Simulado de língua portuguesa 1° ano (prof)

ssuser0fbd94 798 views 6 slides Feb 17, 2022
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About This Presentation

SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA COM DESCRITORES


Slide Content

Escola Estadual Dr. José Teodoro de Souza
Simulado de Língua Portuguesa - 2021
Bimestre: 3º Série: 1° ano
Aluno (a):
Professora: Pâmera D. de Oliveira Borges

 Habilidade: Distinguir um fato de uma opinião em um texto.

Há saída para os jovens
O Brasil tem hoje um grande exército de jovens na faixa etária de 15 a 24 anos aguardando uma possibilidade
de apresentar ao mercado de trabalho o seu potencial. O maior drama deste exército juvenil é a ausência de vagas
oferecidas àqueles que procuram o seu primeiro emprego. [...]
Além disso, parte das vagas oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos, já que o desemprego também
afeta gravemente os chefes de família, que desesperados, aceitam qualquer coisa. [...]
Apesar de tudo [...], há saídas para os jovens [...]. Por não haver alternativas individuais para todos, apenas
para alguns, o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento que viabilize o crescimento econômico em mais
de 5,5% ao ano e por toda uma década.
Fonte: http://www.estudeonline.net/revisao_detalhe.aspx?cod=259

1- O trecho do texto que revela uma opinião é:
(A) “[...] o país precisa de um projeto nacional de desenvolvimento[...]”
(B) “[...] parte das vagas oferecidas aos jovens são ocupadas por adultos [...]”
(C) “O Brasil tem hoje um grande exército de jovens [...]
(D) “[...] o desemprego também afeta gravemente os chefes de família [...]”


 Habilidade: Identificar a informação principal em um texto.

Leia o texto para responder a questão a seguir:

Epitáfio (Sérgio Britto)

Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
[...]
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
[...]
http://letras.terra.com.br/titas/48968/

2- O tema central da letra da música é:
(A) a eternização do amor como solução para os problemas da vida.
(B) o arrependimento por não ter podido aproveitar mais as coisas da vida.
(C) a preocupação por não saber o que fazer nas diversas situações de vida.
(D) o sentimento de morte que perpassa todas as simples situações da vida.

 Habilidade: Identificar a tese de um texto.

Leia o texto abaixo.
Receitas da vovó
Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é
parte importante da cultura brasileira. É verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque
resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada
região. E ainda servem como passagens de tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem
sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).

3- A tese defendida pelo autor do texto é de que as receitas culinárias:
(A) Fazem com que lembremos a nossa infância. (C) São as que só nossas mães ou avós conhecem.
(B) Resgatam nossas tradições familiares ou étnicas. (D) São uma parte importante da cultura brasileira.


 Habilidade: Identificar um argumento usado para sustentar a tese em um texto.

Os filhos podem dormir com os pais?
(Fragmento)

Maria Tereza – Se é eventual, tudo bem. Quando é sistemático, prejudica a intimidade do casal. De qualquer
forma, é importante perceber as motivações subjacentes* ao pedido e descobrir outras maneiras aceitáveis de
atendê-las. Por vezes, a criança está com medo, insegura, ou sente que tem poucas oportunidades de contato com os
pais. Podem ser criados recursos próprios para lidar com seus medos e inseguranças, fazendo ela se sentir mais
competente.
Posternak – Este hábito é bem frequente. Tem a ver com comodismo – é mais rápido atender ao pedido dos
filhos que aguentar birra no meio da madrugada; e com culpa – “coitadinho, eu saio quando ainda dorme e volto
quando já está dormindo”. O que falta são limites claros e concretos. A criança que “sacaneia” os pais para dormir
também o faz para comer, escolher roupa ou aceitar as saídas familiares.

ISTOÉ, setembro de 2003 -1772.
 subjacente: implícito, escondido.

4- O argumento usado para mostrar que os pais agem por comodismo encontra-se na alternativa:
(A) a birra na madrugada é pior. (C) o fato é muitas vezes eventual.
(B) a criança tem motivações subjacentes. (D) os limites estão claros.

