHOS, E PRA ELE,
NÃO IMPORTA ONDE. BATEU AQUELA VONTADE E TÁ COM A
COMPANHIA CERTA, NÃO PRECISA DE MAIS NADA.

101

SEGUNDO ELE MESMO, JÁ FEZ SEXO EM TODOS OS
LUGARES QUE A GENTE PODE IMAGINAR E PRA ALEGRIA DAS
MENINAS, ELE AINDA SE DIZ BEM DOTADO!
FALA AI SAMIR!
10”
SAMIR (saudação PESSOAL)

20”
ERIC: “Além do Samir, também ta aqui com a gente o OUVINTE, que mandou
e-mail para o [email protected] E Disse um
pouquinho sobre o que ele gostava, que musicas curtia e tal e foi
escolhido pela nossa produção pra vir aqui contar sua loucuras
também. Fala ai, OUVINTE, tudo bem? ”

10”
OUVINTE (SAUDAÇÃO PESSOAL)

10”
FELIPE SE VOCÊ, ASSIM COMO EU, QUER CONFERIR ESSE NEGÓCIO
DE O SAMIR SER BEM DOTADO E SABER MA IS INFORMAÇÕES A
RESPEITO, MANDA UMA PERGUNTA, UM COMENTÁRIO, O SEU
NUMERO DE TELEFONE AQUI PRA ELE ATRAVÉS DO TWITTER
@SLROCKBLOG

TEC: VNH TWITTER FELIPE

TEC: BG 2

5‟
TODOS: PAUTA SAMIR –
- pra começar já deixando as coisas claras: Sexo em lugar inusitado
é onde? Que lugar seria um exemplo de lugar inusitado?
- Você já fizeram nesse lugar que citaram?

102

- Semana passada falamos sobre pornografia, vocês já viram um
filme pornô num lugar muito bizarro?

20”
DENISE : (ANUNCIA DE NOVO O TWITTER @SLROCKBLOG E LÊ:
PERGUNTA

30”
SAMIR RESPONDE

1‟30”
TODOS: (COMENTAM SOBRE O COMENTÁRIO)
(INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE )

10”
ERIC: “ENQUANTO VOCÊ OUVE MOUNTAIN SOUND - OF MONSTERS
AND MEN, MANDE SUA PERGUNTA NO TWITTER@SLROCKBLOG


VNH PASS TWITTER DENISE
2‟40” TEC: MÚSICA1 – MOUNTAIN SOUND - OF MONSTERS AND MEN

BLOCO 2 – 15‟25”
VNH PASS ACESSE FELIPE
TEC: BG 1

20”
ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.”
( REARESENTA O CONVIDADO S AMIR E FALA QUE O TEMA É
SEXO EM LUGARES INUSITADOS)

10”

103

DENISE: PEDE PRO PESSOAL MANDAR OS CASOS DELES NO TWITTER
@SLROCKBLOG

TEC: VNH PASS TWITTER ERIC
TEC: BG 2

20”
DENISE : (PERGUNTA @SLROCKBLOG E LÊ: @mserrano: Vc faz sexo em
lugares públicos? É pela vontade de ser visto ou pelo tesão de ser
proibido? Ou os dois?

30”
SAMIR RESPONDE

1‟30”
TODOS: (COMENTAM SOBRE O COMENTÁRIO)
(INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE )

2‟
TODOS PAUTA SAMIR
(PERGUNTAS EM ANEXO)

20”
ERIC (CHAMA O QUADRO QUE SAÚDE! – QUE VAI FALAR SOBRE
ALGUNS RISCOS DE LUGARES INUSITADOS )

10” TEC: VNH QUE_SAÚDE

TEC: BG_SAUDE!
3‟
DENISE: “SAIU ESSES DIAS NO GLOBO.COM UMA NOTÍCIA QUE É PRA
DEIXAR ATENTO QUEM GOSTA DE FAZER SEXO NAS PRAIAS E
RIOS.

104


PRA VOCÊS TEREM UMA IDÉIA, É UM PEIXINHO QUE SE
CHAMA PEIXE VAMPIRO. POR AI JÁ NÃO PARECE COISA BOA.
AINDA ELE É PARASITA E SE ATRAI PELA URINA. ENTÃO JÁ VIU,
A NOTÍCIA NÃO É NADA ANIMADORA.

ESSE PEIXINHO CHAMADO CANDIRU, ENTRA PELO ÓRGÃO
GENITAL, DO HOMEM OU DA MULHER E SE ALOJA LÁ PRA SE
ALIMENTAR DO SANGUE HUMANO.

ELE PODE CHEGAR A TER 12 CENTÍMETROS, MUITAS VEZES SÓ
É POSSÍVEL SER RETIRADO COM CIRURGIA E NÃO PRECISA
NEM DIZER QUE CAUSA MUITA DOR, NÉ?!

POR ISSO, ADORADORES DO SEXO NO RIO, TOMEM
CUIDADO. ORGÃOS GENITAIS EXPOSTOS POR AI, PODEM
ATRAIR MUITO MAIS DO QUE A PESSOA AMADA EM SETE DIAS!

PRA VER A NOTÍCIA COMPLETA, NÃO DEIXE DE ENTRAR
NO POST DO PROGRAMA LÁ NO SLROCK.BLOG.BR

TEC: VNH PASS ACESSE DENISE
TEC: BG2

10”
DENISE: PERGUNTA PRO SAMIR SE ELE JÁ FEZ SEXO EM RIO ( NÃO VALE
PRAIA NEM PISCINA) E SE JÁ FEZ NOS DOIS/TRÊS QUAL A
DIFERENÇA.


30”
TODOS COMENTAM

20”

105

ERIC: (CHAMA O QUADRO SEXY QUIZ)
PRA PARTICIPAR VOCÊ MANDA E -MAIL PARA
SEXYQUIZZ@SLROC K.BLOG.BR COM SEU TELEFONE E A MÚSICA
QUE QUER OUVIR E QUANDO A NOSSA PRODUÇÃO TE LIGAR
VOCÊ TEM QUE ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS PRA GANHAR UM
SUPER KIT SEXY QUIZ COM BRINQUEDINHOS BEM
APIMENTADOS. GANHANDO OU NÃO, VOCÊ TERÁ A HONRA DE
TER A MÚSICA QUE VOCÊ ESCOLHEU TOCADA AQUI NO NOSSO
PROGRAMA.

15” TEC: VNH SEXY QUIZZ
TEC: BG SEXYQUIZZ

5”
ERIC: “E quem está na linha com a gente é o Rodrigo.”

30”
TODOS: (INTERAGEM COM A PARTICIPANTE)

15”
ERIC: (EXPLICA DE NOVO A BRINCADEIRA PRO OUVINTE. - ELE TEM
SESSENTA SEGUNDOS PRA ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS E SE
NÃO SOUBER A RESPOSTA FALA PULA, E A PERGUNTA VOLTA
DEPOIS.)
IMPORTANTE:AVISAR O OUVINTE SE ELE ACERTOU OU NÃO A
RESPOSTA NA HORA E SÓ MUDAR A PERGUNTA SE ELE DISS ER
PULA
“TÁ PRONTO? ENTÃO BORA LÁ!”

TEC: BG PERGUNTAS

1‟
ERIC: Perguntas:

106


- Qual cantora internacional foi expulsa do Copacabana palace
em fevereiro de 1970 por nadar nua na piscina?
R: Janis Joplin

- Qual membro da família real britânica teve fotos seminua
reveladas esta semana?
R: Princesa/Duquesa Kate Midleton

- Qual bebida feita de vodka, pêssego e laranja cujo nome
remete ao sexo na praia?
R: Sex on the beach

- Qual o nome da prática sexual em que um círculo de homens
gozam numa pessoas ajoelhada no centro?
R: Bukkake

- Como é chamado o local onde os casais vão fazer troca de
parceiros?
R: Casa de swing

- Qual animal possui o maior pênis do mundo?
R: Baleia

TEC: BG SEXY QUIZZ

30”
ERIC: (FALA SE GANHOU OU NÃO)
(PERGUNTA A MÚSICA QUE ELE QUE R OUVIR.)
10”
OUVINTE: (FALA QUE MÚSICA QUER ESCUTAR)

TEC: MUSICA 2 EM BG

107


10”
ERIC (ANUNCIA A MÚSICA – HIGHWAY TO HELL – AC/DC)

3‟20” TEC: MUSICA 2 – HIGHWAY TO HELL – AC/DC

BLOCO 3 – 12‟
TEC: VNH PASS SLRR FELIPE
TEC: BG 1

20”
ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.”

VOCÊ QUE JÁ TA AQUI OUVINDO O PROGRAMA DO
SLROCK.BLOG.BR / APROVEITA PRA DAR UMA OLHADA NOS
POSTS DESSA SEMANA QUE ESTÃO MANEIROS E PARTICIPAR
COM PERGUNTAS E COMEN TÁRIOS NO CHAT DO PROGRAMA!

10”
DENISE “OU ENTÃO PODE MANDAR TAMBÉM PERGUNTA E
COMENTÁRIOS PELO NOSSO TWITTER / @SLROCKBLOG

10”
FELIPE NÃO ESQUECE DE CURTIR NOSSA FAN PAGE NO FACEBOOK
PRA ACOMPANHAR NOSSAS ATUALIZAÇÕES


TEC: VNH PASS SLROCK ERIC
TEC: BG2

30”
ERIC: PAUTA SAMIR

108


30”
SAMIR: RESPONDE

1‟30”
TODOS COMENTAM

TEC: VNH PASS ACESSE ERIC
TEC: BG2

20”
DENISE LÊ INTERAÇÃO DO TWITTER – PERGUNTA

30”
TODOS (COMENTAM O TWITTER)

10”
ERIC CHAMA A RAPIDINHA

TEC: VNH RAPIDINHA
TEC: BG RAPIDINHA1

50”
ERIC (A RAPIDINHA É A SEGUINTE: ERIC LANÇA UMA PALAVRA E
ACIONA O TEMPO.

EM TRINTA SEGUNDOS OS PARTICIPANTES TEM QUE IR
FALANDO, UM POR VEZ E EM SEQÜÊNCIA, A PRIMEIRA
PALAVRA QUE VIER NA SUA CABEÇA, E QUE TENHA RELAÇÃO
COM A PALAVRA QUE O ERIC DISSE
SÓ VALE 1 PALAVRA POR VEZ, QUEM NÃO LEMBRAR NENHUMA
PALAVRA OU ESTIVER NA VEZ QUANDO ESTOURAR O TEMPO, É
ELIMINADO.

109

AQUELE QUE FICAR POR ÚLTIMO SEM SER ELIMINADO, VENCE A
BRINCADEIRA.
SE QUEM ESTIVER OUVINDO QUISER SUGERIR ALGUMA PALAVRA,
É SÓ POSTAR A PALAVRA NO TWITTER SEGUIDA DA HASHTAG
#RAPIDINHASLROCK )
“COMEÇA COM O FELIPE, VAMO LÁ!”

TEC: BG RAPIDINHA2

ERIC (FALA UMA PALAVRA)
30”
TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)
TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA PALAVRA)
30”
TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)
TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA PALAVRA)
30”
TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TEC: BG RAPIDINHA1

10”
ERIC (FALA QUEM GANHOU E PERGUNTA QUE MUSICA QUER OUVIR)

10”
GANHADOR (COMEMORA E FALA QUE MUSICA QUER OUVIR:

FELIPE: Blow me (one last kiss) - Pink
SAMIR: Don't Stop me Now - Queen.

110

DENISE: Hot N Cold - The Baseballs
OUVINTE: Headlights on dark roads - Snowpatrol
10”
ERIC “NÃO SE ESQUEÇA QUE VOCÊ PODE FAZER IGUAL AO OUVINTE
E VIR PARTICIPAR AQUI COM A GENTE. É SÓ MANDAR UM E-
MAIL PRA [email protected] COM SEUS DADOS E
GOSTOS MUSICAIS.

(AGRADECE AO SAMIR)
5”
SAMIR (SE DESPEDE)
5”
ERIC (AGRADECE AO OUVINTE)
5”
OUVINTE (SE DESPEDE)
10”
ERIC (SE DESPEDE DA DENISE E DO FELI PE)
10”
DENISE
E FELIPE (SE DESPEDEM)

TEC: MUSICA3 EM BG

5”
ERIC ANUNCIA A MÚSICA

4‟ TEC: MUSICA3

20” TEC: VNH ENCERRAMENTO

6.2.4 Roteiro da Quarta Edição (Com Paulão das Velhas Virgens)

111

PGM “Sexo, Legumes e Rock‟n‟ roll” Edição 4 – 02/10/2012

BLOCO 1 – 13‟47”
20” TEC: VINHETA_ABERTURA

TEC: BG 1

20”
ERIC: (SAUDAÇÃO PESSOAL E APRESENTA O PROGRAMA)

“ESSE É O SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU PROGRAMA
SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.

VOCÊ PODE OUVIR E PARTICIPAR COM A GENTE PELO
SLROCK.BLOG.BR“

(FALA DOS OUTROS APRESENTADORES – DENISE SZABO E
FELIPE FIGUEIREDO)

10”
DENISE
FELIPE (SAUDAÇÃO PESSOAL)


20”
ERIC HOJE A GENTE TEM AQUI NO ESTÚDIO UM CONVIDADO
ILUSTRISSIMO, QUE TEM TUUUDO A VER COM O NOSSO
PROGRAMA, EXCETO PELA PARTE DO LEGUMES.

ELE É VOCALISTA DA BANDA DE ROCK MAIS IRÔNICA DO BRASIL
QUE HÁ 26 ANOS VEM DEIXANDO AS VOZINHAS DE QUEIXO
CAÍDO.

112

QUEM CURTE UMA VELHA VIRGEM COM CERTEZA SABE QUEM É
O PAULÃO...FALA AI PAULÃO!!
10”
PAULÃO (SAUDAÇÃO PESSOAL)

20”
ERIC: “Além do Paulão, quem também tá aqui com a gente é o Elber, que
mandou e-mail para o [email protected] . Ele é fã da
banda das Velhas virgens, mas diferente da banda, ele atualmente não
tem uma vida sexual muito ativa por falta de tempo.

10”
ELBER (SAUDAÇÃO PESSOAL)


10”
FELIPE E hoje também temos outra novidade: nosso programa tá com plateia
que durante todo o programa vai poder interagir e fazer perguntas,
mas se você não tá aqui, também pode mandar seus causos e
suplícios pelo twitter @SLROCKBLOG

TEC: VNH TWITTER FELIPE

TEC: BG 2


5‟
TODOS: PAUTA PAULÃO
- POR ACASO VOCÊ JÁ FICOU SEM TEMPO PRA FAZER SEXO,
QUE NEM O NOSSO OUVINTE?
- FALAR DO LANÇAMENTO DO DVD AO VIVO – NINGUÉM BEIJA
COMO AS LÉSBICAS E DO CD CARNAVELHAS, QUE JÁ ESTÁ

113

NA TERCEIRA EDIÇÃO (NO SITE JÁ TEM 3 MÚSICAS PARA
OUVIR)

20”
DENISE : (ANUNCIA DE NOVO O TWITTER @SLROCKBLOG E LÊ:
PERGUNTA

30”
PAULÃO RESPONDE

1‟30”
TODOS: (COMENTAM SOBRE O COMENTÁRIO)
(INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE )

10”
ERIC: “E enquanto vocês mandam mensagens e perguntas ai pelo twitter a
gente vai curtir lógico Velhas Virgens – Ninguém beija como as
lésbicas”

TEC: VNH PASS TWITTER ERIC
4‟27” TEC: MÚSICA1 – Ninguém Beija Como As Lésbicas - Velhas
Virgens


BLOCO 2 – 14‟15”
VNH PASS ACESSE FELIPE
TEC: BG 1

20”
ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.”
( REARESENTA O CONVIDADO PAULÃO)


10”

114

DENISE: PEDE PRO PESSOAL MANDAR OS CASOS DELES NO TWITTER
@SLROCKBLOG

TEC: VNH PASS TWITTER ERIC
TEC: BG 2

20”
DENISE : (PERGUNTA @SLROCKBLOG E LÊ: PERGUNTA

30”
PAULÃO RESPONDE

1‟30”
TODOS: (COMENTAM SOBRE O COMENTÁRIO)
(INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE )

2‟
TODOS PAUTA PAULÃO

20”
ERIC (CHAMA O QUADRO QUE SAÚDE! – QUE VAI FALAR SOBRE o
leilão da virgindade)

10” TEC: VNH QUE_SAÚDE

TEC: BG_SAUDE!

