Os Cinco Símbolos dos Paraná são: Bandeira Brasão de Armas Hino Gralha Azul Araucária
Bandeira A Bandeira do Estado do Paraná foi adotada pelo Decreto Estadual nº 8, de 9 de janeiro de 1892. Passou por modificações em março de 1947 e, novamente, em setembro de 1990. A atual Bandeira é a estabelecida pelo Decreto-Lei nº 2.457, de 31 de março de 1947. Compõe-se de um quadrilátero verde, atravessado no ângulo superior esquerdo para o inferior direito por uma larga faixa branca contendo a representação da esfera celeste em azul e as cinco estrelas da Constelação do Cruzeiro do Sul em branco. A esfera é atravessada, abaixo da estrela superior do Cruzeiro, por uma faixa branca com a inscrição "PARANÁ", em verde. Circundam a esfera um ramo de pinheiro à direita e outro de mate à esquerda.
Bandeira
Brasão de Armas O Brasão de Armas foi instituído pela Lei nº 904, de 21 de março de 1910. Sua última modificação ocorreu em setembro de 1990. O atual Brasão de Armas do Estado do Paraná é o estabelecido pelo Decreto-Lei nº 2.457, de 31 de março de 1947.
Brasão de Armas
Hino - Gravação da Execução O Hino do Estado do Paraná foi instituído através do Decreto-Lei nº 2.457, de 31 de março de 1947, tendo por autores Domingos Nascimento (letra) e Bento Mossurunga (música). Veja neste site uma breve biografia dos autores. Download do Hino do Paraná ( Hino_do_Paraná.mp3 ) - gravação executada pela Banda de Música da Polícia Militar do Paraná, com vozes do Coral dos Cadetes da Academia Policial do Guatupê , sob patrocínio da Associação da Vila Militar - AVM (CD Banda da Polícia Militar, 1999).
Hino – Letra Letra de Domingos Nascimento e música de Bento Mossurunga . Estribilho: Entre os astros do Cruzeiro, És o mais belo a fulgir Paraná! Serás luzeiro! Avante! Para o porvir! I. O teu fulgor de mocidade, Terra! Tem brilhos de alvorada Rumores de felicidade! Canções e flores pela estrada. II. Outrora apenas panorama De campos ermos e florestas Vibras agora a tua fama Pelos clarins das grandes festas ! III. A glória... A glória... Santuário! Que o povo aspire e que idolatre- a E brilharás com brilho vário, Estrela rútila da Pátria! IV. Pela vitória do mais forte, Lutar! Lutar! Chegada é a hora. Para o Zenith! Eis o teu norte! Terra! Já vem rompendo a aurora!
Gralha Azul Não existe no Brasil uma ligação tão estreita de uma ave com um Estado, como a da Gralha-azul com o Paraná. O pinhão, semente da araucária, árvore-símbolo do Estado do Paraná, é o principal alimento da Gralha-azul no inverno. Graças a essa feliz interação, a Gralha-azul e o pinheiro têm conseguido se perpetuar através dos tempos, não só na natureza mas também no coração dos paranaenses. A Gralha-azul é uma espécie relativamente grande (39cm) de um azul reluzente, cabeça, pescoço e peito negros, penas da fronte arrepiadas formando uma espécie de topete, bico forte e cauda comprida. Vive na mata, gosta de se reunir em bandos nos pinheiros, que ajudam a disseminar, pelo ato de desmanchar a pinha no galho, comendo somente um ou outro pinhão, enquanto a maioria das sementes, cai no solo e germina.
Gralha Azul A Gralha-azul tem o hábito de enterrar pinhões. No vídeo anexo ( clique aqui para ver a Gralha-azul enterrando um pinhão ) pode-se ver que ela segura o pinhão no bico de modo que a parte mais pontiaguda seja introduzida no solo. Encontrado o local correto, ela pressiona-o a entrar, conferindo-lhe golpes com o bico, até a completa introdução. E conclui seu trabalho colocando algum material das redondezas (folha, pedra, galho) em cima do local remexido, de forma a camuflar ou disfarçar o feito realizado. Além de contribuir na tarefa de reflorestar o Paraná, a Gralha-azul, é um símbolo protegido por lei. Diz a Lei Estadual Nº. 7957 de 12 de novembro de 1984, no Artigo 1º: “É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-azul, Cyanocorax caeruleus , cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha elucidativa sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico”.
Gralha Azul
Araucária (Helena Kolody ) Araucária Nasci forte e altiva, Solitária. Ascendo em linha reta - Uma coluna verde-escura No verde cambiante da campina. Estendo braços hirtos e serenos Não há na minha fronte Nem veludos quentes de folhas Nem risos vermelhos de flores, Nem vinhos estoantes de perfumes. Só há o odor agreste da resina E o sabor primitivo dos frutos. Espalmo a taça verde no infinito. Embalo o sono dos ninhos Ocultos em meus espinhos, Na silente nudez do meu isolamento.
Araucária
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