Ai, que sono!
A cabeça fica pesada, os olhos não param abertos, os movimentos se tornam vagarosos... Aos poucos, você vai
se desligando de tudo e quase nem ouve mais a TV nem as vozes das pessoas ao redor. Está na hora de ir para a
cama!
Dormir é gostoso. Tanto que dá a maior preguiça acordar de manhã. Cair no sono também é importante para a
saúde, porque ajuda a descansar e recarregar as energias.
Além disso, enquanto dormimos, muitas coisas acontecem em nosso corpo.
Os sentidos funcionam, mas o cérebro reage menos aos estímulos. Porém, se você tiver uma sensação na pele
ou sentir um cheiro, isso pode influenciar seus sonhos.
As pálpebras se fecham para evitar a entrada de luz. Nós somos programados para descansar quando está
escuro.
A respiração fica mais lenta. Com os órgãos funcionando devagar precisamos de menos oxigênio.
Os ouvidos praticamente se desligam. Só ouvimos sons bem altos, como o do despertador tocando.
O organismo libera maior quantidade de substâncias que estimulam o crescimento e renovam as células.

A temperatura do corpo cai e sentimos um pouquinho de frio.
Recreio. n. 468, p. 12.

5- Durante o sono, a respiração é mais lenta, porque:
A) a temperatura do corpo diminui. C) o corpo precisa de menos oxigênio.
B) as pálpebras se fecham. D) os ouvidos se desligam.


 Habilidade: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

“Chatear” e “encher”
Um amigo meu me ensina a diferença entre “chatear” e “encher”. Chatear é assim: você telefona para um
escritório qualquer da cidade.
— Alô! Quer me chamar por favor o Valdemar?
— Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
— O Valdemar, por obséquio.
— Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar.
— Mas não é do número tal?
— É, mas aqui nunca teve nenhum Valdemar.
Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
— Por favor, o Valdemar chegou?
— Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?
— Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
— Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo.
— Escute uma coisa! O Valdemar não deixou pelo menos um recado? O outro desta vez esquece a presença da
datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear. Para encher, espere passar mais dez minutos, faça nova ligação:
— Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar. Alguém telefonou para mim?
CAMPOS, Paulo Mendes. Para gostar de ler.
São Paulo: Ática, v.2, p. 35.
6- No trecho “Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valdemar” (ℓ. 9), o emprego do termo sublinhado sugere que o
personagem, no contexto,
(A) era gentil. (C) desconhecia a outra pessoa.
(B) era curioso. (D) revelava impaciência.

 Habilidade: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.










7- No terceiro quadrinho, os pontos de exclamação reforçam ideia de:
(A) comoção. (B) contentamento. (C) desinteresse. (D) surpresa.

 Habilidade: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que
contribuem para a continuidade de um texto.

A bola
O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. (...)
O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando
gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
— Como é que liga? – perguntou.
— Como, como é que liga? Não se liga.
O garoto procurou dentro do papel de embrulho.
— Não tem manual de instrução?
O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros.
— Não precisa manual de instrução.
— O que é que ela faz?
— Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
— O quê?
— Controla, chuta...
— Ah, então é uma bola.
— Claro que é uma bola.
— Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
— Você pensou que fosse o quê?
— Nada não...
(Luis Fernando Veríssimo – Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001,pp. 41-42.)

8- No diálogo entre pai e filho, a repetição dos termos liga, manual de instrução, faz e bola é explorada pelo autor para
(A) destacar o fato de que os dois dão o mesmo valor a essas palavras.
(B) caracterizar o desencontro entre duas visões do mesmo objeto.
(C) intensificar o mistério que o estranho presente representa para ambos.
(D) mostrar que ambos estão envolvidos na mesma investigação.

 Habilidade: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

LIBERDADE
É não depender de droga nenhuma pra viver.

Você sabia que os remédios sem indicação médica, a cola de sapateiro, o álcool e o cigarro são as drogas mais
consumidas no Brasil? São as mais comuns e, por isso mesmo, muito traiçoeiras. Porque o pior de toda droga nem é o
risco de morte, é a certeza de uma vida de dependência. Quem ainda acredita que as drogas libertam, é candidato a
escravo. Porque a outra palavra para liberdade é independência.
Campanha publicitária do Ministério da Saúde – Brasil: Governo Federal

9- A finalidade do texto é:
(A) alertar as pessoas para o uso indevido de remédios.
(B) chamar a atenção para os malefícios da dependência química.
(C) informar sobre todos os tipos de drogas existentes.
(D) buscar soluções para os usuários das drogas mais consumidas.

