LEPTOMENINGES
Glicose
Carater colageno denso resistente
à infecção
•Os sinais de irritação meníngea são
produzidos por processos inflamatórios que
determinam espasmo da musculatura
paravertebral e estiramento de raízes e
meninges inflamadas.
•Sugestivos de processos infecciosos afetando
as meninges (meningites) ou hemorragia
subaracnoidea.
•As manifestações são secundárias ao
deslocamento de estruturas intra-espinhais,
variação de tensão das raízes inflamadas e
hipersensíveis, pela presença de material
estranho no espaço subaracnoideo (sangue)
ou associados a hipertensão liquorica
Sintomas que podem acompanhar os sinais de
irritação meningorradicular
Rigidez de nuca
•O que é? O que causa?
•• Resistência à flexão passiva da nuca
•• Lesão muscular
•• Irritação meníngea
Rigidez de nuca
•Rigidez e espasmo da musculatura cervical e
resistência a movimentação passiva
•Diagnóstico diferencial: osteoartrose,
abscesso retrofaríngeo, mastoidite,
adenopatias cervicais, parkinsonismo, miosite,
trauma e processos expansivos da fossa
posterior.
Hemorragia subaracnóidea:
• sangramento se difunde pelo espaço
subaracnóide da meninge, ruptura de um
aneurisma intracraniano: geralmente súbito e
sem aviso prévio
•presença de sangue no espaço subaracnóide
produz sinais de irritação meníngea: rigidez de
nuca, sinal de Kerning, às vezes febre.
Sinal de Brudzinski
•Paciente em decúbito dorsal com membros
inferiores estendidos
•O examinador posiciona uma das mãos sobre
o torax do paciente e com a outra mão
determina a flexão súbita do pescoço
•A flexão passiva da cabeça provoca flexão uni
ou bilateral das coxas e das pernas
•O sinal de Brudzinski está presente quando, ao
se tentar fletir passivamente o pescoço como
na pesquisa de rigidez de nuca, ocorre ligeira
flexão das coxas e dos joelhos
Sinal de Brudzinsky
• Flexão involuntária da perna sobre a coxa, e
desta sobre a bacia ao se tentar antefletir a
cabeça
Sinal de Kernig
•Paciente em decúbito dorsal com a coxa
fletida sobre a bacia e a perna fletida sobre a
coxa ambas a 90° , seguido de extensão da
perna
•A extensão passiva do joelho é acompanhada
por dor e limitação da extensão da perna
Sinal de Kernig
Sinal de Lasègue
• Paciente em decúbito dorsal e membros
inferiores estendidos, examinador faz flexão
passiva da coxa sobre a bacia.
•Positivo: Dor na face posterior do membro
examinado.
•Para saber se o sinal de Lasegue é positivo o
paciente deve ficar deitado.
• O médico imobiliza o osso ilíaco e o tornozelo e o
paciente levanta a perna com o joelho estendido
até mais ou menos 40 graus.
• O sinal é positivo quando ocorre muita dor na
região lombar ou glútea e esta dor segue para o
nervo ciático.
•Também pode sentir parestesias que são
sensações de frio, calor e formigamento.
Sinal de Lasègue
•Tentativa de elevação passiva do membro inferior
(flexão da coxa sobre a bacia)
•Aumento da sensibilidade: flexão dorsal do pé
examinado
•Resultado positivo: dor na face postero-lateral da
coxa ipsilateral e resistência ao movimento
•Nas meningites=> bilateral
•Diagnóstico diferencial: patologias compressivas
de raízes lombossacras, por hérnias de
disco/tumores, unilaterais
Sinal de Lasègue
Sinal de Naffziger
•As veias jugulares são comprimidas de ambos
os lados por cerca de 10 segundos, enquanto
o paciente permanece na posição supina. A
face do paciente fica ruborizada e é pedido
para ele tossir. O aparecimento de dor na
região lombar causada pela tosse indica
presença de aumento intratecal.