1‟30”
DENISE: “Gente, ta bombando na internet a menina que tá leiloando a
virgindade. Vocês com certeza já devem ter visto.

A menina é a Catarina Migliorini, de 20 anos. Ela é brasileira e o
leilão da virgindade surgiu a convite do diretor australiano justin sisely,

115

pra um documentário chamado Virgens Wanted.

Ela encara isso como um negócio somente, mas não considera
a venda como prostituição, porque só fará uma vez.

Como se já não bastasse a bizarrisse de leiloar a virgindade, a
brasileira ainda afirmou que não vai usar camisinha. Claro, ela vai ter
que fazer um exame pra provar que é virgem e quem ganhar vai ser
examinado pra provar que não tem nenhuma DST.

Do mesmo leilão para o documentário está participando um
menino, o russo alexander stepanov, 21 anos. Por não se declarar
homossexual ele disse que prefere que um homem ganheu seu leilão,
mas se não rolar, bem ele vai dar o fiofó assim mesmo e espera que o
ganhador respeito sua heteorsexualidade.

Se vc quiser ver mais curiosidades e loucuras a respeito desse
leilão entra lá no SLROCK.BLOG.BR, no post do programa de hoje
que vai ter todos os links, notícias e curiosidades dessa história aí.”

TEC: VNH PASS ACESSE DENISE
TEC: BG2

10”
FELIPE: PERGUNTA PAULÃO: “ Meu corpo vale demais para por num leilão.
Você leiloaria seu pinto, Paulão?”

30”
TODOS COMENTAM

20”
ERIC: (CHAMA O QUADRO SEXY QUIZ)
PRA PARTICIPAR VOCÊ MANDA E -MAIL PARA
[email protected] COM SEU TELEFONE E A MÚSICA

116

QUE QUER OUVIR E QUANDO A NOSSA PRODUÇÃO TE LIGAR
VOCÊ TEM QUE ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS PRA GANHAR UM
SUPER KIT SEXY QUIZ COM BRINQUEDINHOS BEM
APIMENTADOS. GANHANDO OU NÃO, VOCÊ TERÁ A HONRA DE
TER A MÚSICA QUE VOCÊ ESCOLHEU TOCADA AQUI NO NOSSO
PROGRAMA.


15” TEC: VNH SEXY QUIZZ
TEC: BG SEXYQUIZZ

10”
ERIC: “E quem está na linha com a gente é o XXXXXX.”

30”
TODOS: (INTERAGEM COM A PARTICIPANTE)

15”
ERIC: (EXPLICA DE NOVO A BRINCADEIRA PRO OUVINTE. - ELE TEM
SESSENTA SEGUNDOS PRA ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS E SE
NÃO SOUBER A RESPOSTA FALA PULA, E A PERGUNTA VOLTA
DEPOIS.)

IMPORTANTE: AVISAR O OUVINTE SE ELE ACERTOU OU NÃO A
RESPOSTA NA HORA E SÓ MUDAR A PERGUNTA SE ELE DISSER
PULA

“TÁ PRONTO? ENTÃO BORA LÁ!”

TEC: BG PERGUNTAS

1‟
ERIC: Perguntas:

117


- Qual o nome do CD lançado pela Banda velhas virgens que
mistura marchinhas de carnaval com Rock‟n‟roll?
R:Carnavelhas

- Qual o nome da prática sexual em que mais de três pessoas fazem
sexo simultaneamente?
R: Orgia/bacanal/suruba

- Além de ser vocalista da Banda Velhas Virgens, que outra
profissão o Paulão exerce??
R: Roteirista de televisão.

- Dia 07 de outubro duas bandas de rock americano fazem show
no brasil. Cite uma.
R: Linkin park e evanescence

- Como é chamada a prática de swing que envolve troca de
parceiros com carícias, beijos, sexo oral, mas sem penetração?
R: Soft swing

- Câncrio duro é sinônimo de qual doença sexualmente transmissível?
R: Sífilis

TEC: BG SEXY QUIZZ


30”
ERIC: (FALA SE GANHOU OU NÃO)
(PERGUNTA A MÚSICA QUE ELE QUER OUVIR.)

10”
OUVINTE: (FALA QUE MÚSICA QUER ESCUTAR - RUNAWAYS – THE
KILLERS)

118


TEC: MUSICA 2 EM BG


10”
ERIC “Da hora, the killers que vai ser headliner no LollaPalooza Brasil em
2013, depois, você que ta ai ouvindo a gente, depois dá uma olhada lá
no post do programa que vão ter umas informações bem legais sobre o
festival “

(ANUNCIA A MÚSICA – RUNAWAYS – THE KILLERS)

3‟20” TEC: MUSICA 2 – RUNAWAYS – THE KILLERS

BLOCO 3 – 12‟
TEC: VNH PASS SLRR FELIPE
TEC: BG 1

20”
ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.”

VOCÊ QUE JÁ TA AQUI OUVINDO O PROGRAMA DO
SLROCK.BLOG.BR / APROVEITA PRA DAR UMA OLHADA NOS
POSTS DESSA SEMANA QUE ESTÃO MANEIROS E PARTICIPAR
COM PERGUNTAS E COMENTÁRIOS NO CHAT DO PROGRAMA!

10”
DENISE “OU ENTÃO PODE MANDAR TAMBÉM PERGUNTA E
COMENTÁRIOS PELO NOSSO TWITTER / @SLROCKBLOG

119

10”
FELIPE NÃO ESQUECE DE CURTIR NOSSA FAN PAGE NO FACEBOOK
PRA ACOMPANHAR NOSSAS ATUALIZAÇÕES

TEC: VNH PASS SLROCK ERIC
TEC: BG2


30”
ERIC: PAUTA PAULÃO


30‟
PAULÃO: RESPONDE


1‟30”
TODOS COMENTAM


TEC: VNH PASS ACESSE ERIC
TEC: BG2

20”
DENISE LÊ INTERAÇÃO DA PLATEIA – PERGUNTA

30”
TODOS (COMENTAM O TWITTER)




10”

120

ERIC “Antes do nosso próximo quadro a gente queria aproveitar pra entregar
um presente pro Paulão aqui.. o nosso diretor vai trazer... não é a da
Velhas Virgens, mas espero que seja boa!”

10”
RICARDO ENTREGA O PRESENTE

20”
TODOS COMENTAM – FALAM DA CERVEJA VELHAS VIRGENS,
PERGUNTA SE JÁ LANÇOU A OUTRA

10”
ERIC CHAMA A RAPIDINHA

TEC: VNH RAPIDINHA
TEC: BG RAPIDINHA1

50”
ERIC (O rapidinha agora tá diferente. O pessoal andou se perdendo ai, a
brincadeira era muito bem elaborada pros neurônios dos nossos
locutores, então a gente resolveu mudar. O negócio agora é o seguinte:

Eu vou lançar uma letra e os participantes tem que ir falando palavras
relacionadas a Sexo, legumes ou rock‟roll que comecem com aquela
letra. Por exemplo: Se eu falar a letra P, vocês pode falar: pinto, pepino
ou pearl jam! Vale qualquer coisa relacionada a um dos três temas.
Tem que ser bem rápido. Se a pessoa não falar logo em seguida da
anterior, já está eliminada. O critério decisivo pra saber se a pessoa
saiu do tema ou não, é Meu. Por exemplo, se a com a letra P, a pessoa
falar: “Prince”. Cabe a mim, decidir se isso entra em rock ou não.

Entenderam? Então vamos lá!

121

TEC: BG RAPIDINHA2

1‟
ERIC (FALA UMA LETRA)

TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA LETRA)

TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA LETRA)

TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TEC: BG RAPIDINHA1

10”
ERIC (FALA QUEM GANHOU E PERGUNTA QUE MUSICA QUER OUVIR)

10”
GANHADOR (COMEMORA E FALA QUE MUSICA QUER OUVIR:

FELIPE: Bla Bla Bla, do Rouge
PAULÃO: Rock 'n' Roll Preacher – Slade
DENISE: Everyday I love you less and less - Kaiser Chiefs
ELBER: Selvagens do Asfalto, do Velhas Virgens

10”

122

ERIC “NÃO SE ESQUEÇA QUE VOCÊ PODE FAZER IGUAL AO ELBER E
VIR PARTICIPAR AQUI COM A GENTE. É SÓ MANDAR UM E -MAIL
PRA [email protected] COM SEUS DADOS E
GOSTOS MUSICAIS.

(AGRADECE AO PAULÃO )

5”
PAULÃO (SE DESPEDE)

5”
ERIC (AGRADECE AO OUVINTE)

5”
OUVINTE (SE DESPEDE)

10”
ERIC (SE DESPEDE DA DENISE E DO FELIPE)

10”
DENISE
E FELIPE (SE DESPEDEM)

TEC: MUSICA3 EM BG

5”
ERIC ANUNCIA A MÚSICA


4‟ TEC: MUSICA3

20” TEC: VNH ENCERRAMENTO

123

6.2.5 Roteiro da Quinta Edição (Brinquedos Eróticos)


PGM “Sexo, Legumes e Rock‟n‟ roll” Edição 5 – 23/10/2012

BLOCO 1 – 13‟57”
20” TEC: VINHETA_ABERTURA

TEC: BG 1

20”
ERIC: (SAUDAÇÃO PESSOAL E APRESENTA O PROGRAMA)

“ESSE É O SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU PROGRAMA
SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.

VOCÊ PODE OUVIR E PARTICIPAR COM A GENTE
PELOSLROCK.BLOG.BR“

(FALA DOS OUTROS APRESENTADORES – DENISE SZABO E
FELIPE FIGUEIREDO)

10”
DENISE
FELIPE (SAUDAÇÃO PESSOAL)

20”
ERIC O Tema De Hoje é ótimo pra quem quer apimentar a relação, ou até
pra você, que não tem relação nenhuma e quer se divertir mais
sozinho.
Hoje vamos falar de brinquedos eróticos e quem ta aqui com a
gente é a Bruna Lima. Ela tem uma loja de produtos eróticos e além

124

disso trabalha como testadora destes produtos, é isso mesmo, Bruna?
Seja Bem vinda!
10”
BRUNA (SAUDAÇÃO PESSOAL)

20”
ERIC: “Além da Bruna, também tá aqui com a gente o MARCELO, que
mandou e-mail para o [email protected] E Disse um
pouquinho sobre o que ele gostava, que musicas curtia e tal e foi
escolhido pela nossa produção pra vir aqui contar sua loucuras
também. Fala ai, MARCELO, tudo bem?”

10”
MARCELO (SAUDAÇÃO PESSOAL)


10”
FELIPE Ficaram animados né?! Eu sei que sim! Então entra logo no twitter e
conta pra gente quais são os seus brinquedinhos preferidos ou mande
uma pergunta @SLROCKBLOG

TEC: VNHTWITTERFELIPE

TEC: BG 2


5‟
TODOS: PAUTA BRUNA
- Conta pra gente como você começou a trabalhar com produtos
eróticos. Você passou de uma consumidora para uma vendedora?
- (SE ELA NÃO FALAR, PERGUNTAR QUAL É A LOJA DELA, O
ENDEREÇO E TAL)
- Qual é o acessório que o pessoal mais gosta?

125

- E qual ela mais gosta?





20”
DENISE : (ANUNCIA DE NOVO O TWITTER @SLROCKBLOG E LÊ:
@FelixRamon: Se ela prefere usar os brinquedos so zinha ou
acompanhada?

30”
BRUNA RESPONDE

1‟30”
TODOS: (COMENTAM SOBRE O COMENTÁRIO)
(INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DO MARCELO)

10”
ERIC: FAZ UM GANCHO PRA MÚSICA:

“E a música que a gente vai ouvir nesse primeiro bloco é do
Kings of Leon, que foi a banda principal do Festival Planeta Terra que
aconteceu no ultimo sábado dia 20. Se você quiser saber mais, vai
rolar uns links bacanas sobre o festival no post do programa, que sai
amanhã"

TEC: VNH PASS ACESSE DENISE
4‟27” TEC: MÚSICA1 – RADIOACTIVE - KINGS OF LEON

BLOCO 2 – 15‟09”
VNH PASS ACESSE FELIPE
TEC: BG 1


20‟

126

ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOBRE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.”
( REARESENTA A CONVIDADA BRUNA E FALA QUE O TEMA É
BRINQUEDOS ERÓTICOS)

10”
DENISE: PEDE PRO PESSOAL MANDAR PERGUNTAS PELO TWITTER
@SLROCKBLOG

TEC: VNH PASS TWITTER ERIC
TEC: BG 2

20”
DENISE : (PERGUNTA @SLROCKBLOG E LÊ: @oimarcelle: Quero saber se a
Bruna faz eventos como chá bar, chá de cozinha, despedida de
solteira...

30”
BRUNA RESPONDE

1‟30”
TODOS: (COMENTAM SOBRE O COMENTÁRIO)
(INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DO OUVINTE )

2‟
TODOS PAUTA BRUNA

20”
ERIC (CHAMA O QUADRO QUE SAÚDE! – QUE VAI FALAR SOBRE UMA
COISA UM TANTO QUANTO BIZARRA!! )

10” TEC: VNH QUE_SAÚDE

127

TEC: BG_SAUDE!




3‟
DENISE: “Depois de supostas fotos do Justin Bieber peladão serem divugadas
na internet, o site O Fuxico publicou nesse fim de semana mais uma
notícia envolvendo o cantor.
O problema agora é que lançaram um boneco inflável com a
cara do Justin, e o rapaizinho não gostou nada dessa história!.
O boneco, que além da cara, tem o nome do cantor, já está a
venda nos Estados Unidos e segundo a revista Star, teve alto índice de
vendas
Se você quiser saber mais sobre esse boneco e quiser um Justin
Bieber erótico pra chamar de seu, entre no post do nosso programa lá
no SLROCK.BLOG.BR ”

TEC: VNH PASS ACESSE DENISE
TEC: BG2

10”
FELIPE: COMENTA QUE QUER TER UM BONECO COM A CARA DELE
PERGUNTA SE AS PESSOAS SE INTERESSAM POR
BONECOS DESSE TIPO.