 Habilidade: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação a partir da comparação entre textos.
Texto 1
Reinações de Narizinho
Numa casinha branca, lá no Sítio do Picapau Amarelo, mora uma velha de mais de sessenta anos. Chama-se
Dona Benta. Quem passa pela estrada e a vê na varanda, de cestinha de costura ao colo e óculos de ouro na ponta do
nariz, segue seu caminho pensando:
– Que tristeza viver assim tão sozinha neste deserto...
Mas engana-se. Dona Benta é a mais feliz das vovós, porque vive em companhia da mais encantadora das
netas – Lúcia, a menina do narizinho arrebitado, ou Narizinho como todos dizem.
LOBATO, Monteiro. Disponível em:
<http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/PreModernismo/Monteiro_Lobato_Reinacoes_de_Narizinho.htm>. Acesso em: 31 mar.
2010. Fragmento.

Texto 2
Sítio do Picapau amarelo
“Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo...”
Na TV, essa era a senha para o início da diversão. O mundo mágico de Monteiro Lobato e o seu Sítio do
Picapau Amarelo era presença constante nas fantasias de milhares de crianças (e muitos adultos também!). Eu
adorava! Não queria perder nem a abertura – ficava fascinada com a estrada que virava arco-íris... O difícil era esperar
o dia seguinte pra ver o resto!
Disponível em: <http://www.infancia80.com.br/litafins/livros_sitio.htm>.
Acesso em: 31 mar. 2010.

10- Esses dois textos têm em comum:
A) a vida de Monteiro Lobato. C) o lugar onde as histórias acontecem.
B) as histórias de Narizinho. D) os programas infantis na TV.

 Habilidade: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
A importância do abraço

Com frequência saudamos, damos a mão cordialmente ou nos despedimos com um beijo ritual, porém
raramente experimentamos “o abraço”.
A emoção do abraço tem uma qualidade incomensurável1. É a proximidade do outro, em um ato recíproco de
dar e receber afeto. [...] Leva-nos à fraternidade, a uma comunicação generosa, a uma consciência de pertencer a uma
“Irmandade Universal”. O abraço é um meio supremo de perceber o outro, não só como um próximo, mas como um
semelhante.
Mediante o abraço é possível alcançar a fusão de duas identidades em uma identidade maior. É fácil abraçar as
pessoas estimadas e queridas, mas difícil um estranho.
A afetividade é um estado de afinidades profundas entre os seres, capaz de originar sentimentos de amor,
amizade, altruísmo2, maternidade, paternidade, companheirismo [...].
Por isso, nestes “tempos” sugere-se que [...] comecemos a nos abraçar... Primeiro pais, irmãos, amigos,
parentes, depois os conhecidos... E assim por diante. [...]

*Vocabulário:
1
incomensurável: que não se pode medir; imenso.
2
altruísmo: dedicação ao próximo.
Disponível em: <http://zip.net/bxtvPr>. Acesso em: 23 nov. 2015. Fragmento.

11- Nesse texto, no trecho “... porém raramente experimentamos ‘o abraço’.” (1° parágrafo), a palavra destacada
expressa ideia de:
A) comparação. B) conclusão. C) explicação. D) oposição.

 Habilidade: Inferir o efeito de sentido decorrente do uso de recursos estilísticos.
Porquinho-da-índia
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de cabeça me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
– O meu porquinho-da-índia foi a minha primeira namorada.
BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

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NEVES, Libério. Pedra solidão. Belo Horizonte: Movimento Perspectiva, 1965.



14- Para mostrar a diminuição da luz, o autor do poema:
(A) deixou a palavra diminuindo cada vez mais clara, até que ela sumisse por
completo.
(B) escreveu apenas uma letra da palavra diminuindo e foi acrescentando mais letras, até que a palavra aparecesse por
completo.
(C) foi reduzindo a palavra diminuindo até que suas letras ficassem todas grudadas.
(D) começou escrevendo a palavra diminuindo completa e foi retirando letra por letra, até que restasse apenas a
primeira letra da palavra.


12- No poema, o uso dos diminutivos “porquinho” (v.
2), “bichinho” (v. 4), “limpinhos” (v. 6) e “ternurinhas”
(v. 9) indica:
A) afetividade. C) deboche.
B) desconsideração. D) insatisfação.


13- A disposição das últimas palavras desse texto sugerem:
A) dor. B) giro. C) queda. D) volta.


Texto para a questão 14.
15- O significado da palavra “avariados” é:
(A) de largura maior.
(B) de tamanho maior.
(C) com material pesado.
(D) apresentados com danificações.
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