Habilidade: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação a partir da comparação entre textos.
Texto 1
Reinações de Narizinho
Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se
Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do
nariz, segue seu caminho pensando:
– Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...
Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia da mais encantadora das
netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como todos dizem.
LOBATO, Monteiro. Disponível em:
<http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/PreModernismo/Monteiro_Lobato_Reinacoes_de_Narizinho.htm>. Acesso em: 31 mar.
2010. Fragmento.
Texto 2
Sítio do Picapau amarelo
“Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo...”
Na TV, essa era a senha para o início da diversão. O mundo mágico de Monteiro Lobato e o seu Sítio do
Picapau Amarelo era presença constante nas fantasias de milhares de crianças (e muitos adultos também!). Eu
adorava! Não queria perder nem a abertura – ficava fascinada com a estrada que virava arco-íris... O difícil era esperar
o dia seguinte pra ver o resto!
Disponível em: <http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm>.
Acesso em: 31 mar. 2010.
10- Esses dois textos têm em comum:
A) a vida de Monteiro Lobato. C) o lugar onde as histórias acontecem.
B) as histórias de Narizinho. D) os programas infantis na TV.
Habilidade: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
A importância do abraço
Com frequência saudamos, damos a mão cordialmente ou nos despedimos com um beijo ritual, porém
raramente experimentamos “o abraço”.
A emoção do abraço tem uma qualidade incomensurável1. É a proximidade do outro, em um ato recíproco de
dar e receber afeto. [...] Leva-nos à fraternidade, a uma comunicação generosa, a uma consciência de pertencer a uma
“Irmandade Universal”. O abraço é um meio supremo de perceber o outro, não só como um próximo, mas como um
semelhante.
Mediante o abraço é possível alcançar a fusão de duas identidades em uma identidade maior. É fácil abraçar as
pessoas estimadas e queridas, mas difícil um estranho.
A afetividade é um estado de afinidades profundas entre os seres, capaz de originar sentimentos de amor,
amizade, altruísmo2, maternidade, paternidade, companheirismo [...].
Por isso, nestes “tempos” sugere-se que [...] comecemos a nos abraçar... Primeiro pais, irmãos, amigos,
parentes, depois os conhecidos... E assim por diante. [...]
*Vocabulário:
1
incomensurável: que não se pode medir; imenso.
2
altruísmo: dedicação ao próximo.
Disponível em: <http://zip.net/bxtvPr>. Acesso em: 23 nov. 2015. Fragmento.
11- Nesse texto, no trecho “... porém raramente experimentamos ‘o abraço’.” (1° parágrafo), a palavra destacada
expressa ideia de:
A) comparação. B) conclusão. C) explicação. D) oposição.