30”
TODOS COMENTAM

20”
ERIC: (CHAMA O QUADRO SEXY QUIZ)
PRA PARTICIPAR VOCÊ MANDA E -MAIL PARA
[email protected] COM SEU TELEFONE E A MÚSICA

128

QUE QUER OUVIR E QUANDO A NOSSA PRODUÇÃO TE LIGAR
VOCÊ TEM QUE ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS PRA GANHAR UM
SUPER KIT SEXY QUIZ COM BRINQUEDINHOS BEM
APIMENTADOS.GANHANDO OU NÃO, VOCÊ TERÁ A HONRA DE
TER A MÚSICA QUE VOCÊ ESCOLHEU TOCADA AQUI NO NOSSO
PROGRAMA.

15” TEC: VNH SEXY QUIZZ
TEC: BG SEXYQUIZZ

5”
ERIC: “E quem está na linha com a gente é a Dayane.”

30”
TODOS: (INTERAGEM COM A PARTICIPANTE)

15”
ERIC: (EXPLICA DE NOVO A BRINCADEIRA PRO OUVINTE. - ELE TEM
SESSENTA SEGUNDOS PRA ACERTAR 4 DAS 6 PERGUNTAS E SE
NÃO SOUBER A RESPOSTA FALA PULA, E A PERGUNTA VOLTA
DEPOIS.)

IMPORTANTE:AVISAR O OUVINTE SE ELE ACERTOU OU NÃO A
RESPOSTA NA HORA E SÓ MUDAR A PERGUNTA SE ELE DISSER
PULA

“TÁ PRONTA? ENTÃO BORA LÁ!”

TEC: BG PERGUNTAS

1‟
ERIC: Perguntas:

129

- Qual o nome do objeto utilizado no pênis que estimula tanto o
prazer no homem quando na mulher?
R: Anel peniano

- Como é chamada a cirurgia plástica feita para diminuir os
pequenos lábios vaginais?
R: Ninfoplastia

-Qual música de joan jett teve covers de Miley Cyrus e Britney Spears?
R: I love rock 'n' roll

- Qual cirurgia pode ser feita por homens que querem evitar
engravidar uma mulher mesmo transando sem camisinha?
R: Vasectomia

- Como se chama a pessoa que tem atração sexual por cadáveres?
R: Necrófilo

-Qual o nome do brinquedo erótico que geralmente tem o
formato de uma mulher é para ser utilizado deve ser enchido com ar?
R: Boneca inflável

TEC: BG SEXY QUIZZ

30”
ERIC: (FALA SE GANHOU OU NÃO)
(PERGUNTA A MÚSICA QUE ELE QUER OUVIR.)
10”
MARCELO: (FALA QUE MÚSICA QUER ESCUTAR)

TEC: MUSICA 2EM BG

130

10”
ERIC (ANUNCIA A MÚSICA– FOREVER - KISS)

3‟54” TEC: MUSICA 2 – FOREVER - KISS


BLOCO 3 – 11‟10”
TEC: VNH PASS SLRR FELIPE
TEC: BG 1

20”
ERIC: “VOLTAMOS COM SEXO, LEGUMES E ROCK‟N‟ROLL, SEU
PROGRAMA SOB RE SEXO COM MUITO HUMOR E ROCK‟N‟ROLL.”

VOCÊ QUE JÁ TA AQUI OUVINDO O PROGRAMA DO
SLROCK.BLOG.BR / APROVEITA PRA DAR UMA OLHADA NOS
POSTS DESSA SEMANA QUE ESTÃO MANEIROS E PARTICIPAR
COM PERGUNTAS E COMENTÁRIOS NO CHAT DO PROGRAMA!

10”
DENISE “OU ENTÃO PODE MANDAR TAMBÉM PERGUNTA E
COMENTÁRIOS PELO NOSSO TWITTER / @SLROCKBLOG

10”
FELIPE NÃO ESQUECE DE CURTIR NOSSA FAN PAGE NO FACEBOOK
PRA ACOMPANHAR NOSSAS ATUALIZAÇÕES


TEC: VNH PASS SLROCK ERIC
TEC: BG2


30”

131

ERIC: PAUTA BRUNA



30‟
BRUNA: RESPONDE


1‟30”
TODOS COMENTAM


TEC: VNH PASS ACESSE ERIC
TEC: BG2

20”
FELIPE O nosso diretor Ricardo Cestari tem uma pergunta: Ele quer saber
Seeeee um dia ele tiver uma mulher, e eles usarem brinquedinhos,
qual a chance dele ser trocado pelos brinquedos?"
20”
BRUNA (RESPONDE)

30”
TODOS (COMENTAM)

10”
ERIC CHAMA A RAPIDINHA

TEC: VNH RAPIDINHA
TEC: BGRAPIDINHA1

50”

132

ERIC (O rapidinha, como vocês já ouviram no útimo programa, tá um pouco
diferente. O negócio agora é o seguinte:

Eu vou lançar uma letra e os participantes tem que ir falando palavras
relacionadas a Sexo, legumes ourock‟roll que comecem com aquela
letra. Por exemplo: Se eu falar a letra P, vocês pode falar: pinto, pepino
ou pearl jam! Vale qualquer coisa relacionada a um dos três temas.
Tem que ser bem rápido. Se a pessoa não falar logo em seguida da
anterior, já está eliminada. O critério decisivo pra saber se a pessoa
saiu do tema ou não, é Meu. Por exemplo, se a com a letra P, a pessoa
falar: “Prince”. Cabe a mim, decidir se isso entra em rock ou não.

Entenderam? Então vamos lá!

TEC: BG RAPIDINHA2

1‟
ERIC (FALA UMA LETRA)

TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA LETRA)

TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

TODOS (ZOAM QUEM SAIU)

ERIC (FALA UMA LETRA)

TODOS (FALAM AS PALAVRAS EM ORDEM)

133

TEC: BGRAPIDINHA1

10”
ERIC (FALA QUEM GANHOU E PERGUNTA QUE MUSICA QUER OUVIR)


10”
GANHADOR (COMEMORA E FALA QUE MUSICA QUER OUVIR:

Breno - Your Body - Christina Aguilera

Denise - Perfect World - Gossip (também estava no Planeta Terra)

Bruna - O Troco - Audioclube

Marcelo - Push It - Garbage (também estava no Planeta Terra)
10”
ERIC “NÃO SE ESQUEÇA QUE VOCÊ PODE FAZER IGUAL AO
MARCELOE VIR PARTICIPAR AQUI COM A GENTE. É SÓ
MANDAR UM E-MAIL PRA [email protected]
COM SEUS DADOS E GOSTOS MUSICAIS .

(AGRADECE À BRUNA)

5”
BRUNA (SE DESPEDE)


5”
ERIC (AGRADECE AO OUVINTE)

5”
MARCELO (SE DESPEDE)

10”
ERIC (SE DESPEDE DA DENISE E DO FELIPE)

134


10”
DENISE
E FELIPE (SE DESPEDEM)

TEC: MUSICA3 EM BG


5”
ERIC ANUNCIA A MÚSICA


4‟ TEC: MUSICA3

20” TEC: VNH ENCERRAMENTO

135

6.3 PROJETO SONORO


Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll tem em seu título a premissa básica para todo o
projeto sonoro: Rock „n‟ Roll. Desde as vinhetas, passando pelos BG‟s e músicas tocadas no
programa de rádio, bem como a parte do blog direcionada a música (considerando que a
escolha das músicas em determinados momentos têm sua licença poética, como será
explicado em breve), tem em sua essência o rock estudado anteriormente no referencial
teórico.
Com base nessa essência, o projeto sonoro assume o papel de preencher a estrutura
técnica do roteiro, sonoplastificando e diferenciando quadros e momentos do programa,
tornando a possibilidade de identificação do ouvinte pelos elementos sonoros utilizados.



6.2.1 Vinhetas


Há um total de 5 tipos de vinheta. Todas foram produzidas com o auxílio da voz de
dois locutores, um homem e uma mulher. A locutora empresta sua feminilidade e
sensualidade ao produzir gemidos e frases provocantes de maneira mais natural e com um
leve sotaque sulista, ao passo que o locutor, aparecendo em menos vinhetas, mostra a voz de
maneira mais caricata para momentos de humor. As vinhetas de passagem são exceção, pois
contam com a participação dos locutores do próprio programa.

 Vinheta de Abertura/Encerramento: tem 20 segundos e se propõe a identificar
sonoramente, à princípio, os elementos que compõem o título do programa. Inicia-
se com uma guitarra pesada e arrastada enquanto ouve-se o amolar de uma faca e
o picar de legumes sobre uma tábua. Ao terminar de cortá-los, a faca é largada
sobre a mesa, como se anunciasse que a obra está pronta. Isso é seguido de um
gemido empolgado da locutora e o início de um BG que se estende por mais
alguns segundos e antes de ser finalizado, acompanha o dizer: “Sexo, Legumes e
Rock „n‟ Roll” com sensualidade. Há tratamento de voz apenas para corrigir
silêncios e ruídos.

136

 Vinhetas de Passagem: há um total de 9 vinhetas de passagem, utilizadas para
marcar a passagem, dentro de um mesmo bloco, da apresentação de convidados e
introdução de um assunto para a discussão da pauta estabelecida no roteiro e, no
caso do primeiro bloco, marca a passagem da pauta para a reprodução de uma
música. A vinheta tem X segundos e assume também o papel de fazer marcar a
presença do programa na rede, intercalando três vinhetas (uma para cada locutor
do programa) com o nome do programa, 3 vinhetas (uma para cada locutor do
programa) com a “@” do twitter do programa e 3 vinhetas (uma para cada locutor
do programa) com o endereço do blog. Elas são utilizadas de maneira randômica
no roteiro, sendo que é avaliado previamente qual dos três produtos precisa de
mais divulgação na data do programa. São utilizadas por padrão X vinhetas de
passagem por programa. A trilha utilizada para essas vinhetas são segundos
introdutórios da música Motorcycle Driver de Joe Satriani, contando com
instrumental de impacto para destaque nas divulgações. Há tratamento de voz
apenas para corrigir silêncios e ruídos.

 Vinheta de Quadro (Que Saúde): instrumental pesado e cadenciado no BG conduz
essa vinheta em seus 10 segundos, pontuados por um gemido de prazer da
locutora feminina e o dizer “Que Saúde” pelo locutor masculino, como se este
acabasse de ver uma mulher muito atraente passando. O mesmo enfatiza a total
falta de pudor ou delicadeza ao se dirigir à mulher com o tom de voz que usa. Há
tratamento de voz apenas para corrigir silêncios e ruídos.

 Vinheta de Quadro (Sexy Quizz): a proposta do quadro é uma espécie de game
por telefone e por isso, a vinheta remonta uma espécie de telessexo. Inicia-se com
o tocar de um telefone e é conduzida pelos 15 segundos por diversas
demonstrações de prazer por parte da locução feminina, desde o “alô”, passando
por um gemido excitado e culminando no dizer: “Você sabe o que me deixa
louca”. A trilha para essa vinheta é menos pesada que as demais, apresentando
uma linha de guitarra menos sólida e mais fluída (um riff sem acordes) e dando
mais destaque a bateria. A última nota da guitarra mantém-se esticada enquanto o
nome do quadro é falado. Há tratamento na voz da locutora para emular uma voz
falada ao telefone.

137


 Vinheta de Quadro (Rapidinha): o próprio o nome diz. Esse é o quadro de uma
brincadeira que pretende ser rápida. Para simular a proposta nos 15 segundos de
vinheta, a ideia foi construir uma transa muito rápida com elementos sonoros.
Inicia-se com o abrir de um zíper, o gemido da locutora que termina com um leve
tom de decepção e a conclusão na fala “Mas já acabou?”. A partir daí, a trilha de
um hardcore muito rápido e animado entra, intercalando com a fala caricata do
locutor masculino “É rapidinho.” Ao final da trilha, quando a última nota da
guitarra morre, a locutora feminina, agora não tão excitada, mas com ares de
satisfeita, anuncia o nome do quadro. Há tratamento de voz apenas para corrigir
silêncios e ruídos.


6.3.2 BG‟s

 BG 1: utilizado logo após a vinheta de abertura e em todos os inícios de bloco.
Sua função no roteiro técnico é dar ambiência para as etapas introdutórias do
programa, no caso do primeiro bloco, na apresentação dos locutores, convidados e
divulgação das redes sociais e canais de contato. Para os blocos seguintes, o BG 1
cumpre o papel de permanecer durante a reapresentação dos mesmos itens, no
entanto com um tempo mais reduzido. É composto por duas diferentes trilhas
brancas, uma seguida da outra. São elas Clinker e Bounty, ambas encontradas no
site Freeplay Music#. A primeira é praticamente a extensão da vinheta de
abertura, tendo destaque nos primeiros segundo com uma guitarra pesada e um
Hard Rock sólido. A segunda torna o ambiente mais leve, com um riff mais
descontraído e acaba entrando como forma de cobrir o restante do espaço no
bloco, caso a primeira trilha não seja suficiente até a entrada da Vinheta de
Passagem.

 BG 2: na parte do bloco direcionada a discutir a pauta, à conversa propriamente
dita, entra o BG 2, seguido de uma vinheta de passagem. É também composto por
duas trilhas brancas diferentes em seguida, nesse caso Rock All Night e Cincinatti
Patti. Ambas não apresentam o mesmo peso das vinhetas ou da primeira música

138

do BG 1, pois destinam-se a um momento mais longo e de menos controle do
programa. Rock All Night, ainda que um Hard Rock, apresenta acordes simples
nas guitarras ao invés de bicordes pesados, tornando o som mais agradável de se
utilizar no fundo. Já Cincinatti Patti é mais acelerada, porém, dotando também de
acordes leves e desfiando uma ambiência mais divertida e descontraída.

 BG Que Saúde: o BG para o quadro “Que Saúde” mantem-se na linha do rock, no
entanto apresenta características que deixam o ambiente um tanto mais sério, mais
pesado, pois o quadro vai falar de um assunto sério, embora seus locutores não
precisem interpretá-lo desse modo, fazendo suas próprias considerações. A trilha
anuncia um assunto mais pesado, mas é facilmente contrastada com o bom humor
dos locutores e convidados. “Heavy Matter” é o nome da trilha escolhida para o
quadro, que conta com sintetizadores, predominância de graves, um órgão que
aparenta estar distante intercalado com um pesado riff de guitarra.

 BG Sexy Quizz: também em busca de manter a grande diversidade de tipos de
rock dentro da linha sonora do programa, buscou-se um estilo peculiar para o
quadro Sexy Quizz: o rock alternativo e dançante dos anos 80, remontando todo
um ambiente do telessexo, que teve seu ápice na década. “Essential 80” lembra o
som do Depeche Mode, com o uso abusivo de sintetizadores e a presença de
bateria eletrônica. A trilha parece desafiar o ouvinte e faz fundo para a conversa
por telefone e a explicação das regras, bem como para o fim da brincadeira,
quando o ouvinte ganha ou perde.

 BG Perguntas: com exatos 60 segundos, este BG serve única e exclusivamente
como o relógio para o ouvinte responder as perguntas. É composto por um apito
constante, como de uma bomba-relógio, que diminui seu intervalo de dez em dez
segundos, intercalado com os gemidos da locutora que, ao fim dos 60 segundos,
se transformam num orgasmo sonoro.

 BG Rapidinha1: apesar do quadro ter uma proposta extremamente descontraída,
ainda é um jogo e nele vale a decisão da música final que será tocada no
programa. Por isso, esse BG mostra-se mais agressivo e desafiador, pois faz fundo

139

para o momento de explicação das regras e vem logo antes do âncora iniciar a
brincadeira. A trilha é “Machine Drum”, que apresenta um baixo destacado,
bateria eletrônica, sintetizadores repicados e guitarra distorcida, com uma certa
sujeira. Esse BG é retomado ao fim da brincadeira e além de anunciar o vencedor,
encerra o programa antes da última música.

 BG Rapidinha2: esse BG é exclusivo para a hora do combate de palavras entre os
participantes e por isso, é um pouco mais acelerado, fazendo com que nem eles,
nem o âncora percam o ritmo. “Patrol” é uma trilha rápida, com guitarras
estridentes, batida cadenciada e um solo livre que passeia pela música
pontualmente.


6.3.3 Linha Musical

Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll precisa tocar Rock, isso é fato. No entanto, segmentar
apenas um estilo ou outro de rock dentre os vários que se manifestaram ao longo das décadas
de vida desse ritmo não se faz necessário na proposta, pois o programa já tem temáticas
segmentadas.
Por conta disso, decidiu-se aumentar o leque de opções dentro do que é conhecido
como “Rock „n‟ Roll” e dar destaque para os movimentos musicais de mais sucesso em casas
noturnas e festivais de música que ganham mais espaço no Brasil atualmente. No entanto,
como o leque está aberto, o “Classic Rock” também tem sua abertura, assim como a música
Pop, atual ou clássica (desde Madonna à Beyoncé), que pode, junto com estilos de rock,
pertencer à uma mesma linha musical de determinadas casas noturnas.
O programa toca três músicas ao longo dos 45 à 60 minutos de transmissão, sendo que
as duas primeiras separam blocos e a última o encerra.

 Música 1: à princípio, este espaço era destinado à uma música que tivesse relação
com a temática do programa. Isso se mostrou pouco produtivo em alguns casos,
pois músicas com relação podiam ser pouquíssimo conhecidas ou, em alguns
casos, era difícil encontrar qualquer relação. Por conta disso, essa ideia manteve-
se apenas para situações especiais (como por exemplo, a participação de uma

140

banda ou representante da mesma no programa) e por padrão, a música 1, que
divide o primeiro do segundo bloco, destinou-se a músicas que tenham destaque
na mídia durante a semana do programa, seja por conta de um festival que venha
para o Brasil ou uma notícia de certa repercussão na mídia.

 Música 2: essa música é escolhida previamente pelo ouvinte que participa do Sexy
Quizz. Ganhando ou perdendo, o ouvinte pode escolher a música, mas por conta
de detalhes técnicos, a mesma é escolhida antes. Aqui o espaço para escolha é
mais abrangente: o ouvinte pode ir do Classic Rock ao Pop mais atual, sempre
mantendo um limite com relação ao conhecimento dos demais ouvintes da banda
ou música escolhida.

 Música 3: esse é um caso peculiar. A música 3 é, na verdade, um conjunto de
quatro diferentes músicas. Isso acontece pois essa música é decidida de acordo
com o vencedor da Rapidinha, mas as quatro precisam estar escolhidas antes de o
programa começar. Aqui, aparece uma diversidade maior, por conta da diferença
de gostos dos participantes. Felipe Figueiredo tem mais propensão a escolher
música Pop, desde o último single de Christina Aguilera até um clássico nacional
das garotas do Rouge. Enquanto isso, Denise Szabo assume a linha musical de
destaque, fazendo suas escolhas mais voltadas para o Rock que aparece com mais
destaque em casas noturnas e na mídia. Já os outros dois participantes (o ouvinte e
o convidado do dia) são casos isolados e trabalhados de acordo com seus gostos.
Eles escolhem suas músicas, mas as mesmas precisam ter relação com a linha
musical do programa.


6.4 DIREÇÃO DE ARTE E PROJETO GRÁFICO


A marca Sexo Legumes e Rock „n‟ Roll foi desenvolvida sobre três pilares básicos:
Sexualidade, Humor e Rock sendo que o desenvolvimento de toda a identidade visual deu-se
a partir de referências relacionadas diretamente a esses pilares. O pilar da sexualidade é o
mais delicado, pois busca-se o cuidado em inserir o sexo e evitar a vulgaridade.

141

6.4.1 Cor e Criação do Logotipo


O logotipo de Sexo Legumes e Rock „n‟ Roll é um pepino com uma pulseira de
pontas. O pepino é um legume fálico, fazendo referência ao sexo de maneira bem humorada.
Já a pulsieira de pontas é a referência direta ao Rock.




Optou-se por um traço cartoonizado, com pontas vivas e contornos marcados. As cores
são saturadas e vivas, também fazendo-se referência ao cartoon e ao humor. O verde RGB
4b702e - cor de principal do pepino - e os azuis 0b3e5f e 1b2c35, - utilizados no letreiro -
são as cores básicas para toda a identidade visual.
Os tons de vermelho, embora seja a cor de maior referência ao sexo não fazem parte
da palheta principal. Contudo, por ser complementar a paleta principal, é preferencialmente a
cor mais utilizada quando busca-se o destaque de temas.
Recomenda-se que se utilize o logotipo da seguinte maneira:

 Pepino e Letreiro alinhados na Horizontal
 Somente Pepino
 Em casos específicos, ou seja, quando o espaço for restrito, o pepino com letreiro
também pode ser utilizado na vertical, desde que se mantenha a proporção entre o
letreiro e o Pepino.
 Não é permitido utilizar o Letreiro “Sexo Legumes e Rock „n‟ Roll” sem a
presença do Pepino.
Logotipo original de Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll

142










Em caso de aplicações do logotipo em fundos onde o logo possa se “esconder” devido
à cor, é permitido que se coloque um contorno branco ou cinza tanto no pepino quanto no
letreiro.




6.4.2 Fontes


Para o logotipo escolheu-se a fonte Punk’s not dead, que remete ao Punk, um dos
movimentos rockeiros de maiorrepercussão mundial. Esta fonte, por não ter as letras
alinhadas e ter tamanho desigual deixa o logotipo com aspecto descontraído e jovem.
Além de ser a fonte do logotipo pode ser utilizada em capas e artes principais do
programa. É permitido que se modifique a cor de contorno confrome necessidade, mas o
fundo obrigatóriamente precisa ser branco.
É permitido que de adicionem efeitos como sombra, degradê, brilho, etc.
Elegeram-se também três fontes, todas sem serifa para uso nas artes e no corpo do site.
Formas de utilização do Logotipo
Paleta de Cores Principais

143

Para os textos e corpo do site foi escolhida Arial, uma fonte bastante limpa e
principalmente, compátivel com todos os navegadores de internet.
Para a confecção de artes no blog e textos foram eleitas duas fontes: Petita Bold e
BigNoodleTitling. Embora ambas sejam limpas, a primeira é mais delicada e a segunda um
pouco mais dura. Desta forma o pacote de fontes do site permite ao criador que produza artes
dos mais diferentes estilos sem que haja despadronização.
.Punk´s not dead também pode ser utilizada na confecção de artes.


6.4.3 Padrão de Imagens para Publicação


Em função da organização do espaço no site, nenhuma arte postada no pode ter mais
do que 654 pixels de largura. Contudo, afim de que se obedeça o alinhamento com o texto
dos posts o tamanho ideal para a largura das fotos é de no máximo 600 pixels.
A Altura das artes é livre.
Apenas para caráter de padronização, elegeu-se para os avatares da página Equipe o
padrão de 230 por 240 pixels, podendo ser alterado devido a necessidades futuras.
Possíveis molduras devem estar dentro do tamanho deste tamanho.


6.4.4 Peças Gráficas


Ao criarem-se sub produtos de Sexo Legumes e Rock „n‟ Roll é permitido usar tanto
as cores da paleta principal quanto tons análogos a ela.
Toda a base do site foi construída sobre as três cores principais da paleta de Sexo
Legumes e Rock„n‟Roll

144

Ja fan-page para o facebook, capa para o canal Itunes e arte do twitter e o fundo do site
utilizaram-se do azul 0b469d, análogo aos tons principais. Utilizou-se a mesma linha de arte
do logo para a página do Facebook e Twitter: desenhos cartunizados que relacionem-se
diretamente com os pilares do Sexo Legumes e Rock „n‟ Roll (Sexualidade, Humor e Rock).




Ao criarem-se artes dentro do site como, por exemplo, uma nova capa para uma
coluna, deve-se levar em consideração principalmente tema e a partir dele escolher qual fonte
(ou combinação delas) dentre as , melhor se encaixa ao estilo da coluna.
O mais importante nas capas é que elas sigam um padrão próprio, ou seja, a maneira
como a primeira foi construída deve se repetir nas demais, a fim de que a coluna tenha uma
identidade. Por isso a capas precisam manter um padrão entre si, seja através das cores,
distribuição do letreiro, montagem dos elementos, etc.
Por estarem dentro do site, as capas e demais artes podem, portanto, adotar uma linha
de cores mais livre.
Vitrine Itunes Fundo Twitter
Capa Facebook

145

Nas capas dos podcasts, o tema/convidado são o elemento mais importante. O objetivo
da capa é sintetizar em uma imagem essa proposta. É permitido que se trabalhe tanto com
fotos quanto com desenhos ou ilustrações. A padronização destas capas encontra-se no padrão
de fontes e cores (títulos vermelhos e brancos, para quebrar o uso abusivo de verde e azul em
todas as áreas do Blog) e na distribuição dos elementos.



















Também existem duas capas fixas para duas colunas produzidas para o Blog. A cada
edição dessas colunas, as capas se repetem para criar um ícone que se refira a cada uma delas.
Vitrine PGM 1 Vitrine PGM 2
Vitrine PGM 4
Vitrine PGM 5
Vitrine PGM 3

146

São elas Shuffle Voluntário e Crônicas da Friendzone. Suas artes são mais livres dos padrões,
no entanto mantendo as fontes e cores da paleta propostas.






Por ser uma capa a repetir-se optou-se pela utilização de tons análogos à paleta
principal do Sexo Legumes e Rock `n` Roll, embora isso não seja uma regra para capas fixas.
Há também artes produzidas para posts específicos, especialmente quando se trata de
listas ilustradas. Abaixo, alguns exemplos.


Vitrine Crônicas da
Friendzone
Vitrine ShuffleVoluntário
Arte 1 Arte 2

147



6.5 BLOG


6.5.1 Domínio e Servidor


A primeira etapa para cumprir os objetivos propostos no projeto foi desenvolver o
espaço digital em que os podcasts seriam armazenados, distribuídos e divulgados. Escolheu-
se como veiculação, como explicado anteriormente, um blog que além de transmitir e
armazenar os podcasts, publicaria material multimídia em forma de posts.
Para desenvolver esse blog, foi necessário escolher antes, um servidor que fosse
compatível com as necessidades e um domínio, o endereço em que o blog seria colocado. As
escolhas se deram da seguinte maneira:

 Domínio: considerando o nome Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll, o grupo acreditou
que por ser muito grande e possuir diversas palavras separadas, não fosse a
melhor opção reproduzí-lo na íntegra na URL, aliando isso ao fato da palavra
“Sexo” correr o risco de ser bloqueada em diversos mecanismos e sistemas. O
Arte 3

148

sufixo deveria terminar em “br” para que o mesmo fosse associado nos
mecanismos de busca como uma página brasileira e então, para completar,
decidiu-se dar destaque à veiculação do produto, o “blog” que é uma ferramenta
conhecida dos internautas brasileiros. Assim, o domínio escolhido foi o
slrock.blog.br.

 Servidor: dentre as várias opções do mercado, o grupo optou pelo plano de
hospedagem Essencial, fornecido pela UolHost
47
. O mesmo apresenta custo-
benefício mediano para uma primeira experiência, correio eletrônico vinculado ao
domínio escolhido (60 caixas), 20 GB de espaço para o conteúdo do site e 6
bancos de dados de 10GB cada. Apesar dos dados acima terem se apresentado
superiores ao que de fato foi utilizado, o plano expressou as melhores condições
por um preço mais acessível, portanto, o escolhido.


6.5.2 Plataforma, Template e Plugins


 Plataforma: entre o Blogger e o Wordpress, as duas plataformas de blogagem
mais conhecidas no Brasil, optou-se pelo Wordpress
48
por conta de sua interface
amigável e simples customização a partir de sua utilização com domínio e
servidores próprios, sem necessidade de grandes conhecimentos em linguagens de
programação. Além disso, a administração do blog após o período de
desenvolvimento possui

 Template: com a plataforma escolhida, foi preciso escolher o template, o tema que
daria forma e estrutura ao blog antes que fosse customizado dentro dos conceitos
de identidade visual desenvolvidos pela direção de arte. Como o grupo não possui
conhecimentos avançados em linguagem de programação, buscou-se um template
que já tivesse bons recursos programados. O escolhido foi Polished, do Elegant
Themes
49
, que além de o próprio template já apresentar diversas características

47
Site do Uolhost: http://www.uolhost.com.br/
48
Site do Wordpress: http://wordpress.org/
49
Site do Elegant Themes: http://www.elegantthemes.com/

149

avançadas de programação, seus desenvolvedores disponibilizam suporte técnico
e diversos bônus para os assinantes de seus temas, como plugins exclusivos e a
possibilidade de trocar o template quando necessário.

 Plugins: a grande vantagem do Wordpress sobre qualquer outra plataforma. Os
plugins são recursos avançados de programação inseridos em um código que, ao
instalado, ativa-se automaticamente e em muitos casos, pode ser configurado
conforme as necessidades do administrador.

Para Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll muitos foram usados, mas aqui, fica o destaque
para: o AddThis, plugin social que permite integração entre twitter, facebook, google+ e
outras mídias sociais com o blog; o Podpress, a principal ferramenta para distribuição e
integração dos podcasts com o blog; e o exclusivo do Elegant Themes, Layout Builder, que
permite a criação de posts em formatos especiais a partir de um recurso exclusivo de drag-
and-drop (arrastar e soltar) de módulos específicos para cada tipo de conteúdo, como
imagens, texto e slideshows.


6.5.3 Arquitetura da Informação


Não foi possível estudar todos os conceitos que dizem respeito ao que engloba
Arquitetura da Informação, considerando, mais uma vez, a abordagem pouco explorada de
comunicação digital no presente curso. No entanto, para trabalhar com uma plataforma como
um Blog, foi preciso entender conceitos básicos de interface, usabilidade e experiência do
usuário, e aplicá-los no projeto.
Em grande parte, a estrutura de Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll foi baseada em Blogs
brasileiros de sucesso que mantém certo padrão nas principais funcionalidades. No entanto,
muitos dos conceitos foram pesquisados com o intuito de entender suas funções na construção
da estrutura, o que auxiliou, de fato, na compreensão dos processos que tornam a navegação
mais agradável, fácil e atrativa para o usuário.

150

Abaixo, seguem imagens da estrutura do Blog em partes e a indicação de cada item na
navegação, planejados previamente para a melhor exploração da Arquitetura da Informação.

Página Inicial – Topo

O topo está presente em todas as páginas do blog, na mesma disposição apresentada
abaixo. No entanto, o slider (elemento 4), aparece apenas na página inicial.















1. Logomarca do Blog. Elemento clicável, direcionando para a página inicial.
2. A “mão roqueira”, quando clicada, abre um campo de preenchimento para
pesquisa por palavra-chave em todo o Blog.
3. Menu Principal do Blog, apresenta atalhos para as principais editorias.
4. Slider que dá destaque à 4 posts, atualizados quinzenalmente, de acordo com o
lançamento dos podcasts.






Home - Topo

151

Barra Lateral

A Barra Lateral está em todas as páginas do Blog, exceto pela página “Ao Vivo”, que
requer toda a largura disponível para seu conteúdo. A mesma apresenta atalhos para os
principais conteúdos não editoriais do Blog e acesso às redes sociais.

1. Playlist com todos os podcasts, que podem ser ouvidos pelo usuário
diretamente.

2. Menu com as páginas especiais do site: “Sobre”, “Equipe”,
“Contato” e “Anuncie”.

3. Atalhos para acesso às principais redes sociais integradas ao Blog,
bem como o feed e a página no Itunes.

4. Botão de atalho para seguir no Twitter e feed com as últimas
atualizações da rede.

5. Atalho para que os usuários curtam a página no Facebook.















Barra Lateral

152

Post na Página Inicial

Na página inicial, o usuário pode rolar em ordem cronológica reversa uma sequencia
dos últimos dez posts publicados. Aqui, os posts muitas vezes não estão na íntegra, tendo de
ser acessados através do botão “Leia Mais” ou através do próprio Título para que seja exposto
por completo.

















1. Título do Post. Objeto Clicável, direcionando para o post na íntegra.
2. Informações do Post. Identifica-se o nome do autor, em que data foi postado e
as categorias editoriais as quais o post pertence.
3. Botões sociais para curtir no Facebook, publicar no Twitter, recomendar no
Google+ e compartilhar através de mais de 100 redes sociais disponíveis no
último botão. Essa ferramenta é proporcionada pelo Plugin Add This.
4. Conteúdo do Post (reduzido na imagem).
5. Botão “Leia Mais”. Através dele, o usuário é direcionado para a página do Post
na íntegra, assim como o título.
Post - Home

153

Rodapé

1. Coluna com os 4 posts mais acessados pelos usuários.
2. Coluna com os 5 posts mais recentes publicados.
3. Coluna com um calendário, permitindo o usuário acessar os posts por data.
4. Título do Programa seguido do ano vigente.
5. Menu com as páginas especiais do Blog.
6. Logomarca do Programa.

Página de Post

As páginas que apresentam o post na íntegra contam também com toda a estrutura da
página inicial, exceto pelo slider com destaques. Isso acontece por conta dos posts serem
potenciais landing pages através dos motores de busca e, portanto, ao manter o restante das
informações na página como o Topo, o Menu Principal, a Barra Lateral e o Rodapé, o usuário
pode rapidamente conhecer o restante do site.
Rodapé

154























1. Título do Post.
2. Informações do Post. Identifica-se o nome do autor, em que data foi postado e
as categorias editoriais as quais o post pertence.
3. Botões sociais para curtir no Facebook, publicar no Twitter, e recomendar no
Google+ e outras redes.
4. Conteúdo do Post (reduzido na imagem).
5. Barra Lateral.
6. Posts relacionados em destaque, proporcionando ao usuário mais uma
ferramenta de atalho para navegação no site.
7. Campo de comentários, integrado com o Facebook. Ao comentar um post, o
mesmo é publicado na rede social, sendo uma ferramenta para expansão de
divulgação.
Post – Link Permanente

155

Página Especial: Ao Vivo

Como um dos destaques do projeto é a transmissão dos programas ao vivo, via
streaming, foi criada uma página exclusiva para tal. A mesma integra o código do UStream e
não conta com barra lateral, para dar espaço às ferramentas sociais disponíveis no serviço. No
entanto, Topo do Blog, Menu Principal e Rodapé permanecem.













1. Título da Página.
2. Botões sociais para curtir no Facebook, publicar no Twitter, recomendar no
Google+ e outras redes sociais.
3. Videos: Aba de Atalho para visualização dos últimos programas transmitidos.
4. Social Stream: Aba que permite o usuário publicar mensagens através do
Twitter ou Facebook linkando a página.
5. Chat: Aba que permite a troca de mensagens entre os usuários e a produção do
programa em tempo real.
6. Informações sobre os programas arquivados no UStream.
7. Logomarca do programa, presente enquanto não há transmissão.
8. Indicação se o programa ao vivo está no ar ou não.




Ao Vivo

156

Página Especial: Sobre

Página simples, conta com todos os elementos da página inicial e apresenta breve
descrição sobre a proposta do projeto.















1. Menu Principal
2. Barra Lateral
3. Título da Página
4. Botões sociais para curtir no Facebook, publicar no Twitter, recomendar no
Google+ e outras redes sociais.
5. Conteúdo da Página









Sobre

157

Página Especial: Equipe

Esta página tem a finalidade de apresentar os membros da Equipe, suas funções dentro
do projeto e breve descrição dos mesmos.














1. Título da Página
2. Botões sociais para curtir no Facebook, publicar no Twitter, recomendar no
Google+ e compartilhar através de mais de 100 redes sociais disponíveis no
último botão. Essa ferramenta é proporcionada pelo Plugin Add This.
3. Barra Lateral.
4. Foto do integrante da equipe.
5. Nome do integrante da equipe.
6. Funções do integrante da equipe.
7. Breve descrição do integrante da equipe.







Equipe

158

Página Especial: Contato

Esta página apresenta todos os canais de comunicação possíveis com a produção do
blog/podcast, além de um formulário de preenchimento que direciona as mensagens para o
principal email da equipe.















1. Título da Página
2. Botões sociais para curtir no Facebook, publicar no Twitter, recomendar no
Google+ e compartilhar através de mais de 100 redes sociais disponíveis no
último botão. Essa ferramenta é proporcionada pelo Plugin Add This.
3. Conteúdo escrito, explanando as funções de cada forma de contato.
4. Formulário de contato com direcionamento para o principal email do projeto.







Contato

159

6.5.4 Linha Editorial


Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll tem em seu próprio nome três palavras que apesar de
terem seus sentidos presentes na linha editorial, são consideradas de maneira ampla para
melhor exploração de tudo o que pode ser abordado no universo temático do projeto.
Comportamento, relacionamento, curiosidades, histórias (dos membros da equipe e de
ouvintes/leitores) e música são os principais motores das discussões no Blog, ao passo que os
programas focam mais experiências e temas sexuais inusitados.
O humor é o mote para a linha editorial, em qualquer um dos temas abordados.
Para organizar essa linha editorial, o recurso de categorias do Wordpress foi utilizado,
estabelecendo, além de uma maneira de organizar o arquivo do Blog, uma disponibilização de
fácil entendimento para os visitantes. É possível que um post pertença a mais de uma
categoria, especialmente em suas diferenciações de tema e tipo, como serão explicadas
abaixo. Aqui, também serão tratados os tipos de posts que cada autor/editor faz e qual a
freqüência que os mesmos devem seguir.

Categorização e Conteúdo

 Programas: os programas são o carro chefe do projeto e, com a proposta de serem
exibidos quinzenalmente, são divididos entre programas temáticos e programas
com convidado especial, considerando que o ideal seja a transmissão alternada
entre os dois tipos. A categoria Programas está disponível no menu principal e
subdivide-se em mais duas: Podcasts e Divulgação. À princípio, havia uma
terceira categoria, a de Bastidores. No entanto, através de um recurso
proporcionado aos posts de podcasts, a mesma pôde ser incluída nesses posts,
apresentando fotos ou vídeos que tenham sido produzidos durante as transmissões
e/ou durante o período de produção do programa.

 Podcasts: os posts de podcasts apresentam estrutura diferenciada dos demais, por
possuir muito conteúdo para ser explorado. Neles, além da disponibilização do
arquivo em áudio, os blocos são detalhados com material multimídia, como texto,
imagens e vídeos.

160

 Divulgação: às vésperas da transmissão de um programa com convidados
especiais, é feito um post de divulgação sobre o mesmo, falando sobre o
convidado e o que vai ser conversado com ele durante o programa.

 Temas: a categoria de temas organiza e arquiva todos os posts relacionados à cada
um dos três (sexo, legumes e rock „n‟ roll). Todos os posts do Blog, exceto os que
pertencem a categoria de Colunas ou Programas, entram em alguma dessas
categorias abaixo.
o Sexo: são explorados diversos temas relacionados a sexo, desde
experiências sexuais, passando por curiosidades e notícias.
o Legumes: a categorização editorial mais polêmica, pois não se trata de
vegetarianismo ou receitas. Legumes é a parte do nome que dá o tom de
humor, um tanto sem noção, e é assim que a linha editorial dessa
categoria segue. Quando não há qualquer relação com Sexo ou Rock „n‟
Roll, ou mesmo quando a bizarrice é tão extrema que as outras duas
categorias são suprimidas.
o Rock „n‟ Roll: a parte musical do programa tem sua essência no Rock,
especialmente o contemporâneo. No entanto, como discutido na linha
musical, há abertura para outros estilos, indo do Classic Rock ao Pop e a
MPB. Além de posts com músicas (como a categoria de Mixtapes), a
categoria Rock „n‟ Roll representa também o estilo, falando muitas vezes
da moda roqueira, estereótipos do Rock, artistas e festivais.

 Tipos: as categorias de tipo não segmentam a linha editorial, mas separam o
conteúdo para os usuários de acordo com o formato em que a mídia é distribuída
nos posts.
o Imagens: apresenta imagens emblemáticas, seleções de imagens, gifs e
fotos legendadas com identidade visual do projeto.
o Videos: vídeos sobre os mais variados assuntos de acordo com o tema. O
post é categorizado em Videos quando há, de fato, a predominância de
um player (ou mais) e o mesmo é a principal atração.
o Listas: listas ilustradas ou em texto direto, sobre temas diversos
relacionados a um dos temas principais. O post se caracteriza como um
post de lista se a mesma for predominante.

161

o Notícias: não só o que é noticiado nos principais jornais e portais, mas
também pesquisas e dados significativos que tenham relação com os
temas abordados. Não é uma categoria caracterizada pelo quão recente é
determinada notícia, porém é importante que o seja, pois pode ser o
diferencial dentre tantos Blogs de comportamento/sexo.
o Histórias: contos, depoimentos, crônicas, poesias que tenham relação
com o universo temático.

 Colunas: as colunas se caracterizam por terem conteúdo mais amplo e com textos
maiores, relatando experiências mais profundas dos editores ou apresentando em
mais detalhes determinadas curiosidades sobre saúde sexual. Outra importante
característica é o fato da maioria possuir freqüência determinada, sendo na
maioria das vezes seqüenciadas e identificadas com números, como os posts de
programa.
o A Coluna Mais Bonita: coluna com freqüência semanal, esta é escrita por
Felipe Figueiredo e trata de histórias que contam suas experiências
sexuais, frisando bastante a importância de seu personagem nas mesmas.
o Crônicas da Friendzone: esta possui freqüência sazonal, pois depende da
participação de ouvintes/leitores para que aconteça. Nela, Ricardo Cestari
Junior conta as histórias de decepção amorosa que teve ao ser tratado
como amigo por mulheres que se interessava, e estabelece uma conversa
com seus leitores, pedindo que os mesmos mandem as suas por email,
gerando conversas.
o Ai que Preguiça!: apesar de bem humorada, essa coluna faz o papel
crítico do programa nas mãos também de Felipe Figueiredo. Aqui ele
comenta temas polêmicos e critica moralismos e preconceito,
especialmente em relação à sexo. Tem freqüência semanal.
o Que Saúde: essa coluna cumpre o papel informativo do projeto e é uma
extensão do quadro presente no programa de rádio. Tem freqüência
semanal e é postada por K., que junta informações sobre temas curiosos
ou que envolvam Saúde e dá suas dicas para os leitores.

 Mixtapes: esta categoria é separada, pois apresenta sequências de música
escolhidas pelos autores, de acordo com seus gostos pessoais ou propostas

162

temáticas de acordo com eventos recentes ou situações especiais. Durante o
projeto, a única Mixtape postada em freqüência semanal foi batizada de Shuffle
Voluntário pelo colaborador Felipe Beraldi. O mesmo possui um gosto muito
variado e peculiar, fazendo com que suas mixtapes sejam bastante diversificadas e
possam atingir um público mais ligado à música.

 Categorias de Arquivo: algumas categorias não se encontram nos menus
principais, pois servem apenas para organizar o arquivo do Blog, sendo mostradas
apenas nas informações de post. Elas contemplam diferentes assuntos dentro do
universo temático e o segmentam ainda mais especificamente. São essas
categorias: Amizade, Comportamento, Estilo, Para Homens, Para Mulheres, Para
Todos, Relacionamento, Saúde, Sexo Animal e, por fim, a categoria de Destaques,
que posiciona os quatro principais posts no slider posicionado no topo da página
inicial.

Editores e Frequência

 Felipe Figueiredo: Felipe mantém a personalidade apresentada durante os
programas como locutor e a explora em seus posts. É incumbido de três postagens
semanais, sendo uma coluna por semana, intercalando A Coluna Mais Bonita e Ai
Que Preguiça, um post sobre curiosidades/experiências sexuais e último chamado
Safado Como um Golfinho, falando sobre sexo no mundo animal, ambos sendo
também semanais.

 K.: K., a roteirista e diretora do programa de rádio fica responsável por dois posts
semanais, sendo um deles a coluna Que Saúde e um post sobre comportamento ou
curiosidade, mais voltado ao público feminino.

 Denise Szabo: também uma das locutoras, Denise leva um pouco de sua
personalidade para seus posts e expressa seus talentos artísticos na produção de
imagens e gráficos e contando histórias, escrevendo contos ou reproduzindo
trechos literários. São dois posts, com freqüência semanal.

163

 Ricardo Cestari Junior: o diretor do projeto, apesar de não ser um dos locutores,
tem presença forte durante as transmissões e sua personalidade acaba também
sendo explorada no Blog. Faz três posts semanais, sendo uma notícia ou pesquisa
relacionada a comportamento ou sexo comentada, uma imagem com legenda e um
post sobre mulheres, sejam artistas famosas ou personagens de games, filmes ou
desenhos animados. Também retoma a coluna Crônicas da Friendzone quando
respondida por ouvintes/leitores.

 Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll: o perfil do próprio programa faz os posts dos
podcasts, de divulgação e de possíveis promoções e/ou publieditoriais.


6.6 DISTRIBUIÇÃO, DIVULGAÇÃO E MÍDIA SOCIAL


6.6.1 Ao Vivo


O projeto de Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll teve como um dos objetivos fazer todas
as transmissões ao vivo, via streaming digital durante o processo. Tal transmissão exigiria
diversas ferramentas para ser realizada, se não fossem os serviços gratuitos de streaming
disponíveis na Internet.
Com todas as ferramentas necessárias em um único serviço, como servidor,
capacidade de armazenamento de dados gravados, tráfego de dados, integração com redes
sociais e capacidade de incorporação do código fonte em qualquer outra página, o UStream
50

foi o serviço escolhido para fazer as transmissões ao vivo.
O mesmo é direcionado para a transmissão de videos, mas, na ausência de uma
câmera, apenas os microfones e/ou equipamentos sonoros (como mixer e placa de som), como
é o caso do presente programa, são identificados para a transmissão.
O serviço foi utilizado em uma página especial do Blog, chamada Ao Vivo e com
destaque no menu principal. A conta criada para o programa foi incorporada à página e o
programa pode ser ouvido por ela durante a transmissão.

50
Link para o site do serviço: http://www.ustream.tv/

164

Há uma tela que exibe o conteúdo transmitido e, como não há conteúdo em video no
programa, fica configurada a imagem do logo estática durante a transmissão. Ao lado dessa
tela, o UStream fornece também chat via redes sociais (twitter e facebook) e, com a conta
integrada às páginas do programa, é possível interagir em tempo real com os ouvintes.
Todas as funções e características mencionadas foram fundamentais para a escolha do
UStream como plataforma de transmissão do programa ao vivo via streaming e, com certeza,
a principal ferramenta que propiciou o cumprimento de um dos principais objetivos do projeto
sem custo algum.


6.6.2 Marketing de Busca


Ao assumir a proposta de publicar conteúdo online, uma das peças fundamentais para
praticar a experiência é ser encontrado em meio ao oceano de conteúdo que é a Internet. Para
isso, foram utilizadas técnicas básicas de SEO (do inglês Search Engine Optimization). É
importante afirmar aqui que nenhum trabalho de consultoria especializada foi feito, nem
houveram conhecimentos suficientes trabalhados durante o curso que caracteriza-se qualquer
membro deste grupo de trabalho um profissional especialista em mecanismos de busca. No
entanto, determinados materiais foram estudados e se fizeram necessários para entender a
experiência de possuir um produto online.
Entendido que o SEO é um conjunto de estratégias com o objetivo de potencializar e
melhorar o posicionamento de um site nas páginas de resultados orgânicos em mecanismos de
busca, o grupo estudou as formas que o conteúdo de Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll pudesse
se destacar em meio a outros sites com temáticas semelhantes e aplicou esse estudo na forma
de palavras-chave e títulos bem formulados, sempre com base em sua relevância nos motores
de busca.
O que facilitou a aplicação dessas técnicas foi um plugin disponível na plataforma
Wordpress. O “All-In-One SEO” disponibiliza campos de preenchimento para títulos,
descrições e palavras-chave dos posts e, ao preenchê-los e salvar as alterações, os mesmos são
incorporados ao código-fonte dos posts, posicionados estrategicamente para serem
visualizados por mecanismos de busca.

165

No entanto, o mais importante desse processo foi entender que a indexação de texto
aos mecanismos de busca é parte essencial no trabalho de produção de conteúdo online.


6.6.3 Assinatura e Feed


Uma ferramenta de extrema importância para a divulgação do projeto, presente em
qualquer blog e/ou podcast profissional é o feed. Através dela, usuários que se interessem pelo
conteúdo do site podem fazer a assinatura dele e recebê-lo através de serviços disponíveis na
web.
A criação dessa possibilidade se deu através do Feedburner
51
, que cria o código da
assinatura com base no código-fonte do site, sendo atualizado sempre que um novo conteúdo
é inserido e enviando o mesmo aos assinantes através dos serviços que utilizaram para fazer a
assinatura do feed.
No entanto, o destaque aqui fica para a assinatura do podcast via Itunes. Através do
Feedburner, é possível criar um feed somente para os podcasts, devidamente armazenados em
uma pasta específica do servidor. Assim, o usuário pode assinar o feed exclusivo de podcasts
em diversas ferramentas, mas é no Itunes que funções especiais se revelam para melhor
utilização dos usuários. Com a ajuda do plugin para Wordpress, podpress, é possível
configurar todas as característica do feed de podcasts, inclusive, as específicas para o Itunes,
como a vitrine (arte) do produto e palavras-chave para busca.
Com o feed gerado pelo Feedburner e configurado no podpress, um código especial
para o Itunes é gerado. Assim, o mesmo é submetido à avaliação do Itunes
52
e, se aprovado,
ganha uma página dentro do software.
Parte importante do trabalho de distribuição de podcasts, o Itunes
53
se mostra a
ferramenta que mais gera retorno pois, como muitos usuários o utilizam como meio para ouvir
e buscar novos podcasts, as palavras-chave que se encontram no código do feed auxiliam
nesse processo, inclusive interno no software.

51
Site do Feedburner: http://feedburner.google.com
52
Instruções para criação e submissão de podcasts ao Itunes:
http://www.apple.com/br/itunes/podcasts/specs.html
53
Página do Feed no Itunes: http://slrock.blog.br/feed/podcast/

166

6.6.4 Redes Sociais


Não é possível distribuir o material produzido com a mesma eficiência se não há ações
em redes sociais. Portanto, inserir seu uso no plano de distribuição e divulgação foi
fundamental.
Foi necessário entender as principais funções de cada uma das principais redes e como
elas poderiam contribuir para o plano de comunicação de Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll.
Abaixo, a descrição das formas que cada uma delas foi utilizada.

Facebook
54


Além de a maior e mais popular rede social do mundo, o Facebook possui uma alta
gama de ferramentas que se integram com a plataforma Wordpress. Nele, foi criada uma Fan
Page para o projeto, com detalhes do blog e do podcast nas informações principais.
A ação na página é divulgar os posts do blog, destacando sempre suas imagens
principais e o compartilhamento de imagens e posts de sites e blogs com temáticas
semelhantes.
As principais ferramentas utilizadas para integrar o blog são os botões de curtir e
compartilhar em todos os posts, a inclusão de uma caixa de comentários do Facebook que os
publica automaticamente na rede e também uma caixa de divulgação da Fan Page dentro do
blog.
Outra importante ação realizada é a interação da equipe de produção do projeto. Para
expandir os círculos sociais, os membros da equipe compartilham, curtem e comentam os
links postados, aumentando as possibilidades de visualização.
Por fim, para fins de aumento do número de fãs (e consequentemente maior
capacidade de divulgação) e experiência analítica de dados, o grupo investiu 150 reais para a
criação de um anúncio exposto ao público-alvo em potencial do projeto. A ação provou-se
satisfatória, aumentando o número de fãs (previamente amigos e conhecidos dos membros do
grupo) de aproximadamente 100 para mais de 1500.



54
Endereço da Fan Page: http://www.facebook.com/slrockblog

167

Twitter
55


A conta no Twitter do programa tem a função especial de divulgação de links e
interação com os usuários durante as transmissões ao vivo, através da sincronização com o
UStream. Por existir uma equipe por trás do projeto, não foi proposta nenhuma “voz” para
essa conta, ficando para equipe de produção do programa a tarefa de fazer as interações. O
Twitter de Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll serve como uma plataforma de divulgação de
links, mas não apresenta traços de personalidade.
O Twitter também conta com integração no blog, com um botão para tweetar em todos
os posts e um botão sugerindo que o usuário siga a conta no site da rede social.

Google+
56


Apesar de ainda ser uma rede social com pouca atividade, o Google+ se mostra uma
importante ferramenta para auxiliar na indexação com o motor de busca da Google, pois o que
é postado na rede social é automaticamente indexado ao site principal, além de proporcionar
aos usuários o botão +1 numa busca, caso o post apareça nos resultados.
No Google+, apenas alguns posts são divulgados, mas há também a integração no
blog, com o botão +1 em todos os posts.

LastFM

Não foi possível incluir a utilização desta rede social durante os meses de produção e
distribuição. No entanto, é uma ferramenta essencial para a parte musical. Os ouvintes podem
seguir o perfil e acompanhar as músicas que estão sendo tocadas nas edições, bem como ouvir
listas de reprodução criadas exclusivamente para os usuários. O LastFM é um grande aliado
para gerenciar o processo musical e avaliar as preferências dos ouvintes através de retorno
social.




55
Endereço da página no Twitter: http://twitter.com/slrockblog/
56
Endereço da página no Google+: https://plus.google.com/u/0/104895011440130013581/posts

168

Youtube

Também não incluso no projeto por falta de vídeos produzidos. Mas, assim como o
LastFM, o Youtube mostra-se uma importante ferramenta, especialmente para atrair público
com os incríveis números de acesso diário que o site possui. Nesse escopo, como o projeto se
caracteriza por uma plataforma de conteúdo multimídia, a produção de vídeos é extremamente
válida, abordando bastidores, entrevistas e demais opções relacionadas à proposta de Sexo,
Legumes e Rock ‘n’ Roll.


6.6 PRODUÇÃO


6.7.1 Pesquisa de Pauta e Produção de Roteiro


Para manter a freqüência semanal do programa, foi necessária pesquisa anterior, de
forma que quando um programa estivesse indo ao ar, o seguinte já estivesse com roteiro
encaminhado. Com esse objetivo, a pauta era o primeiro item a ser finalizado.
Para produção de pauta, o programa tinha duas alternativas: uma pauta temática (por
exemplo, pornografia e sex shop) ou um convidado famoso dentro do universo do programa
(por exemplo Bruna Surfistinha e Paulão, do Velhas Virgens). Numa pauta temática, a
produção iniciava pesquisas para encontrar algum convidado que tivesse bagagem para contar
suas experiências relacionadas ao tema, e que tivesse desenvoltura para tal. Portanto, uma pré-
entrevista precisava ser agendada. Numa pauta de uma personalidade famosa, todos os
contatos eram feitos cuidadosamente com a assessoria do convidado para que tudo corresse na
mais perfeita harmonia com o tempo do programa e os horários do convidado.
Finalmente, após a pauta definida, o roteiro poderia ter início. A roteirista reunia todos
os dados dos convidados, mais informações pertinentes ao tema da semana para construí-lo,
enquanto a produção providenciava ainda mais dois participantes do programa: o ouvinte que
se inscreveu pelo site e o participante do game Sexy Quizz.
Com a reunião das informações mencionadas, o roteiro era fechado. Assim, o roteiro
era enviado aos locutores, para que pudessem estudá-lo e se preparar para o assunto do
programa, bem como observar suas inserções pessoais, caracterizando seus personagens.

169

6.7.2 Casting de Convidados


Como já explicado, há dois tipos de convidados: o famoso no universo do programa e
o temático.
Num programa cuja pauta compreende um tema (geralmente sexualmente
relacionado), a produção ia atrás de convidados que tivessem algo de interessante para contar
a respeito do tópico proposto. Essa busca se deu em baladas, bares, bate-papos na internet, ou
mesmo contatos pessoais da equipe. Até mesmo inscritos pelo email poderiam ser levados
como convidados especiais, se atendessem ao objetivo do programa. Para avaliar se os
convidados teriam a desenvoltura necessária para falar de um assunto que gera timidez e
ainda é considerado um tabu por muitos, uma pré-entrevista era feita, na qual o produtor se
encontrava com o convidado num ambiente neutro e conversava sobre o programa e sobre o
assunto daquela edição, já perguntando sobre as histórias que ele pode contar e os limites que
gostaria que fossem respeitados. Esses tópicos eram direcionados à roteirista e aos locutores.
No caso de um convidado famoso, era procurado um convidado com um histórico que
pudesse ser explorado principalmente ao que se refere a sexo, mas artistas do rock também
poderiam ser convidados. Para trazê-los, a produção contatava a assessoria do convidado, ou
mesmo contatos pessoais do próprio. Nesse intermédio, as informações do convidado eram
obtidas, como histórias interessantes, fatos que não devem ser mencionados, e algo que o
convidado queira divulgar. No dia do programa, o produtor buscava o convidado em as casa e
o trazia de volta após o encerramento do programa, já aproveitando no caminho de ida para
conversar com o convidado e saber como lidar com o mesmo, passando sempre esses
direcionamentos aos locutores e diretor enquanto o convidado era introduzido no estúdio.
O último participante presente no estúdio ao vivo é o ouvinte. Os ouvintes do
programa podem se inscrever em [email protected] para participar. Eles eram
escolhidos pela descrição que enviavam no email anexo, e suas características. Por exemplo,
num convidado homem, a ouvinte preferida seria uma mulher. Num convidado gay, o ouvinte
preferido seria o heterossexual. Assim, o programa sempre contaria com diversas opiniões.
Essa seleção também se dava em relação a histórico, de forma que num programa com um
convidado virgem, o ouvinte poderia ser adepto do sexo casual, ou com um convidado que
participa de orgias, o ouvinte poderia ser noivo que só transou com a própria parceira por toda
vida.

170

6.7.3 Interação com Ouvintes e Leitores (Platéia, Telefone e Internet)


O programa possui várias formas de interação. Algumas são instantâneas, e outras
através de mensagens.
A mais proeminente interação do programa se dá através do Sexy Quizz, quadro no
qual um ouvinte responde a perguntas pelo telefone para possivelmente receber um prêmio.
Esse ouvinte é escolhido pela produção ao enviar um email a [email protected], no
qual ele já avisa sua intenção de participação no quadro e qual música gostaria de ouvir no
programa caso seja selecionado para participar. No ar, os locutores conversam brevemente
com o ouvinte, envolvendo-o no tema do dia.
Também simultaneamente fica o Twitter do programa @slrockblog, e a locutora
Denise Szabo lê as mensagens deixadas pelos ouvintes com perguntas e comentários que
geram discussões ao vivo, bem como as mensagens deixadas no chat ao vivo do programa,
dentro do próprio blog oficial slrock.blog.br na página da transmissão ao vivo.
Mais além, Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll possui também uma fan page no Facebook
e um Twitter, através dos quais se comunica com seu público, respondendo perguntas,
postando conteúdos pertinentes e anunciando novos posts, programas que estão por vir e
promoções. Os locutores também possuem redes sociais através das quais agem de mesma
forma mencionada, cada um seguindo a personalidade do personagem que vive dentro do
programa, mantendo um contato mais aproximado com os ouvintes.
Ao que se refere a participações no programa, Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll utiliza o
[email protected] para contato com os interessados que se inscrevem. Por outro lado,
para assuntos como anúncios e promoções, o email pela qual somos contatados é o
[email protected].
Os endereços email e redes sociais são constantemente enfatizados na duração do
programa para que os ouvintes não tenham dúvidas de qual melhor forma eles tem para se
comunicar com a produção. O único email não divulgado ao vivo é o “contato”.

171

7 PRODUÇÃO EXECUTIVA


Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll, além de uma experiência multimidia realizada de fato
em 3 meses, é também um projeto com potencial comercial que pode ser proposto para
diversas plataformas de comunicação. Aqui são descritos os processos executivos como
gastos e cronograma realizados durante a experiência do projeto realizado academicamente e
em seguida, detalhes para proposta comercial.


7.1 PROJETO REALIZADO


7.1.1 Equipe


O projeto realizado contou com equipe reduzida por conta do número de integrantes
do grupo envolvido no trabalho. Assim, o acúmulo de funções foi inevitável, concedendo uma
visão mais apurada sobre os profissionais necessários para a produção.

Integrantes do Grupo de TCC

 Breno Oliveira: responsável pela produção, casting de convidados e produção de
posts, além de ser um dos locutores do programa;
 Camila Madrid: responsável pela direção do programa de rádio, produção de
pauta, roteirização das edições e produção e edição de posts para o Blog;
 Denise Szabo: responsável pela direção de arte, edição e pós-produção de video e
produção de posts, além de ser uma das locutoras do programa;
 Ricardo Cestari Junior: responsável pela direção geral do projeto, sonoplastia,
produção de posts, administração e edição-chefe do Blog.

172

Colaborações

 Eric Ribeiro: locutor e âncora do programa de rádio;
 Felipe Beraldi: colaborador musical, elaborando posts e sugerindo músicas para
tocar no programa;
 Pedro Fernandes: cinegrafista, realizou gravações de um programa especial;
 Robson Andrade: técnico de som.


7.1.2 Cronograma do Projeto de TCC


O cronograma abaixo refere-se a etapa de desenvolvimento, produção, e transmissão,
não compreendendo o período do semestre anterior, que foi inteiro dedicado à concepção e
redação do projeto. Aqui, são discriminados os períodos de 1 mês de desenvolvimento e
preparação dos produtos e o de 3 meses que seguiram-se com transmissões e publicação de
conteúdo online.


AGOSTO

Dias 06 a 10 Dias 13 a 17 Dias 20 a 24 Dias 27 a 31
TAREFAS SEMANA 1 SEMANA 2 SEMANA 3 SEMANA 4
PASTA DE PRODUÇÃO
Redação
Revisão
Impressão
PROGRAMA
Plástica
Ensaio
Gravação/Transmissão
BLOG / REDES SOCIAS
Layout/Arte
Divulgação
Produção de Posts
Publicação de Posts
FINALIZAÇÃO
Entrega Pasta+Projeto
Elaboração de Apresentação (Banca)

173






SETEMBRO

Dias 03 a 07 Dias 10 a 14 Dias 17 a 21 Dias 24 a 28
TAREFAS SEMANA 1 SEMANA 2 SEMANA 3 SEMANA 4
PASTA DE PRODUÇÃO
Redação
Revisão
Impressão
PROGRAMA
Plástica
Ensaio
Gravação/Transmissão
BLOG / REDES SOCIAS
Layout/Arte
Divulgação
Produção de Posts
Publicação de Posts
FINALIZAÇÃO
Entrega Pasta+Programas
Elaboração de Apresentação (Banca)

OUTUBRO

Dias 01 a 05 Dias 08 a 12 Dias 15 a 19 Dias 22 a 26
TAREFAS SEMANA 1 SEMANA 2 SEMANA 3 SEMANA 4
PASTA DE PRODUÇÃO
Redação
Revisão
Impressão
PROGRAMA
Plástica
Ensaio
Gravação/Transmissão
BLOG / REDES SOCIAS
Layout/Arte
Divulgação
Produção de Posts
Publicação de Posts
FINALIZAÇÃO
Entrega Pasta+Programas
Elaboração de Apresentação (Banca)

174



7.1.3 Orçamento Real (Gastos)


Descrição do Gasto Valor
Design: Logotipo e Identidade Visual para o Blog e Redes Sociais R$ 300,00
CSS e Aplicação de Identidade Visual no Blog R$ 150,00
Domínio + Servidor – UOL Host (Plano Essencial por 1 ano) R$ 238,80
Anúncio da Fan Page no Facebook R$ 150,00
Transporte de Convidado + Alimentação PGM 1 R$ 20,07
Transporte de Convidado + Alimentação PGM 2 R$ 18,50
Transporte de Convidado + Alimentação PGM 3 R$ 17,70
Transporte de Convidado + Alimentação PGM 4 R$ 70,00
Transporte de Convidado + Alimentação PGM 5 R$ 16,50
Total 981.57






NOVEMBRO

Dias 05 a 09 Dias 12 a 16 Dias 19 a 23 Dias 26 a 30
TAREFAS SEMANA 1 SEMANA 2 SEMANA 3 SEMANA 4
PASTA DE PRODUÇÃO
Redação
Revisão
Impressão
PROGRAMA
Plástica
Ensaio
Gravação/Transmissão
BLOG / REDES SOCIAS
Layout/Arte
Divulgação
Produção de Posts
Publicação de Posts
FINALIZAÇÃO
Entrega Pasta+Programas
Elaboração de Apresentação (Banca)

175

7.2 PROJETO PROPOSTO (UMA TEMPORADA)


Com todas as características desenvolvidas durante o período de experiência no
projeto de TCC, Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll tem condições para ser transmitido em forma
de temporadas, incluindo a transmissão dos programas, a postagem dos podcasts, a produção
de conteúdo transmidia através do Blog e das redes sociais e a articulação comercial com
promoções, eventos e ações publicitárias.
O projeto pode ser inserido na grade de programação de uma rádio ou fazer parte de
portais e redes multimídia na Internet, adequando-se às eventuais necessidades de cada um.
Abaixo, dados referentes ao projeto ideal para veiculação.


7.2.1 Equipe
57


Aqui, diferente do que foi feito ao apresentar a equipe que de fato realizou o projeto,
serão apresentadas as funções necessárias para manter a produção ativa durante uma
temporada.

 Diretor Geral: responsável por integrar a distribuição de conteúdo multimídia nas
diferentes plataformas, bem como gerenciar a equipe e manter padrão estético e
linha editorial na proposta do projeto.
 Diretor de Rádio: responsável pela direção técnica e artística do programa de
rádio, conduzindo-o durante as transmissões ao vivo e elaborando seu formato
junto ao roteirista.
 Locutores: o programa conta com três locutores, com diferentes funções dentro do
bate-papo, como descritas anteriormente. Além disso, são responsáveis por gerar
mais alcance de audiência através das redes sociais.
 Roteirista/Pauteiro: responsável por estudar o tema e/ou convidado da edição
seguinte do programa e produzir o roteiro dentro do formato estabelecido.

57
As funções descritas para a equipe ideal do projeto podem ser acumuladas por mais de um profissional, de
acordo com o que se adequar mais a proposta de veiculação.

176

 Produtor: responsável por estabelecer contato com possíveis convidados, adequar
a pauta quando necessário e gerenciar a participação de ouvintes e leitores no
programa.
 Sonoplasta: além de adequar vinhetas e bg‟s já produzidos, vai selecionar as
canções tocadas durante o programa e analisar escolhas de ouvintes e convidados,
adequando também as escolhas quando houver patrocínio ou investimento
publicitário envolvido.
 Técnico de Som: responsável por operar mesa de som durante as transmissões ao
vivo, bem como conferir aparelhos e equipamentos antes de entrar no ar.
 Editor-Chefe/Administrador do Blog: mantém a linha editorial das publicações no
Blog e propõe ligações com temas discutidos nos podcasts. Também é
responsável por organizar o cronograma de publicação e realizar tarefas técnicas
no painel administrativo do Blog.
 Editor de Posts: responsável por produzir e editar posts para o Blog, dentro da
linha editorial proposta. O diretor, os locutores e quaisquer outros membros da
equipe envolvidos podem acumular essa função.
 Analista/Conteudista de Redes Sociais: responsável por divulgar o programa de
rádio e o Blog, bem como escolher conteúdos publicados e espalhá-los da melhor
forma nas redes sociais. Também é responsável por propor conteúdos exclusivos
para cada uma das redes, caso seja pertinente.
 Analista Comercial/Marketing: responsável por entrar em contato com possíveis
anunciantes e patrocinadores e propor ações através das plataformas de
comunicação disponíveis.
 Designer/Ilustrador: responsável por conhecer a identidade visual do projeto e
auxiliar os editores e conteudistas na produção de arte para posts no Blog e redes
sociais.

177

7.2.2 Proposta de Programas Para uma Temporada


Uma temporada compreenderá o período de 4 meses e a transmissão quinzenal do
programa, intercalado com posts no Blog e ações através das redes sociais. Abaixo, proposta
para as datas de transmissão, convidados, temas e possíveis ações multimídia.

 Antes da Estreia: início das atividades em Blog e Redes Sociais e início do
cronograma de posts de acordo com o estabelecido na linha editorial (item 6.4.4
do projeto).

 Edição de Estreia (04 de Março)
o Convidado Especial: Marcelo Nova e Penelope Nova
o No Blog: destaque para posts sobre a estreia;
o Redes Sociais: ações para expansão de audiência, como promoções e
concursos culturais.

 2ª Edição (18 de Março)
o Tema: “A volta da cena Rock „n‟ Roll”
o Durante a quinzena no Blog: posts falam sobre a edição seguinte e a
cobertura do Lolla Palooza;
o Durante a quinzena nas Redes Sociais: ações referentes ao Lolla Palooza
que se inicia na sexta-feira da próxima semana.

 3ª Edição (01 de Abril)
o Convidado Especial: com Ludov
o Durante a quinzena no Blog: post com vídeo da equipe no Lolla Palooza
e Cronograma regular de posts;
o Durante a quinzena nas Redes Sociais: cronograma regular de
divulgação.

178

 4ª Edição (15 de Abril)
o Tema: “Pelados ou Peludos?”
o Durante a quinzena no Blog: cronograma regular de posts;
o Durante a quinzena nas Redes Sociais: cronograma regular de
divulgação.

 5ª Edição (29 de Abril).
o Convidado Especial: com Jairo Bouer
o Durante a quinzena no Blog: cronograma regular de posts;
o Durante a quinzena nas Redes Sociais: cronograma regular de
divulgação.

 6ª Edição (13 de Maio).
o Tema: “Relacionamentos Modernos”
o Durante a quinzena no Blog: cronograma regular de posts;
o Durante a quinzena nas Redes Sociais: cronograma regular de divulgação

 7ª Edição (27 de Maio).
o Convidado Especial: Falcão
o Durante a quinzena no Blog: cronograma regular de posts;
o Durante a quinzena nas Redes Sociais: cronograma regular de divulgação

 Edição Final da Temporada (03 de Junho).
o Tema: “Retrospectiva Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll”
o Durante a quinzena no Blog: destaque para posts sobre o encerramento
da temporada;
o Durante a quinzena nas Redes Sociais: ações para expansão de audiência.

179

7.2.3 Cronograma e Orçamento Analítico (Uma Temporada)





1. Projeto e Planejamento – 2 SEMANAS – 21/01/2013 a 01/02/2013
ITEM Nº UNIDADE QUANT
R$
UNIDADE
TOTAL
R$
Pesquisa Job 1 3.000,00 3.000,00
Desenvolvimento de Projeto Job 1 7.000,00 7.000,00

SUBTOTAL 1: R$ 10.000,00



2. Pré-Produção – 4 SEMANAS – 04/02/2013 a 01/03/2013
ITEM Nº UNIDADE QUANT
R$
UNIDADE
TOTAL
R$
Rádio
Produção de Plástica Sonora (Home Studio)* Hora 10 30,00 300,00
Edição de Plástica Sonora (Home Studio)* Hora 20 50,00 1.000,00
Web
Domínio e Hospedagem Semestre 1 238,80 238,80
Identidade Visual e Pacote Gráfico Job 1 1500,00 1500,00
Programação e Customização do Blog Job 1 2000,00 2000,00
Planejamento Online Job 1 1000,00 1000,00

SUBTOTAL 2: R$ 6.038,80


3. Gravação/Transmissão/Publicação – 16 SEMANAS – 04/03/2013 a 03/06/2013

3.1 Equipamento (Estudio Móvel e Video para Web)
ITEM Nº UNIDADE QUANT
R$
UNIDADE
TOTAL
R$
Notebook Samsung 550P5CAD2 Projeto 1 2600,00 2600,00
Microfone TLM102 (Neumann) Projeto 1 1500,00 1500
Interface Audio USB Scarlett 2i2 (Focusrite) Projeto 1 320,00 320,00
Mixer Portátil VRM BOX (Focusrite) Projeto 1 190,00 190,00
Fone de Ouvido HD-280 Pro (Sennheiser) Projeto 1 200,00 200,00
Câmera Canon Rebel T2i (550D) Projeto 1 2350,00 2350,00
Microfone Shure SM58 Projeto 1 450,00 450,00
Gravador Digital Zoom H4N Projeto 1 1000,00 1000,00
Canopla de Acrílico + Arte Customizada Projeto 1 200,00 200,00

SUBTOTAL 3.1: R$ 8.810,00

180

3.2 Equipe Técnica e Locutores
ITEM Nº UNIDADE QUANT
R$
UNIDADE
TOTAL
R$
Diretor Temporada 1 6000,00 6000,00
Roteirista/Pauteiro Temporada 1 5000,00 5000,00
Técnico de Som Temporada 1 5000,00 5000,00
Produtor Temporada 1 5000,00 5000,00
Blogueiro Temporada 2 4000,00 8000,00
Analista de Mídia Social Temporada 1 4000,00 4000,00
Ilustrador Temporada 1 5000,00 5000,00
Locutor Temporada 3 7000,00 21000,00

SUBTOTAL 3.2: R$ 59.000,00


3.3 Despesas de Produção
ITEM Nº UNIDADE QUANT
R$
UNIDADE
TOTAL
R$
Cópias de Roteiro Folha 520 0,12 62,40
Alimentação: Aperitivos antes e durante a
transmissão
Refeição 8 10,00 80,00
Alimentação: Jantar após transmissão Refeição 64 15,00 960,00
Material de Consumo Verba 1 500,00 500,00
Combustível, Deslocamento e Transporte Verba 1 1000,00 1000,00

SUBTOTAL 3.3: R$ 2.602,40


3.4 Publicidade, Divulgação e Promoção
ITEM Nº UNIDADE QUANT
R$
UNIDADE
TOTAL
R$
Flyers de Divulgação Verba 1 500,00 500,00
Anúncio no Facebook Verba 1 500,00 500,00
Links Patrocinados no Twitter Verba 1 500,00 500,00
Google AdWords Verba 1 500,00 500,00
Prêmio Sexy Quizz Edição 8 50,00 400,00
Concurso Cultural e Promoção Verba 1 2000,00 2000,00

SUBTOTAL 3.4: R$ 4.400,00

SUBTOTAL 3: R$ 74.812,00


Subtotal Geral: R$ 90.851,20
Imprevistos (5%): R$ 4.542,56


TOTAL GERAL: 95.393,76

181

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS


Por Ricardo Cestari Junior – Diretor Geral do Projeto

Um ano de projeto de TCC, mas um ano e meio de Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll.
Projeto que nasceu despretensioso em meio a uma infinidade de tarefas propostas no sexto
semestre do curso (dentre elas a produção de um programa de TV ao vivo), tornou-se não só o
objeto de formação acadêmica de quatro alunos, como também uma grande etapa na vida
profissional de quatro pessoas.
E quando digo despretensioso, digo por que a ideia nasceu durante conversas
esporádicas, sem reuniões específicas para tratar do assunto e na esperança de que as
atividades de rádio do sexto semestre pudessem funcionar como válvula de escape diante de
tantas tarefas pendentes. E essa válvula de escape era falar besteira e dar risada disso. E,
normalmente, os assuntos que mais provocavam risadas tinham algo relacionado a sexo.
Levar as conversas que aconteciam cotidianamente e que provocavam longos períodos
de risada parecia a ideia perfeita para ser a essência de um programa de rádio ao vivo e,
sobretudo, naquela época, fazer parecer que aquilo não era uma obrigação – e sim, mais um
jeito de esquecer tantas coisas que estavam sendo feitas e precisavam ser feitas naquele
semestre.
Acontece que o projeto deu certo. O exercício de produção e transmissão de um
programa de rádio ao vivo via broadcasting se mostrou muito melhor que o esperado e com
potencial para continuar, para ser apresentado ao mundo. Foi então que decidimos que ele
deveria se tornar nosso TCC.
Foi então que a despretensão do início do projeto se transformou em uma grande
ambição. E se não fosse apenas um programa de rádio, mas um podcast? E se esse podcast,
que precisa estar em algum lugar, fizesse parte de um Blog, com conteúdo semanal
produzido? E se nós estivéssemos nas redes sociais? Enfim, e se nós levarmos esse programa
para a Internet?
E foi o que aconteceu. A Internet me encantava desde o início do curso e eu sabia que
queria me dedicar a essa mídia quando me formasse. Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll foi a
oportunidade perfeita para que, além de garantir um bom TCC, eu pudesse estudar com mais
profundidade conceitos de comunicação digital e dar meus primeiros passos nesse mercado

182

emergente. Fiz a proposta para o grupo, que aceitou e assim pudemos abraçar de vez nosso
projeto: a plataforma multimídia Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll.
Seis meses foram dedicados a estudar teoricamente rádio, Internet, rock e humor, e a
criação do projeto do que seria veiculado a partir de agosto. Importante: seria veiculado.
Como tínhamos a proposta de direcionar o produto a Internet, decidimos que tínhamos todas
as condições de transmitir o programa ao vivo e demos esse passo na preparação. Nossa
intenção era mais do que produzir o programa, que já estava praticamente pronto: era de fato,
viver a experiência de transmiti-lo semanalmente e, em paralelo, publicar conteúdo
relacionado no Blog e distribuir e divulgar via mídias sociais.
O projeto foi elaborado, todas as ferramentas digitais para transmissão e publicação
foram escolhidas e, em agosto, iniciou-se o processo de produção propriamente dito, com
cronograma de transmissões e freqüência de postagens no Blog. E foi aqui que todo o projeto
fez sentido.
Tínhamos a ideia de fazer um programa semanal. Tínhamos a ideia de publicar 15
posts por semana. Tínhamos a ideia de que daríamos conta de encontrar convidados, pesquisar
temas, interagir com ouvintes e leitores, enfim, de produzir o programa. E não conseguimos
cumprir tudo o que propusemos.
Os programas semanais acabaram caindo, de uma forma ou de outra, especialmente
por conta do contato com convidados de peso. As postagens no Blog acabaram sendo
sobrepostas por atividades mais urgentes como o próprio trabalho paralelo dos integrantes do
grupo ou produção de tarefas acadêmicas referentes ao TCC.
No entanto, o que pareciam erros inadmissíveis, fizeram parte da melhor experiência
que tivemos durante o trabalho. Entendemos o tempo necessário para a produção de um
programa com nossa proposta. Entendemos como esse programa funcionava na prática, tanto
durante a semana de produção, quanto dentro do estúdio, em meio a transmissão. Entendemos
o tempo necessário para a produção de posts num Blog. Entendemos que há muito mais para
se fazer nas redes sociais do que postar links e fazer promoções relâmpago. Entendemos que o
trabalho no mercado digital é tão importante e necessita de tanta competência quanto qualquer
outro setor da comunicação. E, principalmente, entendemos que o processo de aprendizado foi
muito mais valioso que os resultados que obtivemos.
Foram três meses com o Blog no ar durante as transmissões dos programas. E, apesar
de particularidades indesejadas, a experiência nos satisfez em todos os aspectos, desde
entender diversos processos da Comunicação Digital, passando por viver dinâmica de um
programa de rádio ao vivo, até conhecer processos administrativos dentro de um projeto

183

multimídia, como a escolha e posicionamento de profissionais de diversas áreas em atuação
no mesmo.
Assim, em nome do grupo, posso afirmar que Sexo, Legumes e Rock ‘n’ Roll foi, de
fato, uma grande maneira de dar adeus ao curso que me formou profissional e, ainda mais
importante, uma ótima maneira de dar olá ao mercado de trabalho, especialmente ao digital,
esse gigante emergente que está muito próximo de se consolidar como um dos maiores do
país.
Considerando como próxima etapa colocar o Blog e o podcast de fato na competição
do mercado da Internet, percebemos que temos alguns detalhes para tratar, especialmente no
que diz respeito a audiência e monetização. Como atrair mais pessoas? Como descobrir se o
conteúdo os agrada? Como monitorar da melhor forma para entender as necessidades desse
público? Como atrair anunciantes para uma plataforma que tem como essência, a temática do
Sexo? São várias perguntas, e nós as entendemos como extremamente pertinentes para o
mercado de trabalho. E são elas, o impulso para nos fazer continuar para a próxima etapa.
Para finalizar, não posso deixar de fazer uma analogia deste projeto com o que vivi
como aluno, na Universidade. Quando entrei, meu curso se chamava “Rádio e TV”. Durante o
período, mais ou menos no 4º semestre, tive a notícia que ele se transformaria em um “Rádio,
TV e Internet”, e sofreria implementações para se adequar a nova proposta, muitas das quais
eu, infelizmente, não tive oportunidade de conhecer. Agora, ao sair, o curso passa a ser
oficialmente, um curso de “Rádio, TV e Internet”. Mas posso afirmar que graças a Sexo,
Legumes e Rock ‘n’ Roll, eu entrei na faculdade como um aluno de Rádio e TV, e vou sair
formado em um curso de Rádio, TV e Internet.

REFERÊNCIAS


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Biografias e Matérias do site Whiplash. 01 jan 2000. Disponível em: http://bit.ly/KJKWSL
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BELLEY, Mariana. Como se vestir para um festival de rock. Blog de moda integrado ao
site do Jornal O Estado de São Paulo. 13 out 2010. Disponível em: http://bit.ly/N05YgL
Acesso em: 05 maio 2012.


BOGDANOV, Vladimir. All Music Guide to Rock: the definitive guide to rock, pop and
soul. Editora Backbeat Books, 2002.


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dedicado a análise de estudo realizado. 2011. Disponível em: http://bit.ly/KJNmRe Acesso
em: 12 nov 2011.


BUCHALLA, Anna Paula. Sexo: o melhor e o pior da vida a dois. Análise de pesquisa
realizada pela revista VEJA. Ed. 1 692. 21 mar 2001. Disponível em: http://bit.ly/LRJHwx
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CASTELLS, Manuel. The Internet Galaxy. New York, Oxford University Press, 2003.


CARR, Nicholas. A Grande Mudança: reconectando o mundo, de Thomas Edison ao
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CONRAD, Frank. National Museum of Broadcasting. Disponível em:
http://www.trfn.pgh.pa.us/orgs/nmbcnrd.htm. Acesso em: 05 maio 2012.


FERRARETO, Luiz Artur. Rádio: o veículo, a história e a técninca. Porto Alegre, Editora
Sagra Luzzatto, 2000.


FILHO, André Barbosa. Gêneros radiofônicos: os formatos e os programas em áudio.
Editora Paulinas, 2003.

GOMES, Marco. Características da audiência dos Blogs no Brasil no primeiro trimestre
de 2011. Análise de pesquisa feita pela Boo-Box. 2011. Disponível em: http://bit.ly/KlKlql
Acesso em: 12 nov 2011


GRAFF, Gary. The New York Times: para os Foo Fighters, todo dia é dia da
Independência. Uol Música. 13 abr 2008. Disponível em: http://bit.ly/N04HWY Acesso em:
13 maio 2012.


GRANDE, Sérgio Vinícius de Lima. O Impacto do Rock no Comportamento do Jovem.
Jun 2006, 218 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Sociologia) – Faculdade de Ciências e
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HORYN, Cathy. The Queen of Extreme. Coluna Style do site do The New York Times. 14
fev 1999. Disponível em: http://nyti.ms/Mxb6Cn Acesso em: 10 maio 2012.


JENKINS, Henry. Convergence Culture: where old and new media collide. New York,
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LEÃO, Tom. Heavy Metal guitarras em fúria. São Paulo, Editora 34, 1997


MORIN, Edgar. As Estrelas de Cinema. Lisboa, Editora Livros Horizonte, 1980.


MUGGIATI, Roberto. Rock: o grito e o mito. Petrópolis, Editora Vozes, 1973


PEAKE, Steve. Profile of ‘80s Cable Network MTV. About.Com, site integrante do Grupo
New York Times. 01 ago 1981. Disponível em: http://bit.ly/MlZNjP Acesso em: 12 maio
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ORTRIWANO, Gisela Swetlana. A Informação no Rádio: os grupos de poder e a
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PINHO, José Benedito. Publicidade e Vendas na Internet: técnicas e estratégias. São
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PODPESQUISA 2009. Resultados da PodPesquisa 2009. Pesquisa de opinião realizada
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PORTAL MTV. Highlights Dossiê Universo Jovem MTV 5. Portal MTV, 2010. Disponível
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PRIMO, Alex . Blogs e seus gêneros: Avaliação estatística dos 50 blogs mais populares
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ROSA, Bruno. Marcas usam a internet como ponto de partida em campanhas
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SALIBA, Elias Thomé. Raízes do Riso: a representação humorística na história
brasileira: da Belle Époque aos primeiros tempos do rádio. São Paulo, Companhia das
Letras, 2002.

SILVA, Júlia Lúcia de Oliveira Albano da. Rádio: oralidade mediatizada : o spot e os
elementos da linguagem radiofônica. São Paulo, Annablume, 1999.


SHIRKY, Clay. Here Comes Everybody: How Change Happens When People Come
Together. New York, Penguin Books, 2002.


SPYER, Juliano. Conectado: o que a Internet pode fazer com você e o que você pode
fazer com ela. Rio de Janeiro, Editora Zahar, 2007.

I


ANEXOS

ANEXO A – Lista de Blogs Avaliados

No intuito de posicionar Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll no mercado digital como um
produto relevante, a equipe avaliou uma série de blogs e podcasts, tanto em seus aspectos
visuais e de conteúdo quanto nas formas como os mesmos são monetizados e a presença de
seus autores nas redes sociais e como isso afeta o engajamento de seu público e torna os blogs
ferramentas diferenciadas entre outras mídias, sejam elas tradicionais ou digitais.
Abaixo, segue uma lista dos blogs com breve descrição e destaques:


Testosterona: O Blog do Macho Moderno







Site: http://www.testosterona.blog.br/

Eduardo Mendes (ou Edu Testosterona) é autor deste blog com conteúdo de humor
machista e relacionamento homem x mulher. A navegação é simples para os leitores e o
visual remete a proposta do blog, tornando-se atrativo. A proposta comercial é muito bem
detalhada com a utilização do Media Kit para atrair os anunciantes e eventualmente o blog
promove concursos e sorteio de prêmios. A presença do autor em redes sociais (especialmente
no Twitter) gera maior proximidade com seu público e lhe dá possibilidades para criação de
conteúdos diferenciados.

II

Acidez Feminina







Site: http://acidezfeminina.com.br/

Tatiane Ferreira de pseudônimo Acid Girl na Internet é a autora do blog, oriundo de
uma coluna no Testosterona. Nele é explorado especialmente o relacionamento homem x
mulher (na visão de uma garota moderna) e comportamento. Apesar de não divulgar o Media
Kit diretamente, há a presença de anúncios publicitários, indicando a monetização do blog.
Outro diferencial é a produção de vídeos semanais no formato Vlog com a própria Tatiane.
Assim como no Testosterona, a presença da autora nas redes sociais é fundamental.

Sweetlicious



Site: http://sweetlicious.net/

Faz parte da rede Sedentário e Hiperativo (http://www.sedentario.org/) e o que mais
chama a atenção nesse site como referência para Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll é a vasta
quantidade de conteúdo sobre a temática do sexo e seu despojamento no discurso dos posts.
Apesar de haver espaços para anunciantes, eles não estão preenchidos, o que sugere
que esse tipo de conteúdo disposto de maneira tão aberta pode não atrair muitas marcas.
Como o site opera normalmente, entende-se que o investimento publicitário feito em outros
sites da rede cobrem os custos para manutenção do Sweetlicious.
Outro detalhe importante é que o site costuma ser linkado com frequência por outros
que abordem a temática do sexo.

III

Rede Não Salvo





Endereço: http://www.naosalvo.com.br/

Conhecido como um dos maiores blogs de humor do Brasil, o Não Salvo passou, este
ano, a ser uma rede com diversos outros blogs. Seu criador, Maurício Cid, reúne o que há de
melhor (e pior) na rede e divulga em seus posts. Muitos deles se tornam sucesso instantâneo,
viralizando a partir do momento em que são publicados em seu blog (por exemplo, o mais
recente Para Nossa Alegria que em 1 madrugada ultrapassou 5 milhões de views no Youtube).
A presença nas redes sociais é também um dos pontos fortes de Cid, utilizando muito
bem a fanpage no Facebook e o auxílio de tumblrs com visualização randômica, em que os
usuários enviam imagens e o site se atualiza apenas através de colaborativismo.
Assim como o Sedentário, o Não Salvo agora conta com um blog na rede um pouco
mais explícito quanto a sexo: o Diabinhas. Nele, garotas que queiram mostrar seus corpos
(nus ou seminus) enviam fotos sensuais que são publicadas pelo autor. Também uma solução
para não atrapalhar a negociação com anunciantes, já que o blog fica numa sessão localizada
discretamente no rodapé da página, indicada com o ícone “+18”, alertando que o conteúdo só
é aconselhável para maiores de 18 anos.
Com a instalação da rede de blogs, o Não Salvo passou a contar com a ferramenta
fórum inclusa dentro do site, em que os usuários elaboram discussões sobre diferentes
assuntos.

IV

Casal Sem Vergonha







Endereço: http://www.casalsemvergonha.com.br/

O blog basicamente comenta experiências sexuais através dos dois interlocutores, que
formam um casal e falam abertamente sobre assuntos que permeiam o universo do sexo e dos
relacionamentos a dois, desde curiosidades a quebra de tabus. Eles respondem perguntas dos
leitores, contam histórias e criam uma atmosfera descontraída, como se desenvolvessem uma
conversa entre amigos e não um manual informativo.
Também contam com o apoio de um canal no Youtube em que publicam vídeos no
formato Vlog sobre diversos assuntos, e, recentemente, uma loja virtual em que vendem
principalmente roupas.
Destaque para a muito bem construída identidade visual do blog, a navegação padrão
simplificada e o aproveitamento do nicho temático para atrair anunciantes, mesmo falando
sobre sexo abertamente e indicando que é recomendado para maiores de 18 anos.

Parafernalha







Endereço: http://www.parafernalha.com.br/

Criado por Felipe Neto, fenômeno dos Vlogs, o Parafernalha (ou “A Parafernalha”,
como é chamada por seus integrantes) surgiu com a idéia de criar esquetes de humor em vídeo

V

exclusivamente para a Internet utilizando o Youtube como plataforma. Hoje, é o canal de
humor da rede de vídeos mais visualizado do mundo, ultrapassando até mesmo o clássico
College Humor.
O que chama a atenção no site é que o que começou como um canal de vídeos viu logo
a oportunidade também na publicação de conteúdos que comumente são vistos em blogs,
como listas ilustradas, imagens e artigos, apontando a relevância do formato no meio digital.
Hoje, a Parafernalha conta com uma rede de canais de vídeo e também um fórum para
geração de discussão entre usuários consumidores do site.

Radiofobia
Endereço: http://radiofobia.com.br/

A referência mais importante nessa avaliação, o Rádiofobia é um programa
radiofônico que iniciou apenas com a publicação de seus podcasts semanalmente e depois
ganhou também um blog com variados artigos. O que chama atenção como referência para
Sexo, Legumes e Rock „n‟ Roll é a abordagem humorística e o fato de que o Rádiofobia e seu
criador (Leo Lopes) serem referência no meio digital quando o assunto é podcast.
Recentemente, o Rádiofobia iniciou uma bateria de “DoubleCasts” em que dividem o
programa com integrantes de outros podcasts (bem como suas linhas temáticas). Isso faz parte
da proposta do projeto, que visa valorizar a podosfera e demais produtores de conteúdo
digital, detalhe que mostra a relevância da colaboração para produtos profissionais na
Internet.

VI

ANEXO B – Autorizações de Imagem

VII

VIII

IX

X

XI

XII

XIII

XIV

XV

XVI
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